CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, que entenderem
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Nº 4 1 1 5
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 4 5)
14 DE FEVEREIRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 0 1)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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CIRILO e METÓDIO, Santos
Co-Patronos da Europa
Festa dos santos CIRILO monge e METÓDIO bispo. Estes irmãos, naturais de Tessalónica, enviados para a Morávia pelo bispo Fócio de Constantinopla, ali pregaram a fé cristã e criaram um alfabeto próprio para traduzir da língua grega para a língua eslava os livros sagrados. Quando vieram a Roma, CIRILO que antes se chamava CONSTANTINO, fez-se monge e aí, atingido por uma enfermidade, neste dia adormeceu no Senhor. METÓDIO ordenado pelo papa ADRIANO II bispo de Sirmium, hoje Sremska Mitrovica, na actual Sérvia, evangelizou incansavelmente a Panónia, onde sofreu muitas hostilidades, mas foi sempre apoiado pelos Pontífices Romanos. Recebeu a recompensa dos seus trabalhos em Velehard, na Morávia, no dia 6 de Abril. (869 - 865)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
`
Carta Apostólica de João Paulo II Egregiae virtutis
(Introdução)
1. Às ilustres figuras de São CIRILO e São METÓDIO se dirigem de novo os pensamentos e os corações neste ano em que decorrem dois centenários particularmente significativos. Completam-se, de facto, cem anos desde a publicação da Carta encíclica Grande munus de 30 de Setembro de 1889, com a qual o grande Pontífice LEÃO XIII recordou a toda a Igreja as figuras e a actividade apostólica destes dois Santos e, ao mesmo tempo, introduziu a festividade litúrgica deles no calendário da Igreja Católica (1). Decorre, além disso, o XI Centenário da carta Industriae tuae (2), enviada pelo meu Predecessor JOÃO VIII ao Principe Svatopluk em Junho do ano de 880, na qual era louvado e recomendado o uso da língua eslava na liturgia, para que "nesta língua fossem proclamados os louvores e as obras de Cristo Nosso Senhor" (3).
(Vida de São CIRILO e São METÓDIO)
CIRILO e METÓDIO, irmãos, gregos. Naturais de Tessalónica, cidade em que viveu e trabalhou São PAULO, entraram, desde o início da vocação, em estreitas relações culturais e espirituais com a Igreja Patriarcal de Constantinopla, então florescente por cultura e actividade missionária, em cuja alta escola se formaram (4). Ambos tinham escolhido o estado religioso, unindo os deveres da vocação religiosa com o serviço missionário, de que deram um primeiro testemunho dirigindo-se a evangelizar os Cazários da Crimeia.
Mas a preeminente obra missionária dos dois foi a missão na Grande Morávia entre os povos que habitavam então a Península Balcânica e as terras percorridas pelo Danúbio; foi ela empreendidas a pedido do príncipe da Morávia, Roscislaw, apresentado ao imperador e à Igreja de Constantinopla. Para corresponderem às necessidades do serviço apostólico no meio dos povos eslavos, traduziram na língua destes os Livros sagrados com finalidade litúrgica e catequética, lançando com isto as bases de todas a literatura nas línguas dos mesmos povos. Justamente são eles, por isso, considerados não só os apóstolos dos Eslavos mas também os pais da cultura entre todos esses Povos e todas essas nações, para quem os primeiros escritos da língua eslava não cessam de ser o ponto de referência na história dessas literaturas.
CIRILO e METÓDIO desempenharam o próprio serviço missionário em união tanto com a Igreja de Constantinopla, pela qual tinham sido mandados, como com a Sé romana de PEDRO, pela qual foram confirmados,. manifestando deste modo a unidade da Igreja, que durante o período da vida e da actividade deles não estava ferida pela desventura da divisão entre o Oriente e o Ocidente, apesar das grandes tensões que, naquele tempo, assinalaram as relações entre Roma e Constantinopla.Em Roma CIRILO e METÓDIO foram acolhidos com honra pelo Papa e pela Igreja Romana, e encontraram aprovação e apoio para toda a sua obra apostólica, e também para a sua inovação de celebrar a Liturgia na língua Eslava, hostilizada nalguns ambientes ocidentais. Em Roma concluiu a vida CIRILO (14 DE FEVEREIRO DE 869) e foi sepultado na Igreja de São Clemente, ao passo que METÓDIO, ordenado pelo papa arcebispo da antiga sé de Sírmio, foi enviado para a Morávia a fim de continuar a providenciar obra apostólica, continuada com zelo e coragem ao lado dos discípulos e no meio do seu povo até ao fim da vida (6 DE ABRIL DE 885).
