quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nº 1225–23 DE DEZEMBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

 

SANTAS VITÓRIA e ANATÓLIA

Mártires (253)

Supõe-se que as  duas Santas irmãs foram martirizadas em Roma por 253, durante a perseguição de Décio. Pertenciam, segundo se diz, a uma das famílias mais nobres de Tivoli. Ambas cristãs e dotadas de extraordinária formosura, tinham sido prometidas pelos pais a fidalgos pagãos da vizinhança. Vitória, destinada a Eugénio, via aproximar-se o dia das bodas com prazer. Anatólia, pelo contrário, noiva, contra sua vontade, de Tito Aurélio, aproveitava todos os pretextos para adiar o casamento. Incitada por Eugénio, que por seu lado sofria pressão de Tito Aurélio, Vitória tentou levar Anatólia a decidir-se. Provou-lhe pela Sagrada Escritura que o casamento era agradável a Deus, pois esse tinha sido o estado escolhido pelos patriarcas e pelos profetas, e o céu havia abençoado a sua posteridade. Anatólia retorquiu-lhe com argumentos tão convincentes a favor da virgindade, que Vitória, nesse mesmo dia, desfez os esponsais e vendeu as joias e o enxoval em proveito dos pobres. Solicitada a sua intervenção, o imperador permitiu aos pretendentes desiludidos que raptassem as duas raparigas, que as conduzissem para as suas casas de campo e lá as persuadissem a aceitá-los por esposos e a renegarem a fé. Todavia, nem, as boas maneiras nem os atos de violência, a que recorreram, conseguiram abalar-lhes a constância. Tito Aurélio foi o primeiro a perder a paciência e, por isso, Anatólia foi também a primeira a ser martirizada. Quanto a Eugénio, esperou que o tempo lhe restituísse o coração da noiva. Perseverou durante anos na esperança de a reconquistar, empregando ora meios suaves, ora maus tratos, chegando ao extremo de só lhe dar um bocado de pão seco para o sustento diário. Foi tudo inútil, longe de apostatar, Vitória convertia todos os que se aproximavam dela. Desesperado, Eugénio pediu por fim a Juliano, prefeito do Capitólio, que lhe enviasse o carrasco Liliarco. Foi este quem atravessou com uma espada o peito de Vitória. Os hagiógrafos acrescentam que Liliarco foi imediatamente atacado de lepra e morreu seis dias depois, roído de vermes. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA MARIA MARGARIDA DUFROST DE LAJEMMERAIS D’YOUVILLE

Fundadora (1701-1771)

María Margarita de Youville, Santa

María Margarita de Youville, Santa

No dia 9 de Dezembro de 1990 foi solenemente canonizada a primeira santa canadiana, que nasceu a 15 de Outubro de 1701 em Varennes, no estado do Quebeque. Seu pai, nobre francês e chefe das tropas da colónia, faleceu quando a menina contava 7 anos. Recebida pelas Irmãs Ursulinas, permaneceu com elas dois anos. Passou depois a viver com a mãe em Montreal. Com o andar do tempo, começou a frequentar as reuniões sociais e, aos 21 anos, casou com Francisco d’Youville, jovem rico, do qual teve seis filhos, mas a vida matrimonial não lhe proporcionou as alegrias que esperava. Três anos antes da morte do cônjuge, renunciou à vida brilhante da sociedade e entregou-se a uma vida de intensa piedade. Em 1730 perdeu o marido, que a deixou endividada por haver delapidado o património comum. Trabalhou duramente. Com o auxílio da família e amigos montou um pequeno bazar. Conseguiu pagar as dívidas e garantir aos dois filhos a educação no seminário de Montreal. Mais tarde, teve a alegria de os ver padres. Empregava parte dos lucros do pequeno negócio em auxiliar os necessitados, sob a direção espiritual do Padre Luís Normant. Outras três senhoras uniram-se a ela na prática da caridade, e foi desta forma que nasceu, em 30 de Outubro de 1738, a Congregação das Irmãs da Caridade do Hospital ou “Soeurs Grises”. O empreendimento, porém, não foi fácil. Margarida d’Youville herdou do marido uma fama tão ruim e detestável que um dia lhe negaram a comunhão, sob o pretexto de ser uma pecadora pública. A este ponto chegaram as perseguições e calúnias contra a santa fundadora, que tudo suportou com paciência heroica. Não ficaram por aqui os seus sofrimentos. Apareceram-lhe num joelho duas chagas, que nenhum médico logrou curar em anos de tratamento. A 31 de Janeiro de 1745, um incêndio destruiu-lhes a casa. Maria Margarida viu na cruz uma indicação providencial que a convidava a despojar-se totalmente de qualquer propriedade. Tudo foi consagrado ao serviço dos pobres; o tempo, as iniciativas, a vida. Pelos fins de 1770, a Santa acusou um mal-estar geral que a impedia de falar e de andar normalmente. Era o princípio da paralisia que a levou à morte no dia 23 de Dezembro do ano seguinte. AAS 84 (1991) 561-3; DIP 3, 990-1; 348-52; L’OSS ROM. 16.12.1990. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

