quinta-feira, 20 de agosto de 2009

BERNARDO, Santo (e outros) – 20 de Agosto

Bernardo, Santo
Doutor da Igreja, Agosto 20

Doutor da Igreja

Etimologicamente significa “coração de ouro”. Vem da língua alemã.
Em ordem cronológica, ou seja enquanto ao tempo, São Bernardo é o último dos chamados Pais da Igreja. Mas em importância é um dos que mais têm influído no pensamento católico em todo o mundo.
Nasce em Borgonha, França (perto da Suíça) no ano 1090. Seus pais tiveram sete filhos e a todos os formaram estreitamente fazendo-os aprender o latim, a literatura e, muito bem aprendida, a religião.

A familia que se foi com Cristo


Esta família há sido um caso único na história. Quando Bernardo foi para religioso, levou consigo a seus 4 irmãos varões, e um tio, deixando a sua irmã para que cuidasse ao papá (a mamã já havia morrido) e o irmão mais novo, para que administrasse as possessões que tinham. Dizem que quando chamaram o menor para anunciar-lhe que eles iam ser religiosos, o rapaz lhes respondeu: "¡Já! ¿Com que então, vocês se vão a ganhar o céu, e a mim me deixam aqui sozinho na terra? Isto não o posso aceitar". E um tempo depois, também ele foi para religioso. E mais tarde chegaram também ao convento o papá e o esposo da irmã (e ela também foi para monja). Casos como este são mais únicos que raros.

A personalidade de Bernardo

Poucos indivíduos tiveram uma personalidade tão impactante e atraente, como São Bernardo. Ele possuía todas as vantagens e qualidades que podem fazer amável e simpático a um jovem. Inteligência viva e brilhante. Temperamento bondoso e alegre, ganhava a simpatia de quantos tratavam com ele. Isto e seu físico cheio de vigor e louçania era ocasião de graves perigos para sua castidade e santidade. Por isso durante algum tempo se refreou em seu fervor e começou a inclinar-se ao mundano e ao sensual. Mas todo isto o enchia de desilusões. As amizades mundanas por mais atractivas e brilhantes que fossem o deixavam vazio e cheio de fastio. Depois de cada festa se sentia mais e mais desiludido do mundo e de seus prazeres.

A mal grave, remédio terrível


Como suas paixões sexuais o atacavam violentamente, uma noite se rebolou entre o gelo até ficar quase congelado. E o tremendo remédio lhe trouxe muita paz.
Uma visão muda seu rumo: uma noite de Natal, enquanto celebravam as cerimónias religiosas no templo ficou dormindo e lhe pareceu ver o Menino Jesus em Belém em braços de Maria, e que a Santa Mãe lhe oferecia ao Meninito Santo para que o amasse e o fizesse amar muito pelos demais. Desde este dia já não pensou senão em consagrar-se à religião e ao apostolado.

Um homem que arrasta com tudo o que encontra

Bernardo foi para o convento de monges beneditinos chamado Císter, e pediu para ser admitido. O superior, Santo Esteban, o aceitou com grande alegria pois, naquele convento, fazia 15 anos que não chegavam religiosos novos.
Bernardo voltou à sua família a contar a notícia e todos se opuseram. Os amigos lhe diziam que isto era desperdiçar uma grande personalidade para ir-se a sepultar vivo num convento. A família não aceitava de nenhuma maneira.
Mas aqui sim, que apareceu o poder tão surpreendeste que este homem tinha para convencer aos demais e influir neles e ganhar sua vontade. Começou a falar tão maravilhosamente das vantagens e qualidades que tem a vida religiosa, que conseguiu levar para o convento a seus quatro irmãos mais velhos, a seu tio e quase a todos os jovens dos arredores, e junto com 31 companheiros chegou ao convento dos Cistercienses a pedir ser admitidos de religiosos. Mas antes na sua quinta os havia preparado a todos por várias semanas, treinando-os acerca do modo como deviam comportar-se para ser uns fervorosos religiosos. No ano 1112, com a idade de 22 amos, foi de religioso para o convento.
O papá, o irmão Nirvardo, o cunhado e a irmã, foram chegando um por um a pedir ser recebidos como religiosos.


