sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Nº 2949 - (331-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 25 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2949 - (331-2016)

25 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Catarina de Alexandria, Santa



    




Santa CATARINA mártir que, segundo a tradição, foi uma virgem de Alexandria, dotada de subtil inteligência e sabedoria, bem como de fortaleza de ânimo. O seu corpo venera-se piedosamente no célebre cenóbio do monte Sinai. (data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores (cf. 8 de Agosto). O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria. Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das raparigas de todo o império; esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se contanto que fosse com um  príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente. «Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado», disse-lhe o ermitão ANANIAS que tinha revelações. MARIA aparece de facto, a CATARINA na noite seguinte, trazendo o MENINO JESUS pela mão. «Gostas tu d'Ele?» perguntou MARIA. - «Oh! Sim». - «E tu, Jesus, gostas dela?» - «Não gosto, é muito feia». CATARINA logo foi ter com ANANIAS: «Ele acha que sou feia», disse chorando. - «Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada», respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, baptizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois um anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então o «casamento místico de Santa CATARINA».
Ansiosa de ir ter com o seu Esposo Celestial, CATARINA ficou pensando unicamente no martírio. Passou o imperador Maxêncio por Alexandria; ela foi-o repreender de perseguir os cristãos, provando-lhe ao mesmo tempo a falsidade da religião pagã. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província. Ela entupiu-lhes a boca a todos, até ao último, e conseguiu convertê-los. O Imperador mandou-os queimar vivos, assim como a sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfirio e a duzentos oficiais que, depois de ouvirem CATARINA se tinham proclamado cristãos. Quando chegou a hora de ela ser sacrificada, um dos filósofos desceu do céu para lhe cingir a fronte com uma coroa de ouro. Em seguida foi aproximada uma máquina horrível. Consistia em quatro rodas, armadas de pontas e serras, andando em sentido contrário. Nela foi introduzido o belo corpo de CATARINA; e dela saíram umas papas ensanguentadas que os anjos recolheram e levaram para o Sinai.
Tal é a lenda de Santa CATARINA, como no-la transmitiu a Idade Média. Da verdadeira história, quase nada se sabe. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai; a festa foi incluída no calendário por João XXII (1316-1334). Filósofos e estudantes, por um lado; amoladores, moleiros, carpinteiros de rodas, curtidores, torneiros e fiandeiros, por outro, escolheram-na como padroeira; os primeiros por causa da fama de sábia, os outros em atenção à máquina de quatro rodas, de que acima falámos.
Como a cidade de Goa foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 25 de Novembro de 1510, santa CATARINA foi escolhida para sua padroeira. A roda de navalhas do seu martírio entrou no escudo heráldico da cidade, que lhe ficou a celebrar a festa com grande esplendor.




Mercúrio de Cesareia da Capadócia, Santo



    
Em Cesareia, na Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, São MERCÚRIO mártir. (data incerta)

.

Moisés de Roma, Santo



Em Roma, a comemoração de São MOISÉS presbitero e mártir, que no tempo do imperador Décio, depois de ter sido martirizado o papa São FABIÃO decidiu assumir, juntamente com o colégio dos presbiteros, o cuidado dos irmãos desta Igreja, determinou que devia conceder-se a reconciliação aos renegados enfermos e moribundos e, durante o longo tempo em que esteve detido no cárcere, recebia constantemente o conforto das cartas de São CIPRIANO DE CARTAGO sendo finalmente coroado com um  martírio glorioso e admirável. (251)



Pedro de Alexandria, 
Hesíquio, Pacómio e Teodoro e 
muitos companheiros, Santos



Em Alexandria no Egipto, São PEDRO bispo e mártir, que dotado de virtudes, foi decapitado por ordem do imperador Galério Máximo, sendo a última vítima e o selo dos mártires na grande perseguição contra a Igreja. Com ele se comemoram três bispos egípcios - HESÍQUIO, PACÓMIO e TEODORO - e muitos outros mártires que, também em Alexandria, na mesma perseguição, cruelmente assassinados ao fio da espada, subiram ao Céu. (305-311)


 

Márculo da Numídia, Santo


 

