quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Nº 2940 - (322-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE NOVEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:





Nova foto do autor


Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

2940- (322 - 2016)


16 de NOVEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
===========================================

===========================================


Margarida da Escócia, Santa


    
Santa MARGARIDA que, nascida na Hungria e casada com Malcolm III, rei da Escócia, deu à luz oito filhos e foi sumamente solícita pelo reino e pela Igreja; aliava à oração e jejuns a generosidade para com os pobres, dando assim exemplo admirável de esposa, mãe e rainha. (1093)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Quando Santa MARGARIDA veio ao mundo, em 1045 ou 1046, a sua família estava no exílio; o avô, Edmundo Costela de Ferro, fora assassinado em 1016, e o rei da Dinamarca, Canuto, tinha subido ao trono de Inglaterra: os filhos de Edmundo tinham, sido enviados para a Suécia, depois para a Hungria, onde um deles, Eduardo III, se casou com Ágata, irmã da rainha; foi desta união que nasceu MARGARIDA. Depois da morte de Canuto, Eduardo voltara para Inglaterra, em 1054. MARGARIDA tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria; e não ficaria nela muito tempo porque, depois da morte de seu tio-avô, Santo EDUARDO em 1066, recomeçaram as alternativas. A luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo irmão de MARGARIDA a refugiar-se na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.

Foram recebidos com benevolência pelo rei Malcolm III que, pouco depois, pediu a mão de MARGARIDA: o casamento foi celebrado, provavelmente em 1070, em Dumfermline, MARGARIDA veio a dar à luz seis príncipes: EDUARDO, ETELREDO, EDMUNDO, EDGARDO, ALEXANDRE e DAVID e duas princesas: EDITE e MARIA. Todos se tornaram notáveis pela virtude; o título de Santo foi atribuídoDAVID pelo povo; EDITE vindo a ser rainha de Inglaterra é conhecida com o nome de Santa MATILDE.

O rei, cujos costumes eram ainda um tanto rudes, não tinha no entanto qualquer inclinação má; não conhecendo as letras, embora falando três línguas, acariciava e beijava os livros de que MARGARIDA se servia mais para rezar ou ler. Ouvia os conselhos dela para estabelecer as leis do reino e deixou-a reunir vários concílios. A rainha assistiu a eles e discutiu durante três dias para reconduzir os Escoceses aos costumes da Igreja de Roma; a comunhão pascal e o descanso ao domingo tinham sido descuidados; a celebração da Missa era acompanhada com ritos pagãos ou profanos; os casamentos entre parentes próximos não eram raros. MARGARIDA fez que estes abusos  cessassem, e obteve também que a Quaresma principiasse na Quarta-feira de Cinzas.

De acordo com  o marido, mandou construir , em honra da Santíssima Trindade, uma igreja que ela adornou com vasos sagrados de ouro maciço. O seu quarto era, por assim dizer, oficina, sempre cheia de paramentos em vários graus de execução . Os seus cuidados não tinham por objecto apenas as igrejas; mandou vir do estrangeiro os vestuários mais variados e mais ricos, mandou embelezar o palácio e quis que o rei andasse sempre acompanhado por uma guarda de honra. Mas a humildade mantinha-se nela profunda; pedia que lhe dessem a conhecer o que fosse repreensível nos seus actos ou nas suas palavras, para mais facilmente se corrigir.

Pergunta-se como os seus dias, e sobretudo as suas noites, bastavam, para tudo o que os historiadores contam. À noite, depois de tomar algum repouso, levantava-se para orar; rezava então as matinas da Santíssima Trindade , as da Cruz, de Nossa Senhora, o ofício dos defuntos, o saltério inteiro, e as laudes; entrando nos seus aposentos de manhã, lavava os pés de seis pobres e servira nove órfãos; descansava de novo, mas depois, ajudada pelo rei, servia 300 pobres; ninguém assistia a este acto de caridade, senão alguns capelães; participava em cinco ou seis Missas particulares antes da Missa solene. Este era o programa do Advento e da Quaresma. No resto do ano, estes exercícios reduziam-se, mas os pobres não eram muito descuidados; servia sempre 24, antes do almoço; tudo lhes dava e, quando a sua bolsa se esvaziava, ia buscar à do rei algumas moedas de ouro; mas este não se zangava. resgatou também prisioneiros ingleses , detidos na Escócia, e mandou construir hospedarias para os viajantes . Não se contam dela milagres; refere-se unicamente que um dia , ao passar um riacho, um criado deixou cair sem ninguém dar conta , um livro dos Evangelhos que ela muito apreciava ; foi encontrado, muito depois, intacto.