Formidável poder de atracção

Em toda a história da Igreja é difícil encontrar outro homem que haja sido dotado por Deus de um poder de atracção tão grande para levar gente às comunidades religiosas, como o que recebeu Bernardo. As raparigas tinham terror de que seu noivo falasse com o santo, porque o mais provável era que fosse para religioso. Nas universidades, nos povos, nos campos, os jovens ao ouvi-lo falar das excelências e vantagens da vida num convento, se iam em numerosos grupos para que ele os instruísse e os formasse como religiosos. Durante sua vida fundou mais de 300 conventos para homens, e fez chegar a grande santidade a muitos de seus discípulos. O chamavam "o caçador de almas e vocações". Com seu apostolado conseguiu que 900 monges fizessem profissão religiosa.

Fundador de Claraval.

No convento de Císter demonstrou tais qualidades de líder e de santo, que aos 25 anos (com só três de religioso) foi enviado como superior a fundar um novo convento. Escolheu um sitio sumamente árido e cheio de bosques onde seus monges tiveram que derramar o suor de seu rosto para poder colher algo, e lhe pôs o nome de Claraval, que significa vale muito claro, já que ali o sol ilumina forte todo o dia.
Soube infundir de tal maneira fervor e entusiasmo a seus religiosos de Claraval, que havendo começado com somente 20 companheiros aos poucos anos tinha 130 religiosos; deste convento de Claraval saíram monges a fundar outros 63 conventos.

A oratória de santo

Depois de São João Crisóstomo e de Santo Agostinho, é difícil encontrar outro orador católico que haja obtido tantos êxitos em sua pregação como São Bernardo. O chamavam "O Doutor boca de mel" (doutor melífluo) porque suas palavras na pregação eram uma verdadeira guloseima cheia de sabor, para os que a escutavam. Seu imenso amor a Deus e à Virgem Santíssima e seu desejo de salvar almas o levavam a estudar por horas e horas cada sermão que ia a pronunciar, e logo como suas palavras iam precedidas de muita oração e de grandes penitências, o efeito era fulminante nos ouvintes. Escutar a São Bernardo era já sentir um impulso fortíssimo a volver-se melhor.

Seu amor à Virgem Santíssima.


Os que querem progredir em seu amor à Mãe de Deus, necessariamente tem que ler os escritos de São Bernardo, porque entre todos os pregadores católicos talvez nenhum haja falado com mais carinho e emoção acerca da Virgem Santíssima que este grande santo. Ele foi quem compôs aquelas últimas palavras da Salvé: "Oh clemente, oh piedosa, oh doce Virgem Maria". E repetia a bela oração que diz: "Recorda-te oh Mãe Santa, que jamais se ouviu dizer, que alguém a Ti haja recorrido, sem teu auxilio receber".
O povo vibrava de emoção quando o ouvia clamar desde o púlpito com sua voz sonora e impressionante. "Se se levanta as tempestades de tuas paixões, mira à Estrela, invoca a Maria. Se a sensualidade de teus sentidos quer fundir a barca de teu espírito, levanta os olhos da fé, mira a Estrela, invoca a Maria. Se a recordação de teus muitos pecados quer lançar-te ao abismo do desespero, lança-lhe um olhar à Estrela do céu e reza-lhe à Mãe de Deus. Seguindo-a, não te perderás no caminho. Invocando-a não te desesperarás. E guiado por Ela chegarás seguramente ao Porto Celestial". Seus belíssimos sermões são lidos hoje, depois de vários séculos, com verdadeira satisfação e grande proveito.

Viajante incansável.

O mais profundo desejo de São Bernardo era permanecer em seu convento dedicado à oração e à  meditação. Mas o Sumo Pontífice, os bispos, os povos e os governantes lhe pediam continuamente que fosse a ajudá-los, e ele estava sempre pronto a prestar sua ajuda onde quer que pudesse ser útil. Com uma saúde sumamente débil (porque os primeiros anos de religioso, por imprudente, se dedicou a fazer demasiadas penitências e se lhe danificou a digestão) percorreu toda Europa pondo a paz onde havia guerras, detendo fortemente as heresias, corrigindo erros, animando desanimados e até reunindo exércitos para defender a santa religião católica. Era o árbitro aceite por todos.
Exclamava: Às vezes não me deixam tempo durante o dia nem sequer para dedicar-me a meditar. Mas estas gentes estão tão necessitadas e sentem tanta paz quando se lhes fala, que é necessário atendê-las (já nas noites pararia logo suas horas dedicado à oração e à meditação).

