João I, Santo
Maio 18 - LIII Papa e Mártir
Juan I, Santo
LIII Papa e Mártir
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Provavelmente nasceu em Senas, cidade antiquíssima da Toscana. Chegando à adolescência, deixou Florença para se dirigir a Roma, onde se distinguiu pela ciência e piedade. Vir assim para Roma assemelha-o a S. Bento, seu contemporâneo. Veio a ser cardeal-presbítero e, por morte de Santo Hormisdas, foi eleito para a cátedra de S. Pedro, em 523. O seu pontificado durou pouco mais de dois anos e meio, até 526. Era imperador do Oriente, residindo em Constantinopla, Justino Augusto, o católico, e do Ocidente, o rei dos Ostrogodos, Teodorico, o Grande, reinando na Itália.
1º Actividade administrativa e pastoral. João I mostrou grande zelo por tudo o que dizia respeito à glória de Deus e ao bem da Igreja. terminou ou restaurou cemitérios, reparou uma basílica e revestiu a Basílica da confissão de S. Paulo extra muros. Por sua iniciativa, o monge Dinis, o Pequeno, estabeleceu o ciclo do nascimento de Jesus Cristo, ainda em vigor na Igreja. Preparou a obra genial , que viria a ser de S. Gregório Magno: o canto gregoriano. Reuniram-se durante o seu pontificado vários concílios provinciais e preparou-se o de Orange, celebrado mais tarde, em 529, o qual pôs fim à controvérsias sobre a graça. 2º A embaixada forçada contra a causa da Igreja. O martírio. O conflito entre os Imperadores nomeados caracterizou o pontificado de João I e levou-o ao martírio. Afrontaram-se, por um lado, o catolicismo com a heresia, e por outro, a civilização com a barbárie.
Teodorico, ariano, era acessível ao ascendente virtude. Pelo menos não perseguia os fieis, e rodeou-se de ministros bons crentes e de grande mérito; Boécio e Cassiodoro. mas eis que Justino Augusto, a partir de 524, tomou a peito unificar a Igreja e reprimir o arianismo; e talvez pensasse em reinar também na Itália. Daí se originou uma luta politico-religiosa de que S. João I viria a ser ilustre vítima. Com um dos seus primeiros decretos contra os arianos, Justino tomou conta das igrejas que estes tinham roubado aos católicos. Teodorico enviou-lhe, furioso, uma carta, em que tomava o papa como cúmplice no assunto. E, supondo que ele tinha grande influência sobre Justino, imaginou enviar o papa à frente duma embaixada para obter duas coisas em Constantinopla: que as igrejas tomadas aos arianos fossem restituídas aos mesmos e que os apóstatas, que tinham passado do arianismo ao catolicismo, fossem autorizados a voltar à religião de Ario. Era missão inaceitável para um Papa. Tanto assim que os documentos e as apreciações não se encontram de acordo sobre a atitude papal. Segundo o cronista contemporâneo, o papa teve uma atitude muito corajosa: «Eis-me diante de ti, faz de mim o que quiseres; mas nada te prometo quanto aos reconciliados. A respeito do resto, com a ajuda de Deus, julgo poder satisfazer o que desejas». E, segundo o monge Teófano, tratava-se sobretudo das igrejas e da ameaça do oriente de pôr a Itália a ferro e fogo.
