terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Nº 4119 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 049) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE FEVEREIRO DE 2020 - Nº 105 - DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem


~







Nº   4   1   1   9


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 4 9)


18  DE FEVEREIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   1  0  5)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

[ben%25C3%25A7%25C3%25A3o%255B2%255D.gif]


*************
****
****************************

TEOTÓNIO, Santo




Memória de São TEOTÓNIO que fez por duas vezes a peregrinação a Jerusalém e, recusando a custódia do Santo Sepulcro, regressou à pátria, onde fundou, com onze religiosos, a Congregação dos Cónegos Regrantes da Santa Cruz, em, Coimbra, Portugal. (1162)




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
`

São TEOTÓNIO, segundo a tradição, nasceu em 1082, em Ganfei, concelho de Valença e foi baptizado na Igreja do convento de beneditinos daquela freguesia. No mesmo convento aprendeu as primeiras letras e doutrina cristã até aos 10 anos. Foi depois confiado aos cuidados do Bispo de Coimbra, CRESCÊNCIOseu tio paterno.
Por morte de CRESCÊNCIO, passou o santo à cidade de Viseu, onde foi ordenado presbitero. Desde que se viu investido na dignidade sacerdotal, não pensou senão em viver vida mais perfeita; e trabalhou incessantemente na salvação das almas.
Pouco depois, GONÇALO, bispo de Coimbra, sucessor de CRESCÊNCIO, constituiu-o prior da Sé de Viseu, que nesse tempo estava sujeita ao prelado de Coimbra.
Ardendo em desejos de visitar a Terra Santa, deixou o priorado a um seu amigo chamado HONÓRIO e partiu em trajo de peregrino.
No regresso, pediu-lhe instantemente HONÓRIO que retomasse o cargo de priorado; mas o desgosto que o grande Servo de Deus tinha pelas coisas da terra, e o seu nenhum desejo de exercer funções de superior, impediram-no de anuir às instâncias do amigo. Não obstante, nunca deixou de pregar a palavra de Deus ao seu povo e de se entregar com a mais sublime dedicação ao socorro dos pobres e à visita dos enfermos.
Tendo grandes saudades de Jerusalém, empreendeu segunda vez a viagem. Contemplou com o máximo recolhimento e amor os Santos Lugares. Lá, os cónegos regrantes de Santo Agostinho rogaram-lhe que ficasse na companhia deles para se encarregar de os dirigir. Respondeu-lhes TEOTÓNIO que não podia aceder aos seus desejos, sem primeiro vir à pátria.
Tendo voltado a Portugal e regularizado os seus negócios, tencionava partir pela terceira vez para  a Terra Santa, quando o arcediago TELO e mais dez eclesiásticos de Coimbra convidaram TEOTÓNIO para fundar uma nova Congregação de Cónegos Regulares de Santo Agostinho, convite que foi secundado pelo bispo de Coimbra. TEOTÓNIO teve de aceder.
Escolheram, pois, no arrabalde da cidade do lado norte, onde estavam os banhos da rainha, o local em que principiaram a edificar um mosteiro da invocação de Santa Cruz, em 28 de Junho de 1132.
A 24 de Fevereiro do ano seguinte, 72 religiosos tomavam no novo mosteiro o hábito e a regra de Santo Agostinho. Quando se tratou da eleição do superior, como o arcediago TELO se escusasse, fundado em sólidas razões, foi eleito por unanimidade TEOTÓNIO.
É impossível referir os exemplos de eminente santidade que dentro do claustro floresceram neste santo, a sua heroica humildade e austeridade assombrosa, enfim a sua ternura para com a Santíssima Virgem, em cuja honra celebrava aos sábados a missa.
Entre todas essas virtudes, que fizeram o ilustre prior digno da admiração de todos, brilhou ele incomparavelmente na amorosa caridade para com os pobres e na compaixão para com os miseráveis.
Realizou o grande rei Dom Afonso Henriques várias expedições contra os mouros de Andaluzia e, voltando vitorioso, trouxe entre os cativos africanos muitos cristãos moçárabes, isto é, que viviam misturados com os árabes. Sabendo disto o santo prior foi ter com o monarca e de tal sorte lhe ponderou o pecado - que um príncipe cristão cometia, trazendo cativos os fiéis - que o famosos soberano português, compungido, deu a liberdade a mais de mil homens, sem contar as mulheres e os meninos. TEOTÓNIO, ainda não satisfeito com esta acção heroica, deu-lhes domicilio próximo do mosteiro e manteve-os muitos anos, como se fora pai de todos.
Ordenou também que fossem dadas todos os dias 24 rações a outras tantas viúvas ou donzelas pobres que estivessem recolhidas, sob a condição de que pedissem a Deus pela vida de Dom Afonso Henriques. Iguais esmolas continuaram a dar-se pela mesma intenção, até que, transferida para Coimbra a Universidade, passaram a ser entregues a outros tantos estudantes pobres que frequentassem a Universidade.
Contribuiu poderosamente para realçar a eminente virtude de TEOTÓNIO a multidão de prodígios que o Senhor operava continuamente por sua intercessão. Com as suas orações afugentava os demónios, sarava os enfermos, entre os quais o próprio rei Dom Afonso Henriques e sua esposa a rainha Dona Mafalda, e obtinha do céu freqüentemente memoráveis triunfos contra os mouros. Foi o que se deu na conquista de Santarém.
Desejava TEOTÓNIO poder entregar-se unicamente ao serviço do Senhor; pediu e suplicou à sua amada comunidade que elegesse novo superior. Foi o seu discipulo e sobrinho JOÃO TEOTÓNIO. Tinha o santo regido a comunidade durante vinte anos.
Livre já do peso do governo, entregou-se completamente à vida contemplativa. Passava em oração os dias e as noites. Conheceu que se aproximava a hora da morte e voou para o Senhor a 18 de fevereiro de 1162. Entre os que admiravam e veneravam este santo, contava-se São BERNARDO, abade de Claraval.
No dia seguinte à sua morte foi visto um globo luminoso descer ao meio do claustro do mosteiro, e muitos e prodigiosos milagres então e depois se operaram.
Os cónegos tiveram em exposição dois dias inteiros o venerável corpo do glorioso santo para satisfazerem a devoção de inúmeras pessoas que de toda a parte acudiam; e deram-lhe sepultura debaixo do altar do capítulo da mesma casa.
Neste lugar se conservou em grande veneração até ao ano de 1630, no qual, à excepção dum braço concedido à igreja de Viseu, foi trasladado para um magnifico sepulcro de jaspe, primorosamente trabalhado.
Logo depois da sua morte foram tantos os milagres operados por sua intercessão que os bispos de Coimbra e de Viseu formaram o processo das suas virtudes e prodígios, e o arcebispo de Braga, Dom João Peculiar, convocando os mais bispos do reino e usando do poder que ainda tinham os metropolitas, canonizou-o com grande solenidade em 1163, um ano depois da sua morte, canonização aprovada depois por ALEXANDRE III.
São TEOTÓNIO é Padroeiro da diocese de Viana do Castelo, Padroeiro Principal da cidade e diocese de Viseu; e menos Principal da cidade e diocese de Coimbra.