MARGARIDA anteviu a morte e fez confissão de toda a vida. O marido tinha partido em expedição contra Guilherme , o Ruivo; a 13 de Novembro , disse que sucedera uma grande infelicidade ao reino da Escócia; veio depois a notícia de o rei ter sido morto nesse dia, ao mesmo tempo que o seu primogénito. O último momento de MARGARIDA tinha também chegado; levantou-se para participar na Missa e receber o Viático, depois tornou a deitar-se; mandou que lhe trouxessem uma cruz que muito venerava , e beijou-a. Hesitando um dos filhos , sem dúvida EDGARDO em anunciar-lhe a morte do rei, ela disse que sabia tudo, e considerou o sucedido como castigo pelos seus pecados.-. Começara a oração Senhor Jesus Cristo, filho de Deus vivo... quando parou a seguir às palavras liberta-me; o Senhor tinha-a ouvido. estava-se a 16 de Novembro de 1093. O seu rosto, depois de empalidecer, retomou a cor natural. MARGARIDA foi sepultada na igreja da santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo de MALCOLM foi levado mais tarde.  


Gertrudes, Santa




Santa GERTRUDES apelidada «Magna» virgem que se dedicou com fervor e persistência, já desde a infância, à solidão e ao estudo das letras e, convertida totalmente a Deus, ingressou no mosteiro cisterciense de Helfta, próximo de Eisleben, na Saxónia, Alemanha, onde progrediu de modo admirável no caminho da perfeição, consagrando-se à oração e contemplação de Cristo crucificado. Morreu no dia 17 deste mês de Novembro. (1302)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga

Até os beneditinos de Solesmes (França) publicarem em 1875 as Revelações de Santa GERTRUDES e Santa MATILDE. Confundia-se esta GERTRUDES com a sua homónima GERTRUDES DE NIVELLES e muito mais com a abadessa GERTRUDES de HACKEBORN. pelos seus grandes escritos, mais ainda do que pela vida, é ela distinguida com o título de Magna, a Grande. Hoje tem-se por certo que não foi nunca abadessa e, apesar da sua vida oculta, muito influiu no seu tempo, dentro e fora do mosteiro, graças ao seu grande dom de palavra e aos divinos carismas que recebeu do céu.

Nasceu Santa GERTRUDES em 1256, em  Helfta, à entrada de Eisleben, na Saxónia. Aos cinco anos entrou no Mosteiro, onde recebeu cultura universal e clássica. Estudou latim, filosofia, teologia e música. Era inteligência muito aberta e curiosa, que naturalmente se comprazia com o estudo, a leitura de Virgílio e Cícero, a filosofia de Aristóteles e a contemplação do mundo natural. A ciência e as palavras dos homens são, porém, comparadas com as divinas, vaidade e rémora para o progresso e perfeição da alma. GERTRUDES verificou-o bem cedo, e aqueles primeiros anos da sua paixão literária e científica , veio a chorá-los como se tivessem sido anos de pecado. «Ocupava-me então da minha alma, escreveu ela, como dos meus velhos sapatos; vivia como pagã entre pagãos». Numa aparição que teve a 27 de Janeiro de 1281, Nosso Senhor repreendeu-a e ela converteu-se, voltando-se para Ele inteiramente. À passagem - do puramente natural ou menos bom, ao sobrenatural e perfeito - chamam os Santos «a sua conversão». Desde esse dia, os livros de Santa GERTRUDES foram a Sagrada Escritura e os comentários dos Santos Padres e Teólogos, especialmente Santo Agostinho, São Gregório Magno, São Bernardo e Hugo de São Caro.

Deus encarregou-se desde então de ser o seu Mestre e o seu realizador. Os sofrimentos físicos lavraram-lhe a alma e obtiveram-lhe grande domínio sobre o amor próprio e a impaciência natural. Assim  preparou o coração para grandes comunicações e para trono da divindade. A arte cristã representa a Santa com o coração abrasado fora do peito, e dentro do peito o Menino Jesus. É pôr em cena aquelas palavras que o mesmo Jesus dirigiu a uma pessoa devota, ponderando o seu amor a GERTRUDES. «Encontrar-me-eis no coração de GERTRUDES».

