Caros Amigos:
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10º A N O
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Josafat (João Kuncewicz), Santo
Memória de São JOSAFAT (João Kuncewicz), bispo de Polotsk e mártir que incitou com incessante zelo o seu povo à unidade católica, cultivou com piedoso amor o rito bizantino-eslavo e, em Witebsk na Bielorússia, então sob a jurisdição da Polónia, cruelmente perseguido por uma multidão inimiga, morreu pela unidade da Igreja e defesa da verdade católica. (1623)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Wladimir, em 1580, e morreu em Witebsk, a 12 de Novembro de 1623. A Ruténia, onde nasceu, viveu e morreu, contava 10 milhões de habitantes e pertencia à Polónia. Faz agora parte da Bielorússia e Ucrânia. JOSAFÁ era monge basiliano desde os 24 anos quando, em 1618, foi elevado a arcebispo de Polotosk. Era uma das numerosas dioceses rutenas que, em 1595, abandonaram a Igreja de Bizâncio para regressar à comunhão romana. Os «uniatas», como eram chamados, ficaram passando por maus patriotas e apóstatas, segundo o parecer dos ortodoxos, Estes odiavam sobretudo JOSAFÁ grande defensor, desde que era sacerdote (1609), da «União» e do papado. «Vereis que me hão-de matar», dizia muitas vezes. Assassinaram-no , de facto, no pátio da casa em que se alojara durante uma visita pastoral que fazia a Witebtsk. Prenderam-lhe o corpo a um cão morto e foram-no deitar no rio.
Nilo o Sínaita, Santo
Em Ancira, na Galácuia, hoje Anxcara, na Turquia, São NILO o Sinaíta, abade que considerado discípulo de São JOÃO CRISÓSTOMO dirigiu muito tempo um mosteiro e difundiu nos seus escritos a doutrina ascética. (430)
Macário de Aberdeen, Santo
Em Mull, ilha da Escócia, São MACÁRIO bispo oriundo da Irlanda, que é considerado discípulo de São COLUMBA e fundador desta igreja. (séc. VI)
Emiliano de Coggolla, Santo
Nos montes da região de Coggola, perto de Berceo, hoje na Espanha, Santo EMILIANO presbitero que, depois de muitos anos de vida eremítica e algum tempo de ministério clerical, abraçou a vida monástica e se tornou célebre pela sua generosidade para com os pobres e pelo dom da profecia. (574)
Cuniberto de Colónia, Santo
Em Daventer, na Frísia, hoje Holanda, São LEBUÍNO ou LIVINO presbitero que, sendo monge oriundo de Inglaterra, se dedicou a anunciar aos habitantes desta região a paz e a salvação de Cristo. (775)
Bento, João, Mateus, Isaac e Cristiano, Santos
Em Kasimierz, junto ao rio Warta, na Polónia, os santos BENTO, JOÃO, MATEUS e ISAAC mártires que, enviados a propagara a fé naquela região da Polónia, foram degolados de noite por alguns ladrões. Com eles se comemora também CRISTIANO seu servo, que foi enforcado no telhado de uma capela. (1003)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Os quatro santos camaldulenses, BENTO, ISAAC, TIAGO e MATEUS pouco depois da chegada, vindos da Itália, à Polónia, a fim de trabalharem na conversão deste pais, estabeleceram-se na floresta de Kazimierz, ao sul de Gniezno. Mas na noite de 11 de Novembro de 1003 estando na cama, foram esganados por bandidos que julgavam possuírem eles um tesouro. No dia seguinte,. foram sepultados como mártires na igreja do convento. Mas CRISTIANO o cozinheiro polaco, tendo sido encontrado no jardim com um pau na mão, o martírio dele foi julgado menos voluntário; daí ter sido ele o primeiro enterrado no claustro. Mas o seu caso foi mais tarde igualado ao dos outros e veio a ser com eles um, dos padroeiros da Polónia.
João Cíni «da Paz», Beato
Em Pisa, na Etrúria hoje Toscana, Itália, o Beato JOÃO CÍNI apelidado «da Paz» que passou do serviço militar ao serviço divino na Ordem Terceira de São Francisco. (1335)
Diogo de Alcalá de Henares, Santo
Em Alcalá de Henares, na Espanha, São DIOGO religioso da Ordem dos Menores que, tanto nas ilhas Canárias como no cenóbio de Santa Maria de Ara Caéli, em Roma, se distinguiu pela sua humildade e caridade no cuidado dos enfermos. (1463)
Margarido Flores García, Santo
Em Tuliman, México, São MARGARIDO FLORES GARCÍA presbitero e mártir que, na grande perseguição contra a Igreja por ser sacerdote foi preso e fuzilado, coroando assim a vida com um nobre martírio. (1927)
José Raimundo Medes Férris, Beato
Em Alcúdia de Carlet, Valência, Espanha, o Beato JOSÉ RAIMUNDO MEDES FÉRRIS mártir a quem, durante a perseguição contra a fé cristã, pela sua intrépida fidelidade, o Senhor concedeu a recompensa eterna. (1936)
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2936- (318 - 2016)
12 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Josafat (João Kuncewicz), Santo
Memória de São JOSAFAT (João Kuncewicz), bispo de Polotsk e mártir que incitou com incessante zelo o seu povo à unidade católica, cultivou com piedoso amor o rito bizantino-eslavo e, em Witebsk na Bielorússia, então sob a jurisdição da Polónia, cruelmente perseguido por uma multidão inimiga, morreu pela unidade da Igreja e defesa da verdade católica. (1623)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Wladimir, em 1580, e morreu em Witebsk, a 12 de Novembro de 1623. A Ruténia, onde nasceu, viveu e morreu, contava 10 milhões de habitantes e pertencia à Polónia. Faz agora parte da Bielorússia e Ucrânia. JOSAFÁ era monge basiliano desde os 24 anos quando, em 1618, foi elevado a arcebispo de Polotosk. Era uma das numerosas dioceses rutenas que, em 1595, abandonaram a Igreja de Bizâncio para regressar à comunhão romana. Os «uniatas», como eram chamados, ficaram passando por maus patriotas e apóstatas, segundo o parecer dos ortodoxos, Estes odiavam sobretudo JOSAFÁ grande defensor, desde que era sacerdote (1609), da «União» e do papado. «Vereis que me hão-de matar», dizia muitas vezes. Assassinaram-no , de facto, no pátio da casa em que se alojara durante uma visita pastoral que fazia a Witebtsk. Prenderam-lhe o corpo a um cão morto e foram-no deitar no rio.
