segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Nº 4328 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 258) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 312 DO 13º ANO

 CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   2   8

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 5 8)

14  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  1  2)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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EXALTAÇÃO DE SANTA CRUZ

Esta festa é também chamada da CRUZ GLORIOSA. e os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora de Vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja: Celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» neste dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é portanto o triunfo de Cristo e a mudança por Ele causada na condição humana; Isto tinha-o Jesus anunciado repetidamente. Por exemplo, quando dizia: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis quem sou» (Jo 8, 28); e ainda: «Assim como MOISÉS levantou a serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que n'Ele crer tenha a vida eterna» (Jo 3, 14); e por fim: «Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32)
Começou a celebrar-se o aniversário da Invenção ou Encontro da santa Cruz (cf. Santa Helena) e a dedicação da basilica do Santo Sepulcro na primeira metade do século IV, no dia 14 de Setembro..
EUSÉBIO DE CESAREIA cinta-nos na Vida que escreveu do primeiro imperador cristão, as  festas celebradas em sua honra, ao completar treze anos de reinado. Durante esse período realizou-se a Dedicação da Basilica do Salvador, em Jerusalém.
Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória  dos factos mais importantes da Paixão e da Ressurreição do Senhor. Sobressaiam o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anastasis ou santuário da Ressurreição, o santo Sepulcro., A Dedicação desta imponente Basilica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335,, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispos. 
A peregrina ETÉRIA, do ocidente ibérico, descreve-nos a cidade de Jerusalém no dia e na noite  da Dedicação do Santo Sepulcro. «Para lá convergem multidões de monges de toda a parte, da Mesopotâmia  e da Síria, do Egipto e da Tebaida. Vão leigos de todas as províncias, homens e mulheres de alma fiel e devota. Os bispos com o seu clero atingem sempre número muito alto, considerando-se serem pouquíssimos quando não passam de 40 ou 50».
A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém a todo o Oriente; e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E, tirando-lhe todo o carácter local palestinense, reduziu-a à festa do Triunfo e Exaltação da Santa Cruz. Tinha a sua razão. O mais característico da Dedicação da Basilica de Jerusalém  era a apresentação solene da verdadeira Cruz. Esta manifestação da Cruz autêntica, em que morrera o Salvador, era o que arrebatava e levava a Jerusalém as multidões, Santa MARIA EGIPCÍACA foi vê-.la por curiosidade e com isso curou a sua vida desregrada  e converteu-se. Por todo o mundo cristão depressa se espalharam relíquias da verdadeira Cruz e as Igrejas particulares  gostavam de reproduzir a solenidade de Jerusalém, mostrando ao povo fiel a parte que elas possuíam da Cruz, bandeira triunfal da salvação humana.
No Ocidente confundiu-se mais tarde esta primeira festa da dedicação da Basilica de Jerusalém, ou da Exaltação da Santa Cruz, com a Invenção ou Encontro da mesma, quando o imperador Heráclio a recuperou dos Persas, que a tinham furtado. O imperador em pessoa levou-a às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao patriarca  Zacarias, a 3 de Maio de 630.
A recuperação da Cruz encheu de alegria os corações cristãos, sobretudo ocidentais. Por isso, ao mesmo tempo que os Orientais continuaram a celebrar com grande esplendor a Dedicação da Basilica do Salvador em Jerusalém, a 14 de Setembro, no Ocidente deu-se a maior atenção à festa de 3 de Maio ou à Invenção, que recebeu o título do dia de Santa Cruz ou Invenção da santa Cruz. A festa de 14 de Setembro conservou-se nos documentos, mas na prática litúrgica andou muito lentamente, sobretudo por que o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires CIPRIANO e CORNÉLIO. A reforma litúrgica pós-conciliar estabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa, suprimindo a de três de Maio, isto no calendário universal.
O trono a que Jesus quer ser elevado, para triunfar da soberba e da sensualidade, é a Cruz, selo de infâmia para Ele, mas sede da misericórdia para nós. nesse trono O sentaram um dia os Judeus por malícia, e nele se senta cada dia a fé cristã, que no Crucifixo adora o seu Deus e Redentor.
Num túmulo do cemitério, encontrou PIO IX uma cruz antiga de ouro, na qual estava gravada esta inscrição:

CRUX EST VITA MIHI (A cruz é vida para mim)
MORS INIMICE TIBI (e morte para ti, ó inimigo).

Esta preciosa inscrição conserva-se hoje na Biblioteca Vaticana..
Formosa e densa de sentido é também a seguinte inscrição beneditina, expoente de grande fé e devoção.

CRUX SANTA SIT MIHI LUX (a Santa Cruz seja para mim luz)
NUMQUAM DAEMON SIT MIHI DUX (e o demónio nunca seja o meu guia).

