VIGILIA DO NATAL
Cópia da foto de um postal da ais, que com a devida vénia, transcrevi para este blogue. af
O Martirológio Romano assim anuncia hoje a solenidade do Nascimento de Jesus: “Da criação do mundo, quando no princípio criou Deus o céu e a terra, ano 5.199. Do dilúvio, 2.957. Do nascimento de Abraão, 2.015. De Moisés e da saída do povo de Israel do Egito, 1.510. Desde que foi jungido David como rei, 1.032. Na semana 65 conforme a profecia de Daniel; na Olimpíada 194; da fundação de Roma, no ano 752; no quadragésimo segundo do império de Octaviano Augusto, estando todo o Orbe em paz, na sexta idade do mundo, Jesus Cristo, eterno Deus e Filho do eterno Pai, querendo consagrar ao mundo com a sua piedosíssima vinda, concebido por virtude do Espírito Santo e passados nove meses desde a sua conceição, nasce de Maria Virgem em Belém de Judá, feito homem”.
É o anúncio mais solene de todos os fastos do Martirológio. Prescindindo da exatidão das datas, toda a história da humanidade desfila diante do berço de Jesus Cristo, como os planetas giram à volta do Sol. E não há história dos homens senão em Cristo e por Cristo. É história de Cristo e não história dos homens.
Pequeno e frágil menino, mas forte e grande como Deus. Nunca um facto teve tanta ressonância como o nascimento de Jesus. Ao cabo de vinte séculos, a humanidade continua a palpitar de gozo e alegria, como palpitou de ansiedade e esperança durante os vinte, antes que nascesse.
Que encerra o nascimento deste Menino, tão suspirado antes e tão celebrado depois? Que luz há no fundo dessa cova que, por séculos e séculos, assim deslumbra a humanidade peregrina, como se fosse astro que de improviso e por caminhos novos aparecesse cada ano?
Rei dos séculos se lhe chamou antes de nascer, e Rei dos séculos continua a ser, porque é Rei dos corações. Que homem, entre os nascidos, impôs a data do seu nascimento como festa de todos os povos e gerações, e com o atrativo de interesse com que Jesus o conseguiu?
Quem nasce esta noite? – pergunta a mãe ao seu benjamim. E o pequeno responde com um sorriso nos lábios e enternecimento no coração palpitante de alegria: «O Menino Deus». Esta é a verdade, a única explicação do alcance universal que tem a festa do Natal, Na noite de hoje para amanhã, nasce Deus e só Ele pode realizar o milagre que representa o Natal, na história vinte vezes secular do Cristianismo.
«Não é coisa bem maravilhosa, exclamava Napoleão comovido no seu desterro de Santa Helena, que, passados dezoito séculos, haja tantos milhões de corações humanos que amem a Jesus? Nenhum dos heróis foi amado para além do sepulcro. Quem ama hoje a César? A Alexandre? Eu julgo conhecer o que são os homens, e afirmo que Jesus Cristo era mais que homem porque, se não fosse mais que homem, passados dezoito séculos não haveria homem que O amasse».
Na obscuridade da noite gelada , todos os anos rompem os sinos o ar frio de Dezembro, com repiques de glória e anúncios do Evangelho: um gozo, uma boa nova, um Menino que nasceu para todo o povo. Christum natum, venite adoremus, vinde adorar Cristo que nasceu.
É menino pobre, que nasceu há muito tempo, numa cova pobre, duma Mãe pobre, casada com um artífice humilde. E este Menino faz do seu nascimento a chave de toda a história, o eixo a cuja volta giram todos os acontecimentos, esperado como Redentor durante mais de quarenta séculos e adorado como Deus por vinte!
Quando Jesus vai nascer, César Augusto governa Roma e um decreto da sua vontade manda que se inscreva toda a terra que Roma domina. Parece que manda o homem, mas na realidade é Deus que manda. No livro de Deus havia uma ordem, escrita quando Roma ou não existia ou era um círculo de míseras cabanas; segundo ela, Jesus tinha de nascer em Belém de Judá. O recenseamento de César obriga José e Maria a deslocarem-se de Nazaré para Belém, e assim se cumpre a ordem de Deus. «Estando em Belém, Maria deu à luz o seu primogénito e recostou-o numa manjedoura, por não haver para eles lugar na hospedaria».