Nilo o Sínaita, Santo
Em Ancira, na Galácuia, hoje Anxcara, na Turquia, São NILO o Sinaíta, abade que considerado discípulo de São JOÃO CRISÓSTOMO dirigiu muito tempo um mosteiro e difundiu nos seus escritos a doutrina ascética. (430)
Macário de Aberdeen, Santo
Em Mull, ilha da Escócia, São MACÁRIO bispo oriundo da Irlanda, que é considerado discípulo de São COLUMBA e fundador desta igreja. (séc. VI)
Hesíquio de Vienne, Santo
Em Vienne, na Borgonha, hoje em França, Santo HESÍQUIO bispo que foi promovido da dignidade senatorial à dignidade episcopal. Foram seus filhos nascidos anteriormente, Santo APOLINÁRIO bispo da Igreja de Valence e Santo AVITO que lhe sucedeu na sede de Vieene. (552)
Emiliano de Coggolla, Santo
Nos montes da região de Coggola, perto de Berceo, hoje na Espanha, Santo EMILIANO presbitero que, depois de muitos anos de vida eremítica e algum tempo de ministério clerical, abraçou a vida monástica e se tornou célebre pela sua generosidade para com os pobres e pelo dom da profecia. (574)
Cuniberto de Colónia, Santo
Em Colónia, na Austrásia, hoje Alemanha, São CUNIBERTO bispo que, depois das invasões dos bárbaros, restaurou na cidade e em toda a região a vida da Igreja e a piedade dos fiéis. (663)
Lebuíno ou Livino, Santo
Lebuíno ou Livino, Santo
Em Daventer, na Frísia, hoje Holanda, São LEBUÍNO ou LIVINO presbitero que, sendo monge oriundo de Inglaterra, se dedicou a anunciar aos habitantes desta região a paz e a salvação de Cristo. (775)
Bento, João, Mateus, Isaac e Cristiano, Santos
Em Kasimierz, junto ao rio Warta, na Polónia, os santos BENTO, JOÃO, MATEUS e ISAAC mártires que, enviados a propagara a fé naquela região da Polónia, foram degolados de noite por alguns ladrões. Com eles se comemora também CRISTIANO seu servo, que foi enforcado no telhado de uma capela. (1003)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Os quatro santos camaldulenses, BENTO, ISAAC, TIAGO e MATEUS pouco depois da chegada, vindos da Itália, à Polónia, a fim de trabalharem na conversão deste pais, estabeleceram-se na floresta de Kazimierz, ao sul de Gniezno. Mas na noite de 11 de Novembro de 1003 estando na cama, foram esganados por bandidos que julgavam possuírem eles um tesouro. No dia seguinte,. foram sepultados como mártires na igreja do convento. Mas CRISTIANO o cozinheiro polaco, tendo sido encontrado no jardim com um pau na mão, o martírio dele foi julgado menos voluntário; daí ter sido ele o primeiro enterrado no claustro. Mas o seu caso foi mais tarde igualado ao dos outros e veio a ser com eles um, dos padroeiros da Polónia.
João Cíni «da Paz», Beato
Em Pisa, na Etrúria hoje Toscana, Itália, o Beato JOÃO CÍNI apelidado «da Paz» que passou do serviço militar ao serviço divino na Ordem Terceira de São Francisco. (1335)
Diogo de Alcalá de Henares, Santo
Em Alcalá de Henares, na Espanha, São DIOGO religioso da Ordem dos Menores que, tanto nas ilhas Canárias como no cenóbio de Santa Maria de Ara Caéli, em Roma, se distinguiu pela sua humildade e caridade no cuidado dos enfermos. (1463)
Margarido Flores García, Santo
Em Tuliman, México, São MARGARIDO FLORES GARCÍA presbitero e mártir que, na grande perseguição contra a Igreja por ser sacerdote foi preso e fuzilado, coroando assim a vida com um nobre martírio. (1927)
José Raimundo Medes Férris, Beato
Em Alcúdia de Carlet, Valência, Espanha, o Beato JOSÉ RAIMUNDO MEDES FÉRRIS mártir a quem, durante a perseguição contra a fé cristã, pela sua intrépida fidelidade, o Senhor concedeu a recompensa eterna. (1936)
... e, A i n d a ...
Atanásio Todoran e companheiros, Santos
In un'epoca in cui in Europa si tenta di minimizzare il ruolo del cristianesimo nella formazione dell'identità europea, in Romania il senso mistico e il rapportarsi a modelli di vita cristiana sono ancora molto profondi. La storia della Romania è stata molto travagliata: per tanti secoli sotto il giogo dei vari oppressori, la lotta per il mantenimento dell'identità è stata veramente durissima, sia che il nemico fosse turco, ungherese, austriaco, tedesco, sovietico ecc. Ancora più difficile invece è la lotta contro gli oppressori spirituali. Il riscatto del “povero oppresso” è la libertà dell'animo, la forza della sua fede in Dio e questo tesoro non può essere facilmente conquistato. La profonda cultura religiosa è una costante della storia del popolo romeno, nonostante gli ottomani, gli asburgici o i comunisti abbiano cercato di sradicarla. La recente canonizzazione del martire Atanasie Todoran di Bichigiu - esempio di vita cristiana e di fede professata fino al sacrificio personale- parla proprio del forte animo ortodosso dei romeni.
