terça-feira, 4 de maio de 2010

4 de MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Afra de Bréscia, Santa
Maio 4   -  Mártir

Afra de Brescia, Santa

Afra de Bréscia, Santa

Mártir

Uma mártir de que conhecemos muito pouco, que em algumas oportunidades é confundida com Santa Afra de Augusta.
A ´paixão’ escrita por autor desconhecido, não dá informação precisa sobre a identidade da santa, mas se assinala que é esposa do nobre Itálico Bréscia.
De acordo ao relato, Afra estava no anfiteatro para ver como iam a ser torturados Faustino e Giovita, que, fazendo o sinal da cruz fizeram parar a cinco touros selvagens que docilmente se puseram aos pés dos santos.
Vendo tal portento, uns três mil espectadores se converteram ao cristianismo. Entre eles estava Afra, que foi denunciada como cristã ao imperador Adriano e foi condenada ao martírio logo depois da decapitação de Faustino e Giovita.
Afra, Faustino e Giovita são os santos patronos de Bréscia.

Ricardo Reynolds, Santo

e JUAN HOUGHTON, ROBERTO LAWRENCE, AGUSTIN WEBSTER e JUAN HAILE

e ainda mais 39 Mártires de Inglaterra e Gales

Maio 4   -  Mártires

Ricardo Reynolds, Santo

Ricardo Reynolds, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, santos Juan Houghton, Roberto Lawrence e Agustín Webster, presbíteros e mártires, priores respectivamente das cartuxas de Londres, Beauvalle e Axholme, e são Ricardo Reynolds, da Ordem de Santa Brígida, todos os quais, durante o reinado de Enrique VIII, e depois de haver professado valorosamente a fé dos pais, foram arrastados vivos até o lugar de seu suplicio em Tyburn, onde pereceram enforcados juntamente com Juan Haile, presbítero, pároco da localidade próxima de Isleworth (1535).
Etimologicamente: Ricardo = Aquele que é um caudilho ou líder, é de origem germânica.

Nasceu em 1490 da família Reynolds de Pinhoe, no condado de Devon (Inglaterra). Foi aluno destacado do Colégio de Cristo(Cambridge) e sócio do Colégio Corpus Christi , se graduou como bacharel em Teologia. Em 1513 professou no Mosteiro de Syon, da Ordem do Santíssimo Salvador.
Conhecedor exímio do hebreu e do grego, sua fama de erudito em Sagradas Escrituras, sua ortodoxia e santidade de vida valeram-lhe a consideração de ser um dos melhores teólogos de seu tempo em Inglaterra, sendo ponderado pelo próprio Santo Tomás Moro, chanceler do reino e mártir pouco depois dele.
Por defender o Primado de Pedro, e opor-se à lei de Supremacia de Enrique VIII foi brutalmente martirizado em Tyburn (Londres) junto a três monges cartuxos e ao sacerdote secular Alexandre Hales em 4 de Maio de 1535. Canonizado em 25 de Outubro de 1970 por Paulo VI, junto a outros 39 mártires de Inglaterra e Gales sua festa se fixou em 4 de Maio.

ORAÇÃO

Que São Ricardo interceda por nós, nos impulsione a viver o Evangelho em plenitude unidos à Sede de Pedro, e mantenha valorosos na defesa dessa mesma fé. Amém

 

S. GREGÓRIO, O ILUMINADOR

Bispo (240-325)

 

Este título de Iluminador deram-lhe os Arménios por os ter extraído das trevas e levado “à luz que é Cristo” (Jo 1, 4).

Primo, ao que se diz, de Tiridates. rei da Arménia (314). este, desde que subiu ao trono, tomou-o como colaborador e conselheiro. Ignorava então ser Gregório secretamente cristão. Quando o soube, prendeu-o na cadeia que tinha no seu palácio. Deixou-o lá 14 anos, até ao dia em que, atacado por doença repugnante, lhe disseram que o seu preso o poderia curar com as orações. Esperando isto, libertou-o; Gregório conseguiu-lhe a saúde, converteu-o e baptizou-o, a ele e à sua corte. Foi assim que o cristianismo se tornou religião do Estado da Arménia, três quartos de século antes de o ser no Império Romano.

Os Arménios converteram-se rapidamente. Sagrado pelo metropolita da Capadócia que lhe arranjou missionários, Gregório tomou a chefia da nova Igreja. A ela foram entregues os antigos templos e as riquezas deles. Os filhos dos sacerdotes idólatras, devidamente instruídos, formaram em boa parte o novo clero. Nos fins da sua vida, Gregório deu a sagração episcopal a seu filho Aristaques, que o substituiu como catholicos (bispo supremo): depois retirou-se para a solidão, a fim de preparar a morte.

