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Nº 1645 - (129-13) – 1ª Página
Quinta-feira - 9 de Maio de 2013
Nº 1645-1 - (127-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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MARIA CATARINA DE SANTO AGOSTINHO, Beata
Religiosa (1632-1668)
Nobre por origem, o seu nome de família era Catarina Simon de Longpré. Nasceu em Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia (França), a 3 de Maio de 1632. Aos dois anos foi confiada aos cuidados dos avós maternos, que mantinham uma espécie de hospital Ali a criança recebeu uma grande influência da parte de São João de Eudes (1601-1680) e outros religiosos que frequentavam aquela instituição.
Desde pequena ela dizia que queria ser religiosa. Aos dez anos inscreveu-se numa Confraternidade de caridade. Em 1642, num escrito assinado com o próprio sangue, consagrou-se à Santíssima Virgem.
Talvez influenciada por São João Eudes, no ano seguinte fez três votos; tomar a Santíssima Virgem como mãe, não cometer nenhum pecado mortal e viver em castidade perpétua.
Com a intenção de se fazer religiosa, a 7 de Outubro de 1644 começou a aprender a profissão de enfermeira no hospital de Bayeux, onde as religiosas Agostinianas da Misericórdia de Jesus davam assistência aos doentes. Entrou no noviciado dessa Congregação e a 4 de Maio de 1648 fez profissão religiosa. Pouco depois embarcou para o Canadá, afim de trabalhar no mosteiro e hospital de Quebeque.
Progrediu tanto na prática de todas as virtudes e na profissão de enfermeira que aos 22 anos foi nomeada administradora da comunidade e do hospital. Assumiu depois a direcção do hospital e foi escolhida para Conselheira da Superiora e Mestra de Noviças.
Procurou aprender a língua dos indígenas, a fim de poder ensinar-lhes o catecismo e encaminhá-los para Deus. O seu zelo e caridade não tinham limites. Humilde, simples e alegre, palmilhou rapidamente o caminho da santidade De facto, veio a falecer a 8 de Maio de 1668, vítima de grave pneumonia. Foi beatificada a 23 de Abril de 1989.
AAS 82 (1990) 652-5; L'OSS. ROM. 30.4.1989.
CATARINA DE BOLONHA, Santa
Religiosa (1463)
Natural de Bolonha, filha de pais notáveis pela posição social, Catarina recebeu educação aprimorada. Na idade de onze anos, quis a vontade do pai que passasse para a corte do príncipe de Ferrara, onde havia de ser a companheira da jovem princesa Margarida de Este. Catarina permaneceu dois anos em Ferrara e, pela morte do pai, entrou numa associação que tomou a regra de santo Agostinho. Depois optaram pela regra das Clarissas e nomearam-na abadessa do mosteiro em Bolonha. O único desejo que nutria era agradar a Deus numa vida santa e perfeita. Por graça especial, Deus livrou-a dum grande incómodo espiritual, dando-lhe a certeza do perdão dos pecados. Para que esta revelação não fosse prejudicial, mostrou lhe, numa visão do juízo final, com todas as circunstâncias com que a fé no-lo apresenta A lembrança do que tinha visto, conservou-a no santo temor de Deus, preservando-a do menor pecado voluntário.
Iríamos longe, se quiséssemos fazer uma descrição pormenorizada da vida admirável da Santa, das virtudes, como dos privilégios extraordinários com que Deus a distinguiu. Tenham aqui lugar alguns factos de relevo, que a biografia relata e que ao mesmo tempo nos dão uma ideia do modo por que Deus se comunicava a esta alma privilegiada.
Na noite de Natal de 1456, quando Catarina ainda se achava em Ferrara, pediu à superiora licença para passar a noite toda no coro. Catarina permaneceu em oração até às quatro horas da manhã, quando realmente lhe apareceu a divina Mãe com o Menino Jesus, envolto em paninhos, como qualquer outra criancinha. Maria entregou o Menino a Catarina, que o recebeu com suma alegria estreitando-O contra o coração e cobrindo-O de beijos.