Com grande concisão, expressaram os antigos a eficácia da Criz de Cristo, sinal triunfal da nossa redenção, no anagrama grego que significa:

A Cruz é luz e vida  (FÒS-ZÓÊ).




MATERNO, Santo

Desenvolveu-se especialmente o culto deste santo nas zonas ribeirinhas de Mosela, Mosa e Reno Inferior. MATERNO passa por ter sido o seu principal apóstolo, o primeiro que lá pregou o Evangelho. Infelizmente pouco se conhece da sua história e do seu apostolado.
O que se sabe é que, nos princípios do século IV, governava a sé de Colónia um sábio bispo, chamado MATERNO, que tinha a confiança do imperador Constantino e tomou parte activa no concílio de Roma, em 313 e no de Arles, no ano seguinte. O mais é lendário e só mostra, por parte das igrejas de Gália e da Renânia, o desejo de se atribuírem foros de antiguidade, fazendo remontar as suas origens ao tempo dos Apóstolos.
Dizia-se que MATERNO era o próprio filho, ressuscitado, da viúva de Naim. Cerca do ano 50, São PEDRO dera-lhe por companheiros EUCÁRIO e VALÉRIO, e todos se encaminharam para a Alemanha, através dos Alpes. Apenas chegaram à Alsácia, MATERNO minado pelas febres, caiu gravemente doente e morreu. EUCÁRIO e VALÉRIO resolveram regressar a Roma, para contarem esta desgraça a São PEDRO. Este consolou-os e disse-lhes: 
«Levai o meu báculo pastoral, colocai-o sobre o corpo do defunto e ordenai-lhe, em nome do Senhor, que volte à vida». 
Eles assim fizeram e o filho da viúva de Naim ressuscitou pela segunda vez.
Muitos outros milagres se atribuíram a São MATERNO. Mencionemos especialmente o que operou num dia de Páscoa, celebrando missa ao mesmo tempo em Tréveros, Tongres e Colónia, e aquele por meio do qual indicou o local em que desejava ser sepultado. Como essas três cidades reclamassem as relíquias, resolveu-se colocar o caixão no Reno e viu-se que principiou a subir a corrente do rio até parar em Tréveros.


CORNÉLIO, Santo

Em Roma junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de CALISTO, o sepultamento de São CORNÉLIO papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham  caído no cisma, exilado ,pelo imperador Galo para Civitavéccchia sofreu segundo o testemunho de São CIPRIANO tudo o que se podia sofrer. A sua memoria celebra-se depois de amanhã (dia 16)



CIPRIANO, Santo

Em Cartago, hoje Tunísia, a paixão de São CIPRIANO bispo admirável pela sua santidade e doutrina, que dirigiu excelentemente a Igreja em tempos muito adversos, encorajou os confessores da fé nas suas tribulações e no tempo dos imperadores Valeriano e  Galeno, depois de um  atribulado exílio, consumou o sue martirio diante duma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do procônsul. A sua memória celebra-se depois de amanhã (dia16)-

JOÃO CRISÓSTOMO, Santo

Em Comana, no Ponto hoje Gummenk, na Turquia, o dia natal de São JOÃO CRISÓSTOMO cuja memória se celebrou ontem dia 12.


PEDRO, Santo

No mosteiro de Bellevaux, Besançon - França, o passamento de São PEDRO bispo que sendo abade cisterciense foi elevado à sede episcopal de Moutiers, que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos. (1174)


ALBERTO, Santo

Em Akko, na Palestina, Santo ALBERTO bispo que, transferido da Igreja de Vercelas para a igreja de Jerusalém, compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a festa da Exaltação da Santa Cruz foi passado á espada por um homem ímpio ue ele tinha repreendido. (1215)

NOTBURGA, Santa


Em Ében - Tirol hoje +Áustria, Santa NOTHBURGA virgem, que dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade. (1313)


CLÁUDIO LAPLACE, Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o beato CLÁUDIO LAPLACE presbitero e mártir, que durante a Revolução Francesa, encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade. (1794)

GABRIEL TAURINO DUFRESSE, Santo

Em Chengdhu, Sichuan - China São GABRIEL TAURINO DUFRESSE bispo e mártir, que culminou com o martírio por decapitação a  intensa actividade postólica a que se dedicou durante 40 anos.


SABINO  AYASTUY, JOAQUIM MOCHOA SALAZAR e FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO, Beatos

Em Madrid - Espanha os beatos SABINO AVASTUY, JOAQUIM MONCHOA SALAZAR e FLORÊNCIO ARNAIZ CEJUDO, religiosos da Companhia de Maria e mártires. (1936)



MANUEL ALVAREZ ALVAREZ  e TEÓFILO MONTES CALVO, Beatos


Em Madrid - Espanha os beatos MANUEL ALVAREZ ALVAREZ presbitero e TEÓFILO MMONTES CALVO, religioso , ambos da Ordem dos Pregadores e mártires. (1936)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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