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10º A N O
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Cecília, Santa
Memória de Santa CECÍLIA virgem e mártir, que, segundo a tradição, alcançou a dupla palma da virgindade e do martírio por amor de Cristo, em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia. Desde a antiguidade, tem o seu nome o título de uma basílica no Transtevére. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas CECÍLIAS, a da história e a da lenda.
A CECÍLIA histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastevére; o terreno tornou-se o cemitério de São CALISTO, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos papas. Lá repousou, sem fazer falar de si, até ao século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa CECÍLIA cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia. Para lhes satisfazer a curiosidade foi então publicada uma Paixão, que deu origem à CECÍLIA lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres.
Segundo o relato da sua Paixão é uma jovem da mais alta nobreza que, desposada contra vontade, observa o voto de virgindade antes feito, e morre mártir três dias depois do casamento, depois de converter, neste pouco tempo, o marido, o cunhado, os algozes e outros 400 pagãos.
Ainda hoje está, na mencionada igreja do Trastevére, em Roma, estendido na urna de cipreste, o corpo decapitado de Santa CECÍLIA, com a túnica que levou quando a transportavam para as catacumbas. Não sabemos sequer em que época viveu. Há quem afirme que foi contemporânea de Marco Aurélio, enquanto outros sustentam que foi vítima da perseguição de Diocleciano ou da de Julião Apóstata (imperadores entre 161-180), 284-305 e 361-363).
Diz-se que era uma jovem patrícia muito culta, cujos ascendentes eram tudo o que havia de mais ilustre na história de Roma. Embora tivesse feito voto de virgindade, os pais casaram-na com Valeriano, que vivia no Trástevere. Logo a seguir aà cerimónia nupcial, CECÍLIA disse.-lhe: «O dulcíssimo et amantíssimi juvenis - Ó dulcíssimo e bem-amado jovem, há um mistério que eu te revelarei se me jurares que o guardarás fielmente». Valeriano jurou, e ela então revelou-lhe que era guardada por um Anjo: «mas, para o veres, acrescentou, tens primeiro de ser purificado».
Por estas indicações, Valeriano foi encontrar-se com o ancião Urbano, que vivia escondido entre os túmulos cristãos, e recebeu das suas mãos o baptismo. Ao regressar, encontrou CECÍLIA em oração e um anjo a seu lado. Este, que tinha nas mãos duas coroas, colocou uma sobre a cabeça de CECÍLIA e outra sobre a de Valeriano e ofereceu-se a este para lhe conceder qualquer favor que desejasse. Valeriano pediu-lhe então que fosse também concedida a graça do baptismo a seu irmão Tibúrcio. Como a perseguição recrudescia e os dois irmãos se dedicavam a inumar os confessores da fé a quem a policia imperial recusava sepultura, foram presos e decapitados. Por sua vez, CECÍLIA foi presa por ter sepultado os corpos deles na sua vila da Via Ápia. Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lhe lembrava que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, respondeu: «É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida». Almáquio condenou-a a morrer asfixiada, como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça.
Nas Actas de Santa CECÍLIA lê-se esta frase: «Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, CECÍLIA cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo». Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa CECÍLIA e valeram-lhe ser a padroeira dos músicos.
Diante do altar da basílica de Santa CECÍLIA «in Trastevére», admira-se a bela estátua marmórea de Estêvão Maderno, que em 1600 a representou como foram descobertas as suas relíquias, que se encontram, como dissemos, numa urna de cipreste. A mártir está deitada sobre o lado direito, com a cabeça virada para o chão e uma grande cutilada no pescoço. Tem os dois braços estendidos diante do tronco. apresentando a mão esquerda o dedo indicador, único não dobrado, e a mão direita com o polegar, o indicador e o maior, bem salientes. Um na direita e três na esquerda; afirmação da unidade e da bondade de Deus, dogmas pelos quais a Santa morria. Os joelhos tem-nos um pouco dobrados, para o vestido, em gesto de grande resguardo, chegar bem até ao pé esquerdo, único visível.
