sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Nº 2942 - (324-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:





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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2942- (324 - 2016)


18 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Dedicação das basílicas de 
São Pedro e de São Paulo

 


 
    
A primeira foi edificada pelo imperador Constantino sobre o sepulcro de São PEDRO na colina do Vaticano e, deteriorada com o passar do tempo, foi restaurada com maior amplitude e de novo consagrada neste dia. A segunda, edificada pelos imperadores Teodósio e Valentiniano junto à Via Ostiense, depois consumida por um funesto incêndio e totalmente restaurada , foi dedicada no dia 10 de Dezembro. Nesta comum comemoração é simbolicamente evocada a fraternidade dos Apóstolos e a unidade da Igreja. (1626 e 1854)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

A morte de São PEDRO em Roma fixou para sempre a sede do seu império espiritual. Com o sangue de PEDRO e de PAULO conseguiu Roma mais conquistas do que com todos os seus soldados e legionários. A que era mestra do erro, tornou-se discípula da verdade e resplandeceu em todo o orbe, como sol entre as estrelas. O fogo sagrado, que irradia calor e vida, recolhe-se junto do túmulo dos dois Apóstolos. Lá se ajoelha Roma, de lá olha para o mundo e lá se torna visível Cristo.
A liturgia de hoje chama-nos a Roma, ao túmulo dos dois Apóstolos, às Basílicas de São Pedro e de São Paulo. Estão distantes entre si, mas une-as um mesmo espírito, uma mesma fé se respira nelas, um mesmo Cristo fala nas duas.
«Eu posso-te mostrar os sepulcros dos Apóstolos. Se vieres ao Vaticano, ao chegares à Via Ostiense, verás os gloriosos troféus dos que fundaram esta Igreja». Assim escrevia no século II um presbitero de Roma, CAIO, e assim nos fala hoje a liturgia católica. Vamos ver os sepulcros dos Apóstolos PEDRO e PAULO os dois grandes do céu cristão.
Como o confirmaram as escavações recentes, da época de PIO XII, é certo que São PEDRO foi enterrado na colina do Vaticano, ao pé do lugar da sua crucifio, que estava junto do circo de Nero. O túmulo de São PEDRO foi núcleo de atracção para outros sepulcros cristãos posteriores, especialmente dos Papas dos séculos I e II desde São LINO até São VÍTOR.
São PAULO foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia, em Tre Fontane (Três Fontes), e enterrado na propriedade duma senhora piedosa chamada LUCINA.
Sobre o sepulcro de o PEDRO, no Vaticano, levantou o Papa ANACLETO uma memória, isto é, um oratório. Logo que brilhou o sol da paz, o papa São SILVESTRE propôs a Constantino se desse aos sepulcros de PEDRO e  PAULO aquela forma exterior de grandeza arquitectónica e riqueza artística que exigiam os dois maiores santuários da fé católica.
Constantino acolheu a ideia em, tanto na Via Corlia como na Via Ápia, levantou duas magnificas Basílicas - domus regales são chamada pelo Livro Pontifical - resplandecentes pelo outro e dotadas com ingente património imóvel.
O primeiro trabalho de Constantino consistiu numa espécie de armário para proteger e, por assim dizer, blindar os dois sepulcros. O biógrafo de São SILVESTRE diz-nos que, dentro daquela massa enorme, os corpos dos dois Apóstolos ficavam inteiramente seguros e intangíveis. Sobre ambos erigiu o piedoso Imperador uma grande cruz de ouro, que pesava 150 libras.
Nesta obra do século IV havia duas partes distintas; a câmara sepulcral ou domus regalis , e a basifica exterior, coruscanas aula, que a circundava. Desde os tempos do Papa HORMISDAS século VI, a câmara sepulcral estava completamente inacessível.
A basílica Constantiniana de São PAULO ficou mais pequena que a de São PEDRO, por imposição do lugar, compreendido entre a via Ostiense e outro caminho do lado do Tibre. depressa resultou pequena para a afluência de peregrinos e teve de ser ampliada em 386, com a ajuda dos imperadores Valentiniano II, Teodósio I e Arcádio.
Ao trasladar-se a Corte Imperial para Constantinopla, Roma Cristã sentiu maior necessidade de apertar-se à volta do Pontífice e de olhar para as Basílicas dos Príncipes dos Apóstolos como para o verdadeiro Palatino ou a nova Régia da religião católica. PEDRO e PAULO foram desde então os únicos Soberanos de Roma.
A liturgia das festas principais, como na Epifania, na Ascensão e no Pentecostes, realiza-se na Basílica de São PEDRO. O Papa, os presbiteros e diáconos romanos reúnem-se aí. O novo pontífice começa nela o seu pontificado e termina-o também, com a sua sepultura. O Papa, quando confirma, senta-se na mesma Cátedra de madeira, que, segundo uma tradição ultrapassada, São PEDRO usava, adornada e enriquecida com o melhor que souberam inspirar a arte e o génio da fé. Rodeada por LEÃO IV com uma muralha torreada, a Cidade Leonina surgiu no século IX como símbolo e fortaleza do túmulo do Pontificado Supremo. Até este século, o túmulo de São PEDRO devia estar visível; foi por motivo da invasão sarracena que se ocultou.
Uma inscrição que se lia na abóbada, debaixo do mosaico da ábside, mosaico renovado por INOCÊNCIO III no século XI, indica-nos a ideia cristã sobre a Basílica de São PEDRO:
«Esta é a Suprema Sede de PEDRO e o Templo consagrado ao Príncipe dos Apóstolos. Esta é a Mãe, a glória e o ornamento de todas as Igrejas. Quem presta devota adoração neste templo a Cristo recolherá as flores da sua virtude e, a seu tempo, o fruto da eterna salvação». 
Na extremidade da ábside, debaixo da «glória» de Bernini, vê-se um trono de bronze elevado que encerra uma cadeira antiga que se dizia ter servido ao próprio São PEDRO. sabe-se hoje que foi dada ao Papa JOÃO VIII (872-882), por Carlos, o Calvo, rei de França.
A história da Basílica de São PAULO é paralela à de São PEDRO. Quando, em 410, Alarico I, rei dos Visigodos, saqueou a Cidade Eterna, mandou apregoar aos Romanos que seriam perdoados todos os que se refugiassem nas Basílicas dos Apóstolos. E sabemos por São JERÓNIMO  que MARCELA com a sua discípula PRINCIPIA se refugiou em São PAULO «buscando ou um asilo ou um sepulcro».

