quarta-feira, 19 de abril de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (78) - 19 DE ABRIL DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia da SÉ - NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO


78.  Igreja de SANTA CLARA


    
Terreiro da Sé








Interior da Igreja de SANTA CLARA





Tecto da nave da Igreja de Santa Clara





Considerada um dos melhores exemplares das denominadas Igrejas forradas a ouro do barroco joanino, Santa Clara conserva a sua estrutura arquitectónica gótica que remonta ao século XV. Foi sofrendo alterações ao longo dos séculos mantendo, no entanto, a sua planimetria original, sendo a grande mudança na percepção do templo. Assim e, estravazando o âmbito dos retábulos, a talha dourada "invadiu" a Igreja revestindo e salientando as estruturas arquitectónicas. 
A talha dourada revela um movimento cenográfico e uma decoração exuberante onde se exibem, entre outras, as imagens de São FRANCISCO e de SANTA CLARA
São de realçar os azulejos do coro com um painel figurativo prolícromo representando uma alegoria.
Tal como convinha a uma Igreja de um mosteiro feminino, a entrada principal encontrava-se na fachada lateral. 
Este portal, em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras e tondi, com entablamento a suportar o friso de três nichos que antecede o remate ameado, conjuga elementos tardo-góticos e renascentistas.

                         



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

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