A IMACULADA CONCEIÇÃO
Ninguém pode dizer não ter existido, pelo menos desde o século XII, a crença explicita na Conceição Imaculada da Virgem. Existiu, espalhou-se gradualmente por toda a Igreja ocidental e assim se explica que, antes da definição dogmática, de tantas centenas de pastores, aparecesse apenas um ou outro que tenha posto em dúvida esta verdade. Esta persuasão foi-se espalhando e radicando, para o que contribuiu não somente a singeleza dos rudes, mas também é sobretudo a autoridade dos doutos, chegou um autor insuspeito a afirmar, no fim do século XVI, que mais de seis mil escritores a ela se referiram. Mas não foram somente os indivíduos; academias inteiras, como nos afirma Bartolomeu Medina, obrigaram-se por juramento a defender a Conceição Imaculada de Maria. E nós, portugueses, podemos afirmar com satisfação que também tivemos duas dessas academias cujos membros juravam a crença nesta verdade: eram as Universidades de Coimbra e Évora. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em teologia, para terminar as questões de escola sobra a Imaculada Conceição da Virgem. João Duns Escoto foi o encarregado pelo superior de defender e sustentar aquela consoladora verdade. Duns Escoto, franciscano, implorou o auxílio de Maria que escutou as suas súplicas, assegurando-lhe a mais completa vitória. E foi tão agradável à Mãe de Deus a prece deste filho humilde que a imagem, diante da qual estava prostrado, se inclinou para ele e neste posição se venerava ainda três séculos depois. Venceu, e desde esse momento a Universidade de Paris, que lhe outorgou o título de Doutor subtil, determinou que de futuro se celebrasse em toda a França a festa da Imaculada Conceição e que não fosse admitido nas suas aulas aquele que se não obrigasse a defender que Maria, Mãe de Deus, foi concebida sem mácula do pecado original. Desde então, a Imaculada Conceição resplandeceu no mundo católico com luz mais viva. E os argumentos de Duns Escoto são os mesmos com que os teólogos defendem e sustentam o dogma tão simpático, tão consolador, tão poético, da santidade original de Maria, são os mesmo que Pio IX, de santa e feliz memória, compendiou na sua admirável bula Ineffabilis Deus. A isto juntemos a autoridade dos santos padres. Ouçamos Santo Agostinho com aquela eloquência e sabedoria que de todos é bem conhecida: «A natureza humana, dizia ele, foi reparada em Jesus Cristo pelos mesmos graus pelos quais ela tinha perecido. Adão foi soberbo, humilde foi Jesus; por uma mulher veio a morte, por uma mulher veio a vida; por Eva a desgraça, por Maria a salvação; aquela corrompida seguiu o sedutor, esta íntegra deu à luz o Salvador. Aquela de bom grado recebeu e entregou ao esposo o veneno fornecido pela serpente, do qual resultou a morte de ambos; esta, pela graça divina que recebeu, deu origem à vida pela qual a carne morte pode ser ressuscitada». Recordemos ainda os concílios: o Concílio de Éfeso, condenando a heresia de Nestório que ousou negar a maternidade divina de Maria, e o concílio de Trento, declarando que não era intenção sua compreender no decreto do pecado original a Bem-aventurada Virgem Maia, proclama implicitamente a puríssima e imaculada conceição da Mãe de Deus. E se a não definiram expressamente, foi porque ainda não tinha soado a hora marcada nos insondáveis desígnios da providência. As declarações dogmáticas da Igreja não têm somente a sabedoria e infabilidade, têm também a oportunidade. Aparecem no mundo quando ele tem necessidade dos seus eternos esplendores, alumiam as consciências quando elas precisam da sua luz. O concílio de Basileia, celebrado em 1439, declarou que a doutrina sobre a Imaculada Conceição era pia, muito conforme com o culto eclesiástico, com a fé católica, com a recta razão e a Sagrada Escritura e que por isso devias ser aprovada, seguida e abraçada por todos os católicos. Temos ainda os pontífices: Sisto IV determinando que se celebrasse em todas as igrejas o ofício e missa da Puríssima Conceição, concedendo copiosas indulgências a todos os fieis que assistissem e condenando como falsas e erróneas as afirmações dos que dissessem que os que creem que Maria foi concebida sem pecado original são hereges ou pecam mortalmente. Temos Paulo V, Gregório XVI, Alexandre VIII, Clemente IX, Clemente XIII, e uma longa série de pontífices venerandos que promoveram e enriqueceram com inúmeras graças a antiquíssima devoção à pureza e santidade original da Virgem Santíssima. E que eles reconheciam que, assim como as águas do rio Jordão se tinham detido para deixar passar ilesa a arca do Antigo Testamento onde se encerravam umas figuras, também as águas corruptoras do pecado original se haviam de deter para deixar passar imaculada a Arca do Novo Testamento onde se encerraria, durante nove meses, a realidade que eles reconheciam. A Filha do Eterno, a Mãe de Jesus, a Esposa e o Templo do Espírito Santo não podia sofrer as consequências da tentação da serpente maldita. Este dogma constitui também uma glória para Maria, concebida sem pecado. Oh! Quem nos dera graça igual; este mundo, longe de ser um vale de lágrimas, seria um jardim, de delicias onde poderíamos antegozar a felicidade eterna que com certeza nos esperava. Quem nos dera graça igual! As flores seriam opara nós mais lindas, uma vez quer, não tendo a vista enuviada pelo fumo das paixões, somente veríamos nelas os reflexos da beleza de Deus. As águas seriam, mais cristalinas para não macularem a quem Deus criou Imaculado. As avezinhas do céu acercar-se-iam de nós como dum perfeito exemplar do seu Criador. Nem paixões que abrasam, nem vícios que degradam, nem tristeza que definham, nem desilusões que desesperam: nada disto poderia escurecer o sol brilhante da nossa existência. Mas essa felicidade foi perdida com a falta dos nossos primeiros pais. Só Maria a gozou. Só vós e vossa Mãe, dizia Santo Efrém ao Senhor, só vos estais puros a todos os respeitos, porque em vós, ó Senhor, não há mancha e em vossa Mãe não há mácula. Ela foi o santuário da inocência, inacessível ao pecado, o paraíso virginal donde devia surgir o novo Adão. Ela calcou aos pés a serpente , por isso trouxe em seu seio a realização de todas as promessas da antiga aliança, a bênção encarnada em quem formam abençoadas todas as nações da terra. Ela foi a verdadeira arca da aliança que encerrou em si o Todo Poderoso. Como à primeira Eva foi concedida a graça da santidade original e da justiça, assim em grau muito mais elevado a outorgou Deus à segunda Eva; a Maria, Santificados foram os profetas que receberam a inspiração do Senhor; santo foi João, o último e maior deles; Maria, porém, foi maior que todos, por que foi Mãe do Senhor e por isso cheia de graça desde a sua Conceição. Resplandece de luz ante os olhos do pai, que nela mostrou quanto sabe amar e encher de graças. Resplandece de luz ante os olhos do Espírito Santo, que nela preparou a morada para o Verbo Divino. E se Este, o Criador, baixou do Céu à terra na humilhação da criatura, de Maria, porque não havia de subir esta da terra ao céu, a primeira de todas as criaturas, a Mãe que lhe dera a humanidade? Temos também o testemunho de Maria. Do alto das Rochas de Massabielle, quando a Pastorinha de Lourdes lhe perguntou quem era, respondeu: Eu sou a Imaculada Conceição, e mandou-a dizer aos homens que viessem ali invocá-la sob esse título, pois desejava que as iras divinas se quebrassem de encontro àquelas pedras enegrecidas. Ó Maria, vós ultrapassastes os esplendores de todas as ordens de anjos e eclipsastes p brilho dos Arcanjos, abaixo de vós ficam os tronos, sois superior aos domínios e principados, sois mais forte do que as potestades, mais pura do que as virtudes, assentai-vos acima dos Querubins.
Foi em 8 de Dezembro de 1854 que ser realizou a festa desejada por tantos santos, solicitada por tantos séculos, intentada por tantos pontífices, mas que o Senhor, em sua infinita misericórdia, reservou para tempos mais recentes, como uma esperança, como um auxílio. Presidiu-a o chefe da Igreja católica. Pio IX. Alegre, satisfeito como um pai carinhoso quando se vê cercado dos filhos queridos da sua alma, rodeado por 54 cardeais, um patriarca , 42 arcebispos, 100 bispos, 300 prelados inferiores, muitos milhares de sacerdotes e religiosos de todos os ritos, regiões, ordens e trajes, e por mais de 50 000 fiéis de todas as classes e nações, Pio IX, a 8 de Dezembro de 1854, na atitude própria de doutor supremo encarregado de interpretar a divina revelação e de pronunciar os oráculos da fé, principia com voz grave , sonora e majestosa, a leitura do decreto que define a Imaculada Conceição da Virgem. Mas, ao chegar à passagem em que se referia à Imaculada Conceição, essa voz enternece-se, as lágrimas assomam-lhe aos olhos e quando pronuncia a as palavras decisivas: «Definimos, decretamos e confirmamos», a emoção e o pranto embargam-lhe a palavra e vê-se obrigado a suspender, para enxugar as lágrimas que pelo rosto lhe deslizam. Eloquência sublime, eloquência dum grande pai, pregando bem alto este privilégio da melhor das mães. Contudo, fez um esforço supremo para dominar a emoção e continuou a leitura com a inteireza da voz e autoridade próprias do juiz da fé. Seu coração eleva-se aos lábios e conhece-se bem que falam, ao mesmo tempo o pai da Cristandade, o filho afectuoso de Maria e o supremo pastor da Igreja, aliando, dum modo sublime, o oráculo do doutor da verdade com os sentimentos dum coração eternamente dedicado à Virgem. Oh! Como tudo isto era belo e agradável ao Senhor, como era imponente aquela assembleia inumerável, em que batia um só coração para amar a Maria, em que falava uma só boca para saudar a Maria, coroada com o diadema da Imaculada Conceição. Terminada a leitura do decreto, Pio IX entoou o Te Deum que se repetiu em toda a Basílica como hino infinito de ação de graças e de reconhecimento singular, imenso, universal, ao glorioso privilégio de Maria, como uma oração ardente, unânime, apaixonada mesmo Àquela a quem o anjo, 19 séculos antes, saudara, dizendo: “Ave, cheia de graça”, e a quem os homens hoje saúdam dizendo: Avé-Maria, concebida sem pecado original.