Santa GERTRUDES foi realmente objecto de complacências divinas, como mais tarde o havia de ser Santa MARGARIDA DE ALACOQUE.
Ambas penetraram no amor íntimo de Jesus, embora de maneira diversa, segundo os tempos Santa GERTRUDES é a Santa da Humanidade de Cristo e a «teóloga» do Sagrado Coração, como foi chamada. Ela concebia o amor a Jesus, não tanto como devoção, quanto como maior compreensão do grande e íntegro mistério de Cristo, vivo e palpitante no  meio da Igreja pela liturgia católica. A espiritualidade de Santa GERTRUDES funda-se toda na vida litúrgica da Igreja Católica. Quase não se conhece outra devoções senão os Ofícios Divinos, as Missas solenes, que todos os dias cantava, com Santa MATILDE - cantrix Mechtilidis - e com a sua Comunidade no coro da abadia de Helfta. As revelações, com que a enriqueceu o Senhor, estavam geralmente em relação com os mesmos Ofícios Divinos, cujo sentido recôndito, ou a melhor maneira de celebrá-los, lhe explicava Jesus.
A  atmosfera que envolve a alma de Santa GERTRUDES é de ordinário, atmosfera de paz e de luz. Mais que um abismo de dor, Jesus no seu coração é mistério de graça e de amor. Vê o Coração Divino, mas não com a coroa de espinhos e a cruz; nem mesmo se sente chamada a essa vocação especial da vítima para a expiação dos pecados do mundo. Mostra-lhe Jesus a chaga do Peito, mais como porta de ouro, por onde entra GERTRUDES, como um dia de festa celebrado em honra do Santuário íntimo da Divindade, do tálamo do esposo Divino. Como São João, descansa no peito do Amado como num banho de purificação, como num asilo e descanso, onde ninguém pode atingi-la, perturbá-la na sua mística contemplação.

O Coração de Jesus  mostra-se-lhe algumas vezes como copo de ouro, em que bebem todos os bem-aventurados. Como cadeia também de ouro que desce do céu à terra para fazer prisioneiros de amor. Como turíbulo que arde diante do Pai Eterno  e exala o perfume da sua caridade. Também é como espécie de cesto onde se recolhe, todos os méritos da Encarnação Divina, méritos de que podemos todos os homens apropriarmo-nos livremente.

A Encarnação, a Misericórdia de Jesus e uma íntima confiança no seu Sagrado Coração constituem o colorido alegre que envolve todos os escritos de Santa GERTRUDES. É, por isso mesmo, grande entusiasta da Eucaristia  e da Liturgia. Poucos terão recomendado como ela a comunhão frequente,. com critério tão acertado nas disposições. Com razão, por tanto, foi ela considerada como precursora de Santa TERESA DE JESUS e de Santa MARGARIDA MARIA ALACOQUE.

Aos 25 anos foi beneficiada com a primeira revelação e para os fins da vida recebeu o dom das chagas.  Morreu pelos anos 1302 ou 1303. CLEMENTE XII incluiu o seu ofício no calendário Romano. As suas obras, o Arauto da Bondade Divina e Sete Exercícios, tudo em, bela prosa latina. foram editadas no século XVI pelo cartuxo JOÃO LAMPERGE e logo traduzidas para as línguas europeias. Estamos diante dum dos grandes nomes da literatura mística universal.

Um  dia que GERTRUDES não pôde assistir com as Irmãs à conferência espiritual, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: «Queres, minha querídissima, que o sermão to faça Eu?». Ela aceitou com gosto e então Jesus fez que ela descansasse sobre o seu Coração e ouviu duas espécies de pulsações, disse-lhe Jesus:, Opero Eu a salvação dos homens».

A primeira pulsação servia para tornar o Pai propício aos pecadores, para lhes desculpar a malícia e movê-los à contrição. A segunda era um grito de alegria e congratulação pela eficácia do sangue de Jesus na salvação dos justos. Era um grito que atraía, doce e suavemente, os bons para trabalharem constantemente na obra da sua perfeição. A vida dos sentidos não impede em nada o grito do coração. Assim o governo universal do mundo não prejudica nem retarda as pulsações do Coração de Jesus, o seu amor e misericórdia com justos e pecadores.



Agostinho e Felicidade, Santos



Em Cápua, na Campânia, Itália, os santos AGOSTINHO e FELICIDADE mártires, que segundo a tradição, padeceram no tempo do imperador Décio. (250)


 

Leocádio e Lusor, Santos
 


Em Déols, Bourges, na Gália hoje França, a comemoração dos santos LEOCÁDIO e LUSOR; o primeiro sendo senador das Gálias e ainda pagão, recebeu os primeiros arautos da fé cristã neste território e converteu em igreja a sua própria casa; o segundo, sue filho, diz-se que faleceu quando ainda levava as vestes brancas do Baptismo. (séc. IV)
 
Euquério de Lião, Santo



Em Lião, na Gália, hoje França, Santo EUQUÉRIO que pertencendo à ordem senatorial, se retirou com sua família para a vida ascética numa ilha próxima de Lérins e depois, eleito bispo de Lião, escreveu muitas Paixões dos santos mártires. (449)


