quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Nº 4107 - SÉRIE DE 2020 - (037) - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 037 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem


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Nº   4   1   0   7


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 3 7)


6  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  9  3)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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PAULO MIKI, PEDRO BAPTISTA, JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, PEDRO BAPTISTA BLASQUEZ, MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, FILIPE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA., MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, MJOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTOSantos









Memória dos Santos PAULO MIKI, PEDRO BAPTISTA e companheiros JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, religiosos da Companhia de Jesus;  MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, presbiteros da Ordem dos Frades Menores; FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, religiosos da mesma Ordem; LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, mártires em Nagasáqui, no Japão. Agravando-se a perseguição contra os cristãos, foram presos, atormentados e condenados à pena capital 8 (oito) presbiteros ou religiosos da Companhia de Jesus e da Ordem dos Frades Menores, da Europa ou naturais do Japão, e 17 (dezassete) leigos. Todos eles, também, os adolescentes, foram crucificados por serem cristãos, manifestando a sua alegria por terem a graça de morrer de modo semelhante ao de Cristo. (1597)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Destes, seis eram franciscanos: PEDRO BAPTISTA, MARTINHO DE AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL, GONÇALO GARCIA e FILIPE DE JESUS: sacerdotes os três primeiros. Todos menos um eram espanhóis: GONÇALO GARCIA era filho de pai português e de mãe indiana, nascido em Baçaim.
Dezassete eram catequistas ou serviam nos ofícios divinos; destes, quase todos eram terceiros leigos de São Francisco.
Três eram jesuítas: PAULO MIKI, JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. estes jesuítas e os terceiros leigos eram naturais do Japão.

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São GONÇALO GARCIA é o primeiro santo canonizado nascido na Índia. Começou por ser aluno dos jesuítas no colégio de Baçaim, fundado por São FRANCISCO XAVIER. a Fundação, como outras similares por todas aquelas missões orientais, era de dotação real portuguesa. Pelo que, GONÇALINHO e os mais alunos, antes do recreio do meio-dia, tinham de rezar um Pai-Nosso na capelinha da horta por Dom João III, o régio fundador e benfeitor do colégio e missões.
GONÇALO foi algum tempo catequista dos jesuítas missionários, dando provas de notável zelo e piedade e de crescente atractivo para a vida religiosa. Esta abraçou-a, de facto, anos depois, nas Filipinas, entrando para irmão entre os Frades Menores. Como nos tratos de mercador, em que se ocupara alguns anos, adquirira alguma prática da língua japonesa, quando em 1593 os Padres Franciscanos organizaram também, a sua expedição missionária às Ilhas do Sol Nascente, tomaram como primeiro intérprete o irmão GONÇALO GARCIA. este aparece assim qualificado nas crônicas do tempo: «O Irmão GARCIA, de Baçaim na Índia Oriental, excelente pregador».


No ano de 1587trinta e oito anos depois de São FRANCISCO XAVIER  semear o primeiro grão do Evangelho naquela gentilidade, andavam já por 200 000 os cristãos no Japão, entre os quais, reis, príncipes, generais, os primeiros senhores das cortes e a flor da nobreza.
Mas surgiu a grande perseguição. O imperador Taicosama, talvez o mais cruel dos tiranos que moveram guerra à Igreja, tendo resolvido exterminar o Cristianismo no seu Estado, começou por banir todos os missionários. Tanto os jesuítas como os outros religiosos que se encontravam naquele Império quiseram antes expor as próprias vidas do que abandonar aquela aflita cristandade.
Os missionários repartiram-se pelas várias províncias, e Deus abençoou de tal modo os seus apostólicos trabalhos que, desde o principio da perseguição até ao ano de 1597, em menos de um decénio, baptizaram mais de 60 000 pessoas.
Ao terminar o ano de 1596, o mencionado Soberano ordenou ao governador de Osaca que prendesse todos os frades de São Francisco, pouco antes chegados das Filipinas, e os seus acompanhantes. Foram também presos os três religiosos da Companhia de Jesus encontrados nessa cidade.

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PAULO MIKI tinha sido baptizado, com os pais, aos cinco anos de idade, em 1568. Tendo mostrado grande inclinação para a virtude e vivo engenho, foi enviado para o Seminário de Auzuquiama. Mal soube o catecismo, começou a ensiná-lo aos outros, obtendo conversões. Cedo pediu para ser recebido na Companhia de Jesus, por causa da devoção desta à Santíssima Virgem e do zelo apostólico  que nela admirava. Admitido, mostrou sinais de extraordinário fervor. Concluído o noviciado e acabados os estudos, foi aplicado ao ministério da pregação, no qual ganhava os corações com admirável facilidade. MIKI, em Osaca e Meaco, fez o mesmo que tinha feito em Ximo; era raro que a um qualquer dos seus sermões se não seguisse alguma conversão sensacional, graças à ciência e à virtude, apesar da facilidade da oposição dos bonzos.

JOÃO DE GOTO, assim chamado porque natural do reino com este nome, foi baptizado logo em criança. Dominava lá então LUÍS I; tendo falecido este príncipe católico e sendo usurpada a coroa, a família de JOÃO refugiou-se em Ximo. Teve também este jovem educação seminarística. Depressa se habilitou nas letras humanas e mais ainda na ciência dos Santos. Foi depois enviado como catequista a Osaca. Desejando ser admitido na Companhia de Jesus, mas não o conseguindo, pois era muito novo e o Provincial estava ausente, ao ver que perseguição deflagrava, entusiasmou-se com o ideal de ser mártir. Mal foi recebido como noviço, veio o governador de Osaca, cercar de guardas a casa.

