sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nº 2935 - (317-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2935- (317 - 2016)


11 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Martinho de Tours, Santo

 

  
    
Memória de São MARTINHO, bispo, no dia do seu sepultamento. Nascido de pais gentios na Panónia, hoje Hungria, e chamado ao serviço militar na Gália, quando era ainda catecúmeno, cobriu com o seu manto a Cristo na pessoa de um pobre. Depois de receber o Baptismo, renunciou à carreira militar, fundou um mosteiro em Ligugé, onde levou vida monástica sob a direcção de Santo HILÁRIO DE POITIERS. Depois, ordenado sacerdote e, mais tarde, eleito bispo de Tours, teve sempre em vista o exemplo do bom pastor, fundando em várias localidades outros mosteiros e paróquias, dedicando-se à formação e reconciliação do clero, e à evangelização dos rurais, até que, em Candes, foi ao encontro do Senhor. (397)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu São MARTINHO no ano de 315, em Sabária da Panónia, actual Hungria. Seus progenitores foram certamente pagãos. O pai era oficial do exército romano e foi destinado a Pavia, onde o filho recebeu a primeira educação. Aos dez anos pediu para entrar mesmo em retirar-se para o deserto. Para o libertar das influências cristãs, aos 15 anos o pai inscreveu-o no exército e obrigou-o ao juramento militar. Tratava o seu impedido em pé de igualdade, pois com ele comia, servia-o à mesa e até lhe limpava o calçado.

Entre os 15 e os 18 anos, sendo ainda simples catecúmeno, devemos colocar o célebre episódio de Amiens, tão ingénuo e tão cristão. Era rigoroso inverno e MARTINHO entrava na cidade, de volta de um passeio matutino. Um pobre, meio nu, estendeu-lhe a mão, pedindo esmola. Tirou a sua clâmide militar, cortou-a ao meio com  a espada e entregou metade ao mendigo. O coração batia-lhe com os impulsos do bem praticado. Jesus Cristo apareceu-lhe vestido com o manto que ele tinha dado ao mendigo e disse-lhe: «Martinho, ainda catecúmeno, deu-me este vestuário».

Era isto louvor e era também exortação a que entrasse definitivamente na Igreja pelo baptismo. Baptizou-se provavelmente em Amiens, em 339, por altura da Páscoa, como era costume então. Continuou ainda dois anos no exército. Em 341, no camapmento de Worms, chamado pelo imperador Constante para receber uma gratificação, recusou-a e pediu licença para retirar-se do exército: «Até agora manejei as armas por ti; permite-me que daqui por diante as maneje por Deus».

MARTINHO conhecia Santo HILÁRIO e, logo que exonerado da obrigação militar, dirigiu-se a Poitiers. o santo bispo pô-lo à prova durante algum tempo depois decidiu-se a ordená-lo, convencido que seria valioso auxiliar. O nosso herói resistiu por humildade e só concordou, por então, subir a exorcista. Em sonho comunicou-lhe Deus a vontade de que voltasse à pátria e evangelizasse os parentes. Santo HILÁRIO deu-lhe licença, sob a condição de que voltasse, uma vez conclda a missão. Isto sucedeu pelo ano de 355.

Na passagem pelos Alpes caiu nas mãos dos salteadores, confessou valentemente a sua fé de Cristão e desarmou-os com a sua convicção profunda. Na Panónia converteu a mãe; voltou a Itália em soube que Santo HILÁRIO tinha sido desterrado da sua diocese pelos gentios. Deteve-se algum tempo em Lião, até que o ariano Maxêncio o desterrou da cidade, depois de o mandar açoitar.

Julgou ter chegado o momento de viver como solitário e retirou-se para a ilha Galinária, diante de Albenga, na costa de Génova. Em Abril de 360, soube que Santo HILÁRIO tinha voltado a Poitiers e foi para lá, conforme a promessa quer fizera. Expôs ao Bispo os seus desejos de solidão e conseguiu licença de retirar-se para um lugar chamado Ligugé, junto a Poitiers. Lá construiu uma cabana e permaneceu 11 anos, entregue à oração e penitência. Depressa se lhe vieram reunir discípulos, atraídos pela sua fama. O mosteiro de Ligugé, o mais antigo das Gálias, converteu-se em refúgio para todos os que fugiam do mundo e em escola para os pagãos que desejavam entrar na Igreja. Foi também seminário de apóstolos que iriam evangelizar as Gálias.