O censo de César, para consagrar o domínio terrestre do seu império, marca o princípio da sua queda, duma nova ordem de coisas no mundo. A César sucederá Pedro,e às águias romanas a insígnia da cruz. Durante três séculos, a espada de César ferirá o Menino e os que lhe pertencem. Mas outro César será batizado, o qual erguerá uma Basilica régia sobre a própria cova, celebrizada nesta noite, Basílica sobre a qual agitará o vento o lábaro da cruz. O presépio, onde nasce esta noite o menino, e a cruz, em que morrerá depois, virão a ser o tesoiro que Roma guardará com maior apego.
Milagre? Sim, evidentemente, palpável, pois só por milagre podia triunfar o Menino do poder de César e suplantá-lo no seu trono, sem outro derramamento de sangue além, do próprio do Menino e dos que O seguem.
Mas a derrota do paganismo não é a conquista definitiva deste Menino, que na sua pobreza e debilidade se apresenta com planos de Rei e dominador. depois do desmoronamento do Império de Roma, virá o da Razão.
Há na terra uma ordem de coisas criada pelos homens, tendo em vista apenas o mundo visível presente, um império baseado na razão, na ciência, na economia e na sensualidade. parece sólido e eterno, como parecia o de César.
Pobre império construído com insuficiências! Não vem Cristo reinar em tal mundo, porque se há-de desmoronar, como se desmoronou a estátua do rei da Babilónia, que tinha as pernas de barro. Cristo nasceu para iluminar o caminho da humanidade para Deus. Na nossa órbita, vamo-nos aproximando do dia de Deus, esse dia em que descerá de novo Cristo à terra com a majestade da sua glória e as exigências dos seus direitos. Será a maior revolução anunciada por este Menino, pois separará os bons dos maus, e começará a ordem definitiva, com a glorificação dos justos e a humilhação eterna dos pecadores.
A Igreja, na oração da Missa da Noite, leva-nos a dizer: «Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite sacratíssima com a claridade de Cristo, luz do mundo, fazei, Vos pedimos, que, tendo conhecido na terra os mistérios desta luz, possam os no céu gozar da sua felicidade».
Quem agora se sobrepõe ao brilho e sedução do mundo dos sentidos e reconhece, na pobreza e humildade do Menino, a majestade de Deus e a luz da verdade, não tem que temer; a árvore da paz cobri-lo-á debaixo da sua sombra benfazeja e cingirá a sua fronte o laurel da vitórias definitiva e eterna.
Mas é preciso primeiro beijar com lábios puros, com fé e com amor, o Menino que nesta noite vai nascer. É Jacob, mas vestiu-se com a roupa de Esaú; é Deus, que se fez homem pelas nossa salvação: propter nos homines et propter nostram salutem descendit de caelis – Por nós homens, e para nossa salvação desceu dos céus. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
SÃO CHARBEL MAKHLOUF
Monge (1828-1898)
Com espírito de unidade no interior da Igreja una, embora com diversidade de ritos, e com votos de são ecumenismo, aproveitamos parte de um artigo do Padre Valério Alberton, S.J., publicado em 1977 na revistazinha brasileira NOTÍCIAS, de Porto Alegre:
No segundo domingo de Outubro de 1977, dia 9, o santo Padre Paulo VI canonizou solenemente, na Basílica de São Pedro, em Roma, o bem-aventurado Charbel Makhlouf, monge eremita libanês, falecido no século passado em Annaya, Líbano. Foi a primeira canonização, realizada pelo papa, dum membro da Igreja de Rito Oriental, desde que o Vaticano traçara, há quatro séculos, nova orientação para as canonizações. Antes da canonização atual, os santos maronitas eram proclamados pelo Patriarca da Igreja maronita. Até hoje, as igrejas católicas orientais utilizavam processos próprios para proclamar os seus santos. Os últimos maronitas declarados santos foram três vítimas de ataque muçulmano, em Damasco, no século passado. Mas eles não foram… reconhecidos ou venerados pelo resto da Igreja Católica Universal. A cerimónia de agora durou duas horas e um quarto. A missa foi celebrada pelo próprio Santo Padre e concelebrada por três prelados, entre os quais o Patriarca maronita de Antioquia. Como concessão às Igrejas orientais que reconhecem a autoridade papal, na liturgia da Missa foram incluídos textos em sírio antigo… Aproximadamente 15 000 pessoas assistiram ao ato. Entre elas, 12 000 cristãos maronitas do Líbano.Na sua admirável homilia, o Santo Padre afirmou que, no Líbano, encruzilhada entre o Leste e o Oeste, a tempestade dos factos recentes lançou sinistra sombra sobre o caminho da paz… E, então, pediu o auxilio do novo Santo para que o Líbano pudesse superar as suas atuais dificuldades, cicatrizar as suas feridas ainda abertas, e para que o país seguisse no caminho da esperança.