Portugal teve sempre muita devoção à Imaculada Conceição. À sombra do santuário da Imaculada Conceição de Vila Viçosa tinha nascido, do sangue heroico de Nuno Álvares Pereira (agora Santo…), o 8º duque de Bragança, que o céu destinara para outra vez dar aos portugueses uma nação livre e independente. É, sobretudo, a D. João IV que Portugal ficou a dever que Nossa Senhora da Conceição fosse declarada Padroeira Nacional. Estando reunidas as Cortes em Lisboa, desde 28 de dezembro de 1645 até 16 de Março de 1646, propôs-lhes o rei que se declarasse Nossa Senhora da Conceição Defensora e Protetora da Pátria. O resultado dessa proposta consta da Provisão Régia de 25 de Março de 1646, de que salientamos estes parágrafos: «Estando ora juntos em Cortes com os três Estados do Reino lhes fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa (de D. Afonso Henriques) e venerar com muito particular afecto e solenidade a festa da Sua Imaculada Conceição: E nelas com parecer de todos, assentámos de tomar por Padroeira de Nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição … e lhe ofereço de novo em meu nome e do Príncipe D. Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos à Sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de oiro em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem . E da mesma maneira prometemos e juramos com o Príncipe e estados de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original». No mesmo dia 25, festa da Anunciação, que nesse ano coincidiu com o Domingo de Ramos, efetuou-se na Capela Real a solenidade do juramento. O secretário de Estado leu em voz alta a Provisão Régia e por fim a fórmula do juramento que D. João IV, ajoelhado diante do altar, foi repetindo. O Príncipe herdeiro, os grandes da nobreza, os representantes do povo e os cinco Bispos presentes prestaram em seguida juramento. Um solene Te Deum rematou tão bela e significativa cerimónia. Durante a noite, a cidade apareceu rebrilhando com as constelações das mil luzes que faziam ressaltar o júbilo do povo, manifestado nos seus ardentes cânticos. Por este ato tão solene e expressivo a Virgem Imaculada era constituída e declarada, por todos os poderes da Nação, Senhora e Rainha de Portugal. Por outras palavras, o Governo transferia para Ela o poder e domínio de que gozava, tornando-se Nossa Senhora verdadeira Soberana de Portugal. Os reis, em sinal de que aceitavam o seu domínio, pagar-lhe-iam cada ano um tributo de submissão e desde essa altura mais nenhum monarca colocou a coroa na cabeça, pois isso equivaleria a usurpar um direito pertencente a Nossa Senhora. Passados dois anos, em 1648, mandou D. João IV cunhar moedas de oiro e prata, tendo numa das faces a Imaculada Conceição com a legenda : Tutelaris Regni, Padroeira do Reino. A 30 de Junho de 1654, – precisamente dois séculos antes da definição dogmática de Pio IX – o rei dá nova prova do seu amor à Imaculada. Dirige às Câmaras da Nação uma carta em que dizia: «Para que seja mais notória a obrigação que eu e todos os meus vassalos temos de defender que a Virgem Senhora Nossa foi concebida sem pecado original, houve por bem resolver que em todas as portas e entradas das cidades, vilas e lugares de meus Reinos se ponha, em uma pedra lavrada, a inscrição de que será cópia esta carta: Encomendo-vos a façais pôr nas portas e lugares essa cidade (ou vila) e me aviseis de como o tendes executado». A ordem foi cumprida e ainda subsistem em nossos dias muitas dessas lápides. Os sucessores no trono de tão piedoso monarca quiseram continuar essas tradições. D. João V, por exemplo, a 12 de Novembro de 1717, dirigiu uma circular à Universidade de Coimbra e a todos os Prelados e Colegiais do Reino recomendando-lhes que fizessem celebrar cada ano nas suas igrejas, com toda a pompa, a festa da Imaculada Conceição, recordando a eleição da Padroeira e o juramento de D. João IV. D. João VI , para especial honra e homenagem, à Padroeira, criou a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Em Portugal, a bula Ineffabilis Deus de 1854, com a definição, precisava, para ser publicada oficialmente, de beneplácito régio, que o soberano não podia conceder sem a aprovação das duas Câmaras. O Ministro da Justiça conseguiu-a finalmente, após duas sessões de três horas cada uma na Câmara dos Deputados e após uma sessão de duas horas na Câmara dos pares. Por fim, D. Fernando , regente em nome de quem viria a ser D. Pedro V, pôde conceder o beneplácito a 16 de Março de 1855. Foi publicada a bula no Diário do Governo. Fizeram-se comemorações solenes da definição, com entusiasmo e grandes concursos de povo. Mas comemorações tardias, por causa das interferências do liberalismo: em Lisboa, o Te Deum só foi a 16 de Abril. Braga antecipara-se muito, graças ao Padre Martinho António Pereira da Silva; as cerimónias foram a 6 e 7 de Janeiro. O referido sacerdote, para comemorar a definição, propôs se erigisse o Sameiro, o grande Santuário nacional em honra da Imaculada Conceição. Notabilíssimas foram as festas do cinquentenário e centenário da definição, respectivamente em 1904 e 1954; referimo-nos sobretudo ao Sameiro. A Imaculada Conceição é Padroeira primária de Portugal desde 1646. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
A Imaculada Conceição da Virgem Maria
Hino
I
De Adão o primeiro pecado / Não veio cair em Vós; / Que quis Deus preservar-Vos / Limpa como para ele.
De Vós o Verbo encarnado / Recebeu humano ser, / E quer toda pureza / Quem todo puro é também.
Se Deus autor das leis / Que regem a humana grei, / Para engendrar a sua mãe / ¿não pôde mudar a lei?
Dizer que pôde e não quis / Parece coisa cruel, / E, se é Todo Poderoso, / ¿conVosco não o deverá ser?
Que honrar o filho na mãe / Direito de todos é, / E esse direito tão justo, / ¿Deus não o deve ter?
Porque é justo, porque Vos ama, / Porque vais sua Mãe ser, / Vos fez Deus tão puríssima / Como Deus merece e é. Ámen.
II
Eva nos vestiu de luto, / De Deus também nos privou / e fez mortais; / Mas de Vós saiu tal fruto / Que pôs em paz e tirou / Tantos males. / Por Eva a maldição / Caiu no género humano / E o castigo;
Mas por Vós a bênção / foi, e a todos deu a mão / Deus amigo. / Um só Deus trino e uno / A fez só e una: / Mais perfeita / Depois de Deus não há nenhuma, / Nem a Deus pessoa alguma / Mais aceite.
Mas por Vós a bênção / foi, e a todos deu a mão / Deus amigo. / Um só Deus trino e uno / A fez só e una: / Mais perfeita / Depois de Deus não há nenhuma, / Nem a Deus pessoa alguma / Mais aceite.
¡Oh quanto a terra Vos deve! / Pois que por Vós Deus voltou / A noite em dia, / Por Vós, mais branca que neve, / O pecador alcançou / Paz e alegria. Ámen.
III
Nenhum do ser humano / Como Vós se pode ver; / Que a outros deixam cair / E depois lhes dão a mão.
Mas Vós, Virgem, não caíste / Como os outros caíram, / Que sempre a mão Vos deram / Com que foste preservada.
Eu, cem mil vezes caído; / Vos suplico que me deis / A vossa e me levanteis / Para que não fique perdido.
E por vossa conceição, / Que foi de tão grande pureza, / Conserva em mim a limpeza / Da alma e do coração,
Para que desta maneira / Possa subir conVosco a gozar / Do que só pode dar / Vida e glória verdadeira. Ámen.
Oração
Pai, a boca enche-se nos de cantares e o coração ressoa de alegria, porque se aproxima o nascimento de teu Filho, que levantou do sono aos pastores e sobressaltou aos poderosos. Mas sobretudo encheu de gozo a sua Mãe María, que havia vivido um advento de nove meses. Ela, simples como a luz, clara como a água, pura como a neve e dócil como uma escrava concebeu em seu seio a Palavra. Concede-nos que, à sua imitação, sejamos sempre dóceis ao evangelho de Jesús e assim celebremos em verdade de fé a Páscoa de seu nascimento. Por nosso Senhor Jesus Cristo.
Oração
Oh Deus, que pela Conceição Imaculada da Virgem María preparaste a teu filho uma digna morada, e en previsão da morte de teu Filho a preservaste de todo pecado, concede-nos por sua intercessão chegar a ti limpos de todas nossas culpas. Por nosso Senhor Jesus Cristo.