De carvoeiro a Pontífice.

Um homem muito bem preparado lhe pediu que o recebesse em seu mosteiro de Claraval. Para provar sua virtude o dedicou nas primeiras semanas a transportar carvão, e o outro o fez de muito boa vontade. Depois chegou a ser um excelente monge, e mais tarde foi nomeado Sumo Pontífice: Eugénio III. O santo lhe escreveu um famoso livro chamado "De consideratione", no qual propõe uma série de conselhos importantíssimos para que os que estão em postos elevados não venham a cometer o gravíssimo erro de dedicar-se somente a actividades exteriores descuidando a oração e a meditação. E chegou a dizer-lhe: "Malditas serão ditas ocupações, se não deixam dedicar o devido tempo à oração e a la meditação".

Despedida gozosa.

Depois de haver chegado a ser o homem mais famoso de Europa em seu tempo e de haver conseguido vários milagres (como por ex. Fazer falar a um mudo, o qual confessou muitos pecados que tinha sem perdoar) e depois de haver enchido vários países de mosteiros com religiosos fervorosos, ante o pedido de seus discípulos para que pedisse a Deus a graça de seguir vivendo outros anos mais, exclamava: "Meu grande desejo é ir ver a Deus e estar junto a Ele. Mas o amor que tenho a meus discípulos me move a querer seguir ajudando-os. Que o Senhor Deus faça o que a Ele melhor lhe pareça". E a Deus lhe pareceu que já havia sofrido e trabalhado bastante e que merecia o descanso eterno e o prémio preparado para os discípulos fieis, e o elevou à sua eternidade feliz em 20 de Agosto do ano 1153. Somente tinha 63 anos mas havia trabalhado como se tivesse mais de cem. O sumo pontífice o declarou Dotar da Igreja.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Samuel, Santo
Juiz e Profeta de Israel, Agosto 20

Juiz e Profeta de Israel

Era filho de Elcaná e Ana, que foi o último grande juiz de Israel e um dos primeiros profetas. Ao nascer Samuel, ficou atendida a ardente oração de Ana pedindo um filho.
Por sua vez, ela manteve a promessa de Deus e levou a Samuel ao santuário de Siló para que o educasse o sacerdote Elí.
Uma noite, Samuel recebeu uma mensagem de Deus de que a família deste seria castigada pela maldade de seus filhos.
Ao morrer Elí, Samuel teve que enfrentar-se com uma difícil situação. Israel havia sido derrotado pelos filisteus e o povo pensava que Deus não se preocupava já dele.
Samuel lhe ordenou destruir os ídolos e obedecer a Deus.
Samuel governou Israel toda sua vida e sob seu mandato houve paz. Quando era já ancião, nomeou a seus filhos juízes e lhes confiou sua obra.
Mas o povo não estava contente e pediu um rei. Ao principio, Samuel se opôs; mas Deus lhe indicou que ungisse a Saul.
Quando Saul desobedeceu a Deus, Samuel ungiu a David como o rei seguinte. Todos em Israel choraram a morte de Samuel.

Do canto de Ana podemos destacar estas palavras:"Meu coração se regozija no Senhor, porque não há santo como nosso Deus, pois ele dá à mulher estéril filhos.
O Senhor afunda no abismo e levanta; da pobreza e riqueza; humilha e enaltece. Ele levanta do pó o desvalido; alça da lixeira o pobre. Ele guarda os passos de seus amigos. Ele é um Deus que sabe; ele é quem pesa todas as acções".
Samuel dizia ao final de sua vida: "Durante 40 anos os hei guiado espiritualmente. Agora lhes peço que se algum tem alguma queixa contra mim, a diga claramente." (Veja-se 1 Samuel 1-4; 7-16; 18,18 s; 25,1).

¡Felicidades a quem leve este nome!

