Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3147
Série - 2017 - (nº 173)
22 de JUNHO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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PAULINO DE NOLA, Santo
São PAULINO bispo que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo; transferindo-se para Nola , na Campânia, perto do sepulcro de São FÉLIX presbitero e para seguir o seu exemplo, abraçou a vida ascética com a esposa e alguns companheiros; ordenado bispo, foi insigne pela sua cultura e santidade e empenhou-se generosamente em ajudar os peregrinos e aliviar os indigentes. (431)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São PAULINO nasceu em Bordéus, no ano de 353, duma família romana muito nobre e rica. Foi discipulo e amigo de AUSÔNIO, retórico e poeta, que lhe ensinou as belas letras e a arte da versificação. Também estudou jurisprudência, que nenhum romano podia ignorar.
PAULINO conhecia já o cristianismo, mas não se tinha ainda baptizado, porque a sua vida estava mais orientada para o mundo, para a glória das letras e da política. Aos 20 anos ficou herdeiro dum património quase régio. Trasladou-se para Roma, onde entrou no Senado, brilhou pela eloquência e pelo fausto. No ano de 378 foi nomeado cônsul, sonho dourado de todos os patrícios romanos.
Quando ao deixar os «fasces» consulares, recebeu o governo da Campânia, PAULINO sentiu as primeiras desilusões da vaidade humana. Como governador não residiu em Cápua, capital da província, mas em Nola, cidadezinha do seu património. Aqui principiou todavia a sentir-se cristão, sem ainda o ser. Junto ao sepulcro do confessor São FÉLIX que lá se venerava, sentia que a alma «se voltava para a fé, que uma luz nova abria o seu coração ao amor de Cristo».
(...) (...)
Com PRUDÊNCIO (por 415) forma o par dos últimos poetas latinos. Quando estava para morrer, sentia o acerto da sua renúncia ao mundo e, inspirado na parábola do Evangelho, dizia: «Preparei uma lâmpada para o meu Cristo». Esta é a verdadeira sabedoria do homem: aproveitar o dia da vida para ter preparada a luz das boas obras, da graça santificante, na noite da morte, na hora de contas diante do tribunal de Cristo.
São PAULINO bispo que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo; transferindo-se para Nola , na Campânia, perto do sepulcro de São FÉLIX presbitero e para seguir o seu exemplo, abraçou a vida ascética com a esposa e alguns companheiros; ordenado bispo, foi insigne pela sua cultura e santidade e empenhou-se generosamente em ajudar os peregrinos e aliviar os indigentes. (431)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São PAULINO nasceu em Bordéus, no ano de 353, duma família romana muito nobre e rica. Foi discipulo e amigo de AUSÔNIO, retórico e poeta, que lhe ensinou as belas letras e a arte da versificação. Também estudou jurisprudência, que nenhum romano podia ignorar.
PAULINO conhecia já o cristianismo, mas não se tinha ainda baptizado, porque a sua vida estava mais orientada para o mundo, para a glória das letras e da política. Aos 20 anos ficou herdeiro dum património quase régio. Trasladou-se para Roma, onde entrou no Senado, brilhou pela eloquência e pelo fausto. No ano de 378 foi nomeado cônsul, sonho dourado de todos os patrícios romanos.
Quando ao deixar os «fasces» consulares, recebeu o governo da Campânia, PAULINO sentiu as primeiras desilusões da vaidade humana. Como governador não residiu em Cápua, capital da província, mas em Nola, cidadezinha do seu património. Aqui principiou todavia a sentir-se cristão, sem ainda o ser. Junto ao sepulcro do confessor São FÉLIX que lá se venerava, sentia que a alma «se voltava para a fé, que uma luz nova abria o seu coração ao amor de Cristo».
(...) (...)
Com PRUDÊNCIO (por 415) forma o par dos últimos poetas latinos. Quando estava para morrer, sentia o acerto da sua renúncia ao mundo e, inspirado na parábola do Evangelho, dizia: «Preparei uma lâmpada para o meu Cristo». Esta é a verdadeira sabedoria do homem: aproveitar o dia da vida para ter preparada a luz das boas obras, da graça santificante, na noite da morte, na hora de contas diante do tribunal de Cristo.