Otemaro de São Galo, Santo  



No território dos Helvécios hoje Suiça, Santo OTEMARO abade, que no local onde São GALO construíra uma cela, fundou um pequeno hospital para leprosos e um cenóbio sob a regra de São Bento e, por defender os direitos destas instituições, foi deportado por vizinhos poderosos para uma ilha do Reno, onde morreu exilado. (759)

Simeão, Beato
   
  No mosteiro de Cava di Tirréni, na Campânia, Itália, o beato SIMEÃO abade. (1141)

 
Edmundo Rich, Santo
 
  

Em Soisy-Bouy, perto de Provins, França, o passamento de Santo EDMUNDO RICH bispo de Cantuária que, desterrado por defender os direitos da Igreja, se refugiou no mosteiro cisterciense de Pontigny, onde levou uma vida santa ate à sua morte. (1240).
 


Inês de Assis, Santa
 


Em Assis, na Úmbria, Itália, no convento de São DAMIÃO , Santa INÊS virgem que, na flor da juventude, seguindo sua irmã Santa CLARA abraçou de todo o coração a pobreza sob a direcção de São FRANCISCO. (1253))



Eduardo Osbaldeston, Beato




Em York, Inglaterra, o Beato EDUARDO OSBALDESTON presbitero de Lencastre e mártir, que, depois de ter estudado no Colégio dos Ingleses de Reims, foi condenado à morte e enforcado no reinado de Isabel I ao regressar à Inglaterra como sacerdote. (1594)


 

Malô, Santo

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


 Se acreditamos no seu mais antigo biógrafo, ele era monge na abadia de Llancarvan, Gales, quando lhe veio a inspiração de ir converter os Bretões. Desembarcou não longe da cidade que hoje tem o seu nome. A gente que habitava essa região era tão selvagem que MALÔ resolveu começar por ela. À força de zelo e coragem, acabou por tornar o país mais ou menos cristão. Todavia, ao cabo de vinte anos, «o demónio veio semear a cizânia no seu rebanho». Julgando que o tempo necessário para refutar as calúnias espalhadas contra ele seria melhor empregado noutro sítio, entregou o seu cargo de bispo àquele dos clérigos que mais o desejava ser,. saiu da Bretanha e encaminhou-se para a Aquitânia. Deteve-se e, Saintonge onde, fora das cidades, o Cristianismo pouco tinha ainda penetrado. Fez tanto bem aos habitantes de Saintonge como tinha feito aos Bretões; e foi entre eles que morreu.

Como muitos santos, MALÔ gostava de animais, de que Deus gosta também pois os criou. Um dia que trabalhava na vinha , viu uma toutinegra a pôr ovos no capuz que deixara em cima duma moita. Mas não quis incomodar a ave. Nos dias seguintes, deixou-a pôr e chocar quanto quis; e só voltou a tomar conta do capuz quando ela voou com a sua familiazinha. Diz-se também que evitava carregar o se burro com fardos excessivamente pesados, e que o desengatava sempre, antes dele estar excessivamente cansado.

Artur, Beato

 Este Beato recusou-se a reconhecer Henrique VIII como chefe espiritual da Inglaterra. Na abadia de Glastonbury, a que ele pertencia, descobriram-se bulas do papa, um escrito contra o divórcio do rei e uma vida de São TOMÁS BECKET (+ 1170); era a prova de que os monges dela «tinham o espírito corrompido e eram traidores a Sua Majestade»: e ARTUR do mesmo modo que vários outros, foi executado em Novembro de 1539.

Hugo Faringdon (Hugo Cook), João Eynon e João Rugg, Beatos

     
 

Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires HUGO FARINGDON (Hugo Cook) abade da Ordem de São Bento, JOÃO EYNON e JOÃO RUGG presbíteros que por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados. (1539)

Gaspar Nishi Genka, Úrsúla Nishi e
João Nishi Mataishi, Beatos




Em Ikitsuki, Nagasaqui, Japão, os beatos GASPAR NISHI GENKA, sua esposa ÚRSULA NISHI e seu filho JOÃO NISHI MATAISHI mártires. (1609)

Ricardo Whiting, Rogério James e 
João Thorne, Beatos



Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires RICARDO WHITTING abade, ROGÉRIO JAMES e JOÃO THORNE, presbíteros da Ordem de São Bento que falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios. (1539)

Lúcia Broccadelli de Narni,  Beata



Em Ferrara, Emília-Romanha, Itália, a beata LÚCIA BROCCADÉLLI religiosa que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos suportou com paciência muitas dores e humilhações. (1544)

Caio Coreano, Beato



Em Nagasáqui, Japão, o Beato CAIO COREANO mártir que, sendo catequista pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira. (1624)