SÃO JOÃO CÂNCIO DE KETY

Sacerdote (1390-1473)

Juan Cancio de Kety, Santo

Juan Cancio de Kety, Santo

Nasceu em Kety, na diocese de Cracóvia, em 1390; ordenou-se sacerdote e foi muitos anos professor da Universidade de Cracóvia; depois, foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos. Morreu em 1473. Segundo cartas do Papa Clemente XIII (de 12 de fevereiro de 1767), ninguém duvida que o Beato João de Kety deve ser contado entre aqueles excelentes varões que foram exímios pela santidade e doutrina, que praticavam o que ensinavam, e que defenderam a verdadeira fé impugnada pelos hereges. Enquanto nas regiões vizinhas pululavam as heresias e os cismas, o bem-aventurado João ensinava na Universidade de Cracóvia a doutrina haurida da mais pura fonte, e explicava ao povo com muito empenho, em seus sermões, o caminho da santidade, confirmando a pregação com o exemplo da sua humildade, castidade, misericórdia, penitência e todas as outras virtudes próprias de um santo sacerdote e de um zeloso ministro do Senhor.

Juan Cancio de Kety, Santo

Juan Cancio de Kety, Santo

Deste modo, não só deu fama e glória ao corpo docente daquela Universidade, mas deixou exemplo maravilhoso que produzirá abundantes frutos, para todos aqueles que se dedicarem a este ministério; para que procurem ser mestres perfeitos e se esforcem por ensinar com as palavras e com as obras a ciência dos Santos, bem como as restantes disciplinas, para louvor e glória de Deus. À piedade com que se ocupava das coisas de Deus, Juntava grande humildade, de tal modo que, embora se avantajasse em todos em ciência, considerava-se inferior e não se antepunha a ninguém; mais ainda, desejava ser preterido e desprezado por todos, e tratava com toda a serenidade os que o desprezavam e difamavam.

 

 Juan Cancio de Kety, Santo

Juan Cancio de Kety, Santo

A sua humildade era acompanhada por uma rara simplicidade, própria de uma criança, e por isso nos seus atos e palavras não havia nem ambiguidade nem fingimento; o que tinha no coração, aparecia nas suas palavras. se suspeitava que ofendia alguém ao dizer a verdade, antes de se aproximar do altar pedia perdão, não tanto pelos seus erros como pelos alheios. Ao longo do dia, uma vez cumprido o seu dever de ensinar, dirigia-se diretamente à Igreja, onde durante muito tempo se entregava à oração e à contemplação diante de Cristo na Eucaristia. Em todas as circunstâncias, só tinha Deus no seu coração, só tinha Deus na sua boca.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

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• João Stone, Santo
Dezembro 23 Mártir Agostinho,