Ma che importanza può avere oggi l'episodio della canonizzazione di Atanasie Todoran del 11 maggio 2008 svoltosi a Salva (in Transilvania) sull'altipiano “Mocirla” (“Lo Stagno”) dove venne torturato e ucciso sulla ruota 245 anni prima? La risposta può arrivare dallo slogan europeo “unità nella diversità”, usato anche nella saggia predica del Metropolita Bartolomeo per l'occasione. L'alto esponente della chiesa ortodossa romena parla dell' ecumenismo e della necessità del dialogo interreligioso basato sul rispetto reciproco. “ L'ecumenismo non significa l'abbandono della propria fede...ma unità nella diversità e dialogo tra le confessione cristiane. Questo dialogo comincia da una cosa molto semplice, dalla cortesia che mi obbliga ad entrare in una chiesa cristiana con la testa scoperta, in una sinagoga con la testa coperta e in una moschea scalzo. L'ecumenismo comincia dal rispetto verso la fede altrui anche se non la condivido”.
Quindi il caso di cui parliamo è attuale da due punti di vista: sia religioso- in un clima mondiale di preoccupanti scontri, sia identitario e nazionale nell'ampio discorso dei diritti umani, del mantenimento dello specifico nazionale in un Europa unita e in un mondo globalizzato.
La vita del contadino Tanase (Atanasie) Todoran di Bichigiu è stata lunga e rappresentativa per la condizione dei romeni ortodossi, contadini legati al padrone e all'imperatrice di Vienna nel XVIII secolo. La Transilvania a quel tempo si trovava sotto la dominazione asburgica. L'imperatrice Maria Teresa desiderava la cattolicizzazione forzata della popolazione locale di confessione “scismatica ortodossa”. Si ricorda infatti che agli inizi del cristianesimo c'era un'unica chiesa che poi nel 1054 con lo scisma tra l'Oriente ed Occidente si divise come conseguenza a delle dispute dogmatiche e di rito che poi hanno segnato la differenza tra ortodossia (lat. tardo orthodoxus , dal greco orthòdoxos , comp. da orthòs retto, + deriv. da dòxa opinione) e cattolicesimo (lat. catholicus , comune a tutti i cristiani, dal greco katholikòs universale): il matrimonio dei preti, il Filioque nel Credo, l'uso degli azzimi, il primato di Roma e l'infallibilità del Papa ecc. Nella Transilvania del XVIII secolo la confessione ortodossa era maggioritaria (e tutt'oggi in Romania più dell' 85% della popolazione è ortodossa), mentre l'imperatrice voleva portare tutti sotto lo scettro della chiesa di Roma. L'incaricato per la realizzazione della “Chiesa unita con Roma” fu il generale Adolf Bucow che distrusse più di 300 chiese e monasteri ortodosse in Transilvania e costrinse i romeni a passare alla Chiesa Unita. Così nacque infatti la confessione greco-cattolica che ha i suoi addetti anche in presente. Tanase Todoran invece non ha voluto rinunciare alla sua fede e ha pure incoraggiato gli altri a fare altrettanto. Per questo sua atto di coraggio e di pubblica professione della sua fede pago con la sua vita.
Ricordiamo in breve il percorso della sua vita come raccontato negli atti per la richiesta di canonizzazione. Nato in Bichigiu prima del 1663 in una famiglia di contadini liberi, sapeva leggere e scrivere, primeggiava nel comune ed è stato collettore di contributi nei comuni situati nella Valle di Bichigiu e Salauta. Da giovane ha fatto parte di un regimento nei pressi di Vienna, ma dato che la liberazione gli veniva sempre rinviata, disertò per tornare a casa. Inseguito dai soldati dell'impero si rifugiò nelle montagne di Tibles, in Maramures e in Tara Chioarului. Arrivando in Moldavia, rimase per molti anni in servizio lì come risulta dall' atto di liberazione dall'esercito emesso dal principe Mihai Racovita in cui nomina Atanasie – di 74 anni- “rãzes” (contadino libero possessore di terreno), dopo aver servito 13 anni come capitano. Dato che nel suo paese di nascita non c'era un prete ortodosso e lui ci teneva tanto alla sua fede, Tanase Todoran si è opposto alla comunione del suo figlio con l'azzimo e alla confessione da un prete “unito”. Negli anni 1761-1762 ha partecipato alle trattative con il governo di Vienna per la militarizzazione di 21 comuni nella Valle di Bichigiu, Salauta e Somesul Mare. A Vienna le vienne assicurato che se entrano nel regimento doganale di Nasaud i romeni avranno dei benefici. Lui chiede però che non siano obbligati a rinunciare alla loro fede per beneficiare dei diritti promessi. Invano aspettano però il documento ufficiale dell'Imperatrice e allora capisce che la militarizzazione era un mezzo per convertirli e che non avranno la libertà richiesta. Così il 10 maggio 1763 sull' altipiano Mocirla a Salva era organizzata la benedizione delle bandiere e la deposizione del giuramento per le 9 compagnie del regimento doganale di fronte al generale Bucow. Ma quando i militari stavano per giurare il vecchio Tanase Todoran venne di fronte a loro, a cavallo e con la saggezza dei suoi 104 anni fece un discorso molto sentito e persuasivo. Ricordava che “ Da due anni noi siamo militari doganali (“graniceri”) e non abbiamo ancora ricevuto documento dalla Sua Altezza l'Imperatrice che siamo gente libera!... Ma poi noi così non possiamo portare le armi per lasciarci offendere la nostra santa fede! Giù le armi!” (trad. aut.). I militari incoraggiati dalle sue parole buttarono giù le armi in segno di protesta. Ma dopo qualche mese, il 12 novembre 1763 arrivò la condanna dei colpevoli della ribellione. Sullo stesso altipiano fu giustiziato Atanasie Todoran- la prima esecuzione sulla ruota sul territorio della Transilvania. ( Dopo 22 anni verranno uccisi sulla ruota Horea e Closca ad Alba Iulia). Insieme a lui furono uccisi anche Vasile Dumitru di Mocod, Manu Grigore di Zagra e Vasile Oichi di Telciu, anche loro proclamati santi quest'anno.
