terça-feira, 11 de agosto de 2020

Nº 4294 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 224) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 278 DO 13º ANO

  CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   9   4

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 2 4)

11  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  7  8)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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CLARA DE ASSIS, Santa


 Pouco antes de nascer Santa CLARA, rezando sua mãe a pedir feliz parto, ouviu uma voz que lhe dizia: «Mulher, não tenhas medo, porque darás à luz quem, com as suas chamas, iluminará o mundo». Esta é a razão porque depois se deu à menina o nome de CLARA, aquela que resplandece.
Desde muito cedo revelou numa abnegação de que são capazes apenas as almas que imensamente amam. Não contente com dar aos pobres o supérfluo, chegava até a privar-se do necessário para os socorrer.
Desde a mais tenra infância, tinham-na enlevado mos mistérios do reino sobrenatural, e o chamamento do espírito tinha-a erguido acima dos gostos próprios da idade. Mesmo das distracções familiares costumava separar-se para rezar o Pai Nosso.
Teve a educação do seu tempo e da sua classe elevada; conhecimentos elementares da leitura e escrita; trabalhos de agulha em que era primorosa; e direcção da vida doméstica. Não lhe bastava cumprir a meias os seus deveres. Com previsão certeira, descobria as coisas dotadas de verdadeiro valor, unindo a esta qualidade um temperamento emotivo, sedento de beleza moral.
A direcção definitiva da sua vida ficou a devê-la a São FRANCISCO DE ASSIS. Viram-se pela primeira vez na Quaresma de 1212. CLARA andava então pelos 18 anos. A sua família era uma das mais nobres do território de Assis: tinha um castelo nos arredores e uma casa senhorial no interior da cidade. O pai desejava vê-la casada, mas, quando lhe falava em projectos matrimoniais, ela ou não escutava ou mudava de assunto, Sentia quâo necessário lhe era conservar a sua liberdade e consagrar a pureza a Jesus Cristo.
SÃO FRANCISCO ouvira falar de CLARA, do trato delicado que tinha com os pobres. Desejou conhecê-la, «porque, diz o velho cronista, desejava arrancar esta nobre presa das garras do mundo perverso e depositá-la, como glorioso troféu, diante do altar de Deus».
CLARA, por seu lado, depois de ouvir a pregação de FRANCISCO, teve a certeza de ter encontrado o seu guia espiritual. Cada vez que tratava com o seu novo director de consciência, voltava mais resolvida a romper com o século, mantendo no interior «uma visão das felicidades eternas, em comparação das quais todo o mundano é vil e desprezível; e a sua alma unicamente se derretia, mais e mais, com o santo anelo de tomar por esposo o Rei dos céus».
A dificuldade estava na família. Os pais queriam a todo o custo que ela se casasse. Mas, durante a Quaresma, CLARA firmou-se na resolução contrária. E no Domingo de Ramos, no fim da tarde, fugiu do palácio e foi para a Porciúncula, onde a esperava São FRANCISCO. Naquela noite, CLARA consagrou-se a Deus e FRANCISCO cortou-lhe o cabelo, como testemunho do voto por ela feito. Ao amanhecer o novo dia, FRANCISCO levou-a ao mosteiro de beneditinas de São Paulo de Bastia, até encontrar casa própria para as religiosas franciscanas. Vieram procurar a jovem os seus parentes; refugiou-se na igreja e, quando iam a lançar-lhe as mãos, tirou o véu, mostrando a cabeça rapada. Agarrando-se ao altar, declarou publicamente os seus desposórios com Nosso Senhor Jesus Cristo. Passado isto, deixaram-na em paz.
Na semana seguinte, veio juntar-se-lhe sua irmã mais nova, INÊS, resolvida também a deixar o mundo e consagrar-se a Deus. Não foi tão feliz como CLARA. Vieram, em seguida, os seus parentes, tiraram-na da Igreja, arrastaram-na pela rua até que, já aborrecidos com gritos e lágrimas, a deixaram livre.
São FRANCISCO obteve para elas o Oratório de São Damião e a pequena morada contígua, que pertencia aos beneditinos de Monte Subásio. São Damião, ficou sendo, a partir dessa altura, casa gémea da Porciúncula. Depressa vieram outras damas nobres, dilacerando, como diz o seu primeiro biógrafo, com disciplinas o invólucro alabastrino do seu corpo.
FRANCISCO não deu a CLARA nenhuma regra de vida; unicamente lhe inculcou o espírito da pobreza e a confiança na solicitude infinita de Deus. Por isso, foi São Damião, segundo frase de CLARA, «a torre forte da insigne pobreza». A comunidade mão admitia nenhuma renda fixa. A esmola e o trabalho era os dois fortes pilares. CLARA dava o exemplo em tudo; servia à mesa e cuidava dos doentes. De noite, levantava-se para acender as lâmpadas e fazer oração. A cama que tinha era um montão de varas; a comida, pão e água, quando não passava dias inteiros sem comer. Numa Quinta-Feira Santa teve um êxtase que lhe durou 24 horas.
Quando GREGÓRIO IX quis que aceitasse a posse de algumas rendas, CLARA respondeu: 
«Santíssimo Padre, não é isso o que prometemos». 
- Mas, não posso eu desligar-vos da vossa promessa?» respondeu o Papa. CLARA inspirada pelo Espírito Santo, desarmou o Pontífice com esta resposta: «Desligai-me, peço-vos, das minhas culpas, mas não de imitar Nosso Senhor Jesus Cristo». 
GREGÓRIO IX concedeu-lhe o privilégio de altíssima pobreza, que mais tarde INOCÊNCIO IV estendeu a todas as comunidades de Senhoras Pobres.

