CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem
~
Nº 4 1 0 2
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 3 2)
1 DE FEVEREIRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 8 8)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
___________________________________________________________________________
(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
*************
****
****************************
»»»»»»»»»»»»»»»»
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
"""""""""""""""
****
****************************
VIRIDIANA, Santa
Em Castelfiorentino, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, Santa VIRIDIANA virgem, que viveu reclusa desde a juventude até à velhice. (1236-1242)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Castelfiorentino, Toscana, pelo ano de 1178; e lá morreu, em 1 de Fevereiro de 1242. É muito raro o caso duma Santa que se expõe voluntariamente aos ataques do demónio. Foi o que VIRIDIANA (ou Veridiana) ATTAVANTI, filha dum senhor com este apelido. Murada numa cela, viveu 34 anos na sua cidadezinha. Cumulada de favores celestiais e julgando serem eles ventura demasiada, obteve de Nosso Senhor compartilhar as perseguições por Santo ANTÃO sofridas da parte dos demónios. Estes entraram nela sob a forma de duas serpentes, que a atormentaram até à véspera da morte. Essa possessão não fez com que os êxtases se tornassem menos frequentes e a alegria interior cresceu menos. São FRANCISCO veio visitá-la por volta de 1221.
ANTÓNIO o Peregrino, Beato
ANTÓNIO, nascido em Pádua quando o tirano Ecelino lá cometia toda a espécie de crimes, saiu da sua cidade e percorreu diversos países mendigando. Visitou deste modo os Lugares Santos; de Jerusalém passou a Santiago de Compostela, a Roma e ao Loreto, e depois a outras localidades onde se encontravam relíquias dalgum apóstolo ou Santo. Desta circunstância veio-lhe o nome de PEREGRINO.
Regressando a Pádua, aí passou o resto dos seus dias, completamente ignorado. Só com a morte se veio a saber, por escrito encontrado no seu corpo, que descendia da ilustre família dos Marzi; e o papel dizia porque adoptara ele esse género de vida. O seu túmulo foi ilustrado por milagres; houve para com os seus restos grande veneração e chegou-se a pedir que o seu nome fosse inscrito no Catálogo dos Santos.
Alguns autores dizem que foi da ordem dos camaldulenses, particularidade que não parece verosímil.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
.
ANDRÉ DEL CÓNTI DI SÉGNI, Beato
Em Pileo, no Lácio, Itália, o Beato ANDRÉ DEI CÓNTI DI SÉGNI presbitero da Ordem dos Menores que, recusando todas as honras e dignidades, preferiu servir a Cristo na humildade e simplicidade. 1302)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Agnáni - Itália, em 1230. Logo que foi recebido na Ordem Franciscana, conseguiu licença para sair de Roma, a fim de ir viver numa gruta dos Apeninos. Isto contrariou a família, na qual se procuravam honras. Assim, apenas cingiu a tiara, o seu tio ALEXANDRE IV (1254-1261) foi lá para o tirar da gruta e o fazer cardeal; mas ANDRÉ negou-se e ALEXANDRE teve de retirar-se. Vinte e cinco anos mais tarde, foi a BONIFÁCIO VIII, seu sobrinho, que o humilde religioso recusou o chapéu cardinalício que o Papa lhe enviara. Muito edificado, BONIFÁCIO desejava viver o bastante para colocar seu tio nos altares, mas não pôde, tendo morrido ambos quase ao mesmo tempo.
ANDRÉ DE SÉGNI figura entre os santos inteligentíssimos. Era preciso sê-lo para brilhar como brilhou na teologia, quando TOMÁS DE AQUINO, BOAVENTURA e DUNS ESCOTO mantinham a dianteira. O seu caso embaraça os que não aceitam o sobrenatural e sentem contrariedade por outras pessoas não menos inteligentes acreditarem nele. ANDRÉ, por exemplo, acreditava nos demónios e nas almas do purgatório. Reconhecia que o demónio, em certos m,omentos, o tinha perseguido muito; e confessava que tinham voltado defuntos de além-campa revelar-lhe a sorte que tinham tido.
Nos últimos anos, ANDRÉ segundo o seu biógrafo, "levou vida mais angélica que humana". A cada passo caía em êxtase, nesse estado em que a alma, perdendo consciência do espaço e do tempo, é como que levada para o seio de Deus e nele goza alegrias inexprimíveis.
Faleceu em 1 de Fevereiro de 1302.
MARIA VAIBLOT, ODILA BAUMGARTEN e 97 companheiras, Beatas
Em Avrillé, Angers, França, a paixão das beatas MARIA ANA VAILLOT e 46 companheiras OTÍLIA BAUMGARTEN, religiosa, JOANA GRUGET, LUÍSA RALLIER DE LA TERTINIÉRE, MADALENA PERROTIN, MARIA ANA PICHERY e SIMONA CHAUVIGNÉ, viúvas; FRANCISCA PAGIS, JOANA FOUCHARD, MARGARIDA RIVIÉRE, MARIA CASSIN, MARIA FAUSSEUSE, MARIA GALARD, MARIA GASNIER, MARIA JOANA CHAUVIGNÉ, MARIA LENÉE, MARIA LEROIY BREVET, MARIA ROUALT, PETRINA PHÉLIPEAUX, RENATA CAILLEAU, RENATA MARTIN e VITÓRIA BAUDUCEAU, esposas; JOANA, MADALENA e PETRINA SAILLAND D'ESPINATZ, irmãs; GABRIELA, PETRINA e SUSANA ANDROUIN, irmãs; MARIA e RENATA GRILLARD, irmãs; ANA FRANCISCA DE VILLENEUVE, ANA HAMARD, CARLA DAVY, CATARINA COTTANDEAU, FRANCISCA BELLANGER, FRANCISCA BONNEAU, FRANCISCA MICHAU. JACOBINA MONNIER, JOANA BOURIGAULT, LUÍSA AMATA DÉAN DE LUIGNÉ, MADALENA BLOND, MARIA LEROY BREVET, PETRINA BESSON, PETRINA LEDOYEN, PETRINA GRILLE, RENATA VALIN e ROSA QUENION, mártires, que, na época do terror durante a Revolução Francesa, alcançaram a coroa do martírio. (1794)
texto do site www.santiebeati.it
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Trata-se duas Irmãs de São VICENTE DE PAULO, duma monja beneditina, de 12 Padres seculares e de 84 leigos (4 homens e 80 entre mulheres e meninas). Foram todos fuzilados em Angers, em 1 de Fevereiro de 1794, durante a revolução Francesa. No dia 20 de Junho apresentaremos, entre os «Santos de cada dia», também Filhas de Caridade fuziladas, mas estas em Arrás.
A beatificação do grande número de Angers realizou-a JOÃO PAULO II a 19 de Fevereiro de 1984. Mas ocupar-nos-emos aqui unicamente das duas Irmãs ou Filhas de Caridade, pois os outros heroísmos não têm culto litúrgico em Portugal.
MARIA ANA VAIBLOT nasceu em 1734 em Fontainebleau, França. Os anos passados na família e a origem da sua vocação escapam ao nosso conhecimento. Aos 27 anos começou o Postulantado nas Filhas da Caridade e entrou no Seminário delas em Paris. O seu quinto destino na vida religiosa foi a cidade de Angers, onde se ocupou da despensa e do armazém no Hospital de São João.
ODÍLIA BAUMGARTEN nasceu a 15 de Novembro de 1750, em Gondrexange, na Lorena, França. Aos 24 anos trocou o moinho familiar pelo Postulantado em Metz, e veio a entrar no seminário em 1775. Colocada em Brest no ano seguinte, de lá seguiu para Angers em 1777, onde teve a seu cargo a responsabilidade da farmácia.
Como consequência da Revolução Francesa, foram as duas levadas em 1794 do Hospital +para um antigo convento, transformado em prisão. Publicada em 1791 a Constituição Civil (e não eclesiástica) do Clero, Religiosos e Religiosas, foram os Bispos, os Párocos, os Coadjutores e as Religiosas, todos obrigados a fazer "juramento de fidelidade à Nação, à lei e ao Rei, e de manter com todo o seu poder a Constituição decretada pela Assembleia Nacional e aceite pelo Rei", isto sob pena de supressão do vencimento que recebiam. A capela do Hospital recebeu ordem de fechar as portas. Era a primeira vez, nesse Abril de 1791, que as Irmãs sentiam pessoalmente as perseguições da revolução; até essa altura, não as tinha conhecido senão por "ouvirem dizer".
Seguiram-se a dissolução das comunidades e a perseguição dentro do Hospital de São João de Angers. A 19 de Janeiro de 1794, foram presas três Irmãs: a Superiora TAILLADE, e outras duas, VAIBLOT e ODÍLIA. Mas a primeira foi, pouco mais tarde, separada das outras. Os revolucionários "estavam resolvidos a sacrificá-las (as Irmãs VAIBLOT e ODÍLIA), pensando com isso fazer impressão na Superiora e nas outras Irmãs, que até esse momento tinham persistido em recusar o juramento".
Em 1794, foram as duas levadas do Hospital para um antigo convento transformado em prisão. Oito dias passados, o Comissário Vacheron interrogou a primeira. Depois da passagem de outros reclusos, Chega a Irmã MARIA ANA, a quem perguntaram:
«Donde és tu? Porque é que estás aqui?» -
«Não sei, a não ser por ter recusado o juramento».
«Porque é que o não quiseste fazer?» -
«A minha consciência não mo permite. Fiz o sacrifício de deixar os meus pais, ainda muito nova, a fim de vir para o serviço dos pobres; fiz o sacrifício de tirar o meu uniforme (hábito), e mesmo o de usar a insignia nacional».
A esta última frase, Vacheron ficou em tal fúria, que desconcertou a Irmã e ela só pôde responder-lhe:
«Fareis de mim o que quiserdes».
De novo, recomeçou a violência dele e disse para Brénaud, secretário:
«Escreve, far-se-á dela o que se quiser».
Mandou um polícia tirar-lhe a insignia nacional e disse-lhe:
«Então não sabes que são punidos de morte os refractários à lei?».
Ela deu a mesma resposta.
Mandaram vir a Irmã ODÍLIA , a quem fizeram a mesma pergunta. Vacheron contentou-se com dizer à irmã ODÍLIA:
«Não tens outra resposta a dar, senão a da tua Irmã?» -
«Não, disse ela; a não ser que a minha consciência não me permite prestar o juramento... -
«Escreve, secretário: 'mesma resposta que a outra Irmã'; e mandou a esta tirar a insignia tricolor.
O "
" refere: MARIA ANA VAIBLOT de sessenta anos de idade,... disse que o motivo da sua prisão é porque não prestou juramento; não quer fazê-lo, não receia que se disponha dela seja como for; nas suas respostas reconhece-se que ela é uma fanática e rebelde às leis do seu país; nunca ouviu a Missa do padre ajuramentado».
Quase com as mesmas palavras, fala o documento a respeito de ODÍLIA BAUMGARTEN, de quarenta e três anos de idade. À margem, porém, o relativo a cada uma delas tem a letra "f", que significa fuzilamento. Mas não se encontraram em parte alguma vestígios do julgamento regular pronunciado pela Comissão Militar. Vacheron era apenas um delegado para o interrogatório, mas adivinhava o que iria seguir-se.
As duas foram reconduzidas à prisão, onde eram visitadas por uma sempre pronta criada do hospital, MARTA, que nos conservou o seguinte relato:
«Na sexta-feira, a Irmã MARIA ANA disse:
"Parece-me que vamos morrer amanhã e que, à primeira escarga, apenas eu ficarei ferida». -
"Sim, disse a Irmã ODÍLIA, mas eu cairei logo morta, atravessada por diversas balas". Assim, terá o Senhor, por Si mesmo, prevenido e fortalecido as suas mártires, antes do combate.
O dia 1 de Fevereiro era para as Irmãs um aniversário querido: em São João se sabia que fora nesse dia, em 1646, que Santa LUÍSA DE MARILLAC assinara o contrato oficial da fundação do hospital. Para as gerações futuras, essa data ia ser duplamente abençoada, tornando-se também a do martírio das duas Irmãs.
Na manhã de 1 de Fevereiro, o Comissário apresentou-se no cárcere exibindo uma lista de nomes. Depois, o cortejo foi de mais de duzentas pessoas (a maior parte mulheres), atadas duas a duas à corda central.