O terceiro jesuíta a ser preso chamava-se TIAGO KISAI. Baptizado na juventude, distinguira-se pela exemplaridade da vida e pelo zelo apostólico. Casou-se e viveu modelarmente; não assim a mulher que se precipitou em desordens e na apostasia da fé. TIAGO viu-se obrigado a deixá-la; assegurou a educação na fé ao único filho que tivera, e retirou-se a viver com os jesuítas. desempenhou o ofício de porteiro e ajudava JOÃO DE GOTO na catequese. Foi muito penitente, muito devoto da Sagrada Paixão e de Nossa Senhora. Também a este, acelerou a perseguição o ser recebido na Companhia de Jesus.


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Por ordem do Imperador, estes três heróis cristãos e mais os seis religiosos de São Francisco foram conduzidos a Meaco, e ali se encontraram com mais 17 confessores da fé, condenados como eles ao martírio. Tinham estes últimos vivido com os franciscanos, ajudando-os.
Neste grupo havia também três meninos cuja constância encheu de admiração os próprios gentios e deu muita honra à nossa religião. Chamavam-se LUÍS, ANTÓNIO e TOMÉ; o primeiro tinha 12 anos e os outros 15. A principio, LUÍS não estava incluído na lista; vindo-o, porém,. a saber, tanto chorou que foi preciso nomeá-lo com todos os outros.
A 3 de Janeiro de 1597 (há 420 anos...) tiraram da prisão os 26 confessores de Cristo, levando-os, a pé e com as mãos atadas, pelas ruas de Meaco; conduzidos à praça, cortaram-lhes a parte superior da orelha esquerda; preciosas relíquias que os outros cristãos recolheram.
Concluída esta amputação, fizeram subir os santos mártires, três a três, para carretas, e, de rua em rua, foram passeados por toda a Meaco. Inúmeros gentios tinham concorrido. PAULO MIKI não perdeu a ocasião; transformou em púlpito a carreta, e exortou os cristãos à constância e os gentios à conversão.
No dia seguinte, conduziram-nos de igual modo de Meaco para Osaca, e depois para Sacai e Nagasáqui. Em todas as partes se repetiram as pregações de MIKI, com a mesma intrepidez.
Muito padeceram os santos mártires em viagem tão penosa, entre frio intenso. Mas dir-se-ia que eram levados em triunfo, a julgar pelo gozo com que imolavam as vidas. PAULO MIKI repetia, inundado de alegria: 
«Eu tenho agora a mesma idade com que Jesus Cristo morreu; estou também sentenciado à morte numa cruz; só me resta, pois, a fortuna de morrer no mesmo dia em que morreu o meu divino Mestre». 
Realmente todos lograram a consolação de ser crucificados numa sexta-feira; se não no Calvário, num pequeno monte ao lado da cidade de Nagasáqui, o qual veio depois a chamar-se Monte dos Mártires.
Chegados os Santos a uma capela, puderam confessar-se ao Padre Pásio, e, nas mãos do mesmo, fizeram ali os votos da Companhia de Jesus os dois irmãos: JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. Logo a seguir, puseram-se a caminho para o local do martírio, seguidos de grande número de idólatras. Mal viram as cruzes, cada um correu a abraçar-se com a sua, chorando de comoção os cristãos presentes e admirando-se muito os gentios.


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Foram estendidos nas cruzes e atados fortemente a elas pelos braços, pernas e cintura; e um colar de ferro preso à cruz obrigava cada um a manter o pescoço e a cabeça sempre direitos. Levantaram depois as cruzes e deixaram-nas cair em profundos buracos. 
Ia dar-se o principio à execução e já os verdugos tinham empunhado as lanças, quando JOÃO DE GOTO, descobrindo entre a multidão o pai, se lhe dirigiu deste modo: 
«Bem vedes, pai e senhor, que não há no mundo coisa tão amável que se não deva sacrificar pela salvação eterna. Eu tenho a ventura de dar a vida pela fé; agradecei muito ao céu este grande beneficio que Ele nos fez, a mim e a vós».
O esforçado pai teve ânimo para se conservar aos pés do filho até que a lança lhe veio trespassar de lado a lado o coração. E TIAGO KISAI, com 64 anos, estremeceu de inefável gozo ao ver-se amarrado à cruz.
No momento de se levantarem as cruzes, todos os mártires ergueram os olhos ao céu, oferecendo a Deus o sacrifício das vidas. Dizem as Actas que o santo menino LUÍS nunca parou de rezar na cruz o Pai-Nosso e a Ave-Maria; e que ANTÓNIO convidou os assistentes a que o ajudassem a cantar o salmo LOUVAI, MENINOS, AO SENHOR.
A sexta-feira, 5 de fevereiro de 1597 (há 420 anos...) foi o venturoso dia em que este generoso bando de heróis, na maior parte primícias de sangue japonês, aumentou o quase infinito número de mártires que a Igreja regista em seus anais. O superior dos franciscanos, PEDRO BAPTISTA, que já antes da execução era tido por santo, foi o último a ser crucificado. 
PIO IX em 1862, canonizou como Santos, estes 23 adultos e 3 jovens.





DOROTEIA e TEÓFILO, Santos

  


Em Cesareia da Capadócia, hoje Kaiseri, na Turquia, Santa DOROTEIA virgem e São TEÓFILO estudante, mártires (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Segundo a sua Pasio (Relação de morte violenta), muito,lendária, foi presa durante a perseguição de Diocleciano (284-305) em Cesareia, hoje Kaiseri, Turquia, onde nascera. Depois dum primeiro interrogatório, foi entregue a duas mulheres apóstatas, com intenção de que elas a convencessem a renegar a fé. Mas aconteceu o contrário: converteu as duas desgraçadas, exortando-as a que aceitassem o martírio.
Resultando vãs todas as tentativas para levá-la a sacrificar aos deuses, foi decapitada. O seu culto tornou-se popularíssimo na Idade Média. Santa DOROTEIA figura entre os 14 Santos Auxiliadores (ver 8 de Agosto), mas nalgumas regiões aparecem mudados os nomes de alguns desses 14.
Em 1834, em Quinto, perto de Gênova, Santa PAULA FRASSINETTI (ver 11 de Junhocom seis companheiras, guiadas pelo irmão, Padre JOSÉ FRASSINETTI iniciou a Obra de Santa Doroteia, que em breve se desenvolveu por outras cidades e outros países. E segundo esta Santa, em 1838, foi modelado em Veneza outro instituto; o das Mestras de santa Doroteia. Conforme diz Boaventura Maciel Aranha, existia em Lisboa, na igreja de São Roque, a cabeça de Santa DOROTEIA dada por Dom João de Borja, filho de São FRANCISCO DE BORJA,