Na Numídia, Argélia, São MÁRCULO bispo que, segundo a tradição, morreu mártir no tempo do imperador Constante despenhado de um rochedo por um certo Macário. (347)
 
Maurino de Agen, Santo
 


No território de Agen, na Aquitânia, França, São MAURINO mártir, que dedicado à evangelização do povo rural, segundo a tradição foi cruelmente assassinado pelos pagãos. (séc. VI)



Beatriz de Ornacieux, Beata



No território de Valence, na Gália,. hoje França, a Beata BEATRIZ DE ORNACIEUX virgem da Ordem Cartusiana, insigne pelo amor à Cruz, que viveu e morreu em extrema pobreza no mosteiro de Eymeu, por ela fundado. (1303)

Isabel Achier, a Boa, Santa


Em Reute na Suábia, hoje Alemanha, a beata ISABEL ACHIER, apelidada a BOA, virgem que, vivendo como reclusa na Ordem Terceira Regular de São Francisco, praticou admiravelmente a humildade, a pobreza e a mortificação corporal. (1480)




Pedro Yi Ho-Yong, Santo
Águeda Yi So-sa, Santa 
 


Em Seul, na Coreia, São PEDRO YI HO-YONG mártir que, sendo catequista foi capturado pelas milícias, juntamente com sua irmã Santa ÁGUEDA YI SO-SA e, permanecendo firme na confissão da fé, depois de lhe terem quebrado os ossos por três vezes, ficou detido quatro anos no cárcere, onde finalmente morreu; foi o primeiro da gloriosa falange de mártires desta nação. (1838)


Jacinto Serrano López e 
Tiago Meseguer Burillo, Beatos, Beatos

   

Em Puebla de Hijar, Teruel, Espanha, o beato JACINTO SERRANO LÓPEZ da Ordem dos Pregadores e mártir que foi fuzilado na perseguição contra a Igreja. Com ele comemora-se também o beato mártir TIAGO MESEGUER BURILLO presbitero da mesma Ordem que, por Cristo, em dia desconhecido consumou em Barcelona o glorioso combate. (1936)


