sábado, 10 de outubro de 2009

FRANCISCO DE BÓRGIA, SANTO (e outros) - 10 de Outubro

SÃO FRANCISCO DE BORJA S.J.z_francisco_borja1
(1510-1572)
Festa: 3 de Outubro.

Descendente de realeza, Duque de Gandía, governador, vice-rei de Catalunha, conselheiro do imperador Carlos I de Espanha e V de Alemanha, pai de família, viúvo e sacerdote,  terceiro superior geral da Companhia de Jesus. Ver: Santo Ignacio de Loyola.

« ¡Não servirei nunca mais a um senhor que possa morrer!"»

Em breve: Francisco de Borja nasceu em Gandía (Valência), em 1510. Grande privado do imperador Carlos V e cavaleiro da imperatriz Isabel, viveu exemplarmente no palácio. A vista do cadáver da imperatriz o impulsionou a desprezar as vaidades da corte. Foi vice-rei de Catalunha e duque de Gandía. Depois da morte de sua esposa, em 1546, que acabou por o desligar do mundo, entrou na Companhia de Jesus, de que chegou a ser superior geral. Se distinguiu, sobretudo, por sua profunda humildade. Deu grande impulso às missões. Morreu em Roma em 1 de Outubro de 1572.
Foi canonizado em 1671.

De uma carta sua: "Só são grandes ante Deus os que se têm por pequenos"

A família Borja, era uma das mais célebres do reino de Aragão, Espanha. Alcançou fama mundial quando Alfonso Borja foi eleito Papa com o nome de Calixto III. Em fins do mesmo século, houve outro Papa Borja, Alejandro VI, que tinha quatro filhos quando foi elevado ao Pontificado. Para dotar a seu filho Pedro, comprou o ducado de Gandía, (em Valência, Espanha). Pedro, por sua vez o legou a seu filho Juan, que foi assassinado pouco depois de seu matrimónio. Seu filho, o terceiro duque de Gandía, se casou com a filha natural de um filho de Fernando V de Aragão. Deste matrimónio nasceu em 28 de Outubro de 1510 Francisco de Borja e Aragão, nosso santo, que era neto de um Papa (Alejandro VI) e de um rei (Fernando) e ademais, primo do imperador Carlos V.

Uma vez que terminou seus estudos, aos dezoito anos, Francisco ingressou na corte deste último. Por então, ocorreu um incidente cuja importância não havia de se ver senão mais tarde. Em Alcalá de Henares, Francisco ficou muito impressionado à vista de um homem que era conduzido à prisão pela Inquisição: esse homem era Ignácio de Loyola.

Pai de família e Vice-rei de Catalunha

Se casou aos 19 anos com Leonor de Castro e teve oito filhos. No ano seguinte recebeu do imperador o título de marquês de Lombay.  Aos 29 anos, Carlos V o nomeou vice-rei de Catalunha (1539-1543), cuja capital é Barcelona. Anos depois, Francisco dizia: "Deus me preparou nesse cargo para ser geral da Companhia de Jesus. Aí aprendi a tomar decisões importantes, a mediar as disputas, a considerar as questões desde os dois pontos de vista. Se não houvesse sido vice-rei, nunca o haveria aprendido".

No exercício de seu cargo consagrava à oração todo o tempo que lhe deixavam livres os negócios públicos e os assuntos de sua família. Os personagens da corte comentavam desfavoravelmente a frequência com que comungava, já que prevalecia então a ideia, muito diferente da dos primeiros cristãos, de que um laico envolto nos negócios do mundo cometia um pecado de presunção se recebia com demasiada frequência o sacramento do Corpo de Cristo. Numa palavra, o vice-rei de Catalunha "via com outros olhos e ouvia com outras orelhas que antes; falava com outra língua, porque seu coração havia mudado."

Em Barcelona se encontrou com São Pedro de Alcântara e com o beato jesuíta Pedro Favre. Este último encontro, veremos depois, foi decisivo para Francisco.

Francisco era um modelo de homem cristão

Em 1543, com a morte de seu pai, herdou o ducado de Gandía. Como o rei João de Portugal se negou a aceitá-lo como principal personagem da corte de Felipe II, que ia a contrair matrimónio com sua filha, Francisco renunciou ao vice-reinado e se retirou com sua família a Gandía. Isso constituiu um duro golpe, para sua carreira pública, e desde então o duque começou a preocupar-se mais de seus assuntos pessoais.

Com efeito, fortificou a cidade de Gandía para protegê-la contra os piratas berberes, construiu um convento de dominicanos em Lombay e reparou um hospital. Por então, o bispo de Cartagena escreveu a um amigo seu: "Durante minha recente estadia em Gandía pude dar-me conta de que Don Francisco é um modelo de duques e um espelho de cavaleiros cristãos. É um homem humilde e verdadeiramente bom, um homem de Deus em todo o sentido da palavra... Educa a seus filhos com um esmero extraordinário e se preocupa muito por sua servidumbre. Nada lhe agrada tanto como a companhia dos sacerdotes e religiosos..."