No que se refere a Santo TEÓFILO, não encontrei nada a não ser no  site www.santiebeati.it, que tomo a liberdade de transcrever em seguida: na linguagem original (italiano):

due martiri Dorotea e Teofilo sono ricordati in una ‘passio’ molto antica, ma anche leggendaria e commemorati dal Martirologio Geronimiano al 6 febbraio. Vissuta e morta nel IV secolo, Dorotea, originaria di Cesarea di Cappadocia, si distingueva per la sua carità, purezza e sapienza, la fama delle sue virtù arrivò fino al preside Sapricio,che la fece chiamare e la invitò a sacrificare agli dei, ma Dorotea essendo cristiana si rifiutò, pertanto venne torturata. 
Ma Sapricio è cocciuto e deciso ad ottenere il suo scopo, l’affida a due sorelle apostate, Criste e Callista con l’incarico di fare apostatare anche lei. Ma avviene il contrario, sarà Dorotea che persuaderà le due sorelle a ritornare al cristianesimo; irritato Sapricio condanna le due sorelle ad essere bruciate vive e Dorotea alla decapitazione.
Durante il percorso al luogo del martirio, Dorotea incontra Teofilo, giovane ‘scolastico’, come è classificato in vari testi, che prendendola in giro dice: “Sposa di Cristo, mandami delle mele e delle rose dal giardino del tuo sposo”, Dorotea sfidandolo promette.
Mentre prega, prima di essere uccisa, le appare un bambino che reca tre belle rose e tre mele e lei gli dice di portarle a Teofilo; questi stava raccontando agli amici la sua bravata, quando gli si presenta il bambino, era il mese di febbraio e le rose certamente non fiorivano; Teofilo rimane confuso, per opera della Grazia di Dio, improvvisamente crede e quindi afferma che il Dio dei cristiani è vero ed unico.
Gli amici, prima credono che egli scherzi, poi visto che insiste lo denunciano a Sapricio, questi lo convoca in tribunale e cerca di persuaderlo ad essere più coerente con le sue convinzioni, ma Teofilo non recede nel professare la fede e perciò viene torturato sul cavalletto, scarnificato e infine decapitato.
Il culto per s. Dorotea fu molto diffuso per tutto il Medioevo e venne invocata come uno dei santi Ausiliatori. Tanti celebri artisti a partire dal XIV secolo, hanno creato pitture e sculture, sparse in tutta Europa, che la raffigurano quasi tutte con l’episodio delle mele e delle rose


AMÂNDIO ou AMANDO, Santo




Em Elnon, na Gália Bélgica, hoje Bélgica, Santo AMÂNDIO (ou AMANDO), bispo de Maastricht, que anunciou a palavra de Deus a muitas províncias e povos até às regiões dos Eslavos e, finalmente, terminou a sua vida terrena num mosteiro que construira. (679)

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:


Santo AMÂNDIO (aproximadamente 584 a 679) é um dos grandes missionários da época merovíngia. este bispo «regionário» (ou itinerante) exerceu o zelo sobretudo no Norte da França e na Bélgica, onde lhe aconteceu ser espancado até ao sangue e lançado a um rio por aquele que desejava converter. esperou ter 90 anos, pode dizer-se, para descansar. Retirou-se então para uma das abadias que fundara, e nela morreu cinco anos mais tarde.

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MATEUS CORREA MAGALLANES, Santo




Em Durando, México, São MATEUS CORREA MAGALLANES presbitero e mártir, que durante a perseguição desencadeada contra a Igreja, se recusou a obedecer à ordem de revelar o segredo de confissão e por isso recebeu a coroa do martírio. (1927)

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga;:

MATEUS CORREA MAGALLANES, nasceu em Tepechitlán, diocese de Zacatecas - México, no dia 22 de Julho de 1866.
Em 1881 ingressa no Seminário de Zacatecas e em 1893 é ordenado sacerdote. Durantes muitos anos foi capelão de diferentes lugares da sua diocese, até que em 1926 veio para Valparaíso.
Aqui corria um Manifesto da Acção Católica que recolhia assinaturas para pedir ao Congresso a anulação das leis anticatólicas.
Entretanto chegou a Valparaíso um general que ao saber do que estava a acontecer, mandou comparecer à sua presença o Padre CORREA, e depois de o interrogar mandou-o ir para Zacatecas, a fim de ficar detido como sedicioso. Aqui é interrogado pelo juiz do distrito que o solta por não se provar qualquer delito  contra ele. Regressado à sua paróquia, aqui continua a exercer o seu ministério, com renovado empenho.
Pouco depois é novamente preso e enviado para a cidade de Durango. Aqui é interrogado pelo mesmo general que antes o tinha detido, o qual lhe ordena que confesse um grupo de rebeldes que iam ser fuzilados, e acrescentando que com ele já se veria o que ia fazer. O Padre MATEUS confessou aqueles cristãos e animou-os a bem morrer. No fim  aproximou-se o general e quis obrigar o Padre MATEUS a que lhe dissesse aquilo que os rebeldes lhe tinham confessado. Como ele recusou a fazê-lo, o general mandou-o fuzilar imediatamente: «Pode fazê-lo - disse o Padre CORREA - mas o senhor sabe que um sacerdote deve guardar o segredo da confissão... Estou disposto a morrer". No dia 6 de fevereiro os soldados levaram-no para um  lugar solitário e aí o mataram.