BERNARDETTE (Maria Bernarda) DE SOUBIROUS, Santa



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Chamava-se MARIA BERNARDA e nasceu em 1844 em Lurdes (em francês Lourdes), terreola então desconhecida do Sul da França. Era MARIA BERNARDA, filha dum pobre moleiro, que se viu obrigado a abandonar o moinho e a viver com muitas dificuldades numa casa da povoação.
MARIA BERNARDA conhecida pelo diminutivo de BERNADETTE, foi aos treze anos viver com quem fora sua ama; ia destinada a guardar crianças; na realidade foi empregada em guardar ovelhas. Não soube o que era uma escola, ficou analfabeta, mas sabia rezar com fervor o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo.
As aparições que teve já as contamos no texto de 11 de Fevereiro (sobre Nossa Senhora de Lurdes). A identificação que Nossa Senhora deu de si mesma, "EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO" foi comentada pelos encarregados de interrogar a Vidente: "esta resposta não significa nada". Mas BERNADETTE insistiu: "Ela disse assim". E nunca se desmentiu ou se contradisse.
À volta da gruta de Lurdes acenderam-se as devoções mais fervorosas e as discussões mais acesas. Quando foi benzida a cripta do grande Santuário, a multidão dos peregrinos invadiu o hospital, onde estava BERNADETTE enferma. Em vez de se alegrar, ela sofreu com esse entusiasmo, que dizia não lhe ser devido. Por isso, rogou ser recebida num convento de Nevers, da Congregação que se ocupava do hospital de Lurdes. "Vim para aqui, afim de esconder-me", disse humildemente. Extenuada, oprimida pela asma, respeitava com dificuldade. "Tu sofres muito", diziam-lhe as suas irmãs de hábito. "É preciso que assim seja", respondia a jovem religiosa.
Aos 22 anos tinha ela chegado a Nevers onde foi admitida da casa-mãe. Viveu lá mais 13 anos, muitas vezes de cama, e tratada com dureza pelas superioras e irmãs. Sofreu sempre com ânimo e bom humor. Ainda na agonia se lhe ouviu dizer: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim, pobre pecadora"; alguns momentos depois, soltou o último suspiro, a 16 de Abril, de 1879. Tinha pedido orações por si, ainda mesmo depois que falecesse.




