quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Nº 4296 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 226) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 280 DO 13º ANO

  CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   9   6

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 2 6)

13  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  8  0)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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PONCIANO e HIPÓLITO, Santos


 Em 212, ORÍGENES de passagem em Roma, quis ouvir um padre célebre pela ciência teológica; e o orador teve a habilidade de no seu discurso incluir um elogio do seu ilustre ouvinte. Foi assim que HIPÓLITO apareceu pela primeira vez. Tudo ignoramos da sua juventude e dos seus princípios como clérigo.
As heresias abundavam no fim do século II e princípios do III, e os papas VÍTOR (189-198), ZEFERINO (198-217) e CALISTO (217-222) não eram subtis teólogos. HIPÓLITO, muito seguro de si mesmo, comentava a Sagrada Escritura, com escritos duma violência inaudita combatia os hereges, que tratava como sucessores dos filósofos pagãos. Ao mesmo tempo, expunha a sua própria teologia. Era viciada por amor cego da tradição: nas controvérsias trinitárias, desenvolvia a doutrina dos apologistas do século II e a sua especulação poderia levar a fazer do Verbo de Deus uma criatura. Acusou o papa ZEFERINO de ser modalista e suprimir a Trindade, mas visando sobretudo o seu conselheiro, CALISTO. Quando este subiu a papa, em 217, HIPÓLITO recusou-se a reconhecê-lo e colocou-se a si mesmo à frente duma contra-igreja, ficando a ser o primeiro anti Papa.
HIPÓLITO atacou violentamente o Pontífice romano, acusando-o de violência excessiva quanto á remissão dos pecados. Manifestava excessivo espírito tradicionalista; não conseguia compreender que actos de indulgência não arruinavam a antiga disciplina. Pior ainda: escandalizando-se de ver a Igreja reconhecer os casamentos entre as matronas e os homens de condição inferior - nulos diante da lei civil - mostrava apego pueril a uma ordem social abolida precisamente pelas ideias cristãs, de que ele se julgava o mais fiel sustentáculo.
No fim do século II, os cristãos do Oriente e do Ocidente tinham acabado por se entender, fixando a Páscoa no domingo a seguir ao 14 de Nisã. Parece que foi HIPÓLITO quem primeiro ideou estabelecer uma regra, um cânone, que permitisse encontrar facilmente a que dia do calendário romano correspondia esse domingo. Indicou as datas das Páscoas para 112 anos a partir de 222. Os seus admiradores elevaram-lhe uma estátua: HIPÓLITO está sentado numa cadeira cujos lados têm gravados o catálogo dos seus livros e os resultados do cálculo sobre os dias da Páscoa. Por desgraça, estes cálculos estão errados: ao fim de 16 anos já o erro era de três dias. Essa estátua conserva-se à entrada da biblioteca do Vaticano.
No ano indicado de 222, morte de CALISTO, o cisma ainda subsistia. A perseguição de Maximino em 235 é que lhe marca o fim. Querendo os perseguidores ferir a Igreja na cabeça, deportaram o papa São PONCIANO para a Sardenha e, vendo que HIPÓLITO se dava como chefe a Igreja, mandaram-no também para o exílio. O Papa legítimo apresentou a demissão, e o antipapa fez o mesmo, acrescentando o convite aos seus partidários para que entrassem na grande Igreja. Ambos os desterrados morreram no exílio. Mas foram ambos honrados como mártires e os corpos voltaram para Roma: PONCIANO foi enterrado com  os Papas no cemitério que viria a tomar o seu nome. O dia 13 de Agosto celebra esta dupla transferência.
Graças aos esforços dos seus antigos partidários ou por outras causas, o túmulo de HIPÓLITO depressa se tornou meta de peregrinos. No fim do século IV, o papa São DÂMASO embelezou-o, mandou transportar para ele a estátua, e acrescentou, da sua lavra, uma inscrição em verso. Apesar de tudo, a memória de HIPÓLITO perdeu-se. Tinha escrito em grego, sem dúvida por amor à tradição. O abandono desta língua em Roma, que já quase não estava em uso no seu tempo, levou a que as suas obras caíssem no esquecimento. mas na  época moderna operou-se manifesta desforra: os seus livros exumados e identificados constituem para nós preciosos testemunhos da teologia primitiva e a sua Tradição Apostólica conservou-nos as mais antigas orações litúrgicas romanas que até nós chegaram.