Juan Stone, Santo

Juan Stone, Santo

Em 3 de novembro de 1534 o parlamento inglês declarava que o rei era a cabeça suprema da igreja em Inglaterra. Resultava assim oficializado, executado e obrigatório para todos os súbditos da coroa o cisma entre a igreja anglicana e a católica.
Aos religiosos não lhes restava outra alternativa que a de eleger uma destas três possibilidades: jurar fidelidade ao rei e abandonar a vida religiosa, refugiar-se no estrangeiro ou enfrentar a cadeia com grande probabilidade também de morte. O Padre John Stone, do convento agostiniano de Canterbury, tomou a decisão mais coerente com sua fé quando em 14 de dezembro de 1538 um agente régio se apresentou à porta do convento com a ordem de encerrar a casa religiosa e fazer firmar aos membros da comunidade o prescrito juramento de fidelidade. Muitos se submeteram por temor. O P. John, não.
Encarcelado inmediatamente, compareció ante el primer ministro Thomas Cromwell. Se intentó persuadirlo para que diera su asentimiento a la nueva normativa, pero nada ni nadie consiguió convencerlo. Es más, durante los doce meses de prisión que siguieron a su captura, por su espontánea voluntad quiso añadir ulteriores penitencias a los ya numerosos sufrimientos que le eran infligidos para así tener la fuerza de permanecer fiel a Cristo en el momento del testimonio supremo. La sentencia con la que se cerró el proceso era apremiante: el “papista” fue condenado a sufrir la pena capital.
El 27 de diciembre de 1539 una procesión lenta y lúgubre se movió por las calles de Canterbury. El Padre John, atado sobre un enrejado movido por un caballo, fue conducido a través de la ciudad hasta una colina fuera de las murallas, y allí fue ahorcado. A continuación, siguiendo la inhumana costumbre del tiempo, fue despedazado y sus restos cocidos en una caldera.
En el libro contable del camarlengo de Canterbury aparece la lista de los gastos a cargo de la caja común efectuados para pagar la madera utilizada en la construcción del patíbulo y la adquisición de la cuerda: «Pagado por media tonelada de madera para una horca en la cual ajusticiar al fraile Stone: 2s 6d.».
Beatificado por León XIII en 1886, Pablo VI el 25 de octubre de 1970 lo canonizaba junto con otros treinta y nueve mártires ingleses, sacerdotes, religiosos y laicos, hombres y mujeres, todos ellos sacrificados por la defensa de la verdad y de la unidad de la Iglesia.
Para ver más sobre los 40 mártires en Inglaterra y Gales haz "click" AQUI

António de Santa Ana (Frei Galvão)