Ver também www.es.catholic – www.santiebeati.it
• Sofronio de Chipre, Santo
Dezembro 8 bispo,
Dezembro 8 bispo,
Sofronio de Chipre, Santo
Biapo de Chipre
Etimologia: Sofronio = prudente. Vem da língua grega.Este nome te parece raro. E o é, mas se recordas a história, saberás que foi um dos sete sábios de Grécia na antiguidade.
El fue un estudioso escritor que nació en Siracusa y vivió en el siglo VI antes de Cristo.
En el calendario cristiano aparecen dos santos con este nombre. Uno de ellos celebra su fiesta en marzo, Sofronio el “sofista”, es decir, el sabio por el conocimiento que tenía de la filosofía griega.
Nació en Damasco. Se pasó veinte años con un ermitaño para aprender el arte de ser santo.
El mismo patriarca de Alejandría le pidió que fuera a su lado para que le ayudase a luchar contra los herejes orientales, sobre todo contra los Monotelitas.
Pasado algún tiempo, se convirtió en el patriarca de Jerusalén. Sintió pena al ver la ciudad de los cristianos en manos de los musulmanes. Era el año 638.
Su celo pastoral le llevó a ayudar, consolar y a desvivirse por los fieles cristianos.
Creía que algún día podría ser mártir, aunque no tuvo ocasión, a pesar de su difícil trabajo.
El Sofronio del 8 de diciembre vivió también en un ambiente griego. Fue obispo de Chipre y sucesor de san Damián..
El martirologio romano le dedica estas palabras:"El fue, en un mundo admirable, el protector de los pobres, los huérfanos y de las viudas. Alivió a los pobres y a los oprimidos".
¡Felicidades a quien lleve este nombre!Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
El fue un estudioso escritor que nació en Siracusa y vivió en el siglo VI antes de Cristo.
En el calendario cristiano aparecen dos santos con este nombre. Uno de ellos celebra su fiesta en marzo, Sofronio el “sofista”, es decir, el sabio por el conocimiento que tenía de la filosofía griega.
Nació en Damasco. Se pasó veinte años con un ermitaño para aprender el arte de ser santo.
El mismo patriarca de Alejandría le pidió que fuera a su lado para que le ayudase a luchar contra los herejes orientales, sobre todo contra los Monotelitas.
Pasado algún tiempo, se convirtió en el patriarca de Jerusalén. Sintió pena al ver la ciudad de los cristianos en manos de los musulmanes. Era el año 638.
Su celo pastoral le llevó a ayudar, consolar y a desvivirse por los fieles cristianos.
Creía que algún día podría ser mártir, aunque no tuvo ocasión, a pesar de su difícil trabajo.
El Sofronio del 8 de diciembre vivió también en un ambiente griego. Fue obispo de Chipre y sucesor de san Damián..
El martirologio romano le dedica estas palabras:"El fue, en un mundo admirable, el protector de los pobres, los huérfanos y de las viudas. Alivió a los pobres y a los oprimidos".
¡Felicidades a quien lleve este nombre!Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
BEATA NARCISA DE JESUS MARTILHO MÓRAN
(1832-1869)
Narcisa de Jesús Martillo Morán, Santa
"La Violeta de Nobol"
Martirologio Romano: En Lima, ciudad de Perú, beata Narcisa de Jesús Martillo Morán, virgen nacida en Ecuador, que, privada de padres y desprovista de sustento, después de muchos trabajos fue recibida en la hospedería de un cenobio, donde se dio a la oración continua y a la áspera penitencia.
Etimología: Narcisa = aquella que produce sopor, en referencia a la flor del mismo nombre; es de origen griegoNació el 29 de Octubre 1832, en Nobol, arquidiócesis de Guayaquil (Ecuador) el día de San Narciso.
Sus padres eran agricultores y buenos cristianos. La fecha de su bautismo es desconocida.
Contaba con 7 años cuando recibió el sacramneto de la Confirmación de manos de Mons. Francisco Javier de Garaicoa, primer Obispo de Guayaquil, el 16 de Septiembre de 1839, dentro de las fiestas patronales del Señor de los Milagros de Daule.
A los 15 años aprendió el oficio de costurera que ejerció a domicilio y en las familias vecinas. Desde muy joven recibió como don del Espíritu Santo, un gran amor a la Oración: dejaba a menudo los juegos y los amigos para retirarse a su habitación o junto a un árbol de guayabo en la hacienda familiar, para orar.
Pasó su vida en familia, dedicada a las tareas domésticas y a la costura, creando una admósfera de caridad, alegría y paz entre sus cuatro hermanos y sus cuatro hermanas.
Siendo niña perdió a su madre. Así, ella tuvo que encargarse de la crianza y educación de sus hermanos menores. En esos años conoció la vida de
Santa Marianita de Jesús, quien apenas había sido beatificada poco tiempo antes, y a quien imitará con su vida, hasta tal punto que uno de sus directores espirituales escribió “basta leer la vida de Santa Marianita para conocer las virtudes de Narcisa”.
De esa época de su vida se recuerda su caridad, su alegría, su gran amor por la oración y la gran importancia que le daba a la dirección espiritual.
Cuando tenía 18 años muere su padre, y ella emigra a Guayaquil. Allí trabaja como costurera y comienza a dirigirse con Luis Tola, quien después será obispo de Portoviejo.
En la catedral de Guayaquil, y antes en la parroquia de Daule, dedicó mucho tiempo al apostolado, especialmente a los niños, a quienes les enseñaba catecismo. También trabajó con jóvenes abandonadas y refugiadas en la “Casa de las Recogidas” y visitaba a los enfermos y moribundos. Después se trasladó algún tiempo a Cuenca para atender a Monseñor Amadeo Millán, quien era su director espiritual, y que había contraído tuberculosis.
En 1867, cuando fallece monseñor Millán, regresa a Guayaquil, a la “Casa de las Recogidas”, donde, junto con la Beata Mercedes de Jesús Molina, enseña costura a las niñas huérfanas.
Algunos de sus directores han destacado el amor que ella tenía a Jesús en la Eucaristía y a la Santísima Virgen. Cuando vivía en Guayaquil perteneció a la Asociación Piadosa de Hijas de María, cuyo programa consistía en la práctica de las virtudes cristianas a imitación de María y en las obras de apostolado y de caridad.
En 1868 se trasladó a Lima (Perú) para continuar la dirección espiritual con el sacerdote franciscano Pedro Gual, quien poco después partió para Roma. Por esto tuvo que comenzar a dirigirse con el p. Manuel Medina, de quienes son la mayoría de los escritos que nos han llegado sobre ella. Este sacerdote, previendo un posible proceso de beatificación, los hizo corroborar con la firma de un Notario Público.
En Lima vivió en el Convento del Patrocinio como huésped o como pensionista, nunca como religiosa, ganándose el sustento con las labores de su propia mano.
En Septiembre de 1869 se inicia su última enfermedad. En los últimos momentos de su vida los dolores de su enfermedad se hicieron muy intensos, pero ellas los soportó heroicamente, abandonándose a la voluntad de Dios, y ofreciéndose como víctima por la conversión de los pecadores. Falleció el 8 de Diciembre después de haber comulgado.
Fue beatificada por Juan Pablo II el 25 de Octubre de 1992, y en la actualidad el Ecuador está de fiesta por que el Vaticano ya a anunciado su próxima canonización.
Su canonización se realizó el 12 de octubre de 2008 por S.S. Benedicto XVI.
Etimología: Narcisa = aquella que produce sopor, en referencia a la flor del mismo nombre; es de origen griegoNació el 29 de Octubre 1832, en Nobol, arquidiócesis de Guayaquil (Ecuador) el día de San Narciso.
Sus padres eran agricultores y buenos cristianos. La fecha de su bautismo es desconocida.
Contaba con 7 años cuando recibió el sacramneto de la Confirmación de manos de Mons. Francisco Javier de Garaicoa, primer Obispo de Guayaquil, el 16 de Septiembre de 1839, dentro de las fiestas patronales del Señor de los Milagros de Daule.
A los 15 años aprendió el oficio de costurera que ejerció a domicilio y en las familias vecinas. Desde muy joven recibió como don del Espíritu Santo, un gran amor a la Oración: dejaba a menudo los juegos y los amigos para retirarse a su habitación o junto a un árbol de guayabo en la hacienda familiar, para orar.
Pasó su vida en familia, dedicada a las tareas domésticas y a la costura, creando una admósfera de caridad, alegría y paz entre sus cuatro hermanos y sus cuatro hermanas.
Siendo niña perdió a su madre. Así, ella tuvo que encargarse de la crianza y educación de sus hermanos menores. En esos años conoció la vida de
Santa Marianita de Jesús, quien apenas había sido beatificada poco tiempo antes, y a quien imitará con su vida, hasta tal punto que uno de sus directores espirituales escribió “basta leer la vida de Santa Marianita para conocer las virtudes de Narcisa”.
De esa época de su vida se recuerda su caridad, su alegría, su gran amor por la oración y la gran importancia que le daba a la dirección espiritual.
Cuando tenía 18 años muere su padre, y ella emigra a Guayaquil. Allí trabaja como costurera y comienza a dirigirse con Luis Tola, quien después será obispo de Portoviejo.