S. Charbel Makhlouf nasceu a 8 de Maio de 1828, em BikáKafra, aldeia montanhosa do norte, ao pé dos cedros do Líbano. Na idade de 23 anos foge de casa e refugia-se no mosteiro de Nossa Senhora de Mayfoug, da Ordem libanesa maronita. Um ano depois, transfere-se para o mosteiro de S. Maron de Annaya, da província de Jbail, verdadeiro oásis de oração e fé, a 1300 metros de altitude. Depois de seis anos de estudos teológicos, em Klifan, é ordenado sacerdote. Exerce, então, com muita edificação, as funções do seu ministério sagrado, juntamente com toda a sorte de trabalhos manuais. Após dezasseis anos de vida ascética, Charbel obtém autorização, em 1875, para se retirar ao eremitério dos Santos Pedro e Paulo, de Annaya. Durante 23 anos (1875-1898), S. Charbel entrega-se com todas as forças da alma, à busca de Deus, na bem-aventurada e total solidão. Deus recompensa o seu fiel servidor, dando-lhe o dom de operar milagres, já em vida; afirma-se que os realizou não somente com cristãos, mas também, com muitos muçulmanos. No dia 16 de Dezembro de 1898, enquanto celebrava a Santa Missa, sofreu um ataque de apoplexia; levou-o à morte, no dia 24, Vigília da Festa de Natal. Tinha 70 anos de idade. Com o seu próprio punho, Pio XI assinou o decreto que dava início ao processo de beatificação do padre Charbel, dizendo expressamente: «O Padre Charbel já gozava, em vida, sem o querer, da honra de o chamaram santo, pois a sua existência era verdadeiramente santificada por sacrifícios, jejuns e abstinências. Foi vida digna de ser chamada cristã e, portanto, santa. Agora, após a sua morte, ocorre este extraordinário sinal deixado por Deus: seu corpo transpira sangue, sempre que se lhe toca, e todos os que, doentes, tocarem com um pedaço de pano suas vestes constantemente húmidas de sangue, alcançam alívio em suas doenças e não poucos até se veem curados. Glória ao Pai que coroou os combates dos santos. Glória ao Filho que deixou esse poder em suas relíquias. Glória ao Espírito Santo que repousa, com suas luzes, sobre seus restos mortais para fazer nascer consolações em todas as espécies de tristezas». Esta referência expressa de Pio XI às luzes do Espírito Santo sobre os restos mortais de S. Charbel aconteceu realmente. Logo após o enterro do Padre Charbel, viram luzes sobre o túmulo. Primeiro, padres e irmãos do convento. Depois, fiéis de fora. A princípio ficaram um tanto assustados. mas essas luzes foram aumentando até chegarem a um grande clarão. Pressentindo algo de extraordinário, o superior do convento escreve ao seu Superior Geral comunicando o facto. Este viaja para Annaya a fim de estudar o assunto, no local. Quatro meses após esse sepultamento, autoriza a exumação: com espanto geral, o corpo estava intacto, perfeitamente conservado, sem o mínimo sinal de corrupção. O sacerdote libanês Padre Daher conta o que sucedeu em 1952, por ocasião da terceira exumação do corpo de São Charbel:
«Estávamos, então, sob a presidência de Sua Eminência o cardeal Tappoyni e em presença do Revmº Superior-Geral da Ordem maronita, 12 arcebispos, muitos padres e monges do Mosteiro, um júri composto por médicos, para psicólogos e estudiosos, e um júri principal eclesiástico, nomeado pelo Papa». «Éramos, assim, muitos os que presenciávamos mais uma abertura da sepultura, onde jazia Charbel Makhlouf… Foram algumas horas de ansiosa expectativa, já que a parede da sepultura era muito espessa e hermeticamente fechada. Uma fila imensa esperava impacientemente na frente do Mosteiro. Pois já não acreditavam muito que o corpo ainda estivesse intacto como das outras vezes em que fora desenterrado… Enfim, a sepultura foi aberta e o caixão transportado para uma sala do Convento e aberto, sob os olhares curiosos de todos os que aguardavam para ver». «Afinal, que estava eu vendo? Um cadáver? Francamente não tive, digamos assim, a impressão, o medo talvez, que se sente ao ver um cadáver. Tive, sim, a impressão de estar diante de um homem a dormir, mais precisamente dum monge revestido de paramentos sacerdotais. O corpo é retirado do caixão e sentado numa cadeira. Os braços e as pernas dobrados , curvados. A cabeça, inclinada balança de um lado para o outro. As vestes sacerdotais e as roupas interiores estão encharcadas em sangue. Vejam bem que sempre emprego o verbo no presente porque até hoje, semanalmente trocam-se as vestes, pois o sangue não cessa de correr». «Antes de colocá-lo no novo caixão fúnebre, feito dos famosos cedros libaneses e vidros