SÃO SILVESTRE I
Papa (335)
Silvestre I, Santo
XXXIII Papa
Piedoso e santo mas de personalidade pouco marcada, apagou-se ao lado dum Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos. E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios bispos, o bispo dos bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político. E talvez S. Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ora estava ainda muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e S. Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência. Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissensões ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo, que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua. Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade.
Silvestre I, Santo
Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Líber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros. Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredicto final. Além, disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador. Foi o primeiro Concílio Ecuménico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 bispos, com o próprio imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre. Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453. Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, A Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Baptista e a S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade. Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam trasladados por Paulo I (757-767) para a Igreja erguida em sua memória. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it ¿Queres saber más? Consulta ewtn
SANTA COMBA DE SENS
Mártir (princípio do século III)
Santa Comba é venerada por ter sido martirizada em Sens, no tempo do imperador Aureliano (270-275). As suas Atas, escritas no século VIII, dizem que teve sempre grande horror aos ídolos. Foi por esse motivo que fugiu de Espanha ainda menina e entrou em França onde, segundo lhe diziam, florescia uma religião muito mais pobre. A família virtuosa que a recebeu, batizou-a e educou-a na perfeição. Entretanto, aconteceu passar por Sens o imperador Aureliano, que mandou matar todos os cristãos. Foi Comba a única pessoa que encontrou graça a seus olhos, tal a nobreza das suas feições, reveladoras de ascendência ilustre. Foi em vão, porém, que ele tentou seduzi-la. Às suas intenções, a donzela respondia com palavras tão dignas, que Aureliano acabou por se encolerizar e deu ordem para que a entregassem a alguns libertinos. Surgiu, porém, dos bosques um urso, que se deitou a seus pés e conservou à distância os que se queriam aproximar dela. Não a deixou mais, e os carrascos viram-se por muito tempo impossibilitados de executar as ordens recebidas. Foi preciso Comba mandar embora o seu protetor, para que os carrascos a pudessem decapitar. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt
SANTA MELÂNIA, a NOVA e
SANTO PINIANO
(439 e 435)
Melânia a Jovem, Santa
Nascida em Roma, Melânia tinha apenas treze anos quando casou com Piniano. Tiveram vários filhos que morreram todos em tenra idade. Fizeram então voto de continência, deram liberdade aos seus escravos e, a fim de darem o produto aos pobres, venderam os bens que possuíam na Hispânia e na Gália, reservando os que tinham na Itália, na Sicília e em África. A seguir, foram fazer uma visita a Santo Agostinho, construíram dois mosteiros na sua diocese e foram depois fixar-se em Jerusalém. Melânia perdeu o marido em 435. Assumiu durante algum tempo a direção dum mosteiro, empreendeu uma viagem a Constantinopla, a fim de converter seu tio Volusiano, e regressou a Jerusalém, onde morreu em 439. ¡Felicidades a quem leve estes nomes! “Conhece-te a ti mesmo” (Sócrates). ¡Feliz final de Ano!
• Mário, Santo
Dezembro 31 bispo
Mário, Santo
Martirológio Romano: Em Lausanne, entre os Helvécios (hoje Suíça), santo Mário, bispo, que mudou para ali a sede de Aventicum, edificou muitas igrejas e foi defensor dos pobres (594).