En la catedral de Guayaquil, y antes en la parroquia de Daule, dedicó mucho tiempo al apostolado, especialmente a los niños, a quienes les enseñaba catecismo. También trabajó con jóvenes abandonadas y refugiadas en la “Casa de las Recogidas” y visitaba a los enfermos y moribundos. Después se trasladó algún tiempo a Cuenca para atender a Monseñor Amadeo Millán, quien era su director espiritual, y que había contraído tuberculosis.
En 1867, cuando fallece monseñor Millán, regresa a Guayaquil, a la “Casa de las Recogidas”, donde, junto con la Beata Mercedes de Jesús Molina, enseña costura a las niñas huérfanas.
Algunos de sus directores han destacado el amor que ella tenía a Jesús en la Eucaristía y a la Santísima Virgen. Cuando vivía en Guayaquil perteneció a la Asociación Piadosa de Hijas de María, cuyo programa consistía en la práctica de las virtudes cristianas a imitación de María y en las obras de apostolado y de caridad.
En 1868 se trasladó a Lima (Perú) para continuar la dirección espiritual con el sacerdote franciscano Pedro Gual, quien poco después partió para Roma. Por esto tuvo que comenzar a dirigirse con el p. Manuel Medina, de quienes son la mayoría de los escritos que nos han llegado sobre ella. Este sacerdote, previendo un posible proceso de beatificación, los hizo corroborar con la firma de un Notario Público.
En Lima vivió en el Convento del Patrocinio como huésped o como pensionista, nunca como religiosa, ganándose el sustento con las labores de su propia mano.
En Septiembre de 1869 se inicia su última enfermedad. En los últimos momentos de su vida los dolores de su enfermedad se hicieron muy intensos, pero ellas los soportó heroicamente, abandonándose a la voluntad de Dios, y ofreciéndose como víctima por la conversión de los pecadores. Falleció el 8 de Diciembre después de haber comulgado.
Fue beatificada por Juan Pablo II el 25 de Octubre de 1992, y en la actualidad el Ecuador está de fiesta por que el Vaticano ya a anunciado su próxima canonización.
Su canonización se realizó el 12 de octubre de 2008 por S.S. Benedicto XVI.
Sus milagrosas intercesiones
Para su beatificación
Juan Pesántez Peñaranda es un hombre solitario. Nunca se casó y tampoco conoce sus orígenes familiares porque a los nueve meses fue regalado a una pareja en Gualaceo, la que a los 10 años abandonó para ir a trabajar en las bananeras de Pasaje, en El Oro.
Allá fue donde se golpeó la frente con un tallo de plátano, lo que le originó varios tumores, que luego se comprobaron eran cancerosos. Pero en 1967, tras repetidas intervenciones quirúrgicas que no le ayudaron a superar el mal que padecía, recibió “la sanación de Narcisita”, dice, mientras limpia los pasillos del colegio La Inmaculada, de Guayaquil, donde trabaja por más de tres décadas.
Tenía algo más de 20 años y muchos le decían que pida un milagro.
Pero él no creía. “Solo tenía fe en un Dios lejano”, dice, y cuenta que un día, mientras estaba en el hospital Luis Vernaza, se le acercó un policía quien le sugirió que le escriba a “Narcisita, que era milagrosa, pero le dije que no creía en eso y me quedé dormido”.
Sin embargo, mientras descansaba tuvo un sueño. Ahí habló con ella y le dijo: ‘Narcisita, si es de curarme, ¡cúrame!, sino ¡llévame!’. “Y me respondió ‘te vas a curar. Anda ponle una velita a la Virgen’. Cuando me desperté conté a todos que me iba a sanar, pero la mayoría pensaban que la enfermedad me había vuelto loco”
Para sorpresa de todos, la curación fue real, una comisión médica del Vaticano revisó el caso de Pesántez y en 1991 lo calificó como “un milagro de curación de Narcisa de Jesús”.
Cuenta que tras la sanación, su fe en Dios creció. Llegó a ser de la corriente carismática, actualmente no participa ya de ese grupo pero su fe no a claudicado, va regularmente a misa y visita con frecuencia la iglesia San José, en Guayaquil, donde estaban los restos de Narcisa cuando él superó el cáncer.
>Para su canonización
Edermina Victoria Arellano Plúas, que para el 2008 tenía 20 años, y estaba por terminar sus estudios de colegio, Luego desea trabajar como secretaria.
Ella vive en Nobol, donde aprendió el oficio de corte y confección, pero no se imagina vivir dedicada a la costura como lo hiciera Santa Narcisa de Jesús Martillo, a quien, dice, debe la vida.
La joven que, según la Iglesia, recibió un milagro de la sierva, tras la reconstrucción de sus genitales externos, se considera una devota de la Beata, aunque no intenta seguir sus pasos.
Edermina se imagina en una oficina contestando llamadas y manejando el computador, y no descarta casarse y tener hijos.
Juan Pesántez Peñaranda es un hombre solitario. Nunca se casó y tampoco conoce sus orígenes familiares porque a los nueve meses fue regalado a una pareja en Gualaceo, la que a los 10 años abandonó para ir a trabajar en las bananeras de Pasaje, en El Oro.
Allá fue donde se golpeó la frente con un tallo de plátano, lo que le originó varios tumores, que luego se comprobaron eran cancerosos. Pero en 1967, tras repetidas intervenciones quirúrgicas que no le ayudaron a superar el mal que padecía, recibió “la sanación de Narcisita”, dice, mientras limpia los pasillos del colegio La Inmaculada, de Guayaquil, donde trabaja por más de tres décadas.
Tenía algo más de 20 años y muchos le decían que pida un milagro.
Pero él no creía. “Solo tenía fe en un Dios lejano”, dice, y cuenta que un día, mientras estaba en el hospital Luis Vernaza, se le acercó un policía quien le sugirió que le escriba a “Narcisita, que era milagrosa, pero le dije que no creía en eso y me quedé dormido”.
Sin embargo, mientras descansaba tuvo un sueño. Ahí habló con ella y le dijo: ‘Narcisita, si es de curarme, ¡cúrame!, sino ¡llévame!’. “Y me respondió ‘te vas a curar. Anda ponle una velita a la Virgen’. Cuando me desperté conté a todos que me iba a sanar, pero la mayoría pensaban que la enfermedad me había vuelto loco”
Para sorpresa de todos, la curación fue real, una comisión médica del Vaticano revisó el caso de Pesántez y en 1991 lo calificó como “un milagro de curación de Narcisa de Jesús”.
Cuenta que tras la sanación, su fe en Dios creció. Llegó a ser de la corriente carismática, actualmente no participa ya de ese grupo pero su fe no a claudicado, va regularmente a misa y visita con frecuencia la iglesia San José, en Guayaquil, donde estaban los restos de Narcisa cuando él superó el cáncer.
>Para su canonización
Edermina Victoria Arellano Plúas, que para el 2008 tenía 20 años, y estaba por terminar sus estudios de colegio, Luego desea trabajar como secretaria.
Ella vive en Nobol, donde aprendió el oficio de corte y confección, pero no se imagina vivir dedicada a la costura como lo hiciera Santa Narcisa de Jesús Martillo, a quien, dice, debe la vida.
La joven que, según la Iglesia, recibió un milagro de la sierva, tras la reconstrucción de sus genitales externos, se considera una devota de la Beata, aunque no intenta seguir sus pasos.
Edermina se imagina en una oficina contestando llamadas y manejando el computador, y no descarta casarse y tener hijos.
• Eutiquiano, Santo
Dezembro 8 Papa e Mártir,
Dezembro 8 Papa e Mártir,
Eutiquiano, Santo
XXVII Papa
Martirologio Romano: En Roma, en el cementerio de Calixto, en la vía Apia, sepultura de san Eutiquiano, papa (283).San Eutiquiano nació en Luni, en Etruria, en 275 y murió en 283. Se sabe muy poco de él. Su pontificado fue bajo el imperio de Probo. Durante su pontificado la Iglesia fue objeto de muchas persecuciones y los mártires fueron muchísimos.
Hombre sencillo y misericordioso, se dio a la tarea de dar cristiana sepultura a multitud de cristianos que murieron martirizados por no negar su fe, recorriendo diversos sitios; en un mismo día dio sepultura a más de 300. Dispuso que que sus cuerpos fueran envueltos no en una simple sábana blanca, como era costumbre, sino cubiertos con una dalmática roja, rica túnica reservada al emperador. En la liturgia actual la llevan los diáconos en las funciones solemnes.
Instituyó la bendición de la recolección de los campos.
Murió mártir en Roma, víctima de la persecución pagana. Fue enterrado en las catacumbas de San Calixto, siendo el último Papa allí sepultado.
Hombre sencillo y misericordioso, se dio a la tarea de dar cristiana sepultura a multitud de cristianos que murieron martirizados por no negar su fe, recorriendo diversos sitios; en un mismo día dio sepultura a más de 300. Dispuso que que sus cuerpos fueran envueltos no en una simple sábana blanca, como era costumbre, sino cubiertos con una dalmática roja, rica túnica reservada al emperador. En la liturgia actual la llevan los diáconos en las funciones solemnes.
Instituyó la bendición de la recolección de los campos.
Murió mártir en Roma, víctima de la persecución pagana. Fue enterrado en las catacumbas de San Calixto, siendo el último Papa allí sepultado.