grossos, eu aproximo-me do Padre Charbel e beijo-lhe as mãos, o que também fazem os bispos, arcebispos, médicos, padres e fiéis. Já que eu estava lá no Líbano por ordem do Vaticano para presenciar tudo,. não só beijei as mãos de um cadáver, mas de um ser vivo, já que eram mãos macias e quentes, ainda palpitantes». «Senti, então, coisa estranha naquele momento. Não tenho a menor dúvida. Uma coisa divina me tocara. Parece que tive a resposta a todas as minhas dúvidas. Acho, ou melhor, tenho plena certeza duma afirmação decisiva». Isto foi em 1952: era a terceira vez que o corpo de Charbel era exumado. O Padre Daher chama a atenção para as multidões que diariamente visitam Annaya, assim chamada Lourdes do Líbano. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
SÃO DELFIM
Bispo (fim do século IV)
A Igreja teve neste grande bispo não só um defensor ilustrado e intrépido da verdade, mas ainda um protetor vigilante que a protegeu contra os ataques dos hereges. Não conhecemos nem o seu país nem o nome de seus pais, nem mesmo sabemos o ano em que foi elevado à sé episcopal de Bordéus, em França. Tudo o que podemos dizer é que a sua piedade e erudição o tornaram tão célebre que os mais santos bispos da Igreja se honraram de ser seus amigos. Em 380 foi chamado ao concílio de Saragoça, em Espanha, onde contribuiu muito para a condenação dos hereges priscilianistas. retirou-se, logo a seguir, para a sua diocese, a fim de obstar a que os referidos hereges, que não quiseram aparecer no concílio, aí espalhassem as suas doutrinas. esta precaução e diligência eram absolutamente necessárias, porque os priscilianistas, tendo resolvido implorar a proteção do Imperador passaram a França e espalharam a sua perniciosa doutrina, em particular em Bordéus. Delfim não dormia, mas, como bom pastor, velava pela guarda de seu rebanho; descobriu-lhes os desígnios e reduziu-os de tal modo, que foram obrigados a abandonar toda a Aquitânia e a fugir para Itália. Em avançada idade e cheio de méritos, Delfim morreu em Bordéus, a 24 de Dezembro, quase a começar o século V, no tempo do imperador Teodósio Magno. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
• Gregório, Santo
Dezembro 24 Mártir,
Dezembro 24 Mártir,
Gregorio, Santo
Presbítero que morreu mártir na perseguição de Diocleciano a começos do século IV. Em sua história intervém um personagem chamado Flaco que é o encarregado pelo governo de Roma para pôr ordem no Império no que concerne à unidade de religião fundamento da ordem social. Pensou na sua estratégia contra os rebeldes e inconformistas de cuja existência em seu território está bem informado: multiplicará os deuses e obrigará a prestar-lhes adoração. Quem não acate a ordem com fidelidade será aniquilado. Na península itálica, na Umbria, concretamente em Spoleto, há um homem chamado Gregório, que se ocupa em fazer o bem aos outros, está interessado em dar remédio às necessidades económicas dos mais pobres e de facto as remedeia na medida que pode, dá consolo aos tristes e inclusive queima o tempo animando quando alguém está desalentado. Es pacífico y en su vida se advierte la rectitud. Todos lo tienen por hombre religioso. Incluso a los que quieren les descubre poco a poco los misterios de Dios y, lo que es más llamativo aún, algunos le siguen porque tanto su enseñanza como el estilo de su vida tienen un atractivo poco común. Sí, hay un no sé qué atrayente por su nobleza y altura de miras. Pero por lo que se ve que no agrada a todos. No quiere sacrificar a los dioses. Tiene ideas distintas. Él no se acomoda a lo establecido. Es acusado de "ser rebelde a los dioses". Afirma que sólo un Dios merece adoración y tan testarudo se muestra en su convicción que, a pesar de las amenazas y vejaciones, está dispuesto incluso a morir. De hecho así terminó su vida en el año 303. Desobediente. Inadaptado. Reaccionario. Indócil. Rebelde. Indisciplinado. Agitador. Inconformista. Independiente. Parece que todos estos calificativos tienen un contenido negativo. Pero, claro... hay que saber contra qué o contra quien. Porque a la postre y para ser justos en el juicio todo depende de a qué lado quede la verdad. Quizá resulte que hay que cambiar el esquema y se deban proponer para premios Nobel precisamente a los que no se acomoden a los croquis de la sociedad y vayan contra el "status". No siempre "ser como los demás" es signo de "estar en la verdad". A que la verdad no depende del poder, de la fuerza física, política o militar. ¡A que no!