Guardados por soldados a cavalo e polícias, penosamente avançavam os presos seguindo a rua estreita. O cortejo era cortado por carroças, transportando os presos que já não podiam mover-se; amontoavam-se, no dizer de testemunhas, como se fossem sacos de trigo; os encarregados punham os últimos em cima dos que estavam por baixo, e guindavam, por cima destes, outros. Os mais doentes, colocados por baixo, chegaram ao destino já mortos. Mas havia cabeças de desgraçados, que saíam para fora dos bordos das carroças, sendo arrastados quase pelo chão, com olhos muito vermelhos e a gritarem: «Matem-nos!».
Segundo um caderninho conservado,
"a doce Irmã ODÍLIA pareceu um tanto perturbada à vista dos preparativos, e receou que lhe faltasse a coragem; mas ao sair da prisão, apoiada no braço de MARIA ANA (porque ambas estavam atadas com a mesma corda), encontrou, na firmeza dessa nobre amiga, uma força de ânimo que, daí por diante, expulsou qualquer temor».
Os condenados avançavam entre os seus carrascos, isto é, por meio de alas de soldados armados de espingardas, e iam rezando salmos e cânticos da Igreja. A iniciativa dessa oração proveio das Irmãs Vicentinas.
Por outro lado, o caderninho nota:
«Uma e outra olhavam-se com piedosa e terna afeição, e testemunhas houve que, ao longo do caminho, ouviram sair dos lábios das duas enternecedoras vítimas estas palavras, várias vezes repetidas e por nenhuma lágrima entrecortadas:
«Uma coroa nos está reservada, não a percamos hoje».
Às companheiras, que lhes estavam mais próximas, as nossas Irmãs repetiam:
«Ainda um esforço, e a vitória será nossa».
Voltando-se para Nossa Senhora, as condenadas disseram-Lhe:
«Ponho a minha confiança, Virgem Santíssima, no Vosso auxílio».
Um incidente dramático, cuja memória a tradição guardou fielmente, fez parar o cortejo por alguns minutos:
«A Irmã ODÍLIA deixou cair o terço; trazia-o provavelmente, debaixo da roupa, pois tal objecto não seria tolerado doutra forma. Esta pobre Irmã, querendo apanhá-lo, pôs a mão em cima duma pedra ao baixar-se; mas, no mesmo instante, um dos carrascos aproximou-se e esmigalhou-lhe a mão com uma coronhada. Uma mulher do povo, conhecedora do Hospital e que até essa altura se tinha perdido na multidão, apanhou o terço, que mais tarde foi entregar, ao ser restabelecida a paz. Foi assim que se veio a conhecer esta particularidade».
Quando não deve ter tremido a Irmã MARIA ANA durante esse minutos angustiosos, receando ver a Irmã ODÍLIA atirada para uma das horríveis carroças do cortejo, como aconteceu a uma das mulheres que, caindo desmaiada numa valeta, foi atirada para cima das outras doentes, como uma trouxa de roupa suja!
A corajosa insistência da Irmã MARIA ANA salvara a Irmã ODÍLIA; mas no meio de quantos gritos, injúrias e blasfêmias se terá passado essa cena!
Ainda alguns metros, e o cortejo, que retomara a marcha, chegava a uma planície. As vítimas, caminhando numa atmosfera de ódio, penetraram no recinto, chamado "Haie aux Bonshommes" (Sebe dos Homenzinhos)". Os sapadores, na véspera da execução, cavaram fossas: com as pás, tinham, atirado a terra, em montes, para o lado das covas; estas alinhavam-se regularmente. Sendo o fuzilamento deste 1 de Fevereiro o sétimo, as vítimas, para chegarem às covas que lhes estavam destinadas precisavam de desfilar diante das sepulturas dos fuzilamentos anteriores, cobertas apenas com um pouco de terra.
As nossas Irmãs penetraram, portanto, no recinto.
"A vista da cova aberta, que as esperava, não, as fez sequer recuar de medo, e o seu queixume não se misturou com o grito de horror que aflorava a todos os peitos ao mesmo tempo. Foi nesse momento que a Irmã MARIA ANA, com voz firme, entoou a Ladainha de Nossa Senhora: «Santa Maria, rogai por nós; Porta do céu, rogai por nós... As supremas invocações foram repetidas pela multidão dos condenados; dir-se-ia uma piedosa procissão".
O pobre grupo alinhou-se ao longo das covas. Quer as nossa Irmãs estivessem no fim do cortejo, quer, pelo contrário, estivessem à cabeça dele, não tinham sido reconhecidas senão por poucas pessoas. Ao descobrirem-nas atadas uma à outra - tão simples, tão recolhidas na sua fervorosa prece - as outras vítimas, num impulso de tocante emoção, exclamaram: «Irmãs, Irmãs do Hospital! Elas também! Não é possível! Elas não devem morrer como nós!"
E um grito se ergueu, repetido por todos: «Perdão para as Irmãs!».
O velho manuscrito conta a cena espantosa que segue.
"Os assassinos surpreendem-se e as suas mãos homicidas ficam paralisadas. Neles, o ódio cede o lugar à admiração. Ficam, por assim dizer, subjugados pelo ascendente de virtude e de coragem, e são como que chamados à sua realidade de homens. O terror parece mesmo suspenso nas fileiras espessas das outras 398 vítimas que, postas todas em ordem de batalha junto da grande fossa, se incitam entre si a morrer cristãmente, a exemplo de MARIA ANA e ODÍLIA, cujos nomes são repetidos com amor e fervor.
"O Comandante (sem dúvida o terrível Ménard, que dirigia todas as execuções) já não aguenta mais: avança para as duas heroínas para as salvar; a misericórdia entrou no seu coração juntamente com a admiração.Mas um silêncio nunca visto estabeleceu-se por sua voz:
"Cidadãs, disse-lhes ele, ainda é tempo de escapar à morte de que estais ameaçadas. Vós tendes prestado serviços à humanidade. Quê!, por um juramento, que vos é pedido, vós quereríeis dar a vossa vida e deixar de realizar as boas obras que sempre tendes praticado? Não seja assim. Voltai para a vossa casa, continuai a prestar os serviços que tendes prestado, não façais o juramento, visto repugnar-vos e contrariar-vos; eu encarrego-me de dizer que o prestastes, e dou-vos a minha palavra de que nada vos acontecerá, nem às vossas companheiras".
"Quantos, continua o texto antigo, entre as vítimas, a esta linguagem, a que não faltam coragem e nobreza, se teriam, agarrado à vida? Mas as mulheres de então, e as Religiosas especialmente, tinham delicadezas de consciência admiráveis, que hoje mal podemos imaginar".
«Cidadão, respondeu MARIA ANA, não só não queremos fazer o juramento, mas nem sequer queremos passar por o ter feito».
Esta resposta desconcertou o comandante, que, aliás, ele próprio, sob a pressão do terror, receou ter sido demasiado misericordioso. Com efeito, tinha visto, perto dele, o grupo da Comissão Militar a cavalo. Insistir, seria comprometer-se: "Preferiu, como Pilatos, actuar e sentenciar contra a sua consciência". E deu ordem para disparar.
Os grupos sucediam-se diante do pelotão executor. os piedosos cânticos prosseguiam; mas, pouco a pouco, o canto ia perdendo força, as vozes diminuíam. Os corpos caiam nas covas, outros desfaleciam à beira delas e procuravam levantar-se; havia gritos, estertores. A execução foi demorada, feita contra grupos de vinte pessoas. As nossas Irmãs parecem ter sido as últimas vítimas.
A Irmã MARIA ANA não caiu ao primeiro tiro, que apenas lhe quebrou um braço. Com o outro amparou a Irmã ODÍLIA, ensanguentada e inanimada. Como Santo ESTÊVÃO, a Irmã MARIA ANA rezava pelos seus perseguidores:
«Meu Deus, eles não sabem o que fazem».
Por ordem dos representantes e em sua presença, os cadáveres eram, imediatamente despojados do vestuário e de tudo quanto tivesse qualquer valor; relógios, fios de ouro, anéis, dinheiro, etc.,.
«Foi na ocasião dessa pilhagem, conta uma das testemunhas, que um oficial, provavelmente aquele que tinha procurado salvar as nossas Irmãs, arrancou ele próprio as roupas ensanguentadas da Irmã MARIA ANA e levou-as como relíquia. Nenhum dos carrascos se atreveu a censurá-lo. Conta-se mesmo que, em resposta a uma pergunta de um deles, que desejava saber o que ele pretendia fazer daqueles farrapos de vestuário, ele terá dito: "São pata mim, e não me tentariam 300 libras para me desfazer deles".
E, enquanto os carrascos voltavam para suas casas, ufanos por terem exterminado tantos «patifes», e o grupinho dos amigos destes se afastava consternado, o grande silêncio e a paz do Céu desciam sobre o Campo dos Mártires.
O fundador das Filhas da Caridade, São VICENTE DE PAULO, 146 anos mais cedo, em 1648, previa, ao menos parece, o heroísmo das Beatas ANA VAIBLOT e ODÍLIA BAUMGARTEN, ao dizer:
«Há-as entre vós, minhas queridas irmãs, eu sei, por graça de Deus, as que têm tanto amor à sua vocação que se deixariam crucificar, dilacerar e cortar em pedaços, antes do que suportar qualquer coisa em contrário».
ANA MICHELOTTI
(Joana Francisca da Visitação), Beata
Em Turim, Itália, a beata JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO (Ana Michelotti) virgem, que fundou o Instituto das Irmãzinhas do Sagrado Coração, para servirem gratuitamente os enfermos pobres em nome do Senhor. (1888)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
O seu nome de religiosa é JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO, fundadora da Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus. No dia da sua beatificação, a 1 de Novembro de 1975, João Paulo II assim retratou a figura da beata:
«Uma misteriosa e contínua chamada ao sofrimento: eis sintetizada a vida , breve e intensa de ANA MICHELOTTI, JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO, nascida em Annecy, em 1843, e falecida em Turim, em 1888, com 44 anos.
A espiritualidade salesiana acompanha-a nesta trajectória, marcada pela pobreza, pela humildade, pela incompreensão e pela cruz. Os seus amores desde criança, inculcados depois às suas Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus, foram: o sacrário e os doentes pobres, para os quais fundou a sua Congregação.
É uma luz de amor que brilha e se acende nos tugúrios da grande cidade que muitas vexes ignora quem sofre. Esta luz mostra-nos a todo o puro amor de Deus que Se imola pelos mais pobres e abandonados».
A inclinação para visitar los doentes veio-lhe desde os 12 anos, quando fez a primeira comunhão e começou a acompanhar a sua piedosa mãe nestes actos de caridade. Aos 17 anos ingressou no Instituto das Irmãs de São Carlos, que se destinava à instrução e educação da juventude. sentindo que essa não era a sua vocação saiu.
Órfã de pai e de mãe, entregou-se a visitar os doentes pobres nas suas casas até que, em 1869, com uma amiga, CATARINA DUFAUT ex-noviça das Irmãs de São José de Annecy, continuaram, esse trabalho com o nome de Pequenas Servas. Vão seguir-se cinco anos de grandes contratempos e sofrimentos, mas por fim, no dia 8 de Agosto de 1975, o Arcebispo Dom Lorenzo Gastaldi reconheceu oficialmente a nova congregação, que em 1979 contava com 22 casas (três das quais em Madagáscar), com 229 membros.
AAS 68 (1976) 253-6; L'OSS. ROM. 9.9.1975; DIP 5, 1281-3; DIP 6,1619
Severo, Santo
Em Ravena, hoje Emília-Romagna, Itália, São SEVERO bispo. (342)
Paulo, Santo
Em Saint-Paul-Trois-Châteaux, Gália Vienense, hoje França, São PAULO bispo de quem a cidade recebeu o nome. (séc. IV)
Sigisberto III, Santo
Em Metz, na Austrásia, hoje França, São SIGISBERTO III rei, que construiu os mosteiros de Stavelot, de Malmédy e muitos outros, e distribuiu esmolas com grande liberalidade às igrejas e aos pobres. (656)
Conor O'Devany e Patrício O'Lougham, Beato
Em Dublin, Irlanda, os beatos mártires CONNOR O'DEVANY bispo de Down e Connor, da Ordem, dos Frades Menores e PATRÍCIO O'LOUGHAM presbitero que no reinado de Jaime I, foram condenados ao suplício da forca pela sua fidelidade à fé católica. (1612)
Em Castelfiorentino, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, Santa VIRIDIANA virgem, que viveu reclusa desde a juventude até à velhice. (1236-1242)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Castelfiorentino, Toscana, pelo ano de 1178; e lá morreu, em 1 de Fevereiro de 1242. É muito raro o caso duma Santa que se expõe voluntariamente aos ataques do demónio. Foi o que VIRIDIANA (ou Veridiana) ATTAVANTI, filha dum senhor com este apelido. Murada numa cela, viveu 34 anos na sua cidadezinha. Cumulada de favores celestiais e julgando serem eles ventura demasiada, obteve de Nosso Senhor compartilhar as perseguições por Santo ANTÃO sofridas da parte dos demónios. Estes entraram nela sob a forma de duas serpentes, que a atormentaram até à véspera da morte. Essa possessão não fez com que os êxtases se tornassem menos frequentes e a alegria interior cresceu menos. São FRANCISCO veio visitá-la por volta de 1221.