JOÃO DE FIÉSOLE (Frá Angélico), Beato




Em Roma, o Beato JOÃO DE FIÈSOLE ou FRÁ ANGÉLICO, presbitero da Ordem dos Pregadores, que, sempre animado pelo amor de Cristo, exprimiu nas pinturas o que contemplava interiormente, para elevar a mente dos homens às realidades celestes. (1455)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Foi beatificado por João Paulo II a 3 de Outubro de 1982. Menos de dois anos mais tarde, a 18 de fevereiro de 1984, completaram-se 529 anos a contar da sua morte em Roma, em 1455. E Sua Santidade presidiu nesse aniversário às cerimónias do Ano Santo para os artistas, na Igreja romana de Santa Maria "sopra Minerva", onde jaz FRÁ ANGÉLICO.
Nos fins do século XIV, provavelmente em 1387 ou 1395, nasceu, perto de Florença, GUIDO DE FIÉSOLE, sendo filho de Pedro.
Em 1417 já aparece como autor dalgumas miniaturas e, por volta de 1420, entra na Ordem Dominicana também em Fièsole, ficando a chamar-se JOÃO. Pouco depois, recebe a Ordenação sacerdotal e, quase 20 anos mais tarde, pinta os grandes retábulos da Anunciação e da Coroação para a igreja do convento.
Entre 1439 e 1445 faz parte da comunidade dominicana de São Narcos, em Florença, sendo prior Santo ANTONINO. E pinta espiritualíssimos frescos no claustro, na sala capitular, nos corredores e nas celas.
EUGÉNIO IV chama-o a Roma para se encarregar duma capela em São Pedro e doutra, do Santíssimo sacramento, no palácio do Vaticano. Ao ser proposto como Arcebispo de Florença, recusa e sugere o nome do seu prior, Santo ANTONINO, o que se realiza.
Pinta em Orvieto e regressa a Roma, onde executa os frescos da capela de São Nicolau IV e outros. Depois, é prior dois anos em Fièsole e termina alguns retábulos anteriormente iniciados. Volta a Roma em 1453, onde reside no convento de Santa Maria "sopra Minerva". Aí falece a 18 de Fevereiro de 1455, sendo sepultado num túmulo de mármore na igreja do mesmo convento, na qual ainda se encontra o esqueleto.
Ao celebrar-se o quinto centenário da morte, em 1955, PIO XII discursa sobre "o santo religioso e sumo artista" e manda se trate da causa de beatificação. Foi realmente beatificado em 1982, a 3 de Outubro, conforme dissemos. Na mencionada reunião, dois anos mais tarde, dos cultores da arte, sobretudo da pintura, Sua Santidade, encareceu os méritos de quem se entregou aos pincéis como quem se lança a orar, e anunciou ter designado o novo Beato como padroeiro dos artistas.
Nessa reunião de 1984, Sua Santidade pronunciou uma homilia de que vamos reproduzir alguns parágrafos:

"Com toda a sua vida cantou a glória de Deus, que trazia como tesouro na  profundidade do seu coração e exprimia nas obras de arte. FRÁ ANGÉLICO permaneceu na memória da Igreja e na história da cultura, como extraordinário religioso-artista.
........

Nas suas obras as cores e as formas prostram-se em direcção ao templo santo de Deus e proclamam uma particular acção e graças aos seu Nome:

A excepcional, mística fascinação da pintura de FRÁ ANGÉLICO, obriga-nos a deter-nos encantados diante do génio, que a gerou, e a exclamar com o Salmista:

Como Deus é bom para os rectos,

Para com os que têm o coração puro!


Olhar para o Beato ANGÉLICO é olhar para um modelo de vida em que a arte se revela como caminho que pode levar à perfeição cristã; ele foi religioso exemplar e grande artista.

Cognominado ANGÉLICO pela bondade da sua alma e pela beleza das suas pinturas, FRA GIOVANNI DA FIÈSOLE" foi sacerdote-artista, que soube traduzir enm cores a eloquência da palavra de Deus.

..........


 Nele, a arte torna-se oração. Decretando as honras litúrgicas a "FRA GIOVANNI DA FIÉSOLE" desejei reconhecer a perfeição cristã ao sumo pintor, inovador eficaz e sincero de espiritualidade artística, mas quis também testemunhar o profundo interesse da Igreja pelo progresso da cultura e da arte, e pelo diálogo fecundo com elas.

.........

Está inscrita na alma humana a chamada à imortalidade. está inscrita na alma do artista quando - com a obra do próprio talento, do seu génio - procura superar o limite do transitório e da morte.

........

Confio-vos a tarefa de, com o vosso trabalho artístico, fazer compreender ao homem - que vive e sofre o seu drama - que toda a vida está imersa na redenção, respira a redenção".




FRANCISCO RÉGIS CLET, Beato


Em Ou-Tchan-Fu, no Hubei, China, São FRANCISCO RÉGIS CLET presbitero da Congregação da Missão e mártir,. que anunciou o Evangelho no meio de extremas adversidades durante trinta anos mas, denunciado por um apóstata, depois de um cruel cativeiro, morreu estrangulado pelo nome de Cristo. (1820)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