Roque González e Afonso Rodríguez, Santos

  

Em Caaró, Paraguai, os santos ROQUE GONZÁLEZ e AFONSO RODRÍGUEZ presbiteros da Companhia de Jesus e mártires que aproximaram de Cristo os povos indigenas abandonados fundando as chamadas "reduções" onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram, assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. (1628)


José Pignatélli, Santo



Em Roma, São JOÃO PIGNATÉLLI presbitero da Companhia de Jesus que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta e se distinguiu pela sua caridade, humildade e integridade de vida, procurando sempre a maior glória de Deus. (1811)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:



José Pignatélli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol duma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, duma irmã, óptima educação católica. Voltando para Espanha aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbau e de Saragoça. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos.
Levantou-se porém uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos de Espanha para a Córsega. Entre tais borrascas e carências, mostrou o Padre PIGNATÉLLI grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo.
Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara, Itália, onde finalmente fez a profissão solene de quatro votos.
Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV em 1773, no mesmo ano em que foi estabelecido em França o Grande Oriente maçónico, o nosso Santo deu exemplo extraordinário , tanto de perfeitíssima obediência à Sé Apostólica como de acrisolado amor para com a Companhia, sua mãe. Foi para Bolonha, onde quase por cinco lustros, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas se entregou totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia. Logo, porém, que lhe foi possível, desejou ardentemente e, pediu, para ser recebido na Família Inaciana, que sobrevivera na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática, não aceitara a supressão vinda de Roma.
Os jesuitas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e PIGNATÉLLI uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do papa PIO VI foi erecta uma casa para noviços no ducado de Parma, de que o Santo ficou sendo reitor. Em 1804, PIO VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e PIGNATÉLLI vem a ser provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este conjunto. O Padre transfere-se para Roma (1806) onde é muito bem recebido pelo Papa. Estabelece-se entre o Coliseu e a actual via Cavour, na Via dell'Agnello, no hospital de São Pantaleão «ai monti». Os Franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. Ele vai preparando sem ruído o renascimento da sua Companhia. Este facto vem a dar-se em 1814, com o citado papa Beneditino PIO VII.
Mas PIGNATÉLLI já tinha morrido, a 15 de Novembro de 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente.
Foi homem insigne por talento e cultura, tanto sagrada como profana. Mostrou especiais dons de prudência e conselho. Cultivando todas as virtudes religiosas, assinalou-se particularmente pela fortaleza, paciência nas adversidades, enorme confiança em Deus e tal liberalidade para com os pobres que não faltava quem julgasse que o dinheiro se lhe multiplicava nas mãos. Foi insigne devoto do Sagrado Coração de Jesus e filho devotíssimo da Virgem Maria. Quase não parava de orar e deliciava-se passando muitas horas, e às vezes noites inteiras, diante do Santíssimo Sacramento.
Beatificou-o PIO XI no ano de 1933, e PIO XII canonizou-o em 1954. Os seus ossos veneram-se num altar da igreja de «Gesú» em Roma, e uma máscara de gesso, obtida por contacto, reproduz perfeitamente as suas feições. PIO XI chamou ao Santo «o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e  a Companhia que ia existir..,. o restaurador dos jesuitas».
Por ser muito belo e piedoso, incluímos aqui o seu Acto de Abandono à Divina Providência:
«Ó meu Deus, eu desconheço por completo o que me acontecerá neste dia! Tudo o que sei, é que nada me sucederá, que não tenha sido previsto por Vós desde toda a eternidade. Isso me basta, ó meu Deus, para sossego e tranquilidade do meu coração.
Adoro os Vosso desígnios eternos  e impenetráveis, e a eles me submeto com toda a minha alma: quero tudo, aceito tudo, de tudo Vos faço sacrifício, uno este sacrifício ao Vosso querido Filho, meu Salvador, pedindo-Vos pelo seu Sacratíssimo Coração, e pelos seus merecimentos infinitos, a paciência nos sofrimentos e a perfeita submissão que Vos é devida, em tudo o que quiserdes e permitirdes. Ámen».
 


José Mkasa Balikuddembé, Santo



Em Mengo, Uganda, São JOSÉ MKASA BALIKUDDEMBÉ mártir que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com 25 anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição. (1885)


Maria da Paixão 
(Helena de Chappotin de Neuville), Beata



 Em Sanremo na Ligúria, Itália, a beata MARIA DA PAIXÃO (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São FRANCISCO fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão. (1904)

 Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

HELENA MARIA DE CHAPPOTIN DE NEUVILLE em religião MARIA DA PAIXÃO nasceu no dia 21 de Maio de 1839, em Nantes (França) numa nobre família cristã. Desde a infância manifestou eminentes dons naturais e uma fé muito profunda.