ANTÓNIO o Peregrino, Beato
ANTÓNIO, nascido em Pádua quando o tirano Ecelino lá cometia toda a espécie de crimes, saiu da sua cidade e percorreu diversos países mendigando. Visitou deste modo os Lugares Santos; de Jerusalém passou a Santiago de Compostela, a Roma e ao Loreto, e depois a outras localidades onde se encontravam relíquias dalgum apóstolo ou Santo. Desta circunstância veio-lhe o nome de PEREGRINO.
Regressando a Pádua, aí passou o resto dos seus dias, completamente ignorado. Só com a morte se veio a saber, por escrito encontrado no seu corpo, que descendia da ilustre família dos Marzi; e o papel dizia porque adoptara ele esse género de vida. O seu túmulo foi ilustrado por milagres; houve para com os seus restos grande veneração e chegou-se a pedir que o seu nome fosse inscrito no Catálogo dos Santos.
Alguns autores dizem que foi da ordem dos camaldulenses, particularidade que não parece verosímil.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
ANDRÉ DEL CÓNTI DI SÉGNI, Beato
Em Pileo, no Lácio, Itália, o Beato ANDRÉ DEI CÓNTI DI SÉGNI presbitero da Ordem dos Menores que, recusando todas as honras e dignidades, preferiu servir a Cristo na humildade e simplicidade. 1302)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Agnáni - Itália, em 1230. Logo que foi recebido na Ordem Franciscana, conseguiu licença para sair de Roma, a fim de ir viver numa gruta dos Apeninos. Isto contrariou a família, na qual se procuravam honras. Assim, apenas cingiu a tiara, o seu tio ALEXANDRE IV (1254-1261) foi lá para o tirar da gruta e o fazer cardeal; mas ANDRÉ negou-se e ALEXANDRE teve de retirar-se. Vinte e cinco anos mais tarde, foi a BONIFÁCIO VIII, seu sobrinho, que o humilde religioso recusou o chapéu cardinalício que o Papa lhe enviara. Muito edificado, BONIFÁCIO desejava viver o bastante para colocar seu tio nos altares, mas não pôde, tendo morrido ambos quase ao mesmo tempo.
ANDRÉ DE SÉGNI figura entre os santos inteligentíssimos. Era preciso sê-lo para brilhar como brilhou na teologia, quando TOMÁS DE AQUINO, BOAVENTURA e DUNS ESCOTO mantinham a dianteira. O seu caso embaraça os que não aceitam o sobrenatural e sentem contrariedade por outras pessoas não menos inteligentes acreditarem nele. ANDRÉ, por exemplo, acreditava nos demónios e nas almas do purgatório. Reconhecia que o demónio, em certos m,omentos, o tinha perseguido muito; e confessava que tinham voltado defuntos de além-campa revelar-lhe a sorte que tinham tido.
Nos últimos anos, ANDRÉ segundo o seu biógrafo, "levou vida mais angélica que humana". A cada passo caía em êxtase, nesse estado em que a alma, perdendo consciência do espaço e do tempo, é como que levada para o seio de Deus e nele goza alegrias inexprimíveis.
Faleceu em 1 de Fevereiro de 1302.
MARIA VAIBLOT, ODILA BAUMGARTEN e 97 companheiras, Beatas
JOANA GRUGET, LUÍSA RALLIER DE LA TERTINIÉRE, MADALENA PERROTIN, MARIA ANA PICHERY e SIMONA CHAUVIGNÉ, viúvas; FRANCISCA PAGIS, JOANA FOUCHARD, MARGARIDA RIVIÉRE, MARIA CASSIN, MARIA FAUSSEUSE, MARIA GALARD, MARIA GASNIER, MARIA JOANA CHAUVIGNÉ, MARIA LENÉE, MARIA LEROIY BREVET, MARIA ROUALT, PETRINA PHÉLIPEAUX, RENATA CAILLEAU, RENATA MARTIN e VITÓRIA BAUDUCEAU, esposas; JOANA, MADALENA e PETRINA SAILLAND D'ESPINATZ, irmãs; GABRIELA, PETRINA e SUSANA ANDROUIN, irmãs; MARIA e RENATA GRILLARD, irmãs; ANA FRANCISCA DE VILLENEUVE, ANA HAMARD, CARLA DAVY, CATARINA COTTANDEAU, FRANCISCA BELLANGER, FRANCISCA BONNEAU, FRANCISCA MICHAU. JACOBINA MONNIER, JOANA BOURIGAULT, LUÍSA AMATA DÉAN DE LUIGNÉ, MADALENA BLOND, MARIA LEROY BREVET, PETRINA BESSON, PETRINA LEDOYEN, PETRINA GRILLE, RENATA VALIN e ROSA QUENION, Beatas
Em Avrillé, Angers, França, a paixão das beatas MARIA ANA VAILLOT e 46 companheiras OTÍLIA BAUMGARTEN, religiosa, JOANA GRUGET, LUÍSA RALLIER DE LA TERTINIÉRE, MADALENA PERROTIN, MARIA ANA PICHERY e SIMONA CHAUVIGNÉ, viúvas; FRANCISCA PAGIS, JOANA FOUCHARD, MARGARIDA RIVIÉRE, MARIA CASSIN, MARIA FAUSSEUSE, MARIA GALARD, MARIA GASNIER, MARIA JOANA CHAUVIGNÉ, MARIA LENÉE, MARIA LEROIY BREVET, MARIA ROUALT, PETRINA PHÉLIPEAUX, RENATA CAILLEAU, RENATA MARTIN e VITÓRIA BAUDUCEAU, esposas; JOANA, MADALENA e PETRINA SAILLAND D'ESPINATZ, irmãs; GABRIELA, PETRINA e SUSANA ANDROUIN, irmãs; MARIA e RENATA GRILLARD, irmãs; ANA FRANCISCA DE VILLENEUVE, ANA HAMARD, CARLA DAVY, CATARINA COTTANDEAU, FRANCISCA BELLANGER, FRANCISCA BONNEAU, FRANCISCA MICHAU. JACOBINA MONNIER, JOANA BOURIGAULT, LUÍSA AMATA DÉAN DE LUIGNÉ, MADALENA BLOND, MARIA LEROY BREVET, PETRINA BESSON, PETRINA LEDOYEN, PETRINA GRILLE, RENATA VALIN e ROSA QUENION, mártires, que, na época do terror durante a Revolução Francesa, alcançaram a coroa do martírio. (1794)
texto do site www.santiebeati.it
Si tratta di 99 martiri, vittime della Rivoluzione Francese dal 1793 al 1794, nella diocesi di Angers. Delle vittime in questa diocesi si conoscono almeno duemila nomi.
Nel 1791 fu richiesto il giuramento di fedeltà alla Costituzione Civile del Clero da parte degli ecclesiastici, alla quale non tutti aderirono, dando così la denominazione di “preti refrattari” a coloro che non aderivano, venendo anche perseguitati.
Dopodiché 1l 14 agosto 1792, la Convenzione Nazionale, richiese il giuramento “liberté - egalité” rendendolo obbligatorio per tutti i funzionari e poi il 2 settembre per tutti i cittadini francesi. Anche a questo nuovo giuramento non aderirono migliaia di persone, e fra loro molti sacerdoti e religiosi, magari sfuggiti alla persecuzione, dopo il rifiuto del precedente giuramento del clero.
Per il loro rifiuto, dal 30 ottobre 1793 al 14 ottobre 1794, furono ghigliottinati 177 vittime ad Angers, sulla piazza detta “du Ralliement” (=adesione dei cattolici alla Terza Repubblica). Mentre dal gennaio 1794 al 16 aprile 1794, circa 2.000 persone vennero fucilate al Campo dei Martiri d’Avraillé.
S’ignora dove furono sepolte tutte queste persone; successivamente si scoprirono delle fosse comuni, ma i resti ritrovati per le loro condizioni, non furono mai identificati. Gli studiosi in seguito esaminando i documenti ed i verbali degli interrogatori, conservati nell’archivio dipartimentale di Maine-et-Loire, poterono evidenziare per 99 persone, la motivazione religiosa della condanna da parte dei persecutori e la loro accettazione.
Tra di essi vi furono dodici preti del clero di Angers, che furono ghigliottinati, il primo della lista è padre Guglielmo Repin che era il più anziano con i suoi 85 anni; il gruppo comprende tre suore di cui due Figlie della Carità e 84 laici di cui ben 80 donne, in età compresa fra i 40 e 62 anni.
Quello che meraviglia e che tutte queste donne non costituivano certamente un pericolo per il nuovo governo; fra esse erano rappresentati tutti gli ambienti sociali; artigiani, operaie, contadine, negozianti, una educatrice, una donna chirurgo, tre nobildonne, dieci damigelle nobili, sei donne ‘borghesi’.
Comunque di tutti i 99, senza alcuna eccezione, si ha la prova che si opposero perché il nuovo potere rivoluzionario, voleva imporre con la forza un nuovo clero, incline alle loro direttive e non più ubbidiente alla Chiesa di Roma, instaurando così una religione scismatica, in lotta con il Dio della Redenzione, in nome della dea Ragione.
I 99 martiri furono identificati come tali, da una speciale Commissione, nominata nel 1905 dal vescovo di Angers Joseph Rumeau, per cui nel 1910 venne aperto il processo informativo, il quale fu sospeso a causa della guerra nel 1915 e ripreso poi nel 1918 e concluso nel 1919; trasmesso a Roma, terminò nel 1983 con il decreto sul martirio.
La loro solenne beatificazione è avvenuta il 19 febbraio 1984 con papa Giovanni Paolo II; per la maggior parte di essi la ricorrenza religiosa è al 1° febbraio, mentre per i 12 sacerdoti e le tre suore, oltre la festa comune del 1° febbraio, essi sono ricordati anche singolarmente, nel giorno della loro esecuzione.
Ecco l'elenco completo dei 99 martiri:
1. Androuin, Gabrielle
2. Androuin, Perrine
3. Androuin, Suzanne
4. Bâtard, Laurent
5. Bauduceau, Victoire, ép. Réveillère
6. Baumgarten, Odile
7. Bellanger, Françoise
8. Bessay de la Voûte, Louise
9. Besson, Perrine
10. Blond, Madeleine
11. Bonneau, Françoise
12. Bourgeais, Renée, v. Juret
13. Bourigault, Jeanne
14. Bourigault, Perrine
15. Cady, Madeleine
16. Cailleau, Renée, ép. Girault
17. Cassin, Marie
18. Chartier, François.Louis
19. Chauvigné, Marie-.Jeanne, ép. Rorteau
20. Chauvigné, Simonne, ép. Charbonneau
21. Cottenceau, Catherine
22. Davy, Charlotte
23. Dean de Luigné, Louise.Aimée
24. de la Dive, Marie, v. du Verdier
25. Delépine, Pierre
26. de Villeneuve, Anne.Françoise
27. du Verdier de la Sorinière, Catherine
28. du Verdier de la Sorinière, Marie.Louise
29. du Verdier de la Sorinière, Rosalie
30. Fardeau, André
31. Fausseuse, Marie
32. Feillatreau, Renée-.Marie, v. Dumont
33. Forestier, Marie
34. Fouchard, Jeanne, v. Chalonneau
35. Fournier, Antoine
36. Frémond, Pierre
37. Gallard, Marie, ép. Quesson
38, Gasnier, Marie, ép. Mercier
39. Gingueneau, Marie, v. Coueffard
40. Gourdon, Jeanne, v. Moreau
41. Grillard, Marie
42. Grillard, Renée
43. Grille, Perrine
44. Gruget, Jeanne, v. Doly
45. Gusteau, Victoire
46. Hacher du Bois, Marie.Anne
47. Hamard, Anne
48. Laigneau de Langellerie, Jacques
49. Langevin, Jean.Michel
50. Lardeux, Marie
51. Laurent, Perrine
52. Ledoyen, Jacques
53. Ledoyen, Perrine
54. Leduc, Jeanne.Marie, ép. Paquier
55. Lego, Jean.Baptiste
56. Lego, René
57. Lenée, Marie, ép. Lepage Varancé
58. Leroy, Marie, ép. Brevet
59. Leroy, Marie
60. Lucas, Charlotte
61. Martin, Renée, ép. L. Martin
62. Maugrain, Anne
63. Ménard, Jean, ép. Huau
64. Michau, Françoise
65. Micheneau, Françoise, v. Gillot
66. Monnier, Jacquine
67. Moreau, Joseph
68. Onillon, Jeanne, v. L. Onillon
69. Pagis, Françoise, ép. Roulleau
70. Peltier, François
71. Perrotin, Madelein, v. Rousseau
72. Phélyppeaux, Perrine, ép. Sailland
73. Pichery, Marie, v. Delahaye
74. Pichery, Monique
75. Piou, Marie, ép. Supiot
76. Poirier, Louise, ép. Barré
77. Potier, Perrine.Renée, v. Turpault
78. Poulain de la Forestrie, Marie.Geneviève
79. Poulain de la Forestrie, Marthe
80. Pricet, Félicité
81. Quenion, Rose
82. Rallier d.l. Tertinière, Louise. Dean d. Luigné.
83. Repin, Guillaume
84. Rigault, Renée, ép. Papin
85. Rivière, Marguerite, ép. Huau
86. Robin, Marguerite
87. Rochard, Marie
88. Roger, Marie, v. Chartier
89. Rouault, Marie, v. Bouju
90. Sailland d'Epinatz, Jeanne.Marie
91. Sailland d'Epinatz, Madeleine
92. Sailland d'Epinatz, Perrine-Jeanne
93. Sallé, Madeleine
94. Seichet, Renée, v. Dacy
95. Suhard, Françoise, v. Ménard
96. Tessier, Pierre
97. Thomas, Jeanne, v. Delaunay
98. Vaillot, Marie-Anne
99. Valin, Renée
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Trata-se duas Irmãs de São VICENTE DE PAULO, duma monja beneditina, de 12 Padres seculares e de 84 leigos (4 homens e 80 entre mulheres e meninas). Foram todos fuzilados em Angers, em 1 de Fevereiro de 1794, durante a revolução Francesa. No dia 20 de Junho apresentaremos, entre os «Santos de cada dia», também Filhas de Caridade fuziladas, mas estas em Arrás.
A beatificação do grande número de Angers realizou-a JOÃO PAULO II a 19 de Fevereiro de 1984. Mas ocupar-nos-emos aqui unicamente das duas Irmãs ou Filhas de Caridade, pois os outros heroísmos não têm culto litúrgico em Portugal.
MARIA ANA VAIBLOT nasceu em 1734 em Fontainebleau, França. Os anos passados na família e a origem da sua vocação escapam ao nosso conhecimento. Aos 27 anos começou o Postulantado nas Filhas da Caridade e entrou no Seminário delas em Paris. O seu quinto destino na vida religiosa foi a cidade de Angers, onde se ocupou da despensa e do armazém no Hospital de São João.
ODÍLIA BAUMGARTEN nasceu a 15 de Novembro de 1750, em Gondrexange, na Lorena, França. Aos 24 anos trocou o moinho familiar pelo Postulantado em Metz, e veio a entrar no seminário em 1775. Colocada em Brest no ano seguinte, de lá seguiu para Angers em 1777, onde teve a seu cargo a responsabilidade da farmácia.
Como consequência da Revolução Francesa, foram as duas levadas em 1794 do Hospital +para um antigo convento, transformado em prisão. Publicada em 1791 a Constituição Civil (e não eclesiástica) do Clero, Religiosos e Religiosas, foram os Bispos, os Párocos, os Coadjutores e as Religiosas, todos obrigados a fazer "juramento de fidelidade à Nação, à lei e ao Rei, e de manter com todo o seu poder a Constituição decretada pela Assembleia Nacional e aceite pelo Rei", isto sob pena de supressão do vencimento que recebiam. A capela do Hospital recebeu ordem de fechar as portas. Era a primeira vez, nesse Abril de 1791, que as Irmãs sentiam pessoalmente as perseguições da revolução; até essa altura, não as tinha conhecido senão por "ouvirem dizer".
Seguiram-se a dissolução das comunidades e a perseguição dentro do Hospital de São João de Angers. A 19 de Janeiro de 1794, foram presas três Irmãs: a Superiora TAILLADE, e outras duas, VAIBLOT e ODÍLIA. Mas a primeira foi, pouco mais tarde, separada das outras. Os revolucionários "estavam resolvidos a sacrificá-las (as Irmãs VAIBLOT e ODÍLIA), pensando com isso fazer impressão na Superiora e nas outras Irmãs, que até esse momento tinham persistido em recusar o juramento".
Em 1794, foram as duas levadas do Hospital para um antigo convento transformado em prisão. Oito dias passados, o Comissário Vacheron interrogou a primeira. Depois da passagem de outros reclusos, Chega a Irmã MARIA ANA, a quem perguntaram:
«Donde és tu? Porque é que estás aqui?» -
«Não sei, a não ser por ter recusado o juramento».
«Porque é que o não quiseste fazer?» -
«A minha consciência não mo permite. Fiz o sacrifício de deixar os meus pais, ainda muito nova, a fim de vir para o serviço dos pobres; fiz o sacrifício de tirar o meu uniforme (hábito), e mesmo o de usar a insignia nacional».
A esta última frase, Vacheron ficou em tal fúria, que desconcertou a Irmã e ela só pôde responder-lhe:
«Fareis de mim o que quiserdes».
De novo, recomeçou a violência dele e disse para Brénaud, secretário:
«Escreve, far-se-á dela o que se quiser».
Mandou um polícia tirar-lhe a insignia nacional e disse-lhe:
«Então não sabes que são punidos de morte os refractários à lei?».
Ela deu a mesma resposta.
Mandaram vir a Irmã ODÍLIA , a quem fizeram a mesma pergunta. Vacheron contentou-se com dizer à irmã ODÍLIA:
«Não tens outra resposta a dar, senão a da tua Irmã?» -
«Não, disse ela; a não ser que a minha consciência não me permite prestar o juramento... -
«Escreve, secretário: 'mesma resposta que a outra Irmã'; e mandou a esta tirar a insignia tricolor.
O "
" refere: MARIA ANA VAIBLOT de sessenta anos de idade,... disse que o motivo da sua prisão é porque não prestou juramento; não quer fazê-lo, não receia que se disponha dela seja como for; nas suas respostas reconhece-se que ela é uma fanática e rebelde às leis do seu país; nunca ouviu a Missa do padre ajuramentado».
Quase com as mesmas palavras, fala o documento a respeito de ODÍLIA BAUMGARTEN, de quarenta e três anos de idade. À margem, porém, o relativo a cada uma delas tem a letra "f", que significa fuzilamento. Mas não se encontraram em parte alguma vestígios do julgamento regular pronunciado pela Comissão Militar. Vacheron era apenas um delegado para o interrogatório, mas adivinhava o que iria seguir-se.
As duas foram reconduzidas à prisão, onde eram visitadas por uma sempre pronta criada do hospital, MARTA, que nos conservou o seguinte relato:
«Na sexta-feira, a Irmã MARIA ANA disse:
"Parece-me que vamos morrer amanhã e que, à primeira escarga, apenas eu ficarei ferida». -
"Sim, disse a Irmã ODÍLIA, mas eu cairei logo morta, atravessada por diversas balas". Assim, terá o Senhor, por Si mesmo, prevenido e fortalecido as suas mártires, antes do combate.
O dia 1 de Fevereiro era para as Irmãs um aniversário querido: em São João se sabia que fora nesse dia, em 1646, que Santa LUÍSA DE MARILLAC assinara o contrato oficial da fundação do hospital. Para as gerações futuras, essa data ia ser duplamente abençoada, tornando-se também a do martírio das duas Irmãs.
Na manhã de 1 de Fevereiro, o Comissário apresentou-se no cárcere exibindo uma lista de nomes. Depois, o cortejo foi de mais de duzentas pessoas (a maior parte mulheres), atadas duas a duas à corda central.
Guardados por soldados a cavalo e polícias, penosamente avançavam os presos seguindo a rua estreita. O cortejo era cortado por carroças, transportando os presos que já não podiam mover-se; amontoavam-se, no dizer de testemunhas, como se fossem sacos de trigo; os encarregados punham os últimos em cima dos que estavam por baixo, e guindavam, por cima destes, outros. Os mais doentes, colocados por baixo, chegaram ao destino já mortos. Mas havia cabeças de desgraçados, que saíam para fora dos bordos das carroças, sendo arrastados quase pelo chão, com olhos muito vermelhos e a gritarem: «Matem-nos!».
Segundo um caderninho conservado,
"a doce Irmã ODÍLIA pareceu um tanto perturbada à vista dos preparativos, e receou que lhe faltasse a coragem; mas ao sair da prisão, apoiada no braço de MARIA ANA (porque ambas estavam atadas com a mesma corda), encontrou, na firmeza dessa nobre amiga, uma força de ânimo que, daí por diante, expulsou qualquer temor».
Os condenados avançavam entre os seus carrascos, isto é, por meio de alas de soldados armados de espingardas, e iam rezando salmos e cânticos da Igreja. A iniciativa dessa oração proveio das Irmãs Vicentinas.
Por outro lado, o caderninho nota:
«Uma e outra olhavam-se com piedosa e terna afeição, e testemunhas houve que, ao longo do caminho, ouviram sair dos lábios das duas enternecedoras vítimas estas palavras, várias vezes repetidas e por nenhuma lágrima entrecortadas:
«Uma coroa nos está reservada, não a percamos hoje».
Às companheiras, que lhes estavam mais próximas, as nossas Irmãs repetiam:
«Ainda um esforço, e a vitória será nossa».
Voltando-se para Nossa Senhora, as condenadas disseram-Lhe:
«Ponho a minha confiança, Virgem Santíssima, no Vosso auxílio».
Um incidente dramático, cuja memória a tradição guardou fielmente, fez parar o cortejo por alguns minutos:
«A Irmã ODÍLIA deixou cair o terço; trazia-o provavelmente, debaixo da roupa, pois tal objecto não seria tolerado doutra forma. Esta pobre Irmã, querendo apanhá-lo, pôs a mão em cima duma pedra ao baixar-se; mas, no mesmo instante, um dos carrascos aproximou-se e esmigalhou-lhe a mão com uma coronhada. Uma mulher do povo, conhecedora do Hospital e que até essa altura se tinha perdido na multidão, apanhou o terço, que mais tarde foi entregar, ao ser restabelecida a paz. Foi assim que se veio a conhecer esta particularidade».
Quando não deve ter tremido a Irmã MARIA ANA durante esse minutos angustiosos, receando ver a Irmã ODÍLIA atirada para uma das horríveis carroças do cortejo, como aconteceu a uma das mulheres que, caindo desmaiada numa valeta, foi atirada para cima das outras doentes, como uma trouxa de roupa suja!
A corajosa insistência da Irmã MARIA ANA salvara a Irmã ODÍLIA; mas no meio de quantos gritos, injúrias e blasfêmias se terá passado essa cena!
Ainda alguns metros, e o cortejo, que retomara a marcha, chegava a uma planície. As vítimas, caminhando numa atmosfera de ódio, penetraram no recinto, chamado "Haie aux Bonshommes" (Sebe dos Homenzinhos)". Os sapadores, na véspera da execução, cavaram fossas: com as pás, tinham, atirado a terra, em montes, para o lado das covas; estas alinhavam-se regularmente. Sendo o fuzilamento deste 1 de Fevereiro o sétimo, as vítimas, para chegarem às covas que lhes estavam destinadas precisavam de desfilar diante das sepulturas dos fuzilamentos anteriores, cobertas apenas com um pouco de terra.
As nossas Irmãs penetraram, portanto, no recinto.
"A vista da cova aberta, que as esperava, não, as fez sequer recuar de medo, e o seu queixume não se misturou com o grito de horror que aflorava a todos os peitos ao mesmo tempo. Foi nesse momento que a Irmã MARIA ANA, com voz firme, entoou a Ladainha de Nossa Senhora: «Santa Maria, rogai por nós; Porta do céu, rogai por nós... As supremas invocações foram repetidas pela multidão dos condenados; dir-se-ia uma piedosa procissão".