(Com-patronos da Europa)
2. Há cem anos o Papa LEÃO XIII com a encíclica Grande munus recordou a toda a Igreja os extraordinários méritos de São CIRILO e de São METÓDIO, pela sua obra de evangelização dos eslavos. Dado porém, que neste ano a Igreja recorda solenemente o Milésimo Quinquagésimo aniversário ( - nesta altura - estamos em 1980, portanto foi em 480) do nascimento de São BENTO, proclamado em 1964 pelo meu venerado Predecessor, PAULO VI, Patrono da Europa, pareceu que esta protecção quanto a toda a Europa seria melhor posta em relevo se, à grande obra do Santo Patriarca do Ocidente, juntássemos os particulares méritos dos dois Santos Irmãos, CIRILO e METÓDIO. Em favor disto há múltiplas razões de natureza histórica, quer da passada quer da contemporânea, que têm a sua garantia tanto teológica como eclesial e também cultural, na história do nosso Continente europeu. Por isso, antes ainda que termine este ano dedicado à especial memória de São BENTO, desejo que, para o centenário da encíclica leonina, se valorizem todas estas razões mediante a presente proclamação de São CIRILO e São METÓDIO como Com-patronos da Europa.-
(Traços de união entre o Oriente o Ocidente)
3. A Europa, de facto, no seu conjunto geográfico é, por assim dizer, fruto da acção de duas correntes de tradições cristãs, às quais se juntam duas diversas, mas ao mesmo tempo profundamente complementares, formas de cultura. São BENTO, que abraçou com o seu influxo não só a Europa, primeiro que tudo ocidental e central, mas por meio dos centros beneditinos, chegou também aos outros continentes, encontra-se no centro mesmo daquela corrente que parte de Roma, da sede dos sucessores de São PEDRO. Os Santos Irmãos de Tessalónica põem em realce, primeiro o contributo da antiga cultura grega, e em seguida o alcance da irradiação da Igreja de Constantinopla e da tradição oriental, inscrevendo-se esta profundamente na espiritualidade e na cultura de tantos Povos e Nações na parte oriental do Continente europeu.
Como hoje, depois de séculos de divisão da Igreja entre o Oriente e o Ocidente, entre Roma e Constantinopla, se deram, a partir do Concílio Vaticano II, passos decisivos no sentido de plena comunhão, dir-se-ia que proclamar São CIRILO e São METÓDIO com-patronos da Europa, ao lado de São BENTO, corresponde plenamente aos sinais do nosso tempo. Especialmente acontecendo isto no ano em que as duas Igrejas, Católica e Ortodoxa, entraram na etapa dum decisivo diálogo, que se iniciou na ilha de Patmos, ligada à tradição de São JOÃO APÓSTOLO e EVANGELISTA. Portanto este acto pretende também tornar memorável esta data.
A proclamação quer ao mesmo tempo ser testemunho, para os homens do nosso tempo, da preeminência do anúncio do Evangelho, confiado por Jesus Cristo às Igrejas, anúncio no qual se afadigaram os dois Irmãos Apóstolos dos Eslavos. Tal anúncio foi caminho e recurso de conhecimento recíproco e de união entre os diversos povos da Europa nascente e, assegurou à Europa de hoje um comum património, espiritual e cultural.
(Votos finais e acto Jurídico)
4. Portanto faço votos por que, por obra da misericórdia da Santíssima Trindade, pela intercessão da Mãe de Deus e de todos os Santos, desapareça o que divide as Igrejas, como também os Povos e as Nações; e a diversidade de tradições e de cultura demonstre, pelo contrário, o recíproco complemento duma riqueza comum.
A consciência desta espiritual riqueza vindo a ser, por caminhos diversos, património de cada uma das sociedades do Continente Europeu, ajude as gerações contemporâneas a perseverar no recíproco respeito dos justos direitos de cada nação e na paz, não deixando de prestar os serviços necessários ao bem comum de toda a humanidade e ao futuro do homem na terra.