No ano de 371, São MARTINHO foi elevado contra a vontade à sé episcopal de Tours. Em seguida, fundou junto da cidade o mosteiro de Marmoutier, que foi o paço episcopal do Santo. Lá tinha uma cela de madeira com o seu jardinzinho, onde descansava depois das excursões apostólicas. Daqui saiu, entre outros, São PATRÍCIO o Apóstolo da Irlanda. Marmoutier foi grande centro de civilização e evangelização. O zelo de São MARTINHO estendeu-se por quase toda a França e nunca temeu enfrentar-se com os poderosos, como o imperador Valentiniano I. Interveio eficazmente no processo contra o famoso Prisciliano (erros sobre a Santíssima Trindade, Cristo, tendência rigorista, etc,) e tratou familiarmente com o imperador Máximo.

Sempre activo e apostólico, a morte surpreendeu-o numa viagem pastoral. Soube que em Candes havia desavenças e rivalidades entre o clero, e foi lá implantar a paz de Cristo, pressentindo que não voltaria ao seu descanso de Marmoutier. Do seu próximo fim avisou-o uma febre altíssima. Mandou que o deitassem numa cama de cinza, «a única, dizia aos discípulos, sobre que deve morrer um cristão». Estava deitado de costas sobre o chão duro. Os discípulos quiseram pô-lo de lado, proporcionando algum descanso ao doente. Mas ele suplicou-lhes que «o deixassem olhar para o céu, para os seus olhos verem o caminho por onde a alma havia de dirigir-se para o seu Deus».

As lágrimas dos discípulos, que perdiam tão bom pai e mestre, pareceram impressioná-lo um momento. Então voltou-se para Cristo e disse-lhe, humilde e resignado: «Senhor, se ainda posso fazer alguma coisa na terra, não recuso o trabalho. Quero somente a tua vontade».

O demónio estava também ao seu lado, e ele via-o monstruoso e cheio de raiva. Mas não tinha medo. Tinha vivido 80 anos e, desde os dez, com a caridade de Cristo no coração. «Que fazes aqui - increpou ele o espírito maligno -, mau animal? Não há em mim nada teu. Muito depressa serei recebido no seio de Abraão». E expirou com estas palavras nos lábios, a 8 de Novembro de 397. O seu corpo foi levado a Tours e enterrado no cemitério cristão, à entrada da cidade.

A voz do povo canonizou-o. A sua vida, escrita por Sulpício Severo, chegou bem depressa a todo o Império; e durante a Idade Média faziam-se peregrinações ao túmulo de São MARTINHO, quase tantas como aos sepulcros dos Apóstolos em Roma. A sua fama de taumaturgo transportava toda a espécie de enfermos e necessitados, com a esperança de alcançarem a cura de qualquer doença que fosse, como se diz no Hino Iste Confessor, composto originariamente em honra do Santo:

Quolibet morbo fuerint gravati Restituuntur

vêem-se curados de qualquer doença que sofrerem


Menas do Egipto, Santo



Junto ao lago de Mariótides, no Egipto, São MENAS mártir. (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


O egipcíaco MENAS era soldado cristão.  Quando os imperadores Diocleciano (284-205) e Maximiano (286-305), respectivamente do Oriente e do Ocidente, perseguiam o Cristianismo, estava MENAS no deserto a fazer penitência. Celebrando-se um dia festas estrondosas no aniversário natalício dos imperadores, foi MENAS ao teatro onde o povo se achava reunido e aí fustigou acremente e em voz alta, para todos ouvirem, as superstições gentílicas daquela multidão. Preso sem demora, foi azorragado impiedosamente. Passava-se isto na Frígia, onde era governador Pirro. Levado para o cavalete, aí foi atormentado durante muito tempo, até que, cansados, os carrascos o abandonaram para, logo em seguida, lhe aplicarem chamas nas feridas. Não ficaram ainda por aqui aqueles lobos ferozes, insaciáveis de sangue. Arrastaram-no ainda sobre espinhos duríssimos muito tempo, até que lhe decepou a cabeça uma espadeirada, pondo desta forma um termo a tão horríveis cenas.