Eis outro facto muito singular, que se deu com uma noviça, em Bolonha: trabalhando na horta, foi infeliz e, descuidada no manejo da pá, decepou um dedo do pé. Catarina, sendo chamada, tomou na mão esquerda a parte cortada, aplicou-a ao pé mutilado, fez o sinal da cruz sobre o mesmo, e qual não foi a admiração de todos os circunstantes, quando viram que o pé estava completamente curado. A vida da Santa está cheia de prodígios desta natureza.
Na prática de todas as virtudes era Catarina modelo perfeito. No amor de Deus parecia mais um Serafim que criatura humana. «Desde que deixei o mundo», assim se exprimiu falando a uma das Irmãs, o "meu único desejo tem sido cumprir em tudo a vontade de Deus e amá-lo de todo o coração». Assunto predilecto de suas meditações era a Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, fonte inesgotável do amor divino. Horas inteiras permanecia imóvel aos pés do altar do Santíssimo Sacramento, engolfando o espírito no mistério da Sagrada Paixão. Desde pequena, teve devoção terna a Maria Santíssima protectora da sua inocência A essa divina Mãe e à sua assistência poderosa atribuía Catarina não ter sucumbido, nas fortíssimas tentações contra a fé e a santa pureza, que a acometiam frequentemente
Paralelo ao amor de Deus era em Catarina o amor ao próximo. Os pobres e doentes eram os primeiros objectos dos seus cuidados. Imensa compaixão tinha dos pobres pecadores e dos que se achavam em grande perigo de pecar. A muitos alcançava a graça da conversão e da perseverança. Grande admiração causou a conversão quase súbita de um malfeitor que, sendo condenado à morte, não só nenhum sinal dava de arrependimento mas passava os últimos momentos a blasfemar. Sabendo Catarina da infelicidade do homem, pôs-se em oração, de que resultou o mesmo pedir confessor e morrer na graça de Deus.
Característica deste seu amor ao próximo é a sua compaixão e devoção às almas do Purgatório, de modo que até grandes Mestres da Espiritualidade a chamam "Doutora do Purgatório". É verdadeiramente magistral o seu tratado sobre esta verdade da nossa fé.
Catarina morreu em 1463, em consequência duma curta mas dolorosíssima doença. Sofreu as dores com a mesma resignação e paciência com que sofri as da vida passada, bem como as calúnias e maledicências de que tinha sido vítima mais de uma vez. Deus revelou-lhe a hora da morte para a qual se preparou com todo o fervor.
Foi canonizada em 1712 pelo papa Clemente XI, O corpo conservou-se em Bolonha.
MARIA DOMINGAS MAZZARELLO, Santa
Fundadora (1837-1881)
Maria Domingas Mazzarello nasceu em 1837 em Mornese, diocese de Acqui (Itália), numa humilde família de lavradores. Fez-se notar durante a juventude pela dedicação pelos seus e pelo zelo com que se aplicou às suas obras da paróquia. Fez parte duma associação piedosa, chamada “Congregação de Maria Imaculada”, fundada pelo seu pároco, Dom Pastorino. Reunia também as raparigas para lhes ensinar o catecismo e a costura.
Dom Pastorino deixou então a paroquialidade, para entrar no instituto salesiano, com a ideia de voltar para estabelecer em Mornese uma escola de rapazes. Mas Dom Bosco, a pedido do bispo de Acqui, encarregou-o de fundar uma escola para meninas. Foi Maria Mazzarello a designada para dirigir esta casa , ajudada pela congregaçãozinha de Maria Imaculada, que tomou o nome de Maria Auxiliadora, segundo o desejo de Dom Bosco.
Referindo-se a esta fundação, dizia o mesmo Santo: «A sua Congregação é igual à nossa, tem o mesmo fim e os mesmos meios».
A 5 de Agosto de 1872, Maria e as companheiras receberam o hábito religioso das mãos do seu bispo e fizeram os votos. Pio IX, a quem Dom João Bosco apresentara a nova fundação, mostrou-e cheio de esperança: «Tenho a convicção,disse, que as Irmãs de Maria Auxiliadora prestarão ao ensino das meninas os mesmos serviços que os padres e os irmãos salesianos prestam ao ensino e educação dos rapazes». De facto, por morte da fundadora, em 1881, a congregação mantinha para cima de 30 casas em Itália, na França e na América, e contava 250 religiosas.