JOÃO FISHER, Santo
Nasceu São JOÃO FISHER em 1469, no Yorkshire, país em que muito tempo a «velha religião» se opôs à Reforma. Em 1483, vemo-lo em Cambridge: tinha apenas 14 anos. Depressa chegou a bacharel e a Mestre em Artes. ordenado sacerdote em 1494, com 25 anos, foi promovido a alto cargo na Universidade; e em 1504 obtinha o título altíssimo de chanceler. Desde 1502 que era confessor da mãe do rei, condessa de Richmond - Lady Margaret. Empregou o seu crédito na corte em favor da religião católica e do progresso na vida espiritual da sua dirigida. Em 1503 a venerável senhora fundou, a seu conselho, duas cátedras de Teologia. Em 1504 foi instituído um pregador para Londres e outras cidades, Graças a ele o Saint John's College renascia. Aos 48 anos FISHER lançou-se corajosamente ao grego, e três anos mais tarde ao hebreu. Escolhido por Henrique VIII para tomar parte no V Concílio de Latrão, convidou Erasmo como seu teólogo; mas não puderam ir. ERASMO dizia dele: «Não há homem mais sábio, não há prelado mais santo».
Em 1504, o rei tinha-o nomeado bispo de Rochester. E dirigia ao mesmo tempo a Universidade de Cambridge Foi bispo aos 35 anos. Evitou as honras, lutou contra os abusos na diocese. Visitava os pobres, os doentes, e preparava-os para a morte.
Este bom pastor opôs-se ao protestantismo com livros contra LUTERO, do qual já tinha criticado as famosas Teses. tendo Henrique VIII publicado uma defesa dos sete sacramentos e merecido assim da Igreja romana o título de Fidei Defensor (Defensor da Fé), LUTERO atacou-o. FISHER escreveu uma refutação do ataque, defendeu o carácter sagrado do sacerdócio e tratou da autenticidade da Sagrada Eucaristia. Por outro lado, não se coibia em dizer o que pensava da corte romana, precisamente quanto à polémica contra LUTERO; insurgia-se contra a ambição, a cobiça e a luxúria. Entretanto, o cardeal POLE defendia, diante de Carlos V, o bispo FISHER como resoluto defensor da velha fé.
Henrique VIII, que reinava desde 1509, apaixonou-se em 1522 por ANA BOLENA senhora holandesa, dama de honra de sua esposa, CATARINA DE ARAGÃO. Era preciso o concurso da autoridade eclesiástica para dissolver o casamento. Então, o agraciado com a rosa de ouro e juntamente defensor da fé começou a pensar que as teorias religiosas novas podiam favorecer o seu capricho e que o respeito quanto a Roma era bem pesado. Encontrou conivência no principal dignitário da Igreja inglesa, o cardeal WOLSEY, e o legado pontifício hesitava. Mas FISHER declarou com toda a rudeza que o matrimónio real, seguido de 20 anos de vida comum, «não podia ser dissolvido por nenhum poder divino ou humano: em defesa desta opinião, estava disposto a sacrificar até a própria vida». E recordava São JOÃO BAPTISTA, morto por defender o laço matrimonial.
Assim começou a luta entre o bispo e o rei. Em 1533, foi preso FISHER. Henrique impôs o juramento de se respeitarem, na sucessão ao trono, os direitos dos filhos de ANA BOLENA; isto implicava rejeitar a jurisdição papal sobre a Igreja. FISHER negou-se e foi internado na Torre de Londres. Alguns bispos esforçaram-se por dobrar o colega que chefiava a diocese de Rochester; este comentou: «A fortaleza está traída por esses mesmos que a deveriam defender». No principio de 1535, o papa PAULO III nomeou FISHER cardeal; Henrique VIII comentou, furioso: «O Papa envia-lhe um chapéu! Farei que, ao chegar, ele o ponha aos ombros, pios cabeça já não terá para lhe pôr chapéu!» Foi condenado à morte a 17 de Junho de 1535.
A 22, dia da execução, foi despertado às cinco horas. Pediu licença para descansar ainda algum tempo; e dormiu profundamente mais duas horas. Vestiu-se, pegou no seu Novo Testamento e leu nele, com grande consolação, estas palavras de São JOÃO (17, 3): «A vida eterna consiste nisto: que Te conheçam a Ti, por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a Quem enviaste. Glorifiquei-Te na terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer».