Dopo 245 anni e a seguito delle ripetute richieste dei cittadini, del popolo di quelle zone che si sente erede della grande impresa dei suoi “vecchi” e fortificato dal loro sangue, la chiesa ortodossa romena ha deciso di dare l'onore meritato a questi martiri. La messa ufficiale di canonizzazione fu fatta l' 11 maggio 2008 a Salva, sul luogo dove vennero giustiziati e di fronte ad un mondo di persone, semplici cittadini e tante personalità del mondo politico, culturale e religioso. Questo è un doveroso atto di amore e di ringraziamento per il grande impegno e per il loro sacrificio in difesa della fede e della libertà dei romeni.
A differenza della procedura per la beatificazione applicata dalla Chiesa Cattolica, nel mondo ortodosso non esistono dei criteri ben determinati, ma piuttosto dei “requisiti” che i martiri o i difensori e servitori della fede devono avere. Il Diritto ecclesiastico ortodosso infatti spiega che la canonizzazione significa “l'atto con cui la Chiesa riconosce, dichiara e ammette tra i santi gli eroi della retta fede addormentatisi nel Signore, che vengono venerati sulla base dell'insegnamento dogmatico”. Il Santo Sinodo ha deciso che, tramite l'esempio della loro vita, i 5 martiri si iscrivono tra i santi morti difendendo la fede ortodossa. “Il sangue dei martiri è la semente del cristianesimo” come diceva Tertulliano.
La vita del santo Atanasie Todoran, la sua fede e il suo martirio sono state soggetto di molti libri, di storie, di canti, di poesie popolari.
Un libro sul martirio di Tanase Todoran che sembra un canto popolare e un documento storico nello stesso tempo è “Il flauto di acciaio” (“Fluierul de otel”) dello scrittore Pascu Balaci (Edizioni Risoprint, 2007, Cluj). Si tratta di una pièce teatrale, un dramma storico in 2 atti che evoca la personalità complessa del vecchio di Bichigiu tra l'amore per la sua terra e le sue pecore, la pace espressa attraverso le sue arie col flauto ricavato, mentre tornava a casa, utilizzando la canna del proprio fucile. La figura di Todoran si rivela nelle letture a voce alta dalla sua Bibbia vecchia, ma anche nella risolutezza, nella saggezza e nel coraggio di soldato giusto, fedele alla causa. Il 1 dicembre 2008 questa storia del martirio viene portata nel “Salone degli Specchi” all' Unione degli Scrittori di Bucarest, di cui l'autore Pascu Balaci è membro, in una lettura pubblica fatta da grandi attori del Teatro Nazionale di Bucarest. Evviva “badea (zio) Todoran”!
Branca de Aragão, Beata
Moglie di Re Giacomo II° d’Aragona, chiamato il giusto, la Beata Bianca, fu una Regina di estrema carità e pietà. Alla morte del marito vestì l’abito mercedario e visse come una semplice suora fra le altre religiose. Assidua nella preghiera, piena di ogni lode e meriti, mogrò santamente al Signore.
L’Ordine la festeggia il 12 novembre
Cadwaladr Fendigaid, Santo
Cadwaladr (in latino Catuvelladurus; in inglese Cadwallader) era figlio di Cadwallon, sovrano del regno del Gwynedd in Galles, e di sua moglie Alcfrith, sorella di Penda re di Mercia. Aveva appena un anno quando, nel 634, suo padre morì nella battaglia di Heavenfield, sconfitto dal suo nemico Oswald presso Denisburn, nelle vicinanze del Vallo di Adriano nel Northumberland.
Si scatenò quindi una guerra civile: il trono venne usurpato da Cadfael figlio di Cynfeddw, mentre i seguaci del bambino vennero costretti alla fuga con lui. La sua crescita si svolse probabilmente oltre mare, in Irlanda o in Bretagna, oppure in un regno del Galles confinante a quello da dove proveniva.
Tornato in patria, si scontrò coi sassoni del Wessex nel Somerset (658), ma non vinse. Dopo queste azioni militari, si dedicò alle questioni interne, in particolare per difendere i cristiani dalle incursioni dei pagani e beneficare la Chiesa a vario titolo: fu, tra l’altro, un benefattore dell’abbazia di Clynnog Fawr. In tarda età, si presume che sia diventato monaco nel monastero regale di Eglwys Ael a Ynys Mon.
Nelle «Triadi Gallesi», un documento di epoca medievale, è scritto che era uno dei “Tre con le fasce dorate dell’Isola di Britannia”, vale a dire uno dei tre re che indossavano le fasce dorate segni del supremo potere temporale, che erano indossate attorno al collo, alle braccia e alle ginocchia. In un’altra Triade, è definito “Fendigaid” (in gallese, “Beato” o “Benedetto”) con altri due sovrani, appunto per la sua attenzione ai sudditi cristiani.