São GREGÓRIO MAGNO diz-nos que, no seu tempo, as duas Basílicas eram famosas pelo número dos seus milagres e que os fiéis lhes tinham respeito e veneração, que não se atreviam quase a aproximar-se. JOÃO VIII rodeou, depois da invasão sarracena, com uma muralha torreada, a Basílica de São PAULO.

As inscrições falam-nos da fé e estima dos fiéis:

«PAULO, sepultado aqui, levantou-se mais alto do que o céu. Ele, a quem, todo o orbe é devedor da sua fé em Cristo».

«Esta é a Sede da Fé, onde o Soberano Dominador liberta as almas, as purifica na fonte sagrada e as toma sob a sua protecção».

As actuais Basílicas de São PEDRO e de São PAULO não são as mesmas que admiraram os peregrinos da Idade Média. O templo de São PEDRO foi derribado no século XVI, reconstruido com o maior esplendor e sagrado por URBANO VIII a 18 de Novembro de 1626.

Em 1823, enquanto PIO VII na agonia, recordava delirando os dias felizes que tinha passado, como simples monge da Abadia de São Paulo, um tremendo incêndio destruiu grande parte da Basílica do Doutor das gentes. Foi difícil que as chamas respeitassem o cruzeiro onde estava o altar do Apóstolo, debaixo do arco triunfal de São LEÃO MAGNO. Ao Papa moribundo ocultaram a tragédia. Única dor que foi poupada a esse Pontífice mártir!

A fé e a generosidade de quatro Pontífices levantaram a nova Basílica de São PAULO maior, mais formosa e artística que a primeira. PIO IX consagrou-a a 10 de Dezembro de 1854, na presença dos Cardeais e Bispos que tinham, acorrido a Roma, de todas as partes do mundo, para assistirem à proclamação do Dogma da Imaculada Conceição.
 
   


Romão de Antioquia, Santo




Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São ROMÃO másrtir que, sendo diácono da Igreja de Cesareia, ao ver como os cristãos, na perseguição de Diocleciano, obedeciam aos seus decretos e se aproximavam das estátuas dos ídolos, os exortou publicamente à resistência e, por isso, depois de cruéis tormentos e de lhe cortarem a língua, estrangulado no cárcere consumou o seu glorioso martírio. (303)




Pátroclo de Le Colombier, Santo



Em L1e Colombier, Bourges, na Aquitânia, França, São PÁTROCLO presbitero que foi eremita e missionário. (576)


 

Maudeto da Bretanha, Santo
 


Na Bretanha menor, França, São MAUDETO  abade que se entregou à vida monástica numa ilha deserta e, como mestre espiritual, reuniu muitos santos entre o número dos seus discípulos. (séc. V)
 
Romacário de Coutances, Santo



Em Coutances, na Nêustria, hoje França, São ROMACÁRIO bispo. (séc. VI)


Teofredo de Velay, Santo  



Na região de Velay, Aquitânia, França, São TEOFREDO abade e mártir. (752)

Odão de Cluny, Santo
   
 

Em Tours, na Nêustria hoje França, o passamento de Santo ODÃO, abade de Cluny, que renovou a observância monástica segundo a regra de São Bento e a disciplina de São BENTO DE ANIANO. (942)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Parece que nunca foi pior o estado da Igreja do que no seu tempo. «Já não há, por assim  dizer, um só mosteiro em que a Regra seja observada», dizia o papa João XI em 931. Mesmo quanto aos papas, era um suceder-se de três em três anos, devido ao veneno que lhes administravam ou aos naturais acidentes mortíferos que lhes aconteciam. Foram, nessa altura 32 os que sucederam na cátedra de São Pedro (de 822 a 894). Santo ODÃO não levou, está claro, a que cessasse tal estado de coisas; mas contribuiu, mais do que ninguém, para que ao menos não se agravasse.
Seu pai tinha-o, desde o berço, consagrado a São MARTINHO. Quando chegou aos 20 anos, ODÃO juntou-se aos 150 cónegos prebendados que velavam, em Tours, pelo seu túmulo. Foi a seguir para Paris estudar belas letras e música. Em 909, fez-se monge e, no ano seguinte, juntou-se em Cluny com BERNÃO santo que terminara de estabelecer lá a sua reforma; e em 927 sucedia-lhe. Foi ele que deu a Cluny a organização que lhe permitiu, durante dois séculos, exercer tanta influência na Igreja e na política dos Estados europeus.
Este grande homem, de mão de ferro, era de bondade infinita e de humor sempre alegre. «No recreio, fazia-nos rir até às lágrimas» escreveu um dos seus monges. Versejou e compôs música toda a sua vida. No Verão de 942, encontrando-se em Roma pela quarta vez, teve o pressentimento do fim próximo. Partiu logo, porque não era lá que ele queria morrer. Durante a viagem, demorou-se ainda a ensinar antífonas e cânticos aos pastores das montanhas e dava-lhes presentes se cantavam bem. Morreu, como desejava, em Tours, junto do túmulo do seu querido São MARTINHO logo que lá chegou; Isto em 942. La tinha também nascido em 879. 
  