A 27 de Junho, três dias depois da canonização, assim se expressava Pio XII:
«As notícias que chegavam sobre as maravilhosas obras apostólicas dos Salesianos na América Latina, avivam o zelo de Maria Mazzarello e das suas filhas e suscitam, uma atrás doutra, numerosas expedições, não só para a Argentina e Uruguai, mas também bem depressa para as regiões dos índios da Patagónia».
Pio XI beatificou Maria Domingas em 1938 e Pio XII canonizou-a a 24 de Junho de 1951.
MARIA TERESA DE JESUS, Beata
Fundadora (1797-1879)
O seu nome de família é Carolina Gerhardinger. Veio ao mundo em Stadtarnhof, na Baviera (Alemanha), a 20 de Junho de 1797. Fez os estudos com as Cónegas de Nossa Senhora, fundadas por São Pedro Fourier. Supressa a Congregação e a escola em 1809 pelo governo de Napoleão, o pároco Miguel Wittmann, futuro Bispo de Ratisbona, com o fim de dar continuação à formação das meninas, escolhendo três das melhores alunas para fazerem o curso de magistério. Entre elas estava Carolina. Obtido o diploma de professora primária, ensinou na terra natal de 1816 a 1833.
Com a possibilidade de as religiosas voltarem ao ensino, D. Miguel Wittmann pensou em fundar uma nova Congregação com as três professoras, mas somente Carolina logrou perseverar e superar as grandes dificuldades que se levantaram, sobretudo depois da morte do Bispo Wittmann, em 1834. Ela não desanimou e fez a profissão religiosa em 1835.
As Pobres Irmãs Escolares de Nossa Senhora, fundadas por ela, que se estenderam a diversos continentes, foram além disso o ponto de partida para alguns Institutos autónomos em vários países da Europa.
O segredo da sua vida interior é-nos revelado por João Paulo II na homilia de beatificação, a 17 de Novembro de 1985:
«Uma imperturbável confiança em Deus e um amor ardente por Cristo e pelos pobres. A palavra da Escritura, a Eucaristia e a oração eram a sua interior fonte de força. No silêncio da noite, ela passava com frequência longo tempo diante do tabernáculo, para conhecer a vontade de Deus e pedir a força de se pôr em acção. Para si e para as suas Irmãs de hábito escolheu Maria como modelo e consagrou-lhe a Congregação. As Irmãs deviam viver e actuar como Maria, dar totalmente a própria vida a Deus e levar Jesus Cristo aos homens do mundo».
L’OSS. ROM. 24.11.1985; DIP 4, 1057-8
PACÓMIO, Santo
Monge (292-348)
Pacómio reparte com Santo Antão a honra de ter instituído a vida cenobítica (quer dizer, a vida religiosa em comum, não anacorética), e é o primeiro a fixar por escrito as regras dela.
Nascido de pais idólatras pelo ano de 292, foi alistado a força nos exércitos de Maximino Daia (308-313); confortado pelos cristãos de Tebas, sente-se atraído pela religião deles. Tendo a derrota de Maximino causado a dispersão das tropas, Pacómio fixou-se numa cidade da Tebaida, onde havia uma Igreja cristã: lá recebeu o baptismo Tendo sido informado de que um velho chamado Palémon servia a Deus no deserto com grande perfeição, foi à procura dele, encontrou-o e colocou-se sob a sua direcção.
Por vezes, retira-se Pacómio para um extenso deserto chamado Tabena, perto do Nilo. Levado por uma inspiração celestial, constrói lá uma cela pelo ano de 325; vêm ter com ele discípulos a quem fornece Pacómio um vestuário grosseiro. Ele próprio dá aos seus religiosos, exemplo e fantástica austeridade; redige uma regra que será traduzida por São Jerónimo e existe ainda; é uma das fontes do monaquismo ocidental. Aumentando o número dos cenobitas, Pacómio constrói mais seis mosteiros na Tebaida.
Vem a falecer em 348.
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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA
Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
António Fonseca 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
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