Una tradizione racconta che fu ammalato per gran parte del suo governo, mentre la guerra civile proseguiva ad intermittenza. Inoltre, verso il 664, si diffusero in contemporanea la peste e una carestia, sia in Britannia sia in Irlanda. Lo storico Nennio afferma che anche Cadwaladr ne è caduto vittima, anche se più probabilmente si confonde con il suo nemico re Cadfael.
Lo storico Goffredo di Monmouth attesta invece, nella sua «Historia Regum Britanniae», un’altra tradizione. In base ad essa, Cadwaladr, al sopraggiungere della peste, si rifugiò in Bretagna, ospite del re Alain Hir (“L’Alto”). Molti anni dopo, presumibilmente dopo la morte di Cadfael e al termine della pestilenza, inviò suo figlio Ifwr in Gran Bretagna, per preservare il trono. Evidentemente, lo seguì poco dopo, poiché si guadagnò la fama di essere l’ultimo monarca che godette di una sorta di predominanza sugli altri re celti.
Una volta assicurata la discendenza, si recò in pellegrinaggio a Roma, morendovi il 12 novembre (o maggio) 688 (altre fonti dicono 682). Il suo corpo venne riportato in Galles e seppellito nella chiesa di Eglwys Ael, che da allora prese il nome di Llangadwaladr, che in gallese significa “chiesa di San Cadwaladr”.
Alcune leggende raccontano che, esattamente come Re Artù, tornerà per guidare la sua gente alla vittoria. Altrettanto leggendaria è l’attribuzione a lui dello stendardo col drago rosso, a tutt’oggi uno dei simboli dell’identità nazionale gallese, che venne ripreso da Enrico VII Tudor nella battaglia di Bosworth Field nel 1485, che concluse la Guerra delle due rose.
Renato de Angers, Santo
Ecco una figura di Santo che è il risultato, per usare un termine di attualità, di una " collaborazione internazionale ". E' formata infatti dalla sovrapposizione di due leggende, una fiorita in Francia, l'altra in Italia, a Sorrento. La diocesi di Sorrento, che ha una storia antichissima, ricordava tra i suoi pastori dei primi secoli un Vescovo di nome Renato. Un giorno, nel IX secolo, questo antico personaggio era apparso in visione a Sant'Antonino Abate, patrono di Sorrento, in una grotta dov'egli viveva come eremita. Egli lo descrisse come un vecchio venerando, con la testa calva e una gran barba a cornice del volto rugoso. In Francia, d'altra parte, nella città di Angers, si raccontava la colorita storia di quanto era accaduto a San Maurilio, Vescovo del V secolo. Chiamato per assistere un bambino moribondo, il Vescovo si attardò in Chiesa per una funzione, e quando giunse alla casa del bambino, lo trovò già morto, prima di aver ricevuto il Battesimo.
Sentendosi responsabile di quella perdita, il Vescovo Maurilio volle espiarla severamente. Lasciò in se-greto Angers e s'imbarcò su una nave. Giunto in alto mare, gettò alle onde le chiavi del tesoro della cattedrale e dei reliquiari dei Santi.
Giunto in Inghilterra, s'impegnò come giardiniere reale. Intanto i fedeli lo cercavano, e un giorno, nel fegato di un grosso pesce, ritrovarono le chiavi gettate dal Vescovo fuggitivo. Seguendo quella traccia, come nei racconti polizieschi, giunsero in Inghilterra e riconobbero il Vescovo nelle vesti del giardiniere. Lo convinsero a ritornare ad Angers, e qui giunto per prima cosa il Vescovo si recò a pregare sulla tomba dei bambino morto senza Battesimo.
Pregò a lungo, con affettuosa commozione. Ad un tratto le zolle si ruppero, e dalla fossa si levò sorridendo il bambino, fresco come i fiori cresciuti sopra la sepoltura.
Quel bimbo prodigiosamente resuscitato era anch'egli destinato alla santità. Visse accanto al Vescovo, gli successe sulla cattedra di Angers, e fu San Renato, in francese re-né, cioè nato di nuovo.
Dalla città di Angers, come si sa, prese nome una delle più potenti dinastie di Francia, quella degli Angioini. Nel 1262, un Principe di quella Casa, Carlo d'Angiò, venne in Italia per cacciarne gli Imperatori tedeschi della Casa di Svevia. Egli conquistò il Reame di Napoli, sconfiggendo e mandando a morte gli ultimi Svevi, Manfredi e Corradino.
Gli Angioini restarono nell'Italia meridionale per quasi due secoli, stabilendo stretti rapporti tra la dinastia francese e la popolazione locale. A Sorrento, i conquistatori di un altro paese trovarono un nome familiare nella devozione cristiana: quello di Renato. I Napoletani , dal canto loro, conobbero la leggenda del René francese, il Santo risuscitato.
Dei due Santi, se ne fece così uno solo, con i tratti compositi, festeggiato di comune accordo il 12 novembre. La leggenda venne ampliata raccontando come, nella vecchiaia, il Vescovo di Angers fosse venuto a Sorrento per vivervi come eremita in una grotta, prima di essere eletto pastore della città delle sirene.
Si formò, così, da questa " collaborazione internazionale ", la figura di San Renato quale è stata conosciuta e venerata nei secoli successivi. Un Santo caro a due popoli diversi e anche ostili, accomunati, e anche affratellati, dalla pietà e nella devozione.