Antoliano, Santo


Em Arvena, hoje Clermont-Ferrand na França, Santo ANTOLIANO mártir. (séc. III)


Silvano, Lucas e Mócio, Santos



Em Emessa, hoje Homs, na Síria, a comemoração de São SILVANO bispo e mártir que depois de presidir a esta Igreja durante 40 anos, por fim, no tempo do imperador Maximino foi lançado às feras e recebeu a palma do martírio, juntamente com o diácono LUCAS e o leitor MÓCIO. (232-238)


Melo, Santo

Em Ardagh, na Irlanda, São MELO bispo. (488)

Gastão, Santo



Em Arras, na Gália Bélgica, hoje França, São GASTÃO bispo que enviado por São REMÍGIO bispo de Reims para aquela cidade devastada, catequizou o rei Clóvis restabeleceu a Igreja e dirigiu-a durante cerca de 40 anos e levou a bom termo a obra de evangelização dos povos ainda pagãos daquela região. (540)


Rénula ou Reinilde, Santa


Na região de Tongres, no Brabante da Austrásia, hoje Bélgica, Santa RÉNULA ou REINILDE abadessa do mosteiro de Eike. (séc. VIII)



Guarino, Santo



Em Palestrina, no Lácio, Itália, São GUARINO bispo, célebre pela sua austeridade de vida e amor aos pobres. (1159)



Brinolfo Alotsson, Santo


Em Skara, na Suécia, São BRINOLFO ALGOTSSON bispo, ilustre pela sua ciência e dedicação à Igreja. (1317)

Ângelo de Furci, Beato



Em Nápoles, Campânia, Itália, o Beato ÂNGELO DE FÚRCI presbitero da Ordem de Santo Agostinho, insigne no zelo pelo reino de Deus. (1327)

Afonso Maria Fusco, Beato





Em Ângri, perto de Salerno, Campânia, o beato AFONSO MARIA FUSCO presbitero que se dedicou ao ministério das missões rurais, à formação dos jovens, especialmente dos pobres e dos órfãos e fundou a Congregação das Irmãs de São João Baptista. (1910)
Francisco Spinelli, Beato



Em Rivolta d'Adda, território de  Cremona, Itália, o Beato FRANCISCO SPINELLI presbitero que, superando pacientemente muitas e prolongadas dificuldades , fundou e dirigiu a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento. (1910)



... e  ainda...



Amânzio de Saint-Trois-Chateaux, Santo


Amanzio di Saint-Trois-Chateaux è un santo francese.
Onorato nella diocesi di Saint-Trois-Chateaux, in molti ritenevano che fosse il decimo nella lista dei vescovi, prima di San Florenzio.
Di lui non sappiamo nulla.
L’unica traccia circa il suo culto era un’abbazia del X° Secolo, a lui dedicata che si trovava a pochi chilometri dalla città.
Non sono rimaste nemmeno le sue reliquie, perché sono state bruciate dai calvinisti nel 1561.
In città era onorato e festeggiato nel giorno 6 febbraio.


Ammonisia, Beata


Il piccolo centro valsesiano di Scopa venera come sua compatrona di questa santa, le cui reliquie, come attestato dall’autentica che ne dichiarava il recupero dalla catacomba di Priscilla nel 1750, giunsero nella parrocchia, chiesa matrice di tutte le comunità della Val Grande, tramite i fratelli Giovanni Antonio e Pietro Antonio Pianazzi, la cui famiglia era emigrata da alcune generazioni a Roma. La data d’arrivo della reliquia è il 1755, come riportato sull’iscrizione di una lapide presso l’altare della santa e fu sistemata nella cappella di San Marco; come testimonia il Lana, ancora nel 1840, le ossa erano visibili all’interno di una piccola urna di legno, posta sopra l’altare, che a stento le conteneva. Soltanto nel 1880, per la sensibilità dell’allora pievano don Giuseppe Canziani, esse furono ricomposte in una figura di cera ricoperta da un vestito realizzato dalle ragazze del paese, che fu poi collocata in un’urna più grande. Contemporaneamente si provvide anche a conferire un nuovo assetto, seppur risultato poi poco armonioso, all’altare dove si doveva riporla, che da allora s’intitolò ad Ammonisia. Riguardo alla presenza di questa presunta martire, invocata a Scopa come protettrice dalle inondazioni del Sesia che scorre poco lontano dalla chiesa, va ricordata la violenta contestazione, organizzata da un gruppo di locali esponenti della massoneria, in occasione dei solenni festeggiamenti indetti per inaugurare gli interventi sopra descritti. L’accusa mossa al clero della parrocchia era quella di aver creato un nuovo oggetto di superstizione, promovendo il culto ad una santa inesistente per ricavarne un profitto economico, derivante dalle numerose offerte elargite per la copertura delle spese effettuate. L’episodio s’inquadra in quel clima di diffuso anticlericalismo, più o meno manifesto, che fu presente in ambito valsesiano dalla fine dell’ottocento fino al primo conflitto mondiale e che i parroci locali cercarono di arginare con una riproposta di diversi elementi devozionali: culto mariano, culto eucaristico e venerazione dei santi locali, rispondendo alle provocazioni attraverso l’organizzazione di concrete manifestazioni di fede, quali pellegrinaggi, processioni e la pubblicazione di testi devozionali. Del corpo santo di Ammonisia si è occupato brevemente padre Antonio Ferrua, interpellato nel 1987 dal parroco locale per avere ulteriori notizie circa la presunta martire. Le ricerche compiute dal religioso gesuita hanno permesso di risalire a quello che, con molta probabilità, è l’epitaffio originario posto a chiusura del loculo da cui fu estratto il corpo poi fatto pervenire a Scopa. Il testo, pubblicato dal Ferrua stesso in edizione critica, riporta il nome originale della defunta: Artemisia, modificato per ragioni cultuali in Ammonisia, l’iscrizione, infatti, così riporta: III – NON – MAR – ARTEMISIA – IN PACE. Sulla stessa superficie figuravano anche sei monogrammi costantiniani ed una palma, allora interpretata, similmente al presunto “vaso di sangue” visibile nell’urna, come segno certo dell’avvenuto martirio, del quale manca invece ogni accenno nel testo riportato. A partire dal 1880 la devozione nei confronti di Ammonisia s’incrementò notevolmente tra la popolazione di Scopa, che da quell’anno dedicò ufficialmente alla santa una festa annuale. Inizialmente la ricorrenza era celebrata la prima domenica di marzo, fu poi anticipata alla prima di febbraio per permettere la partecipazione degli emigranti che, ritornati in autunno, ripartivano in primavera; ancora attualmente, in tale occasione, l’urna è portata in processione lungo le strade del paese.