Em 1856, durante uns Exercícios Espirituais, faz a sua primeira experiência de Deus, que a chama para uma vida de consagração total. Assim, atraída pelo ideal da simplicidade e da pobreza de São FRANCISCO entra nas Clarissas. Em 1861, ainda postulante, faz uma nova experiência de Deus, que a convida a oferecer-se como vítima pela Igreja e pelo Papa.
Por motivos de saúde, deixa o mosteiro e, em 1864, entra na Sociedade de Maria Reparadora, recebendo o hábito religioso com o nome de MARIA DA PAIXÃO. No ano seguinte, ainda noviça, é enviada para a Índia, com a tarefa principal da formação das religiosas de uma congregação autóctone.

Dadas as suas qualidades, é nomeada Superiora local e, depois, provincial. Devido ao aumento das dissensões, MARIA DA PAIXÃO deixa a Ordem, acompanhada de outras 19 Religiosas, e, em 1877, obtém do Papa PIO IX a autorização para fundar um Instituto, com o nome de Missionárias de Maria, em seguida afiliado ao carisma franciscano, que se desenvolve rapidamente.

Em 1900, o Instituto foi selado com o sangue da santidade, no martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria, na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no ano de 2000. Esgotada pelo cansaço de viagens incessantes e pelo trabalho quotidiano, depois de uma breve enfermidade, MARIA DA PAIXÃO morre piedosamente, no dia 15 de Novembro de 1904 deixando mais de duas mil religiosas e 86 casas espalhadas por quatro continentes.

Em 1918 começou a causa de beatificação e, em 1999, foi promulgado o Decreto de heroicidade das suas virtudes.

Foi beatificada em 2002.

Rafael de São José (José Kalinowski), Santo



Em Wadovice na Polónia, São RAFAEL DE SÃO JOSÉ (José Kalinowski) presbitero que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços que muito promoveu. (1907)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Deus é admirável nos seus santos, que conduz à perfeição cristã por meios que muitas vezes desconcertam a sabedoria humana. É o que se verifica na vida deste Santo. Com efeito, o Servo de Deus, RAFAEL DE SÃO JOSÉ - no século, JOSÉ KALINOWSKI - veio ao mundo na cidade de Vílnia, a 1 de Setembro de 1835. Tocou-lhe por sorte ter uns pais excelentes: André, que era director do Instituto dos Nobres de Vilna, investigador apaixonado no campo das ciências; e Josefa Potonska que morreu dois meses depois de o ter dado à luz.

O pai casou novamente, mas pouco depois perdeu a segunda mulher. Contraiu núpcias, pela terceira vez, com Sofia Puttkamer que se tornou para JOSÉ de dez anos, uma verdadeira e amorosa mãe. O menino, tendo o pai por mestre, fez tais progressos que se avantajou aos condiscípulos na piedade, letras e ciências. Depois de sete anos (1843-1850) no Instituto dos Nobres de Vilna, frequentou por dois anos a escola de agronomia de Hori-Horki e finalmente, por um quinquénio (1852-1857) a Academia de Arquitectura Militar, onde obteve a classificação máxima «summa cum laude». Foi, por isso, imediatamente convidado para professor de matemática na mesma Academia.

Humanamente falando, a vida não lhe podia correr melhor. Mas em 1863, movido de sentimentos patrióticos, juntou-se aos revoltosos que se amotinaram contra a Rússia opressora, e tocou-lhe capitanear o movimento na Lituânia. Ele aceitou a incumbência com a condição de não ter que condenar ninguém à pena capital. As coisas, no entanto, não correram como se esperava, e em Março de 1864 ele foi aprisionado pelos Russos e condenado à morte. Contudo, a pena foi-lhe depois comutada por trabalhos forçados na Sibéria. Lá ficou dez anos, levando com paciência e fortaleza de ânimo todos os sofrimentos de corpo e da alma.

Em 1874 regressou à liberdade e trasladou-se para a cidade de Paris, onde foi preceptor do venerável Servo de Deus, príncipe AUGUSTO CZARTORYSKI (!858-1893), a quem instruiu não só nas letras mas também nos caminhos do espírito, de tal forma que ele foi admitido por São JOÃO BOSCO na congregação dos Salesianos e mereceu que a Igreja lhe reconhecesse as virtudes heróicas. Por seu turno, JOSÉ KALINOWSKI em 1877, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, na cidade de Gratz na Áustria, tomando o nome de RAFAEL DE SÃO JOSÉ. Feitos os estudos teológicos na Hungria a 15 de Janeiro de 1882 recebeu a ordem do presbiterado em Czerna, na Polónia.