Felipe de Heraclea, Santo
Mártir, 20 de agosto

Mártir
Agosto 20

Etimologicamente significa " amante dos cavalos". Vem da língua grega.
Quando lhe perguntaram a alguém que era orar, respondeu assim:"Deixar que o Espírito transmita, através de nossos instintos de vida e de morte, os sonhos mais loucos do Reino: o Evangelho vivido e a paz estabelecida para sempre".
Tinha razão esta pessoa cujo nome fica no anonimato. E não importa.
Os eslavos comemoram hoje a festa de S. Felipe e seus companheiros que, com coragem e possuídos pelo Espírito de Deus, souberam dar lições de humildade e de fortaleza ante as dificuldades que lhe caíram em cima.
Tiveram que passar sete meses no cárcere na cidade de Andrinopla de Tracia.
Os trataram tão mal que incluso os deixaram nus para, desta forma, fazer-lhes mais dano com os castigos que lhes infligiam.
O sangue corria por seu corpo.
E com toda paciência e calma diziam:"È hora de renunciar às carícias do mundo para sonhar mais elegantemente nas alegrias do céu que nos aguarda. Não nos importa deixar as coisas daqui debaixo".
São Felipe, que era o chefe dos rapazes que iam a sofrer o martírio, se dirigiu ao tribunal com paciência e com serenidade. "Não temos medo ao que nos possa ocorrer. Sabemos que nosso Senhor nos premiará no céu por todo o que fazemos por defender nossa fé nele".
Os aguarda uma morte má, replicou o juiz. Não nos importa o meio que tenhais pensado para tirar-nos a vida do corpo. A da alma, jamais podereis arrebatá-la.
Os enviaram a que os queimassem vivos. E enquanto iam para a fogueira cantavam cânticos de louvor a Deus. Era o século IV.
¡Felicidades a quem leva este nome!

 

Filiberto, Santo
Biografia, 20 de agosto

Agosto 20

Etimologicamente significa “muito brilhante”. Vem da língua alemã.
Se tudo começara com a confiança no coração, quem se perguntaria:¿Quo faço eu na terra?
O que mais importa num princípio não são os grandes conhecimentos. Eles têm seu valor, mas será teu coração o primeiro em compreender o Mistério da Fé.
Filiberto nasceu na Gasconha, França, e morreu em Noirmountier no ano 684.
Sob a influência de S. Ouen, Filiberto decidiu entrar no mosteiro de Rabais.
Não sabia o que o esperava. Quando levava já alguns tempo no lugar sagrado, desenvolveu todas suas qualidades para o bem da comunidade.
Por isso, não foi nada estranho que o elegessem superior. Os monges não suspeitavam que ia a ser tão cumpridor e exigente em seu mandato.
Desde logo, o primeiro que há que dizer, é que os monges eram pouco observantes.
Teve que actuar com firmeza para que todos seguissem as regras que livremente haviam abraçado.
Vendo que seus esforços eram inúteis por melhorar aquela difícil comunidade, deixou o mosteiro para ir-se a outros.
No ano 654 se estabeleceu no de Rouen. Aqui mesmo fundou o de Jumières.
Também neste lhe tocou sofrer o seu porque recebeu uma denúncia do mordomo do palácio. Isto lhe custou o cárcere.
Mas sua alma não se deixava abater pela contrariedade. Guiado por Deus, fundou outro mosteiro, o de Normountier, numa ilha perto do Loire.
E a este se seguiram outros mais, tanto para monges como para monjas. Levou a vida monástica a grande altura en todos os sentidos.
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

Bernardo Tolomei, Santo
Abade e Fundador, Agosto 20

Abade e Fundador
da Congregação de Santa María do Monte das Oliveiras
segundo a Regra de S. Bento
(Congregação Olivetana)