Santo
Diciembre 23 Franciscano,

Antonio de Santa Ana (Fray Galvão), Santo

Antonio de Santa Ana (Frei Galvão), Santo

Nasceu em 1739 em Guaratinguetá (Estado de São Paulo), cidade que naquele tempo pertencia à diocese de Rio de Janeiro. Com a fundação da diocese de São Paulo, em 1745, Galvão viveu praticamente só nesta diocese, desde 1762 até 1822.
Sua família era profundamente cristã. Seu pai, Antonio Galvão de França, pertencia à terceira Ordem Franciscana e do Carmo, e era conhecido por sua grande generosidade; sua mãe, Izabel Leite de Barros, morreu com fama de mulher caritativa.
António viveu, com seus dez irmãos, numa casa cómoda e luxuosa, pois seus pais gozavam de prestigio social e influência política. Com a idade de 13 anos, seu pai o enviou a estudar ao seminário dos padres jesuitas, em Belém, onde já se encontrava seu irmão José. Permaneceu ali de 1752 a 1756, fazendo notáveis progressos no estudo e na prática da vida cristã. Queria entrar na Companhia de Jesús, mas seu pai, preocupado pelo clima anti-jesuíta impulsionado pelo governo do marquês de Pombal, o convenceu a ir com os padres franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá.
El 15 de abril de 1760, a los 21 años, entró en el noviciado del convento de San Buenaventura, en la aldea de Macacu, en Río de Janeiro. Durante su formación se distinguió por su piedad y su celo, y era un dechado de virtudes, hasta tal punto que en el libro de los religiosos brasileños se leen palabras muy elogiosas sobre él. El 16 de abril de 1761 emitió la profesión solemne y, con un juramento que entonces pronunciaban los franciscanos, también se comprometió a defender el título de "Inmaculada" de la Virgen.
El 11 de julio de 1762, apenas un año después de su profesión religiosa, sus superiores lo admitieron a la ordenación sacerdotal, pues reconocieron que eran suficientes los estudios teológicos que había hecho anteriormente. Fue un signo evidente de la confianza que depositaban en el joven clérigo, al que destinaron al convento de São Paulo, donde perfeccionó sus estudios filosóficos y teológicos. Terminados los estudios en 1768, fue nombrado predicador, confesor y portero del convento. Este ultimo oficio le permitió entrar en contacto con la gente y hacer un intenso apostolado. Continuamente escuchaba y aconsejaba. Era un confesor muy estimado.
Entre 1769 y 1770, por una circunstancia providencial, fue nombrado confesor de un "Recolhimento" (casa de retiro donde se reunían muchachas piadosas y temerosas de Dios para vivir como religiosas) en São Paulo. Allí encontró a sor Helena Maria del Espíritu Santo, religiosa que tenía visiones en las que Jesús le pedía que fundara un nuevo "Recolhimento". Fray Antonio, con la ayuda de personas sabias, estudió sus mensajes y llegó a la conclusión de que eran de origen sobrenatural. El 2 de febrero de 1774 se procedió a la fundación de la nueva casa, que se llamó "Recolhimento" de Nuestra Señora de la Concepción de la Divina Providencia. El 23 de febrero de 1775 murió repentinamente sor Helena Maria, y fray Antonio debió asumir la responsabilidad de guiar a las "recogidas". A pesar de las presiones políticas que tuvo que afrontar inmediatamente después de su fundación, la comunidad salió adelante y aumentó. Fray Antonio redactó un Estatuto para ellas una especie de guía de vida interior y de disciplina religiosa, en el que plasmó sus características como futura institución eclesiástica. Años más tarde, precisamente en 1929, el "Recolhimento" se incorporó a la Orden de la Inmaculada Concepción.
En 1781 el santo franciscano fue nombrado maestro en el noviciado de Macacu, en Río de Janeiro, pero el obispo de São Paulo, que no quería privarse de un religioso tan virtuoso y amado por su gente, no le permitió marcharse. En 1798 fue nombrado guardián del convento de San Francisco, en São Paulo, y reelegido en 1801. Prodigándose incansablemente por su pueblo con verdadero espíritu evangélico, fray Antonio desempeñó numerosas actividades al servicio de su Orden y de la Iglesia, entre las que figuran la de definidor de la provincia de la Inmaculada Concepción, visitador general y presidente del capítulo. Falleció el 23 de diciembre de 1822. Sus restos mortales descansan en la iglesia del "Recolhimento da Luz".
El Papa Juan Pablo II lo beatificó el domingo 25 de octubre de 1998, en la plaza de San Pedro. Fue canonizado por Benedicto XVI en São Paulo, Brasil, el 11 de mayo de 2007, siendo el primer santo nacido en tierras brasileñas.