(...)

Ver mais sobre Santa CLARA DE ASSIS no livro Santos de cada dia  da Editorial AO de Braga.




SUSANA, Santa


SUSANA é nome de origem hebraica e significa «lírio». O livro de DANIEL (c. 13) fala-nos duma SUSANA que esteve para ser mártir da pureza. O Martirológio Jeronimiano traz, a 11 de Agosto: «Em Roma, nas Duas Casas, perto das Termas de Diocleciano, a morte de Santa Susana».
Segundo o autor da paixão (sem valor) de Santa Susana, as duas casas eram do pai de SUSANA, o sacerdote GABÍNIO, e do bispo de Roma, GAIO, tio da jovem. SUSANA tinha sido pedida em casamento nada menos que para o filho do imperador Diocleciano. Recusando-se ela, foi esganada na sua casa, pegada à de GAIO. Foi depositado o seu corpo no cemitério dos Iordano ou de Santo Alexandre (Via Salária). mas os calendários e os Itinerários nada dizem a seu respeito.
O título de GAIO, já antigo no tempo do concílio de 499, passou em 595 a chamar-se de Santa SUSANA. Escavações feitas revelaram uma casa do século III. Uma inscrição desaparecida indicava que SUSANA repousava lá com o pai, o sacerdote GABÍNIO. Mas ela era talvez posterior à lenda. A igreja actual de Santa SUSANA, via XX Settembre, tem pinturas em honra da SUSANA romana e da sua homónima bíblica. 


MAURÍCIO RONAY, Beato

No dia da suja beatificação, a 16 de maio de 1993, JOÃO PAULO II afirmou acerca dele:

«Para responder generosamente ao apelo de Deus, MAURÍCIO TORNAY descobre que é preciso ir até ao fim, viver o amo de modo heroico. O amor de Deus não afasta dos homens. Impele à missão. No espírito de Santa TERESA DE LISIEUX, MAURÍCIO TORNAY só tem um desejo: "Conduzir as almas a Deus". No espírito da sua Ordem, na qual cada um põe em risco a própria vida para arrancar homens à tempestade, ele pede para partir para o Tibete, a fim  de conquistar homens para Cristo.