Filémon de Colossos e Ápia, Santos
Comemoração de Santo FILÉMON DE COLOSSOS na actual Turquia, cujo amor a Jesus Cristo foi causa de alegria para São PAULO; juntamente com ele é venerada sua esposa Santa ÁPIA.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
FILÉMON era rico habitante de Colossos, na Frígia, Ásia Menor. Encontrou-se com São PAULO e fez-se cristão, cristão convicto que pregava o Evangelho à sua volta e reunia os irmãos em sua casa. Tinha também um escravo que se chamava ONÉSIMO, belo nome que significa «útil, proveitoso», mas nome que ONÉSIMO não honrava; era preguiçoso e, depois de roubar o senhor, fugiu para Roma, a fim de escapar ao castigo.
Em Roma, ONÉSIMO esteve com São PAULO que o baptizou e o recambiou, dando-lhe uma breve carta de recomendação dirigida a FILEMÓN, ÁPIA e ARQUIPO sem dúvida, a mulher e o filho. Amavelmente, convidava FILÉMON a que recebesse bem ONÉSIMO; sugeria, sem o exigir, que lhe desse a liberdade. Ao terminar, anunciava-lhe a sua própria visita como provável. Esta carta de São PAULO faz parte do Novo Testamento.
Ter merecido a confiança de São PAULO, que honra! Os hagiógrafos gregos julgaram dever completar a biografia de FILÉMON. Segundo as Constituições apostólicas, veio a ser bispo de Colossos, e lá mesmo sofreu o martírio, conforme conta o martirológio romano. Segundo outros, veio a ser bispo de Gaza. Foram-lhe dedicadas várias igrejas em Constantinopla.
Os latinos foram mais moderados e FILÉMON só entrou no Martirológio com Barónio.
Ananias de Arbela, Santo
Em Arbela, na Pérsia, hoje Erbil no Iraque, Santo ANANIAS mártir que no tempo do rei Sapor II por ordem do arquímago Ardisag foi feito prisioneiro e por três vezes espancado com tal crueldade, que os verdugos, julgando-o já morto, o deixaram caído na praça, mas de noite os cristãos levaram-no para sua casa, onde entregou a alma a Deus. (345)
Benigno de Milão, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São BENIGNO bispo, que na grande perturbação causada pelas invasões, administrou com grande zelo e piedade a Igreja que lhe foi confiada. (470)
Pragmácio de Autun, Santo
Em Autun, na Gália Lionense, hoje França, São PRAGMÁCIO bispo. (517)
Junto ao rio Zihun, perto de Maras, cidade da Cilícia, hoje na Turquia, os beatos SALVADOR LILLO presbitero da Ordem dos Frades Menores, JOÃO filho de Balzi e outros 6 companheiros K'ADIR filho de Xodianin; CERUN, filho de K'urazi; VARDAVAR, filho de Dimbalac; PAULO, filho de Jeremias; DAVID e TEODORO, irmãos, filhso de David. naturais da Arménia, mártires, que operante a imposição dos soldados otomanos para renegarem Cristo, recusaram trair a sua fé e, trespassados pelas lanças, emigraram para o reino eterno. (1895)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
No dia 3 de Outubro de 1982, JOÃO PAULO II elevou às honras do altares o padre SALVADOR LILLI, O. F. M., e seus sete companheiros mártires.
O Padre SALVADOR nasceu na Cappadócia (Itália) a 19 de Junho de 1853. Em 1870 vestiu o hábito dos Frades menores e no ano seguinte fez a profissão religiosa. Devido às condições históricas da Itália naquele tempo, em que as Ordens religiosas foram extintas, ele partiu para a Palestina e lá, nas cidades de Belém e Jerusalém, fez os estudos de filosofia e teologia, ordenando-se sacerdote no dia 6 de Abril de 1878.
Depois de dois anos de trabalhos apostólicos no templo do Santo sepulcro, foi mandado para Marasc da Arménia Menor, onde durante 15 anos desenvolveu um apostolado maravilhoso. Movido pela caridade de Cristo, fundou três novas aldeias para reunir os núcleos familiares dispersos, com o objectivo de melhor protegê-los e instrui-los. Adquiriu um vasto terreno para dar trabalho e pão a quem deles precisava,. desenvolveu muitíssimo a vida religiosa daquelas populações.
