CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem
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Nº 4 1 0 9
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 3 9)
8 DE FEVEREIRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 9 5)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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JERÓNIMO EMILIANO, Santo
São JERÓNIMO EMILIANO que, depois de uma juventude virulenta e licenciosa, quando foi encarcerado pelos inimigos se converteu a Deus. Depois dedicou-se totalmente, com outros companheiros congregados na mesma intenção, a todas as vítimas da miséria, sobretudo aos órfãos e enfermos; foi o início da Congregação dos Clérigos Regrantes de Somasca. Atacado depois pela peste no contacto com esses doentes, morreu em Somasca, perto de Bérgamo, na Lombardia, Itália. (1537)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No século XVI, quando era tão grande o perigo de os cristãos se paganizarem devido ao falso Renascimento, Deus interveio directamente e multiplicou os Santos e Profetas, que falaram sobretudo com a linguagem do amor e da caridade. São CAMILO e São CAETANO levantam hospitais. São JOSÉ DE CALASANZ abre escolas para pobres; Santo INÁCIO abre colégios, universidades e uma casa de refúgio; São JERÓNIMO EMILIANO multiplica toda a espécie de beneficência, especialmente os asilos para órfãos. A vida deste pai de órfãos é metade sombra e metade luz. Vive cerca de 30 anos nas sombras da paixão. Nasce no palácio dos EMILIANO DE VENEZA, no ano de 1481, e passa a juventude entre a ambição e o prazer do aristocrata do Renascimento, amigo de festas, jogador e duelista. Serve Veneza como governador e como militar. Aos 15 anos é soldado e aos 25 senador.
A desgraça abre-lhe, com o a tantos outros, os olhos da alma e, na noite do abandono e da humilhação, levanta-os para o céu. Na guerra de Veneza com Luís XII, JERÓNIMO intervêm muito activamente. Tinha 28 anos. Sitiado na praça de Castelnuovo, resiste como herói. O governador abandona a praça aproveitando a noite e EMILIANO coloca-se à frente da guarnição, até que a fortaleza se transforma num montão de ruínas. O resultado foi ser preso e metido num, calabouço. Neste as trevas dão-lhe luz e começa a meditar pela primeira vez no assunto transcendente da alma.
Uma tarde aparece ele inesperadamente em Trevino com as cadeias e as chaves da prisão afim de colocá-las no altar da Mãe de Deus. Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu na masmorra, quebrou as cadeias e lhe abriu a porta.
Regressa a Veneza, mas não já como aristocrata e senador; é mendigo voluntário, é apóstolo, é pai de todos os necessitados. Recebe o sacerdócio em 1518 e dedica-se por completo a todas as obras de caridade.A peste e a fome de 1528 oferecem-lhe campo fecundo de misérias e males para remediar. Funda hospitais, hospícios e casas de refúgio. Corre e multiplica-se com o alforge ao ombro, mendiga o pão, senta-se para comê-lo ao lado duma fonte, e convida todos os mendigos. sempre alegre, parece o retrato da caridade.
Quando exalta as alegrias da pobreza, o seu rosto ilumina-se e as palavras parecem chamas. Vai de igreja em igreja e de hospital para hospital; visita as casas e os antros dos pobres, para deixar a esmola, a resignação e o conforto da fé. Volta sempre ao seu lugar, acompanhado por todos os pequeninos que não têm pai nem mãe. cada dia parece que há mais órfãos e e JERÓNIMO converte-se em pai e mestre de todos. Em Somasca estabelece a casa central da Ordem dos Clérigos Regulares, por isso chamados de Somasca.
JERÓNIMO falece em 8 de Fevereiro de 1537 (há 480 anos) e conta-se que São CARLOS BORROMEU fazendo bastantes anos depois a visita pastoral em Somasca, deu-se conta da presença do corpo do Santo pelo odor que exalava o seu túmulo. Pediu um turibulo, aproximou-se do sepulcro e incensou-o. Eram os princípios da veneração pública, que viria a decretar CLEMENTE XIII em 1767.