Portanto, com seguro conhecimento e minha madura deliberação, na plenitude do poder apostólico, em virtude desata Carta e para sempre, constituo e declaro celestiais Com-patronos de toda a Europa, junto de Deus, os Santos CIRILO e METÓDIO, concedendo, além disso, todas as honras e privilégios litúrgicos que pertencem, segundo o direito, aos Patronos principais dos lugares.
Paz aos homens de boa vontade!
31 de Dezembro de 1980
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CIRILO e METÓDIO, Santos
Co-Patronos da Europa
Festa dos santos CIRILO monge e METÓDIO bispo. Estes irmãos, naturais de Tessalónica, enviados para a Morávia pelo bispo Fócio de Constantinopla, ali pregaram a fé cristã e criaram um alfabeto próprio para traduzir da língua grega para a língua eslava os livros sagrados. Quando vieram a Roma, CIRILO que antes se chamava CONSTANTINO, fez-se monge e aí, atingido por uma enfermidade, neste dia adormeceu no Senhor. METÓDIO ordenado pelo papa ADRIANO II bispo de Sirmium, hoje Sremska Mitrovica, na actual Sérvia, evangelizou incansavelmente a Panónia, onde sofreu muitas hostilidades, mas foi sempre apoiado pelos Pontífices Romanos. Recebeu a recompensa dos seus trabalhos em Velehard, na Morávia, no dia 6 de Abril. (869 - 865)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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Carta Apostólica de João Paulo II Egregiae virtutis
(Introdução)
1. Às ilustres figuras de São CIRILO e São METÓDIO se dirigem de novo os pensamentos e os corações neste ano em que decorrem dois centenários particularmente significativos. Completam-se, de facto, cem anos desde a publicação da Carta encíclica Grande munus de 30 de Setembro de 1889, com a qual o grande Pontífice LEÃO XIII recordou a toda a Igreja as figuras e a actividade apostólica destes dois Santos e, ao mesmo tempo, introduziu a festividade litúrgica deles no calendário da Igreja Católica (1). Decorre, além disso, o XI Centenário da carta Industriae tuae (2), enviada pelo meu Predecessor JOÃO VIII ao Principe Svatopluk em Junho do ano de 880, na qual era louvado e recomendado o uso da língua eslava na liturgia, para que "nesta língua fossem proclamados os louvores e as obras de Cristo Nosso Senhor" (3).
(Vida de São CIRILO e São METÓDIO)
CIRILO e METÓDIO, irmãos, gregos. Naturais de Tessalónica, cidade em que viveu e trabalhou São PAULO, entraram, desde o início da vocação, em estreitas relações culturais e espirituais com a Igreja Patriarcal de Constantinopla, então florescente por cultura e actividade missionária, em cuja alta escola se formaram (4). Ambos tinham escolhido o estado religioso, unindo os deveres da vocação religiosa com o serviço missionário, de que deram um primeiro testemunho dirigindo-se a evangelizar os Cazários da Crimeia.
Mas a preeminente obra missionária dos dois foi a missão na Grande Morávia entre os povos que habitavam então a Península Balcânica e as terras percorridas pelo Danúbio; foi ela empreendidas a pedido do príncipe da Morávia, Roscislaw, apresentado ao imperador e à Igreja de Constantinopla. Para corresponderem às necessidades do serviço apostólico no meio dos povos eslavos, traduziram na língua destes os Livros sagrados com finalidade litúrgica e catequética, lançando com isto as bases de todas a literatura nas línguas dos mesmos povos. Justamente são eles, por isso, considerados não só os apóstolos dos Eslavos mas também os pais da cultura entre todos esses Povos e todas essas nações, para quem os primeiros escritos da língua eslava não cessam de ser o ponto de referência na história dessas literaturas.
CIRILO e METÓDIO desempenharam o próprio serviço missionário em união tanto com a Igreja de Constantinopla, pela qual tinham sido mandados, como com a Sé romana de PEDRO, pela qual foram confirmados,. manifestando deste modo a unidade da Igreja, que durante o período da vida e da actividade deles não estava ferida pela desventura da divisão entre o Oriente e o Ocidente, apesar das grandes tensões que, naquele tempo, assinalaram as relações entre Roma e Constantinopla.Em Roma CIRILO e METÓDIO foram acolhidos com honra pelo Papa e pela Igreja Romana, e encontraram aprovação e apoio para toda a sua obra apostólica, e também para a sua inovação de celebrar a Liturgia na língua Eslava, hostilizada nalguns ambientes ocidentais. Em Roma concluiu a vida CIRILO (14 DE FEVEREIRO DE 869) e foi sepultado na Igreja de São Clemente, ao passo que METÓDIO, ordenado pelo papa arcebispo da antiga sé de Sírmio, foi enviado para a Morávia a fim de continuar a providenciar obra apostólica, continuada com zelo e coragem ao lado dos discípulos e no meio do seu povo até ao fim da vida (6 DE ABRIL DE 885).