Com a longa experiência da cruz, pois foi provado com o o ouro no cadinho, teve em nada a provecta idade, as honras e méritos passados, e preferiu ser contado entre os últimos dos seus Irmãos da Ordem. Nada lhe era mais caro que a união íntima com Deus e o oferecimento de si mesmo como hóstia expiatória por todos os homens, sobretudo os criminosos e os separados da Igreja. Dia e noite, como o Patriarca Jacob, lutava com Deus com  orações e penitências corporais, invocando como medianeira a Virgem Maria, de quem se considerava vassalo fidelíssimo.

 Confiado no seu auxílio materno, tratou de restaurar na Polónia a Ordem dos Carmelitas Descalços, levantando um mosteiro em Wadovice e multiplicando os conventos das Carmelitas, de quem foi nomeado Prepósito.

Na prática das virtudes, avantajou-se na caridade, amando a todos, mas sobretudo os jovens, os pobres, os doentes, os irmãos de condição mais humilde, nos quais via a pessoa de Jesus Cristo. Aos pecadores, vindos das regiões mais longínquas da Polónia e até da Roménia, dedicava o dia completo, atendendo-os no sacramento da Penitência. Nesse ministério, tendo diante de si a imagem e o espírito de Bom Pastor, exortava os penitentes a procurar a perfeição com boas obras e a seguir a Cristo, o mais de perto possível, conforme a vocação de cada um. Procurava ajudá-los com as suas orações e conselhos. O Santo Padre João Paulo II, nas Letras Apostólicas da Beatificação, proclamou-o o verdadeiro «mártir da Reconciliação».

O P. RAFAEL DE SÃO JOSÉ com 72 anos de idade, vítima da tuberculosa, partiu para o Pai no dia 15 de Novembro de 1907, no convento de Wadovice, que ele tinha edificado, governado e confirmado com os seus exemplos. Foi beatificado no dia 22 de Junho de 1983, durante a visita do Santo Padre à Polónia. Finalmente, recebeu a suprema honra da canonização a 17 de Novembro de 1991.
AAS 44 (1952( 750-2; 72 (1980) 1062-6; 76 (1984) 1045-7.



João Duarte Nartín, Beato
   

Em Álora, Málaga, Espanha, o beato JOÃO DUARTE MARTÍN diácono da diocese de Málaga e mártir. (1936)


Miguel Abdão Sénen Diaz Sánchez, Beato,

Em Almansa, Albacete, Espanha, o Beato MIGUEL ABDÃO SÉNÉN DIAZ SANCHEZ presbitero diocesano de Orihuela e mártir. (1936)




...  e, A i n d a ...
Enea de Faenza, Beato



Il culto è accertato dall’esistenza di un affresco, ora nel vescovado, nella Chiesa dei Servi di Maria a Faenza. Altre opere d’arte lo raffiguravano con altri beati dell’Ordine dei Serviti. Nulla si conosce della sua vita, secondo alcuni è moro il 15 novembre 1437. Questa potrebbe essere la data della memoria liturgica. Il culto non è ancora stato riconosciuto dalla S. Sede: si può dire che è beato per volontà di popolo!