 
Leonardo Kimura, André Murayama Tokuan, Cosme Takeya, João Yoshida Shoun e Domingos Jorge, Beatos
 
    

Em Nagasáqui, Japão, os beatos mártires LEONARDO KIMURA religioso da Companhia de Jesus, ANDRÉ MURAYAMA TOKUAN, COSME TAKEYA, JOÃO YOSHIDA SHOUN e DOMINGOS JORGE que, pelo nome de Cristo foram queimados vivos. (1619)

Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio, Beatos

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


DOMINGOS JORGE nasceu em Vermoim - Maia, perto do Porto - Portugal. Muito jovem, partiu para a Índia, onde combateu pela fé e pela Pátria. Aventureiro por natureza, empreendeu viagem para o Japão, onde nesse tempo reinava perseguição furiosa. Todos os missionários eram mortos, e mortos também todos aqueles que os albergassem em suas casas.
Apesar de todos os riscos, não quiseram os missionários estrangeiros abandonar aqueles fervorosos cristãos. Disfarçados em comerciantes, andavam de terra em terra, para os instruir, animar e lhes administrar os sacramentos.
DOMINGOS JORGE, mebro fervoroso da Companhia do Rosário, casou com uma jovem japonesa, à qual o missionário português, Padre PEDRO GOMES, oito dias após o nascimento, deu o nome de ISABEL FERNANDES. Vivia este casal modelo no amor de Deus na paz e felicidade, perto da cidade de Nagasáqui.
Por bondade e piedade,. receberam em sua casa dois missionários jesuitas, o Padre CARLOS SPÍNOLA, italiano e o Irmão AMBRÓSIO FERNANDES natural da povoação de Xisto, na Diocese do Porto.
Às 11 horas da noite do dia 13 de Dezembro de 1618, festa de Santa LUZIA os soldados, por ordem de Gonróku, o Governador de Nagasáqui, prenderam e levaram para a a cadeia os dois missionários e o hospedeiro. Ao cabo de um ano de prisão, foram condenados à morte. DOMINGOS JORGE após escutar a sentença, pronunciou estas palavras: «Mais aprecio eu esta sentença do que me fizessem Senhor de todo o Japão».
Na carta de despedida ao Padre MATEUS DE COUROS, Provincial da Companhia de Jesus, no Japão, afirma: «Escrevo na véspera da minha ditosa partida deste mundo para a eternidade, levando no coração o doce afecto que professo a Vossa Reverência e a toda a Companhia, e abraçando a todos no amor a Jesus. Foi vontade do Deus das misericórdias e Pai de toda a consolação a dita de eu ser escolhido, sem algum mérito da minha parte, para tão gloriosa morte por Cristo, meu Redentor. Não podendo escvrever a todos os Padres e Irmãos, como desejava, por intermédio de Vossa Reverência, lhes peço que dêem todos, por tudo, muitas graças a Deus e à Santíssima Virgem».
O percurso até ao «Monte Santo» de Nagasáqui, onde tantos cristãos deram a vida por Deus, fizeram-no a pé. Apenas um, pela fraqueza, foi levado em carro. Ofereceram este privilégio ao nosso destemido DOMINGOS JORGE que respondeu «que, a pé descalço, havia de ir para imitar a Jesus Cristo Nosso Senhor que, a pé descalço, fora ao Monte Calvário a morrer por nós».
Chegados ao local do suplício, junto dos postes onde haviam de ser queimados, começaram todos, um de cada vez, a dirigir exortações ao povo. Não faltou também, a nossa língua por boca do piedoso DOMINGOS JORGE, honra da nossa Pátria. Porque ali havia muitos portugueses vindos em três navios de Macau «lhes fez sua cortesia e levantando o lenço que levava na mão, se despediu de todos, dizendo em voz alta: "Sarba! Sarba" palavra que usavam os japoneses nas despedidas, a qual, em se ouvindo, foi tamanho o grito e tanto que se levantou em resposta que o santo disse, que parece que se fundia a terra. Foram  tantas as lágrinmas dos cristãos e ainda de alguns gentios e ingleses hereges que ali se acharam, que mais não podiam ser».
Cada qual se ajoelhou diante do esteio onde ia ser quieimado, persignou-se e benzeu-se com grande ânimo e devoção. Pegaram os algozes, fogo à lenha, levantando-se logo novelos de labaredas. DOMINGOS JORGE, com voz timbrada, rezou o Credo até às palavras «nasceu da Virgem Maria - tolhendo-lhe o fumo e o fogo a fala, em veneração do mistério da Encarnação, baixou a cabeça para depois a tornar a levantar fitando os olhos no Céu, e mexendo os beiços, continuou em oração até expirar».
Passados três anos, na manhã de 10 de Novembro de 1622, o «Monte santo» de Nagasáqui, regado com o sangue de tantas centenas de cristãos, apresentava um aspecto solene e comovedor. Ali se apinhavam mais de 30 000 pessoas para assistirem ao Grande Martírio, isto é, à morte de 52 filhos da Santa Igreja Católica. Entre eles encontravam-se ISABEL FERNANDES de uns 25 anos de idade, viúva do Beato DOMINGOS JORGE e seu filhinho INÁCIO de quatro anos.
Os mártires foram divididos em dois grupos: 24 religiosos de várias Ordens, condenados a morrer a fogo lento; os outros 32 eram constituidos por 14 mulheres e 18 homens. Quatro destes cristãos deveriam ser queimados vivos como os do primeiro esquadrão. Aos restantes, ser-lhes-ia cortada a cabeça.
O Chefe de todo este sagrado exército, o Padre CARLOS SPÍNOLA condenado ao fogo, entoou em voz alta o hino: Louvai ao senhor todas as gentes.
ISABEL FERNANDES antes de ser degolada, exclama: «De todo o coração ofereço a Deus as duas coisas mais preciosas que possuo no mundo: a minha vida e a de meu filhinho». Voltando-se para a criança contínua: «Olha, Inacinho, para quem te fez filho de Deus (PEDRO CARLOS SPÍNOLA) e te deu uma vida muito melhor que esta, que vai agora acabar. Recomenda-te a ele para que te abençoe e reze por ti». O anjinho ajoelha-se, junta as mãos e pede a benção ao Padre que o tinha baptizado e já estava envolto em chamas.
O carrasco aproxima-se de ISABEL, que levanta ao alto a mão e agita o lenço num adeus de despedida. Cai de joelhos, ergue as mãos, recolhe-se em oração e o alfange assassino corta-lhe o pescoço.
A cabeça desta heróica mártir rola pelo chão e vai cair mesmo junto do filhinho, que não se assusta. Sem mostra de medo, ajoelha-se, afasta a gola da camisa, cruza as mãos sobre o peito e estende a cabeça ao ferro cruel do algoz, e a cabecinha do pequeno mártir rola também pelo chão.
Esta cena impressionante comoveu o mundo, até o próprio Papa Pio IX que no Breve da Beatificação, ocorrida em Julho de 1867, assim expressou os seus sentimentos acerca desta família santa:
«DOMINGOS JORGE, com a esposa ISABEL FERNANDES e o filho INÁCIO, menino de quatro anos, foi levado ao local do martírio pelos algozes. Dele se lê nas Actas algo que parece prodigioso, pois imóvel, sem dar um ai, ao ver a cabeça da mãe rolar, como desejasse associar-se à confissão da fé de sua mãe, com a mesma alegria mostrada por ela, perante a admiração da multidão que presenciava, oferece ao algoz o pescocinho para ser decapitado».