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In un'epoca in cui in Europa si tenta di minimizzare il ruolo del cristianesimo nella formazione dell'identità europea, in Romania il senso mistico e il rapportarsi a modelli di vita cristiana sono ancora molto profondi. La storia della Romania è stata molto travagliata: per tanti secoli sotto il giogo dei vari oppressori, la lotta per il mantenimento dell'identità è stata veramente durissima, sia che il nemico fosse turco, ungherese, austriaco, tedesco, sovietico ecc. Ancora più difficile invece è la lotta contro gli oppressori spirituali. Il riscatto del “povero oppresso” è la libertà dell'animo, la forza della sua fede in Dio e questo tesoro non può essere facilmente conquistato. La profonda cultura religiosa è una costante della storia del popolo romeno, nonostante gli ottomani, gli asburgici o i comunisti abbiano cercato di sradicarla. La recente canonizzazione del martire Atanasie Todoran di Bichigiu - esempio di vita cristiana e di fede professata fino al sacrificio personale- parla proprio del forte animo ortodosso dei romeni.
Ma che importanza può avere oggi l'episodio della canonizzazione di Atanasie Todoran del 11 maggio 2008 svoltosi a Salva (in Transilvania) sull'altipiano “Mocirla” (“Lo Stagno”) dove venne torturato e ucciso sulla ruota 245 anni prima? La risposta può arrivare dallo slogan europeo “unità nella diversità”, usato anche nella saggia predica del Metropolita Bartolomeo per l'occasione. L'alto esponente della chiesa ortodossa romena parla dell' ecumenismo e della necessità del dialogo interreligioso basato sul rispetto reciproco. “ L'ecumenismo non significa l'abbandono della propria fede...ma unità nella diversità e dialogo tra le confessione cristiane. Questo dialogo comincia da una cosa molto semplice, dalla cortesia che mi obbliga ad entrare in una chiesa cristiana con la testa scoperta, in una sinagoga con la testa coperta e in una moschea scalzo. L'ecumenismo comincia dal rispetto verso la fede altrui anche se non la condivido”.
Quindi il caso di cui parliamo è attuale da due punti di vista: sia religioso- in un clima mondiale di preoccupanti scontri, sia identitario e nazionale nell'ampio discorso dei diritti umani, del mantenimento dello specifico nazionale in un Europa unita e in un mondo globalizzato.
La vita del contadino Tanase (Atanasie) Todoran di Bichigiu è stata lunga e rappresentativa per la condizione dei romeni ortodossi, contadini legati al padrone e all'imperatrice di Vienna nel XVIII secolo. La Transilvania a quel tempo si trovava sotto la dominazione asburgica. L'imperatrice Maria Teresa desiderava la cattolicizzazione forzata della popolazione locale di confessione “scismatica ortodossa”. Si ricorda infatti che agli inizi del cristianesimo c'era un'unica chiesa che poi nel 1054 con lo scisma tra l'Oriente ed Occidente si divise come conseguenza a delle dispute dogmatiche e di rito che poi hanno segnato la differenza tra ortodossia (lat. tardo orthodoxus , dal greco orthòdoxos , comp. da orthòs retto, + deriv. da dòxa opinione) e cattolicesimo (lat. catholicus , comune a tutti i cristiani, dal greco katholikòs universale): il matrimonio dei preti, il Filioque nel Credo, l'uso degli azzimi, il primato di Roma e l'infallibilità del Papa ecc. Nella Transilvania del XVIII secolo la confessione ortodossa era maggioritaria (e tutt'oggi in Romania più dell' 85% della popolazione è ortodossa), mentre l'imperatrice voleva portare tutti sotto lo scettro della chiesa di Roma. L'incaricato per la realizzazione della “Chiesa unita con Roma” fu il generale Adolf Bucow che distrusse più di 300 chiese e monasteri ortodosse in Transilvania e costrinse i romeni a passare alla Chiesa Unita. Così nacque infatti la confessione greco-cattolica che ha i suoi addetti anche in presente. Tanase Todoran invece non ha voluto rinunciare alla sua fede e ha pure incoraggiato gli altri a fare altrettanto. Per questo sua atto di coraggio e di pubblica professione della sua fede pago con la sua vita.
Ricordiamo in breve il percorso della sua vita come raccontato negli atti per la richiesta di canonizzazione. Nato in Bichigiu prima del 1663 in una famiglia di contadini liberi, sapeva leggere e scrivere, primeggiava nel comune ed è stato collettore di contributi nei comuni situati nella Valle di Bichigiu e Salauta. Da giovane ha fatto parte di un regimento nei pressi di Vienna, ma dato che la liberazione gli veniva sempre rinviata, disertò per tornare a casa. Inseguito dai soldati dell'impero si rifugiò nelle montagne di Tibles, in Maramures e in Tara Chioarului. Arrivando in Moldavia, rimase per molti anni in servizio lì come risulta dall' atto di liberazione dall'esercito emesso dal principe Mihai Racovita in cui nomina Atanasie – di 74 anni- “rãzes” (contadino libero possessore di terreno), dopo aver servito 13 anni come capitano. Dato che nel suo paese di nascita non c'era un prete ortodosso e lui ci teneva tanto alla sua fede, Tanase Todoran si è opposto alla comunione del suo figlio con l'azzimo e alla confessione da un prete “unito”. Negli anni 1761-1762 ha partecipato alle trattative con il governo di Vienna per la militarizzazione di 21 comuni nella Valle di Bichigiu, Salauta e Somesul Mare. A Vienna le vienne assicurato che se entrano nel regimento doganale di Nasaud i romeni avranno dei benefici. Lui chiede però che non siano obbligati a rinunciare alla loro fede per beneficiare dei diritti promessi. Invano aspettano però il documento ufficiale dell'Imperatrice e allora capisce che la militarizzazione era un mezzo per convertirli e che non avranno la libertà richiesta. Così il 10 maggio 1763 sull' altipiano Mocirla a Salva era organizzata la benedizione delle bandiere e la deposizione del giuramento per le 9 compagnie del regimento doganale di fronte al generale Bucow. Ma quando i militari stavano per giurare il vecchio Tanase Todoran venne di fronte a loro, a cavallo e con la saggezza dei suoi 104 anni fece un discorso molto sentito e persuasivo. Ricordava che “ Da due anni noi siamo militari doganali (“graniceri”) e non abbiamo ancora ricevuto documento dalla Sua Altezza l'Imperatrice che siamo gente libera!... Ma poi noi così non possiamo portare le armi per lasciarci offendere la nostra santa fede! Giù le armi!” (trad. aut.). I militari incoraggiati dalle sue parole buttarono giù le armi in segno di protesta. Ma dopo qualche mese, il 12 novembre 1763 arrivò la condanna dei colpevoli della ribellione. Sullo stesso altipiano fu giustiziato Atanasie Todoran- la prima esecuzione sulla ruota sul territorio della Transilvania. ( Dopo 22 anni verranno uccisi sulla ruota Horea e Closca ad Alba Iulia). Insieme a lui furono uccisi anche Vasile Dumitru di Mocod, Manu Grigore di Zagra e Vasile Oichi di Telciu, anche loro proclamati santi quest'anno.