• José María Zabal Blaco, Beato
Dezembro 8 Pai de Família e Mártir,
Dezembro 8 Pai de Família e Mártir,
José María Zabal Blaco, Beato
Mártir Laico
Martirologio Romano: En el pueblo Picadero de Paterna, de la región de Valencia, beato José María Zabal Blasco, mártir, el cual, siendo padre de familia, en la persecución contra la fe superó los tormentos de su pasión con la fortaleza de Cristo (1936).
(Valencia, 20-III-1898 + Picadero de Paterna 8-XII-1936)
Casado, padre de tres hijos.
Empleado de la Estación del Norte de Valencia.
Hombre de fe profunda, destacó por su apostolado social desarrollado en su difícil ámbito laboral con alegría, jovialidad y auténtico sentido cristiano.
Para ver más sobre los 233 mártires en España haz "click" AQUI
(Valencia, 20-III-1898 + Picadero de Paterna 8-XII-1936)
Casado, padre de tres hijos.
Empleado de la Estación del Norte de Valencia.
Hombre de fe profunda, destacó por su apostolado social desarrollado en su difícil ámbito laboral con alegría, jovialidad y auténtico sentido cristiano.
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• Luis Aloisio Liguda, Beato
Dezembro 8 Presbítero e Mártir,
Dezembro 8 Presbítero e Mártir,
Luis Aloisio Liguda, Beato
Presbítero y Mártir
Martirologio Romano: En el campo de concentración de Dachau, cercano a Munich, en Baviera, de Alemania, beato Luis Liguda, presbítero de la Sociedad del Verbo Divino y mártir, que, encarcelado al ser invadida Polonia durante la guerra, fue cruelmente asesinado por los guardias de la prisión, confesando a Cristo hasta la muerte (1942).
El P. Aloisio Liguda nació el 23 de enero de 1898.
Ingresó a la Sociedad del Verbo Divino en el año 1913.
Fue ordenado sacerdote el 26 de mayo de 1927.
Obtuvo el título en literatura polaca e historia y publicó varios libros sobre la homilética.
Durante la Segunda Guerra Mundial, el P. Aloisio fue Rector de Gorna Grupa.
Arrestado, fue primero enviado a Stutthof, luego a Sachsenhausen y finalmente al campo de concentración de Dachau.
Fue conducido al terrible bloque 29, reservado a los prisioneros con tuberculosis.
Junto con sus compañeros, no fue condenado a morir en las cámaras de gas sino que el 9 de diciembre de 1942 fue ahogado en el tanque de agua del campo.
Para ver más sobre los 108 mártires Polacos durante la segunda guerra mundial haz "click" AQUI
El P. Aloisio Liguda nació el 23 de enero de 1898.
Ingresó a la Sociedad del Verbo Divino en el año 1913.
Fue ordenado sacerdote el 26 de mayo de 1927.
Obtuvo el título en literatura polaca e historia y publicó varios libros sobre la homilética.
Durante la Segunda Guerra Mundial, el P. Aloisio fue Rector de Gorna Grupa.
Arrestado, fue primero enviado a Stutthof, luego a Sachsenhausen y finalmente al campo de concentración de Dachau.
Fue conducido al terrible bloque 29, reservado a los prisioneros con tuberculosis.
Junto con sus compañeros, no fue condenado a morir en las cámaras de gas sino que el 9 de diciembre de 1942 fue ahogado en el tanque de agua del campo.
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• Natal (Nadal) Chabanel, Santo
Dezembro 8 Mártir Jesuíta,
Dezembro 8 Mártir Jesuíta,
Natal (Nadal) Chabanel, Santo
Presbítero y Mártir
Martirologio Romano: En la región de Ontario, en Canadá, pasión de san Nadal Chabanel, presbítero de la Compañía de Jesús y mártir, el cual, habiendo hecho voto ante Dios de permanecer hasta la muerte en su querida misión del territorio Hurón, caminando por el bosque con un cierto apóstata fue muerto por él en odio de la fe. Su memoria se celebra el diecinueve de octubre, junto con sus compañeros (1649).
San Natal Chabanel es el patrono de todas las Casas jesuitas donde sus misioneros aprenden los idiomas de misión. Es casi una sutil ironía de los superiores de la Compañía. La determinación se debe a la extraordinaria dificultad que tuvo el santo en aprender la lengua hurona. El voto de permanecer firme en la misión es un buen desafío. Esas Casas reciben el nombre de Maison Chabanel para los jesuitas de lengua francesa y de Chabanel House para los de idioma inglés.
Nacimiento y formación jesuita
Escasos datos existen de la vida de Natal Chabanel. Sabemos que nace en la diócesis de Mendé, Francia, el 2 de febrero de 1613. El 9 de febrero de 1630, a los 17 años de edad, entra en la Compañía de Jesús, en el Noviciado de Toulouse. Después de los votos, hace los estudios de filosofía en la misma ciudad de Toulouse, entre los años 1632 a 1634. El magisterio lo ejerce también en Toulouse, en el Colegio, desde 1634 hasta 1637. Con éxito, enseña en las clases de retórica y filosofía. En octubre de 1637, da comienzo a los estudios de teología. Su ordenación sacerdotal tiene lugar en Toulouse en 1640. Al terminar la teología es destinado a enseñar en el Colegio de Rhodez.
La Tercera probación la cumple desde el mes de octubre de 1642 al mes de julio de 1643. Las noticias desde Nueva Francia Desde su ingreso al Noviciado y durante toda la formación jesuita, Natal ha devorado las Relaciones que los misioneros franceses escriben desde el lejano Canadá. Un deseo generoso nace en su alma. Dios lo está llamando. Al finalizar la Tercera probación, pone fin a su discernimiento misionero. Él irá al Canadá y se ofrece. Quiere seguir las huellas de Juan Brébeuf, Isaac Jogues y sus compañeros. No tiene dudas. No le asustan los peligros. Más bien le ayudan. Conoce ya el martirio de René Goupil en manos iroquesas. Sabe también que Isaac Jogues está prisionero, que ha sido torturado y vive como esclavo.
En la Misión del Canadá
Inmediatamente después de la Tercera probación, Natal es destinado al Canadá, pues se ha ofrecido con insistencia. No sabemos nada de su partida. Tampoco del viaje, si fue duro o fácil. A Quebec llega el 15 de agosto de 1643. Después de un año en la ciudad, se embarca por fin para su meta tanto tiempo deseada, la Misión de Santa María, en el país de los hurones.
En la Misión de los hurones
Su primer destino es ser compañero del P. Juan Brébeuf, quien ha regresado a la Misión hurona después de tres años de ausencia. La tarea principal es aprender el idioma. Y para ello tiene al mejor de los maestros. Brébeuf es el que ha iniciado a casi todos los misioneros. Pero Natal sufre. Todo le parece muy difícil. No puede con el idioma. Siente una profunda repugnancia a todas las costumbres de los hurones. No soporta sus olores, sus comidas, ni siquiera sus tiendas llenas de humo. La desolación está en todas partes. El fracaso le parece insuperable. Lucha, pero no puede. ¿Quiere el Señor que él vuelva a Francia? Juan Brébeuf lo acompaña en su tristeza. Lo anima y lo ayuda a discernir. Es un amigo que sufre.
Una carta del Superior
El P. Pablo Raguenau es el Superior de los misioneros en Huronia. Con paz y cariño, sigue cada una de las etapas tristes de Natal. Queda una carta de él al Provincial de Francia: "Aquí Natal, después de tres y cuatro años dedicado al estudio de la lengua hurona, ha progresado muy poco. Ni siquiera puede darse a entender en las cosas más sencillas. No le falta memoria ni inteligencia y tiene el deseo de darse a la misión. Su manera de ser está lejos de las costumbres de los hurones. No es capaz de aceptar de ellos casi nada. La presencia de los hurones no la soporta. No tolera sus conversaciones ni su modo de vivir. Hasta la habitación de los Padres, hecha a la manera hurona, le parece repugnante. No puede dormir en el suelo ni pasar, de la mañana hasta la tarde, en una tienda llena de humo. Le molesta la nieve que cubre todos los caminos. Los insectos son su mayor tormento, de día y de noche. No soporta la pobre comida de los indígenas. Con ansias, busca un espacio, un rincón donde refugiarse. Desea estudiar en paz, pero los niños entran y gritan. Sufre mucho. Parece que Dios le ha quitado toda consolación sensible. Es algo heroico. Me ha hablado de su deseo de volver a Francia. Con lágrimas, me ha dicho: ¿No sería mejor regresar? Tal vez allí podría ser más útil. En Francia encontraré un modo de vivir más conforme a mi manera de ser. Tendré trabajos que podré desempeñar con éxito. Podría sentir las consolaciones que tuve en otro tiempo. Viviré como tantos jesuitas santos que han dado la vida por la perfección del prójimo".
Una decisión heroica
El 20 de junio de 1647, Natal decide permanecer en la misión hasta la muerte. Su discernimiento, tan doloroso, termina con la gracia que viene de Dios. También lo mueven el ejemplo de sus amigos y el sacrificio de ellos por la misión. Isaac Jogues ha vuelto al Canadá. Él lo ha visto y abrazado. De sus labios y de los de Juan Brébeuf, ha conocido los detalles de la muerte de René Goupil, la esclavitud y las torturas de Isaac, la huida a Francia, el recibimiento triunfal en la patria y ha admirado su regreso. También ha seguido los pasos de Jogues en la nueva misión de los iroqueses. Ha llorado su muerte y la de Juan de La Lande. Él, Natal, no puede ser cobarde.