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São Francisco de Borja
Igreja Manresa, Espanha

O encontro com a morte e da nova vida

Eis aqui a história:

No mesmo ano que foi nomeado Vice-rei de Catalunha,  Francisco recebeu a missão de conduzir à sepultura real de Granada os restos mortais da imperatriz Isabel. Ele a havia visto muitas vezes rodeada de aduladores e de todas as riquezas da corte. Ao abrir o ataúde para reconhecer o corpo, a cara da defunta estava já em processo de decomposição. Francisco então tomou sua famosa resolução: « não servir nunca mais a um senhor que pudesse morrer!"»  Compreendeu profundamente a caducidade da vida terrena.

Alguns anos mais tarde, estando enferma sua esposa, pediu a Deus sua cura e uma voz celestial lhe disse: «Tu podes escolher para tua esposa a vida ou a morte, mas se tu preferes a vida, esta não será nem para teu beneficio nem para o seu.» Derramando lágrimas, respondeu: «Que se faça a vossa vontade e não a minha

A morte de Dona Leonor, sua esposa, ocorrida em 1546 foi uma grande dor para Francisco.  O mais jovem de seus oito filhos tinha apenas oito anos quando morreu Dona Leonor.

No mesmo ano, o Beato Pedro Favre se deteve uns dias em Gandía e Francisco fez os Exercícios Espirituais de Santo Ignácio de Loyola. Em 2 de Junho fez os votos de castidade, de obediência e de entrar na Companhia de Jesus.  O Beato Favre partiu daí para Roma, levando uma mensagem do duque a Santo Ignácio, comunicando ao fundador da Companhia de Jesus que havia feito voto de ingressar na ordem. Santo Ignácio se alegrou muito da notícia; sem embargo, aconselhou ao duque que diferisse a execução de seus projectos até que terminasse a educação de seus filhos e que, entretanto, tratasse de obter o grau de doutor em teologia na Universidade de Gandía, que acabava de fundar. Também lhe aconselhava que não divulgasse seu propósito, pois "o mundo não tem orelhas para ouvir tal estrondo."

Francisco obedeceu pontualmente. Mas no ano seguinte, foi convocado a assistir às cortes de Aragão, o que estorvava o cumprimento de seus propósitos. Em vista disso, Santo Ignácio lhe permitiu que fizesse em privado a profissão.  Três anos depois, em 31 de Agosto de 1550, quando todos os filhos do duque estavam já colocados, partiu este para Roma, se encontrou com Santo Ignácio e, depois de renunciar ao ducado de Gandía, ingressou na Companhia de Jesus com a idade de trinta e nove anos.

Quatro meses mais tarde, voltou a Espanha e se retirou para uma ermida de Oñate, nas cercanias de Loyola. Desde aí obteve a permissão do imperador para trespassar seus títulos e possessões a seu filho Carlos. Em seguida raspou a cabeça e a barba, tomou o hábito clerical, e recebeu a ordenação sacerdotal na semana de Pentecostes, em 26 de Maio de 1551. "O duque que se havia feito jesuíta se converteu na sensação da época. O Papa concedeu indulgência plenária a quantos assistissem a sua primeira missa em Vergara, e a multidão que congregou foi tão grande que houve que pôr o altar ao ar livre.

Seu propósito de renunciar às honras se viu também provado na vida religiosa. Carlos V o propôs como cardeal, mas Francisco não aceitou.

Os superiores da casa de Oñate o nomearam ajudante de cozinheiro: seu ofício consistia em acarretar água e lenha, em acender a estufa e limpar a cozinha. Quando atendia à mesa e cometia algum erro o santo duque tinha que pedir perdão de joelhos à comunidade por servi-la com torpeza.

Imediatamente depois de sua ordenação, começou a pregar na província de Guipúzcoa e percorria os povos fazendo soar uma campainha para chamar as crianças ao catecismo e aos adultos à instrução. Por seu lado, o superior de Francisco o tratava com a severidade que lhe parecia exigir a nobreza do duque. Indubitavelmente que o santo sofria muito naquela época, mas jamais deu a menor mostra de impaciência.

Em certa ocasião em que se havia aberto uma ferida na cabeça, o médico lhe disse ao vendá-la: "Temo, senhor que vou a fazer algum dano a vossa graça". Francisco respondeu: "Nada pode ferir-me mais que esse tratamento de dignidade que me dais". Depois de sua conversão, o duque começou a praticar penitências extraordinárias; era um homem muito gordo, mas começou a emagrecer rapidamente. Ainda que seus superiores pusessem cobro a seus excessos, São Francisco se esforçava para inventar novas penitências. Mais tarde, admitia que, sobretudo antes de ingressar na Companhia de Jesus, havia mortificado seu corpo com demasiada severidade

Durante alguns meses pregou fora de Oñate. O êxito de sua pregação foi imenso. Numerosas pessoas o tomaram por director espiritual. Ele foi dos primeiros em reconhecer o valor grandíssimo de Santa Teresa de Jesús. Depois de obrar maravilhas em Castela e Andaluzia, se sobrepôs a si mesmo em Portugal.