Chegado ao lugar do suplício, dirigiu algumas palavras ao povo : «Vim aqui para morrer pela fé da Igreja católica e de Cristo». Depois de rezar o Te Deum e o salmo In The Domini speravi, foi decapitado. A cabeça esteve exposta 14 dias numa estaca na ponte de Londres, juntamente com as dos mártires cartuxos. JOÃO FISHER, com o seu amigo TOMÁS MORE, foi canonizado em maio de 1935, pelo PAPA PIO XI.
TOMÁS MORE, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
TOMÁS MORE era inglês, Foi decapitado em Londres por ordem de Henrique VIII, pela sua fidelidade à Sé Apostólica romana, Fisionomia rica e complexa, tão humana e tão verdadeiramente simpática! É um padroeiro naturalmente indicado para todo o chefe de família culta.
As duas correntes que agitaram o século XVI. Renascimento e Reforma, conheceu-as MORE em plenitude, tendo vivido o humanismo cristão e tendo morrido por causa do cisma inglês. Era uma alma solidamente honrada , mas que sem dúvida não se julgava chamada ao heroísmo categórico e definitivo.
TOMÁS MORE é londrino de honrada burguesia, filho dum juiz. Nascido em 1478, muito novo foi pajem do arcebispo de Cantuária; assim se iniciou praticamente na vida real, em contacto com a alta sociedade. Aos 14 anos vai estudar para Oxford, uma das capitais da inteligência cristã, lâmpada da ciência medieval, onde cresce uma chama de entusiasmo pela língua grega reencontrada. depois, vêem os estudos jurídicos em Londres. Encarregado dum curso de direito, toma como base das conferências a Cidade de Deus de Santo AGOSTINHO.
Trava conhecimento com ERASMO, principie do humanismo; este encontra em TOMÁS MORE um amigo verdadeiro. Juntos traduzem do grego, e ERASMO escreve para o seu caro MORE o Elogio da Loucura. Em 1516, MORE publica a Utopia (vocábulo grego que significa: Em parte nenhuma). Em parte nenhuma está a ilha em que a inspiração do nosso herói faz que vivam os seus sonhos, as suas críticas e as suas caricaturas da sociedade humana e da Inglaterra em particular. O seu humanismo cristão exprimiu-se, em 1510, numa Vida de Pico de Mirândola; nela celebra a piedade, a virtude austera e a submissão à Igreja do ilustre sábio. Em 1518 toma a defesa dos estudos gregos contra o partido dos «Troianos».
Pensara muito seriamente em fazer-se cartuxo, mas as suas reflexões e conselhos recebidos levaram-no ao casamento em 1505. Viúvo em 1511, com quatro filhos, tornou a casar-se com uma viúva. As filhas receberam instrução cuidadosa: latim, grego e astronomia. Pretendia inspirar-se em São JERÓNIMO e no principio de que a ciência bem dirigida é mestra de humildade.
Correndo-lhe bem a vida, instala em Chelsea um confortável solar junto do Tamisa. TOMÁS vive nele «sem aversão pelo, prazer inofensivo», diz ERASMO. O que não obsta a que se vista de cilício. Nas refeições, uma das filhas lê uma passagem da Sagrada Escritura, com um comentário de NICOLAU DE LIRA ou doutro autor antigo. Termina a leitura com Tu autem Domine, como num refeitório monástico. À noite, toda a família se reúne para a oração, que toma o aspecto de Completas. Na sexta-feira Santa, lê-se a Paixão e o dono da casa acrescenta reflexões piedosas.
A casa é muito acolhedora, recebe até doentes e velhos. Possui também um macaco, uma raposa, um furão e uma doninha. Um dia, as suas lojas ardem, o que lhe inspira esta passagem duma carta à esposa: «Embora, a não ser que nisto se veja a vontade de Deus, houve grande prejuízo que tanto bom grão se tenha perdido. Mas se agradou a Deus enviar-nos tal prova, devemos, somos obrigados, a estar contentes, e até a felicitarmo-nos de ter sido visitados por Ele». E toda a família é convidada «a alegrar-se no Senhor».
Em Chelsea a vida era confortável. MORE tinha atingido o ápice das honras; desempenhara importantes funções, jurídicas, parlamentares e diplomáticas. Foi mandado ao continente negociar as tréguas entre Carlos V e Francisco I de França.