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JERÓNIMO EMILIANO, Santo
São JERÓNIMO EMILIANO que, depois de uma juventude virulenta e licenciosa, quando foi encarcerado pelos inimigos se converteu a Deus. Depois dedicou-se totalmente, com outros companheiros congregados na mesma intenção, a todas as vítimas da miséria, sobretudo aos órfãos e enfermos; foi o início da Congregação dos Clérigos Regrantes de Somasca. Atacado depois pela peste no contacto com esses doentes, morreu em Somasca, perto de Bérgamo, na Lombardia, Itália. (1537)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No século XVI, quando era tão grande o perigo de os cristãos se paganizarem devido ao falso Renascimento, Deus interveio directamente e multiplicou os Santos e Profetas, que falaram sobretudo com a linguagem do amor e da caridade. São CAMILO e São CAETANO levantam hospitais. São JOSÉ DE CALASANZ abre escolas para pobres; Santo INÁCIO abre colégios, universidades e uma casa de refúgio; São JERÓNIMO EMILIANO multiplica toda a espécie de beneficência, especialmente os asilos para órfãos. A vida deste pai de órfãos é metade sombra e metade luz. Vive cerca de 30 anos nas sombras da paixão. Nasce no palácio dos EMILIANO DE VENEZA, no ano de 1481, e passa a juventude entre a ambição e o prazer do aristocrata do Renascimento, amigo de festas, jogador e duelista. Serve Veneza como governador e como militar. Aos 15 anos é soldado e aos 25 senador.
A desgraça abre-lhe, com o a tantos outros, os olhos da alma e, na noite do abandono e da humilhação, levanta-os para o céu. Na guerra de Veneza com Luís XII, JERÓNIMO intervêm muito activamente. Tinha 28 anos. Sitiado na praça de Castelnuovo, resiste como herói. O governador abandona a praça aproveitando a noite e EMILIANO coloca-se à frente da guarnição, até que a fortaleza se transforma num montão de ruínas. O resultado foi ser preso e metido num, calabouço. Neste as trevas dão-lhe luz e começa a meditar pela primeira vez no assunto transcendente da alma.
Uma tarde aparece ele inesperadamente em Trevino com as cadeias e as chaves da prisão afim de colocá-las no altar da Mãe de Deus. Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu na masmorra, quebrou as cadeias e lhe abriu a porta.
Regressa a Veneza, mas não já como aristocrata e senador; é mendigo voluntário, é apóstolo, é pai de todos os necessitados. Recebe o sacerdócio em 1518 e dedica-se por completo a todas as obras de caridade.A peste e a fome de 1528 oferecem-lhe campo fecundo de misérias e males para remediar. Funda hospitais, hospícios e casas de refúgio. Corre e multiplica-se com o alforge ao ombro, mendiga o pão, senta-se para comê-lo ao lado duma fonte, e convida todos os mendigos. sempre alegre, parece o retrato da caridade.
Quando exalta as alegrias da pobreza, o seu rosto ilumina-se e as palavras parecem chamas. Vai de igreja em igreja e de hospital para hospital; visita as casas e os antros dos pobres, para deixar a esmola, a resignação e o conforto da fé. Volta sempre ao seu lugar, acompanhado por todos os pequeninos que não têm pai nem mãe. cada dia parece que há mais órfãos e e JERÓNIMO converte-se em pai e mestre de todos. Em Somasca estabelece a casa central da Ordem dos Clérigos Regulares, por isso chamados de Somasca.
JERÓNIMO falece em 8 de Fevereiro de 1537 (há 480 anos) e conta-se que São CARLOS BORROMEU fazendo bastantes anos depois a visita pastoral em Somasca, deu-se conta da presença do corpo do Santo pelo odor que exalava o seu túmulo. Pediu um turibulo, aproximou-se do sepulcro e incensou-o. Eram os princípios da veneração pública, que viria a decretar CLEMENTE XIII em 1767.