«Durante a epidemia de cólera, o seu apostolado iluminou-se de caridade heróica: foi ao mesmo tempo sacerdote e médico. Não temendo o contágio, passava de casa em casa para assistir moral e materialmente os doentes», afirmou o Santo Padre no dia da beatificação.
Em 1894 , foi nomeado pároco na cidade de Mujuk-Deresi. No ano seguinte, os Turcos desencadearam uma feroz perseguição contra os cristãos. A vida do Padre SALVADOR corria grande perigo. Aconselharam-no a pôr-se a salvo, mas ele respondeu que o pastor não pode abandonar as ovelhas, e acrescentou: «Prefiro morrer com elas, se for preciso». De facto, pouco depois foi preso com sete paroquianos, humildes camponeses e fervorosos cristãos. se renegassem da fé católica, salvavam-se, mas eles preferiram dar a vida por Jesus Cristo. Foram assassinados no dia 22 de Novembro de 1895.
AAS 84 (1992) 940-2; L'OSS. ROM. 10-10-1982
Em Triora, na Ligúria, Itália, o Beato TOMÁS RÉGGIO bispo de Génova que, associando a austeridade de vida a uma admirável afabilidade, conseguiu estabelecer a concórdia entre os cidadãos e assistiu com todos os meios os indigentes, atendendo especialmente aos problemas de convivência humana. (1901)
Pedro Esqueda Ramirez, Beato
Em Teocaltitlan, México, São PEDRO ESQUEDA RAMIREZ presbitero e mártir que, durante a perseguição mexicana, por ser sacerdote foi encarcerado e fuzilado. (1927)
Elias (Julião Torrijo Sánchez) e
Beltrão Francisco
(Francisco Lahoz Moliner), Beatos
Em Paterna, Valência, Espanha, os beatos ELIAS (Julião Torrijo Sánchez) e BELTRÃO FRANCISCO (Francisco Lahoz Moliner) religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires que, animados pelo exemplo de Cristo, durante a perseguição religiosa mereceram alcançar o prémio eterno prometido aos que perseveram na fé. (1936)
Fernando Maria
(Fernando Maria Llovera Puigsech), Beato
Em Orfans, Gerona, Espanha, o beato FERNANDO MARIA (Fernando Maria Llovera Puigsech), presbitero da Ordem dos Carmelitas e mártir. (1936). (1936)
Giovanni de Montefalco, Santo
"Ancora bambina si mostra determinata: niente ama di più che entrare in quella oasi di pace e di giustizia, che sua sorella Giovanna, con un piccolo gruppo di amiche, aveva voluto realizzare alle porte di Montefalco": così scrive il Vescovo di Spoleto-Norcia, Mons. Riccardo Fontana, nella sua lettera ai giovani nella Pasqua 2002.
Giovanna di Damiano, sorella della mistica Chiara della Croce, è l’ispiratrice della vocazione religiosa della Santa di Montefalco.
Giovanna figlia di Damiano e Giacoma, spinta dal desiderio di consacrarsi al Signore, si mette a capo di un gruppo di amiche che iniziano, nel 1271, la costruzione di un reclusorio alle porte della città di Montefalco. Nel 1290 Giovanna, secondo Berengario e altri testimoni oculari "domina mirabilis sanctitatis", chiese al vescovo di Spoleto di trasformare il reclusorio in monastero: il 10 giugno 1290 il vescovo Gerardo riconobbe la nuova famiglia religiosa dando ad essa la Regola di Sant’Agostino e autorizzando l’accettazione delle novizie. Il monastero fu subito detto "della Croce", su proposta della stessa Giovanna, che fu eletta badessa.
La direzione della comunità monastica passò alla sorella Chiara, che divenne la nuova badessa, con la morte di Giovanna avvenuta il 22 novembre 1291.