FRANCISCO RÉGIS CLET nasceu em Grenoble em 1748. Entrou no Instituto dos Padres da Missão ou Lazaristas, terminou em Lião o noviciado e os estudos teológicos, ensinou teologia no seminário maior de Annecy e foi mestre de noviços.
Em 1791 viu os seus desejos satisfeitos ao ser destinado para a China. Embarcou em Lorent, esteve algum tempo em Macau e, sob disfarce, conseguiu penetrar na China e dirigir-separa a Missão de Kiang-Si. O estudo do chinês foi-lhe difícil e ele deu-se mal com o clima. Apesar de várias doenças graves, trabalhou com zelo na salvação das almas. De Kiang-Si penetrou em Hon-pé, e depois em Hou-Kouang. Um pagão, reconhecendo nele um desses Europeus expulsos pelo imperador, foi denunciá-lo ao mandarim da cidade vizinha. Por isso, deram-se a procurar o missionário, que finalmente foi encontrado e preso. Foi submetido a numerosos interrogatórios, quase sempre seguidos de cruéis torturas. Várias vezes lhe fustigaram o rosto com correias; um dia, obrigaram-no a ajoelhar-se sobre correntes de ferro e em tal posição dolorosa teve de ficar durante quatro horas.
FRANCISCO RÉGIS CLET foi elevado em seguida a Ou-tchand-fou para ser julgado. A viagem, sob crudelíssima vigilância, durou vinte dias; com ferros nos pés, nas mãos e no pescoço.
No termo da jornada, teve a consolação de se encontrar com um confessor da fé, Chen, sacerdote chinês, e outros dez cristãos. Todos juntos, puderam dar-se à oração e animar-se. E outro padre, chinês, conseguiu dar a comunhão a FRANCISCO CLET antes de aparecer diante do mandarim. Este tentou vários meios de sedução, para conseguir que o missionário apostatasse, mas em vão: terminou por lhe dizer: «O imperador quer a tua vida; tu corrompeste demasiados súbditos seus", "De muito boa vontade", disse FRANCISCO CLET, inclinando a cabeça. E retomou o caminho da prisão, sem nada perder da sua calma.
A sentença do mandarim precisava de ser sancionada pelo imperador; mas o Padre sabia que a própria sorte estava irrevogavelmente fixada. escrevia do fundo da prisão: «Preparo-me para a morte, repetindo muitas vezes como São PAULO: Se vivo , é para Jesus Cristo, e a morte será para mim um ganho». A 18 de Abril de 1820 foi o confessor da fé executado.
Beatificou-o em 1900 LEÃO XIII. Conserva-se em Paris o vestuário que tinha quando foi estrangulado.

GERTRUDES (Catarina) COMENSÓLI, Beata




Em Bérgamo, Itália, Santa GERTRUDES (Catarina Comensóli) virgem que fundou uma Congregação de religiosas para a adoração do Santíssimo Sacramento e a formação da juventude. (1903)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Quinta de dez filhos de uma família modesta, nasceu em Bienno - Itália, a 18 de Janeiro de 1847. No baptismo recebeu o nome de CATARINA. Desde pequena sentiu grande atracção por Jesus Cristo presente na Eucaristia. Passava horas em silêncio diante do sacrário a pensar, como ela dizia.

Começou a confessar-se aos cinco anos e aos sete anos, sem prevenir ninguém, aproximou-se da Sagrada Comunhão. Movida pelo Espírito Santo, fez voto de virgindade perpétua, dizendo a Nosso Senhor: «Juro um milhão de vezes que serei sempre vossa, Senhor: Se algum dia Vos hei-de ser infiel levai-me imediatamente».
Aos 15 anos entrou no Instituto das Irmãs da Caridade de Lovere, mas deixou-o espontaneamente ao cabo de seis meses, por falta de saúde. Em 1867, para aliviar as carências da família, foi para Chiari como empregada doméstica do arcipreste, Padre G. B. Rota, futuro Bispo de Lódi, indo depois para São GERVÁSIO D'ALDA (Cremona) como dama de companhia da Condessa Fé-Vitali. Foi ali que em 1879 se encontrou pela primeira vez  com o Padre FRANCISCO SPINELLI. Os dois tinham os mesmos ideais: fundar uma congregação que tivesse por fim a adoração perpétua ao Santíssimo e a educação cristã de meninos pobres.
Depois da morte dos pais e de conseguir separar-se da família Fé-Vitali, que a estimava como filha, foi para Bérgamo, onde - sob a orientação espiritual do Padre Spinélli- com a sua irmã BARTOLOMEIA e uma outra companheira, deu início ao novo Instituto, a 15 de Agosto de 1882.
Decorridos dois anos, a 15 de Dezembro de 1884, com a benção e consentimento do Bispo, Dom CAMILO GUINDANI, cinco Adoradoras ou Sacramentinas vestiram o hábito, e CATARINA COMENSÓLI, que tomara o nome de Irmã GERTRUDES, foi eleita Superiora da Comunidade de que faziam parte outras nove religiosas, que já haviam professado anteriormente.
O Instituto difundiu-se rapidamente por várias cidades de povoações. Tudo parecia correr pelo melhor quando uma grande tempestade desabou sobre a Congregação. Por razões nada fáceis de apurar, as casas e bens do Instituto  foram confiscados, sem culpa dos dois fundadores. Por outro lado, entre eles tinha havido já um certo desentendimento: A Irmã GERTRUDES desejava que no Instituto  se desse primazia à Adoração ao Santíssimo, ao passo que o Padre SPINELLI era de opinião que as obras de caridade deviam ocupar o primeiro posto. Quando o caso da falência se veio juntar a esta divergência, o desfecho natural era cada um seguir o próprio caminho.
Irmã GERTRUDES, por conselho do Bispo GUINDANI, afastou-se temporariamente de Bérgamo, levando consigo um grupo de religiosas, que tomaram o nome de Sacramentinas. Foram para Lódi, onde o Bispo G. B. Rota as acolheu favoravelmente e em 1891 lhes concedeu a aprovação diocesana. No ano seguinte, puderam regressar à casa de Bérgamo, já resgatada da hipoteca. Foi ali que a Madre GERTRUDES passou os últimos anos de vida. Aproveitou-os para dar consistência e desenvolvimento ao Instituto e sobretudo para lhe incutir o carisma próprio da Adoração  e Reparação ao Santíssimo Sacramento.
A Santa Sé concedeu-lhes o Breve laudatório a 11 de Abril de 1900 e a aprovação definitiva a 14 de Dezembro de 1906, quando a fundadora já havia partido para a eternidade. Com efeito, a Serva de Deus faleceu aos 56 anos, a 18 de Fevereiro de 1903.
O solene funeral bem mostrou de quanta veneração ela gozava entre todos. A sua fama de santidade confirmou-se no processo canónico, que levou à declaração das virtudes heroicas a 26 de Abril de 1961.
Deus corroborou com um milagre, aprovado no dia 13 de Maio de 1989, quanto foi preciosa aos seus olhos a vida e morte da Irmã GERTRUDES COMENSÓLI, que finalmente recebeu as honras da beatificação no dia 1 de Outubro de mesmo ano.
AAS 33 (1941) 400-2; 53 (1961) 385-8; DIP 2, 1244-5