Mas surge a tragédia do frei Henrique VIII. esquecendo sua esposa CATARINA DE ARAGÃO, voltasse para a amante ANA BOLENA e com ela pretende recasar-se. Necessitando dum homem popular, igualmente simpático ao poder civil e às potências eclesiásticas, vira-se para TOMÁS MORE, escolhendo-o para chanceler. Este tudo fez para ser leal com o soberano. Mas quando este pediu o parecer sobre a anulação do primeiro casamento, ele fechou-se, dizendo, que era assunto de direito canónico e teologia moral, que ultrapassava a sua competência. A Igreja de Inglaterra, com excepção do Bispo de Rochester, JOÃO FISHER (ver biografia anterior acime descrita) deixava-se no conjunto intimidar pelo rei. E a 16 de maio de 1532, MORE, vendo que não podia manter a sua situação com dignidade, renunciou às suas funções junto da Coroa.
Em 1533, ANA BOLENA era coroada. Ofereceram a MORE um vestuário de veludo para ir assistir à cerimónia. Ele recusou o fato e convite. O desgosto do rei foi grande e o seu favorito, Cromwell, compreendeu que era preciso castigar o atrevido. Acusaram-no a ele e a FISHER, de estarem feitos com uma iluminada, que foi condenada à morte por atacar o novo casamento de Henrique VIII.
MORE é um sábio que tem horror a qualquer exaltação; o seu caminhar para o sacrifício progride lentamente; por humildade intelectual, por bondade, projecta fazer todas as concessões compatíveis com as exigências duma consciência lúcida, delicada, embora ao mesmo tempo inflexível.
A 23 de Março de 1534, os cardeais pronunciaram-se em Roma contra o casamento com ANA BOLENA; a 30, proclamou Henrique a sua supremacia espiritual como preâmbulo para uma lei sucessória. Os súbditos têm de jurar fidelidade a este édito, MORE recusa-se, por causa da declaração preliminar, que é de teologia insegura, Houve esforços para o trazer à razão, mas ele não cede.
A 17 de Abril, MORE foi encarcerado na Torre de Londres. Proibiram-lhe as visitas da mulher e da filha MEG. Exstas últimas, por outro lado, constituíam grande tentação. Ela, na sua ingenuidade, pedia-lhe que fizesse como tanta gente honrada, que obedecesse ao rei. MORE manteve-se firme. rezava e escreveu o Diálogo do conforto nas tribulações.
A 22 de Junho de 1535, é FISHER executado. No dia 1 de Junho, MORE comparecera diante de um último júri. Está doente, envelhecido, mas lúcido, e defendeu-se com uma exactidão cortês, acabando por apelar para a Igreja universal contra a Igreja anglicana. A sua defesa tem a chama irónica dum Sócrates diante dos seus juízes, a figura de São PAULO diante de Agripa. Acaba por desejar ao júri reencontrarem-se no céu, onde SAULO encontrou ESTEVÃO, que ele fez com que fosse lapidado.
Ao voltar à Torre, apesar da guarda, é estreitado, abraçado, pela filha MEG, a gritar: «Meu pai!, ó meu pai!». Expulsa, ela corta mais uma vez o cordão da tropa e lança-se de novo ao pescoço do pai. Outras senhoras da família fazem o mesmo. Ele agradecer-lhes-á, depois, numa carta, serena e boa, em que não esquece nada, nem sequer recordaçõezinhas: uma miniatura, um lenço e uma «pedra de algoritmo».
A 6 de Julho é o dia do suplício. MORE mantém-se como viveu sempre, sério e gracejador, natural, simples. Pede ao genro que dê uma moeda de ouro ao algoz. Com algumas palavras, restitui a paz a um homem tentado a suicidar-se, que viera pedir conforto, lembrado de quem se distinguira como tão hábil em consolar.
Eis os últimos instantes. Pede que o ajudem, a subir ao cadafalso: «Para a descida, bastarei eu sozinho». Dirige algumas palavras ao povo: «Morro leal a Deus e ao rei, mas a Deus antes de tudo». Reza o Miserere e abraça o algoz: «Coragem, amigo, não tenhas medo. Mas como tenho o pescoço muito curto, atenção! Está nisso a tua honra!» Vela os olhos a si mesmo, deita-se no cadafalso e, estando o cepo muito baixo, tira a barba, «porque ela, ela ao menos, não cometeu traição!» E cai a lâmina.