JACOBA ou JAQUELINA, Beata
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JACOBA DE SETTESOLI constituiu com Santa CLARA, o par de senhoras mais estimadas por São FRANCISCO. Este conheceu JACOBA provavelmente em 1212. Tinha ela então cerca de 22 anos, e pertencia à primeira nobreza romana. Tendo enviuvado de Graciano Frangipani, teria sem dúvida abraçado a vida religiosa se a educação dos dois filhos e a necessidade de lhes assegurar o património não a tivessem impedido. Limitou-se assim a entrar para a ordem terceira. Era mulher forte e que bem mereceu, pela sua energia viril, o nome de «Frei Jacoba» com que São FRANCISCO a fez passar à posteridade.
Durante as visitas à cidade eterna, o Poverello era muitas vezes seu hóspede e comia em casa dela um doce excelente chamado «mortairol», feito de açúcar, amêndoas e outros ingredientes pisados num almofariz. Em reconhecimento das suas atenções afectuosas, o santo presenteou-a com um cordeiro que, no dizer de São BOAVENTURA, «parecia ter sido educado por ele para a vida espiritual». Seguia a dona até à igreja, ficava parado enquanto ela rezava e voltava na sua companhia para casa. Se, de manhã, JACOBA tardava em acordar, o cordeiro vinha dar-lhe turras com a cabeça e balava aos seus ouvidos, para a obrigar a ir às devoções.
Alguns dias antes de deixar o mundo, o Poverello mandou dizer a JACOBA o seguinte: «Põe-te imediatamente a caminho, se me queres tornar a ver. Traz contigo o que for necessário para o meu enterro e algumas daquelas boas coisas que me davas a comer quando eu estava doente em Roma».
JACOBA partiu logo, levando consigo o que era necessário para sepultar o Poverello: um véu para lhe cobrir o rosto, a almofada onde a cabeça repousaria no caixão, o lençol de crina que deveria envolver o corpo, e toda a cera necessária para a velada e o funeral. Também lhe levou os doces de amêndoa que ele desejava, mas que mal conseguiu provar.
Além de muitos outros desgostos. JACOBA teve o de sobreviver a todos o que amava: aos dois filhos e a todos os netos. passou os últimos anos em Assis, a fim de estar perto dos que tinham conhecido São FRANCISCO. Foi sepultada perto dele, na grande basílica de Úmbria e sobre o seu túmulo puseram a seguinte inscrição: HIC REQUIESCIT JACOBA SANCTA NOBILISQUE ROMANA (aqui descansa JACOBA santa e nobre romana).
JOSEFINA MARGARIDA FORTUNATA BAKHITA, Santa
Santa JOSEFINA BAKHITA (Margarida Fortunata) virgem, que sendo natural da região de Darfur, no Sudão, foi raptada ainda criança e, vendida várias vezes nos mercados africanos de escravos, suportou as asperezas cruéis da escravidão. Finalmente liberta, tornou-se cristã e religiosa em Veneza, com as Filhas da caridade, e passou o resto da sua vida em Cristo, prestando auxílio a toda a gente, em Schio, cidade da província de Vicenza, em Itália. (1947)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:
Dificilmente se encontrará na hagiografia da Igreja caso semelhante ao de JOSEFINA BAKHITA, que veio ao mundo em terras do Sudão - África por volta de 1870, de pais pagãos. Desconhece-se o seu nome de origem, pois o trauma causado pelos espantosos sofrimentos da infância e adolescência levaram-na a esquecer o próprio nome. Foram os seus raptores que - por ironia da história - a apelidaram de Bakhita, que quer dizer afortunada.