Le scarse notizie su Giovanna, ci aiutano a guardare questa donna evangelica, che ha saputo, come Giovanni il Battista, farsi strumento nelle mani di Dio ed esse mano che indica in Gesù l’Agnello di Dio! Così molte altre ragazze, tra cui la sua piccola sorella Chiara, hanno saputo accogliere la vocazione del Signore.
.
Michele Puig, Beato
Priore del convento mercedario di Barcellona in Spagna, il Beato Michele Puig, fu eletto Maestro Generale il 2 maggio 1546.Il 17 ottobre 1547 celebrò, in Gerona, il suo primo capitolo al quale assistettero numerosi maestri, predicatori e scrittori. Governò l'Ordine sapientemente per circa 22 anni, si preoccupò di porre in pratica tutte le disposizioni del capitolo e non trascurò le redenzioni degli schiavi, infatti molto numerosa fu quella del 1561. Con fama di santità morì a Barcellona il 22 novembre 1567 e fu sepolto con grande onore nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 22 novembre.
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2946- (328 - 2016)
22 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Cecília, Santa
Memória de Santa CECÍLIA virgem e mártir, que, segundo a tradição, alcançou a dupla palma da virgindade e do martírio por amor de Cristo, em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia. Desde a antiguidade, tem o seu nome o título de uma basílica no Transtevére. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas CECÍLIAS, a da história e a da lenda.
A CECÍLIA histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastevére; o terreno tornou-se o cemitério de São CALISTO, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos papas. Lá repousou, sem fazer falar de si, até ao século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa CECÍLIA cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia. Para lhes satisfazer a curiosidade foi então publicada uma Paixão, que deu origem à CECÍLIA lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres.
Segundo o relato da sua Paixão é uma jovem da mais alta nobreza que, desposada contra vontade, observa o voto de virgindade antes feito, e morre mártir três dias depois do casamento, depois de converter, neste pouco tempo, o marido, o cunhado, os algozes e outros 400 pagãos.
Ainda hoje está, na mencionada igreja do Trastevére, em Roma, estendido na urna de cipreste, o corpo decapitado de Santa CECÍLIA, com a túnica que levou quando a transportavam para as catacumbas. Não sabemos sequer em que época viveu. Há quem afirme que foi contemporânea de Marco Aurélio, enquanto outros sustentam que foi vítima da perseguição de Diocleciano ou da de Julião Apóstata (imperadores entre 161-180), 284-305 e 361-363).
Diz-se que era uma jovem patrícia muito culta, cujos ascendentes eram tudo o que havia de mais ilustre na história de Roma. Embora tivesse feito voto de virgindade, os pais casaram-na com Valeriano, que vivia no Trástevere. Logo a seguir aà cerimónia nupcial, CECÍLIA disse.-lhe: «O dulcíssimo et amantíssimi juvenis - Ó dulcíssimo e bem-amado jovem, há um mistério que eu te revelarei se me jurares que o guardarás fielmente». Valeriano jurou, e ela então revelou-lhe que era guardada por um Anjo: «mas, para o veres, acrescentou, tens primeiro de ser purificado».
Por estas indicações, Valeriano foi encontrar-se com o ancião Urbano, que vivia escondido entre os túmulos cristãos, e recebeu das suas mãos o baptismo. Ao regressar, encontrou CECÍLIA em oração e um anjo a seu lado. Este, que tinha nas mãos duas coroas, colocou uma sobre a cabeça de CECÍLIA e outra sobre a de Valeriano e ofereceu-se a este para lhe conceder qualquer favor que desejasse. Valeriano pediu-lhe então que fosse também concedida a graça do baptismo a seu irmão Tibúrcio. Como a perseguição recrudescia e os dois irmãos se dedicavam a inumar os confessores da fé a quem a policia imperial recusava sepultura, foram presos e decapitados. Por sua vez, CECÍLIA foi presa por ter sepultado os corpos deles na sua vila da Via Ápia. Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lhe lembrava que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, respondeu: «É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida». Almáquio condenou-a a morrer asfixiada, como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça.
Nas Actas de Santa CECÍLIA lê-se esta frase: «Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, CECÍLIA cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo». Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa CECÍLIA e valeram-lhe ser a padroeira dos músicos.