 


Filipa Rosa Duchesne, Santa
 


Em Saint Charles, Missouri, Estados Unidos ad América do Norte, Santa FILIPA ROSA DUCHESNE virgem, das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus que, nascida na França, durante a revolução francesa reuniu a comunidade religiosa e, partindo para a América, ali abriu muitas escolas. (1852)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. , de Braga:

Santa FILIPA DUCHESNE nasceu em Grenoble, a 29 de Agosto de 17t690. O pai, advogado no parlamento desta cidade, ganho pelas doutrinas dos filósofos do século XVIII, encontrou-se na vanguarda da revolução francesa, quando esta rebentou. Por isso, obteve o seu nome celebridade, de que a família bem prescindiria: na verdade, os Duchesnes pertenciam às camadas cristãs mais profundas e mais sólidas da França. Distinguiam-se por energia de vontade, que em todos se manifestava como traço racial; e a expressão carácter Duchesne tornmara-se provérbio no país, para exprimir tenacidade e intransigência.
Com natureza ardente e generosa, a jovem DUCHESNE sentiu-se atraída desde os anos mais juvenis para o apostolado em terras longínquas, e especialmente pelo desejo de ir evangelizar os índios da América. Não só a perspectiva do martírio não a apavorava, mas tal sacrifício parecia-lhe o mais belo ideal capaz de coroar uma vida humana.
Pelos 17 anos, anunciou aos pais a resolução de se ir fazer religiosa. Depois de breve resistência deles, entrou na Visitação de Sainte Marie d'En.Haut, em Grenoble, onde fizera os estudos. Escolheu esta Ordem de preferência ao Carmo, que ela aliás muito estimava, porque as visitandinas ocupavam-se, na altura, da educação das meninas, e nisso ela via meio de satisfazer o seu desejo de apostolado. Tomou o véu em 1785. Mas quando, dois anos mais tarde, se tratou de ela professar, o pai resistiu com veto absoluto. Não porque cedesse aos seus preconceitos de filósofo, mas pressentia a tormenta que ia desencadear-se sobre a França; a Revolução pressentia-se, o Delfinado estava especialmente agitado pelas ideias novas, o sangue tinha já corrido em Grenoble, em consequência de protestos contra os edictos reais e ninguém podia prever o que sucederia no dia seguinte. O Senhor DUCHESNE proibiu, por isso, à filha emitir os votos antes da idade de vinte e cinco anos: sem, contudo, a obrigar a sair do mosteiro. Ficou portanto em Sainte Marie d'En-Haut até quando as visitandinas foram obrigadas a dispersar-se, isto é, no princípio de 1791.
Refugiou-se primeiro em Grane, na Drôme, onde se encontrava o património tradicional da família. Foi, em seguida, para Romans, a fim de velar pela avó; e por último para Grenoble, onde o seu antigo convento fora transformado em prisão. Constituiu então ela um grupozinho destinado a assegurar aos presos os socorros espirituais e materiais de que precisavam. As associadas tomaram o nome de Senhoras da Misericórdia. FILIPA encontrou aí campo maravilhoso para manifestar dedicação e intrepidez.
Acalmada a revolução, tentou a seguir peregrinar ao túmulo de São FRANCISCO DE RÉGIS, em La Louvese, restabelecer a Visitação em Sainte Marie d'En-Haut, instituição de que ela resgatar aos edifícios. Mas as religiosas, que chegou a reagrupar para esta restauração, tinham perdido exageradamente, enquanto residiam no mundo, os hábitos da vida claustral. A nova adaptação depressa se tornou irrealizável, e a Madre DUCHESNE ficou, de coração estilhaçado sendo pessoa única na casa vazia.
Foi então, quando o desânimo a oprimia, que ela soube da existência duma pequena Congregação que pouco antes se fundara em Amiens e se propunha trabalhar no restabelecimento da fé na França, por meio da educação cristã das meninas. Logo entrou em relações com ela e consegui , ao cabo de laborioso esforço, ser agregada; no dia 13 de Dezembro de 1804, a fundadora do novo instituto chegou a Sainte Marie d'En-Haut e tomou conta da casa em nome do Sagrado Coração. Chamava-se ela Madre MADALENA SOFIA BARAT (Ver biografia em 25 de Maio). Esta tinha apenas vinte e cinco anos, isto, dez menos que FILIPA DUCHESNE. Mas as suas virtudes excelsas, a sua enorme piedade já então lhe davam ascendente extraordinário; desde que se encontraram as duas, a nossa ex-visitandina ficou conquistada, e para sempre. Esquecendo os direitos que lhe conferiam não só os anos mas também a sua qualidade de dona da casa, não quis ser senão uma criança entre as mãos da sua jovem superiora.
Por seu lado, a Madre BARAT viu imediatamente de que têmpera era a alma da sua nova conquista. Deu-lhe de uma só vez toda a sua confiança; mas, simultaneamente, encarregou-se de moderar o que havia ainda excessivamente áspero na sua maneira de ser; de polir as asperezas do terrível carácter Duchesne; e de lhe dar a entender que a perfeição consiste, antes de tudo, na doçura e na humildade, imitando o Sagrado Coração.