• Paula Isabel Cerioli, Santa
Dezembro 24 Fundadora,
Dezembro 24 Fundadora,
Paula Isabel Cerioli, Santa
Etimologicamente significa “pequena”, vem da língua latina; Isabel = juramento divino”, vem da língua hebraica.
Cuando un ser humano ya no responde a la sed de absoluto que hay en él, las energías se agotan en la monotonía, las huidas y al aburrimiento. ¿Te parece mentira, o es que no lo ves en muchos rostros que te rodean? Esta joven vino al mundo en Cremona en el año 1816 y murió tal día como hoy en Bérgamo en 1865.
Los Carioli eran una familia célebre en la ciudad porque, entre otras cosas, eran condes. Por eso, cuando todavía no había cumplido los 20 años, se casó con el conde Gaetano, 40 años mayor que ella.. Además de su edad, resulta que era un excéntrico, apasionado por la música y con muchos celos. Total, lo tenía todo para hacerle la vida insoportable a la pobre chica. Así, por ejemplo, quisiera o no, tenía que estar en los conciertos del castillo y en todas sus fiestas. Tuvieron tres hijos, pero sólo sobrevivió el mayor. Y para colmo, tuvo que llevárselo fuera porque no aguantaba que lo quisiera tanto, aún siendo su madre. Ella se lo tomó todo como un modo de santificarse. El hijo se le murió a los 16 años, poco después de la muerte de su marido. Su propio hijo le decía antes de cerrar los ojos por última vez:" Consuélate, mamá, Dios te enviará otros hijos". Así fue. Le envió centenares a los que adoptó en el castillo. Se hizo ayudar por compañeras con las que fundó la Santa Familia de Bérgamo. Su misión era recoger a los niños y niñas abandonados en los campos. Ella fue prudente, humilde y piadosa. No dejaba a sus chicas hasta que hubieran encontrado marido.¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“Donde hay matrimonio sin amor, habrá amor sin matrimonio” (Franklin).
Cuando un ser humano ya no responde a la sed de absoluto que hay en él, las energías se agotan en la monotonía, las huidas y al aburrimiento. ¿Te parece mentira, o es que no lo ves en muchos rostros que te rodean? Esta joven vino al mundo en Cremona en el año 1816 y murió tal día como hoy en Bérgamo en 1865.
Los Carioli eran una familia célebre en la ciudad porque, entre otras cosas, eran condes. Por eso, cuando todavía no había cumplido los 20 años, se casó con el conde Gaetano, 40 años mayor que ella.. Además de su edad, resulta que era un excéntrico, apasionado por la música y con muchos celos. Total, lo tenía todo para hacerle la vida insoportable a la pobre chica. Así, por ejemplo, quisiera o no, tenía que estar en los conciertos del castillo y en todas sus fiestas. Tuvieron tres hijos, pero sólo sobrevivió el mayor. Y para colmo, tuvo que llevárselo fuera porque no aguantaba que lo quisiera tanto, aún siendo su madre. Ella se lo tomó todo como un modo de santificarse. El hijo se le murió a los 16 años, poco después de la muerte de su marido. Su propio hijo le decía antes de cerrar los ojos por última vez:" Consuélate, mamá, Dios te enviará otros hijos". Así fue. Le envió centenares a los que adoptó en el castillo. Se hizo ayudar por compañeras con las que fundó la Santa Familia de Bérgamo. Su misión era recoger a los niños y niñas abandonados en los campos. Ella fue prudente, humilde y piadosa. No dejaba a sus chicas hasta que hubieran encontrado marido.¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“Donde hay matrimonio sin amor, habrá amor sin matrimonio” (Franklin).