Diante do altar da basílica de Santa CECÍLIA «in Trastevére», admira-se a bela estátua marmórea de Estêvão Maderno, que em 1600 a representou como foram descobertas as suas relíquias, que se encontram, como dissemos, numa urna de cipreste. A mártir está deitada sobre o lado direito, com a cabeça virada para o chão e uma grande cutilada no pescoço. Tem os dois braços estendidos diante do tronco. apresentando a mão esquerda o dedo indicador, único não dobrado, e a mão direita com o polegar, o indicador e o maior, bem salientes. Um na direita e três na esquerda; afirmação da unidade e da bondade de Deus, dogmas pelos quais a Santa morria. Os joelhos tem-nos um pouco dobrados, para o vestido, em gesto de grande resguardo, chegar bem até ao pé esquerdo, único visível.
Filémon de Colossos e Ápia, Santos
Comemoração de Santo FILÉMON DE COLOSSOS na actual Turquia, cujo amor a Jesus Cristo foi causa de alegria para São PAULO; juntamente com ele é venerada sua esposa Santa ÁPIA.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
FILÉMON era rico habitante de Colossos, na Frígia, Ásia Menor. Encontrou-se com São PAULO e fez-se cristão, cristão convicto que pregava o Evangelho à sua volta e reunia os irmãos em sua casa. Tinha também um escravo que se chamava ONÉSIMO, belo nome que significa «útil, proveitoso», mas nome que ONÉSIMO não honrava; era preguiçoso e, depois de roubar o senhor, fugiu para Roma, a fim de escapar ao castigo.
Em Roma, ONÉSIMO esteve com São PAULO que o baptizou e o recambiou, dando-lhe uma breve carta de recomendação dirigida a FILEMÓN, ÁPIA e ARQUIPO sem dúvida, a mulher e o filho. Amavelmente, convidava FILÉMON a que recebesse bem ONÉSIMO; sugeria, sem o exigir, que lhe desse a liberdade. Ao terminar, anunciava-lhe a sua própria visita como provável. Esta carta de São PAULO faz parte do Novo Testamento.
Ter merecido a confiança de São PAULO, que honra! Os hagiógrafos gregos julgaram dever completar a biografia de FILÉMON. Segundo as Constituições apostólicas, veio a ser bispo de Colossos, e lá mesmo sofreu o martírio, conforme conta o martirológio romano. Segundo outros, veio a ser bispo de Gaza. Foram-lhe dedicadas várias igrejas em Constantinopla.
Os latinos foram mais moderados e FILÉMON só entrou no Martirológio com Barónio.
Ananias de Arbela, Santo
Em Arbela, na Pérsia, hoje Erbil no Iraque, Santo ANANIAS mártir que no tempo do rei Sapor II por ordem do arquímago Ardisag foi feito prisioneiro e por três vezes espancado com tal crueldade, que os verdugos, julgando-o já morto, o deixaram caído na praça, mas de noite os cristãos levaram-no para sua casa, onde entregou a alma a Deus. (345)
Benigno de Milão, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São BENIGNO bispo, que na grande perturbação causada pelas invasões, administrou com grande zelo e piedade a Igreja que lhe foi confiada. (470)
Pragmácio de Autun, Santo
Em Autun, na Gália Lionense, hoje França, São PRAGMÁCIO bispo. (517)
Salvador Lillo, João Balzi e 6 companheiros K'adir, Cerun, Vardavar,Paulo, David e Teodoro, Beatos
Junto ao rio Zihun, perto de Maras, cidade da Cilícia, hoje na Turquia, os beatos SALVADOR LILLO presbitero da Ordem dos Frades Menores, JOÃO filho de Balzi e outros 6 companheiros K'ADIR filho de Xodianin; CERUN, filho de K'urazi; VARDAVAR, filho de Dimbalac; PAULO, filho de Jeremias; DAVID e TEODORO, irmãos, filhso de David. naturais da Arménia, mártires, que operante a imposição dos soldados otomanos para renegarem Cristo, recusaram trair a sua fé e, trespassados pelas lanças, emigraram para o reino eterno. (1895)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
No dia 3 de Outubro de 1982, JOÃO PAULO II elevou às honras do altares o padre SALVADOR LILLI, O. F. M., e seus sete companheiros mártires.