Ver mais sobre o Beato MAURÍCIO TORNAY no livro dos SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga

ALEXANDRE "O Carvoeiro", santo


Em Comana no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, Santo ALEXANDRE chamado o Carvoeiro bispo que, passando da sua eminente erudição na filosofia à ciência da humildade cristã, foi elevado por São GREGÓRIO o Taumaturgo à sede episcopal desta Igreja, que ilustrou não só com a pregação, mas também com o martírio consumado nas chamas da fogueira. (séc. III)

TIBÚRCIO, Santo

Em Roma, no cemitério «Ad Duas Lauras» junto mà Via Labicana, São TIBÚRCIO mártir cujos louvores foram celebrados pelo papa São DÂMASO. (séc. III)

RUFINO, Santo

Em Assis, na Úmbria hoje Toscana- Itália, São RUFINO que é considerado o primeiro bispo desta cidade e mártir. (séc. IV)


CASSIANO, Santo


Em Benevento, na Campânia - Itália, São CASSIANO bispo. (séc. IV)

TAURINO, Santo

Em Evreux, na Gália hoje França, São TAURINO que é venerado como primeiro bispo desta cidade. (séc. V)

ATRACTA, santa

Na Irlanda, santa ATRACTA abadessa, que, segundo a tradição recebeu das mãos de São PATRÍCIO o véu das virgens. (séc. V)

EQUÍCIO, santo

Em Valéria hoje na Úmbria - Itália, Santo EQUÍCIO abade que como escreve o papa São GREGÓRIO MAGNO pela sua santidade foi pai de muitos mosteiros e, monde quer que chegasse abria a fonte da Sagrada Escritura. (571)

GAUGERICO, Santo

Em Cambrai, na Austrásia hoje França, São GAUGERICO bispo insigne pela sua piedade e caridade para com os pobres, que foi ordenado diácono por MAGNERICO DE TRÉVERIS e, eleito depois para a sede episcopal de Cambrai, exerceu o ministério durante 39 anos. (625)

RUSTÍCOLA, santa

Em Arles, na Provença hoje França, Santa RUSTÍCOLA abadessa que dirigiu santamente as monjas durante quase 60 anos. (632)

JOÃO SANDYS, ESTEVÃO ROWSHAM e GUILHERME LAMPLEY, Beatos

Em Gloucester na Inglaterra os beatos JOÃO SANDYS e ESTEVÃO ROWSHAM «presbíteros e GUILHERME LAMPLEY, alfaiate, mártires, que no reinado de Isabel I, embora em dias diversos e não conhecidos, sofreram os mesmo suplícios por Cristo. (1586 - 1587 - 1588)


JOÃO (Tiago Jorge Rhem), Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato JOÃO (Tiago Jorge Rhem) presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, encerrado durante a perseguição contra a fé no sórdido cárcere, exortava à esperança os seus companheiros de cativeiro duramente atribulados, até que ele próprio, atingido por uma doença incurável, morreu por Cristo. (1794)

LUÍS BIRÁGHI, Beato

Em Milão - Itália, o beato LUÍS BIRÁGHI presbitero da diocese de Milão fundador da Congregação das Irmãs de Santa MARCELINA. (1879)


RAFAEL AFONSO GUTIERREZ e CARLOS DIAS GANDIA, Beatos

Em Agullent - Valência - Espanha, o beato RAFAEL AFONSO GUTIERREZ mártir, pai de família que, durante a violenta perseguição contra a fé. derramou o seu sangue por Cristo. Com ele comemora-se também o beato mártir CARLOS DIAZ GANDIA. (1936)



MIGUEL DOMINGOS CENDRA, Beato

Em Prat de Compte, Tarragona - Espanha, o beato MIGUEL DOMINGOS CENDRA religioso da Sociedade Salesiana e mártir que na mesma perseguição mereceu receber a sublime palma do martírio. (1936)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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