segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Nº 5 159 - SÉRIE DE 2023 - (Nº 002) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE JANEIRO DE 2023 - (Nº 0 5 7) DO 15º ANO

  Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Segundo Número

da Série de 2023

e o Nº  0  5  7


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  5  9


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  0  2)




 
2  DE JANEIRO DE 2023



SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  5  7)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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BASÍLIO MAGNO, Santo
Bispo - Doutor da Igreja - (379)

Em Moscovo, na célebre e majestosa "Praça Vermelha", que deve o nome à tonalidade carcteristica das construções que a fecham, levanta-se a catedral de São Basílio, constituindo um dos tesouros históricos e artisticos da metrópole russa. Antes de ser capital do império dos Tzares e centro da União Soviética, Moscovo foi a cidade Santa da Rússia, e tem no Kremlim, isto é, no «castelo», os mais gloriosos monumentos da sua história e as igrejas dos Santos preeminentes.
Recordaremos os três "luminares da Capadócia", região da Turquia, contemporâneos e entre si amigos, São GREGÓRIO NISSENO, seu irmão BASÍLIO, e GREGÓRIO NAZIANZENO. Nesta tríade luminosa, São BASÍLIO  constitui o astro mais resplandecente, que bem mereceu o título de "Grande".
Durante a tempestuosa história do oriente cristão, na segunda metade do século IV. São GREGÓRIO NAZIANZIENO é o filósofo elegante, o poeta delicado. o contemplativo irrequieto, sendo GREGÓRIO NISSENO o pensador esclarecido, teólogo profundo. São BASÍLIO, por sua vez, é o homem de acção e não só de pensamento. Não escreve, prega. Não especula, socorre. Não polemiza, combate. Também ele. nascido em Cesareia duma família de Santos, estudara, profunda e utilmente, sob a orientação do pai, depois em Constantinopla e por último em  Atenas, onde se iniciou a fértil amizade com GREGÓRIO DE NAZIANZO.
Terminados os estudos, começou por ensinar retórica. E como a profissão de mestre de retórica era então a mais briljhante e honrosa, e também a mais remunerada, o jovem BASÍLIO, como Santo AGOSTINHO, sonhou algum tempo com a glória e a fama do mundo, e também com o desafogo económico. Estava porém destinado a glória mais alta. para que se encaminhou retirando-se alguns anos no Ponto (Mar Negro), dedicado á viuoda de oração e penitência. Realizou longa série de viagens ao Egipto, Palestina e Síria, para conhecer e estudar a vida dos monges e dos eremitas. tendo regressado ao seu refúgio solitário, uniu-se a ele São GREGÓRIO NAZIANZENO, e os dois deram origem a uma comunidade monástica.
Mas nas cidades, à volta das instáveis cátedras episcopais, ardia a luta contra o arianismo e, para tomarem parte na batalha, os dois monges desceram para Cesareia e não tiveram medo de opor-se ao Imperador Oriental, Valente, que apoiava com decisão os hereges arianos. De Cesareia foi depois eleito Bispo, em 370, São BASILIO e, uma vez na cátedra episcopal, a acção do defensor da unidade da Igreja, contra todas as insídias e divisões, tornou-se ainda mais viva e eficaz.
Mas, além de corajoso  combatente, foi óptimo administrador, sagaz diplomata e esclarecido organizador. Antes de subir ao episcopado, tinha-se empenhado em modos inúmeros para aliviar as misérias provocadas por uma terrivel carestia de vida. Chegou mesmo a fundar uma verdadeira cidade da caridade,  com hospitais, orfanatos e albergues, a que o povo, em sua honra, chamou "Basiíades". Ao papa São DÂMASO escreveu corajosamente, expondo as dificeis e agitadas condições da Igreja do oriente, e solicitando o envio de legados de Roma. Morreu, como se costuma dizer, no campo de batalha, em 379, ainda jovem. Com o fim de Valente, que apesar de tudo nunca se atrevera a abrir conflito claro com o grande Bispo, e com a proclamação do imperador Teodósio, viu ele desdenhar-se a vitória da ortodoxia e da unidade católica, pela qual sempre lutara. Morreu por isso consolado e esperançado e, durante o funeral, uniram-se aos Cristãos, os Judeus e os Pagãos, para honrar o Bispo que fora, para o povo, verdadeiro pai, de leal justiça e caridade suma.
São BASILIO MAGNO, além disso, disciplinou e coordenou as regras monásticas do seu tempo, até então inúmeras e variadíssimas, redigindo as suas Grandes Regras e Pequenas Regras. Como fez mais tarde São BENTO para o monaquismo ocidental, não lançou as bases do monaquismo oriental, pois já existia e florescia. Mas revelou a força e a profundeza da espiritualidade oriental, tornando-lhe possivel a gloriosa continuidade no tempo. Através dos séculos, os chamados Monges Basilianos mantiveram alto o nome de São BASÍLIO em toda a Ifreja Oriental, como está alta sobre as torres do Kremlim a catedral de São BASILIO, no coração da Rússia cristã.