(Com-patronos da Europa)
2. Há cem anos o Papa LEÃO XIII com a encíclica Grande munus recordou a toda a Igreja os extraordinários méritos de São CIRILO e de São METÓDIO, pela sua obra de evangelização dos eslavos. Dado porém, que neste ano a Igreja recorda solenemente o Milésimo Quinquagésimo aniversário ( - nesta altura - estamos em 1980, portanto foi em 480) do nascimento de São BENTO, proclamado em 1964 pelo meu venerado Predecessor, PAULO VI, Patrono da Europa, pareceu que esta protecção quanto a toda a Europa seria melhor posta em relevo se, à grande obra do Santo Patriarca do Ocidente, juntássemos os particulares méritos dos dois Santos Irmãos, CIRILO e METÓDIO. Em favor disto há múltiplas razões de natureza histórica, quer da passada quer da contemporânea, que têm a sua garantia tanto teológica como eclesial e também cultural, na história do nosso Continente europeu. Por isso, antes ainda que termine este ano dedicado à especial memória de São BENTO, desejo que, para o centenário da encíclica leonina, se valorizem todas estas razões mediante a presente proclamação de São CIRILO e São METÓDIO como Com-patronos da Europa.-
(Traços de união entre o Oriente o Ocidente)
3. A Europa, de facto, no seu conjunto geográfico é, por assim dizer, fruto da acção de duas correntes de tradições cristãs, às quais se juntam duas diversas, mas ao mesmo tempo profundamente complementares, formas de cultura. São BENTO, que abraçou com o seu influxo não só a Europa, primeiro que tudo ocidental e central, mas por meio dos centros beneditinos, chegou também aos outros continentes, encontra-se no centro mesmo daquela corrente que parte de Roma, da sede dos sucessores de São PEDRO. Os Santos Irmãos de Tessalónica põem em realce, primeiro o contributo da antiga cultura grega, e em seguida o alcance da irradiação da Igreja de Constantinopla e da tradição oriental, inscrevendo-se esta profundamente na espiritualidade e na cultura de tantos Povos e Nações na parte oriental do Continente europeu.
Como hoje, depois de séculos de divisão da Igreja entre o Oriente e o Ocidente, entre Roma e Constantinopla, se deram, a partir do Concílio Vaticano II, passos decisivos no sentido de plena comunhão, dir-se-ia que proclamar São CIRILO e São METÓDIO com-patronos da Europa, ao lado de São BENTO, corresponde plenamente aos sinais do nosso tempo. Especialmente acontecendo isto no ano em que as duas Igrejas, Católica e Ortodoxa, entraram na etapa dum decisivo diálogo, que se iniciou na ilha de Patmos, ligada à tradição de São JOÃO APÓSTOLO e EVANGELISTA. Portanto este acto pretende também tornar memorável esta data.
A proclamação quer ao mesmo tempo ser testemunho, para os homens do nosso tempo, da preeminência do anúncio do Evangelho, confiado por Jesus Cristo às Igrejas, anúncio no qual se afadigaram os dois Irmãos Apóstolos dos Eslavos. Tal anúncio foi caminho e recurso de conhecimento recíproco e de união entre os diversos povos da Europa nascente e, assegurou à Europa de hoje um comum património, espiritual e cultural.
(Votos finais e acto Jurídico)
4. Portanto faço votos por que, por obra da misericórdia da Santíssima Trindade, pela intercessão da Mãe de Deus e de todos os Santos, desapareça o que divide as Igrejas, como também os Povos e as Nações; e a diversidade de tradições e de cultura demonstre, pelo contrário, o recíproco complemento duma riqueza comum.