A 21 de Novembro de 1808, uma vez terminado o noviciado, FILIPA e as companheiras puderam fazer os seus votos e a Madre BARAT saiu de Sainte Maria d'En-Haut. Mas começou, desde então, a manter correspondência frequente com a Madre DUCHESNE, até à morte desta. Pouco depois, a futura missionária - depois de ouvir um religioso regressado da América falar com intimativa do estado de ignorância e de abandono em que viviam lá centenas de milhares de almas - sentiu que Deus a chamava para levar o Evangelho a essas terras longínquas. E abriu-se com a superiora geral que a aprovou.
Mas teve de esperar ainda doze anos antes de se realizar o seu desejo, que se tornara para ela obsessão crucificante. A Madre BARAT segurava-a e não se deixava vergar: compreendia de facto, a necessidade de levar esta alma tão ardorosa ao desprendimento completo e à renúncia absoluta, antes de lhe dar licença para partir. Além disso, ela encontrava a sua recente congregação demasiado fraca para se lançar em fundações tão longe,
Em 1815, o conselho geral ergueu a Madre DUCHESNE a secretária geral da Sociedade do Sagrado Coração. Por isto, ela viu-se obrigada a residir daí por diante em Paris. Mas o seu coração nunca pensava senão nas missões do Novo Mundo e os adiamentos impostos a todos os projectos de partida faziam-lhe sofrer um verdadeiro martírio. por fim, a 17 de Maio de 1817, em consequência duma petição do bispo de Luisiana, que procurava educadoras, ela conseguiu da superiora a licença tão ambicionada. Em Março de 1818 partiu com quatro irmãs e, passados três dias, perdeu de vista as costas de França, que não tornaria a ver.
Após dois meses duma viagem tremendamente incómoda, as religiosas chegaram a Nova Orleães. Era a festa do Sagrado Coração! Passaram algum tempo em casa das Ursulinas da referida cidade, a fim de se familiarizarem com a gente do Novo Mundo. Depois, por mandado do Bispo, foram para São Carlos do Missouri, onde estabeleceram a primeira escola. Mas era gratuita e, para garantirem o sustento, tiveram de trabalhar nos campos e de suportar rigorosas privações. O trabalho ultrapassava-lhes verdadeiramente as forças. Por isso, no ano seguinte, fora para Fleurissant, na outra margem do Missouri. Assim, puderam fundar um internato, em condições mais favoráveis; depressa surgiram mesmo vocações religiosas entre as alunas e criou-se até um noviciado (1821). No mesmo ano, na Baixa Luisiana, abriu-se outro centro educacional. Ninguém pode exprimir o que a Madre DUCHESNE teve de sofrer do clima, de enfermidades, de apertos económicos nas suas fundações, e ao mesmo tempo da incompreensão e da ingratidão desses mesmos que ela viera evangelizar. A isto veio juntar-se a direcção excessivamente severa dum confessor que parecia ter o ofício de quebrar aquela natureza energética, Foi para ela cruz bem pesada.
Mas teve, por outro lado, a alegria de ver que se vinha juntar, em Fleurissant, uma escolinha de índias, o que ela sonhara toda a vida. Em 1826 e 27, novas fundações: e outras tantas pouco mais tarde. sem a nomear ainda provincial, a Madre BARAT entregou a Madre DUCHESNE a direcção destas seis casas, o que foi para ela sobrecarga de trabalhos; mas sobretudo de sofrimentos  morais, por que o seu apego intransigente à regra produzia conflitos com as Madres, que tinham como dever adoptar certas tolerâncias, devido ao clima, aos costumes locais e às dificuldades do momento. Em 1840, viu-se ela, porém, livre de qualquer superiorado e ficou sendo simples religiosa, vivendo em São Luís.
Mas faltava-lhe ainda, antes de morrer, encontrar satisfeito um desejo que sempre tivera: ser missionária entre os índios. Ora, em 1841, cedendo a pedidos instantes, apoiados nada menos que pelo Sumo Pontífice, a Irmã BARAT decidiu enviar uma fundação para Sugarcreek. A Madre DUCHESNE apesar dos anos, conseguiu fazer parte dessa missão,. Foi para ela causa de novas provações, mas também de alegrias indiziveis. Dedicou-se com tanto zelo aos seus queridos selvagens, entre as piores condições materiais, que ao fim de um ano a saúde já não aguentava mais. Foi preciso mandá-la regressar a São Carlos, último internato que fundara. Nele viveu ainda uns dez anos, oprimida por enfermidades e sofrimentos de toda a espécie; mas tudo suportava com ânimo heróico, dando constantemente exemplo das mais altas virtudes religiosas, e sendo já venerada pelos que a rodeavam como santa verdadeira. Morreu a 18 de Novembro de 1852, com oitenta e quatro anos de idade, 47 de profissão religiosa e 34 de residência na América.
Foi beatificada por Pio XII em 1940 e canonizada por João Paulo II em 1988.
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Grimoaldo da Purificação, Santo