Apesar de ser de família rica, logo de pequena começou a sofrer ao presenciar o rapto de uma irmã mais velha. Dois anos depois, quando contava cerca de nove primaveras, também ela teve a mesma desgraça. Submetida a terríveis sevicias, caminhou com muitos outros prisioneiros durante dias seguidos. Numa noite conseguiu fugir com uma companheira, mas terminou por cair nas unhas de outros negreiros, que a venderam a um oficial tuco. Este entregou-o ao tirânico poder da esposa, mulher sem sentimentos, que mais parecia uma fera selvagem. É impossível descrever quanto a inocente criança sofreu nas mãos daquela sádica criatura. Basta dizer que a sujeitou ao tormento espantoso da tatuagem, abrindo-lhe feridas no corpo e cobrindo-as com sal.
Deus, porém, protegeu aquela vítima inocente, dispondo as coisas de tal forma que em 1884 fosse comprada pelo cônsul italiano em Cartum. Ele depois levou-a para o seu país e deu-a de presente a um amigo, que tinha em casa um administrador muito piedoso e empenhado na difusão da fé católica. Este tratou logo de ensinar os rudimentos da doutrina cristã à empregada negra, que não tinha religião nenhuma, mas possuía uma alma bem disposta. Com efeito, quando ainda era escrava, ao contemplar o céu estrelado, exclamava: «Que patrão tão poderoso, que acende tantas luzes».
Em Veneza foi admitida no Pio Instituto dos Catecúmenos, dirigido pelas Irmãs Canossianas. Em 1889 ela pediu para ficar com as religiosas e que a não forçassem a voltar para casa da família que a havia recebido e agora exigia o seu regresso para a levar consigo para África. Felizmente, as Irmãs conseguiram por meio de um Cardeal que o Governo Italiano declarasse a escrava africana livre, com direito a escolher o seu futuro.
Estando bem instruída nas verdades da fé, no dia 9 de janeiro de 1890 foi baptizada com o nome de JOSEFINA MARGARIDA FORTUNADA BAKHITA, Nesse mesmo dia recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão. Podemos imaginar os sentimentos de júbilo que inundaram a alma pura daquela jovem sudanesa, que de escrava passou a ser filha de Deus. Estes sentimentos vão renovar-se sete anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1896,quando - depois de haver ingressado no noviciado das Irmãs Canossianas - pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Agora era não só filha de Deus, mas também esposa do Cordeiro Imaculado.
Em toda a sua vida, JOSEFINA BAKHITA foi profundamente humilde, virtude que a acompanhou até à morte. A par da humildade, sobressaiu na obediência e no amor a Deus e ao próximo, desempenhando com alegria todos os ofícios que as Superioras lhe confiaram; cozinheira, porteira, sacristã e enfermeira. O que mais lhe custou foi ter de percorrer as diversas casas do Instituto numa promoção em, favor das missões. Sujeitou-se, no entanto, sem palavra de queixa.
Em 1945 celebrou com alegria os 50 anos de vida consagrada. Os tormentos que padecera na infâncias deixaram-na marcada para o resto da vida. Com o andar dos anos foram-se acentuando os seus efeitos negativos. Começou por sofrer de artrite e sentir dificuldades na respiração e no caminhar. No Inverno de 1947 foi atacada por uma pneumonia dupla. Sentindo que a morte se aproximava, pediu o sacramento da santa Unção que recebeu com sinais de grande fervor. No dia 8 de Fevereiro desse ano, partiu para os braços do pai.
Deus, que glorifica os humildes, glorificou a antiga escrava sudanesa com as honras da beatificação - a que assistiram centenas de milhares de pessoas - provenientes de 60 países dos vários continentes - no dia 7 de Maio de 1992. Foi canonizada a 1 de Outubro de 2000.
AAS 71 (1979) 460-4; I. ZANOLINI, Bakhita, Roma, 1961.