Sadot e 128 companheiros, Santos


Em Beth Lapat, no reino dos Persas, hoje Gundeshapur, no Irão, a paixão dos santos mártires SADOT bispo de Selêucia e 128 companheiros mártires, - presbíteros, clérigos e sagradas virgens - que, por se recusarem a adorar o sol, foram metidos no cárcere e, depois de padecerem durante longo tempo cruéis suplícios, finalmente , por sentença do rei, foram assassinados. (342)


Eládio, Santo


Em Toledo, na Hispânia hoje Espanha, Santo ELÁDIO que depois de ter exercido cargos administrativos na corte régia e no governo, foi abade de Agali e, finalmente, elevado ao episcopado de Toledo, deu testemunho da sua eminente caridade. (632)


Tarásio, Santo




Em Constantinopla, hoje Istambul,. Turquia São TARÁSIO bispo, insigne pela sua erudição e piedade, que abriu o Concílio de Niceia II no qual os Padres defenderam o culto das sagradas imagens. 806)9)




Angilberto, Santo



Abade do Cenóbio de Cêntula - Amiens - Gália hoje França - Antes frequentava os cargos palacianos e militares e com o assentimento de sua esposa BERTA que também professou, abraçou a vida monástica  -  (814) 



Guilherme Harrington, Beato



Presbitero e mártir - Londres - Inglaterra- (1594)


João Pibush, Beato

Presbitero e mártir - Londres - Inglaterra - (1601)



João Pedro Néel, Martinho Wu Xuesheng, João Zhang Tianshen e João Chen Xianheng, Santos





