domingo, 18 de junho de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA DE 2017 - (139) - 18 DE JUNHO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia de SANTO ILDEFONSO


139.  Capela de Fradelos

Rua Guedes de Azevedo/Rua Sá da Bandeira












Interior da Capela Capela de Fradelos









A Capela de Fradelos, consagrada a Nossa Senhora da Boa Hora, fica localizada entre as ruas Guedes de Azevedo, Sá da Bandeira e Gonçalo Cristóvão. Data do século XIII a mais antiga referência a este lugar, então um arrabalde do Porto. 
No lugar da Fonte de Fradelos, foi construída uma ermida em 1804 e, mais tarde, a actual capela, inaugurada pelo Bispo do Porto, no dia 9 de Julho de 1893
Trata-se de um edifício de expressão neoclássica, com uma só nave, torre sineira central  e dois corpos laterais adjacentes. 
No exterior e no interior da Capela de Fradelos podem observar-se notáveis painéis de azulejos do mestre Jorge Colaço (1868-1942), onde se destacam fragmentos hagiográficos de Teresa de Lisieux
O retábulo da capela-mor, em talha dourada, é embelezado por uma tela central onde figura a imagem de Nossa Senhora da Boa Hora.
 Importa referir o equilíbrio volumétrico do edifício, as suas funcionalidades litúrgicas e o modo como, durante o dia, a luz natural possibilita um ambiente propício à oração de quantos, nas encruzilhadas da cidade, se sentem convidados a entrar.
                         




Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

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