Em Ceccano, perto de Frosinone, Itália, o Beato GRIMOALDO DA PURIFICAÇÃO (Fernando Santa Maria), religiosos da Congregação da Paixão que, quando se preparava com fervor e alegria para o sacerdócio, consumido pela enfermidade, morreu santamente. (1902)
 

Carolina Koska, Beata

 

Em Wal-Ruda, Polónia, a beata CAROLINA KOSKA virgem e mártir que, no fragor da guerra, por defender a sua castidade ameaçada por um soldado, foi atravessada por uma espada e morreu ainda adolescente por Cristo. (1914)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

«Também as crianças têm a sua própria actuação apostólica. Segundo as suas forças, são em verdade testemunhos vivos de Cristo entre os companheiros» . Estas palavras do Concílio Vaticano II têm plena confirmação na vida da menina CAROLINA KÓZKA.

Foi a quarta de onze filhos de João Kózka e Maria Borzecka, pobres mas honestos trabalhadores de Wal-Ruda, na diocese de Tarnôw (Polónia). Veio ao mundo a 2 de Agosto de 1898 e foi baptizada no dia seguinte.
 Como a igreja paroquial estava a 7 Kms de distância, a casa dos Kózkas era ponto de reunião de todos os vizinhos, para rezar e louvar a Deus. Nesse ambiente de oração e virtudes domésticas foi crescendo a menina CAROLINA.
Dos 7 aos 13 anos, frequentou a escola local. Pelo seu carácter afável e comportamento irrepreensível, atraíu as simpatias dos professores e companheiros. Aplicou-se com interesse a todas as matérias, mas sobressaiu no estudo da religião, conquistando vários prémios de lições de catecismo.
De acordo com o costume da paróquia, no segundo ano escolar recebeu os sacramentos da Penitência e Comunhão. E, tendo sido construída uma igreja em Zabawa, a 4 kms de distância da casa dos Kózkas. a CAROLINA e a mãe, durante a semana, alternavam-se na assistência à santa missa. Desta forma, a Serva de Deus tinha a felicidade de comungar quatro vezes por semana, o que naquele tempo era coisa fora do vulgar.
Concluído o 6º ano escolar, matriculou-se na escola secundária para estudar humanidades e sobretudo completar a formação religiosa, que não deixou de cultivar com a leitura de bons livros e a meditação da vida dos santos.
Ardendo em zelo apostólico, inscreveu-se em várias associações religiosas, como o Rosário Vivo, o Apostolado da Oração, a Sociedade de Abstinência, a cujos compromissos não só foi plenamente fiel, mas como zeladora procurou que os outros associados o fossem também.
Foi modelo de virtudes para todos os jovens da freguesia. Socorreu os pobres com obras e bons conselhos. Conseguiu que muitos se portassem melhor e frequentassem os sacramentos. Era devotíssima do Santíssimo Sacramento, da Paixão de Cristo e do Sagrado Coração de Jesus. No Advento e Quaresma fazia a Via-Sacra. Cultivou igualmente a devoção à Santíssima Virgem rezando o terço e assistindo às funções que se faziam na igreja nos meses de Maio e Outubro.
No dia 18 de Maio de 1914 recebeu com muito fervor o sacramento da Confirmação, que lhe conferiu as forças necessárias para o martírio que a esperava. Com efeito, no dia 18 de Novembro desse ano, um cossaco russo, sob o pretexto de indagar o caminho que tinham seguido os soldados austríacos, bateu à porta dos Kózkas e de arma em punho forçou CAROLINA e o pai a ir até ao bosque vizinho. Na entrada do mesmo, com ameaças obrigou o pai a voltar para casa e deu ordens à filha que seguisse em frente. Pouco depois, dois rapazes viram CAROLINA a lutar com o cossaco e avisaram a família. Todas as buscas deram em nada. Finalmente, por acaso, no dia 4 de Dezembro encontrou-se o cadáver dilacerado com feridas mortais. Feitos os exames, verificou-se que a jovem conseguira defender a sua virgindade à custa da própria vida.