Jean-Pierre Néel fa parte della folta schiera di martiri che le Missioni Estere di Parigi hanno donato alla Chiesa, intenti nell’opera di evangelizzazione dei popoli asiatici non ancora cristiani. Questi nacque il 18 ottobre 1832 a Sainte-Catherine-sur-Riviere, nella diocesi di Lione. Manifestò ben presto ai genitori il desiderio di farsi sacerdote, sin dopo la prima comunione. Felice di questo suo desiderio, sua mamma lo mise nelle condizioni di poter apprendere le prime nozioni di latino presso il vicario d'Aubepin, per poi proseguire gli studi nei seminari di Montbrison ed Argentière. In entrambi i luoghi Jean-Pierre si rivelò, come testimoniarono unanimemente superiori e compagni, uno studente calmo e mite che faceva appena avvertire la sua presenza nella comunità. Durante gli anni di preparazione al sacerdozio il giovane ebbe l'ispirazione di farsi missionario e nel 1855 fece domanda di ammessione al seminario delle Missioni Estere di Parigi. La sua richiesta fu accolta e nel mese di ottobre partì dunque per la capitale francese.
Sua madre, che avrebbe preferito avere il figlio sacerdote in una parrocchia, alla notizia cadde gravemente malata, ma il figlio le scrisse in modo assai risoluto: “Mi ha fatto male il sapere che sei tuttora inconsolabile per la mia assenza... Povera madre! Quale follia ti ha dato alla testa? Tu, dunque, hai una troppo grande abbondanza, una troppo grande propensione di amore da non poterlo contenere: ma hai pure numerosi figli sui quali poterlo effondere. Possibile che sia tanto penosa la separazione momentanea da un figlio che il Signore t'ha richiesto per sé? Non torna questo utile a Lui come a te? E non ti accorgi che, cedendogli il figlio, tu fai un atto di carità? Se questo Dio, pieno di bontà, promette una ricompensa a chi saprà dare per amore suo un bicchiere d'acqua, quale ricompensa non devi riprometterti se saprai conformarti alla sua volontà?”. In un'altra lettera Jean-Pierre spiegò alla madre le profonde motivazioni che lo spingevano ad evangelizzare i popoli non ancora credenti: “Una sola di queste anime è più preziosa, è infinitamente più grande di tutto l'oro e di tutte le ricchezze della terra, perché tutte queste cose non sono costate a Dio che una parola, mentre quell'anima è costata le sofferenze e le ignominie della passione del suo diletto Figlio fino all'effusione di tutto il sangue”. Quando finalemnte, nell'aprile del 1858, ricevette l’ordinazione presbiterale, scrisse ancora alla mamma: “Prega perché Iddio mi conceda di ben comprendere e perfettamente adempiere i numerosi e gravi doveri inerenti a questo santo e augusto ministero, almeno quanto è possibile alla fragilità umana. Prega perché mi riempia con abbondanza di virtù apostoliche; perché possa ottenere quello zelo che trasporta, quella carità che consuma e infiamma il cuore dell'apostolo per la salvezza delle anime e la gloria del nome di Gesù. Pregalo, infine, perché benedica questo tuo figlio adesso e durante tutta la laboriosa esistenza che si apre davanti a lui”.
Il 29 agosto dello stesso anno Padre Néel s'imbarcò a Bordeaux per la città cinese di Canton, ove giunse dopo ben sette mesi di navigazione. Con altri compagni raggiunse la regione del Kouy-tcheou, dopo molte soste e mille difficoltà derivanti dall’anarchia che regnava in Cina a causa della guerra scoppiata con la Francia. A Kouy-yang, capitale della provincia, Jean-Pierre studiò la lingua e gli usi cinesi con tale applicazione da meritarsi in breve tempo un distretto da evangelizzare. La sua dolcezza non tardò a concuistare l'animo sia dei credenti che dei non credenti. Nel dicembre 1861, monsignor Faurie, vicario apostolico della regione, inviò il Néel a visitare una famiglia di Kia-cha-long che i catechisti avevano preparata al battesimo. Giunto nella città, il missionario trovò numerose altre famiglie pronte a convertirsi ed un buon numero di donne desiderose di accostarsi al cattolicesimo. I neofiti salirono rapidamente ad una cinquantina, tanto che le autorità locali, allarmate, minacciarono di farli arrestare. Monsignor Faurie attestò infatti a tal proposito: “Il generale Tien-Ta-jen, aveva inviato una lettera segreta a tutti i mandarini della provincia, eccitandoli a massacrarci ovunque ci trovassero, considerandoci come dei capi di ribelli e non come europei: solo a questo patto essi si sarebbero fatti un merito dinanzi a lui e avrebbero ottenuto una promozione”.
Verso la metà di febbraio del 1862, alcune spie delle autorità civili iniziarono ad aggirarsi per le vie di Kia-cha-long ed il capo della guardia nazionale fece uccidere un neofita, ma queste purtroppo non erano che le prime avvisaglie di un’imminente persecuzione. Domenica 16 febbraio Padre Néel scrisse al proprio vescovo: “Dovevo mettermi in cammino domani per la capitale, ma ecco che il demonio viene a turbare la mia piccola stazione; io resto sul posto per sostenere i miei neofiti, il più anziano dei quali, Giovanni Tchang, mio ospite, è stato battezzato questa mattina”. Due giorni dopo, verso le quattro del pomeriggio, un centinaio di guardie nazionali agli ordini dei mandarini a cavallo, entrarono nel villaggio e circondarono improvvisamente la casa del neofita Giovanni Zhang Tianshen, ove oltre al missionario alloggiavano anche il catechista Martino Wu Xuesheng, catechista e Giovanni Chen Xianheng: tutti e quattro furono arrestati ed ammanettati. L’abitazione fu abbandonata al saccheggio ed il missionario, con i capelli legati alla coda di un cavallo, venne trascinato con gli altri tre prigionieri sino alla vicina città di Kay-tcheou.
Martino Wu Xuesheng era nato a Chuchangbo nel 1815 circa da genitori cristiani. All’età di vent'anni si era sposato, ma la moglie poi lo aveva abbandonato. Martino ricorse ad ogni mezzo possibile per ricondurla sulla retta via ma, non riuscendo nel suo intento, d'intesa con i missionari si separò definitivamente da lei per dedicarsi alla catechizzazione, alla diffusione di libri religiosi ed alla ricerca di bambini morenti per somministrare urgentemente loro il battesimo.
Giovanni Zhang Tianshen, nato nel 1805 a Kia-cha-long, era un piccolo commerciante. Sposatosi due volte, ebbe una quindicina di figli che morirono quasi tutti in tenera età. Colpito dunque negli affetti più cari, aveva scelto lo stato dei bonzi e in seguito aveva aderito alla setta dei digiunatori, finchè finalemtne un cristiano lo istruì nelle verità della fede cristiana ed egli, divenuto catecumeno, poté adoperarsi nel farle conoscere ai familiari ed agli amici.
Giovanni Chen Xianheng, nato da genitori pagani a Tchen-tou verso il 1820, all’età di trent'anni si era recato a Kouy-yang per affari di famiglia ed in seguito ad alcune conversazioni avute con i cristiani, decise di convertirsi. In principio prestò il suo servizio presso i missionari di Gan-chouen in qualità di farmacista e di battezzatore, ma in seguito fu inviato a Kia-cha-long in aiuto del Padre Néel.
Questi quattro integerrimi cristiani furono condotti a Kay-tcheou e subito sottoposti ad interrogatorio. Tra il mandarino ed il missionario francese si svolse questo serrato confronto: “Come ti chiami?” – “Qui mi chiamano Ouen: in francese il mio cognome è Néel”. – “Mettiti in ginocchio come gli altri” – “Non sono un cinese, sono venuto dalla Francia a predicare la religione, all'ombra del trattato concluso tra i nostri due imperi. Non m'inginocchierò perché sono un ospite e non un reo”. Un soldato colpì allora violentemente il sacerdote alle spalle con una sedia e questi cadde a terra, ma subito si risollevò sulle ginocchia per presentare il passaporto di cui era regolarmente munito. “Lo conosco, lo conosco!”, disse il mandarino, “Questo passaporto ti è stato rilasciato dal tuo governo e non dal nostro. Del resto, quello che importa è che rinunzi a questa religione sotto pena di morte”. – “Non ne parliamo neppure. Uccidetemi se vi piace”. – “Tra poco sarai esaudito. E voialtri, imbecilli, rinunziate alla vostra religione?” – “Mai, mai” risposero insieme gli altri tre prigionieri laici. Il mandarino redasse duqnue questa laconica sentenza: “Ho scoperto una cospirazione prima che scoppiasse e ne ho punito di morte gli autori”. Mentre i condannati stavano per avviarsi al luogo dell'esecuzione pregando con le mani legate dietro la schiena, furono anche spogliati delle loro vesti. I parenti di Giovanni Zhang Tianshen gli si strinsero attorno per scongiurarlo di apostare, ma egli rispose loro: “II mio padre spirituale non teme la morte: io morrò con lui”. Il carnefice, dopo che alla luce delle torce di bambù aveva decapitato il missionario e i due catechisti, risparmiò quest’ultimo, nella speranza che le promesse di beni terreni fattegli dagli amici lo inducessero a ritrattare, ma invece egli rispose: “Io non desidero altro all'infuori dell'eredità eterna del cielo”. Subì così anch’egli la sorte dei compagni e le loro teste furono poi sospese in alto sui bastioni della città, mentre i loro corpi finirono in pasto alle bestie feroci.
La Chiesa non ha però dimenticato questi servi fedeli sino all’effusione del sangue: Giovanni Pietro Neel, Martino Wu Xuesheng, Giovanni Zhang Tianshen e Giovanni Chen Xianheng furono beatificati dal Papa San Pio X l’11 aprile 1909 ed infine canonizzati da Giovanni Paolo II il 1° ottobre 2000 insieme ad un gruppo complessivo di 120 martiri in Cina.