Martirológio Romano: Em Siena, da Toscana, morte de S. Bernardo Tolomei, abade e fundador da Congregação Olivetana segundo a Regra de S. Bento. Trabalhou com grande empenho pela disciplina monástica e, quando a peste assolava Itália, morreu entre os monges de Siena, expostos ao mesmo perigo (1348).
Etimologicamente: Bernardo = Aquele que é valente e batalhador, é de origem germânica.
O Beato Bernardo, filho da nobre família de Tolomeo, nasceu em Siena em 1272; sua biografia foi escrita pelo dominicano Lombardelli (+ 1613) ainda que não esteja totalmente documentada.
De jovem, Bernardo estudou em Siena, no convento dominicano de Santo Domingo, prosseguindo seus estudos se formar advogado na Universidade da cidade.
En plena crisis religiosa, por intercesión de Nuestra Señora se cura de una enfermedad de la vista, que lo lleva a abandonar la ciudad y su vida mundana. Siguiendo la inspiración del cielo, en 1313, año de una nueva lucha sangrienta entre ciudadanos adversarios, Bernardo Tolomeo junto con dos conciudadanos, el noble Patricio Patrizi y Ambrosio Piccolomini, abandona Siena retirándose a Accona, una propiedad de los Tolomeo, a 15 Km. de la ciudad.
Dejando sus hábitos de abundancia, los reemplazan por otros más modestos, cambian sus nombres, dedicándose a una vida de oración, penitencia y soledad eremítica. Todavía se conserva la gruta de aquel período, compuesta por una pequeña capilla que Tolomeo se había hecho construir.
La vida ascética de estos tres jóvenes, pronto atrajo a otros muchos nobles y plebeyos, que decidieron unirse a ellos. Bernardo haciéndose responsable de todos, se dirigió al obispo de Arezzo en cuya jurisdicción se encontraban, para obtener la autorización, canónica para su comunidad.
El 26 de marzo de 1319, el obispo de Arezzo Guido Tarlati, concedió a Bernardo Tolomeo y a Patricio Patrizi ‘Charta fundations’ del naciente monasterio de Santa María del Monte de los Olivos, bajo la Regla de San Benito. Adoptaron hábito blanco, con el objeto de honrar a la Virgen María, de quien Bernardo era devotísimo y cuya devoción dejará en herencia a la espiritualidad de la Congregación.
En ese mismo año (1319), Bernardo y sus compañeros hicieron su profesión religiosa, recibiendo el hábito monástico de manos del delegado del obispo.
Dejando el estilo de vida eremítica para profesar la Regla Benedictina enriquecida por la precedente experiencia ascética, establecieron que el abad fuera elegido solamente por un año. La elección como primer abad, recayó en Bernardo, pero éste, aduciendo su dificultad visual, no aceptó, de modo que fue elegido Patricio Patrizi; pero en 1321, Bernardo ya no pudo rehusarse y se convirtió en abad de su monasterio. Prueba de su excepcional personalidad, es que durante veintisiete años, los monjes lo fueron eligiendo como abad, año tras año, prácticamente casi hasta su muerte, dándole todas las facultades y poder de decisión sin tener que rendir cuenta a nadie.
Por al menos dos veces trató de dejar el cargo, en 1326 y 1342, apelando no solamente a su dificultad visual, sino también a que no era sacerdote, habiendo recibido solamente las órdenes menores, pero el legado pontificio reafirmó su legitimidad canónica. Todavía en vida de San Bernardo, se unieron a la primera abadía por lo menos otros once monasterios. Además, el 21 de enero de 1344, el abad obtuvo del Papa Clemente VI, residente en Avignon, la aprobación pontificia.
La tradición atribuye al misticismo de Bernardo coloquios con el Crucifijo y otras apariciones de santos. En 1348, durante la gran peste, hubo numerosas víctimas de la misma en el monasterio. Después de ayudado y confortado a sus propios hijos, Bernardo muere, según la tradición, el 20de agosto de 1348, víctima también él de la peste.
Después de la destrucción del monasterio de Siena en 1554, durante la guerra entre Carlos V y la República de Siena, las reliquias del Beato se perdieron.
En su congregación se lo consideró Beato desde el siglo XV, su culto fue aprobado por el Papa Pío II, que visitó el monasterio del Monte de los Olivos en 1462. Fue confirmado como beato por decreto de la Congregación de Ritos, el 24 de noviembre de 1644. En 1680 la fiesta religiosa del 20 de agosto fue pasada al 21 agosto a causa sobreponerse en ese día (el 20) con la del gran San Bernardo de Clarabal.
Fue canonizado el 26 de Abril de 2009 por S.S. Benedicto XVI.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Maria de Mattias, Santa
Fundadora, Agosto 20