O Padre SALVADOR nasceu na Cappadócia (Itália) a 19 de Junho de 1853. Em 1870 vestiu o hábito dos Frades menores e no ano seguinte fez a profissão religiosa. Devido às condições históricas da Itália naquele tempo, em que as Ordens religiosas foram extintas, ele partiu para a Palestina e lá, nas cidades de Belém e Jerusalém, fez os estudos de filosofia e teologia, ordenando-se sacerdote no dia 6 de Abril de 1878.
Depois de dois anos de trabalhos apostólicos no templo do Santo sepulcro, foi mandado para Marasc da Arménia Menor, onde durante 15 anos desenvolveu um apostolado maravilhoso. Movido pela caridade de Cristo, fundou três novas aldeias para reunir os núcleos familiares dispersos, com o objectivo de melhor protegê-los e instrui-los. Adquiriu um vasto terreno para dar trabalho e pão a quem deles precisava,. desenvolveu muitíssimo a vida religiosa daquelas populações.
«Durante a epidemia de cólera, o seu apostolado iluminou-se de caridade heróica: foi ao mesmo tempo sacerdote e médico. Não temendo o contágio, passava de casa em casa para assistir moral e materialmente os doentes», afirmou o Santo Padre no dia da beatificação.
Em 1894 , foi nomeado pároco na cidade de Mujuk-Deresi. No ano seguinte, os Turcos desencadearam uma feroz perseguição contra os cristãos. A vida do Padre SALVADOR corria grande perigo. Aconselharam-no a pôr-se a salvo, mas ele respondeu que o pastor não pode abandonar as ovelhas, e acrescentou: «Prefiro morrer com elas, se for preciso». De facto, pouco depois foi preso com sete paroquianos, humildes camponeses e fervorosos cristãos. se renegassem da fé católica, salvavam-se, mas eles preferiram dar a vida por Jesus Cristo. Foram assassinados no dia 22 de Novembro de 1895.
AAS 84 (1992) 940-2; L'OSS. ROM. 10-10-1982
Tomás Réggio, Beato
Em Triora, na Ligúria, Itália, o Beato TOMÁS RÉGGIO bispo de Génova que, associando a austeridade de vida a uma admirável afabilidade, conseguiu estabelecer a concórdia entre os cidadãos e assistiu com todos os meios os indigentes, atendendo especialmente aos problemas de convivência humana. (1901)
Pedro Esqueda Ramirez, Beato
Em Teocaltitlan, México, São PEDRO ESQUEDA RAMIREZ presbitero e mártir que, durante a perseguição mexicana, por ser sacerdote foi encarcerado e fuzilado. (1927)
Elias (Julião Torrijo Sánchez) e
Beltrão Francisco
(Francisco Lahoz Moliner), Beatos
Em Paterna, Valência, Espanha, os beatos ELIAS (Julião Torrijo Sánchez) e BELTRÃO FRANCISCO (Francisco Lahoz Moliner) religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires que, animados pelo exemplo de Cristo, durante a perseguição religiosa mereceram alcançar o prémio eterno prometido aos que perseveram na fé. (1936)
Fernando Maria
(Fernando Maria Llovera Puigsech), Beato
Em Orfans, Gerona, Espanha, o beato FERNANDO MARIA (Fernando Maria Llovera Puigsech), presbitero da Ordem dos Carmelitas e mártir. (1936). (1936)
... e, A i n d a ...
Giovanni de Montefalco, Santo
"Ancora bambina si mostra determinata: niente ama di più che entrare in quella oasi di pace e di giustizia, che sua sorella Giovanna, con un piccolo gruppo di amiche, aveva voluto realizzare alle porte di Montefalco": così scrive il Vescovo di Spoleto-Norcia, Mons. Riccardo Fontana, nella sua lettera ai giovani nella Pasqua 2002.
