quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Nº 4289 - SÉRIE DE 2020 - Nº 219 - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 273 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   8   9

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 1 9)

6  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  7  3)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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A TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR


 A cruz não é o termo. A dor não é último destino do homem. É um caminho e nada mais, um meio para chegar ao gozo do Senhor.E Jesus quer dar uma amostra desse gozo aos três discípulos que hão-de presenciar, mais de perto, os tormentos da sua Paixão.
Ao regressar de Cesareia, chegou com os Doze, numa tarde de Agosto, ao sopé do Tabor, montanha graciosa, simbolo da felicidade sobrenatural do amor beatifico, do abraço de Deus.
Deixou nove discípulos na falda do monte e, levando consigo PEDRO, JOÃO e TIAGO subiu ao cume, para orar.
Dizem que PEDRO representa os constantes na fé, TIAGO os firmes na esperança, JOÃO os ardentes no amor. PEDRO é o Vigário de Jesus Cristo, JOÃO o discípulo virgem, TIAGO, o primeiro Apóstolo mártir.
Chegando a um lugar tranquilo, começaram a orar. Jesus prolongou a sua oração, mas os discípulos estavam rendidos de sono. Adormeceram.

«Enquanto Jesus orava transfigurou-se diante deles e o seu rosto resplandecia como o sol e as suas vestes tornaram-se brilhantes e duma alvura extrema, como a da neve. Neste instante apareceram MOISÉS e ELIAS em forma gloriosa, falando com ELE e falavam da sua saída (deste mundo), que havia de cumprir-se em Jerusalém.
Os discipulos, ao despertar, viram a glória de JESUS e os dois varões que estavam com ELE.

Que impressão para os três !  Ver o seu Amado Mestre, cheio de graça, formosura e majestade, a conversar com aqueles dois santíssimos varões: MOISÉS, o libertador do povo judeu, e ELIAS, o grande profeta mártir, que durante a vida haviam ansiado pela vinda do Ungido do Senhor e agora eram chamados do outro mundo para O ver, ouvir e Lhe falar.
A Transfiguração é a vitória da Luz. ELIAS foi arrebatado ao céu em carro luminoso de fogo; MOISÉS desceu do monte com feixes de luz na fronte. Jesus é a Luz eterna, a Luz da Luz que ilumina a todo o homem que vem a este mundo.
Desde que nasceu, a beleza divina da sua alma não cessou de crescer aos olhos dos homens. Agora brilhava deslumbrante. Transparecia através do corpo e do vestido. Erguia o seu corpo acima da terra, e se Jesus não tivera atendido senão às exigências da sua natureza divinizada, ter-se-ia realizado ali a Ascensão. Mas renunciava a ela e falava com os dois Aparecidos a respeito de como havia de sair da vida mortal.
ELIAS sairá sem morrer. MOISÉS saíra morrendo, mas de morte tão suave que a Escritura afirma que expirou no ósculo de Deus. Ambos conheceram, sobre este monte, uma ciência mais alta. A ciência de preferir a morte; a ciência de morrer ignominiamente numa cruz, nu, desprezado, escarnecido pela multidão, abandonado do próprio Deus, para realizar assim  a redenção dos homens.
Eis do que se falava sobre o Tabor. MOISÉS e ELIAS contemplavam extáticos, mudos de assombro e de admiração, aquela maneira de sair da vida, única, maravilhosa, digna de Jesus.
Nem PEDRO nem TIAGO nem JOÃO compreendiam aquilo. Só viam a glória. E como amavam ternamente o seu Mestre, assistiam radiantes à sua glorificação. A PEDRO que, como os grandes corações, tinha o segredo das frases belas, ocorreu uma, admirável 
«Senhor, como se está bem aqui; façamos três tendas, uma para Ti, outra para MOISÉS e outra para ELIAS».
Para si não pediu nada, porque tinha a certeza de participar da glória do seu bom Mestre. mas o Evangelista adverte que, falando assim, «PEDRO não sabia o que dizia».

