terça-feira, 11 de novembro de 2008

O QUE É SER VICENTINO

(*) Este texto foi escrito no site da ssvp-portugal.org. por Gilberto Custódio, e como tal, com a devida vénia, faço a transcrição para este meu blog. O que é ser Vicentino O Vicentino VIVE o Evangelho através de uma aspiração de vida mais evangélica. DETECTA e serve directamente as várias situações de pobreza, vivendo uma espiritualidade Cristã, à maneira de Vicente de Paulo e de Frederico Ozanam. REVELA Cristo. O Cristo que serviu e amou a todos, principalmente os mais pobres. OFERECE um testemunho de fé, mais por obras que por palavras em todo o contacto pessoal, numa mútua santificaçao. COMPROMETE-SE a cumprir a Regra da S.S.V.P, que define a vocação e missão da Sociedade de São Vicente de Paulo. COM HUMILDADE E ESPÍRITO DE POBREZA, JUVENTUDE E ALEGRIA; CRIATIVIDADE, DINAMISMO E OUSADIA CENTRANDO A SUA ACÇÃO NA TRADICIONAL VISITA DOMICILIÁRIA NUNCA ESQUECENDO QUE A SEU LADO PODE ESTAR O "SEU PRÓXIMO" (AQUELE QUE MAIS PRECISA DE NÓS) ALGUNS MODELOS VICENTINOS (**) (**) A seguir descrevo alguns modelos Vicentinos que poderão servir para que todos nós nos inspiremos nos seus exemplos de vida dedicada à CARIDADE. Começarei por descrever o nome desses e dessas Vicentino(a)s (conforme discriminação efectuada por Gilberto Custódio no site da SSVP): São Vicente de Paulo; Frederico Ozanam; Irmã Rosália Rendu; Léon Papin Dupont; Jean-Léon Prevost; César Guasti; Léon Harmel; Felisberto Vrau e Camilo Féron-Vrau; Conde Alberto de Mun; José Toniolo; Ludovico Coccapani; Contardo Ferrini; Zeferino Gimenéz Malla; Pedro Jorge Frassati; Renato Masini; Santiago Masarnau Fernandez ... (outros mais se seguirão certamente...).
São Vicente de Paulo - (1581 a 1660) Ozanam quis colocar as Conferências sob o patrocínio de S. Vicente de Paulo: "modelo na terra, protector no Céu". Foi nas Landes, em Pouy, nos arredores de Dax, que nasceu em 1581 o jovem Vicente de Paulo, terceiro dos seis filhos de modestos lavradores. Dos longos dias passados no meio da natureza, na guarda de rebanhos, lhe veio o gosto da solidão e do recolhimento. A instâncias do pároco e do juiz, impressionados com a viva inteligência de Vicente, mandou-o seu pai para o colégio em Dax, onde fez rápidos estudos e se definiu a sua vocação. Ordenado em 1600, com vinte anos incompletos, torna-se sucessivamente capelão de Margarida de Valois - pároco de Clichy, que transforma em paróquia modelo - e preceptor na família de Filipe Manuel Gondi, general das galés, à qual acompanha nas suas deslocações; verifica então o que é a miséria dos lavradores e a insuficiência do clero rural e daí lhe nasce o sentimento da necessidade de evangelizar os meios rurais. É nomeado Pároco de Chatillon-les-Dombes, aldeia moralmente abandonada, numa igreja deserta, com uma população miserável, sob a influência protestante. Em pouco tempo está transfomado, moral e materialmente, prestando-se a populaçâo a auxiliá-lo. Funda então a primeira "Confraria de Caridade" destinada a "ajudar o corpo e a alma a bem morrer ou a bem viver". De novo em casa dos Gondi, que o reclamam, põe em pé, a Congregação da Missão, destinada a evangelizar aldeias, a qual em poucos anos cobre grande parte do solo da França. A completar a acção das missões, desenvolve as Confrarias da Caridade, para o que chama o concurso de Luísa de Marillac, que com ele colaborará até à morte e recruta as Damas da Caridade. Entretanto, como capelão das Galés, Vicente de Paulo toma contacto com as prisões, verdadeira imagem do inferno e consegue melhorar a sorte dos desgraçados presos, transferindo-os para lugar habitável, organizando visitas e socorros, tanto materiais como morais. Para assegurar permanência nos socorros aos deserdados, institui as "Filhas da Caridade", origem das "Irmâs de S. Vicente de Paulo". Ao mesmo tempo dedica os seus esforços à espiritualização do clero; daí nasceram, em diversos seminários, os "exercícios dos ordinandos", e também as "Conferências das Terças-feiras" destinadas aos futuros Bispos, frequentadas, entre outros, por Bossuet, que a Vicente de Paulo aplicava o dito do Apóstolo: "Se alguém fala, que as suas palavras sejam as palavras de Deus". Junto de Luís XIII, de Ana de Áustria, de Richelieu e de Mazarino, desenvolve notável acção na escolha de superiores eclesiásticos e a sua actividade torna-se prodigiosa para acudir a todos os males; cria o orfanato, instrução, aprendizagem e colocação de crianças expostas; organiza um vasto socorro às províncias devastadas pela guerra, vencendo a fome, as epidemias e levantando ruínas. Inteligência fulgurante, que lhe apresenta a raiz do mal a combater, vontade firme e privilegiado espírito de organização; tudo isto ao serviço dum coração a transbordar de amor fraterno, constitui o mais admirável exemplo terreno da "Caridade nas Obras".
Falecido em 1660, foi canonizado em 16 de Junho de 1937, vindo a ser proclamado por Leão XIII patrono das obras de caridade.
Tal é a figura do extraordinário santo a quem Ozanam foi buscar para patrono e modelo das Conferências, que são instadas a imitar o seu amor ao próximo e o seu zelo eminentemente operoso, com raiz na mais intensa piedade.

Nota: a seguir, Frederico Ozanam ...

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