Se antes era estimada por todas as pessoas da freguesia, depois da morte a fama e estima estenderam-se aos povos vizinhos, de tal forma que ao enterro acudiu uma multidão como nunca se vira antes. Nem sequer faltaram alguns soldados russos, convencidos, como toda a gente, de que a jovem tinha morrido mártir da castidade.
Tendo perdurado essa fama, o Bispo de Tarnów, Dom Jorge Alewicz, mandou instaurar o processo diocesano que foi levado a cabo nos anos de 1965-1967 e remetido para Roma. A 6 de Junho de 1986, a Santa Sé declarou oficialmente que CAROLINA KÓZKA foi mártir da pureza. No dia 10 de Junho de 1987, João Paulo II, durante a visita à sua pátria, elevou CAROLINA KÓZKA à glória dos beatos da Igreja.
AAS 73 (1981) 681-4; 79 (1987) 459-62; L'OSS. ROM. 21.6.1987.




Maria do Amparo 
(Maria Gabriela Hijonosa y Naveros) e 
5 companheiras Teresa Maria (Laura Cavestany y Anduaga), Josefa Maria (Maria do Carmo Barrera e Izaguirre), Maria Inês (Inês Zudaire y Galdeano), Maria Ângela (Martinha Olaizola y Garagarza) e Maria Engrácia (Josefa Joaquina Lecuona y Aramburu), Beatas




Em Madrid, Espanha, as beatas MARIA DO AMPARO (Maria Gabriela Hijonosa y Naveros) e 5 companheiras TERESA MARIA (Laura Cavestany y Anduaga), JOSEFA MARIA (Maria do Carmo Barrera e Izaguirre), MARIA INÊS (Inês Zudaire y Galdeano), MARIA ÂNGELA (Martinha Olaizola y Garagarza) e MARIA ENGRÁCIA (Josefa Joaquina Lecuona y Aramburu), virgens da Ordem da Visitação de Santa Maria e mártires, que durante a perseguição religiosa permaneceram encerradas no mosteiro, mas traiçoeiramente capturadas pelos milicianos e fuziladas, foram ao encontro do Esposo, Jesus Cristo. (1936)


José Maria Cánovas Martínez e 5 religiosos Ovídio Bertrão (Estêvão Anuncibay Letona), Hermenegildo Lourenço (Modesto Sáez Manzanares), Luciano Paulo (Germano García García), Estanislau Vítor (Crisógono Cordero Fernandez) e Lourenço Tiago (Emílio Martínez de La Pera y Álava), Beatos

    


   


Em Lorca, Múrcia, Espanha, os beatos mártires JOSÉ MARIA CÁNOVAS MARTÍNEZ presbitero da diocese de Cartagena e 5 religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, OVÍDIO BERTRÃO (Estêvão Anuncibay Letona), HERMENEGILDO LOURENÇO (Modesto Sáez Manzanares), LUCIANO PAULO (Germano García García), ESTANISLAU VÍTOR (Crisógono Cordero Fernandez) e LOURENÇO TIAGO (Emílio Martínez de La Pera y Álava), mártires. (1936)

Vídal Luís Gómara, Beato



Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o Beato VIDAL LUÍS GÓMARA presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)










...  e, A i n d a ...




António Torino, Beato



Missionario in Argentina, il Beato Antonio Torino, instancabilmente si prodigò per far conoscere a quei popoli la parola di Cristo e portarli, alla fede cattolica. Preso poi dagli indigeni venne appeso ad un albero e tagliato a pezzi accolse con gloria la corona del martirio a lode del Signore e aggiunse così un altro martire all'Ordine Mercedario.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.