Tomás de Vila Nova, Santo



 Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

«O que falta mais na literatura de hoje é o heroísmo», escrevia em 1931 um dos mestres dessa altura, incrédulo. O Santo de que vamos falar, esse monge espanhol que veio a ser arcebispo, é modelo de heroísmo, muitas vezes simples, sem brilho, prosaico, e por isso mesmo precioso para nós.
Nasceu em Espanha, em Castela-a-Nova, na Mancha, região de altas planuras quase sem relevo. A pradaria constitui o fundo da paisagem manchega, mas o homem soube fazer que se alternassem lavras e terrenos de poisio. Nas alturas do fundo da paisagem, elevam-se moinhos de vento, imagens do trabalho espiritual movido pelo sopro do Espírito.
A uns 80 Kms da Ciudad Real, em Villanueva de los Infantes, viu o nosso Santo a luz em 1488. Nasceu numa família de pequenos lavradores, limpios de todos os quartos, isto é, isentos de qualquer sangue mouro ou judaico. Tinham um moinho na margem do Jabalón, e a farinha das sextas-feiras passava em parte para os pobres. A mãe de TOMÁS era uma santa austera que usava cilício; a casa tinha tão bom nome que, ao passarem por lá tropas, todas as raparigas honestas iam nela refugiar-se. Ela sabia organizar a caridade e nas grandes festas repartir distribuições judiciosas.
TOMASINHO repetia com ardor à mocidade da vizinhança os sermões que tinha ouvido. Mostrava-se caridosíssimo e dava ora o pequeno almoço ora o saio, ou o seu gibão ou a boina, os sapatos ou o casaco. Um dia que a mãe tinha saído, sem deixar que distribuir aos pobres, TOMÁS deu um frango a cada mendigo que se apresentou. Regressando, a mãe aprovou.
Pelos 15 anos foi estudar para Alcalá. O pai morreu dois anos mais tarde e reservou-lhe por testamento uma casa. TOMÁS obteve da mãe que esta fosse adaptada a hospício; e depois voltou para conseguir os títulos de mestre em filosofia e licenciado em teologia.
Tomou o hábito dos religiosos Agostinhos em Salamanca, em 1516. Foi noviço modelo, orando, lendo São BERNARDO. calando-se e obedecendo. Durante o Advento e a Quaresma, dormia sobre tábuas. Fez a profissão solene em 1517, na festa de Santa CATARINA. Ordenado sacerdote, quando no Natal chegou às palavras do prefácio per incarnati Verbi mysterium (pelo mistério do Verbo encarnado), teve de parar sufocado pelas lágrimas.
Foi encarregado de comentar o livro das Sentenças, em Salamanca, diante de padres jovens, fê-lo tão brilhantemente que o imperador Carlos V quis tê-lo como pregador em Valladolide, onde residia a corte. Mas o novo CRISÓSTOMO foi emprestado ao rei de Portugal.
Como director de almas, mostrava-se eficaz, determinava grandes senhoras a darem-se a boas obras e aos pobres, reanimava o fervor entre as religiosas. A sua prudência cheia de sabedoria fez que fosse nomeado prior e provincial na sua Ordem. Apoiou a obra do Padre JERÓNIMO XIMÉNEZ no México, de maneira que o nosso Santo foi como que o apóstolo deste país longínquo.
Houve vontade confiar a TOMÁS o arcebispado de Granada; recusou-o energicamente. Valência ficou disponível; ofereceram-lha mas ele de novo protestou. Insistindo Carlos V, ele apelou para Filipe II. mas por fim teve de ceder diante da coalizão das coroas e dos superiores eclesiásticos,  que o ameaçavam de excomunhão no caso de recusa.
TOMÁS tomou conta do governo eclesiástico em Valência em 1544, quase sexagenário, quando era preciso chamar para Deus a cidade de Cid, atolada em bastantes abusos. Procurou inicialmente melhorar a prisão eclesiástica e arranjar um hospício. Mostrou-se sempre pobre; por vezes, mangas renovadas eternizavam-lhe o vestuário. Ele próprio se remendava , para mais poder dar aos pobres. Quiseram-lhe servir um dia um peixe estimadíssimo; recusou-o, mandando que dessem o valor aos pobres.
Convocado para o Concilio Tridentino, desculpou-se com a falta de saúde. Reuniu um sínodo e defendeu com  vigor a imunidade eclesiástica contra o governador da cidade, que prendera um cónego; o governador teve de fazer penitência pública. Durante uma violação do sigilo sacramental, condenou a prisão perpétua o padre inconfidente e conseguiu que fosse indultado pelos juízes o assassino confesso.