Santo Ignácio lhe dá o cargo de provincial

Santo Ignácio o nomeou  provincial da Companhia de Jesus em Espanha. São Francisco de Borja deu mostras de seu zelo e, em toda a ocasião expressava sua esperança de que a Companhia de Jesus se distinguisse no serviço de Deus por três normas: a oração e os sacramentos, a oposição à mentalidade do mundo e a perfeita obediência. Essas eram as características da alma do santo.

Deus utilizou São Francisco de Borja para estabelecer a nova ordem em Espanha. Fundou uma multidão de casas e colégios durante seus anos de  geral. Isso não o impedia, sem embargo, de se preocupar por sua família e pelos assuntos de Espanha. Por exemplo, dulcificou os últimos momentos de Juana a Loca, que havia perdido a razão cinquenta anos antes, a raiz da morte de seu esposo e, desde então, havia experimentado uma estranha aversão pelo clero.

Ao ano seguinte, pouco depois da morte de Santo Ignácio, Carlos V abdicou, se enclaustrou no mosteiro de Yuste e mandou chamar a São Francisco. O imperador nunca havia sentido predilecção pela Companhia de Jesus e declarou ao santo que não estava contente de que houvesse escolhido essa ordem. Este confessou os motivos por que se havia feito jesuíta e afirmou que Deus o havia chamado a um estado em que se unisse a acção à contemplação e em que se visse livre de dignidades que lhe haviam acossado no mundo.

Aclarou que, por certo a Companhia de Jesus era uma ordem nova, mas o fervor de seus membros valia mais que a antiguidade, já que "a antiguidade não é uma garantia de fervor". Com isso ficaram dissipados os prejuízos de Carlos V.

É eleito Superior geral e desempenha um grande labor

São Francisco não era partidário da Inquisição e este tribunal não o via com bons olhos, pelo que Felipe II teve que escutar mais de uma vez as calunias que os invejosos levantavam contra o santo duque. Este permaneceu em até 1561, quando o Papa Pío IV o chamou a Roma a instâncias do P. Laínez, geral dos jesuítas.

Em Roma se o acolheu cordialmente. Entre os que assistiam regularmente a seus sermões se contavam o cardeal Carlos Borromeo e o cardeal Ghislieri, que mais tarde foi Papa com o nome de Pío V. Aí se interiorizou mais dos assuntos da Companhia e começou a desempenhar cargos de importância. Em 1566, à morte do P. Laínez, foi eleito geral, cargo que exerceu até sua morte.

Durante os sete anos que desempenhou esse ofício, deu tal ímpeto à sua ordem em todo o mundo, que pode chamar-se-lhe o segundo fundador. O zelo com que propagou as missões e a evangelização do mundo pagão imortalizou seu nome. E não se mostrou menos diligente na distribuição de seus súbditos na Europa para colaborar com a reforma dos costumes. Seu primeiro cuidado foi estabelecer um noviciado regular em Roma e ordenar que se fizesse outro tanto nas diferentes províncias.

Durante sua primeira visita à Cidade Eterna, quinze anos antes, se havia interessado muito no projecto de fundação do Colégio Romano e havia regalado uma generosa soma para pô-lo em prática. Como geral da Companhia, ocupou-se pessoalmente de dirigir o Colégio e de precisar o programa de estudos. Praticamente foi ele, que fundou o Colégio Romano, ainda que sempre tenha recusado o título de fundador, que se dá ordinariamente a Gregório XIII, que o restabeleceu com o nome de Universidade Gregoriana.

São Francisco construiu a igreja de Santo Andrés do Quirinal e fundou o noviciado na residência contígua; além disso, começou a construir o Gesu e ampliou o Colégio Germânico, em que se preparavam os missionários destinados a pregar naquelas regiões do norte de Europa nas que o protestantismo havia feito estragos.

São Pío V tinha muita confiança na Companhia de Jesus e grande admiração por seu geral, de sorte que São Francisco de Borja podia mover-se com grande liberdade. A ele se deve a extensão da Companhia de Jesus mais além dos Alpes, assim como o estabelecimento da província de Polónia. Valendo-se de sua influência na corte de França, conseguiu que os jesuítas fossem bem recebidos nesse país e fundassem vários colégios. Por outra parte reformou as missões da Índia, as do Extremo Oriente e deu começo às missões de América.

Entre su obra legislativa hay que contar una nueva edición de las reglas de la Compañía y una serie de directivas para los jesuitas dedicados a trabajos particulares. A pesar del extraordinario trabajo que desempeñó durante sus siete años de generalato, jamás se desvió un ápice de la meta que se había fijado, ni descuidó su vida interior.

Un siglo más tarde escribió el P. Verjus: "Se puede decir con verdad que la Compañía debe a San Francisco de Borja su forma característica y su perfección. San Ignacio de Loyola proyectó el edificio y echó los cimientos; el P. Laínez construyó los muros; San Francisco de Borja techó el edificio y arregló el interior y, de esta suerte, concluyó la gran obra que Dios había revelado a San Ignacio".