Seja como for, João teve de aceitar a embaixada, com desolação de numerosos fieis que julgaram o Papa vendido à causa ariana. Teodorico escolheu um séquito para João e embarcou-os a todos à força, ao que se julgou. Era a primeira vez que um papa saía de Itália. João I realizou dois milagres nessa altura. O encontro do papa com o Imperador e a estada dele na antiga Bizâncio constituíram triunfo do primado do sucessor de Pedro. Justino prostrou-se diante do papa e, onde habitava, recebeu-o como se fosse S. Pedro em pessoa. No Natal de 525, pôs-se a questão de precedência entre o Papa e o Patriarca. este acabou por ceder, uma vez que Roma possuía a sepultura do príncipe dos Apóstolos. O Papa ocupou no coro um lugar superior e celebrou a missa solene segundo o rito latino. E o Imperador, já coroado pelo patriarca, quis sê-lo também pelo Bispo de Roma (Páscoa de 526). Os resultados da embaixada são incertos, já o dissemos. Segundo Teófano, Justino cedeu para evitar derramamento de sangue. segundo outro – e parece o mais provável – respeitou-se o facto consumado; assim, as abjurações e as igrejas tomadas ficaram na posse dos católicos. Teodorico, ou por ter conhecido estas decisões ou por outros motivos, mandou supliciar selvaticamente Boécio e decapitar o sogro dele, Símaco; mas Cassiodoro, sendo perfeitamente acomodatício, nada sofreu. Quando voltou João I a Itália, Teodorico repreendeu-o de ter aceitado ser recebido em Constantinopla bem demais, o que, a seu juízo, mostrava cumplicidade papal em favor de Justino, e repreendeu-o também por ter coroado este mesmo, o que parecia reconhecer-lhe direitos sobre a Itália, e ainda por nada ter obtido no Oriente em favor dos arianos.
Teodorico gostaria de mandar decapitar publicamente o papa João, mas, não querendo sujeitar-se a que o povo italiano reprovasse tal atitude, lançou-o numa prisão em que a fome e a sede não tardaram a fazê-lo sucumbir gloriosamente, cum gloria, dizem as Actas. Deu-se isto em Ravena, a 18 de Maio de 526. Os que faziam parte do seu séquito tiveram a mesma sorte. Mas o Imperador depressa recebeu o castigo dos seus crimes: morreu em Agosto do mesmo ano. Desde que o povo de Ravena soube da morte do papa João, desfilou diante do cadáver e começou a cortar relíquias do seu vestuário. Quatro anos mais tarde, foi o corpo trasladado para S. Pedro do Vaticano. www.jesuitas.pt
• Rafaela María do Sagrado Coração, Santa
Maio 18 - Co-Fundadora
Rafaela María del Sagrado Corazón, Santa
Co-Fundadora das
Escravas do Sagrado Coração de Jesus
Rafaela María del Rosário Francisca Rudencinda Porras y Ayllón nasceu em Pedro Abad, Córdoba, em 1 de Março de 1850.
Era membro de uma família de onze irmãos e duas irmãs. Ao morrer os pais, as irmãs passaram um tempo nas clarissas de Córdoba.
A la edad de 15 años habia hecho voto de castidad perpetua, e intensificó su piedad y obras de caridad.
Con la ayuda de Mons. Ceferino González, la santa y su hermana Dolores fundan el Instituto de Adoradoras del Santísimo Sacramento e Hijas de María Inmaculada, pero al poco tiempo se traslada junto con otras 16 religiosas a Madrid, donde se les concede la aprobación diocesana en 1877, y 10 años más tarde, el Papa León XIII apruebla la Congregación con el nombre de Esclavas del Sagrado Corazón de Jesús.
Pronto se multiplicaron las fundaciones de nuevas casas: obras de apostolado y adoración reparadora. En la base de todo estaba la altísima y continua oración, que la M. Rafaela vivía e infundia en sus hijas, y sus heroicas virtudes, sobre todo la profundísima humildad, tanto que alguien llamó a la Madre "la humildad hecha carne".
Sin embargo, surgen pronto las desconfianzas, las incomprensiones, el arrinconamiento, el largo y absoluto olvido; graves dificultades que surgieron en el gobierno, la movieron a renunciar a favor de su hermana Dolores. Durante 30 años permaneció en el aislamiento, realizando duros trabajos y sufriendo pacientemente terribles humillaciones.
El Año Santo 1925, el 6 de enero, falleció.
Fue beatificada el 18 de mayo de 1952 y el 23 de enero de 1977 el Papa Paulo VI la canonizó.