Eugénio de Deuil, Santo



Una passio, scritta nell'850-875 (?) sotto l'influenza della abbazia di S. Dionigi, priva, peraltro, di ogni carattere storico, pretende che Eugenio fosse cittadino romano. Andando in Francia, s. Dionigi l'Aeropagita lo incontrò e gli conferì l'episcopato, assegnandogli Toledo come campo di apostolato. Dopo alcuni anni di predicazione fruttuosa, Eugenio volle rivedere Dionigi, di cui ignorava il martirio, per informarlo del suo lavoro. Fu anche lui arrestato per ordine di Fescennino Sisinnio e decapitato il 15 novembre. Gli indicò dove si trovava il corpo del martire.
Solo dato certo è che a Deuil si trovava un modesto santuario che si gloriava di possedere le reliquie di s. Eugenio e l'origine di questo culto sembra essere la deposizione delle spoglie del martire, probabilmente orientale, sotto l'altare della chiesa. Le reliquie, senza dubbio per metterle al riparo dai Normanni, furono trasferite in S. Dionigi.
Eugenio è citato il 15 novembre dal Martirologio di Wandeberto di Prum (verso l'848) e da quello di Usuardo (verso l'875), i quali, però, non parlano affatto del suo carattere episcopale. Il 18 agosto 919 (?) il suo corpo, per iniziativa del riformatore monastico, s. Gerardo, fu portato da S. Dionigi a Brogne (oggi nella diocesi di Namur). Nella descrizione di questo trasferimento Eugenio ha ricevuto il titolo di vescovo di Toledo.
Deuil, malgrado la duplice traslazione, continuò a venerare il santo. La sua chiesa, ceduta nel 1060 a s. Florenzo di Saumur, fu ricostruita nei secc. XI-XII e restaurata recentemente. Nel sec. XIII s. Eugenio appariva nei libri liturgici di Parigi e nei calendari di altre Chiese, ma solo col titolo di martire; all'opposto, l'abbazia di S. Dionigi, ispirandosi ai dati della passio, festeggiò il santo come martire e vescovo di Toledo, titolo che, sotto la influenza della stessa passio, è accordato ad Eugenio dai libri liturgici di Liegi e dal Martirologio di Echternach (cod. Paris. 10158) della fine del sec. XII.
Anche in Spagna il culto di Eugenio dipende completamente delle leggende di s. Dionigi. Non vi era, d'altra parte, nessuna venerazione liturgica prima della traslazione del 1156: il 12 febbraio di quell'anno, su richiesta di Luigi VII, re di Francia, prima, e poi del re di Castiglia, Alfonso VII, l'abate di S. Dionigi portò un braccio del santo a Toledo. Nello stesso modo, a seguito delle istanze di Filippo II, dopo Carlo X, i monaci di s. Dionigi accordarono alla cattedrale di Toledo tutto ciò che ancora possedevano di reliquie, ad eccezione di un braccio. Questa traslazione, avvenuta il 18 novembre 1565, come la precedente, pone un problema di autenticità, perché anche a Brogne si diceva di possedere il corpo intero del santo. Nel 1736 il Breviario parigino di Ventimiglia accorda a Eugenio una lezione storica, che riprende i dati leggendari della passio.
Flaviano de Vercelli, Santo



San Flaviano fu il quattordicesimo vescovo di Vercelli, succedendo così a San Costanzo nel 541 circa. La sua cultura elevata denota la quasi certa provenienza dal celebre cenobio fondato dal protovescovo Sant’Eusebio, un’istituzione che raccoglieva a vita comune e sotto un’austera disciplina i candidati al sacerdozio, in pratica una sorta di seminario del tempo.
Flaviano è ricordato dagli storici quale “Damaso vercellese”, paragonandolo così al papa poeta San Damaso, dunque il più elevato rappresentante della scuola poetica e letteraria del cenobio. Il santo vescovo lasciò preziosi segni della sua capacità di compositore nei carmi sepolcrali dedicati ai primi santi della diocesi vercellese. Gli scritti di Flaviano, infatti, sono conservati esclusivamente nei marmi e nelle sillogi antiche e comprendono in tutto un centinaio di versi riferiti a Sant’Eusebio ed alle prime consorelle del cenobio femminile, fondato da Santa Eusebia, presunta sorella del protovescovo. Si segnala in particolare lo splendido carme che orna il sepolcro delle sante Costanza ed Esuperia, sorelle del vescovo San Costanzo. San Flaviano promosse inoltre la decorazione con particolari ornamenti, in particolare mosaici ed iscrizioni metriche, dell’antica basilica eusebiana.
Questo vescovo è sicuramente annoverato tra i più illustri porporati vercellesi. Il suo epitaffio funebre ricorda le sue peculiari qualità: prestante nel fisico e nella virtù, generoso nel perdonare, buono di cuore, versatile e vivace d’ingegno, delicato di sentimento e ricco di vita interiore. Queste sue doti, sopravvissute all’oblio del tempo, emergono ancora oggi dai suoi carmi. Dopo tanti secoli testimoniano infatti ancore che Dio è armonia, bellezza e soprattutto amore, come ha ricordato nella sua prima enciclica il pontefice Benedetto XVI.
San Flaviano è festeggiato al 15 novembre, anche se in realtà purtroppo la sua memoria non compare più sul calendario liturgico diocesano. .
Gerardo, Beato



Contemporaneo di San Pietro Nolasco, il Beato Gerardo, era mercedario nel convento di Sant'Eulalia a Carcassona in Francia.Splendore di fede in Dio e santità della vita, famoso per tutte le virtù morì nel bacio del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 15 novembre.
Mártires de Hipona, Santos

A Ippona in Numidia, nell’odierna Algeria, santi venti martiri, dei quali sant’Agostino celebrò la fede e la vittoria; di loro si ricordano soltanto i nomi di Fidenziano, vescovo, Valeriana e Vittoria




»»»»»»»»»»»»»»»»
&&&&&&&&&&&
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 



Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016

Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo ano de publicação diária 
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas

ANTÓNIO FONSECA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...