No obstante sus muchas ocupaciones, San Francisco encontraba tiempo todavía para encargarse de otros asuntos. Por ejemplo, cuando la peste causó estragos en Roma,1566, el santo reunió limosnas para asistir a los pobres y envió a sus súbditos, por parejas, a cuidar a los enfermos de la ciudad, no obstante el peligro al que los exponía.

Se le ofreció el cargo de cardenal y tenía posibilidades de llegar a ser Papa, pero no lo aceptó.

En 1571, el Papa envió al cardenal Bonelli con una embajada a España, Portugal y Francia, y San Francisco de Borja le acompañó. Aunque la embajada fue un fracaso desde el punto de vista político, constituyó un triunfo personal de Francisco. En todas partes se reunían multitudes para "ver al santo duque" y oírle predicar; Felipe II, olvidando las antiguas animosidades, le recibió tan cordialmente como sus súbditos.

Pero la fatiga del viaje apresuró el fin de San Francisco. Su primo el duque Alfonso, alarmado por el estado de su salud, le envió desde Ferrara a Roma en una litera. Sólo le quedaban ya dos días de vida. Por intermedio de su hermano Tomás, San Francisco envió sus bendiciones a cada uno sus hijos y nietos y, a medida que su hermano le repetía los nombres de cada uno, oraba por ellos.

Tenía una profunda devoción a la Eucaristía y a la Virgen Santísima. Gravemente enfermo, cuando solo le quedaban dos días de vida, quiso visitar el Santuario Mariano de Loreto.

Cuando el santo perdió el habla, un pintor entró a retratarle. Al ver al pintor, San Francisco manifestó su desaprobación con la mirada y el gesto y no se dejó pintar. Murió a la media noche del 30 de septiembre de 1572. Según la expresión del P. Brodrick fue "uno de los hombres más buenos, amables y nobles que había pisado nuestro pobre mundo."

La humildad

Desde el momento de su "conversión", San Francisco de Borja, canonizado en 1671, cayó en la cuenta de la importancia y de la dificultad de alcanzar la verdadera humildad y se impuso toda clase de humillaciones a los ojos de Dios y de los hombres. Cierto día, en Valladolid, donde el pueblo recibió al santo en triunfo, el P. Bustamante observó que Francisco se mostraba todavía más humilde que de ordinario y le preguntó la razón de su actitud. El replicó: "Esta mañana, durante la meditación, caí en la cuenta de que mi verdadero sitio está en el infierno y tengo la impresión de que todos los hombres, aun los más tontos, deberían gritarme: ‘¡Ve a ocupar tu sitio en el infierno!’".

Un día confesó a los novicios que, durante los seis años que llevaba meditando la vida de Cristo, se había puesto siempre en espíritu a los pies de Judas; pero que recientemente había caído en la cuenta de que Cristo había lavado los pies del traidor y por ese motivo ya no se sentía digno de acercarse ni siquiera a Judas. 

Francisco no se dejó engañar por el mundo. Sabiéndose nada confió todo en Jesucristo y logró la santidad.

Canonizado en 1671 .

En mayo de 1931, su cuerpo, venerado en la casa religiosa de Madrid, fue quemado en el incendio que causaron los revolucionarios.


Bibliografía:

Benedictinos, monjes de la abadía de San Agustín en Ramsgate. The Book of Saints. VI edición. Wilton: Morehouse Publishing, 1989

Butler, Vida de Santos, vol. IV.  México, D.F.: Collier’s International - John W. Clute, S.A., 1965.

Sgarbossa, Mario y Giovannini, Luigi. Un Santo Para Cada Dia. Santa Fe de Bogotá: San Pablo. 1996.

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Francisco de Borja, Santo

Terceiro Superior Geral da Companhia de Jesus, Setembro 30

Francisco de Borja, Santo

Francisco de Borja, Santo

Presbítero Jesuíta

Martirologio Romano: En Roma, san Francisco de Borja, presbítero, que, muerta su mujer, con quien había tenido ocho hijos, ingresó en la Compañía de Jesús y, pese a que abdicó de las dignidades del mundo y recusó las de la Iglesia, fue elegido prepósito general, siendo memorable por su austeridad de vida y oración (1572).
Etimología: Francisco = el abanderado, viene del germano