MORE era fantasia e sabedoria, moderação e firmeza. O martírio foi para ele a paga dum apego simples e naturalíssimo à Igreja, duma fidelidade sem desfalecimento ao dever, dum bom humor que é a flor da valentia cristã.
Beatificado em 1886 por LEÃO XIII foi canonizado em 1935 por PIO XI.
JOSÉ CAFASSO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Dom JOSÉ CAFASSO, sacerdote da diocese de Turim,, viveu de 1811 a 1860. Os Salesianos vêem nele o mestre do fundador próprio São JOÃO BOSCO. O clero piemontês saúda neste sacerdote um dos seus melhores treinadores e modelos.
Nasceu na diocese de Ásti, a 15 de Janeiro, numa família cristã. Foi baptizado a 16. Sendo novíssimo, gostava já muito da oração e do catecismo. Dava aos pobres as moedas e o pão.
Aos 16 anos tomou a batina clerical; foi ordenado sacerdote em 1833. Em 1836, entregavam-lhe a cátedra de teologia moral no colégio eclesiástico de Turim, primeiro comop auxiliar e depois como professor de pleno direito. Conservou-a até à morte. Form,opi o clero piemontês nos bons princípios de São FRANCISCO DE SALES e de Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO,. princípios qie tinham sido desprezados pelos Jansenistas, e foi confessor e director espiritual excelente. O seu zelo atingia mesmo as prisões, visitando, catequizando, ajudando em tudo os reclusos e acompanhando os condenados até à execução capital.
Em 1848 sucedeu ao fundador do colégio eclesiástico para o dirigir, e fez da Igreja de São Francisco de Assis, anexa ao colégio, igreja modelo em todos os sentidos. A sua vida era pobre, humilde; incomodava-se para ajudar os outros.
Auxiliou os princípios da piedosa sociedade de São FRANCISCO DE SALES, onde JOÃO BOSCO, o futuro santo, foi seu discípulo querido. Pregava quase por toda a parte; sendo muito hábil em adaptar-se a auditórios diversos. A sua vida foi muito penitente: trazia cilício, comia pouco, contentava-se com o estritamente necessário. Era muito devoto de Nossa Senhora da Consolação e morreu num sábado, a 23 de Junho de 1860, com 49 anos.
Foi beatificado em 1925 e canonizado em 1947, juntamente com São JOÃO DE BRITO..
FLÁVIO CLEMENTE, Santo
Em Roma, a comemoração de São FLÁVIO CLEMENTE mártir que, por ordem do imperador Domiciano, com o qual exercera o consulado, acusado de reentregar do nome dos deuses, foi condenado à morte pela fé de Cristo. (96)
ALBANO, Santo
Em Verulan, na Bretanha território da actual Inglaterra, Santo ALBANO mártir que, segundo a tradição ainda não baptizado se entregou em lugar de um clérigo que tinha recolhido em sua casa e do qual recebera os ensinamentos da fé cristã, trocando com ele as vestes,. Por isso, foi flagelado, atrozmente atormentado e finalmente decapitado. (287)
EUSÉBIO, Santo
Em Doliche, na Síria, hoje na Turquia, Santo EUSÉBIO bispo de Samosata que, no tempo do imperador ariano Constâncio, disfarçado com veste militar visitava as Igrejas de Deus para as fortalecer na fé católica ; posteriormente, no tempo do imperador Valente, foi desterrado para a Trácia, mas, restabelecida a paz da Igreja regressou do exílio no tempo do império de Teodósio; finalmente, ao visitar novamente as Igrejas, morreu mártir com a cabeça partida com uma telha atirada contra ele por uma mulher ariana. (379)
NICETAS, Santo
Comemoração de São NICETAS bispo de Remesiana, na Dácia, hoje Bela Palanka, na Sérvia, que São PAULINO DE NOLA louva com um eloquente poema, por ter anunciado o Evangelho aos bárbaros, transformando-os em ovelhas de Cristo conduzidas ao redil da paz, e por ter conseguido que gente inculta e habituada ao latrocínio aprendesse a cantar os louvores de Cristo com um coração romano. (414)
INOCÊNCIO V (Pedro de Tarantasia), Beato
Em Roma, no palácio pontifício de Latrão, o Beato INOCÊNCIO V (Pedro de Tarantasia), papa, que depois de ter tomado o hábito da Ordem, doas Pregadores e ensinado a Sagrada Teologia em Paris, aceitou com relutância a sede episcopal de Lião e orientou, juntamente com São BOAVENTURA, o Concílio Ecuménico para a unidade entre os Latinos e os Gregos separados; finalmente, eleito para a cátedra de PEDRO, pouco tempo exerceu a função de Pontífice , porque a morte só lhe permitiu ser quase apenas mostrado, mais do que dado à Igreja de Roma. 11276)
... E AINDA ...