GREGÓRIO NAZIANZENO, Santo
Teólogo, Bispo de Nazianzo e Doutor da Igreja  (390)


 Já nos referimos na biografia anterior (de São BASÍLIO MAGNO), a este Santo, como aos dois irmãos BASÍLIO e GREGÓRIO NISSENO. Estas três figuras dominam a história da Igreja do oriente na segunda metade do século IV, ainda agitada e cheia de contrastes, devido às últimas lutas contra o arianismo e à longa série de divisões religiosas e políticas que a heresia arrastou atrás de si.
Entre os "luminares da Capadócia", GREGÓRIO DE NAZIANZO, foi ao mesmo tempo homem de acção e de contemplação, filósofo e poeta: dividido, melhor incerto, entre a vida activa e a vida ascética, entre a pregação e a meditação.
Nasceu duma família de Santos. Santo, o pai, GREGÓRIO, o VELHO, que foi depois Bispo de Nazianzo e conselheiro do filho; Santa, a Mãe,     NONA, que trouxera o mnarido à conversão; Santa, a irmã GORGÓNIA; homem de muita consciência e alguns minutos Santo, o irmão, CESÁRIO, médico, baptizado na hora da morte.
Desde a meninice, consagrou-se GREGÓRIO à castidade, que lhe aparecera em sonhos como menina vestida de de branco. Já maior, estudou nas mais importantes cidades do Oiente: em Cesareia, na Palestina, em Alexandria, no Egipto, onde era bispo Santo ATANÁSIO, o grande adversário do arianismo; em Atenas, na Grécia, sede duma bem conhecida escola de retórica. Precisamente em Atenas, conheceu aquele Julião que mais tarde havia de ser imperador e, cognominado Apóstata, causaria tantos males à Igreja. O jovem GREGÓRIO pressentiu, no ambicioso estudante, o futuro inimigo dos Cristãos. Contra ele viria a escrever, dez anos mais tarde, um violentissimo discurso, apostrofando-o com estes termos: 
«Ó homem estultíssimo, impíissimo e imperatíssimo de grandes coisas!».
Ainda em Atenas cimentou-se a amizade de GREGÓRIO com BASILIO: voltando os dois à Capadócia, decidiram retirar-se, para a solidão e meditação, formando um cenobiozinho. A vocação para a vida solitária viria a ser fiel companheira dos altos e baixos de São GREGÓRIO, estando ela sempre presente e encontrando-se semore insatisfeita, por causa dos seus compromissos e também do seu temperamento incosntante. 
Teve de regressar a Nazianzo para ir acompanhando os velhos que o tinham gerado. Aqui GREGÓRIO pai, bispo da cidade, ordenou sacerdote GREGÓRIO filho. Este fugiu, porém, e refugiou-se junto do amigo BASILIO. Em seguida, por obediência, aceitou as obrigações da ordenação e, voltando a Nazianzo, colaborou com o pai, Bispo.
A sua acitividade mais célebre ainda, porém, ligada a Constantinopla, a nova capital do Império, que se tornara, mesmo sob o ponto de vista religfioso, a cidade mais importante do mundo antigo. O Imperador Teodósio I empenhava-se em reconquistar a Igreja inteira à doutrina ortodoxa; mas em Constantinopla, os arianos e outros hereges eram ainda poderosos. Para a cidade sediciosa e dividida, o Imperador enviou São GREGÓRIO, que foi recebido ás portas dela, à pedrada. Aí parou, junto duma igrejinha a que deu o nome de «Anastásis", isto é, "Ressureição", como bom sinal do ressurgir espiritual da gente. E começou a pregar.
São GREGÓRIO narra que, em Constantinopla, bastava entrar numa padaria para ouvir falar do problema da Santíssima Trindade. Isto, se era claro indício do profundo interesse despertado pelas polémicas religiosas, abaixava as questões de fé até ao nível do sacrilégio e da blasfémia. "Quem trata do dogma, deve estar á altura do dogma", declarou São GREGÓRIO. Ele esteve verdadeiramente à altura da sua missão e tornou-se além de sábio, convincente, porque não só conhecia a doutrina cristã, mas vivia-a de maneira exemplar. Assim, essa pregação em breve tempo reconduziu a cidade à fé verdadeira, e o Santo pôde entrar triunfalmente na Catedral de Santa Sofia.
Por uma série de oposições maldosas, GREGÓRIO não pôde, todavia, chegar a ser Bispo de Constantinopla, como o povo desejava. O Santo despediu-se humildemente, voltando à sua terra natal.
Em silêncio continuou o seu falar com os homens e com Deus. Escreveu, e conservam-se, 240 cartas, importantíssimas pelo conteúdo teológico ou moral., e belíssimas pela forma literária. Antes de morrer, o que se deu em 390, compôs centenas de poesias, em elegantes versos gregos, que além da gloriosa fama de Santo, lhe mereceram lugar saliente, também na história da poesia.