• Irma, Santa
Dezembro 24 Virgem,
Dezembro 24 Virgem,
Etimologicamente significa “ grande, forte”. Vem da língua alemã.
Dice el Eclesiástico: “ Los que adoráis al Señor, esperad bienes, alegría perpetua y misericordia”. Fue una virgen del siglo VIII. No hemos unido el nombre de Irma al de santa Adela. Dice la tradición que eran hermanas e hijas de san Dagoberto, rey de Austrasia. La descendencia real de las dos hermanas no es demostrable ni nunca se ha hecho. Esto, sin embargo, no quita méritos a santa Adela. Su hermana Irma, sea o no hija de Dagoberto, reviste una similitud grande al de su hermana en un país que, entre el siglo VII y VIII, era todo fervor en la iniciativa misionera y en la fundación de monasterios. Dice la tradición que estaba prometida con el conde Armiño. Pero el novio murió antes de que contrajeran matrimonio. Tan triste se quedó que decidió, guiada por Dios, entrar en un convento benedictino. Y como tenía dinero, ella misma fundó un monasterio, el de Oeten, del que llegó a se superiora o abadesa. En su trabajo apostólico le ayudó mucho a san Bonifacio, patrono de Alemania, y a Willibrordo, un monje inglés. Todas sus hermosas cualidades humanas y cristianas las puso de manifiesto cuando una peste horrible sembró de muerte el país. Todos trabajaron por desarraigarla. Irma murió en el año 710.¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“Nadie alcanza una rica posesión sin osadía” (Siro).
¡Feliz nochebuena a todos/as!
Dice el Eclesiástico: “ Los que adoráis al Señor, esperad bienes, alegría perpetua y misericordia”. Fue una virgen del siglo VIII. No hemos unido el nombre de Irma al de santa Adela. Dice la tradición que eran hermanas e hijas de san Dagoberto, rey de Austrasia. La descendencia real de las dos hermanas no es demostrable ni nunca se ha hecho. Esto, sin embargo, no quita méritos a santa Adela. Su hermana Irma, sea o no hija de Dagoberto, reviste una similitud grande al de su hermana en un país que, entre el siglo VII y VIII, era todo fervor en la iniciativa misionera y en la fundación de monasterios. Dice la tradición que estaba prometida con el conde Armiño. Pero el novio murió antes de que contrajeran matrimonio. Tan triste se quedó que decidió, guiada por Dios, entrar en un convento benedictino. Y como tenía dinero, ella misma fundó un monasterio, el de Oeten, del que llegó a se superiora o abadesa. En su trabajo apostólico le ayudó mucho a san Bonifacio, patrono de Alemania, y a Willibrordo, un monje inglés. Todas sus hermosas cualidades humanas y cristianas las puso de manifiesto cuando una peste horrible sembró de muerte el país. Todos trabajaron por desarraigarla. Irma murió en el año 710.¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“Nadie alcanza una rica posesión sin osadía” (Siro).
¡Feliz nochebuena a todos/as!
• Adela de Pfalzel, Santa
Dezembro 24 Viúva,
Dezembro 24 Viúva,
Adela de Pfalzel, Santa
Santa Adela, como Santa Irmina, era hija de Dagoberto II. Se hizo monja a la muerte de su marido Alberico. Muy probablemente esta Adela sea la viuda Adula que, entre los años 691 y 692, vivía en Nivelles con su pequeño hijo, el futuro padre de San Gregorio de Utrecht. Adela fundó un monasterio en Palatiolum, la actual ciudad de Pfalzel, cerca de Tréveris; fue la primera abadesa del mismo y lo gobernó con prudencia y santidad durante muchos años. Parece ser que Adela se encontraba entre los discípulos de San Bonifacio, y una de las cartas que figuran en la correspondencia de este santo, firmada por la abadesa Aelfleda Whitby y dirigida a una abadesa Adola, pertenecía indudablemente a Santa Adela.