A consciência desta espiritual riqueza vindo a ser, por caminhos diversos, património de cada uma das sociedades do Continente Europeu, ajude as gerações contemporâneas a perseverar no recíproco respeito dos justos direitos de cada nação e na paz, não deixando de prestar os serviços necessários ao bem comum de toda a humanidade e ao futuro do homem na terra.
Portanto, com seguro conhecimento e minha madura deliberação, na plenitude do poder apostólico, em virtude desata Carta e para sempre, constituo e declaro celestiais Com-patronos de toda a Europa, junto de Deus, os Santos CIRILO e METÓDIO, concedendo, além disso, todas as honras e privilégios litúrgicos que pertencem, segundo o direito, aos Patronos principais dos lugares.
Paz aos homens de boa vontade!
31 de Dezembro de 1980
VALENTIM DE ROMA, Santo
Festejam-se hoje dois Santos com o nome de VALENTIM cuja história é um pouco semelhante e não está, aliás, perfeitamente esclarecida.
O primeiro era sacerdote romano que, segundo se afirma, foi preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Tendo comparecido diante do imperador, confessou abertamente a sua fé e, interrogado sobre o que pensava sobre Júpiter e Mercúrio, declarou que não passavam de personagens impúdicas e desprezíveis. Foi em seguida entregue a um magistrado, de nome Astério, cuja filha adoptiva era cega. VALENTIM curou-a e converteu duma assentada Astério e toda a família. Ao ter conhecimento disto, o imperador ordenou que fosse açoitado e a seguir decapitado na Via Flamínia, pelo ano de 270.
O papa Júlio I construiu no 4º século, uma Igreja em honra deste mártir; o Papa HONÓRIO I restaurou-a no século VII e ele tornou-se depois disso um centro de peregrinações muito frequentado.
O segundo São VALENTIM passa por ter ocupado a Sé de Terni, na Úmbria, desde o ano de 223. Informado das suas virtudes e milagres, um filósofo romano, chamado Crato, pediu que lhe fosse curar o filho, atacado de mal sem remédio. O bispo foi a Roma e prometeu que faria o que se esperava dele, contanto que o pai e mais família se convertessem. A condição foi aceite e cumprida; e até se excedeu o prometido, pois renunciaram também aos deuses e abraçaram a fé cristã três jovens atenienses, discípulos de Crato. Por seu lado, VALENTIM operou a cura que se lhe pedira. Quando o prefeito Abúndio soube o que se tinha passado, mandou decapitar o bispo. O seu corpo foi em seguida levado para Térni por alguns atenienses convertidos. São VALENTIM é hoje ainda honrado como patrono da cidade.
Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São VITAL imortalizado pela integridade da fé e pela imitação de Cristo. (data incerta)
Em Roma, na Via Flamínia, junto à ponte Milvio, São VALENTIM mártir. (data incerta)Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Festejam-se hoje dois Santos com o nome de VALENTIM cuja história é um pouco semelhante e não está, aliás, perfeitamente esclarecida.
O primeiro era sacerdote romano que, segundo se afirma, foi preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Tendo comparecido diante do imperador, confessou abertamente a sua fé e, interrogado sobre o que pensava sobre Júpiter e Mercúrio, declarou que não passavam de personagens impúdicas e desprezíveis. Foi em seguida entregue a um magistrado, de nome Astério, cuja filha adoptiva era cega. VALENTIM curou-a e converteu duma assentada Astério e toda a família. Ao ter conhecimento disto, o imperador ordenou que fosse açoitado e a seguir decapitado na Via Flamínia, pelo ano de 270.
O papa Júlio I construiu no 4º século, uma Igreja em honra deste mártir; o Papa HONÓRIO I restaurou-a no século VII e ele tornou-se depois disso um centro de peregrinações muito frequentado.
O segundo São VALENTIM passa por ter ocupado a Sé de Terni, na Úmbria, desde o ano de 223. Informado das suas virtudes e milagres, um filósofo romano, chamado Crato, pediu que lhe fosse curar o filho, atacado de mal sem remédio. O bispo foi a Roma e prometeu que faria o que se esperava dele, contanto que o pai e mais família se convertessem. A condição foi aceite e cumprida; e até se excedeu o prometido, pois renunciaram também aos deuses e abraçaram a fé cristã três jovens atenienses, discípulos de Crato. Por seu lado, VALENTIM operou a cura que se lhe pedira. Quando o prefeito Abúndio soube o que se tinha passado, mandou decapitar o bispo. O seu corpo foi em seguida levado para Térni por alguns atenienses convertidos. São VALENTIM é hoje ainda honrado como patrono da cidade.