O Santo recebia facilmente os pobres; falava-lhes, consolava-os, por vezes horas inteiras. Não se envergonhava de alguns dos seus parentes, gente  miúda; ao atender dois bispos, dirigiu-se amavelmente a um tio, vestido à maneira popular castelhana. Para seu primeiro sermão arquiepiscopal, tinham ornamentado magnificamente o púlpito; mas TOMÁS diminuiu muito este luxo. Quando celebrava Missa pontifical, nenhum paramento usava que não fosse seu; tudo vinha da Igreja onde estava; usava sobrepelizes e capas, por vezes em estado lastimoso. Fugia ao contacto com  príncipes; mandou-o chamar Carlos V, quando ele preparava um sermão; mas ele desculpou-se. E o imperador teve esta reflexão edificante: «Oxalá todos os monges fossem tão livres como este!» O prelado todas as noites dava uma volta pela casa. Uma vez, entrou no quarto de um arreeiro que estava agonizante; muito tempo se conservou com ele a ajudá-lo e valer-lhe, conforme podia. Em seguida foi para a cama: de manhã, o homem estava curado.
TOMÁS diminuía as relações pessoais com mulheres. A mãe veio visitá-lo, mas ele não a recebeu em Valência; passou um mês com ela em Líria. Em Valência, ela teria visitas femininas no palácio episcopal e TOMÁS receava tais invasões.
Desejava ter uma diocese mais pequena, para se ocupar melhor das ovelhas. Suspirava pela conversão dos Mouros. para evitar maiores males, não teve pressa em aplicar censuras canónicas ultimamente promulgadas. Teve paciência para reconduzir um cónego pouco edificante a uma vida melhor. Um dia, repreendeu com bondade um velho aldeão que, na ausência do pároco, tinha vestido a sobrepeliz e pegado no Cibório, e depois, à porta da Igreja, procurara afugentar uma trovoada, que na realidade se afastou. Deu-lhe como penitência oferecer dois altos círios brancos para serem acesos todo o ano à Missa, da consagração à comunhão.
A um padre que, ao celebrar a Missa dos pré-santificados, na Sexta-feira Santa, tinha pronunciado uma praga tremenda por os cantores terem omitido algo, impôs três dias de jejum com três esmolas a pobres, assiduidade em frequentar o coro e proibição de celebrar a Missa durante quinze dias. Um clérigo tinha tido, no pecado, três filhos: o arcebispo soube chamá-lo ao dever, casou a mulher e mandou educar à sua custa os filhos. Outro clérigo foi preso pela polícia durante uma ronda nocturna; era homem que estava armado e combateu; TOMÁS conseguiu fazer dele um eclesiástico direito. O nosso Santo imitava o Bom Pastor; quantas ovelhas perdidas salvou e de que espinhos! Mas flagelava-se até ao sangue para as curar. Por vezes, os maus costumes dos seus padres tinham como desculpa a pobreza em que viviam; então, com os seus dinheiros, vinha ele em auxílio a esses desgraçados.
Socorria os pobres envergonhados, os desempregados e as viúvas; era «o pai dos pobres». dava aos religiosos: a Companhia de Jesus beneficiou das suas generosidades quando se instalou em Valência. Cuidava de dotar as raparigas sem recursos; recolhia as crianças enjeitadas. Em Alcalá, fundou um colégio para estudantes pobres e outro na sua cidade episcopal.
Em Fevereiro de 1555, TOMÁS exprimiu o desejo de resignar o seu cargo. A 29 de Agosto foi atacado de angina. A 2 de Setembro recebeu o Viático. Na cidade não faltava quem rezasse por ele, Endereçou aos pobres todo o dinheiro que tinha. Teve a delicadeza de dar de presente até a sua cama, pedindo que a entregassem de esmola antes de ele morrer. Começava a festa da Natividade de Nossa Senhora quando ele se confessou pela última vez. Fizeram-lhe a leitura da Paixão segundo o quarto evangelista. A estas palavras de Jesus, «Dos que me confiaste, não perdi nenhum» (18, 9), fez sinal que parassem e chorou demoradamente olhando para o Crucifixo. Depois continuaram a ler, com paragens. Foi celebrada a Missa diante dele,. À elevação do cálice, disse «In te, Domini, speravi» (esperei em ti, Senhor) e morreu à comunhão. Tinha uns 67 anos.
Existem dele Canciones sacrae (sermões), cartas e diversos escritos de ascética e mística: como servir a Deus, em dez regras: sobre os dons do Espírito Santo e o Pai-Nosso; e orações para depois da comunhão. Na grande escola espanhola do século XVI ele é precursor. O Santo Arcebispo foi enterrado na Igreja dos Agostinhos, de Nossa Senhora do Socorro, em Valência. Foi beatificado em 1618 e canonizado em 1658.