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Quinta ou Cointa, Santa
Em Alexandria, Egipto, a comemoração de Santa QUINTA ou COINTA mártir, a quem os pagãos, no tempo do imperador Décio, quiseram obrigar a os ídolos; tendo ela firmemente recusado, ataram-lhe os pés em cadeias e, arrastando-a pelas praças da cidade, dilaceraram-na num horrível suplício. (249)
Juvêncio ou Evêncio, Santo
Em Pavia, na Ligúria, Itália, São JUVÊNCIO ou EVÊNCIO bispo que trabalhou arduamente pelo Evangelho. (397)
Em Milão, na Lombardia, Itália, o sepultamento de Santo HONORATO bispo que, perante a iminente invasão dos Lombardos, salvou grande parte do povo, conseguindo refúgio em Génova. (570)
Em Albano no Lácio, Itália, o Beato PEDRO, denominado o Ígneo por ter passado ileso pelo fogo, que foi monge de Valumbrosa e depois bispo de Albano, trabalhando ardorosamente para renovar a disciplina eclesiástica. (1089)
Estêvão, Santo
Em Muret, Limoges, na Aquitânia, França santo ESTÊVÃO abade fundador da Ordem de Grandmont que atribuiu aos clérigos o louvor divino e a contemplação, confiado a administração das tarefas temporais à caridade dos irmãos leigos. (1124)
Em Savigliano, Piemonte, Itália, a Beata JOSEFINA GABRIELA BONINO virgem que fundou a Congregação religiosa da Sagrada família de Nazaré, para a educação dos órfãos e a assistência aos enfermos pobres. (1906)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JACOBA DE SETTESOLI constituiu com Santa CLARA, o par de senhoras mais estimadas por São FRANCISCO. Este conheceu JACOBA provavelmente em 1212. Tinha ela então cerca de 22 anos, e pertencia à primeira nobreza romana. Tendo enviuvado de Graciano Frangipani, teria sem dúvida abraçado a vida religiosa se a educação dos dois filhos e a necessidade de lhes assegurar o património não a tivessem impedido. Limitou-se assim a entrar para a ordem terceira. Era mulher forte e que bem mereceu, pela sua energia viril, o nome de «Frei Jacoba» com que São FRANCISCO a fez passar à posteridade.
Durante as visitas à cidade eterna, o Poverello era muitas vezes seu hóspede e comia em casa dela um doce excelente chamado «mortairol», feito de açúcar, amêndoas e outros ingredientes pisados num almofariz. Em reconhecimento das suas atenções afectuosas, o santo presenteou-a com um cordeiro que, no dizer de São BOAVENTURA, «parecia ter sido educado por ele para a vida espiritual». Seguia a dona até à igreja, ficava parado enquanto ela rezava e voltava na sua companhia para casa. Se, de manhã, JACOBA tardava em acordar, o cordeiro vinha dar-lhe turras com a cabeça e balava aos seus ouvidos, para a obrigar a ir às devoções.
Alguns dias antes de deixar o mundo, o Poverello mandou dizer a JACOBA o seguinte: «Põe-te imediatamente a caminho, se me queres tornar a ver. Traz contigo o que for necessário para o meu enterro e algumas daquelas boas coisas que me davas a comer quando eu estava doente em Roma».
JACOBA partiu logo, levando consigo o que era necessário para sepultar o Poverello: um véu para lhe cobrir o rosto, a almofada onde a cabeça repousaria no caixão, o lençol de crina que deveria envolver o corpo, e toda a cera necessária para a velada e o funeral. Também lhe levou os doces de amêndoa que ele desejava, mas que mal conseguiu provar.
Além de muitos outros desgostos. JACOBA teve o de sobreviver a todos o que amava: aos dois filhos e a todos os netos. passou os últimos anos em Assis, a fim de estar perto dos que tinham conhecido São FRANCISCO. Foi sepultada perto dele, na grande basílica de Úmbria e sobre o seu túmulo puseram a seguinte inscrição: HIC REQUIESCIT JACOBA SANCTA NOBILISQUE ROMANA (aqui descansa JACOBA santa e nobre romana).