• Pablo Meléndez Gonzalo, Beato
Dezembro 23 Mártir e Pai de família,

Pablo Meléndez Gonzalo, Beato

Pablo Meléndez Gonzalo, Beato

Pablo Meléndez Gonzalo, pai de família numerosa, advogado e jornalista, havia nascido em Valência (Espanha) em 7 de novembro de 1876. Aos 14 anos perdeu a seu pai. Desde esse momento, dedicou o tempo disponível que lhe deixava a escola para ajudar a sua mãe e a outros 6 irmãos mais novos do que ele. Deus lhe concedeu uma vida espiritual intensa, profunda, sincera. Aos 15 anos ingressou nas congregações marianas, e cedo pôde participar nos grupos de Adoração noturna. Além disso, seu amor a Deus o levava a amar aos outros, especialmente aos enfermos (com frequência ia visitá-los). Tudo fazia com a força que lhe dava seu continuo contacto com Jesús: ia à missa e recebia a comunhão diariamente. Estudou direito na Universidade de Valência e obteve excelentes notas. Mas isso não o afastou de suas convicções: seus companheiros e professores notaram en seguida a fé profunda e o compromisso que Paulo tinha com a Igreja. Por essa fé e essa convicção participou ativamente na Juventude Católica, da que chegou a ser presidente para a zona de Valência. Terminados os estudos, começou a trabalhar como advogado. Também foi um bom jornalista. Com o tempo, chegou a ser diretor do periódico “Las Províncias”.
Em 25 de Janeiro de 1904 casou-se com Dolores Boscá. Deus bendisse aos esposos com 10 filhos:
Pablo, Antonio, Alberto, Rafael, Carlos, María Teresa, María de los Desamparados, María Luisa, Josefa y María Dolores.
Também participou na política, como membro da Liga católica, e ocupou alguns cargos públicos na sua cidade. Por isso, era conhecido seu compromisso por defender a moralidade pública e a liberdade religiosa da Igreja. Na Espanha daqueles anos este compromisso público podia ser muito perigoso, mais numa Valência em que se notava una especial hostilidade de alguns contra tudo o que “cheirasse a incenso” (como se dizia depreciativamente da gente da Igreja).Os factos se precipitam a partir de 1931. A tensão política é muito alta nos anos iniciais da II República espanhola. Em 1934 se produz um primeiro intento, fracassado, de revolução esquerdista. Mas o ambiente segue sumamente tenso, uma tensão que culmina em julho de 1936 com o inicio da guerra civil espanhola. Pablo Meléndez se encontra, nesse mês de julho, numa aldeia da província, Paterna. A zona fica sob o governo das autoridades republicanas e dos comités comunistas e revolucionários, que não duvidaram em pôr em marcha uma perseguição sistemática contra muitos católicos. Pablo sofre um primeiro registo como suspeitoso, mas não é preso. Muda-se para a cidade de Valência. Não lhe foi possível encontrar um esconderijo, pois tem que prover de atenção médica a um de seus filhos, Carlos, que está gravemente enfermo. Alguns lhe oferecem ajuda para escapar, pois sabem que sua vida corre perigo, mas Pablo nega-se: antes está o cuidado de seu filho.
Passados alguns meses, o perigo se faz realidade. Em 25 de outubro,pelas 6 da tarde, chegam para o prender. Levam-no com um dos seus filhos, Alberto. Um dos que o detém pergunta: “¿você é católico?” Pablo Meléndez contesta com segurança: “sou católico, apostólico e romano”. A ordem de prisão vem do Governo civil de Valência, a pedido do Conselho provincial de Vigilância popular antifascista, e com um motivo sumamente concreto: Pablo Meléndez era conhecido como pessoa comprometida com sua fé católica. Passa para a cadeia, e ali parece sentir-se algo seguro, ainda que tudo pode mudar en un instante. Un compañero de prisión le pregunta si cree que saldrán vivos. Pablo le responde: “si la Providencia nos destina para mártires nos fusilarán, y si no, quedaremos libres”. Otro de los compañeros de prisión le escucha decir lo siguiente: “estamos aquí pues Dios lo ha permitido, en sus manos estamos. He ordenado a mi familia que no haga gestiones para conseguir mi libertad. Sólo pido al Señor me dé su amor y gracia, y esto me basta”. Esa última frase le gusta mucho. La repite cuando le informan que su hijo Carlos acaba de fallecer.
Se acerca la navidad de 1936. Para todo cristiano, una fiesta grande. Pablo Meléndez no sabe, quizá, que va a celebrar esa fiesta en el cielo, acompañado por sus hijo Alberto y Carlos. El día 24 de diciembre, en la madrugada, sacan de la cárcel a Pablo y a Alberto, y los fusilan con rapidez. A la familia les dicen que los han puesto en libertad. Una de las hijas, sin embargo, sospecha lo que acaba de ocurrir. Va al cementerio, y encuentra los cadáveres de su padre y de su hermano, acribillados por las balas.
Estamos aquí porque Dios lo ha permitido”. La vida y la muerte pertenecen a Dios, aunque a veces los hombres sienten que son ellos quienes deciden y escriben la historia. La historia terrena de Pablo Meléndez y de su hijo terminó así, en vísperas de la Navidad. No resulta fácil comprender por qué Dios permitió su muerte, por qué privó a una familia numerosa de aquel padre que tanto amaba a los suyos. Desde la fe sabemos, sin embargo, que Pablo no dejó a los suyos: Dios lo acogió en su seno. Desde el cielo, supo seguir cerca de la familia, cerca también de todos los que seguimos en camino hacia la Casa del Padre. La Iglesia ha sabido reconocer su fidelidad al amor y nos lo presenta como ejemplo para nuestra vida diaria. Fue declarado beato por Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001.

