sábado, 22 de abril de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (81) - 22 DE ABRIL DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia da SÉ - NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO


81.  Igreja de São LOURENÇO ou 
Igreja dos GRILOS


    
Largo Doutor Pedro Vitorino




Interior da Igreja de São LOURENÇO ou 
Igreja dos GRILOS











O conjunto arquitectónico onde se insere a Igreja de São LOURENÇO ou Igreja dos GRILOS foi concebido para aí funcionar um Colégio da Companhia de Jesus na cidade do Porto, segundo projecto do arquitecto jesuíta Silvestre Jorge. Lançada a primeira pedra , em 20 de Agosto de 1573, aqui se instalaram os Jesuítas até à sua expulsão em 1759
As obras de arquitectura prolongar-se-iam até ao início do século XVIII, com a conclusão da fachada da Igreja em 1709 e tendo Frei Luís Álvares de Távora assumido papel de fundador em 1614 podendo a Igreja ser aberta ao culto em 1627, embora não se encontrasse concluída. 
Para a década de quarenta aponta-se o embelezamento da capela-mor com a construção do primitivo retábulo e da sacristia. Posteriormente serviu de espaço monacal aos Eremitas Descalços de Santo Agostinho que aqui viveram até à extinção das Ordens religiosas em 1832. logo de seguida, foi adquirido pela Diocese do Porto, para aí instalar o Seminário Diocesano. Este último usufrutuário mantém em funcionamento na antiga Portaria Comum, no Corredor das Confissões e no Coro da Igreja - espaços do Colégio jesuíta  - um Museu de Arte Sacra e Arqueologia, fundado por Dom Domingos de Pinho Brandão
É, sem dúvida, como um  espaço jesuítico que deve ser encarado.

                         



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

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