En muchos santorales se la recuerda el 6 de enero y en otros el 18 de mayo.
• Leonardo Murialdo, Santo
Maio 18 - Fundador
Leonardo Murialdo, Santo
Fundador
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Fundador da Congregação de S. José, educador da juventude pobre e trabalhadora, pioneiro do movimento operário católico, apóstolo de acção e do laicado católicos, nasceu em Turim a 26 de Outubro de 1828 e lá morreu a 30 de Março de 1900. Filho de um cambista, foi educado em Savona, no real colégio dos escolápios. Estudou filosofia e teologia na universidade de Turim, onde se doutorou no dia 8 de Maio de 1850. Recebeu a ordenação sacerdotal a 20 de Setembro de 1851. Desde então, consagrou-se totalmente à educação moral, religiosa e profissional dos jovens pobres, órfãos e abandonados. Em 1857, acedendo ao convite de S. João Bosco, assumiu a direcção do Oratório de S. Luís. passou depois um ano em Paris, no seminário de S. Sulpício, a fim de aprofundar a arte de educador e impregnar-se da doutrina espiritual da «escola francesa». Regressando a Itália, aceitou a direcção do Colégio Artigianelli, onde permanece até à morte, qualificando-se como «um pioneiro da educação especializada dos jovens trabalhadores», conforme afirmou Paulo VI na homilia da canonização, a 3 de Maio de 1970. Na mesma homilia o Santo Padre assevera: «Quem poderia resumir numa fórmula a sua obra? É muito difícil descrevê-la, embora simplesmente, de maneira que, entre os muitos títulos em que se manifestou e se afirmou, indicamos apenas dois que são dignos de especial recordação: primeiro, a fundação da Congregação religiosa de S. José, instituto sacerdotal e leigo que tem «a finalidade de educar com a piedade e com a instrução cultural e técnica os jovens pobres, órfãos, abandonados ou necessitados de correcção».
Depois o Santo Padre enumera alguns dos empreendimentos do bem-aventurado: «É ele quem tenta as primeiras experiências da organização operária. É um promotor das primeiras Uniões Operárias Católicas. É ele quem inicia em Turim uma repartição católica para colocação dos operários desempregados, quem institui um «Jardim festivo para operários», abre Colónias agrícolas, Escolas técnico-práticas de agricultura. Lares para jovens operários e suscita inúmeras iniciativas deste género. Tem o intuito previdente das formas pedagógicas, profissionais, associativas e legislativas, que deverão dar à nova população, a preparação e a solidariedade que, depois, a sociedade moderna inseriu nos seus programas, as quais farão das massas dispersas, deserdadas, indefesas, inquietas e estimuladas pelas vozes da classe revolucionárias do tempo, um povo novo, consciente dos seus direitos, capaz dos seus deveres, fundado no desenvolvimento progressivo da legitima justiça social, livre e responsável, como o exige a organização democrática moderna. Basta dizer que já em Dezembro de 1869, Murialdo enviou ao Governo Lanza-Sella um pedido de uma legislação normativa de trabalho dos menores e das mulheres nas fábricas. Apaixonam-se pelas necessidades da juventude e da gente humilde, ele, filho de uma família facultosa, sacerdote culto, fino e sempre disposto a afrontar empresas benéficas, que o atribulam e muitas vezes o tornam mais pobre do que os seus pobres». DIP 5, 593-7; SUPLEMENTO DE LUMEN, JANEIRO DE 1970, 213-16. www.jesuitas.pt
• Erik IX de Suécia, Santo
Mayo 18 Rei
Erik IX de Suécia, Santo
Rei de Suécia
(1120 - Gamla Uppsala, 18 de Maio de 1160)
Rei de Suécia de 1156 a 1160.
É o fundador da Casa de Erik. Suas obras se encaminharam à consolidação e propagação da fé cristã na Escandinávia. É considerado o santo padroeiro da cidade de Estocolmo. Sua festividade é o dia 18 de Maio.