San Francisco Borja nació en Gandía (Valencia) el 28 de octubre de 1510, primógenito de Juan de Borja y entró muy joven al servicio de la corte de España, como paje de la hermana de Carlos V, Catalina. A los veinte años el emperador le dio el título de marqués. Se casó a los 19 años y tuvo ocho hijos. A los 29 años de edad, después de la muerte de la emperatriz, que le hizo comprender la caducidad de los bienes terrenos, resolvió “no servir nunca más a un señor que pudiese morir” y se dedicó a una vida más perfecta. Pero el mismo año fue elegido virrey de Cataluña (1539-43), cargo que desempeñó a la altura de las circunstancias, pero sin descuidar la intensa vida espiritual a la que se había dedicado secretamente.
En Barcelona se encontró con San Pedro de Alcántara y con el Beato Pedro Favre de la Compañía de Jesus. Este último encuentro fue decisivo para su vida futura. En 1546, después de la muerte de la esposa Eleonora, hizo la piadosa práctica de los ejercicios espirituales de san Ignacio y el 2 de junio del mismo año emitió los votos de castidad, de obediencia, y el de entrar a la Compañía de Jesús, donde efectivamente ingresó en 1548, y oficialmente en 1550, después de haberse encontrado en Roma a San Ignacio de Loyola y haber renunciado al ducado de Gandía. El 26 de mayo de 1551 celebraba su primera Misa.
Les cerró las puertas a los honores y a los títulos mundanos, pero se le abrieron las de las dignidades eclesiásticas. En efecto, casi inmediatamente Carlos V lo propuso como cardenal, pero Francisco renunció y para que la renuncia fuera inapelable hizo los votos simples de los profesos de la Compañía de Jesús, uno de los cuales prohíbe precisamente la aceptación de cualquier dignidad eclesiástica. A pesar de esto, no pudo evitar las tareas cada vez más importantes que se le confiaban en la Compañía de Jesús, siendo elegido prepósito general en 1566, cargo que ocupó hasta la muerte, acaecida en Roma el 30 de septiembre de 1572.

Francisco de Borja, Santo

Francisco de Borja, Santo


Fue un organizador infatigable (a él se le debe la fundación del primer colegio jesuita en Europa, en su sierra natal de Gandía, y de otros veinte en España), y siempre encontró tiempo para dedicarse a la redacción de tratados de vida espiritual. Se destacó por su gran devoción a la Eucaristía y a la Santísima Virgen. Incluso dos días antes de morir, ya gravemente enfermo, quiso visitar el santuario mariano de Loreto. Fue beatificado en 1624 y canonizado en 1671, uno de los primeros grandes apóstoles de la Compañía de Jesús.
Si quieres ahondar más en la vida de Francisco de Borja, consulta
San Francisco de Borja en Corazones.org

 

Angela María Truszkowska, Beata
Fundadora, 10 Outubro

Angela María Truszkowska, Beata

Angela María Truszkowska, Beata

Ángela María nació el 16 de mayo de 1825, en Kalisz (Polonia). En el bautismo recibió el nombre de Sofía Camila. Su familia se trasladó a Varsovia en 1837. Desde su infancia demostró una piedad profunda: participaba todos los días en la misa, recibía con frecuencia los sacramentos, realizaba vigilias de oración y visitaba con asiduidad el Santísimo Sacramento: todo esto desarrolló en ella una espiritualidad intensa.
En un viaje que realizó atravesando Alemania, Sofía, iluminada por el Señor, durante un rato de oración en la catedral de Colonia, intuyó su vocación a estar entre los pobres y necesitados y a servir en ellos a Cristo con la oración y el sacrificio. Esta inspiración la llevó a ser miembro de la sociedad de San Vicente de Paúl. Durante el día trabajaba sin descanso por los pobres y por la noche oraba constantemente, buscando la voluntad de Dios en ella. A la edad de 29 años, descubrió su camino: comenzó a buscar y a ayudar a los niños abandonados de los barrios bajos de Varsovia y a los ancianos sin casa. Con la ayuda económica de su padre y el apoyo de su prima Clotilde comenzó a hacerse cargo de seis niños. De esta forma atrajo a muchas voluntarias y floreció el instituto fundado por ella.
Sofía se hizo miembro de la Tercera Orden de san Francisco y tomó el nombre de Ángela. El 21 de noviembre de 1855, ante el icono de María, su prima y ella se consagraron a hacer la voluntad de su Hijo: éste fue el comienzo de la comunidad de las religiosas Felicianas, o de San Félix de Cantalicio. La madre Ángela determinó como ideal de su congregación: que en todo y por todo Dios sea conocido, amado y glorificado. Las religiosas dirigían a las laicas terciarias, instruían a los convertidos, visitaban las prisiones, y administraban también centros sociales rurales. Después del fracaso de la insurrección de 1863, muchos de estos centros se convirtieron en hospitales, donde las religiosas curaban a los heridos.
La comunidad fue suprimida por el gobierno ruso en 1864, pero continuó en secreto bajo la guía espiritual de la fundadora.
A los 44 años, durante su tercer mandato de superiora general, la madre Ángela se tuvo que retirar de la actividad de su congregación a causa de una enfermedad, pero siguió viva su dedicación a las religiosas. Murió después de 30 años de sufrimiento, devorada por el cáncer, el 10 de octubre de 1899, en presencia de las religiosas. Fue beatificada por Juan Pablo II el 18 de abril de 1993.