MARÃO. Santo
No princípio do século V, um santo monge chamado MARÃO vivia perto da cidade de Cir, na Síria. Instalara-se ao lado dum templo pagão que ele acabara de consagrar ao verdadeiro Deus. Há boas razões para se pensar que é o MARÃO, padre e solitário, a quem São JOÃO CRISÓSTOMO escrevia, em 405, dum dos seus exílios, a fim de se recomendar às orações dele; o que faz supor tratar-se de um padre, embora não haja nenhum pormenor sobre o local, a época e as outras circunstâncias da sua ordenação.
Tinha-o favorecido o céu com o dom dos milagres, o que lhe atraiu grande número de discípulos. Não parece que MARÃO tenha fundado qualquer mosteiro propriamente dito: tivera, como primeiro mestre e como modelo na vida ascética, um São ZEBINO, por quem manteve grande veneração, fazendo votos para ser sepultado perto dele. Morreu pelo ano de 423, antes de vir TEODORETO como bispo para Cir. Veio a ser enterrado numa povoação da diocese de Apameia.
O culto de São MARÃO foi reconhecido pelo Papa BENTO XIV em 1753.
Este São MARÃO não deve confundir-se com JOÃO MARÃO, o organizador da nação maronita no século VII.
JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA, Santo
Em Córdova, Espanha, São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA presbitero da Ordem da Santíssima Trindade, que empreendeu a renovação da Ordem e a defendeu com ingente ardor no meio de graves dificuldades e ásperas tribulações. (1613)
Este Santo "pode ser considerado como um dos escritores espirituais mais notáveis do século de Ouro espanhol. Fecundo como poucos, deixou-nos oito grossos volumes manuscritos", que se podem ler na edição completa publicada em Roma. É considerado Reformador da Ordem da Santíssima Trindade. Foi canonizado por PAULO VI no dia 25 de Maio de 1975, que nessa altura afirmou acerca dele:
«A figura de São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO, longe de se haver esvanecido com o passar dos séculos, continua inalterável, oferecendo a inteireza e o vigor do seu testemunho de filho da Igreja. Nasceu JOÃO BAPTISTA no ano 1561, num lugar profundamente cristão de Almodôvar do Campo. Ali havia nascido um insigne Mestre do espírito, também por Nós canonizado, São JOÃO DE ÁVILA. É como se estas duas existências, plasmadas no mesmo ambiente , tivessem sido, por desígnio divino, um prolongamento ininterrupto não tanto no tempo quanto num comum empenho reformador: o Mestre de Ávila morreu precisamente quando JOÃO BAPTISTA estava para completar oito anos.
Há outro dado significativo e curioso. JOÃO BAPTISTA ainda tinha 15 anos quando uma grande Santa reformadora - que Nós proclamamos Doutora da Igreja - foi a Almodôvar e hospedou-se em casa do futuro Santo Trinitário. (...)
São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO ensina-nos com o exemplo da sua vida quais devem ser as disposições e atitudes dos autênticos renovadores. E de modo especial no que se refere às Famílias Religiosas, já que ele passou à história como o Reformador da Ordem da Santíssima Trindade. O nosso Santo que recebe o hábito da Ordem aos 19 anos, prepara-se para a sua missão, entregando-se com generosidade ao Senhor, cultivando na sua alma a piedade eucarística e mariana, com um grande desejo de imitar as austeridades dos Santos descritas no "Flos Sanctorum" de cuja leitura tira muitos frutos. Empenha-se no estudo a fim de obter uma sólida formação teológica, baseando-se sobretudo na Sagrada Escritura e nos Santos padres, que lhe foram úteis no seu ministério de pregador incansável. Propõe-se ele ser um religioso observante que quer abraçar a primeira regra, austera e pobre da Ordem e, para isso, rompe decididamente com a "tirania das lisonjas do mundo" (Obras, VIII, 29). Não é esse o caminho dos Santos?