Nació en Västergötland, hijo de un noble llamado Jedvard (esto se sabe porque un hermano de Erik tenía el patronímico Jedvardsson) del cual no se sabe nada. En 1150 fue electo rey por los suecos de Uppland, al mismo tiempo que reinaba en Suecia Sverker I, por lo que Erik fue rival de éste último. Después del asesinato de Sverker en 1154, Erik fue el soberano de toda Suecia, aunque algunos historiadores medievales, como Saxo Grammaticus, lo consideran un usurpador.
Probablemente su derecho a ocupar el trono le venía por su matrimonio con Cristina Bjørnsdatter, noble danesa nieta del rey Inge I de Suecia.
Las obras conocidas durante su reinado tienen un carácter religioso. Se terminó y consagró la Catedral de la Vieja Uppsala. Contando con el apoyo y consejo de San Enrique, Erik emprendió la primera Cruzada de Finlandia en 1155, con el fin de cristianizar a los finlandeses paganos. Esta cruenta guerra finalizaría con la victoria de Erik y constituiría el fundamento para un largo dominio sueco en Finlandia, que duraría hasta el siglo XIX.
Murió asesinado en 1160 el día de la Ascensión del Señor, junto a la Catedral de la Vieja Uppsala, cuando salía de misa. Fue abordado por varios hombres, derribado de su caballo y decapitado. Los sospechosos eran gente ligada a la Casa de Sverker, que pretendía controlar nuevamente el gobierno de Suecia. La Leyenda de San Erik, un manuscrito medieval que narra la vida del monarca, culpa al príncipe danés Magnus Henriksen, pretendiente al trono sueco. Magnus habría obtenido el apoyo de algún sector de la nobleza sueca, que decidió deshacerse de Erik, probablemente por su impopular política de pagar diezmo a la iglesia.
Fue sepultado en la catedral de Gamla Uppsala. En 1167 sus restos fueron guardados como reliquias, y en 1273 trasladados a la nueva Catedral de Uppsala, sede del nuevo arzobispado.
Es considerado el santo patrono de Estocolmo y el escudo de armas de la ciudad contiene la efigie del rey.
• Félix de Cantalicio, Santo
Maio 18 - Capuchinho
Félix de Cantalicio, Santo
Nasceu em Cantalicio (Itália) em 1513. Filho de dois campesinos muito pobres e muito piedosos. De menino teve por oficio pastorear ovelhas, e lá no campo, traçava uma cruz na cortiça de uma árvore, e ante essa cruz passava horas rezando. O encantava rezar o Santo Rosário. E dizia que em qualquer oficio e a qualquer hora há que se recordar de Deus e oferecer por Ele tudo o que se faz ou sofre.
Cuando ya era mayor, un día estaba arando el campo y de pronto los bueyes se asustaron y se le lanzaron encima. Al sentir que iba a morir allí pisoteado, prometió a Nuestro Señor dedicarse a una vida más perfecta. Salió ileso del accidente y al oír leer un libro de vidas de santos sintió un fuerte deseo de imitar a los grandes amigos de Dios en la oración y en la penitencia. Entonces le preguntó a un amigo cuál era la Comunidad religiosa más exigente y fervorosa que existía en ese entonces. El otro le dijo que eran los padres Capuchinos. Y hacia allá se dirigió a pedir que lo admitieran.
El superior, para que no se hiciera ilusiones le describió de manera muy fuerte las penitencias que había que hacer en aquella comunidad y la gran pobreza en que allí se vivía. Félix le preguntó: "Padre ¿en mi habitación hay un crucifijo?". "Sí, lo habrá", le dijo el superior. "Pues bastará mirar a Cristo Crucificado y su ejemplo me animará a sufrir con paciencia". El superior comprendió que este joven amaba y meditaba la Pasión de Cristo, y lo admitió.