Daniel Comboni, Santo
Fundador dos Missionários Combonianos, 10 Outubro

Daniel Comboni, Santo

Daniel Comboni, Santo

Daniel Comboni: hijo de campesinos pobres, llegó a ser el primer Obispo de Africa Central y uno de los más grandes misioneros de la historia de la Iglesia.
La vida de Comboni nos muestra que, cuando Dios interviene y encuentra una persona generosa y disponible, se realizan grandes cosas.
Hijo único - padres santos
Daniel Comboni nace en Limone sul Garda (Brescia, Italia) el 15 de marzo de 1831, en una familia de campesinos al servicio de un rico señor de la zona. Su padre Luigi y su madre Domenica se sienten muy unidos a Daniel, que es el cuarto de ocho hijos, muertos casi todos ellos en edad temprana. Ellos tres forman una familia unida, de fe profunda y rica de valores humanos, pero pobre de medios materiales. La pobreza de la familia empuja a Daniel a dejar el pueblo para ir a la escuela a Verona, en el Instituto fundado por el sacerdote don Nicola Mazza para jóvenes prometedores pero sin recursos.
Durante estos años pasados en Verona Daniel descubre su vocación sacerdotal, cursa los estudios de filosofía y teología y, sobre todo, se abre a la misión de Africa Central, atraído por el testimonio de los primeros misioneros del Instituto Mazza que vuelven del continente africano. En 1854, Daniel Comboni es ordenado sacerdote y tres años después parte para la misión de Africa junto a otros cinco misioneros del Istituto Mazza, con la bendición de su madre Domenica que llega a decir: «Vete, Daniel, y que el Señor te bendiga».
En el corazón de Africa - con Africa en el corazón
Después de cuatro meses de viaje, el grupo de misioneros del que forma parte Comboni llega a Jartum, la capital de Sudán. El impacto con la realidad Africana es muy fuerte. Daniel se da cuenta en seguida de las dificultades que la nueva misión comporta. Fatigas, clima insoportable, enfermedades, muerte de numerosos y jóvenes compañeros misioneros, pobreza de la gente abandonada a si misma, todo ello empuja a Comboni a ir hacia adelante y a no aflojar en la tarea que ha iniciado con tanto entusiasmo. Desde la misión de Santa Cruz escribe a sus padres: «Tendremos que fatigarnos, sudar, morir; pero al pensar que se suda y se muere por amor de Jesucristo y la salvación de las almas más abandonadas de este mundo, encuentro el consuelo necesario para no desistir en esta gran empresa».
Asistiendo a la muerte de un joven compañero misionero, Comboni no se desanima y se siente confirmado en la decisión de continuar su misión: «Africa o muerte!».
Cuando regresa a Italia, el recuerdo de Africa y de sus gentes empujan a Comboni a preparar una nueva estrategia misionera. En 1864, recogido en oración sobre la tumba de San Pedro en Roma, Daniel tiene una fulgurante intuición que lo lleva a elaborar su famoso «Plan para la regeneración de Africa», un proyecto misionero que puede resumirse en la expresión «Salvar Africa por medio de Africa», fruto de su ilimitada confianza en las capacidades humanas y religiosas de los pueblos africanos.
Un Obispo misionero original
En medio de muchas dificultades e incomprensiones, Daniel Comboni intuye que la sociedad europea y la Iglesia deben tomarse más en serio la misión de Africa Central. Para lograrlo se dedica con todas sus fuerzas a la animación misionera por toda Europa, pidiendo ayudas espirituales y materiales para la misión africana tanto a reyes, obispos y señores como a la gente sencilla y pobre. Y funda una revista misionera, la primera en Italia, como instrumento de animación misionera.
Su inquebrantable confianza en el Señor y su amor a Africa llevan a Comboni a fundar en 1867 y en 1872 dos Institutos misioneros, masculino y femenino respectivamente; más tarde sus miembros se llamarán Misioneros Combonianos y Misioneras Combonianas.
Como teólogo del Obispo de Verona participa en el Concilio Vaticano I, consiguiendo que 70 obispos firmen una petición en favor de la evangelización de Africa Central (Postulatum pro Nigris Africæ Centralis).
El 2 de julio de 1877, Comboni es nombrado Vicario Apostólico de Africa Central y consagrado Obispo un mes más tarde. Este nombramiento confirma que sus ideas y sus acciones, que muchos consideran arriesgadas e incluso ilusorias, son eficaces para el anuncio del Evangelio y la liberación del continente africano.
Durante los años 1877-1878, Comboni sufre en el cuerpo y en el espíritu, junto con sus misioneros y misioneras, las consecuencias de una sequía sin precedentes en Sudán, que diezma la población local, agota al personal misionero y bloquea la actividad evangelizadora.
La cruz como «amiga y esposa»
En 1880 Comboni vuelve a Africa por octava y última vez, para estar al lado de sus misioneros y misioneras, con el entusiasmo de siempre y decidido a continuar la lucha contra la esclavitud y a consolidar la actividad misionera. Un año más tarde, puesto a prueba por el cansancio, la muerte reciente de varios de sus colaboradores y la amargura causada por acusaciones infundadas, Comboni cae enfermo. El 10 de octubre de 1881, a los 50 años de edad, marcado por la cruz que nunca lo ha abandonado «como fiel y amada esposa», muere en Jartum, en medio de su gente, consciente de que su obra misionera no morirá. «Yo muero –exclama– pero mi obra, no morirá».
Comboni acertó. Su obra no ha muerto. Como todas las grandes realidades que « nacen al pie de la cruz », sigue viva gracias al don que de la propia vida han hecho y hacen tantos hombres y mujeres que han querido seguir a Comboni por el camino difícil y fascinante de la misión entre los pueblos más pobres en la fe y más abandonados de la solidaridad de los hombres.
Fechas más importantes
— Daniel Comboni nace en Limone sul Garda (Brescia, Italia) el 15 de marzo de 1831.
— Consagra su vida a Africa en 1849, realizando un proyecto que lo lleva a arriesgar la vida varias veces en las difíciles expediciones misioneras desde 1857, que es cuando va por primera vez a Africa.
— El 31 de diciembre de 1854, año en que se proclama el dogma de la Inmaculada Concepción de María, es ordenado sacerdote por el Beato Juan Nepomuceno Tschiderer, Obispo de Trento.
— En 1864 escribe un Plan fundado sobre la idea de « salvar Africa por medio de Africa », que demuestra la confianza que Comboni tiene en los africanos, pensando que serán ellos los protagonistas de su propia evangelización (Plan de 1864).
— Fiel a su consigna « Africa o muerte », no obstante las dificultades sigue con su Plan fundando, en 1867, el Instituto de los Misioneros Combonianos.
— Voz profética, anuncia a toda la Iglesia, sobre todo en Europa, que ha llegado la hora de evangelizar a los pueblos de Africa. No teme presentarse, como simple sacerdote que es, a los Obispos del Concilio Vaticano I, pidiéndoles que cada Iglesia local se comprometa en la conversión de Africa (Postulatum, 1870).
— Demostrando un valor fuera de lo común, Comboni consigue que también las religiosas participen directamente en la misión de Africa Central, siendo el primero en tomar tal iniciativa. En 1872, funda un Instituto de religiosas dedicadas exclusivamente a la misión: las Hermanas Misioneras Combonianas.
— Gasta todas sus energías por los africanos y lucha con tesón para que sea abolida la esclavitud.
— En 1877, es consagrado Obispo nombrado Vicario Apostólico de Africa Central.
— Muere en Jartum, Sudán, abatido por las fatigas y cruces, en la noche del 10 de octubre de 1881.
— El 26 de marzo de 1994, se reconoce la heroicidad de sus virtudes.
— El 6 de abril de 1995, se reconoce el milagro realizado por su intercesión en una muchacha afrobrasileña, la joven María José de Oliveira Paixão.
— El 17 de marzo de 1996, es beatificado por el Papa Juan Pablo II en la Basílica de San Pedro de Roma.
— El 20 de diciembre 2002, se reconoce el segundo milagro realizado por su intercesión en une madre musulmana del Sudan, Lubna Abdel Aziz.
— El 5 de octubre de 2003, es canonizado por el Papa Juan Pablo II en la Basílica de San Pedro de Roma.