O pobre grupo alinhou-se ao longo das covas. Quer as nossa Irmãs estivessem no fim do cortejo, quer, pelo contrário, estivessem à cabeça dele, não tinham sido reconhecidas senão por poucas pessoas. Ao descobrirem-nas atadas uma à outra - tão simples, tão recolhidas na sua fervorosa prece - as outras vítimas, num impulso de tocante emoção, exclamaram: «Irmãs, Irmãs do Hospital! Elas também! Não é possível! Elas não devem morrer como nós!"
E um grito se ergueu, repetido por todos: «Perdão para as Irmãs!».
O velho manuscrito conta a cena espantosa que segue.
"Os assassinos surpreendem-se e as suas mãos homicidas ficam paralisadas. Neles, o ódio cede o lugar à admiração. Ficam, por assim dizer, subjugados pelo ascendente de virtude e de coragem, e são como que chamados à sua realidade de homens. O terror parece mesmo suspenso nas fileiras espessas das outras 398 vítimas que, postas todas em ordem de batalha junto da grande fossa, se incitam entre si a morrer cristãmente, a exemplo de MARIA ANA e ODÍLIA, cujos nomes são repetidos com amor e fervor.
"O Comandante (sem dúvida o terrível Ménard, que dirigia todas as execuções) já não aguenta mais: avança para as duas heroínas para as salvar; a misericórdia entrou no seu coração juntamente com a admiração.Mas um silêncio nunca visto estabeleceu-se por sua voz:
"Cidadãs, disse-lhes ele, ainda é tempo de escapar à morte de que estais ameaçadas. Vós tendes prestado serviços à humanidade. Quê!, por um juramento, que vos é pedido, vós quereríeis dar a vossa vida e deixar de realizar as boas obras que sempre tendes praticado? Não seja assim. Voltai para a vossa casa, continuai a prestar os serviços que tendes prestado, não façais o juramento, visto repugnar-vos e contrariar-vos; eu encarrego-me de dizer que o prestastes, e dou-vos a minha palavra de que nada vos acontecerá, nem às vossas companheiras".
"Quantos, continua o texto antigo, entre as vítimas, a esta linguagem, a que não faltam coragem e nobreza, se teriam, agarrado à vida? Mas as mulheres de então, e as Religiosas especialmente, tinham delicadezas de consciência admiráveis, que hoje mal podemos imaginar".
«Cidadão, respondeu MARIA ANA, não só não queremos fazer o juramento, mas nem sequer queremos passar por o ter feito».
Esta resposta desconcertou o comandante, que, aliás, ele próprio, sob a pressão do terror, receou ter sido demasiado misericordioso. Com efeito, tinha visto, perto dele, o grupo da Comissão Militar a cavalo. Insistir, seria comprometer-se: "Preferiu, como Pilatos, actuar e sentenciar contra a sua consciência". E deu ordem para disparar.
Os grupos sucediam-se diante do pelotão executor. os piedosos cânticos prosseguiam; mas, pouco a pouco, o canto ia perdendo força, as vozes diminuíam. Os corpos caiam nas covas, outros desfaleciam à beira delas e procuravam levantar-se; havia gritos, estertores. A execução foi demorada, feita contra grupos de vinte pessoas. As nossas Irmãs parecem ter sido as últimas vítimas.
A Irmã MARIA ANA não caiu ao primeiro tiro, que apenas lhe quebrou um braço. Com o outro amparou a Irmã ODÍLIA, ensanguentada e inanimada. Como Santo ESTÊVÃO, a Irmã MARIA ANA rezava pelos seus perseguidores:
«Meu Deus, eles não sabem o que fazem».
Por ordem dos representantes e em sua presença, os cadáveres eram, imediatamente despojados do vestuário e de tudo quanto tivesse qualquer valor; relógios, fios de ouro, anéis, dinheiro, etc.,.
«Foi na ocasião dessa pilhagem, conta uma das testemunhas, que um oficial, provavelmente aquele que tinha procurado salvar as nossas Irmãs, arrancou ele próprio as roupas ensanguentadas da Irmã MARIA ANA e levou-as como relíquia. Nenhum dos carrascos se atreveu a censurá-lo. Conta-se mesmo que, em resposta a uma pergunta de um deles, que desejava saber o que ele pretendia fazer daqueles farrapos de vestuário, ele terá dito: "São pata mim, e não me tentariam 300 libras para me desfazer deles".
E, enquanto os carrascos voltavam para suas casas, ufanos por terem exterminado tantos «patifes», e o grupinho dos amigos destes se afastava consternado, o grande silêncio e a paz do Céu desciam sobre o Campo dos Mártires.
O fundador das Filhas da Caridade, São VICENTE DE PAULO, 146 anos mais cedo, em 1648, previa, ao menos parece, o heroísmo das Beatas ANA VAIBLOT e ODÍLIA BAUMGARTEN, ao dizer:
«Há-as entre vós, minhas queridas irmãs, eu sei, por graça de Deus, as que têm tanto amor à sua vocação que se deixariam crucificar, dilacerar e cortar em pedaços, antes do que suportar qualquer coisa em contrário».
(Joana Francisca da Visitação), Beata
Em Turim, Itália, a beata JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO (Ana Michelotti) virgem, que fundou o Instituto das Irmãzinhas do Sagrado Coração, para servirem gratuitamente os enfermos pobres em nome do Senhor. (1888)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
O seu nome de religiosa é JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO, fundadora da Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus. No dia da sua beatificação, a 1 de Novembro de 1975, João Paulo II assim retratou a figura da beata:
«Uma misteriosa e contínua chamada ao sofrimento: eis sintetizada a vida , breve e intensa de ANA MICHELOTTI, JOANA FRANCISCA DA VISITAÇÃO, nascida em Annecy, em 1843, e falecida em Turim, em 1888, com 44 anos.
A espiritualidade salesiana acompanha-a nesta trajectória, marcada pela pobreza, pela humildade, pela incompreensão e pela cruz. Os seus amores desde criança, inculcados depois às suas Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus, foram: o sacrário e os doentes pobres, para os quais fundou a sua Congregação.
É uma luz de amor que brilha e se acende nos tugúrios da grande cidade que muitas vexes ignora quem sofre. Esta luz mostra-nos a todo o puro amor de Deus que Se imola pelos mais pobres e abandonados».
A inclinação para visitar los doentes veio-lhe desde os 12 anos, quando fez a primeira comunhão e começou a acompanhar a sua piedosa mãe nestes actos de caridade. Aos 17 anos ingressou no Instituto das Irmãs de São Carlos, que se destinava à instrução e educação da juventude. sentindo que essa não era a sua vocação saiu.
Órfã de pai e de mãe, entregou-se a visitar os doentes pobres nas suas casas até que, em 1869, com uma amiga, CATARINA DUFAUT ex-noviça das Irmãs de São José de Annecy, continuaram, esse trabalho com o nome de Pequenas Servas. Vão seguir-se cinco anos de grandes contratempos e sofrimentos, mas por fim, no dia 8 de Agosto de 1975, o Arcebispo Dom Lorenzo Gastaldi reconheceu oficialmente a nova congregação, que em 1979 contava com 22 casas (três das quais em Madagáscar), com 229 membros.
AAS 68 (1976) 253-6; L'OSS. ROM. 9.9.1975; DIP 5, 1281-3; DIP 6,1619
Trifão, Santo
Na Frígia, hoje Turquia, a comemoração de Santo TRIFÃO mártir. (data incerta)
Em Ravena, hoje Emília-Romagna, Itália, São SEVERO bispo. (342)
Em Saint-Paul-Trois-Châteaux, Gália Vienense, hoje França, São PAULO bispo de quem a cidade recebeu o nome. (séc. IV)
Brígida, Santa
Urso, Santo
Em Aosta, nos Alpes Graios, Itália, Santo URSO presbitero. (séc. IX)
Agripano, Santo
Em Puy-en-Vélay, na Aquitânia, hoje França, Santo AGRIPANO bispo e mártir que, ao regressar de Roma, nos confins de Vélay foi assassinado por sequazes dos ídolos. (séc. VII)
Em Kildare, na Irlanda, Santa BRÍGIDA abadessa que fundou um dos primeiros mosteiros desta ilha e, segundo a tradição, prosseguiu a obra evangelizadora iniciada por São PATRÍCIO. (525)
Em Aosta, nos Alpes Graios, Itália, Santo URSO presbitero. (séc. IX)
Em Puy-en-Vélay, na Aquitânia, hoje França, Santo AGRIPANO bispo e mártir que, ao regressar de Roma, nos confins de Vélay foi assassinado por sequazes dos ídolos. (séc. VII)
Sigisberto III, Santo
Em Metz, na Austrásia, hoje França, São SIGISBERTO III rei, que construiu os mosteiros de Stavelot, de Malmédy e muitos outros, e distribuiu esmolas com grande liberalidade às igrejas e aos pobres. (656)
Raimundo, Santo
Em Ciruelos, Castela-a-Nova, Espanha, São RAIMUNDO abade de Fitero que fundou a Ordem de Calatrava e foi insigne defensor do cristianismo. (1160)
João, Santo
Em Saint-Malo, Bretanha Menor , França, São JOÃO bispo homem de admirável austeridade e rectidão que transferiu para este lugar a sede episcopal de Aleth e recebeu de São BERNARDO a orientação para se comportar como bispo pobre, amigo dos pobres e amante da pobreza
Em Ciruelos, Castela-a-Nova, Espanha, São RAIMUNDO abade de Fitero que fundou a Ordem de Calatrava e foi insigne defensor do cristianismo. (1160)
Em Saint-Malo, Bretanha Menor , França, São JOÃO bispo homem de admirável austeridade e rectidão que transferiu para este lugar a sede episcopal de Aleth e recebeu de São BERNARDO a orientação para se comportar como bispo pobre, amigo dos pobres e amante da pobreza
Reinaldo de Orleães, Beato
Em Paris, França, o Beato REINALDO DE ORLEÃES presbitero que estando de passagem em Roma, animado pelas palavras de São Domingos entrou na Ordem dos Pregadores, à qual atraiu muitos outros pelo exemplo das suas virtudes e o ardor das suas palavras. (1220)
Em Paris, França, o Beato REINALDO DE ORLEÃES presbitero que estando de passagem em Roma, animado pelas palavras de São Domingos entrou na Ordem dos Pregadores, à qual atraiu muitos outros pelo exemplo das suas virtudes e o ardor das suas palavras. (1220)
Conor O'Devany e Patrício O'Lougham, Beato
Em Dublin, Irlanda, os beatos mártires CONNOR O'DEVANY bispo de Down e Connor, da Ordem, dos Frades Menores e PATRÍCIO O'LOUGHAM presbitero que no reinado de Jaime I, foram condenados ao suplício da forca pela sua fidelidade à fé católica. (1612)
Henrique Morse, Santo
Em Londres, Inglaterra, Santo HENRIQUE MORSE presbitero da Companhia de Jesus e mártir, que, capturado em várias ocasiões e duas vezes exilado, finalmente no reinado de Carlos I foi novamente encarcerado por ser sacerdote e, depois de ter celebrado a Missa noi cárcere, foi enforcado em Tyburn e entregou a sua alma a Deus. (1645)
Paulo Hong Yong-ju, João Yi Mun-u
e Bárbara Ch'oe Yong-i, Santos
Em Seul, Coreia, os santos mártires PAULO HONG YONG-JU catequista, JOÃO YI MUN-U que servia os pobres e sepultava os corpos dos mártires e BÁRBARA CH'OE YONG-I que seguindo o exemplo de seus pais e seu esposo, mortos pelo nome de Cristo, como eles foi decapitada com outros cristãos. (1840)
Luís Variara, Beato
Em Cúcuta, Colômbia, o Beato LUÍS VARIARA presbitero da Sociedade de São Francisco de Sales, que se dedicou com toda a sua energia e diligência a asssitir os leprosos e fundou a Congregação das Filhas dos Sagrados Corações de jesus e Maria. (1923)
Em Londres, Inglaterra, Santo HENRIQUE MORSE presbitero da Companhia de Jesus e mártir, que, capturado em várias ocasiões e duas vezes exilado, finalmente no reinado de Carlos I foi novamente encarcerado por ser sacerdote e, depois de ter celebrado a Missa noi cárcere, foi enforcado em Tyburn e entregou a sua alma a Deus. (1645)
Paulo Hong Yong-ju, João Yi Mun-u
e Bárbara Ch'oe Yong-i, Santos
Em Seul, Coreia, os santos mártires PAULO HONG YONG-JU catequista, JOÃO YI MUN-U que servia os pobres e sepultava os corpos dos mártires e BÁRBARA CH'OE YONG-I que seguindo o exemplo de seus pais e seu esposo, mortos pelo nome de Cristo, como eles foi decapitada com outros cristãos. (1840)
Luís Variara, Beato
Em Cúcuta, Colômbia, o Beato LUÍS VARIARA presbitero da Sociedade de São Francisco de Sales, que se dedicou com toda a sua energia e diligência a asssitir os leprosos e fundou a Congregação das Filhas dos Sagrados Corações de jesus e Maria. (1923)
... e ainda...