«Estando Ele ainda a falar, veio uma nuvem luminosa, que os envolveu e ao entrarem na mesma tiveram medo. E eis que saiu da nuvem uma voz que dizia:

"Este é o meu Filho muito Amado em quem pus toda a minha complacência. Ouvi-O"

Ouvindo aquela voz, os discípulos caíram de bruços e tiveram muito medo. Porém, Jesus, aproximou-Se deles, tocou-lhes e disse:

"Erguei-vos e não temais"

Eles então, erguendo os olhos e olhando à volta não viram ninguém senão Jesus»

Tudo voltara ao estado normal. O rosto de Jesus perdera o seu fulgor, a
túnica era como todos os dias e Ele voltava a ser o Amigo carinhoso de cada hora.
Nessa noite, porém, três homens tinham assistido à glória do Nazareno e escutado a voz de Deus. - 

"Este é o meu Filho muito Amado; escutai-O"

E um deles, PEDRO, poderá um dia escrever nas suas cartas: 
«Nós escutamos esta voz descida do Céu, quando estávamos com Ele no monte santo».
E para defender a verdade do seu testemunho, viria a morrer mártir. Antigamente, Deus falou aos Patriarcas por meio do Profetas. Agora fala-nos por meio do seu Filho. Com Ele dá-nos tudo, por Ele nos diz tudo; escutemo-Lo"
Quando desciam do monte, Jesus interrompeu o silêncio em que vinham, meditando no que acabavam de ver, e disse-lhes:

«A ninguém direis o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite de entre os mortos».

E eles calaram-se durante aqueles dias e não disseram a ninguém o que tinham visto; mas, de si para si, cogitavam o que significaria - quando ressuscite de entre os mortos - .
Parecia-lhes impossível que o seu Mestre pudesse morrer e estar entre os mortos, por isso desconfiavam que aquela frase tivesse qualquer sentido misterioso.
Apagadas as luzes do Tabor, tinham de descer às misérias da vida diária, às rivalidades dos fariseus, aos ataques do tentador. Já não viam as claridades do monte nem escutavam a voz do Pai. Não é possivel permanecer sempre no gozo das alturas. É preciso descer. Mas continuaram eles e continuamos nós escutando a voz do Filho nas palavras do seu Evangelho 
«que fazeis muito bem em atender, como a luz que brilha no meio das trevas, até que nasça o dia e se acenda a luz nos vossos corações».
Assim nos diz, aconselhando-nos a ouvir a palavra de Deus escrita, o próprio São PEDRO, aquele ditoso apóstolo que escutou a sua palavra falada.
«Fazeis muito bem atendendo-a, que a sua palavra é luz e esta vida é uma passagem tenebrosa». Esperai algum tempo; também para vós brilhará o dia de uma transfiguração maravilhosa e nascerá em vossos corações uma torrente de luz e ficareis convertidos em claridade e sereis semelhantes a Deus, porque O vereis tal como é: tão brilhante como o Sol, não branco como a neve, mas como é... E cantareis eternamente o hino de gratidão e de amor.

«Senhor! Como estamos bem aqui"




JUSTO e PASTOR, Santo


Eram estudantes, martirizados em Espanha, na região de Alcalá de Henares, no ano de 304.
Logo que souberam, por um condiscípulo, que o governador Daciano estava a entrar na cidade, JUSTO e PASTOR saíram imediatamente da escola e correram a postar-se no caminho do cruel perseguidor. 
Gritaram-lhe que eram cristãos ou foi um pagão que os descobriu ?  
O certo é que Daciano, de cima do cavalo, ordenou que os sujeitassem à tortura. E eles cantaram de felicidade, bendizendo quem lhes preparava o martírio. O governador, vendo e sentindo que se tornava ridículo, como bruto que era, logo mandou que lhes cortassem as cabeças.
Oitenta anos mais tarde, PAULINO DE NOLA enterrou junto do sepulcro deles o filhinho de berço que perdera; esta morte tê-lo-ia lançado no desespero se não se tivesse, pouco antes, feito cristão.