Ese día 20 de junio, fiesta del Corpus Christi, sella su decisión con un voto solemne: "Jesús, por tu disposición admirable, has querido llamarme para ser ayudante de tus apóstoles en este país de los hurones. No me he mostrado digno, pero tengo el deseo de responderte. Yo, Natal Chabanel, en presencia del Santísimo Sacramento, hago mi voto de perpetua permanencia en esta misión de los hurones, comprendiendo todo, tal como los Superiores de la Compañía lo dispongan. Te ruego aceptarme como esclavo perpetuo de esta misión y de hacerme digno de este sublime oficio". Es heroico agradecer a Dios la cruz, y con un voto remachar los clavos para siempre.
A la Misión de los petuns
Un año después, es destinado por el P. Pablo Raguenau a las misiones de los petuns, como compañero de San Carlos Garnier. En este destino puede verse la mano cariñosa del Superior. Carlos es un misionero experimentado, su optimismo puede ser contagioso. Poco antes de marcharse a la tierra de los petuns, Natal se abre a su confesor, el P. Pedro Chastellain:
"Ignoro lo que me pasa, o lo que Dios quiere de mí. Me siento muy cambiado. Por naturaleza soy un cobarde. Pero ahora que voy a una misión mucho más peligrosa y en que la muerte no parece estar lejana, no tengo miedo. Esto no es mío. Que Dios me lleve totalmente a Él". Con Carlos Garnier, vive algunos meses. Es el único tiempo feliz de Natal. Dios parece haberlo aceptado y la consolación va entrando con fuerza en el corazón. Con su compañero, recorre las chozas y empieza a sentir la dicha del éxito.
La terrible guerra de los iroqueses
Entretanto, en la tierra de los hurones la guerra recrudece terriblemente. Los iroqueses se ensañan contra sus tradicionales enemigos. Y la muerte también llega a los misioneros. El día 16 de marzo de 1649, en Santa María, el P. Pablo Raguenau observa el humo que se eleva desde los bosques. Es la misión de San Luis la que arde. Unas horas después llegan mujeres despavoridas y los niños de los hurones. Los iroqueses han atacado y Juan Brébeuf y Gabriel Lalement han decidido quedarse con su pueblo. El P. Raguenau siente que la sangre se hiela en sus venas. Ambos, sin duda, están en las manos de los iroqueses. El P. Raguenau organiza la defensa de Santa María. Si llegan los iroqueses, todo puede perecer. Al día siguiente, llegan a Santa María 300 hurones desde la nación del Oso. Ellos anuncian que otros también vienen en ayuda. De inmediato entonces, sigilosamente, salen los hurones hacia San Luis y San Ignacio. Primero tienen un revés; después, con los socorros, viene la victoria. Santa María parece estar a salvo. El 19 de marzo, llegan los hurones que, con el desastre iroqués, se han liberado. El jefe Esteban Annaotaha narra a los horrorizados jesuitas los detalles del martirio de Juan Brébeuf y de Gabriel Lalement. En las aldeas, dicen, sólo hay cenizas. El día 20, los jesuitas y la mitad de los guerreros viajan a San Luis y a San Ignacio. Sólo encuentran ruinas, silencio y muerte. Sollozando, recogen el cuerpo ennegrecido de Juan Brébeuf y el cadáver del torturado Gabriel Lalement. Los envuelven en sábanas y mantas y con veneración los llevan a Santa María.
El abandono de la Misión hurona
Los sachems se reúnen. Deciden abandonar todas las aldeas. No es posible luchar, con flechas, contra los iroqueses armados con mosquetes. En una semana, comienza el gran éxodo. Algunos buscan refugio en la nación de los neutrales. Otros se dirigen al norte, hacia los algonquines. Centenares parten hacia la tierra de los petuns. La nación hurona está deshecha. Los jesuitas deciden entonces acompañarlos. Determinan dejar la Misión de Santa María y reconstruirla en otro sitio. Con doce hurones cristianos, celebran consejo. Es necesario trasladarse a la isla Ahoendoe. El P. Raguenau organiza los trabajos para la partida. Los hurones construyen una barcaza de 16 metros y una balsa de troncos. Con prisa empaquetan y enfardan todo: ropa, maíz, provisiones, semillas y pescado ahumado. Con especial cuidado, envuelven los vasos sagrados, ornamentos, imágenes y libros. Las reliquias de sus mártires las ponen en una caja, con fuertes cerraduras. l 14 de junio de 1649, después de asegurarse de que no hay iroqueses en la cercanía, se embarcan todos, aun los animales. Los hurones los siguen en sus canoas entonando tristes canciones de muerte. Santa María es destruida a fuego. Desembarcan en Ahoendoe y aprisa comienzan las construcciones. Es el verano y es necesario estar preparados para un invierno que puede ser muy crudo. Los hurones, hambrientos, empiezan a llegar desde todas partes. Los problemas de alimentación son la mayor de las preocupaciones de los misioneros.
La guerra amenaza a los petuns
En noviembre, algunos hurones regresan desde la tierra de los petuns. Traen la peor de las noticias. Los iroqueses han levantado también sus hachas de guerra contra la tribu del Tabaco. El P. Raguenau queda aterrado. En Etarita viven los PP. Carlos Garnier y Natal Chabanel y, a 15 kilómetros más lejos, los PP. Adrián Grélon y Leonardo Garreau. Con la mayor de las angustias, el P. Pablo escribe al superior de los cuatro, Carlos Garnier, una larga carta. Él desea, y así lo ordena por obediencia, que él y los otros tres se dirijan a la nueva Santa María de Ahoendoe, de inmediato. Garnier debe discernir y sólo una poderosa razón puede hacerlos obrar en contrario.
El discernimiento
En Etarita, a principios de diciembre, Carlos y Natal Chabanel reciben la carta. La leen silenciosamente y con tristeza se miran ambos. Sí, el peligro existe. Pero ése no puede ser un motivo para abandonar a los cristianos.
Conversan, discuten, rezan y disciernen. Al fin y al cabo el P. Raguenau ha dejado a ellos la última decisión. Carlos Garnier toma la decisión del heroísmo. Partirá Natal Chabanel y él se quedará con los petuns. En carta que escribe al P. Pablo Raguenau, explica: "No tengo temor alguno por mi vida. Lo que más sentiría sería abandonar a mis cristianos. Ellos me necesitan en su hambre, miseria y en el terror de la guerra. Dejaría de utilizar la oportunidad que Dios me da, de morir por Él. Pero en todo momento estoy dispuesto a dejarlo todo y morir en la obediencia".
El martirio
Bajo el doble mandato de la obediencia, Natal Chabanel sale de Etarita el 5 de diciembre de 1649. El sendero pasa por la aldea de San Matías. Ahí debe pasar la noche. Con sus amigos, se confiesa y celebra la Misa, la última de su vida. Al día siguiente, cuando se despide, le dice al P. Leonardo: "Voy a donde me llama la obediencia. No sé si voy a llegar. Si llego, rogaré al Superior que me devuelva a la misión. Siento necesidad de servir a Dios hasta la muerte". En la madrugada del día 7 de diciembre, emprende su viaje. Es un sendero difícil. Son seis leguas que deben ser recorridas a través del bosque y de la nieve. Hace mucho frío. Al anochecer, los ocho hurones cristianos que lo acompañan se duermen junto al fuego. Natal permanece en vigilia y empieza a rezar. A medianoche oye el alarido y los cantos de los iroqueses que pasan. Son los que regresan de la aldea de San Juan y que han dado muerte a Carlos Garnier. Los hurones huyen de inmediato, aterrorizados. Ninguno socorre a Natal. Este también huye. Pretende seguir a sus cristianos. No le es posible alcanzarlos. Agotado cae y de rodillas dice su oración: "No importa que yo muera. Esta vida vale muy poco. La gloria del cielo no pueden quitármela los iroqueses". Esto narraron, en San Matías, los hurones que lograron huir.
Una búsqueda incesante
Los jesuitas deciden buscar a Natal. Se niegan a aceptar su muerte. Con los hurones, recorren todos los sitios imaginables. Si está muerto, quieren llevarse sus restos. Si está vivo, ansían socorrerlo. Pero no encuentran ni la menor huella. Un mes más tarde, tropiezan con un hurón apóstata de nombre Homareenhaket que lleva el sombrero y la manta de Natal. Interrogado, responde que él ha encontrado al Padre en el bosque, desmayado, encima de su bolso de libros. Él había querido ayudarlo y transportarlo en su canoa, pero no fue posible. No dijo más. La sospecha de la traición quedó clavada en el corazón de los jesuitas. Dos años después supieron la verdad. El hurón apóstata confesó su crimen. Él lo había encontrado junto a la orilla. Con su hacha le había dado muerte. Lo había despojado y echado el cuerpo al río. El hurón dijo que lo había matado por odio a la fe. Desde que su familia se había hecho cristiana, los suyos no habían experimentado sino desdichas y calamidades. se día fue el 8 de diciembre de 1649, la fiesta de la Inmaculada.
La glorificación
San Natal Chabanel fue canonizado el 26 de junio de 1930, conjuntamente con Juan Brébeuf, Isaac Jogues, René Goupil, Juan de La Lande, Antonio Daniel, Gabriel Lalement y Carlos Garnier. Un grupo de "amigos en el Señor", en la tierra y en el cielo.