Eugénio de Firenza, Santo



Tanto nella Vita di s. Zenobio, vescovo di Firenze al principio del sec. V, che in quella di Eugenio, quest'ultimo è presentato come diacono dello stesso s. Zenobio, mentre s. Crescenzio è presentato come suo suddiacono. Più tardi anche Eugenio entrò nell'elenco dei vescovi fiorentini. Ma si tratta di documenti tardivi, compilati non prima del sec. XI, non degni di fede.
Secondo la leggenda, Eugenio, di origine fiorentina, fu educato da s. Ambrogio, il quale lo ordinò diacono. Quando il santo Dottore si recò a Firenze, lo condusse con sé, affidandolo poi a s. Zenobio. Dopo aver operato alcuni miracoli, sarebbe morto assistito da Ambrogio, da Zenobio e da Crescenzio. La festa ricorre il 17 novembre.
E' rappresentato con la dalmatica di diacono, alla stessa stregua di s. Stefano. Giovanni dal Ponte (sec. XV) lo dipinse insieme con s. Benedetto, in un trittico della chiesa di Rosano (Pontassieve).

Pietro Nolasco, Beato


Chiamato il Trentino, il Beato Pietro Nolasco era originario, come si può intuire dal nome, della città di Trento. Spinto da forte fede verso Cristo, in età molto giovane, lasciò l'Italia per visitare la Terra Santa e passare poi ai grandi santuari spagnoli di Compostella, Saragozza ed arrivare infine a Tarragona. Qui ospite dei padri mercedari nel convento di Sant'Antonio Abate, chiese di poter entrare nell'Ordine come frate laico. Condusse una vita di rigida purezza nella preghiera e contemplazione e con il dono della profezia si elevò al più alto grado di santità. All'età di 33 anni per una malattia mortale, in quello stesso convento di Tarragona, spirò dolcemente nel bacio del Signore il 17 novembre 1606 ed il suo trapasso fu onorato da numerosi miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.

Salomea de Cracóvia, Beata



Salomea nacque verso il 1211 da Leszek il Buono, principe di Cracovia. E’ purtroppo assai difficile datare i primi eventi della sua vita, in quanto le fonti sul suo conto differiscono assai considerevolmente.
Pare comunque certo che all’età di soli tre anni venne affidata al vescovo di Cracovia, il Beato Vincenzo Kadlubek, affinché la conducesse alla corte del sovrano ungherese Andrea II. Leszek aveva infatti organizzato il matrimonio tra Salomea e Kálmán (nome solitamente italianizzato come Colomanno), figlio di Andrea, che a quel tempo aveva solamente sei anni. I matrimoni concordati di questo genere non erano insoliti a quel tempo e la ragazza spesso sin da piccola viveva a corte del futuro suocero.
I due bambini furono incoronati e “governarono” Halicz per circa tre anni, finché la città non fu occupata da un principe della Rutenia, Mstislav, che li imprigionò. Durante la prigionia, Salomea, che aveva circa nove anni, pronunciò con il suo fidanzato un voto congiunto di castità.
Quando gli ungheresi riconquistarono Halicz i due furono liberati ed infine fu celebrato solennemente il matrimonio. Pare che dopo la cerimonia Salomea abbia iniziato a condurre una vita ascetica, divenendo terziaria francescana ed impegnandosi affinché la corte diventasse un modello di vita cristiana.
Kálmán governò la Dalmazia e la Slovenia sino alla sua morte, avvenuta nel 1241 combattendo contro i Tartari. Per circa un anno la vedova rimase a corte intenta a compiere opere buone, ma nel 1242 preferì far ritorno in patria. Divenne così generosa benefattrice dei frati minori e, con il sostegno del fratello Boleslao, intraprese nel 1245 la fondazione di un nuovo convento di Clarisse Povere presso Sandomierz. Salomea indosso poi ella stessa l’abito francescano e divenne anche badessa del monastero. Nella vita comune con le consorelle diede eccellenti esempi di umiltà e di obbedienza. Morì il 17 novembre 1268 e le sue spoglie mortali furono poi traslate nella chiesa francescana di Cracovia. Papa Clemente X nel 1672 ne approvò il culto quale beata ed il Martirologium Romanum la commemora ancora oggi nell’anniversario della nascita al cielo. 

Sisto Locatelli, Beato




Sisto Locatelli nacque a Rivarolo Mantovano nel 1463. Preso l’abito francescano tra i Minori Osservanti, fondò il convento di Isola della Scala e riaprì quello di San Martino dall’Argine. Istituì inoltre alcuni Monti di Pietà: a Rivarolo Mantovano, a Cividale del Friuli e a Camposanpiero. Predicò nel Triveneto, nelle Marche e in Calabria, fu studioso del dogma della Immacolata Concezione. Come fece il B. Bernardino da Feltre, il 25 marzo 1512, fondando il Monte di Rivarolo, durante un quaresimale insistette sull'immoralità dell'usura che riduceva in miseria parte della popolazione. Venne redatto uno statuto che fu presentato ad un notaio. Il capitale necessario venne raccolto grazie alla beneficenza degli abitanti del luogo e ai capitali di due opere pie preesistenti: il Consorzio e la confraternita del SS. Sacramento. Il Monte di pietà di Rivarolo aveva una sezione “frumentaria”. Fra Sisto morì a Mantova il 17 novembre 1533 nel convento di san Francesco di cui era guardiano.  Sebbene il suo culto non sia stato confermato ufficialmente, la sua città natale lo elesse “patrono”, dedicandogli in parrocchia un quadro di Marc’Antonio Ghislina che lo rappresenta mentre offre alla Vergine il borgo di Rivarolo.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

ANTÓNIO FONSECA

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