TELÉSFORO, Santo
Papa - 136

 Em Roma, São TELÉSFORO papa, que segundo o testemunho e Santo IRENEU foi o sétimo bispo sucessor dos Apóstolos e sofreu glorioso martírio. (136)


ARGEU, NARCISO e MARCELINO, Santos
século IV

No território de Córi, a trinta milhas de Roma, os santos ARGEU, NARCISO e MARCELINO mártires (séc. IV)


TEODORO, Santo
Bispo (594)

Em Marselha, Provença, França, São TEODORO bispo que, por se ter empenhado em estabelecer a disciplina eclesiástica, foi perseguido pelos reis Childeberto e Gontrano, que o mandaram três vezes para o exílio. (594)


BLADOLFO de Bóbbio, Santo
(630)


Npo mosteiro de Bóbbio, na Emília, Emíliak-Romanha., Itália, São BLADOLFO presbitero e monge discipulo de São COLUMBANO.


JOÃO BOM  de Milão, Santo
HBispo (660)

Em Milão, Lombardia, Itália, São JOÃO BOM, bispo que restaurou a sede episcopal desta cidade, precedentemente transferido para Génova por causa dos Lombardos. pela sua fé e boas obras agradou a Deus e aos homens. (660)


VICENCIANO de Tulle, Santo
Eremita (672)

No territorio de Tulle, na Aquitânia, França, São VICENCIANO, eremita (672)


MAINQUINO de Limerick, Santo
Bispo (séc. VII)

Em Limerick, na Irlanda, São MAINQUINO que é venerado como bispo. (séc. VII)

ADALARDO de Corbie, Santo
Abade (826)


No mosteiro de Corbie, na Gália Ambianense, Amiens, França, Santo ADALARDO abade, que tudo fez para que cada um tivesse o suficiente, isto é, nem gozassem do supérfluo, nem vivessem na penúria, mas todos se dedicassem diligentemente ao louvor de Deus. ((826)



AIRALDO de Maurienne, Santo
Bispo (1146)

Em Maurienne, na Saboia, França, Santo AIRALDO bispo que tanto na solidão de Portes como na sede episcopal de Maurienne, associou à prudência e governo pastoral a austeridade e os costumes cartusianos. (1146)


SILVESTRE de Troina, Santo
Abade (séc. XII)

Em Troina na Sicilia, Itália, São SILVESTRE abade que seguiu a disciplina dos Padres Orientais. (séc. XII)



MARCOLINO AMMÁNI, Beato
Presbitero (1397)


E,m Forli, na Emília (Emília-Romanha) - Itália o beato MARCOLINO AMMÁNI presbitero da Ordem dos Pregadores que tanto no silêncio e na solidão, como no serviço dos pobres e no cuidado das crianças, passou toda a sua vida com humilde simpicidade, (1397)


HUGOLINO de Gualdo Cattâneo, Beato
Eremita (séc. XIV)

Em Gualdo Cattâneo, na Úmbria, hoje Itália, o Beato HUGOLINO que viveu como eremita. (séc. XIV)


ESTEFÂNIA QUINZANI, Beata
Virgem (1530)

Em Soncino, na Lombardia, Itália, a beata ESTEFÂNIA QUINZANI virgem irmã da Ordem Terceira de São Domingos que se dedicou intensamente à contemplação da paixão do Senhor e à formação cristã das jovens. ((1530)

GUILHERME REPIN e LOURENÇO BATARD, Beatos
Presbiteros e mártires (1794)

Em Angers, França, os beatos GUILHERME REPIN e LOURENÇO BATARD presbiteros e mártires que durante a Revolução francesa, foram decapitados por causa da sua fidelidaede à Igreja. (1794)



MARIA ANA (Maria Ester) SOUREAU BLONDIN, Beata
Virgem (1890)

Em Lachine, Quebec, Canadá, a Beata MARIA ANA (Maria Ester) SOUREAU BLONDIN, virgem que, embora sem instrução na sua juventude, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Ana para formação dos filhos dos agricultores, dando sempre nesse ministério um exemplo insigne de educadora da juventude. (1890)



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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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