SANTO SÉRVULO, O Paralítico

Mendigo (590)

Sérvulo el Paralítico, Santo

Sérvulo el Paralítico, Santo

A história de Sérvulo encontra-se duas vezes nas obras de S. Gregório Magno. No Livro IV dos Diálogos, o pontífice retoma, quase palavra por palavra, o que antes dissera numa homilia para edificar o povo romano. Sérvulo passava o tempo debaixo do pórtico de S. Clemente. Era paralítico: a mãe e o irmão tinham de o ajudar para o menor movimento. As esmolas que recebia transmitia-as na maior parte a outros mais pobres que ele. Não sabia ler, mas tinha conseguido manuscritos da Sagrada Escritura e pedia às pessoas, que a ele se dirigiam, lhos lessem. Chegou assim a conhecer os textos santos. A sua dor sempre o levava a dar graças; os seus dias e noites não eram senão hinos a Deus. Quando sentiu que a morte estava próxima, pediu aos vizinhos e visitantes que o levantassem para cantar com eles os salmos, enquanto esperava pela partida. Ia morrendo, quando repentinamente exclamou: «Calai-vos! Não ouvis todas essas vozes no céu?» E enquanto apurava o ouvido do coração para esses louvores que na sua alma cantavam, foi liberto da carne. Isto antes do ano de 590. Pela assistência espalhou-se um perfume requintado, o qual durou até o Santo ser entregue à terra. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

 

90245 > Sant' Antonio de Sant'Anna Galvao Francescano  MR
94066 > Santa Bincema Vergine e martire 
82850 > San Dagoberto II Martire 
92637 > Santi Dieci Martiri di Creta  MR
94820 > Beato Giacomo Aymerich Mercedario 
30500 > San Giovanni da Kety (Canzio) Sacerdote  - Memoria Facoltativa MR
90160 > San Giovanni Stone Sacerdote agostiniano, martire MR
82920 > San Giuseppe Cho Yun-ho Martire  MR
92735 > Beato Hartmann (Artmanno) di Bressanone Vescovo  MR
91794 > Sant' Ivo (Yves) di Chartres Vescovo  MR
91619 > Santa Maria Margherita d'Youville (Dufrost De Lajemmerais) Fondatrice  MR
82910 > Beato Niccolò (Nicola) Fattore  MR
93246 > Beato Paolo (Pablo) Melendez Gonzalo Padre di famiglia, martire MR
82900 > San Servolo il Paralitico Mendicante  MR
92233 > San Torlaco (Thorlàk Thorhallsson) Vescovo   MR

www.santiebeati.it  -  www.es.cvatholic. e www.jesuitas.pt – livro Santos de Cada Dia

António Fonseca

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