JUSTO e PASTOR, Santos

Eram estuantes, martirizados em Espanha, na região de Alcalá de Henares, no ano de 304.
Logo que souberam, por um condiscípulo, que o governador Daciano estava a entrar na cidade, JUSTO e PASTOR saíram imediatamente da escola e correram a postar-se no caminho do cruel perseguidor. Gritaram-lhe que eram cristãos ou foi um pagão que os descobriu ?  O certo é que Daciano, de cima do cavalo, ordenou que os sujeitassem à tortura. E eles cantaram de felicidade, bendizendo quem lhes preparava o martírio. O governador, vendo e sentindo quanto se tornava ridículo, como bruto quer era, logo mandou que lhe cortassem as cabeças.
Oitenta anos mais tarde, PAULINO DE NOLA enterrou junto do sepulcro deles o filhinho de berço que perdera; esta morte tê-lo-ia lançado no desespero se não se tivesse, pouco antes, feito cristão.


SISTO II e companheiros, Santos


Em Roma, junto à Via Ápia, no cemitério de Calisto, a paixão de São SISTO II papa,  e seus companheiros, cuja memória se celebra amanhã, dia 7 de Agosto (258)

HORMISDAS, Santo
Papa

Em Roma junto a São Pedro, o sepultamento de santo HORMISDAS papa que, como bom promotor da paz, conseguiu que  no Oriente fosse resolvido o cisma de Acácio e no ocidente fossem respeitados pelos novos povos o direito da Igreja. (523)

OCTAVIANO, Beato

Em Savona, na LIGÚRIA, iTÁLIA, o beato OCTAVIANO bispo e irmão do Papa CALISTO II quem tanto no claustro como na cátedra episcopal, resplandeceu ao serviço de Deus e dois irmãos. (1133)



GECELINO, Beato

No Luxemburgo o beato GECELINO eremita que viveu num bosque sem tecto nem roupa, confiado em deus que faz cair a neve como lã. (1138)

DOMINGOS DE GUSMÃO, Santo

Em Bolonha - Emília-Romanha - Itália, o dia natal de São DOMINGOS DE GUSMÃO presbitero cuja memória se celebra no dia 8 de Agosto. (1221)


MARIA FRANCISCA DE JESUS 
(Ana Maria Rubatto), Beata

Em Montevideu no Uruguai, a Beata MARIA FRANCISCA DE JESUS (Ana Maria Rubatto) virgem que, em Loano, Savona - Itália fundou o Instituto das irmãs Terciárias Capuchinhas e, partindo para a América Latrina se dedicou totalmente ao serviço dos pobres. (1903)

CARLOS LOPÉZ VIDAL, Beato

Em Gandia, Valencia, Espanha o beato CARLOS LÓPEZ VIDAL, mártir qu durante a perseguição contra a fé, alcançou a glória celeste (9135)

ADOLFO JAIME (António Serra Hortal),  Beato

Em Roda-Holot, na Catalunha - Espanha, o beato ADOLFO JAIME (António Serra Hortal) religioso da Congregação dois irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)

SATURNINO ORTEGA MONTEALEGRE, Beato

Em Talavera de la Reina, Toledo - Espanha, o beato SATURNINO ORTEGA MONTEALEGRE presbitero da diocese de Toledo, mártir. (1936)


TADEU DULUY, Beato

Perto de Munique - Baviera - Ale,manha, o beato TADEU DULUY ,mártir, que durante a ocupação militar na Polónia, por causa da sua fé em Cristo foi deportado para o campo de concentração de Dachau e depois de terríveis suplícios partiu deste mundo para a glória celeste. (1942)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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