CASSIANO DE ÍMOLA, Santo


 Na sua viagem a Roma, esteve o poeta PRUDÊNCIO em Ímola - Itália. Na basílica, reparou numa pintura a representar um homem coberto de chagas, com os membros dilacerados e rodeado de rapazio que por todos os lados lhe feria o corpo.
«Isto que vê, disse-lhe o guarda do templo, não é tradição sem fundamento, história de velhas; o artista inspirou-se num facto verdadeiro, prova da fé robusta dos nosso pais».
Descrevendo em seguida o quadro, contou-lhe tratar-se de São CASSIANO, mestre-escola muito consciencioso e severo no cumprimento do seu dever. Negou-se a sacrificar diante dos ídolos e foi entregue à justiça. O juiz sentenciou-o a uma morte espantosa e singular. Deu plena liberdade aos alunos para se rirem do seu mestre e o atormentarem como lhes parecesse, até tirar-lhe a vida. Todos puseram nele as mãos. Uns atiraram-lhe à cabeça as tabuinhas da aula, e outros, o maior número, espetaram-lhe e dilaceraram-lhe as carnes com os estiletes que usavam para escrever na cera. O tormento foi muito demorado e doloroso. Por fim, CASSIANO acabou depois por perder todo o sangue.
Sucedeu isto em princípios do século IV. PRUDÊNCIO recolheu estes dados um século mais tarde, pelo ano de 402, quando fez a sua peregrinação a Roma. O culto de São CASSIANO estendeu-se rapidamente pela Itália e pelo mundo inteiro.



ANTÍOCO, Santo

Em Lião, na Gália hoje França, Santo ANTÍOCO bispo que ainda na situação de presbitero, fez uma longa viagem para visitar o seu antigo bispo São JUSTO que então vivia num ermo no Egipto. (500)

RQADEGUNDA, Santa


Em Poitiers, na Aquitânia hoje França, Santa RADEGUNDA rainha dos Francos que, vivendo ainda CLOTÁRIO seu esposo, recebeu o sagrado véu e entrou no mosteiro de Santa Cruz de Poitiers que ela própria tinha feito construir sob a regra de São CESARIO DE ARLES. (587)


MÁXIMO CONFESSOR, Santo

Em Skémaris, região de Lazika - cordilheira do Cáucaso, o passamento de São MÁXIMO CONFESSOR abade de Crisópolis, perto de Constantinopla (hoje Istambul) insigne pela sua doutrina e zelo pela verdade católica que, por ter enfrentado corajosamente a heresia dos monotelistas, foi condenado pelo imperador herético Constante à  mutilação da sua mão direita e, juntamente com dois dos seus discípulos, ANASTÁSIO o Monge e ANASTÁSIO APOCRISIÁRIO, depois de suportar um atroz cativeiro e muitas sevícias, foi desterrado para o território de Lazika onde entregou o espírito a Deus. (662)

VIGBERTO, Santo

Em Friytlar, território de Hesse, na Austrásia hoje Alemanha, São VIGBERTO presbitero e abade a quem São BONIFÁCIO confiou o cuidado do mosteiro meste lugar. (739)



GERTRUDES, Beata


No mosteiro de Altenberg território de Wetzlar - Alemanha a Beata GERTRUDES abadessa da Ordem Premonstratense que ainda criança, foi oferecida a Deus neste lugar por sua mãe, Santa ISABEL rainha da Hungria. (1297)


PATRÍCIO O'HEALY e CONO O'ROURKE, Beatos

Em Killmalock, na Irlanda os beatos PATRÍCIO O'HEALY bispo de Maio e CONO O'ROURKE presbitero ambos da Ordem dos Frades Menores que no reinado de Isabel I por causa do seu sacerdócio declarado abertamente foram condenados à morte e executados no patíbulo. (1579)

GUILHERME FREEMAN, Beato

Em Warwick na Inglaterra, o beato GUILHERME FREEMAN presbitero e mártir que, também condenado á morte do mesmo reinado de Isabel I apenas por ser sacerdote católico, diante do patíbulo começou a cantar o «Te Deum» e se dirigiu corajosamente para o suplício do martírio. (1595)

JOÃO BERCHMANS, Santo

Em Roma, JOÃO BERCHMANS religioso da Companhia de jesus que muito admirado por todos em virtude da sua sincera piedade, verdadeira caridade e constante bom humor, depois de uma breve enfermidade foi ao encontro da morte com a mesma alegria. (1621)

MARCOS DE AVIANO (Carlos Domingos) CRISTÓFORI, Beato

Em Viena - Áustria, o beato MARCOS DE AVIANO (Carlos Domingos) CRISTÓFORI presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, eminente pregador da palavra de Deus, que se dedicou sempre ao cuidado dos pobres e dos enfermos, incitando especialmente os poderosos do mundo, para que buscassem acima de tudo a fé e a paz. (1699)


PEDRO GABILHAUD, Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o beato PEDRO GABILHAUD  presbitero e mártir que detido durante a Revolução Francesa, pereceu de inanição e enfermidade. (1794)

BENILDO (Pedro Romançon), Beato

Em Sangues, Le-Puy-en-Velay - França, São BENILDO (Pedro Romançon) dsa Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que dedicou  a sua vida à formação da juventude. (1862)