Antonia de Siena, Beata

La Beata Antonia da Siena è una terziaria francescana che visse  nel XV secolo.
Di lei non sappiamo nulla.
Nel volume di don Umberto Meattini sui “Santi Senesi” si riporta che la beata Antonia era senese di nascita e visse nel monastero di Santa Maria Nuova nella città di Ancona.
Morì intorno al 1455.
Nel martirologio francescano è ricordata il 4 febbraio insieme alla Beata Chiara da Fermo.




Cuanna de Lismore, Santa

San Cuanna (Cuanneto) di Lismore è stato un abate che si ritiene sia vissuto nel secolo VII.
Viene ricordato nei vari martirologi irlandesi mettendolo in relazione alla località di Lismore (Waterford). In alcuni testi è associato alla regione orientale di Lough Corrib (Galway), zona in cui si pone la sua chiesa a Kilcoona.
La festa per San Cuanna di Lismore è stata fissata nel giorno 4 febbraio.




Eldad de Caer Loew, Santo


Sant’Eldad (o Aldate) è stato un vescovo di Caer Loew, oggi Gloucester.
Poco o nulla sappiamo sulla sua figura. Figlio del principe gallese Geraint ab Carannog, è il fratello di altri due santi Meven e Ustig.
Sappiamo che dopo gli studi sotto la guida di San Illtyd, divenne vescovo di Caer Loew. Si presume sia morto nel 577 durante l’invasione dei Sassoni occidentali, che entrati nella valle del Seven, saccheggiarono l’intera città vescovile.
Due chiese sono state intitolate alla sua memoria: a Gloucester e a Oxford.
Secondo il Proprio di Gloucester la festa per Sant’Eldad ricorre nel giorno 4 febbraio.



Elisabetta Amodei, Beata

Elisabetta Amodei nacque nel 1465 a Palermo da Giovanni e Caterina Lo Campo, una nobile famiglia di antica origine dei baroni di Vallelonga.
A soli sette anni entrò a far parte del Terz’Ordine Francescano, decidendo così di condurre una vita ritirata nella preghiera e nella penitenza.
Morì molto giovane, il giorno 4 febbraio 1498, a soli trentatré anni, in concetto di santa.
Nel volume settecentesco, “Palermo santificato dalla vita dei suoi cittadini” del sacerdote Antonino Mongitore viene così descritta: “Fu dotata del candore d’una semplicità colombina: e nel breve spazio che visse, per mezzo delle più segnalate virtù, arrivò alla meta di altissima perfezione: tantocche mostrò Dio gli splendori della sua santità con molti miracoli, che si degno per mezzo suo di operare”.
La beata Elisabetta Amodei, la cui fama di santità e miracoli era conosciuta dalla popolazione siciliana; tanto che alla sua morte per tre giorni vi fu un continuo pellegrinaggio di fedeli nella Chiesa di San Francesco, dove fu sepolta.
“Pubblicatasi la sua morte, - continua Antonino  Mongitore - concorse tutta la città di Palermo per venerarla: e portata nella chiesa di San Francesco de’ Padri Conventuali, fu tale il concorso del Popolo, che fu necessario che la Chiesa notte, e giorno si mantenesse a porte aperte per soddisfare la divozione di tutti, che venivano ogn’ora a baciarle le mani. Innumerevoli infermi oppressi da vari morbo invocandola, ottennero la salute; degnandosi il Signore operare sua intercessione molti miracoli in beneficio degli infermi in gran numero accorsi”.
La beata Elisabetta Amodei fu sepolta nella Cappella della sua famiglia, allora del SS. Salvatore, che oggi è quella della Madonna del Soccorso, nella chiesa di San Francesco a Palermo.
La festa per la beata Elisabetta Amodei nei martirologi francescani ricorre nel giorno il 4 febbraio.