 

Fundadora

Martirológio Romano Em Roma, santa María de Matias, virgem, que fundou o Instituto das Irmãs da Adoração do Preciosíssimo Sangue do Senhor (1866).
Nasceu em 4 de Fevereiro de 1805 em Vallecorsa (Itália) numa família acomodada e de profunda fé cristã. Já desde menina se familiarizou com a Sagrada Escritura, e sentiu um grande amor a Jesus, Cordeiro imolado pela salvação da humanidade. Teve especial devoção pelo Sangue de Cristo, derramado por amor aos homens.
Por las costumbres de la época, vivió su niñez y adolescencia relativamente aislada, con pocos contactos y relaciones exteriores. En su interior, sin embargo, buscaba el sentido de su vida, que esperaba encontrar en un amor sin confines.
Se encomendó a la Virgen María para que la iluminara y Dios la hizo experimentar la belleza de su amor, que se manifestó con plenitud en Cristo crucificado, en Cristo que derramó su preciosísima sangre por nuestra salvación. Esta experiencia fue la fuente, la fuerza y la motivación que la llevó a difundir por doquier el amor misericordioso del Padre celestial, y el amor de Jesús crucificado.
Estaba convencida de que la reforma de la sociedad nace del corazón de las personas y que los hombres se transforman cuando llegan a comprender cuán valiosos son a los ojos de Dios, cuando caen en la cuenta del inmenso amor de que han sido objeto: Jesús dio toda su sangre para rescatarlos.
Cuando tenía 17 años, san Gaspar del Búfalo predicó en Vallecorsa una misión popular y María vio cómo se transformaba el pueblo, con la conversión de muchas personas. En su interior surgió el deseo de contribuir, como ese santo, a la transformación espiritual de las personas.
Bajo la guía de un compañero de san Gaspar, el venerable don Giovanni Merlini, el 4 de marzo de 1834 fundó la congregación de las Religiosas Adoratrices de la Sangre de Cristo.
Además de promover la educación de las niñas, reunía a las madres y a las jóvenes para catequizarlas, para hacer que se enamoraran de Jesús, impulsándolas a vivir cristianamente, según su estado de vida. Muchos hombres, a los que no podía hablar, a causa de las costumbres de la época, acudían espontáneamente a escucharla.
A pesar de su carácter tímido e introvertido, el celo por la causa de Cristo la convirtió en una gran predicadora, que convencía tanto a las personas sencillas como a las cultas, tanto a los laicos como a los sacerdotes, porque cuando hablaba de los misterios de la fe daba la impresión de que había experimentado personalmente esas realidades. Su gran deseo era que no se perdiera ni siquiera una gota de la Sangre de Cristo, sino que llegara a todos los pecadores para purificarlos y para que, lavados en aquel río de misericordia, volvieran al buen camino.
Este celo arrastró a muchas jóvenes. Así, pudo fundar cerca de setenta casas religiosas, principalmente en Italia, pero también en Alemania e Inglaterra. Casi todas sus casas se abrían en pequeñas aldeas abandonadas del centro de Italia, a excepción de Roma, a donde fue llamada por el Papa Pío IX para dirigir el Hospicio de San Luis y una escuela en Civitavecchia.
Vivió toda su vida con el único deseo de agradar a Jesús, que le había robado el corazón desde su juventud, y con el compromiso gozoso de difundir al máximo el conocimiento del amor de Dios por la humanidad. Para ello no escatimó esfuerzos, ni se dejó abatir por las dificultades. Siempre actuó en profunda comunión con la Iglesia universal y particular, y por amor a ella.
Murió en Roma el 20 de agosto de 1866. Fue beatificada por el Papa Pío XII el 1 de octubre de 1950.
Fue canonizada el 18 de mayo de 2003 por el Papa Juan Pablo II, día en que además Su Santidad cumplió 83 años de edad.
El 20 de agosto se recuerda el nacimiento al cielo de Santo Domingo Savio, siendo el 4 de marzo la fecha fijada para la celebración litúrgica de su fiesta.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Reproducido con autorización de
Vatican.va

 

 

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução (incompleta) de António Fonseca

Trabalho executado através de Windows Live Writer

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