• Bartolomé María dal Monte, Beato
Dezembro 24 Sacerdote,
Dezembro 24 Sacerdote,
Bartolomé María dal Monte, Beato
BEATO BARTOLOMÉ MARÍA DAL MONTE nació en Bolonia 3 de noviembre de 1726 hijo de Horacio Dal Monte y Anna María Bassani. A la edad de seis años y medio recibió la Confirmación de manos del Cardenal Prospero Lambertini, Arzobispo de Bolonia, quien luego fue el Papa Benedicto XIV. Aun cuando la fecha de su Primera Comunión es desconocida, las intenciones religiosas del muchacho han sido conservadas, ya que dio una dimensión de Eucarística a su vida entera. Fue un muchacho de inteligencia viva y temperamento alegre, recibió una educación completa en humanidades en el Colegio Jesuita Santa Lucia. Pero su vocación sacerdotal encontró la oposición amarga de su padre que deseaba que su hijo fuera banquero. Su inclinación misionera fue animada por una reunión con San Leonardo de Puerto Mauricio quien confirmó la opción sacerdotal del joven. Recibió la Ordenación Sacerdotal el 20 de Diciembre de 1749. El nuevo sacerdote fue obligado a posponer sus compromisos pastorales durante dos años, ya que el Vicario General le había pedido que completara sus estudios. Él los terminó brillantemente ganando un doctorado en teología. Después de pasarse sus primeros años aprendiendo el arte de predicar en la escuela de los más famosos predicadores de aquel tiempo, Fray Bartolomé María empezó un extraordinario ministerio de misiones populares. Su actividad no se limitó a las parroquias de Bolonia: a pesar de salud delicada, él celosamente invirtió todos los 26 años de su vida generosa sacerdotal predicando en por lo menos 62 Diócesis, en centenares de misiones populares, retiros Cuaresmales y ejercicios espirituales para el clero, religiosas y el pueblo laico , realizando milagrosas conversiones y provocando muchas reconciliaciones grupos antagónicos. Cuando las consecuencias dañinas de ciertas ideas influenciadas por el Jansenismo se estaban extendiendo, las "misiones" se volvieron talleres intensivos de instrucción religiosa con evangelización sistemática para todos los creyente. Llegó a ser conocido como "el misionero de la discreción". Su vida se medeló en el ministerio del propio Cristo: intransigente en la proclamación de la verdad pero dando la bienvenida y misericordia a los pecadores. Como un sacerdote entregado totalmente a Dios se dedicó a la salvación de almas, él era una imagen viviente de Aquel que es "rico en misericordia" (Ef. 4:2), y era muy devoto a María, Madre de Misericordia. Agotado por su incesantes labores apostólicas, durante su última misión, dos meses antes de su muerte, exclamó proféticamente: "Voy a morir en Bolonia en Nochebuena". El 24 de Diciembre de 1778 serenamente entregó su espíritu dejando esta vida para celebrar la Navidad en el cielo. Todo el Bolonia lo lamentó profundamente. Desde 1808 sus restos mortales han descansado en la capilla de Nuestra Señora de Paz en la Basílica de San Petronio en Bolonia. Fue beatificado en Bolonia por Su Santidad Juan Pablo II el 27 de Septiembre de 1997.
traducido por Xavier Villalta 93859 > Beate 6 Monache Mercedarie di Merriz
83000 > Sant' Adele di Pfalzel Abadessa benedettina
82970 > Santi Antenati di Gesù MR
72075 > Beato Bartolomeo Maria Dal Monte Sacerdote e fondatore MR
83100 > San Delfino di Bordeaux Vescovo MR
93861 > Beati Dionisio Roneo, Filippo Claro, Giulio Pons e Pietro da Valladolid Merceda
92067 > San Giacobbe Patriarca
83150 > San Gregorio di Spoleto Martire
82950 > Sant' Irmina di Treviri Vergine MR
92031 > San Metrobio venerato a Malesco Martire
91861 > Santa Paola Elisabetta Cerioli Vedova, fondatrice MR
94824 > Beato Pietro de Solanes Mercedario
92477 > Santa Rachele Seconda moglie di Giacobbe e 30 settembre
83050 > Santa Tarsilia (o Tarsilla) MR
http://www.es.catholic/ – http://www.santiebeati.it/ – http://www.jesuitas.pt/
António Fonseca
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