Autore: 
Mauro Bonato


Gilberto de Limmerick, Santo


Nulla si sa della prima parte della vita di questo vescovo di Limerick, né se fu di origine danese o irlandese. Una parte della sua vita trascorse certamente fuori d'Irlanda, poiché sappiamo che fu a Rouen tra il 1103 e il 1106, durante l'esilio di Anselmo d'Aosta, arcivescovo di Canterbury (v ). Poco dopo Gilberto fu eletto vescovo di Limerick e scrisse ad Anselmo (1107) congratulandosi con lui per la fine delle sue controversie con i magnati normanni in Inghilterra, inviandogli un "povero piccolo dono" di venticinque pietre preziose di vario tipo ("munusculum paupertatis meae et devotionis transmitto, viginti quinque margaretulas inter optimas et viliores").
Anselmo gli rispose affettuosamente ringraziando "il vecchio amico" che era stato con lui a Rouen, congratulandosi per la sua elezione e sollecitandolo a lavorare per l'introduzione degli usi romani nella vita ecclesiastica irlandese.
Il male che piú affliggeva la Chiesa in Irlanda, come altrove, era, in quel tempo, la laicizzazione che, nell'isola, aveva assunto la forma del decadimento delle chiese monastiche le quali, in gran parte, avevano finito per divenire delle istituzioni secolari. Il matrimonio degli ecclesiastici, chierici e monaci, e l'attrattiva delle proprietà della Chiesa rappresentavano forze di secolarizzazione che agivano in Irlanda come nel continente.
Tuttavia, sin dal tempo in cui Gilberto divenne vescovo di Limerick, il movimento di riforma gregoriana aveva compiuto qualche progresso nell'isola e si era tenuto un sinodo di riforma a Cashel nel 1101 sotto la presidenza del legato Maelmuire O'Dunain, vescovo di Meath. S. Anselmo si era tenuto in contatto con queste correnti di riforma sin dalla sua elezione a Canterbury nel 1093 e non sembra esservi dubbio che le influenze anglo-normanne, quale l'amicizia tra Anselmo e Giacomo, giovarono a questi primi tentativi di portare l'Irlanda in linea con il resto della Chiesa.
Seguendo le esortazioni di Anselmo, pare che Gilberto fosse divenuto uno dei capi della riforma ed avesse scritto un Liber de statu ecclesiae che può considerarsi come il programma del partito riformatore. Dopo una prefazione (De usu ecclesiastico) in cui stabilisce l'uso canonico o romano di recitare le ore, descrivendo l'uso irlandese come scismatico, Gilberto prosegue pro ponendo al clero irlandese un'adeguata organizzazione della Chiesa sotto il papa, i primati, gli arcivescovi, i vescovi e i preti.
Nel 1110 o 1111, circa nel periodo in cui Gilberto componeva questo trattato, fu nominato legato papale e in questa veste presiedette il sinodo nazionale di Rath Breasail nel 1111. Con l'aiuto del re Muirchertach Ua Briain, anch'egli in corrispondenza con s. Anselmo, Gilberto, in questo sinodo introdusse il sistema continentale di governo della Chiesa. Risultato di ciò fu che l'intera Irlanda fu divisa in due province ecclesiastiche basandosi sulla antica suddivisione di Leath-Mhogha e Leath Chuinn, con gli arcivescovi di Armagh e di Cashel; furono istituite ventisei diocesi di cui vennero delimitati i confini e le chiese, invece di dipendere dagli abati dei monasteri, furono completa mente affidate ai vescovi diocesani. Il maggior risultato del sinodo, tuttavia, fu quello di estendere l'autorità della gerarchia di nuova istituzione in tutti e cinque i regni d'Irlanda.
I rimanenti anni della vita di Gilberto sembrano essere trascorsi nel consolidamento del nuovo ordine. Si ha notizia di un viaggio fuori d'Irlanda allorché, nel 1115, assistette l'arcivescovo di Canterbury per la consacrazione del vescovo di St. Davió.
Gilberto morí nel 1143, tre anni dopo avere, a causa dell'età avanzata, rinunciato alla sua sede, ed es sere stato sostituito come legato da s. Mael-Maedoc Ua Morgair o Malachia di Armagh.
La sua festa è celebrata il 4 febbraio.

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Giusto Takayama Ukon, Beato





Figlio di un nobile convertito
Takayama Ukon (secondo l’uso giapponese, il cognome va prima del nome), noto anche come Hikogoro Shigetomo, nacque tra il 1552 e il 1553 nel castello di Takayama, nei pressi di Nara. Suo padre, Takayama Zusho (o Takayama Tomoteru), apparteneva alla nobiltà militare che all’epoca era spesso coinvolta nella varie guerre tra daimyō o signori feudali: infatti, dal 1538 in poi, militò come samurai al servizio del nobile Matsunaga Hisashide e divenne comandante del castello di Sawa.
In quel frangente, nel 1563, Zusho fu anche uno dei giudici incaricati di esaminare l’operato del gesuita padre Gaspar Vilela, che quattro anni addietro aveva fondato la prima missione cattolica a Kyoto, sede dell’imperatore. Il sacerdote rispose con tale fermezza alle accuse che venivano rivolte a lui e al catechista Lorenzo, suo fedele collaboratore, che il samurai rimase convinto che avesse ragione: riconobbe la serietà della dottrina cristiana e volle viverla in prima persona, ricevendo il Battesimo e cambiando nome in Dario.
Tanto fece e tanto disse che anche gli altri due giudici fecero lo stesso. Non solo: quando tornò al castello di Sawa, invitò il catechista Lorenzo a presentare la sua fede ai familiari. Nel 1563 furono quindi battezzati, oltre a molti soldati, la moglie del samurai e i loro sei figli; Ukon, che era il maggiore, ebbe il nome cristiano di Giusto.
A causa delle lotte militari tra i vari daimyō, anche i Takayama subirono un colpo notevole: dovettero abbandonare Sawa a causa dei nemici del nobile presso cui prestava servizio. Dario, quindi, si associò all’amico Wada Koremasa e al suo esercito. Con lui si mise all’opera perché i missionari cattolici potessero ritornare a Kyoto: il signore del luogo, Oda Nobunaga, acconsentì e protesse in seguito la piccola comunità cristiana.