El oficio de Félix desde que entró a la comunidad hasta que se murió, fue por 40 años, el de pedir limosna por las calles de Roma, para ayudar a los necesitados. Era un oficio duro, cansado y humillante, pero él lo hacía con una alegría que impresionaba gratamente a la gente. A su compañero de limosnería le decía: "Amigo: los ojos en el suelo, el espíritu en el cielo y en la mano, el santo rosario". Y repetía: "o santo, o nada". "La única tristeza es la de no ser santo". Y con lo que recogía ayudaba a familias muy necesitadas y a enfermos y gente abandonada.
La gente se admiraba de sus buenos consejos y le preguntaba en qué libro había aprendido tanta sabiduría y él respondía: en un libro que tiene seis páginas: cinco son las heridas de Cristo Crucificado, y la sexta es la Sma. Virgen María.
Siempre alegre, parecía no sufrir. Se chistoseaba con San Felipe Neri. Un día San Felipe le dice: "Fray Félix, que te quemen vivo los herejes, para que te consigas un gran puesto en el cielo". Fray Félix le responde: "Padre Felipe: que lo picadillen los enemigos de la religión para que así se consiga una gran gloria en la eternidad".
Siempre viajaba descalzo por calles y caminos, todos los días. Dormía sobre una tabla. La mayor parte de la noche la pasaba rezando. Se alimentaba con las sobras que quedaban de la mesa de los demás. Cuando ya estaba anciano, un cardenal le dijo: "Fray Félix, ya no cargue más esa maleta de mercados que recoge para los pobres. Ya es tiempo de descansar", y el santo le respondió: "Monseñor: el burro se hizo para llevar cargas. Mi cuerpo es un borriquillo y si lo dejo descansar le puede hacer daño al alma".
Ya desde pequeño nunca se sentía ofendido cuando lo humillaban e insultaban. Cuando alguien lo insultaba u ofendía muy fuertemente le decía: "Que Dios te haga un santo. Pediré a Dios que te haga un buen santo".
Ayunaba muchas veces a pan y agua. Trataba de ocultar los dones sobrenaturales que recibía del cielo, para que nadie los supiera, pero muchas veces mientras ayudaba a Misa se elevaba por los aires.
Eran tantas las veces que repetía la frase "Gracias a Dios", que las gentes sencillas al verlo decían: allá viene el hermanito "Gracias a Dios".
San Carlos Borromeo le pidió unos consejos para obtener que sus sacerdotes se hicieran más santos y le respondió: "Que cada sacerdote se preocupe por celebrar muy bien la Misa y por rezar muy devotamente los salmos que tiene que rezar cada día, el Oficio Divino".
Al franciscano Padre Montalto que iba a ser nombrado Sumo Pontífice le dijo: "Si un día lo nombran Papa, esmérese por ser un verdadero santo, porque si no es así, sería mucho mejor que se quedara como sencillo fraile en un convento". Montalto llegó a ser Papa Sixto V y siempre recordaba el consejo del humilde hermano Félix.
Desde pequeñito se sintió favorecido por la Santísima Virgen y le tuvo un cariño inmenso. Cuando pasaba por frente a las imágenes de Nuestra Señora le repetía aquello que a San Bernardo le agradaba tanto decirle: "Acuérdate que eres mi Madre". Y le decía frecuentemente: "Yo soy siempre un pobre niño y los niños no pueden andar sin la ayuda de la madre. No me sueltes jamás de tus manos".
Pocos minutos antes de morir se llenó de alegría y de emoción y exclamó: "Veo a mi Madre, la Virgen María, que viene rodeada de ángeles a llevarme".
Murió el 18 de mayo de 1587 a los 72 años.
El Papa Sixto V decía que en su tiempo ya se habían obtenido 18 milagros por intercesión de Félix de Cantalicio.
En 1712, el Papa Inocencio XI lo declaró santo.