Dopo 245 anni e a seguito delle ripetute richieste dei cittadini, del popolo di quelle zone che si sente erede della grande impresa dei suoi “vecchi” e fortificato dal loro sangue, la chiesa ortodossa romena ha deciso di dare l'onore meritato a questi martiri. La messa ufficiale di canonizzazione fu fatta l' 11 maggio 2008 a Salva, sul luogo dove vennero giustiziati e di fronte ad un mondo di persone, semplici cittadini e tante personalità del mondo politico, culturale e religioso. Questo è un doveroso atto di amore e di ringraziamento per il grande impegno e per il loro sacrificio in difesa della fede e della libertà dei romeni.
A differenza della procedura per la beatificazione applicata dalla Chiesa Cattolica, nel mondo ortodosso non esistono dei criteri ben determinati, ma piuttosto dei “requisiti” che i martiri o i difensori e servitori della fede devono avere. Il Diritto ecclesiastico ortodosso infatti spiega che la canonizzazione significa “l'atto con cui la Chiesa riconosce, dichiara e ammette tra i santi gli eroi della retta fede addormentatisi nel Signore, che vengono venerati sulla base dell'insegnamento dogmatico”. Il Santo Sinodo ha deciso che, tramite l'esempio della loro vita, i 5 martiri si iscrivono tra i santi morti difendendo la fede ortodossa. “Il sangue dei martiri è la semente del cristianesimo” come diceva Tertulliano.
La vita del santo Atanasie Todoran, la sua fede e il suo martirio sono state soggetto di molti libri, di storie, di canti, di poesie popolari.
Un libro sul martirio di Tanase Todoran che sembra un canto popolare e un documento storico nello stesso tempo è “Il flauto di acciaio” (“Fluierul de otel”) dello scrittore Pascu Balaci (Edizioni Risoprint, 2007, Cluj). Si tratta di una pièce teatrale, un dramma storico in 2 atti che evoca la personalità complessa del vecchio di Bichigiu tra l'amore per la sua terra e le sue pecore, la pace espressa attraverso le sue arie col flauto ricavato, mentre tornava a casa, utilizzando la canna del proprio fucile. La figura di Todoran si rivela nelle letture a voce alta dalla sua Bibbia vecchia, ma anche nella risolutezza, nella saggezza e nel coraggio di soldato giusto, fedele alla causa. Il 1 dicembre 2008 questa storia del martirio viene portata nel “Salone degli Specchi” all' Unione degli Scrittori di Bucarest, di cui l'autore Pascu Balaci è membro, in una lettura pubblica fatta da grandi attori del Teatro Nazionale di Bucarest. Evviva “badea (zio) Todoran”!
Branca de Aragão, Beata
Moglie di Re Giacomo II° d’Aragona, chiamato il giusto, la Beata Bianca, fu una Regina di estrema carità e pietà. Alla morte del marito vestì l’abito mercedario e visse come una semplice suora fra le altre religiose. Assidua nella preghiera, piena di ogni lode e meriti, mogrò santamente al Signore.
L’Ordine la festeggia il 12 novembre
Cadwaladr Fendigaid, Santo
Cadwaladr (in latino Catuvelladurus; in inglese Cadwallader) era figlio di Cadwallon, sovrano del regno del Gwynedd in Galles, e di sua moglie Alcfrith, sorella di Penda re di Mercia. Aveva appena un anno quando, nel 634, suo padre morì nella battaglia di Heavenfield, sconfitto dal suo nemico Oswald presso Denisburn, nelle vicinanze del Vallo di Adriano nel Northumberland.
Si scatenò quindi una guerra civile: il trono venne usurpato da Cadfael figlio di Cynfeddw, mentre i seguaci del bambino vennero costretti alla fuga con lui. La sua crescita si svolse probabilmente oltre mare, in Irlanda o in Bretagna, oppure in un regno del Galles confinante a quello da dove proveniva.
Tornato in patria, si scontrò coi sassoni del Wessex nel Somerset (658), ma non vinse. Dopo queste azioni militari, si dedicò alle questioni interne, in particolare per difendere i cristiani dalle incursioni dei pagani e beneficare la Chiesa a vario titolo: fu, tra l’altro, un benefattore dell’abbazia di Clynnog Fawr. In tarda età, si presume che sia diventato monaco nel monastero regale di Eglwys Ael a Ynys Mon.