Un duello che segna la vita
Quanto a Giusto, era ormai dell’età adatta per prendere le armi: nel 1571, ad esempio, partecipò a una battaglia vittoriosa e rilevante. Tuttavia, alla morte di Wada Koremasa, si sviluppò un contrasto col figlio di lui, Korenaga: i figli dei due amici dovettero scontrarsi in duello.
Giusto vinse, uccidendo l’avversario, ma lui stesso rimase ferito gravemente. Rimase a lungo tra la vita e la morte e, mentre si riprendeva, riconobbe di essersi curato poco della fede che gli era stata insegnata.
Due anni dopo, come ricompensa per i loro servigi, i Takayama ricevettero il feudo di Takatsuki, al cui comando passò Giusto perché il padre era ormai anziano. Venne per lui anche il tempo di formarsi una famiglia: nel 1574 sposò una cristiana, Giusta, dalla quale ebbe di certo tre figli maschi, due dei quali morti poco dopo la nascita, e una figlia.
Sotto la sua guida, Takatsuki divenne un importante centro di attività missionaria, dove i catecumeni potevano riunirsi in locali adatti e ricevere regolarmente l’istruzione catechistica da parte di sacerdoti e religiosi. Lui stesso approfondiva i contenuti del Vangelo e, ben presto, venne ritenuto esemplare dagli altri fratelli nella fede.

Una resa per non spargere sangue
Tuttavia, le questioni di guerra non erano ancora concluse. Nel 1578 il daimyō Araki Murashige si ribellò apertamente contro Oda Nobunaga e prese in pegno la sorella e il figlio di Giusto, il quale si trovò preso dai dubbi: sapeva che suo padre voleva restare fedele all’impegno con il nobile, ma intanto il rivale di lui si era accampato di fronte al castello di Takatsuki, domandandone la resa e minacciando di mettere in pericolo i credenti cristiani.
Pregò a lungo, poi prese la sua decisione: restituì i diritti feudali al padre e si consegnò inerme. Oda apprezzò il suo gesto e lo confermò come signore del luogo, ma esiliò Dario nella provincia settentrionale di Echizen (oggi prefettura di Fukui). Proprio per questo, l’anziano contribuì a diffondere il cristianesimo anche in quelle zone del Giappone.

Alle dipendenze degli shogun, portatore del Vangelo
Giusto, intanto, aveva fatto carriera alle dipendenze di Oda Nobunaga, diventando uno dei suoi primi generali. Proseguì anche nell’aiuto ai cristiani: ottenne la costruzione della prima chiesa di Kyoto (oggi non più esistente) e di un altro edificio sacro, insieme a un seminario, ad Azuchi, sul lago Biwa. Anche a Takatsuki il numero dei credenti aumentava di anno in anno.
Quando Oda Nobunaga fu assassinato da Akechi Mitsuhide, i generali che gli erano fedeli gli diedero battaglia, poi passarono al seguito di Toyotomi Hideyoshi, il nuovo shogun. Giusto ottenne presto di grandi stima e fiducia da parte di lui e poté ancora una volta agire per aiutare i cristiani, fruttando molte conversioni anche tra personalità di spicco. Nel 1585 lo shogun lo ricompensò con un nuovo feudo, quello di Akashi: anche lì la popolazione si accostò al cristianesimo.

In conflitto con Toyotomi Hideyoshi
Tuttavia, per vari fattori, a partire del 1587 Toyotomi Hideyoshi non fu più favorevole ai cristiani: ordinò l’espulsione di tutti i missionari e degli stranieri in genere e fece pressione sui nobili affinché tornassero alla religione dei loro antenati.
Toccò anche a Giusto: la notte del 24 luglio fu convocato dallo shogun, che gli manifestò il suo dispiacere perché aveva convertito molti signori feudali. Gli ordinò quindi di abbandonare la fede, pena l’esilio in Cina e l’esproprio dei suoi beni. Il daimyō rifiutò, dichiarando che per nulla al mondo avrebbe rigettato il Dio nel quale i missionari gli avevano insegnato a credere.

La rappacificazione
La sua pena fu quindi limitata alla perdita dei beni: insieme a tutta la famiglia, Giusto mendicò a lungo, finché non venne ospitato sull’isola di Shodoshima da un suo amico, Konishi Yukinaga.
Lo shogun, però, venne a sapere del suo nascondiglio e gli propose di essere reintegrato nel suo incarico, ma ottenne un nuovo rifiuto. Giusto fu quindi condotto prigioniero a Kanazawa, dove subì notevoli privazioni.
Alla fine, Toyotomi Hideyoshi gli assegnò una rendita annua, forse perché si era pentito, e nel 1592 si riappacificò con lui nel corso di una solenne cerimonia. Pur non reintegrato come daimyō, l’altro poté muoversi liberamente nell’arcipelago giapponese: contribuì quindi all’azione missionaria dei Gesuiti, ripresa nell’anno precedente alla rappacificazione.

La persecuzione sotto Tokugawa Ieyasu
Tuttavia, nel 1597, 26 cattolici, sia stranieri sia autoctoni, furono crocifissi sulla collina di Nagasaki e un nuovo editto bandì i cristiani dal Giappone. La morte improvvisa dello shogun sembrò aprire qualche speranza, ma il suo successore, Tokugawa Ieyasu, si sostituì gradualmente all’erede legittimo.
Dopo un’iniziale fase di accondiscendenza verso la religione cristiana, cominciò a proibire ai vari dignitari e nobili di ricevere il battesimo. Infine, nel 1614, emanò l’ordine di espulsione di tutti i missionari, col quale i cristiani giapponesi venivano obbligati a riprendere le usanze dei loro avi.

La prigionia, poi l’esilio
Giusto, che dopo le prime proibizioni si era trasferito a Kanazawa, fu subito raggiunto dall’ordinanza. Gli amici gli suggerivano di compiere degli atti di abiura formale, come calpestare le immagini sacre, ma lui rispondeva invariabilmente di essere consapevole di quale tesoro costituisse la religione cristiana e che, quindi, non dovevano fargli quella proposta neanche per scherzo.
Insieme ai suoi familiari, venne quindi condotto sotto scorta a Nagasaki, dove venivano radunati anche i missionari e i cristiani che non avevano abiurato. Trascorse sette mesi in attesa di morire da martire, ma l’8 novembre 1614 fu imbarcato, insieme a un gruppo di circa 300 cristiani, su una giunca che faceva vela verso Manila, nelle Filippine. Durante il viaggio fu capace di confortare gli altri, ammassati su quella piccola imbarcazione. Una volta sbarcato, ebbe un’accoglienza trionfale, da vero eroe della fede.