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San Natal Chabanel es el patrono de todas las Casas jesuitas donde sus misioneros aprenden los idiomas de misión. Es casi una sutil ironía de los superiores de la Compañía. La determinación se debe a la extraordinaria dificultad que tuvo el santo en aprender la lengua hurona. El voto de permanecer firme en la misión es un buen desafío. Esas Casas reciben el nombre de Maison Chabanel para los jesuitas de lengua francesa y de Chabanel House para los de idioma inglés.
Nacimiento y formación jesuita
Escasos datos existen de la vida de Natal Chabanel. Sabemos que nace en la diócesis de Mendé, Francia, el 2 de febrero de 1613. El 9 de febrero de 1630, a los 17 años de edad, entra en la Compañía de Jesús, en el Noviciado de Toulouse. Después de los votos, hace los estudios de filosofía en la misma ciudad de Toulouse, entre los años 1632 a 1634. El magisterio lo ejerce también en Toulouse, en el Colegio, desde 1634 hasta 1637. Con éxito, enseña en las clases de retórica y filosofía. En octubre de 1637, da comienzo a los estudios de teología. Su ordenación sacerdotal tiene lugar en Toulouse en 1640. Al terminar la teología es destinado a enseñar en el Colegio de Rhodez.
La Tercera probación la cumple desde el mes de octubre de 1642 al mes de julio de 1643. Las noticias desde Nueva Francia Desde su ingreso al Noviciado y durante toda la formación jesuita, Natal ha devorado las Relaciones que los misioneros franceses escriben desde el lejano Canadá. Un deseo generoso nace en su alma. Dios lo está llamando. Al finalizar la Tercera probación, pone fin a su discernimiento misionero. Él irá al Canadá y se ofrece. Quiere seguir las huellas de Juan Brébeuf, Isaac Jogues y sus compañeros. No tiene dudas. No le asustan los peligros. Más bien le ayudan. Conoce ya el martirio de René Goupil en manos iroquesas. Sabe también que Isaac Jogues está prisionero, que ha sido torturado y vive como esclavo.
En la Misión del Canadá
Inmediatamente después de la Tercera probación, Natal es destinado al Canadá, pues se ha ofrecido con insistencia. No sabemos nada de su partida. Tampoco del viaje, si fue duro o fácil. A Quebec llega el 15 de agosto de 1643. Después de un año en la ciudad, se embarca por fin para su meta tanto tiempo deseada, la Misión de Santa María, en el país de los hurones.
En la Misión de los hurones
Su primer destino es ser compañero del P. Juan Brébeuf, quien ha regresado a la Misión hurona después de tres años de ausencia. La tarea principal es aprender el idioma. Y para ello tiene al mejor de los maestros. Brébeuf es el que ha iniciado a casi todos los misioneros. Pero Natal sufre. Todo le parece muy difícil. No puede con el idioma. Siente una profunda repugnancia a todas las costumbres de los hurones. No soporta sus olores, sus comidas, ni siquiera sus tiendas llenas de humo. La desolación está en todas partes. El fracaso le parece insuperable. Lucha, pero no puede. ¿Quiere el Señor que él vuelva a Francia? Juan Brébeuf lo acompaña en su tristeza. Lo anima y lo ayuda a discernir. Es un amigo que sufre.
Una carta del Superior
El P. Pablo Raguenau es el Superior de los misioneros en Huronia. Con paz y cariño, sigue cada una de las etapas tristes de Natal. Queda una carta de él al Provincial de Francia: "Aquí Natal, después de tres y cuatro años dedicado al estudio de la lengua hurona, ha progresado muy poco. Ni siquiera puede darse a entender en las cosas más sencillas. No le falta memoria ni inteligencia y tiene el deseo de darse a la misión. Su manera de ser está lejos de las costumbres de los hurones. No es capaz de aceptar de ellos casi nada. La presencia de los hurones no la soporta. No tolera sus conversaciones ni su modo de vivir. Hasta la habitación de los Padres, hecha a la manera hurona, le parece repugnante. No puede dormir en el suelo ni pasar, de la mañana hasta la tarde, en una tienda llena de humo. Le molesta la nieve que cubre todos los caminos. Los insectos son su mayor tormento, de día y de noche. No soporta la pobre comida de los indígenas. Con ansias, busca un espacio, un rincón donde refugiarse. Desea estudiar en paz, pero los niños entran y gritan. Sufre mucho. Parece que Dios le ha quitado toda consolación sensible. Es algo heroico. Me ha hablado de su deseo de volver a Francia. Con lágrimas, me ha dicho: ¿No sería mejor regresar? Tal vez allí podría ser más útil. En Francia encontraré un modo de vivir más conforme a mi manera de ser. Tendré trabajos que podré desempeñar con éxito. Podría sentir las consolaciones que tuve en otro tiempo. Viviré como tantos jesuitas santos que han dado la vida por la perfección del prójimo".
Una decisión heroica
El 20 de junio de 1647, Natal decide permanecer en la misión hasta la muerte. Su discernimiento, tan doloroso, termina con la gracia que viene de Dios. También lo mueven el ejemplo de sus amigos y el sacrificio de ellos por la misión. Isaac Jogues ha vuelto al Canadá. Él lo ha visto y abrazado. De sus labios y de los de Juan Brébeuf, ha conocido los detalles de la muerte de René Goupil, la esclavitud y las torturas de Isaac, la huida a Francia, el recibimiento triunfal en la patria y ha admirado su regreso. También ha seguido los pasos de Jogues en la nueva misión de los iroqueses. Ha llorado su muerte y la de Juan de La Lande. Él, Natal, no puede ser cobarde.
Ese día 20 de junio, fiesta del Corpus Christi, sella su decisión con un voto solemne: "Jesús, por tu disposición admirable, has querido llamarme para ser ayudante de tus apóstoles en este país de los hurones. No me he mostrado digno, pero tengo el deseo de responderte. Yo, Natal Chabanel, en presencia del Santísimo Sacramento, hago mi voto de perpetua permanencia en esta misión de los hurones, comprendiendo todo, tal como los Superiores de la Compañía lo dispongan. Te ruego aceptarme como esclavo perpetuo de esta misión y de hacerme digno de este sublime oficio". Es heroico agradecer a Dios la cruz, y con un voto remachar los clavos para siempre.
A la Misión de los petuns
Un año después, es destinado por el P. Pablo Raguenau a las misiones de los petuns, como compañero de San Carlos Garnier. En este destino puede verse la mano cariñosa del Superior. Carlos es un misionero experimentado, su optimismo puede ser contagioso. Poco antes de marcharse a la tierra de los petuns, Natal se abre a su confesor, el P. Pedro Chastellain:
"Ignoro lo que me pasa, o lo que Dios quiere de mí. Me siento muy cambiado. Por naturaleza soy un cobarde. Pero ahora que voy a una misión mucho más peligrosa y en que la muerte no parece estar lejana, no tengo miedo. Esto no es mío. Que Dios me lleve totalmente a Él". Con Carlos Garnier, vive algunos meses. Es el único tiempo feliz de Natal. Dios parece haberlo aceptado y la consolación va entrando con fuerza en el corazón. Con su compañero, recorre las chozas y empieza a sentir la dicha del éxito.
La terrible guerra de los iroqueses
Entretanto, en la tierra de los hurones la guerra recrudece terriblemente. Los iroqueses se ensañan contra sus tradicionales enemigos. Y la muerte también llega a los misioneros. El día 16 de marzo de 1649, en Santa María, el P. Pablo Raguenau observa el humo que se eleva desde los bosques. Es la misión de San Luis la que arde. Unas horas después llegan mujeres despavoridas y los niños de los hurones. Los iroqueses han atacado y Juan Brébeuf y Gabriel Lalement han decidido quedarse con su pueblo. El P. Raguenau siente que la sangre se hiela en sus venas. Ambos, sin duda, están en las manos de los iroqueses. El P. Raguenau organiza la defensa de Santa María. Si llegan los iroqueses, todo puede perecer. Al día siguiente, llegan a Santa María 300 hurones desde la nación del Oso. Ellos anuncian que otros también vienen en ayuda. De inmediato entonces, sigilosamente, salen los hurones hacia San Luis y San Ignacio. Primero tienen un revés; después, con los socorros, viene la victoria. Santa María parece estar a salvo. El 19 de marzo, llegan los hurones que, con el desastre iroqués, se han liberado. El jefe Esteban Annaotaha narra a los horrorizados jesuitas los detalles del martirio de Juan Brébeuf y de Gabriel Lalement. En las aldeas, dicen, sólo hay cenizas. El día 20, los jesuitas y la mitad de los guerreros viajan a San Luis y a San Ignacio. Sólo encuentran ruinas, silencio y muerte. Sollozando, recogen el cuerpo ennegrecido de Juan Brébeuf y el cadáver del torturado Gabriel Lalement. Los envuelven en sábanas y mantas y con veneración los llevan a Santa María.