Nella Vita della beata Margherita Colonna si racconta che, essendo venuta a Roma col fratello cardinale per venerare le reliquie degli Apostoli, volle visitare una santa donna di nome Altrude, che viveva consacrata a Dio nella propria casa con l'abito del Terz'Ordine di s. Francesco, e restò ammirata delle sue virtù. Altrude morì ca. il 1280. La sua festa si celebra il 22 giugno
EVERARDO DE SALISBURGO, Santo
Everardo apparteneva alla nobile famiglia dei Biburger; dalla madre, che con le proprie mani aveva preso parte alla costruzione della chiesa del pellegrinaggio di Allersdorf, aveva ereditato una grande devozione alla Beata Vergine.
Avendo ricevuto un canonicato a Bamberga, compì in quella città gli studi ecclesiastici. Tentò di entrare nell'abbazia di S. Michele, ma, appena ricevuto, fu fatto uscire per forza. Continuò gli studi a Parigi. Quando era ormai sulla quarantina, ottenne dal vescovo Ottone di abbracciare la vita monastica a Prufening. Nel 1133 la sua famiglia fondò il monastero di Biburg, riservandone la dignità abbaziale per Everardo la cui virtù lo raccomandava a questa carica: egli, però, rifiutò di ricevere la benedizione abbaziale, fino a quando, nel 1138, durante un viaggio a Roma col vescovo di Bamberga, gliela conferì il papa Innocenzo II. L'11 magg. 1147 fu eletto arcivescovo di Salisburgo. Allorché, nel 1159, dopo l'elezione di Alessandro III, Federico Barbarossa, e con lui la maggior parte dei vescovi tedeschi, favorirono l'antipapa Vittore IV, Eveerardo prese apertamente partito per il papa legittimo, senza tuttavia separarsi dall'imperatore, di cui rispettava il potere politico. Federico cercò a più riprese di guadagnare il prelato alla sua causa: a questo fine, nel 1162, dopo la sua entrata trionfale a Milano, lo fece venire in Italia, ma Everardo seppe difendere così bene il suo atteggiamento che Federico lo lasciò ritornare nella sua diocesi
GREGÓRIO DE AGRIGENTO, Santo
Secondo il Gaetano - che ricava la notizia dalla Passione di S. Agrippina il cui corpo venne portato in Sicilia e sostò in Agrigento dove fu onorato da S. Gregorio I - questo Santo sarebbe vissuto attorno all'anno 262.
Della traslazione delle sue reliquie in Sicilia ci rimane un racconto pubblicato dal Gaetano nel primo volume delle sue "Vitae Sanctorum Siculorum" e poi riportato e annotato dai Bollandisti negli "Acta Sanctorum", vol. IV del mese di giugno.
Secondo questa narrazione, S. Gregorio, in Roma, avrebbe assistito e confortato S. Agrippina durante il martirio subìto sotto Valeriano e Gallieno; tornato in Agrigento, apprese che tre vergini: Bassa, sorella di S. Agrippina, Paola e Agatonica erano approdate alla spiaggia con il corpo della martire che intendevano deporre in Mineo.
Egli, con l'arcidiacono e alcuni chierici, vi accorse. Un grande profumo si era sparso dovunque nella zona. Celebrati i sacri misteri e comunicate le tre vergini, profetizzò loro che avrebbero seguito la santa nel martirio, cosa che avvenne tre mesi dopoo
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Pôr do sol, numa praia a Norte do Pais
ANTÓNIO FONSECA
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