Ver em www.santiebeati.it, a 8 de Setembro


Luís Beltrame e Maria Beltrame Quattrochi, Beatos



Ver em www.santiebeati.it, em 26 de Agosto e 9 de Novembro, respectivamente

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

LUÍS BELTRAME nasceu na Catânia, Sicília, Itália 12 de Janeiro de 1880. MARIA CORSINI nasceu em Florença, a 24 de Junho de 1884.

LUÍS BELTRAME nasceu na Catânia (Sicília, Itália), a12 de Janeiro de 1880. Um seu tio sem filhos adoptou-o e trouxe-o para Roma. LUÍS estudou direito e formou-se com tão altas classificações que foi nomeado advogado Geral do Estado, cargo que exerceu com grande competência e honestidade durante toda a vida.
MARIA CORSINI nasceu em Florença, Itália, a 24 de Junho de 1884. Desde a infância mostrou um comportamento exemplar, sempre obediente e inclinada à piedade.
Por cauda do trabalho do pai, passa a viver sucessivamente em Pistóia, de novo Florença, depois Arezzo e finalmente Roma. Aqui frequenta o Instituto Feminino do Comércio e obtêm a licenciatura, mostrando-se dotada sobretudo para as disciplinas literárias e revelando-se muito cedo como uma mulher culta, apaixonada pela arte, literatura, poesia e música.
LUIS BELTRAME e MARIA conheceram-se em Roma, em 1901, e em 1905 casaram-se em Santa Maria Maior. Dos quatro filhos que tiveram, três professaram a vida religiosa e a última filha levou uma vida consagrada no mundo.
Viveram santamente unidos, durante quase 50 anos, numa vida comum, aparentemente igual a tantas outras, mas intimamente diferente.
LUÍS ocupava-se da sua vida de advogado, sendo para todos exemplo de dignidade, honradez e espírito cristão. Assim contribuiu para o renascimento católico e social de Itália. A sua grande caridade levava-o a dedicar-se aos afastados da Igreja e aos necessitados que todos os dias, sobretudo durante a guerra, batiam à sua porta, pedindo auxílio.
MARIA, mulher dinâmica e corajosa, alistou-se como enfermeira voluntária na Cruz Vermelha, durante as duas guerras mundiais. Cuidava carinhosamente dos soldados feridos, procurando que nada lhes faltasse e também que não morressem sem sacramentos.
Na sua paróquia realizou cursos de preparação para o matrimónio, novidade pastoral para a época. Exerceu também o apostolado pela escrita, para a qual tinha especial queda, como já dissemos. Fez parte da Acção Católica, apoiou a Fundação da Universidade Católica e a propagação do »Movimento para um Mundo melhor».
No início da vida conjugal não faltaram as dificuldades, mas tudo se foi resolvendo, dado o profundo espírito cristão deste casal. Todas as manhãs participavam juntos na missa em Santa Maria Maior e rezavam o terço todas as noites. Em 1917 filiaram-se na Ordem Terceira de São Francisco. Acompanhavam as peregrinações nacionais dos doentes aos santuários marianos de Lourdes e Loreto, ele como servita e ela como enfermeira.
JOÃO PAULO II confirma: «Estes esposos, entre as alegrias e as preocupações de uma família normal souberam realizar uma existência rica de espiritualidade. No centro, a Eucaristia quotidiana, à qual se acrescentava a devoção filial à Virgem Maria».
LUÍS faleceu em 1951, com 71 anos de idade, e MARIA em 1965, com 81.
Foram, beatificados a 21 de Outubro de 2001, a presença de três dos quatro filhos que tiveram.


Félix Alonso Muñiz, Beato



Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o Beato FÉLIX ALONSO MUÑIZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir (1936)

Niceta da Santa Prudência 
(Niceta Plaja Xifra) e companheiras, Paula de Santa Anastásia (Paula Isla Alonso), Antónia de São Timóteo (Antónia Gosens Sáez de Ibarra), Daria de Santa Sofia (Daria Campillo Paniágua). Erundina de Nossa Senhora do Carmo (Erundina Colino Vegas). Maria da Consolação do Santíssimo Sacramento (Maria da Consolação Cuñado González), Conceição de Santo Inácio (Maria da Conceição Odriozola Zabalia), Feliciana de Nossa Senhora do Carmo (Feliciana Uribe Orbe), Conceição de Santa Madalena (Conceição Rodriguez Fernández), Justa da Imaculada (Justa Maiza Goicoechea), Clara de Nossa Senhora da Esperança (Clara Ezcurra Urrútia) e Cândida de Nossa Senhora dos Anjos (Cândida Cayuso González),Beatas

   

Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, as beatas NICETA DE SANTA PRUDÊNCIA (Niceta Plaja Xifra) e 11 companheiras PAULA DE SANTA ANASTÁSIA (Paula Isla Alonso), ANTÓNIA DE SÃO TIMÓTEO (Antónia Gosens Sáez de Ibarra), DARIA DE SANTA SOFIA (Daria Campillo Paniágua). ERUNDINA DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Erundina Colino Vegas). MARIA DA CONSOLAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Maria da Consolação Cuñado González), CONCEIÇÃO DE SANTO INÁCIO (Maria da Conceição Odriozola Zabalia), FELICIANA DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Feliciana Uribe Orbe), CONCEIÇÃO DE SANTA MADALENA (Conceição Rodriguez Fernández), JUSTA DA IMACULADA (Justa Maiza Goicoechea), CLARA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA (Clara Ezcurra Urrútia) e CÂNDIDA DE NOSSA SENHORA DOS ANJOS (Cândida Cayuso González), virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártires, que de lâmpadas acesas foram dignas de entrar na Ceia eterna de Cristo Esposo. (1936)


Eanfleda, Santa



 Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


EANFLEDA era filha do rei dos Nortumbrianos, Santo EDWINO e de Santa ETELBURGA DE kENT. nasceu diz-nos BEDA «na noite sacro-santa do domingo de Páscoa». O pai acabava de ser ferido por um sicário enviado pelo rei dos Saxões ocidentais (20 de Abril de 626). Agradecendo ele aos deuses este nascimento, o bispo PAULINO persuadiu-o que era melhor dar graças a Cristo. EDWINO prometeu servir a Jesus, se se curasse e pudesse vencer o rei dos Saxões. Confiou a filha a PAULINO que a baptizou pelo Pentecostes.
Tendo morrido EDWINO em combate a 12 de Outubro de 633, PAULINO retirou-se para Kent com  EAFLEDINHA. Mais tarde por 643, esta casou-se com OSWY, rei da Nortúmbria. Deste casamento nasceu Santa EAFLEDA segunda abadessa de Whitby. EANFLEDA empenhava-se em conservar o costume de Kent quanto à celebração da Páscoa, o que introduzia por vezes uma semana de diferença entre a sua data e a data do marido. Ela regulava-se pelo calendário romano do seu capelão, chamado precisamente Romanus, formado em Kent, sem questionar com Santo AIDANO e com os Nortumbrianos. A mesma obteve a fundação de um mosteiro em Gilling, destinado a expiar o assassínio de Santo OSWIN rei de Deira. Santo WILFREDO encontrou nela uma protectora, que o colocou muito jovem em Lindisfarne e mais tarde apoiou o seu projecto de peregrinação a Roma, recomendando-o ao rei de Kent. O papa VITALIANO por 667, escrevia a OSWY para suavemente a persuadir a tomar em tudo o uso de Roma, e enviava à rainha uma cruz com relíquias das cadeias de São PEDRO e São PAULO. Já em 664, numa conferência em Whitby, OSWY se tinha declarado pelo costume da Igreja patrocinada pelo celestial porteiro.
Tendo OSWY falecido a 15 de Fevereiro de 671, EANFLEDA retirou-se para o mosteiro de Whitby, onde sua filha EANFLEDA  era abadessa; OSWY já lá repousava. EANFLEDA figura já no martirológio de Wilson do século XVII.



Henriqueta Alfiéri 
(Maria Angela Doménica Alfiéri), Beata



Em Milão, Itália, a Beata HENRIQUETA ALFIÉRI (Maria Ângela Doménica Alfiéri), virgem, das Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida Thouret, que exerceu heroicamente até ao fim da vida o apostolado na assistência aos encarcerados. 1953)




...  e, A i n d a ...