• Venâncio de Camerino, Santo
Maio 18 - Mártir
Venâncio de Camerino, Santo
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Segundo o Martirológio Romano, celebra-se hoje em Camerino, Itália, S. Venâncio, mártir no tempo do Imperador Décio (250-253) e do prefeito Antíoco. Sendo-lhe cortada a cabeça, terminou assim o seu glorioso martírio aos 15 anos, tendo dez companheiros de suplício. As Actas de S. Venâncio são inteiramente falsas. É possível que não tenha vivido nem morrido em Camerino, mas as suas relíquias, para lá transportadas em 1259, no tempo de Alexandre IV, são nesse local objecto de grande veneração. Barónio introduziu o seu nome no Martirológio e Clemente X o ofício no breviário. www.jesuitas.pt
• Blandina Merten, Beata
Maio 18 - Ursulina
Blandina Merten, Beata
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Nona de dez irmãos, nasceu em Duppenweiler (Alemanha), a 10 de Julho de 1883. Foi baptizada dois dias após o nascimento com o nome de Maria Madalena. Foram seus pais João Merten e Catarina Winter, agricultores humildes, mas muito estimados por suas virtudes cristãs. Na família predominava a educação religiosa. Eram práticas habituais o terço, a missa e os sacramentos. Aos 12 anos, Maria Madalena, segundo o costume da época, fez a primeira comunhão e recebeu o crisma pouco depois A partir deste momento, a devoção à Eucaristia influiria beneficamente em toda a sua vida. Tendo logrado com alta classificação o diploma de professora, entrou a leccionar por diversas escolas entre 1902 e 1908. Tornou-se verdadeiramente um modelo de mestra católica pela bondade e saber, pela prudência e dedicação. Entretanto, o «vem e segue-Me» do Divino Mestre ecoou em boa hora na sua alma bem disposta. E assim, aos 25 anos, a 2 de Abril de 1908, deu entrada no instituto das Ursulinas de Calvarienberg, com o nome de Irmã Blandina do Sagrado Coração, e emitiu os primeiros votos a 3 de Novembro de 1910. De novo lançada nas tarefas do ensino , continuou dando provas de muita competência e de singulares virtudes. Como autêntico modelo de mestra católica e credora de estima geral, sobressaíram na Irmã Blandina Merten as seguintes qualidades e virtudes: grande espírito de fé e de oração, vivo amor à Eucaristia e à Santíssima Virgem, singular dedicação ao trabalho e aos alunos. A propósito, na homilia da beatificação, a 1 de Novembro de 1987, João Paulo II afirmou:
«Tudo o que lhe era confiado como aluna, como mestra ou como religiosa, realizava-o com total entrega e grande esmero. A razão mais profunda que a impulsionava era o seu amor a Deus e aos homens. A sua piedade e modéstia, a sua delicadeza e pureza granjearam-lhe o apelido de “anjo” entre os seus semelhantes, desde tenra idade». E mais adiante prossegue o mesmo Santo Padre: «O cumprimento fiel dos seus deveres profissionais, como professora, estava unido à incessante aspiração à santidade pessoal. Isto levou-a a querer realizar o seu serviço a Deus e aos homens de maneira ainda mais perfeita, mediante uma vida consagrada ao Senhor. Com a sua entrada na congregação das Ursulinas, da vida apostólica, seria um modo de melhor ajudar a cumprir a vontade de Deus e a orientá-la para uma vida mais cristã». Mas entremos um pouco mais na sua alma de consagrada ao Senhor. Ela própria, na altura da profissão perpétua, a 4 de Novembro de 1913, escreveu o seguinte: «Nesse dia consagrei-me ao Divino Redentor e tenho por certo que Ele aprovou o sacrifício». Este espírito de entrega a Deus marcou profundamente a sua vida de consagrada e a maneira como viveu na fé, no amor e na imolação à verdade total do Evangelho. Ouçamos mais uma vez João Paulo II:
«Por amor de Deus abnegou-se a si própria, abraçou a cruz de cada dia e seguiu prontamente o Mestre pelo caminho da renúncia, do escondimento, do sacrifício, da contemplação e da oração». De facto, tão relevante espiritualidade há-de atribuir-se antes de mais ao espírito de oração, à contemplação das verdades divinas, à devoção a Cristo Sacramentado e ao seu Divino Coração. O caminho terrestre da Irmã Blandina não seria longo. Em 1910, por indicação médica, foi transferida para Tréveris, onde ainda pôde prosseguir leccionando. mas no Outono de 1916, a saúde agravou-se. Por motivo de doença pulmonar, incurável nesse tempo, teve de ser trasladada para o hospital das Irmãs doentes, em Merienhaus. A última fase da vida passou-a em permanente colóquio de amor com Deus, a quem toda se ofereceu. Nem a solidão nem as dores lhe puderam roubar o sorriso e a paz interior. «A dor – dizia ela – é a melhor escola do amor». Pode dizer-se que a Irmã Blandina não fez coisas extraordinárias, mas sim que executou extraordinariamente os seus deveres quotidianos. Aos 35 anos de idade e 11 de vida religiosa, faleceu placidamente com o nome de Jesus nos lábios, a 18 de Maio de 1918. AAS 76 (1984) 185-8; 80 (1988) 961-4. www.jesuitas.pt
BEATO GUILHERME DE TOLOSA
Monge (812)
Guilherme nasceu por meados do século VIII na França do Norte, filho do conde Thierry e de Alda, irmã de Pepino III; era primo de Carlos Magno. Este, que o tivera a seu serviço e lhe apreciara as qualidades, nomeou-o conde de Tolosa (Toulouse) e duque da Aquitânia. Esta missão era delicada: o rei tinha destituído o seu predecessor, Chorso que, não conseguindo que os bascos lhe obedecessem, tinha terminado por ser feito prisioneiro por um dos chefes deles. Mas Guilherme pacificou o país. Os Sarracenos quiseram retomar Gerona e a região costeira, que os Francos lhes tinham tirado, e avançaram até Narbona, cujos arredores queimaram. Guilherme batalhou contra eles, foi vencido, mas deteve os invasores, que não puderam sequer manter-se nos territórios que já possuíam. Os Francos não se ficaram com esta derrota e, em 801 ou 803, entraram em Barcelona, depois duma campanha em que Guilherme muito se distinguiu. Foi então que, alçado ao cume das honras, Guilherme fundou, em 804, o mosteiro de Gellone. Era amigo de S. Bento de Aniane, que tinha tomado por director da sua alma. Veio ter com ele a Gellone, logo que foi aceite a sua demissão por Carlos Magno. Tomou o hábito monástico em Junho de 806, unindo-se aos monges que instalara em Gellone, segundo a regra de Santo Agostinho. Uma vez feito monge, Guilherme quis sobretudo apagar-se e pela humildade fazer esquecer o que fora no mundo. Assistia ao ofício como qualquer outro, amassava a cal e , quando lhe chegava a vez, cozinhava. Mortificava-se com jejuns, pedia que o flagelassem e passava noites inteiras em oração no oratório de S. Miguel. Faleceu em 28 de Maio de 812. Foi venerado logo a seguir à morte. As canções de gesta contribuíram para a sua popularidade, mas o Guilherme da poesia, diferente do da história, é inferior a este.