Não satisfeitos ainda, lançaram o cadáver a uma fogueira. Os cristãos retiraram-no dali e sepultaram-no sendo mais tarde trasladado para Constantinopla.






Verão de Vence, Santo
 


Em Vence, na Provença da Gália, hoje França, a comemoração de São VERÃO bispo que sendo filho de Santo EUQUÉRIO bispo de Lião, foi educado no mosteiro de Lérins e escreveu ao Papa São LEÃO MAGNO para lhe agradecer a profissão de fé na Encarnação do Verbo contida na sua carta a Flaviano. (séc. V)
 
Menas de Sâmnio, Santo



Na província de Sâmnio, na Itália, a comemoração de São MENAS solitário, cujas virtudes são mencionadas pelo papa São GREGÓRIO MAGNO. (580)



João o Esmoler, Santo
  


Em Amatonte, próximo de Limassol, na ilha de Chipre, o passamento de São JOÃO o ESMOLER bispo de Alexandria, célebre pela sua compaixão para com os pobres, que , movido pela sua generosa caridade, fez construir muitas Igrejas, hospitais e orfanatos, sempre solícito para aliviar todas as necessidades da cidade, contribuindo para isso com os bens da Igreja e exortando assiduamente os ricos à prática da beneficência. (620)




Bertuíno de Malone, Santo
   
 
  
No mosteiro de Malone, no Brabante, hoje Bélgica, São BERTUÍNO venerado como bispo e abade. (698)


 
Teodoro Estudita, Santo
 

Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia São TEODORO ESTUDITA abade que fez do seu mosteiro uma escola de sábios, de santos e de mártires que morreram vítimas das perseguições dos iconoclastas. Foi três vezes deportado para o exílio, teve grande veneração pela tradição dos Padres da Igreja e, para defender a fé católica, escreveu tratados famosos sobre a doutrina cristã. (826)

Bartolomeu o Jovem de Grottaferrata 
(ou de Rossano), Santo

 

No mosteiro de Grottaferrata, na região de Frascáti, próximo de Roma, São BARTOLOMEU abade que, nascido na Calábria foi companheiro de São NILO cuja vida depois escreveu; esteve a seu lado até aos seus últimos dias na construção do cenóbio de Frascáti, sob a disciplina ascética dos Padres orientais, que fortaleceu durante o seu governo, convertendo-o numa escola de ciência e de arte. (1065)


Marina de Omura, Santa



Em Nagasáqui no Japão, Santa MARINA DE OMURA virgem e mártir quem, encarcerada e levada a uma casa pública para escárnio da sua castidade, foi finalmente queimada viva. (1634)



Vicente Maria (Luísa Polóni), Beata


 

Em Verona, na Itália, a Beata VICENTA MARIA (Luís Polónia) virgem fundadora juntamente com o Beato CARLOS STEEB do Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona, para socorrer os aflitos, os pobres e os enfermos. (1855)  


Alice Kotowska (Maria Jadwiga Kotowska) Beata


Em Laski Piasnica, perto da cidade de Wejherowo, na Polónia, a Beata ALICE KOTOWSKA (Maria Jadwiga Kotowska) virgem da Congregação das Irmãs da Ressurreição do Senhor e mártir, que durante a guerra foi fuzilada por perseverar firmemente na fé de Cristo. (1939)


Vicente Eugénio Bossilkov, Beato


Em Sófia, na Bulgária, a paixão do Beato VICENTE EUGÉNIO BOSSILKOV bispo de Nicópolis e mártir da Congregação da Paixão de Jesus que sob um regime tirano, por se recusar a separar-se da comunhão com a Sé Romana, foi encarcerado e atrozmente torturado e finalmente, sob a acusação de crime de alta traição, condenado à morte e fuzilado. (1952)


...  e, A i n d a ...





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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

ANTÓNIO FONSECA

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