109 Mártires Espanhois Claretianos, Santos
I Clarettiani a Barcellona
I Missionari Figli del Cuore Immacolato di Maria o Clarettiani (dal nome del fondatore sant’Antonio Maria Claret), all’epoca della guerra civile spagnola, avevano due comunità nella città di Barcellona.
La prima era quella di calle Gracia, con la Curia provinciale, una scuola e una chiesa aperta al pubblico. La seconda era situata in calle Ripoll, nella parte antica della città: le attività principali erano la casa editrice Coculsa, l’apostolato della stampa e la predicazione.
I Clarettiani a Castro Urdiales
Nella cittadina di Castro Urdiales, situata nella provincia nord-orientale di Santander, ai confini con quella di Biscaglia, i Clarettiani avevano aperto nel 1925 il collegio Barquin, per formare le nuove generazioni.
In effetti, già in quel periodo gli abitanti del luogo, perlopiù marinai, stavano rischiando di perdere le abitudini e i valori cristiani, anche se erano ancora distanti dai problemi politici del resto del Paese.
I Clarettiani a Cervera
La comunità di Cervera, invece, era collocata nell’edificio di un’antica Università, a partire dal 1887. Negli anni ’30 del ventesimo secolo era composta da 154 membri: 30 sacerdoti, 51°scolastici (ossia religiosi in cammino verso il sacerdozio), 35 fratelli coadiutori e 38 postulanti.
La città aveva salde e antiche radici cristiane, ma alcuni elementi esterni cominciarono a turbarne la pace.
I Clarettiani a Lerida
A Lerida, a ovest della Catalogna, la presenza clarettiana rimontava al 1885, presso la chiesa di San Paolo. I Missionari, sia sacerdoti sia fratelli, avevano grande considerazione tra il popolo, per la loro dedizione al ministero apostolico sia in città, sia al di fuori di essa.
Tuttavia, il clima sociale era in disordine, a causa dei conflitti tra i partiti politici, tra i quali non mancavano quelli di matrice anarco-socialista.
I Clarettiani a Sabadell
Sabadell, cittadina a pochi chilometri da Barcellona, aveva visto l’arrivo dei Clarettiani nel 1889. L’apostolato era il medesimo delle altre città: educazione, diffusione della stampa cattolica, predicazione al popolo, celebrazioni nella chiesa aperta ai fedeli esterni. Otto erano i membri sacerdoti, tutti d’età avanzata; tre fratelli, invece, badavano alle mansioni della casa.
I Clarettiani a Valencia
Nella provincia di Valencia la congregazione aveva quattro comunità: Valencia; El Grao, dove avevano una scuola con patronato (come a dire un oratorio) per i figli degli operai, aperta nel 1935; Requena; Játiva.
La residenza dei padri era in calle San Vicente, ma, col peggioramento della situazione politica, decisero di trasferirsi nel centro di Valencia. Nel corso di un anno dovettero concentrarsi solo in quella casa, in quanto vennero costretti dalle circostanze a chiudere le altre.
I Clarettiani a Vic e Sallent
Sallent è il villaggio, non molto lontano da Barcellona, che vide la nascita del fondatore, sant’Antonio Maria Claret. La comunità del luogo era una delle tre nel territorio della diocesi di Vic: le altre erano nella città di Vic e nella fattoria di Mas Claret, il cui compito era provvedere al cibo per la comunità di Cervera, da cui dipendeva, oltre che di essere una casa per le vacanze dei missionari.
La vicinanza di Barcellona influì negativamente sul clima generale. Già durante la cosiddetta “settimana tragica” del 1934 i religiosi iniziarono a preoccuparsi, ma cercarono di condurre una vita il più normale possibile.
Nella persecuzione della guerra civile
Dopo il sollevamento militare del 20 luglio 1936, le varie comunità si dispersero. Alcuni missionari furono catturati in gruppo, altri da soli, e fucilati. In maggior parte erano catalani, ma altri venivano dalla Navarra, dall’Aragona e dalla Castiglia.
Tra tutti quelli uccisi in quel periodo e appartenuti alle comunità presentate sopra, sono stati identificati 109 missionari: 49 sacerdoti, 31 fratelli e 29 scolastici. 8 provenivano dalle comunità di Barcellona, 3 da quella di Castro Urdiales, 60 da quelle di Cervera e Mas Claret, 8 da quella di Sabadell, 15 da quelle di Vic e Sallent, 11°da quella di Lerida e 4 da quella di Valencia.
Tranne due, uccisi nel 1937, gli altri diedero la vita negli ultimi mesi del 1936. L’età media è di 39 anni. Il più giovane, Francisco Marco Martínez, aveva 16 anni ed era religioso professo da quattro mesi. Due avevano 19 anni, molti 20, mentre tre ne avevano 76.
Di fronte alla morte
Ciascuno affrontò la morte alla propria maniera, ma esistono elementi comuni. Su tutti, la piena accettazione di una fine tragica, come dimostrano le parole di padre Julio Leache Labiano, ventisettenne, assassinato a Mas Claret:
«Se ci vogliono uccidere, che sia solo per Dio o per altro motivo, che mi uccidano mentre sto celebrando, mentre sto amministrando i Sacramenti o pregando. Ma non per altri motivi umani o politici… Se ci uccidono perché siamo fascisti, ha poca grazia e poco merito, dato che ci sono fascisti di ogni colore. Tuttavia, se ci uccidono perché diciamo Messa e perché siamo cattolici, questo è meritorio davanti a Dio, questo è essere martiri».
Padre Jaime Payàs Fargas, fucilato a Sallent, espresse nel suo ultimo scritto parole di perdono per i suoi persecutori, come altri confratelli: «Perdono tutti coloro che mi vogliono male e do loro un abbraccio d’amicizia; non serbo rancore per nessuno, neanche a coloro che mi hanno spinto fuori di casa come un cane; l’hanno fatto anche a Voi», riferendosi al Signore.
La causa di beatificazione
Inizialmente le cause erano più d’una, a seconda delle diocesi dove i candidati avevano dato la vita per Dio e per i fratelli. Dal 2006 sono confluite in una sola, denominata «Mateo Casals Mas, Teófilo Casajús Alduán, Fernando Saperas Aluja e 106 compagni».
La “Positio super martyrio”, consegnata nel 2006, fu esaminata dai consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi dieci anni dopo, l’8 febbraio 2016. La valutazione positiva fu confermata dalla riunione dei cardinali e dei vescovi membri della medesima Congregazione.
Il 21 dicembre 2016, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui i 109 Clarettiani sono stati riconosciuti martiri in odio alla fede cattolica.
La loro beatificazione è stata celebrata il 21 ottobre 2017, nella basilica della Sagrada Familia a Barcellona; era la prima in quel luogo, nonché la prima in cui sono stati elevati agli altari i membri di un’unica congregazione in così grande numero. A presiedere il rito, in qualità d’inviato del Santo Padre, il cardinal Angelo Amato. La loro memoria liturgica è stata fissata al 1° febbraio.
In tutto i Beati clarettiani arrivano quindi a essere 184, tutti martiri, in prevalenza degli anni della guerra civile: i 51 di Barbastro, diventati più noti grazie al film «Un Dios prohibido», beatificati nel 1992; padre Andrés Sola Molist, ucciso nel 1927 in Messico e Beato dal 2005; 23 altri uccisi intorno al 1936 e beatificati nel 2013, provenienti dalle comunità di Sigüenza, Fernán Caballero e Tarragona.
L’elenco completo
I nomi dei singoli martiri, anche se nativi della Catalogna, sono presentati nell’elenco secondo la dizione castigliana.
- Federico Codina Picasso, sacerdote
† Lerida, 21 luglio 1936
- Miguel Baixeras Berenguer, sacerdote
- Manuel Torres Nicolau, sacerdote
- Arturo Tamarit Pinyol, sacerdote
† Lerida, 25 luglio 1936
- Juan Mercer Soler, sacerdote
- Jaime Payás Fargas, sacerdote
- Marcelino Mur Blanch, fratello coadiutore
- Marià Binefa Alsinella, fratello coadiutore
† Sallent, Barcellona, 25 luglio 1936
- José Reixach Reguer, sacerdote
† Sabadell, Barcellona, 25 luglio 1936
- Juan Capdevila Costa, fratello coadiutore
† Barcellona, 25 luglio 1936
- Manuel Jové Bonet, sacerdote
- Onésimo Agorreta Zabaleta, chierico
- Amadeo Amalrich Rasclosa, chierico
- Xavier Amargant Boada, chierico
- Pedro Caball Juncà, chierico
- Amadeu Costa Prat, chierico
- José Elcano Liberal, chierico
- Luís Hortós Tura, chierico
- Miguel Oscoz Arteta, chierico
- Luís Plana Rabugent, chierico
- Vicente Vázquez Santos, chierico
† Lerida, 26 luglio 1936
- Gumersindo Valtierra Alonso, sacerdote
† Barcellona, 26 luglio 1936
- Xavier Sorribas Dot, sacerdote
† Lerida, 26 luglio 1936
- Càndido Casals Sunyer, sacerdote
† Barcellona, 29 luglio 1936
- Adolfo De Esteban Rada, chierico
† Barcellona, 31 luglio 1936
- José Arner Margalef, sacerdote
- Casto Navarro Martínez, sacerdote
† San Sadurní d’Osormort, Vic, 7 agosto 1936
- Antonio Casany Villarrasa, fratello coadiutore
† Sant Pedro dels Arquells, Lerida, 11 agosto 1936
- Fernando Saperas Aluja, fratello coadiutore
† Tárrega, Lerida, 13 agosto 1936
- Marceliano Alonso Santamaría, sacerdote
- José Ignacio Gordón De La Serna, sacerdote
† Alboraya, Valencia, 13 agosto 1936
- José Puigdeséns Pujol, sacerdote
- Julio Aramendía Urquía, sacerdote
† Vic, Barcellona, 17 agosto 1936
- Juan Prats Gibert, sacerdote
† Montmaneu, Barcellona, 17 agosto 1936
- Antonio Junyent Estruch, sacerdote
† Pedralbes, Barcellona, 18 agosto 1936
- Emilio Bover Albareda, sacerdote
† Cervera, Lerida, 20 agosto 1936
- Jacinto Blanch Ferrer, sacerdote
† Barcellona, 21 agosto 1936
- Agustín Llosés Trullols, sacerdote
- Luís Albi Aguilar, sacerdote
- Xavier Morell Cabiscol, sacerdote
- Juan Garriga Pagés, fratello coadiutore
- Àngel Dolcet Agustì, fratello coadiutore
† Lerida, 21 agosto 1936
- Luis Francés Toledano, sacerdote
† Olocau, Valencia, 21 agosto 1936
- José Vidal Balsells, chierico
† Navés, Lerida, 22 agosto 1936
- Juan Busquet Llucia, sacerdote
† Campo de Marte, Lerida, 25 agosto 1936
- Enrico Cortadellas Segura, sacerdote
† Cervera, Lerida, 25 agosto 1936
- Genari Pinyol Ricard, chierico
- Remigi Tamarit Pinyol, chierico
† La Floresta, Lerida, 27 agosto 1936
- Tomàs Planas Aguilera, sacerdote
† Sabadell, Barcellona, 27 agosto 1936
- Juan Blanch Badía, sacerdote
† Sant Pedro del Arquells, Lerida, 31 agosto 1936
- Tomás Galipienzo Perlada, sacerdote
† Paterna, Valencia, 1° settembre 1936
- Julián Villanueva Alza, fratello coadiutore
† Su, Lerida, 1° settembre 1936
- Jaime Girón Puigmitjà, sacerdote
† Castellfollit de Riubregós, Barcellona, 5 settembre 1936
† San Quirze del Vallès, Barcellona, 5 settembre 1936
- José Puig Bret, sacerdote
- Juan Rafí Figuerola, fratello coadiutore
- José Clavería Mas, fratello coadiutore
- José Solé Maimó, fratello coadiutore
† Terrasa, Barcellona, 5 settembre 1936
- José Cardona Dalmases, fratello coadiutore
† Sabadell, Barcellona, 5 settembre 1936
- Pedro Sitges Obiols, sacerdote
† Sant Martí de Tous, Barcellona, 12 settembre 1936
- Juan Maria Alsina Ferrer, sacerdote
- Antonio Perich Comas, chierico
† Castellbell i el Vilar, Barcellona, 16 settembre 1936
- Ramon Rius Camps, fratello coadiutore
† Cervera, Lerida, 22 settembre 1936
- Ramon Roca Buscallà, fratello coadiutore
† Cervera, Lerida, 24 settembre 1936
- José Capdevila Portet, sacerdote
† Manlleu, Barcellona, 25 settembre 1936
- Juan Codinach Espinalt, sacerdote
- Miguel Codina Ventayol, sacerdote
† Malla, Vic, Barcellona, 12 ottobre 1936
- José Casals Badía, fratello coadiutore
† Gurb, Vic, Barcellona, 12 ottobre 1936
- Joaquim Gelada Hugas, sacerdote
- Isaac Carrascal Moso, sacerdote
- Félix Barrio Y Barrio, fratello coadiutore
† Torrelavega, Santander, 14 ottobre 1936
- Juan Buxó Font, sacerdote
- Heraclio Matute Tobias, sacerdote
- Luís Jové Pach, sacerdote
- José Serrano Pastor, sacerdote
- José Ros Nadal, fratello coadiutore
- Bonaventura Reixach Vilarò, fratello coadiutore
- Miguel Rovira Font, fratello coadiutore
- Francisco Canals Pascual, fratello coadiutore
- José Ausellé Rigau, chierico
- Evaristo Bueria Biosca, chierico
- José Loncán Campodarve, chierico
- Manuel Solé Vallespì, chierico
† Cervera, Lerida, 18 ottobre 1936
- Manuel Font Y Font, sacerdote
- José Ribé Coma, sacerdote
- Julio Leache Labiano, sacerdote
- Francisco Simón Pérez, chierico
- Antonio Elizalde Garvisu, chierico
- Emiliano Pascual Abad, chierico
- Eusebio De Las Heras Izquierdo, chierico
- Constantino Miguel Moncalvillo, chierico
- Francisco Solá Peix, chierico
- Francisco Milagro Mesa, fratello coadiutore
- Pedro Vives Coll, fratello coadiutore
- José Ferrer Escolà, fratello coadiutore
- Dionisio Arizaleta Salvador, fratello coadiutore
- Juan Senosiaín Zugasti, fratello coadiutore
- Fernando Castán Messeguer, fratello coadiutore
- Narcís Simón Sala, fratello coadiutore
- Francisco Marco Martínez, fratello coadiutore
- Nicolas Campo Giménez, fratello coadiutore
† Sant Pedro dels Arquells, Lerida, 19 ottobre 1936
- Isidre Costa Hons, fratello coadiutore
† Sant Pedro dels Arquells, Lerida, 11°novembre 1936
- Ciril Montaner Fabré, sacerdote
† Montcada, Barcellona, 28 novembre 1936
- Miguel Facerías Garcés, fratello coadiutore
† Caseta de Alboquers, Barcellona, 22 febbraio 1937
- Juan Torrents Figueras, sacerdote
† Montcada, Barcellona, 16 marzo 1937
Autore: Emilia Flocchini
Jarlath de Armagh, Santo
San Jarlath è stato un vescovo irlandese vissuto nel V secolo.