JOSEFINA MARGARIDA FORTUNATA BAKHITA, Santa
Santa JOSEFINA BAKHITA (Margarida Fortunata) virgem, que sendo natural da região de Darfur, no Sudão, foi raptada ainda criança e, vendida várias vezes nos mercados africanos de escravos, suportou as asperezas cruéis da escravidão. Finalmente liberta, tornou-se cristã e religiosa em Veneza, com as Filhas da caridade, e passou o resto da sua vida em Cristo, prestando auxílio a toda a gente, em Schio, cidade da província de Vicenza, em Itália. (1947)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:
Dificilmente se encontrará na hagiografia da Igreja caso semelhante ao de JOSEFINA BAKHITA, que veio ao mundo em terras do Sudão - África por volta de 1870, de pais pagãos. Desconhece-se o seu nome de origem, pois o trauma causado pelos espantosos sofrimentos da infância e adolescência levaram-na a esquecer o próprio nome. Foram os seus raptores que - por ironia da história - a apelidaram de Bakhita, que quer dizer afortunada.
Apesar de ser de família rica, logo de pequena começou a sofrer ao presenciar o rapto de uma irmã mais velha. Dois anos depois, quando contava cerca de nove primaveras, também ela teve a mesma desgraça. Submetida a terríveis sevicias, caminhou com muitos outros prisioneiros durante dias seguidos. Numa noite conseguiu fugir com uma companheira, mas terminou por cair nas unhas de outros negreiros, que a venderam a um oficial tuco. Este entregou-o ao tirânico poder da esposa, mulher sem sentimentos, que mais parecia uma fera selvagem. É impossível descrever quanto a inocente criança sofreu nas mãos daquela sádica criatura. Basta dizer que a sujeitou ao tormento espantoso da tatuagem, abrindo-lhe feridas no corpo e cobrindo-as com sal.
Deus, porém, protegeu aquela vítima inocente, dispondo as coisas de tal forma que em 1884 fosse comprada pelo cônsul italiano em Cartum. Ele depois levou-a para o seu país e deu-a de presente a um amigo, que tinha em casa um administrador muito piedoso e empenhado na difusão da fé católica. Este tratou logo de ensinar os rudimentos da doutrina cristã à empregada negra, que não tinha religião nenhuma, mas possuía uma alma bem disposta. Com efeito, quando ainda era escrava, ao contemplar o céu estrelado, exclamava: «Que patrão tão poderoso, que acende tantas luzes».
Em Veneza foi admitida no Pio Instituto dos Catecúmenos, dirigido pelas Irmãs Canossianas. Em 1889 ela pediu para ficar com as religiosas e que a não forçassem a voltar para casa da família que a havia recebido e agora exigia o seu regresso para a levar consigo para África. Felizmente, as Irmãs conseguiram por meio de um Cardeal que o Governo Italiano declarasse a escrava africana livre, com direito a escolher o seu futuro.
Estando bem instruída nas verdades da fé, no dia 9 de janeiro de 1890 foi baptizada com o nome de JOSEFINA MARGARIDA FORTUNADA BAKHITA, Nesse mesmo dia recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão. Podemos imaginar os sentimentos de júbilo que inundaram a alma pura daquela jovem sudanesa, que de escrava passou a ser filha de Deus. Estes sentimentos vão renovar-se sete anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1896,quando - depois de haver ingressado no noviciado das Irmãs Canossianas - pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Agora era não só filha de Deus, mas também esposa do Cordeiro Imaculado.
Em toda a sua vida, JOSEFINA BAKHITA foi profundamente humilde, virtude que a acompanhou até à morte. A par da humildade, sobressaiu na obediência e no amor a Deus e ao próximo, desempenhando com alegria todos os ofícios que as Superioras lhe confiaram; cozinheira, porteira, sacristã e enfermeira. O que mais lhe custou foi ter de percorrer as diversas casas do Instituto numa promoção em, favor das missões. Sujeitou-se, no entanto, sem palavra de queixa.