Jorge Kaszyra, Beato



Presbitero e mártir - Rosica - Polónia - (1943)



... e  ainda...

Constança de Vercelli, Santo

Nel sec. XVI, durante i lavori di ricostruzione della basilica eusebiana, fu estratta dalle fondazioni una lapide sulla quale era scolpito l'elogio metrico di due monache colà sepolte, di nome Costanza ed Esuperia. L'elogio le onora come sante religiose e ricorda che entrambe ebbero la sacra velazione dal fratello Costanzo, vescovo di Vercelli. Il calendario eusebiano commemora al 18 febbraio una santa vergine di nome Costanza: ci si può chiedere se si tratti della sorella del vescovo, e, in questo caso, perché non si faccia memoria anche di Esuperia. Alcuni pensano di superare la difficoltà supponendo che Costanza eccellesse in virtù e in santità in confronto della sorella. Accettando l'identificazione, si può dire che Costanza visse nella prima metà del sec. VI, prima della discesa di Alboino.
L'elogio metrico che ornava il sepolcro delle due sorelle affermava che esse godevano colà una grata quiete nella pace della morte. Simili nei costumi e nella professione monastica, modeste negli atti, come un solo sacro recinto era stato la loro dimora in vita così un solo sepolcro le accoglieva, presso le sacre spoglie delle consorelle. Conservarono casta la mente nel corpo intatto e, per tali loro meriti, chiunque professa la fede, viva con vera dottrina, sia certo che esse sono nella luce della vita eterna. Questa energica affermazione, che viene attribuita, come tutto il carme, al vescovo poeta s. Flaviano, può considerarsi una testimonianza di grande peso in favore della santità di Costanza e della sorella, anche se questa non appare commemorata nel calendario antico.

