Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia de SANTO ILDEFONSO
136. Igreja de Santo António dos Congregados
Praça da Liberdade/Rua Sá da Bandeira
Interior da Igreja de Santo António dos Congregados
Praça da Liberdade/Rua Sá da Bandeira
Fazia parte de um vasto conjunto, em que se incluíam um convento, que rodeava o templo e para norte uma grande quinta que ia praticamente até ao Marquês, donde jorravam as águas para abastecimento próprio.
A construção da Igreja iniciou-se em 1694, assentando numa antiga capela da Irmandade de Santo António que hoje ocupa a capela-mor e concluiu-se em 1703.
Por meados do século XVIII, era considerada uma das melhores igrejas da cidade.
O primeiro Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom Tomás de Almeida, dotou-a de finos azulejos e preciosa talha barroca.
A fachada desembocava numa nobre escadaria em granito, defronte à antiga Porta de carros - da Muralha - tendo originalmente 3 portas, sendo o seu interior composto por seis altares laterais.
A partir de 1823, a Igreja dos Congregados foi remodelada na sequência dos estragos provocados pela 2ª Invasão francesa.
Durante o Cerco do Porto, serviu de hospital de sangue e de arsenal de guerra.
A actual fachada foi revestida de azulejos com cenas da vida de Santo António, obra de Jorge Colaço.
Templo ao gosto maneirista, com decoração de talha barroca nos 2 altares laterais e adornada ao centro da balaustrada com uma sanefa proveniente da antiga Igreja das Carmelitas.
Ao longo destes quase três séculos e meio sofreu alterações sobretudo na Capela-Mor, no acesso exterior e nos dois altares por baixo do coro alto.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA
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