Para realizar a reforma da sua Ordem, vem em peregrinação a Roma, e a sua obra, tanto em Espanha como fora, vê-se submetida a graves provas. Mas não importa: "É claro - diz - que se eu Te amo, senhor, não devo querer nesta vida nem honra nem glória, mas sim padecer pelo teu amor? (Obras, VIII, 128). Quando o papa CLEMENTE VIII aprova a reforma da Ordem Trinitária, o nosso Santo regressa a Espanha para aplicar com total fidelidade as normas que a Santa Sé lhe deu. Exige aos frades que abraçam a vida reformada a exacta observância da pobreza, sempre em clima de alegria que não está em contradição com a austeridade. M;ostra-se sempre humano e delicado nas suas intervenções: mas ao mesmo tempo firme, recto e obediente aos superiores. Eis aqui os frutos: a sua obra tem êxito e as vocações multiplicam-se.
Quando a sua vida começa a declinar, aparecem de novo as provas e as contradições; como reagir? Como fazem os Santos. Sim, com a caridade; e deste modo a sua alma se putrifica na renovação interior, em obediência até à cruz. Só a santidade produz frutos de renovação!».
AAS 68 (1976) 97-106; L'OSS. ROM. 1.6.1975.
Vital de Spoleto, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
No princípio do século V, um santo monge chamado MARÃO vivia perto da cidade de Cir, na Síria. Instalara-se ao lado dum templo pagão que ele acabara de consagrar ao verdadeiro Deus. Há boas razões para se pensar que é o MARÃO, padre e solitário, a quem São JOÃO CRISÓSTOMO escrevia, em 405, dum dos seus exílios, a fim de se recomendar às orações dele; o que faz supor tratar-se de um padre, embora não haja nenhum pormenor sobre o local, a época e as outras circunstâncias da sua ordenação.
Tinha-o favorecido o céu com o dom dos milagres, o que lhe atraiu grande número de discípulos. Não parece que MARÃO tenha fundado qualquer mosteiro propriamente dito: tivera, como primeiro mestre e como modelo na vida ascética, um São ZEBINO, por quem manteve grande veneração, fazendo votos para ser sepultado perto dele. Morreu pelo ano de 423, antes de vir TEODORETO como bispo para Cir. Veio a ser enterrado numa povoação da diocese de Apameia.
O culto de São MARÃO foi reconhecido pelo Papa BENTO XIV em 1753.
Este São MARÃO não deve confundir-se com JOÃO MARÃO, o organizador da nação maronita no século VII.
Em Córdova, Espanha, São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA presbitero da Ordem da Santíssima Trindade, que empreendeu a renovação da Ordem e a defendeu com ingente ardor no meio de graves dificuldades e ásperas tribulações. (1613)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
«A figura de São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO, longe de se haver esvanecido com o passar dos séculos, continua inalterável, oferecendo a inteireza e o vigor do seu testemunho de filho da Igreja. Nasceu JOÃO BAPTISTA no ano 1561, num lugar profundamente cristão de Almodôvar do Campo. Ali havia nascido um insigne Mestre do espírito, também por Nós canonizado, São JOÃO DE ÁVILA. É como se estas duas existências, plasmadas no mesmo ambiente , tivessem sido, por desígnio divino, um prolongamento ininterrupto não tanto no tempo quanto num comum empenho reformador: o Mestre de Ávila morreu precisamente quando JOÃO BAPTISTA estava para completar oito anos.
Há outro dado significativo e curioso. JOÃO BAPTISTA ainda tinha 15 anos quando uma grande Santa reformadora - que Nós proclamamos Doutora da Igreja - foi a Almodôvar e hospedou-se em casa do futuro Santo Trinitário. (...)
São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO ensina-nos com o exemplo da sua vida quais devem ser as disposições e atitudes dos autênticos renovadores. E de modo especial no que se refere às Famílias Religiosas, já que ele passou à história como o Reformador da Ordem da Santíssima Trindade. O nosso Santo que recebe o hábito da Ordem aos 19 anos, prepara-se para a sua missão, entregando-se com generosidade ao Senhor, cultivando na sua alma a piedade eucarística e mariana, com um grande desejo de imitar as austeridades dos Santos descritas no "Flos Sanctorum" de cuja leitura tira muitos frutos. Empenha-se no estudo a fim de obter uma sólida formação teológica, baseando-se sobretudo na Sagrada Escritura e nos Santos padres, que lhe foram úteis no seu ministério de pregador incansável. Propõe-se ele ser um religioso observante que quer abraçar a primeira regra, austera e pobre da Ordem e, para isso, rompe decididamente com a "tirania das lisonjas do mundo" (Obras, VIII, 29). Não é esse o caminho dos Santos?