Giovanna di Damiano, sorella della mistica Chiara della Croce, è l’ispiratrice della vocazione religiosa della Santa di Montefalco.
Giovanna figlia di Damiano e Giacoma, spinta dal desiderio di consacrarsi al Signore, si mette a capo di un gruppo di amiche che iniziano, nel 1271, la costruzione di un reclusorio alle porte della città di Montefalco. Nel 1290 Giovanna, secondo Berengario e altri testimoni oculari "domina mirabilis sanctitatis", chiese al vescovo di Spoleto di trasformare il reclusorio in monastero: il 10 giugno 1290 il vescovo Gerardo riconobbe la nuova famiglia religiosa dando ad essa la Regola di Sant’Agostino e autorizzando l’accettazione delle novizie. Il monastero fu subito detto "della Croce", su proposta della stessa Giovanna, che fu eletta badessa.
La direzione della comunità monastica passò alla sorella Chiara, che divenne la nuova badessa, con la morte di Giovanna avvenuta il 22 novembre 1291.
Le scarse notizie su Giovanna, ci aiutano a guardare questa donna evangelica, che ha saputo, come Giovanni il Battista, farsi strumento nelle mani di Dio ed esse mano che indica in Gesù l’Agnello di Dio! Così molte altre ragazze, tra cui la sua piccola sorella Chiara, hanno saputo accogliere la vocazione del Signore.
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Michele Puig, Beato
Priore del convento mercedario di Barcellona in Spagna, il Beato Michele Puig, fu eletto Maestro Generale il 2 maggio 1546.Il 17 ottobre 1547 celebrò, in Gerona, il suo primo capitolo al quale assistettero numerosi maestri, predicatori e scrittori. Governò l'Ordine sapientemente per circa 22 anni, si preoccupò di porre in pratica tutte le disposizioni del capitolo e non trascurò le redenzioni degli schiavi, infatti molto numerosa fu quella del 1561. Con fama di santità morì a Barcellona il 22 novembre 1567 e fu sepolto con grande onore nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 22 novembre.
Valeriano e LXXX companheiros, Santos
Gli Atti che trattano di questi martiri sono poco attendibili. Infatti
solo nel sec. XI o ai primi del XII fu redatta una passio cheparla di un
Valeriano martire di Forlì. Questa è l'unica fonte che tratta del
presunto martire romagnolo e possiamo ritenere che l'autore della passio
sia caduto in errore e che il s. Valeriano venerato a Forlì non sia
altri che quello di Roma.
Intorno alla metà del sec. XV infatti la festa di s. Valeriano si celebrava a Forlì il 22 novembre: «Dies feriata propter festum S. Sicilie (Cecilia sposa di lui secondo la passio) et Valeriani patroni dictae civitatis et martyris».
Nell'Archivio Notarile di Forlì, fra gli Atti di Filippo d'Asti sono riportati dei Calendari giudiziari, cioè fatti per indicare i giorni festivi e quelli di seduta giudiziaria. In uno di questi calendari si ricordano insieme s. Cecilia e s. Valeriano patrono di Forlì, negli altri si ricorda solo s. Valeriano, ma la data è sempre quella del 22 novembre e mai del 4 maggio. I Bollandisti sulla base della passio ne trattano il 4 maggio
Intorno alla metà del sec. XV infatti la festa di s. Valeriano si celebrava a Forlì il 22 novembre: «Dies feriata propter festum S. Sicilie (Cecilia sposa di lui secondo la passio) et Valeriani patroni dictae civitatis et martyris».
Nell'Archivio Notarile di Forlì, fra gli Atti di Filippo d'Asti sono riportati dei Calendari giudiziari, cioè fatti per indicare i giorni festivi e quelli di seduta giudiziaria. In uno di questi calendari si ricordano insieme s. Cecilia e s. Valeriano patrono di Forlì, negli altri si ricorda solo s. Valeriano, ma la data è sempre quella del 22 novembre e mai del 4 maggio. I Bollandisti sulla base della passio ne trattano il 4 maggio
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016)
Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016
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SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
ANTÓNIO FONSECA
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