Cerbonio Bispo de Populonia, Santo
Bispo, 10 Outubro

Cerbonio Obispo de Populonia, Santo

Cerbonio Obispo de Populonia, Santo

San Régulo y otros obispos fueron expulsados de África a principios del siglo VI.
San Régulo y San Cerbonio se establecieron en Populonia (Piombino de Toscana) y, poco después, este último fue elegido obispo de la ciudad. San Gregorio dice en sus "Diálogos" (lib. 111, c. 11) que Totila, rey de los invasores ostrogodos, condenó a San Cerbonio a enfrentarse con un oso por haber dado asilo a unos soldados romanos; pero la fiera, en vez de hacerle daño, le lamió mansamente los pies y entonces Totila puso en libertad al santo.
Los lombardos le desterraron más tarde a Elba, donde murió treinta años después. Su cuerpo fue trasladado a Populonia, donde se le venera como patrón de la diócesis de Massa Marítima.
La biografía del santo, muy posterior e indigna de crédito, afirma que el Papa San Vigilio le mandó llamar para reprenderle por su terquedad en celebrar la misa del domingo a hora tan temprana, que las gentes no podían asistir a ella. Pero, en vista de los numerosos milagros realizados por San Cerbonio durante el viaje a Roma, el Papa y todo el clero de la ciudad salieron a recibirle en triunfo y le restituyeron honrosamente a su sede.
El Martirologio Romano menciona también hoy a otro San Cerbonio, obispo de Verona, sobre el que no poseemos ninguna noticia.
La fiesta de San Cerbonio de Populonia reviste particular solemnidad entre los canónigos regulares de Letrán, porque el santo vivía en común con su clero.