Nelle «Triadi Gallesi», un documento di epoca medievale, è scritto che era uno dei “Tre con le fasce dorate dell’Isola di Britannia”, vale a dire uno dei tre re che indossavano le fasce dorate segni del supremo potere temporale, che erano indossate attorno al collo, alle braccia e alle ginocchia. In un’altra Triade, è definito “Fendigaid” (in gallese, “Beato” o “Benedetto”) con altri due sovrani, appunto per la sua attenzione ai sudditi cristiani.
Una tradizione racconta che fu ammalato per gran parte del suo governo, mentre la guerra civile proseguiva ad intermittenza. Inoltre, verso il 664, si diffusero in contemporanea la peste e una carestia, sia in Britannia sia in Irlanda. Lo storico Nennio afferma che anche Cadwaladr ne è caduto vittima, anche se più probabilmente si confonde con il suo nemico re Cadfael.
Lo storico Goffredo di Monmouth attesta invece, nella sua «Historia Regum Britanniae», un’altra tradizione. In base ad essa, Cadwaladr, al sopraggiungere della peste, si rifugiò in Bretagna, ospite del re Alain Hir (“L’Alto”). Molti anni dopo, presumibilmente dopo la morte di Cadfael e al termine della pestilenza, inviò suo figlio Ifwr in Gran Bretagna, per preservare il trono. Evidentemente, lo seguì poco dopo, poiché si guadagnò la fama di essere l’ultimo monarca che godette di una sorta di predominanza sugli altri re celti.
Una volta assicurata la discendenza, si recò in pellegrinaggio a Roma, morendovi il 12 novembre (o maggio) 688 (altre fonti dicono 682). Il suo corpo venne riportato in Galles e seppellito nella chiesa di Eglwys Ael, che da allora prese il nome di Llangadwaladr, che in gallese significa “chiesa di San Cadwaladr”.
Alcune leggende raccontano che, esattamente come Re Artù, tornerà per guidare la sua gente alla vittoria. Altrettanto leggendaria è l’attribuzione a lui dello stendardo col drago rosso, a tutt’oggi uno dei simboli dell’identità nazionale gallese, che venne ripreso da Enrico VII Tudor nella battaglia di Bosworth Field nel 1485, che concluse la Guerra delle due rose.
Renato de Angers, Santo
Ecco una figura di Santo che è il risultato, per usare un termine di attualità, di una " collaborazione internazionale ". E' formata infatti dalla sovrapposizione di due leggende, una fiorita in Francia, l'altra in Italia, a Sorrento. La diocesi di Sorrento, che ha una storia antichissima, ricordava tra i suoi pastori dei primi secoli un Vescovo di nome Renato. Un giorno, nel IX secolo, questo antico personaggio era apparso in visione a Sant'Antonino Abate, patrono di Sorrento, in una grotta dov'egli viveva come eremita. Egli lo descrisse come un vecchio venerando, con la testa calva e una gran barba a cornice del volto rugoso. In Francia, d'altra parte, nella città di Angers, si raccontava la colorita storia di quanto era accaduto a San Maurilio, Vescovo del V secolo. Chiamato per assistere un bambino moribondo, il Vescovo si attardò in Chiesa per una funzione, e quando giunse alla casa del bambino, lo trovò già morto, prima di aver ricevuto il Battesimo.
Sentendosi responsabile di quella perdita, il Vescovo Maurilio volle espiarla severamente. Lasciò in se-greto Angers e s'imbarcò su una nave. Giunto in alto mare, gettò alle onde le chiavi del tesoro della cattedrale e dei reliquiari dei Santi.
Giunto in Inghilterra, s'impegnò come giardiniere reale. Intanto i fedeli lo cercavano, e un giorno, nel fegato di un grosso pesce, ritrovarono le chiavi gettate dal Vescovo fuggitivo. Seguendo quella traccia, come nei racconti polizieschi, giunsero in Inghilterra e riconobbero il Vescovo nelle vesti del giardiniere. Lo convinsero a ritornare ad Angers, e qui giunto per prima cosa il Vescovo si recò a pregare sulla tomba dei bambino morto senza Battesimo.
Pregò a lungo, con affettuosa commozione. Ad un tratto le zolle si ruppero, e dalla fossa si levò sorridendo il bambino, fresco come i fiori cresciuti sopra la sepoltura.
Quel bimbo prodigiosamente resuscitato era anch'egli destinato alla santità. Visse accanto al Vescovo, gli successe sulla cattedra di Angers, e fu San Renato, in francese re-né, cioè nato di nuovo.
Dalla città di Angers, come si sa, prese nome una delle più potenti dinastie di Francia, quella degli Angioini. Nel 1262, un Principe di quella Casa, Carlo d'Angiò, venne in Italia per cacciarne gli Imperatori tedeschi della Casa di Svevia. Egli conquistò il Reame di Napoli, sconfiggendo e mandando a morte gli ultimi Svevi, Manfredi e Corradino.
Gli Angioini restarono nell'Italia meridionale per quasi due secoli, stabilendo stretti rapporti tra la dinastia francese e la popolazione locale. A Sorrento, i conquistatori di un altro paese trovarono un nome familiare nella devozione cristiana: quello di Renato. I Napoletani , dal canto loro, conobbero la leggenda del René francese, il Santo risuscitato.
Dei due Santi, se ne fece così uno solo, con i tratti compositi, festeggiato di comune accordo il 12 novembre. La leggenda venne ampliata raccontando come, nella vecchiaia, il Vescovo di Angers fosse venuto a Sorrento per vivervi come eremita in una grotta, prima di essere eletto pastore della città delle sirene.
Si formò, così, da questa " collaborazione internazionale ", la figura di San Renato quale è stata conosciuta e venerata nei secoli successivi. Un Santo caro a due popoli diversi e anche ostili, accomunati, e anche affratellati, dalla pietà e nella devozione.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
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Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016)
Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016
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SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo ano de publicação diária
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