SECUNDINO MARIA ORTEGA GARCIA e 19 companheiros ANTÓNIO CALVO CALVO, ANTÓNIO MARIA DALMAU ROSICH, JOÃO ECHÁRRI VIQUE, PEDRO GARCIA BERNAL, HILÁRIO MARIA LLOREN6TE MARTIN, SALVADOR PIGEM SERRA, XAVIER LUÍS BANDRÉS JIM+ÉNEZ, JOSÉ BRENGARET PUJOL, TOMÁS CAPDVILLA MIRÓ, ESTEVÃO CASADEVAL PUIG, EUSÉBIO CODMA MILLÁ, JOÃO CODINACHS TUNEU, RAIMUNDO NOVICH RABIONET, JOSÉ MARIA ORMO SERÓ, TEODORO RUIZ DE LARRINAGA GARCIA, JOÃO SÁNCHEZ MUNÁRRIZ, MANUEL TORRAS SAIS, MANUEL BUIL LALUEZA, AFONSO MIGUEL GARRIGA, Beatos

Em Barbastro - Huesca - Aragão - Espanha, os beatos SECUNDINO MARIA ORTEGA GARCIA e 19 companheiros ANTÓNIO CALVO CALVO, ANTÓNIO MARIA DALMAU ROSICH, JOÃO ECHÁRRI VIQUE, PEDRO GARCIA BERNAL, HILÁRIO MARIA LLOREN6TE MARTIN, SALVADOR PIGEM SERRA, XAVIER LUÍS BANDRÉS JIM+ÉNEZ, JOSÉ BRENGARET PUJOL, TOMÁS CAPDVILLA MIRÓ, ESTEVÃO CASADEVAL PUIG, EUSÉBIO CODMA MILLÁ, JOÃO CODINACHS TUNEU, RAIMUNDO NOVICH RABIONET, JOSÉ MARIA ORMO SERÓ, TEODORO RUIZ DE LARRINAGA GARCIA, JOÃO SÁNCHEZ MUNÁRRIZ, MANUEL TORRAS SAIS, MANUEL BUIL LALUEZA, AFONSO MIGUEL GARRIGA mártires religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foram mortos em ódio à vida religiosa. (1936)

JOÃO AGRAMUNT, Beato

Em Almazora - Csastellon - Espanha, o beato JOÃO AGRAMUNT presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, mártir na mesma perseguição.. (1936)

MODESTO GARCIA MARTI, Beato

Em Albocácer - Castellon - Espanha o beato MODESTO GARCIA MARTI da Ordem dos Frades menores Capuchinhos, mártir (1936)

JOSÉ BONET NADAL, Beato

Em Barcelona - Espanha, o beato JOSÉ BONET NADAL, presbitero  da Sociedade Salesiana, mártir . (1936)

FRANCISCO ALFREDO (Francisco Mallo Sánchez) e HILARIÃO EUGÉNIO (Eugénio Cuesta Padierna), Beatos

Em Revolts de Torrent - Girona - Espanha, os beatos FRANCISCO ALFREDO (Francisco Mallo Sánchez) e HILARIÃO EUGÉNIO (Eugénio Cuesta Padierna), religiosos da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs, mártires. 
 (1936)

INOCÊNCIO GARCIA DIEZ e REGINALDO HERNÁNDEZ RAMIREZ, Beatos

Em Madrid - Espanha, os beatos INOCÊNCIO GARCIA DIEZ e REGINALDO HERNANDEZ RAMIREZ mártires. (1936)


JOSÉ TAPIES SIRVANT e 6 companheiros FRANCISCO CASTELLS BRENUY, JOSÉ BOHER FOIX, PASCOAL ARAGUÁS GUÁRDIA, PEDRO MARTRET MOLES, SILVESTRE ARNAU PASQUET e JOSÉ MJOÃO PEROT JUANMARTI, Beatos

Em Sálas de Palards - Lérida  - Espanha, os beatos JOSÉ TAPIES SIRVANT e 6 companheiros FRANCISCO CASTELLS BRENUY, JOSÉ BOHER FOIX, PASCOAL ARAGUÁS GUÁRDIA, PEDRO MARTRET MOLES, SILVESTRE ARNAU PASQUET e JOSÉ MJOÃO PEROT JUANMARTI  presbiteros da diocese de Urgel e mártires. (1936)

TIAGO GAPP, Beato

Em Berlim, no lugar Plotzensee, na Alemanha, o beato TIAGO GAPP presbitero da Sociedade  de Maria e mártir, submetido a numerosas perseguições, que se exilou em França e na Espanha, tendo sido preso por emissário s do regime yirano, foi finalmente condenado à morte e decapitado. (1943)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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