La morte
Tuttavia, appena quaranta giorni dopo, iniziò ad avere la febbre molto alta. Certo di essere alla fine della vita, fece chiamare il suo direttore spirituale, padre Morejón, e ricevette gli ultimi sacramenti. Incoraggiò ancora una volta quanti gli stavano attorno a perseverare nella fede e, infine, morì ripetendo il nome di Gesù. Era verso la mezzanotte del 3 febbraio 1615; Giusto aveva circa 62 anni.
Gli spagnoli, che al tempo governavano le Filippine e che gli avevano proposto di assisterli per abbattere lo shogun Tokugawa, ma ottennero il suo rifiuto, gli riservarono un funerale solenne con gli onori militari. Tempo dopo, in piazza Dilao a Manila, è stata posta una sua statua, nella quale veste gli abiti tipici del suo rango, ma alla katana (la spada tradizionale giapponese) che regge in mano è sovrapposto il Crocifisso.

Un percorso complicato verso la beatificazione
La Chiesa cattolica giapponese lo ha sempre considerato un autentico testimone della fede e ha più volte cercato di avviare il suo processo di beatificazione. Il primo tentativo rimonta già a pochi anni dalla sua morte, ad opera dei sacerdoti di Manila: tuttavia, la politica isolazionista sotto i Tokugawa impedì la raccolta delle prove documentali a riguardo. Nel 1965, poi, alcuni vizi di forma nelle fasi preliminari ne causarono l’arresto.
L’ultimo e più proficuo intervento in tal senso parte dall’ottobre 2012, monsignor Leone Jun Ikenaga, arcivescovo di Osaka e all’epoca presidente della Conferenza episcopale giapponese, ha consegnato a papa Benedetto XVI una lettera per chiedere l’esame della causa. L’agosto dell’anno successivo, la Conferenza episcopale del Giappone ha inviato alla Congregazione delle Cause dei Santi i documenti del processo.
Nel 2015 è stata quindi trasmessa la “Positio”: in essa Giusto Takayama figurava come martire, in quanto la sua morte appariva come conseguenza delle privazioni e dei maltrattamenti subiti in patria. Infine, il 20 gennaio 2016, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui effettivamente veniva riconosciuto il suo martirio.

La beatificazione
Il rito della beatificazione di Giusto Takayama si è svolto nella Osaka-jō Hall di Kyōbashi, presso Osaka, presieduto dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre.
È la prima volta per un singolo candidato agli altari come martire originario del Giappone: questo Paese conta infatti già 42 Santi e 393 Beati, tutti martiri e uccisi in prevalenza durante il periodo Edo, ossia dal 1603 al 1867; sono tutti ricordati in gruppo.


Imerio de Bosto, Santo



ode di un culto locale nella provincia di Varese, associato a s. Gemolo compagno di martirio. Vari studiosi ritengono che comunque si tratta della stessa persona.
A Bosto (Varese) gli è stata dedicata una chiesa che porta il suo nome, è rappresentato vestito da pellegrino con un pugnale infisso nel petto.
Un’antica tradizione del secolo XI li presenta come accompagnatori di un vescovo in viaggio per Roma proveniente da Oltre Alpi, che si recava dal papa per adempiere all’obbligo della visita ad limina apostolorum; si tratta di una visita di tutti i vescovi residenziali di una diocesi, o di una nazione che sono tenuti a fare ogni cinque anni o altro periodo concordato, in tale occasione oltre a ribadire la fedeltà della Chiesa locale o nazionale alla S. Sede, si passano in rassegna tutte le opere fatte e i problemi che assillano la vita ecclesiale della comunità.
Imerio e Gemolo (se si tratta di due persone) furono uccisi durante una rapina a colpi di pugnale in Valganna da una banda di malfattori provenienti da Uboldo (VA). Gemolo fu sepolto a Ganna (nel luogo nel 1095 sorse una abbazia a lui dedicata) mentre Imerio che era fuggito verso Varese ferito mortalmente, fu sepolto nella chiesa di S. Michele di Bosto che in seguito prenderà il suo nome.
Inizialmente ricordati nella zona in due giorni diversi 4 e 5 febbraio, nel 1960 con decreto del 12 febbraio, la Sacra Congregazione dei Riti, ha concesso la Messa propria nelle parrocchie di Bosto e Ganna il 4 febbraio.



Lifardo, Santo


Eroe di una leggenda riportata in tardi Acta editi dai Bollandisti, Lifardo (Lietfardo) sarebbe stato un arcivescovo di Canterbury e avrebbe accompagnato a Roma in pellegrinaggio il re del Wessex, Caedwalla. Sulla strada del ritorno fu ucciso nella foresta di Arrouaise, in diocesi di Cambrai, verso l’anno 640.
Sepolto dapprima a Trecan, il suo corpo fu portato poi a Honnecourt e di qui a St-Quentin, dove poi le reliquie finirono con l’andare disperse quando, nel 1557, la città fu espugnata dagli spagnoli.
Il culto di Lifardo si diffuse, a partire dal secolo X, ad opera dei Benedettini di Saint-Bertin, cui si deve la narrazione delle vicende del martire. Il racconto, peraltro, è molto improbabile e in esso sembra debba riconoscersi l’apporto sostanziale, se non esclusivo, delle storie concernenti il vescovo Liudardo, cappellano a Canterbury della regina Berta, e il re Caedwalla.
La sua festa è menzionata al 4 febbraio, negli Auctaria del Molano a Usuardo e nel Menologio del Bucelino; attualmente, alla stessa data, è inserita nei nuovi Propri di Cambrai e Arras.

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

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