Em 1945 celebrou com alegria os 50 anos de vida consagrada. Os tormentos que padecera na infâncias deixaram-na marcada para o resto da vida. Com o andar dos anos foram-se acentuando os seus efeitos negativos. Começou por sofrer de artrite e sentir dificuldades na respiração e no caminhar. No Inverno de 1947 foi atacada por uma pneumonia dupla. Sentindo que a morte se aproximava, pediu o sacramento da santa Unção que recebeu com sinais de grande fervor. No dia 8 de Fevereiro desse ano, partiu para os braços do pai.
Deus, que glorifica os humildes, glorificou a antiga escrava sudanesa com as honras da beatificação - a que assistiram centenas de milhares de pessoas - provenientes de 60 países dos vários continentes - no dia 7 de Maio de 1992. Foi canonizada a 1 de Outubro de 2000.
AAS 71 (1979) 460-4; I. ZANOLINI, Bakhita, Roma, 1961.
Quinta ou Cointa, Santa
Em Alexandria, Egipto, a comemoração de Santa QUINTA ou COINTA mártir, a quem os pagãos, no tempo do imperador Décio, quiseram obrigar a os ídolos; tendo ela firmemente recusado, ataram-lhe os pés em cadeias e, arrastando-a pelas praças da cidade, dilaceraram-na num horrível suplício. (249)
Em Pavia, na Ligúria, Itália, São JUVÊNCIO ou EVÊNCIO bispo que trabalhou arduamente pelo Evangelho. (397)
Mártires monges do mosteiro de Die, Santos
Comemoração dos santos MÁRTIRES MONGES DO MOSTEIRO DE DIE, em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, que pela defesa da fé católica ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados. (485)
Comemoração dos santos MÁRTIRES MONGES DO MOSTEIRO DE DIE, em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, que pela defesa da fé católica ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados. (485)
Jacuto, Santo
Comemoração dos santos MÁRTIRES MONGES DO MOSTEIRO DE DIE, em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, que pela defesa da fé católica ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados. (485)
Comemoração dos santos MÁRTIRES MONGES DO MOSTEIRO DE DIE, em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, que pela defesa da fé católica ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados. (485)
Honorato, Santo
Em Milão, na Lombardia, Itália, o sepultamento de Santo HONORATO bispo que, perante a iminente invasão dos Lombardos, salvou grande parte do povo, conseguindo refúgio em Génova. (570)
Nicécio, Santo
Em Besançon, Borgonha, França, São NICÉCIO bispo. (610)
Em Besançon, Borgonha, França, São NICÉCIO bispo. (610)
Paulo, Santo
Em Verdun, Gália hoje França, São PAULO bispo que tendo abraçado a vida monástica, foi depois eleito bispo desta cidade, onde promoveu a dignidade do culto divino e a observância regular dos cónegos. (647)
Pedro o Igneo, BeatoEm Verdun, Gália hoje França, São PAULO bispo que tendo abraçado a vida monástica, foi depois eleito bispo desta cidade, onde promoveu a dignidade do culto divino e a observância regular dos cónegos. (647)
Em Albano no Lácio, Itália, o Beato PEDRO, denominado o Ígneo por ter passado ileso pelo fogo, que foi monge de Valumbrosa e depois bispo de Albano, trabalhando ardorosamente para renovar a disciplina eclesiástica. (1089)
Em Muret, Limoges, na Aquitânia, França santo ESTÊVÃO abade fundador da Ordem de Grandmont que atribuiu aos clérigos o louvor divino e a contemplação, confiado a administração das tarefas temporais à caridade dos irmãos leigos. (1124)
Josefina Gabriela Bonino, Beata
Em Savigliano, Piemonte, Itália, a Beata JOSEFINA GABRIELA BONINO virgem que fundou a Congregação religiosa da Sagrada família de Nazaré, para a educação dos órfãos e a assistência aos enfermos pobres. (1906)