Nella lista dei vescovi di Armagh, è stato inserito al terzo posto. E’ il successore a San Benigno, dimessosi nel 465.
San Jarlath, si ritiene fosse un discepolo di San Patrizio, primo vescovo di Armagh. Si tramanda che fu lo stesso San Patrizio che costruì una prima chiesa di pietra in quella località e che fondò una scuola famosa, che attrasse allievi anche da lontano. Nel 448, ad Armagh si celebrò un sinodo, di cui ancora si conservano i canoni.
Si pensa che Jarlath morì il giorno 1 febbraio 482 e, che gli succedette Cormac.
La sua festa era stata fissata nel giorno 1 febbraio.
Mártires de Angers, Santos
Si tratta di 99 martiri, vittime della Rivoluzione Francese dal 1793 al 1794, nella diocesi di Angers. Delle vittime in questa diocesi si conoscono almeno duemila nomi.
Nel 1791 fu richiesto il giuramento di fedeltà alla Costituzione Civile del Clero da parte degli ecclesiastici, alla quale non tutti aderirono, dando così la denominazione di “preti refrattari” a coloro che non aderivano, venendo anche perseguitati.
Dopodiché 1l 14 agosto 1792, la Convenzione Nazionale, richiese il giuramento “liberté - egalité” rendendolo obbligatorio per tutti i funzionari e poi il 2 settembre per tutti i cittadini francesi. Anche a questo nuovo giuramento non aderirono migliaia di persone, e fra loro molti sacerdoti e religiosi, magari sfuggiti alla persecuzione, dopo il rifiuto del precedente giuramento del clero.
Per il loro rifiuto, dal 30 ottobre 1793 al 14 ottobre 1794, furono ghigliottinati 177 vittime ad Angers, sulla piazza detta “du Ralliement” (=adesione dei cattolici alla Terza Repubblica). Mentre dal gennaio 1794 al 16 aprile 1794, circa 2.000 persone vennero fucilate al Campo dei Martiri d’Avraillé.
S’ignora dove furono sepolte tutte queste persone; successivamente si scoprirono delle fosse comuni, ma i resti ritrovati per le loro condizioni, non furono mai identificati. Gli studiosi in seguito esaminando i documenti ed i verbali degli interrogatori, conservati nell’archivio dipartimentale di Maine-et-Loire, poterono evidenziare per 99 persone, la motivazione religiosa della condanna da parte dei persecutori e la loro accettazione.
Tra di essi vi furono dodici preti del clero di Angers, che furono ghigliottinati, il primo della lista è padre Guglielmo Repin che era il più anziano con i suoi 85 anni; il gruppo comprende tre suore di cui due Figlie della Carità e 84 laici di cui ben 80 donne, in età compresa fra i 40 e 62 anni.
Quello che meraviglia e che tutte queste donne non costituivano certamente un pericolo per il nuovo governo; fra esse erano rappresentati tutti gli ambienti sociali; artigiani, operaie, contadine, negozianti, una educatrice, una donna chirurgo, tre nobildonne, dieci damigelle nobili, sei donne ‘borghesi’.
Comunque di tutti i 99, senza alcuna eccezione, si ha la prova che si opposero perché il nuovo potere rivoluzionario, voleva imporre con la forza un nuovo clero, incline alle loro direttive e non più ubbidiente alla Chiesa di Roma, instaurando così una religione scismatica, in lotta con il Dio della Redenzione, in nome della dea Ragione.
I 99 martiri furono identificati come tali, da una speciale Commissione, nominata nel 1905 dal vescovo di Angers Joseph Rumeau, per cui nel 1910 venne aperto il processo informativo, il quale fu sospeso a causa della guerra nel 1915 e ripreso poi nel 1918 e concluso nel 1919; trasmesso a Roma, terminò nel 1983 con il decreto sul martirio.
La loro solenne beatificazione è avvenuta il 19 febbraio 1984 con papa Giovanni Paolo II; per la maggior parte di essi la ricorrenza religiosa è al 1° febbraio, mentre per i 12 sacerdoti e le tre suore, oltre la festa comune del 1° febbraio, essi sono ricordati anche singolarmente, nel giorno della loro esecuzione.
Ecco l'elenco completo dei 99 martiri:
1. Androuin, Gabrielle
2. Androuin, Perrine
3. Androuin, Suzanne
4. Bâtard, Laurent
5. Bauduceau, Victoire, ép. Réveillère
6. Baumgarten, Odile
7. Bellanger, Françoise
8. Bessay de la Voûte, Louise
9. Besson, Perrine
10. Blond, Madeleine
11. Bonneau, Françoise
12. Bourgeais, Renée, v. Juret
13. Bourigault, Jeanne
14. Bourigault, Perrine
15. Cady, Madeleine
16. Cailleau, Renée, ép. Girault
17. Cassin, Marie
18. Chartier, François.Louis
19. Chauvigné, Marie-.Jeanne, ép. Rorteau
20. Chauvigné, Simonne, ép. Charbonneau
21. Cottenceau, Catherine
22. Davy, Charlotte
23. Dean de Luigné, Louise.Aimée
24. de la Dive, Marie, v. du Verdier
25. Delépine, Pierre
26. de Villeneuve, Anne.Françoise
27. du Verdier de la Sorinière, Catherine
28. du Verdier de la Sorinière, Marie.Louise
29. du Verdier de la Sorinière, Rosalie
30. Fardeau, André
31. Fausseuse, Marie
32. Feillatreau, Renée-.Marie, v. Dumont
33. Forestier, Marie
34. Fouchard, Jeanne, v. Chalonneau
35. Fournier, Antoine
36. Frémond, Pierre
37. Gallard, Marie, ép. Quesson
38, Gasnier, Marie, ép. Mercier
39. Gingueneau, Marie, v. Coueffard
40. Gourdon, Jeanne, v. Moreau
41. Grillard, Marie
42. Grillard, Renée
43. Grille, Perrine
44. Gruget, Jeanne, v. Doly
45. Gusteau, Victoire
46. Hacher du Bois, Marie.Anne
47. Hamard, Anne
48. Laigneau de Langellerie, Jacques
49. Langevin, Jean.Michel
50. Lardeux, Marie
51. Laurent, Perrine
52. Ledoyen, Jacques
53. Ledoyen, Perrine
54. Leduc, Jeanne.Marie, ép. Paquier
55. Lego, Jean.Baptiste
56. Lego, René
57. Lenée, Marie, ép. Lepage Varancé
58. Leroy, Marie, ép. Brevet
59. Leroy, Marie
60. Lucas, Charlotte
61. Martin, Renée, ép. L. Martin
62. Maugrain, Anne
63. Ménard, Jean, ép. Huau
64. Michau, Françoise
65. Micheneau, Françoise, v. Gillot
66. Monnier, Jacquine
67. Moreau, Joseph
68. Onillon, Jeanne, v. L. Onillon
69. Pagis, Françoise, ép. Roulleau
70. Peltier, François
71. Perrotin, Madelein, v. Rousseau
72. Phélyppeaux, Perrine, ép. Sailland
73. Pichery, Marie, v. Delahaye
74. Pichery, Monique
75. Piou, Marie, ép. Supiot
76. Poirier, Louise, ép. Barré
77. Potier, Perrine.Renée, v. Turpault
78. Poulain de la Forestrie, Marie.Geneviève
79. Poulain de la Forestrie, Marthe
80. Pricet, Félicité
81. Quenion, Rose
82. Rallier d.l. Tertinière, Louise. Dean d. Luigné.
83. Repin, Guillaume
84. Rigault, Renée, ép. Papin
85. Rivière, Marguerite, ép. Huau
86. Robin, Marguerite
87. Rochard, Marie
88. Roger, Marie, v. Chartier
89. Rouault, Marie, v. Bouju
90. Sailland d'Epinatz, Jeanne.Marie
91. Sailland d'Epinatz, Madeleine
92. Sailland d'Epinatz, Perrine-Jeanne
93. Sallé, Madeleine
94. Seichet, Renée, v. Dacy
95. Suhard, Françoise, v. Ménard
96. Tessier, Pierre
97. Thomas, Jeanne, v. Delaunay
98. Vaillot, Marie-Anne
99. Valin, Renée
Severo de Avranches, Santo
an Severo è il terzo vescovo di Avranches. Nella cronotassi dei vescovi della diocesi è segnato dopo Nepo e prima di Perpetuo. Anche se alcune fonti lo collocano quale successore san Senerio, tale ipotesi è veramente improbabile.
Alcuni manoscritti del XII secolo, contengono un catalogo episcopale della diocesi, molto deficitario nella parte relativa al periodo prima della fine del X secolo. In queste fonti sono assenti i vescovi documentati storicamente, mentre sono presenti cinque vescovi ritenuti santi, sui quali le informazioni storiche sono ridotte al minimo o completamente inesistenti.
Su San Severo è rimasta una “Vita” scritta prima del X secolo, ma che fu rifatta e ampliata nel XII secolo. Da quel testo sappiamo che Severo era nato nella valle di Vir in Normandia, in una famiglia molto povera.
Fin da giovane fu portato via dalla sua famiglia e costretto a diventare guardiano di pecore presso un certo Corbercero, un signorotto locale, compagno di Clodoveo.
Una serie di miracoli compiuti dal giovane pastorello, impressionarono talmente Corbercero, che dopo essersi convertito, lasciò libero il ragazzo e gli donò un pezzo di terreno sul quale Severo gettò le fondamenta di un’abbazia.