El abandono de la Misión hurona
Los sachems se reúnen. Deciden abandonar todas las aldeas. No es posible luchar, con flechas, contra los iroqueses armados con mosquetes. En una semana, comienza el gran éxodo. Algunos buscan refugio en la nación de los neutrales. Otros se dirigen al norte, hacia los algonquines. Centenares parten hacia la tierra de los petuns. La nación hurona está deshecha. Los jesuitas deciden entonces acompañarlos. Determinan dejar la Misión de Santa María y reconstruirla en otro sitio. Con doce hurones cristianos, celebran consejo. Es necesario trasladarse a la isla Ahoendoe. El P. Raguenau organiza los trabajos para la partida. Los hurones construyen una barcaza de 16 metros y una balsa de troncos. Con prisa empaquetan y enfardan todo: ropa, maíz, provisiones, semillas y pescado ahumado. Con especial cuidado, envuelven los vasos sagrados, ornamentos, imágenes y libros. Las reliquias de sus mártires las ponen en una caja, con fuertes cerraduras. l 14 de junio de 1649, después de asegurarse de que no hay iroqueses en la cercanía, se embarcan todos, aun los animales. Los hurones los siguen en sus canoas entonando tristes canciones de muerte. Santa María es destruida a fuego. Desembarcan en Ahoendoe y aprisa comienzan las construcciones. Es el verano y es necesario estar preparados para un invierno que puede ser muy crudo. Los hurones, hambrientos, empiezan a llegar desde todas partes. Los problemas de alimentación son la mayor de las preocupaciones de los misioneros.
La guerra amenaza a los petuns
En noviembre, algunos hurones regresan desde la tierra de los petuns. Traen la peor de las noticias. Los iroqueses han levantado también sus hachas de guerra contra la tribu del Tabaco. El P. Raguenau queda aterrado. En Etarita viven los PP. Carlos Garnier y Natal Chabanel y, a 15 kilómetros más lejos, los PP. Adrián Grélon y Leonardo Garreau. Con la mayor de las angustias, el P. Pablo escribe al superior de los cuatro, Carlos Garnier, una larga carta. Él desea, y así lo ordena por obediencia, que él y los otros tres se dirijan a la nueva Santa María de Ahoendoe, de inmediato. Garnier debe discernir y sólo una poderosa razón puede hacerlos obrar en contrario.
El discernimiento
En Etarita, a principios de diciembre, Carlos y Natal Chabanel reciben la carta. La leen silenciosamente y con tristeza se miran ambos. Sí, el peligro existe. Pero ése no puede ser un motivo para abandonar a los cristianos.
Conversan, discuten, rezan y disciernen. Al fin y al cabo el P. Raguenau ha dejado a ellos la última decisión. Carlos Garnier toma la decisión del heroísmo. Partirá Natal Chabanel y él se quedará con los petuns. En carta que escribe al P. Pablo Raguenau, explica: "No tengo temor alguno por mi vida. Lo que más sentiría sería abandonar a mis cristianos. Ellos me necesitan en su hambre, miseria y en el terror de la guerra. Dejaría de utilizar la oportunidad que Dios me da, de morir por Él. Pero en todo momento estoy dispuesto a dejarlo todo y morir en la obediencia".
El martirio
Bajo el doble mandato de la obediencia, Natal Chabanel sale de Etarita el 5 de diciembre de 1649. El sendero pasa por la aldea de San Matías. Ahí debe pasar la noche. Con sus amigos, se confiesa y celebra la Misa, la última de su vida. Al día siguiente, cuando se despide, le dice al P. Leonardo: "Voy a donde me llama la obediencia. No sé si voy a llegar. Si llego, rogaré al Superior que me devuelva a la misión. Siento necesidad de servir a Dios hasta la muerte". En la madrugada del día 7 de diciembre, emprende su viaje. Es un sendero difícil. Son seis leguas que deben ser recorridas a través del bosque y de la nieve. Hace mucho frío. Al anochecer, los ocho hurones cristianos que lo acompañan se duermen junto al fuego. Natal permanece en vigilia y empieza a rezar. A medianoche oye el alarido y los cantos de los iroqueses que pasan. Son los que regresan de la aldea de San Juan y que han dado muerte a Carlos Garnier. Los hurones huyen de inmediato, aterrorizados. Ninguno socorre a Natal. Este también huye. Pretende seguir a sus cristianos. No le es posible alcanzarlos. Agotado cae y de rodillas dice su oración: "No importa que yo muera. Esta vida vale muy poco. La gloria del cielo no pueden quitármela los iroqueses". Esto narraron, en San Matías, los hurones que lograron huir.
Una búsqueda incesante
Los jesuitas deciden buscar a Natal. Se niegan a aceptar su muerte. Con los hurones, recorren todos los sitios imaginables. Si está muerto, quieren llevarse sus restos. Si está vivo, ansían socorrerlo. Pero no encuentran ni la menor huella. Un mes más tarde, tropiezan con un hurón apóstata de nombre Homareenhaket que lleva el sombrero y la manta de Natal. Interrogado, responde que él ha encontrado al Padre en el bosque, desmayado, encima de su bolso de libros. Él había querido ayudarlo y transportarlo en su canoa, pero no fue posible. No dijo más. La sospecha de la traición quedó clavada en el corazón de los jesuitas. Dos años después supieron la verdad. El hurón apóstata confesó su crimen. Él lo había encontrado junto a la orilla. Con su hacha le había dado muerte. Lo había despojado y echado el cuerpo al río. El hurón dijo que lo había matado por odio a la fe. Desde que su familia se había hecho cristiana, los suyos no habían experimentado sino desdichas y calamidades. se día fue el 8 de diciembre de 1649, la fiesta de la Inmaculada.
La glorificación
San Natal Chabanel fue canonizado el 26 de junio de 1930, conjuntamente con Juan Brébeuf, Isaac Jogues, René Goupil, Juan de La Lande, Antonio Daniel, Gabriel Lalement y Carlos Garnier. Un grupo de "amigos en el Señor", en la tierra y en el cielo.
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• Patapio, Santo
Dezembro 8 Eremita,
Dezembro 8 Eremita,
Patapio, Santo
Eremita
Martirologio Romano: Conmemoración de san Patapio, solitario, el cual, oriundo de la Tebaida, vivió en Constantinopla, en Blaquernas, y fue sepultado en el monasterio de los egipcios (s. V/VI).Nació en Tebas, Egipto, de joven dejó a sus piadosos padres, su herencia y a sus conocidos para vivir en el desierto egipcio, devoto de la oración incesante. Después de muchos años, a pesar de su deseo por la soledad, muchísimos peregrinos le pedían sus oraciones y consejo. Para librarse de las atenciones de los hombres, hizo una cosa sorprendente: abandonó el desierto y se mudó a Constantinopla, se instalando en Blachernae, donde, por el alboroto de la ciudad, podía pasar inadvertido.
Cuando creció en la obediencia a los mandamientos de Cristo, la gracia de obrar milagros creció en él, y otra vez se hizo muy conocido. Una vez un hombre ciego se lanzó ante Patapios en la calle, y el santo lo curó en un instante invocando el nombre de Cristo. Una vez sanó a un hombre lisiado por la hidropesía, ungiéndolo con el aceite de un candil.
Después de haber sido una bendición para la iglesia por años con sus oraciones y milagros, San Patapios se durmió en paz, y fue enterrado en la iglesia del Monasterio de los Egipcios cerca de Constantinopla. En 1904 sus reliquias preciadas e incorruptas fueron descubiertas en una construcción de un monasterio pequeño cerca de Corintio. Desde ese momento el monasterio ha estado dedicado a San Patapios, y muchos milagros son obrados allí.
SANTAS ELFRUIDA ou FRIDA, EDITE e SABINA
• Outros Santos e Beatos
Dezembro 8 Completando o santoral deste dia,
Dezembro 8 Completando o santoral deste dia,
Outros Santos e Beatos
São Macário, mártirEm Alexandria, no Egito, comemoração de são Macário, mártir, que, em tempo do imperador Décio, ao aconselhá-lo o juiz com muitas razões que renegasse de Cristo, ele professou com maior constância a fé, por cujo motivo finalmente foi queimado vivo (250).
São Romarico, abadeNo monte Vósego (hoje Remiremont), em Burgundia, são Romarico, abade, que, sendo nobre do rei Teudeberto, se retirou ao mosteiro de Luxueil e depois fundou um cenóbio numa propriedade sua, que ele mesmo dirigiu (653).
São Teobaldo de Marliaco, abadeNo mosteiro de Vaux-de-Cernay, na região de Paris, são Teobaldo de Marliaco, abade da Ordem cisterciense, que prestava os mais humildes serviços a seus irmãos (1247).
93855 > Beati 11 Padri Mercedari
94800 > Beato Bernardo de Senroma Mercedario
80770 > Sant' Eucario di Treviri Vescovo MR
94800 > Beato Bernardo de Senroma Mercedario
80770 > Sant' Eucario di Treviri Vescovo MR
89027 > Sant' Eutichiano Papa MR
93243 > Beato Giuseppe Maria (José Maria) Zabal Blasco Padre di famiglia, martire MR
20600 > Immacolata Concezione della Beata Vergine Maria Solennità MR
91527 > Beato Luigi (Alojzy) Liguda e compagni Martiri MR
80760 > San Macario di Alessandria Vescovo MR
92254 > Santa Narcisa di Gesù Martillo y Moràn Vergine MR
92994 > San Natale Chabanel Sacerdote e martire MR
92322 > San Patario (Patapio) Eremita a Costantinopoli MR
94795 > Beato Pietro de Haro Mercedario
91901 > San Romarico Abate ven. a Remiremont MR
80750 > Santa Sabina e sorelle Martiri nelle Fiandre
92512 > San Sofronio di Cipro Vescovo
93611 > San Teobaldo di Marly Abate dei Vaux-de-Cernay MR
93243 > Beato Giuseppe Maria (José Maria) Zabal Blasco Padre di famiglia, martire MR
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www.es.catholic. - www.santiebeati.it - www.jesuityas.pt (do livro Santos de cada dia)
António Fonseca
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