Hermogenes de Agrigento, Santo



Da alcuni autori è considerato l'ultimo Vescovo di Agrigento prima della conquista Araba della città. Sarebbe morto il 24 novembre dell'ottocento. Il Sinassario di Costantinopoli lo ricorda alla stessa data.
Poiché i Saraceni conquistarono Agrigento nell'anno 828 non pare che la città sia rimasta senza vescovo per tanti anni.
Secondo un altro autore, Ermogene doveva essere vivo all'entrata degli Arabi.
Nell’antico calendario della Chiesa Agrigentina è menzionato come santo al 24 novembre. Il Lancia di Brolo così ne parla: "Metto tra i martiri di incerta data anche S. Ermogene, vescovo di Girgenti, che la Chiesa greca onora al 24 novembre: veramente i Menei (monologi greci) dicono espressamente che “egli finì in pace i suoi giorni...”.
Volendo accordare i Menei con questo sinassario dobbiamo dire che S. Ermogene fu uno di quei santi martiri dell'ultima persecuzione che, sopravvissuti ai patimenti, finirono la vita in pace ai tempi di Costantino.
Il P. Gaetani, senza fondamento, lo mette verso l’800; non mi sembra probabile perché allora avanzerebbe un sinassario o un qualche brevissimo cenno della sua vita; invece non se ne trova alcun indizio in nessun libro dei Greci. La Chiesa latina lo ignora."
Tanto il Gaetano, in latino, che il Lancia di Brolo, in greco, riportano il distico che nei Menei greci è dedicato a S. Ermogene:
Caedens, Hermogenes, ex genere mortalium
pudore fastum generis imples daemonum.
Il Russo lo ritiene "oscurissimo distico" e dice che Ermogene fu l’undicesimo vescovo di Agrigento e divenne tale per le sue virtù cristiane nell’800; dopo averla governata ed illustrata con zelo e dottrina, morì il 24 novembre dell’824.
Secondo noi il suddetto distico si potrebbe tradurre: ''Allontanandoti, Ermogene, dal genere umano, colmi di vergogna l'arroganza del genere dei demoni".
O qui si accenna al coraggio, alla forza d'animo del santo che, morendo martire, vince le forze avverse, o alla costanza del confessore che in vita, e specialmente in morte, con le sue umili virtù, sconfigge la superbia dei demoni.
Festa il 24 novembre. 
 Flaviano de Ricini, Santo



Santo patrono insieme a s. Vito, della città di Recanati (Macerata), il suo culto è antichissimo e molto diffuso nelle Marche, in particolare nelle province di Macerata e Ascoli Piceno.
Ma nonostante che sia o sia stato titolare di innumerevoli chiese, abbazie, cappelle, contrade, vie, pievi, monasteri, santuari, altari, ecc. situati anche nella vicina Umbria, su s. Flaviano vescovo di Ricina, incombe l'incertezza storica sulla sua identità, che invano tanti studiosi lungo i secoli, hanno tentato di chiarire.
Ancora oggi è identificato diversamente secondo i luoghi in cui è venerato e secondo il suo stato di vescovo e martire.
È stato da molti riconosciuto come s. Flaviano patriarca di Costantinopoli († 449) percosso e morto in esilio (celebrato il 17 febbraio), mentre ad altri e dalla tradizione locale è indicato come vescovo di Ricina, colonia romana le cui rovine si vedono presso Villa Potenza a qualche km a nord-ovest di Macerata.
Sarebbe vissuto nel III secolo e martirizzato proprio a “Helvia Ricina” di cui era vescovo, forse un 24 novembre, giorno fissato per la sua celebrazione da un altro vescovo di Helvia Ricina del sec. IV, s. Claudio, che fece anche erigere in suo onore la prima chiesa.
La città fu distrutta dai Goti nel sec. V-VI e i suoi abitanti costretti ad emigrare verso levante ad una quindicina di km di distanza, sul territorio dell'attuale città di Recanati, dove diffusero il culto di s. Flaviano.
Nel contempo altri gruppi di fuggiaschi, portando con loro le reliquie del santo, si trasferirono ad undici km ad ovest, in direzione di Tolentino, erigendo un oratorio in suo onore su un luogo che nel passato era già stato utilizzato per il culto di qualche divinità pagana; in seguito venne edificato il monastero benedettino di Rambona, nel quale sarebbero ancora oggi conservate le reliquie di s. Flaviano nella cripta e deposte in un antico sarcofago, risalente secondo gli archeologi, al IV secolo.
Ciò sarebbe certo, mentre per le reliquie conservate a Recanati vi sarebbero molti dubbi; come per tutto il resto anche sul sarcofago vi sono state tante interpretazioni sulla provenienza, la più verosimile è che quando i ricinesi arrivarono a Rambona l'abbiano già trovato, forse nella grotta adiacente l'attuale cripta e dove secondo la tradizione si recava a pregare s. Amico abate di Rambona.
Il sarcofago con i resti di s. Flaviano è stato ritenuto fino al 1929 contenente le sole reliquie di s. Amico, ma varie ricognizioni scientifiche e archeologiche hanno stabilito che in una cassetta a parte vi sono altre reliquie, che si crede siano dell'antico titolare dell'abbazia di Rambona, a suo tempo inclusa nella diocesi di Camerino e fondata verso la fine del IX secolo da Ageltrude († 923), sposa di Guido III († 894) re d'Italia e imperatore d'Occidente.
Il culto di s. Flaviano vescovo fu per secoli fiorente e ricordato il 24 novembre, ma verso la fine del XV secolo il culto era divenuto piuttosto debole a Recanati; nel 1483 la città fu colpita da un'epidemia di peste e il consiglio cittadino istituì una processione nel giorno della sua festa e con la sua intercessione placare l'ira di Dio; in quell'occasione, il 24 novembre 1483, il dotto padre Bonfini ascolano, pronunziò un celebre panegirico di s. Flaviano, contribuendo in modo determinante a rinvigorirne il culto.