SÃO TEÓDOTO, SANTA TERESA
e companheiras FÃNIA, CLÁUDIA, JULIETA, EUFRÁSIA e MATRONA
(todas com mais de 70 anos…)
Mártires
Em Ancira, Turquia, durante a perseguição de Diocleciano (284-305), viviam um estalajadeiro chamado Teódoto e seis virgens, todas com mais de 70 anos, chamadas Tecusa, Fânia, Cláudia, Julieta, Eufrásia e Matrona. O estalajadeiro Teódoto, convertido por Tecusa, tornara-se filho espiritual desta. Chegou o dia em que as deusas Diana e Minerva foram tomar o banho anual num lago dos arredores. O governador pagão obrigou Tecusa e as companheiras a acompanhar o carro que levava as estátuas. E foi mais longe: chegado o cortejo ao destino, quis obrigá-las a sacrificar às deusas. Recusando-se estas, mandou-as açoitar diante da multidão e depois afogá-las no lago. Mas, terminada a cerimónia, Teódoto, que era bom nadador, empenhou-se em trazer para terra a sua mãe espiritual e as outras cinco virgens. depois de as enterrar, foi ter com o governador, a quem declarou que também ele era cristão. Decapitaram-no e lançaram-no a uma fogueira; mas as chamas recusaram-se a queimar-lhe o corpo. Desconfiado que havia nisso qualquer arte mágica da parte dos cristãos, o governador destacou soldados para vigiar o cadáver. Nisto aparece o grande amigo de Teódoto, o sacerdote Fantão, pároco de Malos, perto de Ancira. Ao anoitecer, carregou um burro com um odre bem cheio de vinho e encaminhou-se para o posto de guarda: «Pensei que vós tivésseis sede», disse-lhes. Eles esvaziaram o odre até à última gota, caíram de borrachos e dormiram um sono de chumbo até de manhã. Para não levantar suspeitas, Fantão ficou ao lado deles, enquanto o burro, levando o corpo do mártir, voltava a Malos, chouteando. É o que explica que se tenham venerado mais tarde as relíquias de S. Teódoto nesta paróquia e que tenha sido construída lá uma bela igreja em sua honra.
SANTA MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA
Fundadora (1842-1912)
Maria Josefa nasceu a 7 de Setembro de 1842, na província de Vitória (Espanha). Crescia feliz e amada pelos seus pais, mas o sofrimento visitou-a muito cedo. Quando tinha 3 anos caiu de um banco e partiu as duas pernas, tendo ficado tolhida. Aos 8 anos perdeu o pai, o que acarretou gravas problemas, a ela e a toda a família. Aos 15 anos parte para Madrid e aqui vai amadurecendo o seu desejo de entrar para a vida religiosa. Em 1860 regressa a Vitória, comunicando aquele desejo a sua mãe. Quando já se preparava para entrar nas Irmãs Concepcionistas, é vitimada pelo tifo, doença que quase a levou à morte. Regressada a Madrid, entra aqui nas religiosas Servas de Maria, em 1865, e desde o princípio se entrega completamente ao trabalho da Congregação. Em 1867 faz a sua profissão religiosa. Trabalha generosamente em vários lugares, mas ansiava «por uma vida mais devota – como ela própria confessou – e tranquila», que alternasse a acção com a contemplação. Tornava-se claro que buscava outros caminhos para a realização das suas aspirações. Em 1871 pede a dispensa dos votos temporários e a separação do instituto, juntamente com outras 4 religiosas. Pouco depois, reúne-se com duas destas ex-religiosas, na intenção de dedicarem a sua vida ao cuidado dos doentes. Com esta intenção, partem para Bilbau, onde o seu projecto é acolhido com entusiasmo e recebe a aprovação do bispo de Vitória, de que então dependia Bilbau. Um novo Instituto nascia na Igreja: «Servas de Jesus da Caridade». Depressa a Congregação se expandiu para várias cidades de Espanha. A fundadora acompanha todos os passos da Congregação, até que a doença a retém num cadeirão, durante os últimos 14 anos de sua vida. Mas continua a acompanhar a evolução do Instituto, escrevendo inúmeras cartas e mantendo-se em contacto com todas as religiosas, mas leva sobretudo uma vida de oração e sofrimento. À sua morte, a 20 de Março de 1912, o Instituto contava já com 42 fundações (uma delas no Chile). Era a recompensa da sua dedicação, sofrimento e oração. Foi beatificada em 1992 e canonizada a 1 de Outubro de 2000.
http://es.catholic.net/santoral
recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (em parte das biografias) por António Fonseca
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