A Igreja arménia, chamada “gregoriana”, não tardou que se afastasse tanto de Bizâncio como de Roma. Ficou desde então e é ainda autocéfala (independente). Hoje ainda, apenas uma ínfima parte dos Arménios expatriados estão unidos à Sé Romana. Uns e outros celebram S. Gregório, o Iluminador , na quinta sexta-feira depois da Páscoa. S. Gregório nasceu em 240 e morreu em 325.

www.jesuitas.pt

 

BEATOS JORGE HAYDOK e 84 Companheiros

entre os quais, sacerdotes e leigos, estudantes e artesãos como:

NICHOLAS POSTGATE, JOSEPH LAMBTON, HUGH TAYLOR e HENRY HEATH

em INGLATERRA, ESCÓCIA, GALES e IRLANDA

 

Mártires (1584-1679)

No dia 22 de Novembro de 1987, festa de Cristo Rei, João Paulo II, elevou às honras doas altares 63 sacerdotes e 22 leigos que deram a vida por Jesus Cristo e pela Santa Igreja. «Sofreram o martírio na Inglaterra, entre os anos 1584 e 1679, em virtude de uma lei do Parlamento inglês contra os jesuitas e contra quantos foram ordenados no estrangeiro e depois retornaram a Inglaterra; os leigos foram trucidados porque ofereceram colaboração e assistência aos sacerdotes».

Eis uma parte da homilia do Santo Padre:

Tomás Moro, o mais inglês dos santos, declarou no cadafalso: “Morre o bom servo do Rei, mas primeiro o servo de Deus”. Deste modo dava testemunho da primazia do reino.

Hoje declaramos Beatos outros oitenta e cinco mártires: da Inglaterra, da Escócia e de Gales, e um da Irlanda. cada um deles escolheu ser “primeiro servo de Deus”. Eles abraçaram a morte conscientemente e da melhor vontade, por amor de Cristo e da Igreja. Também escolheram o reino acima de tudo. Se o preço devia ser a morte, eles pagá-lo-iam com coragem e alegria.

O beato Nicholas Postgate bendisse a sua execução “como um caminho mais curto para o céu”. O Beato Joseph Lambton encorajou aqueles que estavam para morrer com ele, com as palavras “Estejamos alegres, porque amanhã espero que havemos de ter uma primeira refeição celestial”. O beato Hugh Taylor, não sabendo o dia da sua morte, disse: “Como seria feliz se nesta Sexta-feira, em que Cristo morreu por mim, eu pudesse encontrar a morte por Ele”. Foi executado naquele mesmo dia, Sexta-feira, de 26 de Novembro de 1585. O Beato Henry Heath, que morreu em 1643, agradecia ao tribunal por o ter condenado e lhe dar “a honra singular de morrer com Cristo”.

Entre estes oitenta e cinco mártires encontramos sacerdotes e leigos, estudantes e artesãos. O mais velho estava na casa dos oitenta anos, e o mais novo não tinha mais do que vinte e quatro. Entre eles havia um tipógrafo, um empregado de balcão, um moço de cavalariça, um alfaiate. O que une todos eles é o sacrifício da própria vida ao serviço de Cristo, seu senhor.

Os que dentre eles eram sacerdotes desejavam apenas alimentar o seu povo com o Pão da vida e com a palavra do Evangelho. Fazê-lo significava arriscar a própria vida. Mas para eles este preço era baixo, em comparação com as riquezas que podiam levar ao seu povo no santo sacrifício da Missa.

Os vinte e dois leigos deste grupo de mártires compartilharam inteiramente o mesmo amor pela Eucaristia. também eles,  repetidas vezes, arriscaram a sua vida, trabalhando em conjunto com os seus sacerdotes, assistindo-os, protegendo-os e dando-lhes refúgio. Os leigos e os sacerdotes trabalharam juntos; juntos estiveram em cima dos cadafalsos e juntos esperaram a morte. Também muitas mulheres, que hoje não estão incluídas neste grupo de mártires, sofreram pela sua fé e morreram na prisão, Elas conquistaram a nossa eterna admiração e recordação.

Estes mártires deram a própria vida pela sua fidelidade à autoridade do Sucessor de Pedro, o único que é o Pastor do rebanho».

L’OSS. ROMA. 28.11.1987

www.jesuitas,pt

Ver também http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

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