Para realizar a reforma da sua Ordem, vem em peregrinação a Roma, e a sua obra, tanto em Espanha como fora, vê-se submetida a graves provas. Mas não importa: "É claro - diz - que se eu Te amo, senhor, não devo querer nesta vida nem honra nem glória, mas sim padecer pelo teu amor? (Obras, VIII, 128). Quando o papa CLEMENTE VIII aprova a reforma da Ordem Trinitária, o nosso Santo regressa a Espanha para aplicar com total fidelidade as normas que a Santa Sé lhe deu. Exige aos frades que abraçam a vida reformada a exacta observância da pobreza, sempre em clima de alegria que não está em contradição com a austeridade. M;ostra-se sempre humano e delicado nas suas intervenções: mas ao mesmo tempo firme, recto e obediente aos superiores. Eis aqui os frutos: a sua obra tem êxito e as vocações multiplicam-se.
Quando a sua vida começa a declinar, aparecem de novo as provas e as contradições; como reagir? Como fazem os Santos. Sim, com a caridade; e deste modo a sua alma se putrifica na renovação interior, em obediência até à cruz. Só a santidade produz frutos de renovação!».
AAS 68 (1976) 97-106; L'OSS. ROM. 1.6.1975.
Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São VITAL imortalizado pela integridade da fé e pela imitação de Cristo. (data incerta)
Zenão, Santo
Em Roma no cemitério de Pretextato, junto à Via Ápia, São ZENÃO mártir. (data incerta)
Em Roma no cemitério de Pretextato, junto à Via Ápia, São ZENÃO mártir. (data incerta)
Bassiano, Toniano, Proto, Lúcio, Cirião, Agatão, Moisés, Dionísio e Amónio, Santos
Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos mártires BASSIANO, TONIANO, PROTO, LÚCIO que foram lançados ao mar; CIRIÃO, presbitero, AGATÃO, exorcista, MOISÉS, que foram queimados no fogo; DIONÍSIO e AMÓNIO que passados ao fio da espada, alcançaram a glória eterna. (data incerta)
Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos mártires BASSIANO, TONIANO, PROTO, LÚCIO que foram lançados ao mar; CIRIÃO, presbitero, AGATÃO, exorcista, MOISÉS, que foram queimados no fogo; DIONÍSIO e AMÓNIO que passados ao fio da espada, alcançaram a glória eterna. (data incerta)
Eleucádio, Santo
Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, Itália, Santo ELEUCÁDIO bispo. (séc. III)
Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, Itália, Santo ELEUCÁDIO bispo. (séc. III)
Auxêncio, Santo
No monte Skopa, na Bitínia, hoje Turquia, Santo AUXÊNCIO presbitero e arquimandrita que, desse lugar eminente, como de uma cátedras, apregoava a fé calcedonense com a potente voz das suas virtudes. (séc. V)
Nostriano, Santo
Comemoração de São NOSTRIANO bispo de Nápoles, Itália. (450)
Antonino de Sorrento, Santo
Em Sorrento, na Campânia, Itália, Santo ANTONINO abade que, depois de ter sido destruído pelos Lombardos o seu mosteiro, se retirou para a solidão. (830)
Vicente Vilar David, Beato
Em Valência, Espanha, o beato VICENTE VILAR DAVID mártir, que durante a perseguição religiosa, acolheu em sua casa sacerdotes e religiosas e preferiu morrer a negar a fé. (1937)
No monte Skopa, na Bitínia, hoje Turquia, Santo AUXÊNCIO presbitero e arquimandrita que, desse lugar eminente, como de uma cátedras, apregoava a fé calcedonense com a potente voz das suas virtudes. (séc. V)
Nostriano, Santo
Comemoração de São NOSTRIANO bispo de Nápoles, Itália. (450)
Antonino de Sorrento, Santo
Em Sorrento, na Campânia, Itália, Santo ANTONINO abade que, depois de ter sido destruído pelos Lombardos o seu mosteiro, se retirou para a solidão. (830)
Vicente Vilar David, Beato
Em Valência, Espanha, o beato VICENTE VILAR DAVID mártir, que durante a perseguição religiosa, acolheu em sua casa sacerdotes e religiosas e preferiu morrer a negar a fé. (1937)