Santa Esuperia di Vercelli
VI secolo
Etimologia: Esuperia = esagerata, dal latino

Durante i lavori di ricostruzione della basilica eusebiana di Vercelli, nel XVI secolo fu estratta dalle fondazioni una lapide che recava scolpito l’elogio metrico di due monache ivi sepolte, di nome Costanza ed Esuperia. L’elogio, che le onora come sante religiose, ricorda che entrambe ricevettero la sacra velazione dal fratello San Costanzo, vescovo della città piemontese. L’antico calendario eusebiano commemorava al 18 febbraio una santa vergine di nome Costanza, senza però specificare se si trattasse della sorella del vescovo, ed in tal caso perché non facesse menzione anche di Santa Esuperia. Alcune frettolose spiegazioni attribuiscono questo fatto all’eventualità che Costanza eccellesse in virtù e in santità in confronto della sorella. Accettando l’identificazione, si può dire che Costanza ed Esuperia vissero nella prima metà del VI secolo, prima della discesa di Alboino in Italia. Fecero parte del monastero femminile istituito dal protocescovo Sant’Eusebio ed affidato a sua sorella Santa Eusebia.
L’elogio metrico che ornava il sepolcro delle due sorelle affermava che esse godevano ormai “una grata quiete nella pace della morte. Vissero simili nei costumi e nella professione monastica, modeste negli atti. Come un solo sacro recinto era stato la loro dimora in vita, così un solo sepolcro le accoglieva in morte, presso le sacre spoglie delle consorelle. Conservarono la castità sia spiritualmente che fisicamente e, per tale loro merito, chiunque professa la fede e la vera dottrina, è certo che esse vivono nella luce della vita eterna”. Queste energiche affermazione, che come l’intero carme sono attribuite al vescovo poeta San Flaviano, successore di Costanzo sulla cattedra vercellese, possono considerarsi testimonianza eloquente in favore della santità di Esuperia e della sorella. Odiernamente purtroppo nessuna delle due sorelle compare nel calendario liturgico dell’arcidiocesi di Vercelli.


Santi Massimo, Claudio, Prepedigna, Alessandro e Cuzia Martiri di Ostia
I Ss. Massimo e Claudio, fratelli, e Prepedigna, moglie di Claudio, con i figli Alessandro e Cuzia erano nobili romani che, sotto Diocleziano, furono arrestati e martirizzati tra le fiamme.
Etimologia: Claudio = zoppo, dal latino

Il Martirologio Romano li ricorda il 18 febbraio con un latercolo proveniente da Adone, il quale, a sua volta, prese i nomi dalla favolosa passio s. Susanna. In questo scritto si narra che Claudio fu incaricato dall'imperatore Diocleziano di chiedere come sposa per il proprio figlio Massimiano, sua nipote Susanna, figlia di Gabinio; recatosi dal fratello, Claudio fu convertito al Cristianesimo e sul suo esempio, abbracciarono la fede anche la moglie Prepedigna insieme con i figli Alessandro e Cuzia.
Dopo qualche tempo fu inviato da Gabinio, Massimo, fratello di Claudio, ma anche lui abbracciò la fede. 1 neo convertiti distribuirono i loro beni ai poveri e si diedero a praticare opere di carità. Quando Diocleziano ebbe notizia di ciò, li fece arrestare tutti e li esiliò ad Ostia, dove furono bruciati vivi e le loro ceneri furono gettate in mare.
Bisogna purtroppo dire che i nostri presunti martiri costituiscono un gruppo fittizio completamente inventato dal leggendista, sia per quanto riguarda la parentela tra di loro e con Diocleziano, sia per la loro storicità. Di Massimo e Claudio, infatti, non si conosce niente altro e nessuna fonte li ricorda; i nomi degli altri sono stati mesi dai latercoli del Martirologio Geronimiano del l° ottobre, ma per ciò stesso non hanno maggiore consistenza storica. Alessandro, difatti è un martire di Dinogetia nella Mesia, mentre Prepedigna e Cuzia sono il risultato di una fantastica lettura dei nomi Eoprepi e Dignaecotiae, diversamente troncati e poi riuniti in Prepedignae e Cotiae. In conclusione il latercolo deve essere espunto dal Martirologio.


Beato Mattia Malaventino Mercedario, martire







Trovandosi in Africa per redenzione, il Beato Mattia Malaventino, predicava il vangelo instancabilmente e dopo aver superato molti tormenti per Cristo, infine fu fatto precipitare da un monte e morì felicemente aggiungendo così all’Ordine Mercedario un nuovo martire.
L’Ordine lo festeggia il 18 febbraio.



»»»»»»»»»»»»»»»»
&&&&&&&&&&&
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""





Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...