La santa reputazione e la rettitudine di Severo, unitamente alla buona condotta della sua vita si diffusero per tutto il paese.
Gli abitanti del luogo lo vollero e lo elessero vescovo della città, intorno al 520.
Dopo qualche tempo Severo, decise di dare le dimissioni da pastore della diocesi, che si ritirò nella sua abbazia, luogo dove morì.
Alle prime invasioni normanne l’abbazia andò distrutta.
Poco tempo dopo, in quel luogo fu ritrovato fortunatamente il corpo di Severo e iniziarono una serie di manifestazioni di culto.
Verso la fine del X secolo il corpo di San Severo, venne traslato a Rouen.
Parti delle sue reliquie furono distribuite a più riprese in diversi reliquiari.
Tra questi ricordiamo quello realizzato nel 1085 in occasione della ristrutturazione dell’abbazia di San Severo da parte del visconte d’Avranches.
Nel 1639, una parte delle reliquie furono inviate anche al re Luigi XIII, mentre i resti del santo rimasero in una cassa di legno.
A lui sono state dedicate tre parrocchie, alcune cattedrali e numerose cappelle.
Nella cattedrale di Rouen rimangono due immagini di San Severo, tra cui una nella vetrata del XII secolo e una nel timpano della chiesa.
San severo viene festeggiato il 5 agosto a Coutances e il 5 luglio a Bayeux.
La sua festa è stata fissata all’1 febbraio per ricordare la traslazione del corpo a Rouen.
.
an Severo è il terzo vescovo di Avranches. Nella cronotassi dei vescovi della diocesi è segnato dopo Nepo e prima di Perpetuo. Anche se alcune fonti lo collocano quale successore san Senerio, tale ipotesi è veramente improbabile.
Alcuni manoscritti del XII secolo, contengono un catalogo episcopale della diocesi, molto deficitario nella parte relativa al periodo prima della fine del X secolo. In queste fonti sono assenti i vescovi documentati storicamente, mentre sono presenti cinque vescovi ritenuti santi, sui quali le informazioni storiche sono ridotte al minimo o completamente inesistenti.
Su San Severo è rimasta una “Vita” scritta prima del X secolo, ma che fu rifatta e ampliata nel XII secolo. Da quel testo sappiamo che Severo era nato nella valle di Vir in Normandia, in una famiglia molto povera.
Fin da giovane fu portato via dalla sua famiglia e costretto a diventare guardiano di pecore presso un certo Corbercero, un signorotto locale, compagno di Clodoveo.
Una serie di miracoli compiuti dal giovane pastorello, impressionarono talmente Corbercero, che dopo essersi convertito, lasciò libero il ragazzo e gli donò un pezzo di terreno sul quale Severo gettò le fondamenta di un’abbazia.
La santa reputazione e la rettitudine di Severo, unitamente alla buona condotta della sua vita si diffusero per tutto il paese.
Gli abitanti del luogo lo vollero e lo elessero vescovo della città, intorno al 520.
Dopo qualche tempo Severo, decise di dare le dimissioni da pastore della diocesi, che si ritirò nella sua abbazia, luogo dove morì.
Alle prime invasioni normanne l’abbazia andò distrutta.
Poco tempo dopo, in quel luogo fu ritrovato fortunatamente il corpo di Severo e iniziarono una serie di manifestazioni di culto.
Verso la fine del X secolo il corpo di San Severo, venne traslato a Rouen.
Parti delle sue reliquie furono distribuite a più riprese in diversi reliquiari.
Tra questi ricordiamo quello realizzato nel 1085 in occasione della ristrutturazione dell’abbazia di San Severo da parte del visconte d’Avranches.
Nel 1639, una parte delle reliquie furono inviate anche al re Luigi XIII, mentre i resti del santo rimasero in una cassa di legno.
A lui sono state dedicate tre parrocchie, alcune cattedrali e numerose cappelle.
Nella cattedrale di Rouen rimangono due immagini di San Severo, tra cui una nella vetrata del XII secolo e una nel timpano della chiesa.
San severo viene festeggiato il 5 agosto a Coutances e il 5 luglio a Bayeux.
La sua festa è stata fissata all’1 febbraio per ricordare la traslazione del corpo a Rouen.
.
Severo de Ravena, Santo
Dall’antico ‘Catalogo Episcopale’ si ricava la notizia che s. Severo fu il 12° vescovo di Ravenna, dopo Marcellino e prima di Liberio; della sua vita purtroppo non si sa niente, tranne che il suo nome compare tra i partecipanti al Concilio di Sardica (antico nome di Sofia in Bulgaria), tenutosi nel 342-343, inoltre è fra i sottoscrittori dei canoni conciliari, della lettera sinodica a papa s. Giulio I (337-352) e di quella a tutti i vescovi.
Come riferiscono gli agiografi medioevali Agnello e Liutolfo, Severo morì un 1° febbraio in un anno dopo il 342 e in questo giorno venne ricordato nell’antico Calendario italico, inserito poi nel ‘Martirologio Geronimiano’; venne sepolto nella zona di Classe presso Ravenna, detta del ‘Vicus Salutaris’, in un sacello chiamato “monasterium S. Rophili” aderente al Sud della basilica del secolo VI.
Testimonianze dell’antico culto, sono le notizie di due traslazioni di reliquie del santo vescovo, una citata nel ‘Martirologio Geronimiano’ al 27 novembre, avvenuta a Milano, poco dopo l’episcopato di s. Ambrogio (340-397), insieme a quelle di altri quattro santi e un’altra celebrata al 3 settembre ad Aquileia, anche qui con quelle di altri quattro santi, fra cui s. Andrea apostolo.
Grande testimonianza del culto tributatogli a Ravenna, sono i mosaici di S. Apollinare in Classe (consacrata nel 549), situati nella parte inferiore dell’abside, rappresentanti i vescovi s. Severo, s. Orso, Ecclesio ed Ursicino, i primi due recano l’appellativo “Sanctus”, prova questa di sicuro culto.
E poi vi è la grande basilica di S. Severo, iniziata dal vescovo Pietro III nel 575 e condotta a termine da Giovanni Romano (578-95) e da lui consacrata il 17 maggio 582, collocandovi anche l’arca del santo.
Questa basilica abbinata ad un grande monastero benedettino, rimase integra fino al secolo XV, poi dopo varie vicende, venne definitivamente abbandonata e distrutta; era una grande basilica a tre navate divise da dodici colonne per parte; aveva l’abside poligonale all’esterno e semicircolare all’interno (tipo ravennate).
Per quanto riguarda i testi letterari che riguardano s. Severo, essi sono in buona parte leggendari, raccolti e trascritti dagli agiografi medioevali e da due sermoni di s. Pier Damiani (1072); la biografia che se ne ricava, dice che il santo, povero lanaiolo di Ravenna, si reca in chiesa dopo la morte del vescovo Marcellino, per assistere all’elezione del successore ed una colomba gli si posa più volte sulla testa, così che tutto il popolo riconosce che è lui l’eletto di Dio; poi racconta ancora che durante una celebrazione eucaristica, va in estasi e presenzia per un prodigio di bilocazione, alla morte dell’amico san Geminiano di Modena.
Gli muore la figlia Innocenza e dietro invito del santo, le ossa della defunta moglie Vincenza si spostano per lasciare alla figlia un posto nell’arca; infine sentendosi vicino alla morte, fa aprire l’arca che si era preparata, vi si distende e rende l’anima a Dio.
Tutti questi episodi si ritrovano, nella narrazione agiografica medioevale, nelle ‘Vite’ di altri santi.
Secondo l’agiografo Liutolfo, il corpo di s. Severo non rimase per molto tempo nella sua basilica di Classe; nell’842 un monaco franco di nome Felice, trafugò le reliquie di s. Severo, Vincenza e Innocenza e le trasferì prima a Magonza poi ad Erfurt, diffondendo così il culto in tutta la Germania, sorgendo chiese in suo onore.
Ma ben più numerose furono le chiese dedicatogli in tutta la provincia ravennate, nell’Emilia Romagna, in Toscana, le Marche, solo a Faenza ve ne furono ben quattro.
I bassorilievi marmorei posti sul sepolcro trecentesco nella chiesa del santo ad Erfurt, lo raffigurano vestito degli abiti vescovili, in mezzo alle figure della moglie e della figlia, in devoto atto orante.
Dall’antico ‘Catalogo Episcopale’ si ricava la notizia che s. Severo fu il 12° vescovo di Ravenna, dopo Marcellino e prima di Liberio; della sua vita purtroppo non si sa niente, tranne che il suo nome compare tra i partecipanti al Concilio di Sardica (antico nome di Sofia in Bulgaria), tenutosi nel 342-343, inoltre è fra i sottoscrittori dei canoni conciliari, della lettera sinodica a papa s. Giulio I (337-352) e di quella a tutti i vescovi.
Come riferiscono gli agiografi medioevali Agnello e Liutolfo, Severo morì un 1° febbraio in un anno dopo il 342 e in questo giorno venne ricordato nell’antico Calendario italico, inserito poi nel ‘Martirologio Geronimiano’; venne sepolto nella zona di Classe presso Ravenna, detta del ‘Vicus Salutaris’, in un sacello chiamato “monasterium S. Rophili” aderente al Sud della basilica del secolo VI.
Testimonianze dell’antico culto, sono le notizie di due traslazioni di reliquie del santo vescovo, una citata nel ‘Martirologio Geronimiano’ al 27 novembre, avvenuta a Milano, poco dopo l’episcopato di s. Ambrogio (340-397), insieme a quelle di altri quattro santi e un’altra celebrata al 3 settembre ad Aquileia, anche qui con quelle di altri quattro santi, fra cui s. Andrea apostolo.
Grande testimonianza del culto tributatogli a Ravenna, sono i mosaici di S. Apollinare in Classe (consacrata nel 549), situati nella parte inferiore dell’abside, rappresentanti i vescovi s. Severo, s. Orso, Ecclesio ed Ursicino, i primi due recano l’appellativo “Sanctus”, prova questa di sicuro culto.
E poi vi è la grande basilica di S. Severo, iniziata dal vescovo Pietro III nel 575 e condotta a termine da Giovanni Romano (578-95) e da lui consacrata il 17 maggio 582, collocandovi anche l’arca del santo.
Questa basilica abbinata ad un grande monastero benedettino, rimase integra fino al secolo XV, poi dopo varie vicende, venne definitivamente abbandonata e distrutta; era una grande basilica a tre navate divise da dodici colonne per parte; aveva l’abside poligonale all’esterno e semicircolare all’interno (tipo ravennate).
Per quanto riguarda i testi letterari che riguardano s. Severo, essi sono in buona parte leggendari, raccolti e trascritti dagli agiografi medioevali e da due sermoni di s. Pier Damiani (1072); la biografia che se ne ricava, dice che il santo, povero lanaiolo di Ravenna, si reca in chiesa dopo la morte del vescovo Marcellino, per assistere all’elezione del successore ed una colomba gli si posa più volte sulla testa, così che tutto il popolo riconosce che è lui l’eletto di Dio; poi racconta ancora che durante una celebrazione eucaristica, va in estasi e presenzia per un prodigio di bilocazione, alla morte dell’amico san Geminiano di Modena.
Gli muore la figlia Innocenza e dietro invito del santo, le ossa della defunta moglie Vincenza si spostano per lasciare alla figlia un posto nell’arca; infine sentendosi vicino alla morte, fa aprire l’arca che si era preparata, vi si distende e rende l’anima a Dio.
Tutti questi episodi si ritrovano, nella narrazione agiografica medioevale, nelle ‘Vite’ di altri santi.
Secondo l’agiografo Liutolfo, il corpo di s. Severo non rimase per molto tempo nella sua basilica di Classe; nell’842 un monaco franco di nome Felice, trafugò le reliquie di s. Severo, Vincenza e Innocenza e le trasferì prima a Magonza poi ad Erfurt, diffondendo così il culto in tutta la Germania, sorgendo chiese in suo onore.
Ma ben più numerose furono le chiese dedicatogli in tutta la provincia ravennate, nell’Emilia Romagna, in Toscana, le Marche, solo a Faenza ve ne furono ben quattro.
I bassorilievi marmorei posti sul sepolcro trecentesco nella chiesa del santo ad Erfurt, lo raffigurano vestito degli abiti vescovili, in mezzo alle figure della moglie e della figlia, in devoto atto orante.
»»»»»»»»»»»»»»»»
&&&&&&&&&&&
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
»»»»»»
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
"""""""""""""""
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.