Paulino de York, Santo
Bispo, 10 Outubro

Paulino de York, Santo

Paulino de York, Santo

El Nombre de San Paulino figura en el Martirologio Romano y en los martirologios ingleses. Fue el primer apóstol del reino más poderoso de Inglaterra en su época. Había ido a dicho país como miembro del segundo grupo de misioneros enviados por el Papa San Gregorio l. Cuando el rey de Nortumbría, Edwino, solicitó la mano de Etelburga, la hermana del rey Edbaldo de Kent, prometió respetar la religión de su prometida, San Paulino partió con ella a Nortumbría para encargarse de la nueva misión. El año 625, San Justo, arzobispo de Canterbury, le consagró obispo.
San Paulino sufría atrozmente en medio de aquel pueblo que no conocía a Dios. Su predicación no tuvo éxito al principio, pero Dios escuchó final mente sus oraciones. El rey Edwino se convirtió en la forma en que lo expli caremos en el artículo a él consagrado (12 de octubre), y fue bautizado en York por San Paulino, en la Pascua del año 627. Los dos hijos del primer matrimonio del monarca, así como otros muchos nobles, siguieron el ejemplo de Edwino. La multitud se apretujaba para recibir el bautismo de manos de San Paulino, a orillas del río Swale, en las cercanías de Catterick. Edwino residía en Yeavering, del Glendale y San Paulino solía bautizar en esa región con el agua del río Glen. En una ocasión pasó ahí treinta y seis días, para impartir instrucción y bautizar al pueblo de día y de noche. El nombre de San Paulino está relacionado con los de las poblaciones de Dewsbury, Easingwold y algunas más. El campo de apostolado del santo fue, sobre todo, el sur de Nortumbría. Cruzó el rio Humbert y evangelizó también a los habitantes de Lindsey, donde bautizó al gobernador de Lincoln y construyó una iglesia. Después de la muerte de San Justo, consagró a San Honorio arzobispo de Canterbury. Asistido por su diácono, Jaime, bautizó a numerosas personas en el río Trent, cerca de Littleborough, según contó a San Beda el abad Deda, que fue uno de los que se bautizaron en esa ocasión. El mismo abad refirió a Beda que Paulino era "un hombre alto, un tanto encorvado, de cabello blanco, rostro alargadoy nariz aguileña, cuya presencia inspiraba veneración y respeto."
El Papa Honorio I envió el palio a San Paulino para designarle metro politano del norte de Inglaterra. El mismo Pontífice escribió al rey Edwino para felicitarle por su conversión: "Hemos enviado palios de metropolitanos a Honorio y Paulino, de suerte que cuando plazca a Dios llamar a sí a uno de ellos, el otro estará autorizado, en virtud de esta carta, a nombrarle un sucesor." Sin embargo, San Paulino jamás usó el palio en su catedral y, cuan do la carta de Honorio I llegó a Inglaterra, Edwino ya había muerto. En efecto, casi dos años antes de que el Pontífice la escribiese (lo cual demuestra lo difíciles que eran entonces las comunicaciones), los paganos mercianos, encabezados por Penda y reforzados por los bretones cristianos de Gales, inva dieron la Nortumbría y dieron muerte a Edwino. Los invasores destruyeron en gran parte la obra de San Paulino. El santo dejó entonces la diócesis de York a cargo del diácono Jaime y acompañó a Kent a la reina Santa Etelburga, con sus dos hijos y su nieto, en su viaje por mar. Como la sede de Rochester estaba entonces vacante, San Paulino aceptó la invitación para encargarse de administrarla y así lo hizo durante diez años, "hasta que voló al cielo, cargado con el fruto de sus trabajos". Probablemente tenía por lo menos sesenta años cuando partió de York con Santa Etelburga y hubiera sido una temeridad volver a Nortumbría, que estaba entonces en el mayor desorden. San Beda refiere que el fiel Jaime, su vicario, era. un hombre de gran santidad, que instruyó y bautizó a muchas personas "y arrancó muchas presas al viejo enemigo de la naturaleza humana". Cuando se restableció la paz en York Jaime "introdujo en la iglesia el canto romano." San Paulino murió en Rochester, el 10 de octubre de 644; legó su palio a la catedral y una cruz de oro y un cáliz, que había traído de York, a la iglesia de Cristo de Canterbury. Varias diócesis inglesas celebran su fiesta.
Nuestra principal fuente es la Historia ecclesiastica de Beda (edic. y notas de Plum mer). Apenas se pueden obtener unos cuantos datos fidedignos de la crónica en verso de Alcuino, de Simeón de Durham y de otros escritores de la época (cf. Raine, History of the Church of York, (Rolls Series). El excelente artículo del canónigo Burton en Catholic Encyclopedia tiene una buena bibliografía. Véase F. M. Stenton, Anglo-Saxon England (1943), pp. 113-116. La inserción del nombre de San Paulino en múltiples calendarios (cf. Stanton, Menology, p. 485), así como las numerosas cruces relacionadas tradicional mente con su nombre que hay en el norte de Inglaterra, demuestran la popularidad del culto del santo.

http://es.catholic.net/santoral

http://corazones.org

Recolha, transcrição e tradução incompleta, porque é muito extensa a biografia de S. Francisco de Borja (e também porque hoje faço 44 anos de casado e vou para fora com minha mulher).

António Fonseca

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