Hoardan, Santo

A Landerneau (Finistère), paese di cui è patrono, una statua del XVII sec. rappresenta Hoardon vestito da vescovo, con mitra e pastorale, in atto di benedire. I diversi Propri dell'antica diocesi di Léon, come quello attuale di Quimper, che ha assorbito Léon con il concordato del 1802, fissano la festa del santo al 24 novembre e lo designano come vescovo della città. I cataloghi episcopali della diocesi sono tardivi e poco attendibili, ma A. Le Grand, nel XVII sec. non esita a precisare che Hoardon fu l'ottavo vescovo di Léon, «eletto l'anno 635 sotto il papa Onorio I, l'imperatore Eraclio e il re di Bretagna Hoel III» e che «mori l'anno 650».
Egli non ebbe la ventura di avere una propria leggenda, anche tardiva. Compare soltanto nelle Vitae leggendarie e recenti di s. Erveo e di s. Goeznoveo. Nella prima, Hoardon, protettore e amico di s. Erveo, conduce faticosamente e lentamente il bardo cieco al concilio dei vescovi brettoni riunito sulla cima del Menez Bré, per condannare il famoso tiranno Conomor che aveva ucciso sua moglie, s. Trifina, e suo figlio, s. Tremore.
Di ritorno dal concilio, Hoardon chiese a Erveo di pregare Dio perché anch'egli potesse contemplare le meraviglie del cielo come faceva lui, malgrado i suoi occhi ciechi. Dopo tre giorni di digiuno e di preghiere, ambedue videro il cielo dischiudersi e contemplarono i cori degli angeli e dei santi, che s. Erveo riconosceva al passaggio, al suono di una incantevole melodia. Quando essi ebbero intonato il cantico Cantemus Domino il cielo si richiuse, ma Hoardon faticò a ritornare sulla terra. Quando si ammalò, egli fece chiamare l'abate s. Goeznoveo, perché lo assistesse e gli desse gli ultimi sacramenti, e lo scelse come suo successore.
Se non è possibile documentare alcunché sull'episcopato e sull'epoca di Hoardon bisogna riconoscere che il culto è antico: lo si trova invocato nelle antiche litanie brettoni del IX sec. sotto il nome di Hoierdonus e Hoardonus.

Luigi de La Pena, Beato



Di origine cilena, il Beato Luigi de la Pena, ricevette la sua formazione religiosa mercedaria in Cile, professando prima dell'anno 1578. Ordinato sacerdote, svolse vari uffici nella sua provincia, in particolare evangelizzò gli araucani ed era commendatore del convento di Valdivia. In un attacco dei guerrieri araucani che entrarono di notte nel convento, padre Luigi, dopo aver svegliato gli altri religiosi, scese nella chiesa e consumò le ostie consacrate, evitando che venissero profanate. Aveva ancora la pisside in mano, quando i guerrieri giunsero nella chiesa, lo uccisero a colpi di lancia e cercando il Santissimo Sacramento, gli aprirono il petto e gli strapparono il cuore. Era il 24 novembre dell'anno 1599; il suo corpo venne bruciato nell'incendio della chiesa ed è considerato il martire dell'Eucaristia.
L'Ordine lo festeggia il 24 novembr
e.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






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