Em recentes investigações que levou a cabo Mário Besson, encontraram-se noticias seguras acerca da vida e das obras apostólicas de santo Mário. Pelo que diz, parece que nasceu no ano 530, e que chegou a ser bispo de Aventicum em 574. Em 587 tomou parte ativa no concílio de Macon. Nesse mesmo ano consagrou uma igreja dedicada à Virgem de Payerne. Para maior segurança de sua pessoa, o mudaram para Aventicum como bispo. Havia lutas políticas e insegurança social. Morreu aqui no ano 594. Enterraram-no na igreja de santo Tirso, mas mais tarde se chamou de santo Mário. Seu culto começou a por-se em prática a princípios do primeiro milénio. Sua representação como bispo não aparece até ao século XVI. Umas vezes aparece com uma palma e ornamentos episcopais e o título de mártir. A diocese de Lausana e de Basileia, Suíça, festejam-no em 31 de dezembro. Mário é o autor de uma crónica de são Próspero. É um documento muito exato, breve e precioso para os historiadores. Bastam estas notas para se fazer uma ideia de como estava Itália e o Oriente, os reinos francos e o de Borgonha. ¡Felicidades a quem leve este nome! ¡Feliz final de Año! “Se o enfermo se envergonha de descobrir sua chaga ao médico, a medicina não cura o que ignora” (São Jerónimo). Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
BEATO ALÃO DE SOLMINIHAC
Bispo (1593-1659)
Nasceu em Belet (França), a 25 de Novembro de 1593. Aos 20 anos ingressou na Abadia de Chancelade, pertencente aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho. Na Epifania de 1623 recebe a bênção abacial e entrega-se à reestruturação material e espiritual da sua Abadia. Feito Bispo de Cahors em 1636, trabalhou incansavelmente durante 22 anos. Visitou nove vezes cada uma das 800 paróquias da diocese. Faleceu santamente a 31 de Dezembro de 1659. Na homília da beatificação, a 4 de Outubro de 1981, João Paulo II fez este apelo: «Oxalá os Bispos da França e de todos os países encontrem na vida do Beato Alão de Solminihac a coragem de evangelizar sem temor o mundo contemporâneo!» AAS 74 (1982) 261-3; L’OSS. ROM. 11.10.1981. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt
• Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata
Dezembro 31 Filha da Caridade
Josefina (Giuseppina) Nicoli, Beata
Conhecida como Soror Sorriso digna Filha da Caridade de São Vicente de Paulo
Josefina Nicoli nació en Casatisma (Pavía, Italia) el 18 de noviembre de 1863. Era la quinta de diez hijos de una familia de clase media y de profunda fe. Cursó la escuela primaria con las religiosas agustinas, en Voghera; y estudió magisterio en Pavía. Su deseo secreto, que la impulsó a realizar estos estudios, era el de dedicarse a la educación de niños pobres en un tiempo en el que era muy alto el porcentaje de analfabetismo entre la gente de menos recursos. Este deseo fue madurando, sobre todo, a través de la experiencia del dolor, que visitó su familia con la muerte de algunos de sus hijos, entre ellos Juan, de quien Josefina se había convertido en su servicial enfermera personal. En medio de estas situaciones dolorosas aprendió a considerar el valor de la vida y la fragilidad de las cosas humanas. Josefina era querida por todos, su carácter dulce era un don natural; y un sacerdote de Voghera, don Giacomo Prinetti, su director espiritual, la guió en el camino de la perfección del espíritu, mientras maduraba la llamada a consagrar su vida a Dios. El 24 de septiembre de 1883, a la edad de veinte años, ingresó en la Compañía de las Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl, en la casa "San Salvario" de Turín, donde hizo el postulantado y el noviciado. Recibió el hábito propio de la Compañía en París, en una ceremonia que tuvo lugar en la Casa madre de las Hijas de la Caridad. En el año 1885 fue trasladada a Cerdeña. Su primera misión, que acogió con gran entusiasmo, fue la de enseñar en el "Conservatorio de la Providencia" de Cágliari. La experiencia educativa entre niñas pobres la marcó de forma especial. Durante este tiempo no se limitó a mirar sólo lo que sucedía entre los muros del conservatorio, sino que intensificó cada vez más su unión con el Señor crucificado en medio de las vicisitudes cotidianas. En el año 1886, la ciudad de Cágliari fue azotada por la epidemia del cólera, y sor Josefina, juntamente con sus hermanas del conservatorio, se dedicó, en los momentos que le quedaban libres después del horario escolar, a socorrer a las familias pobres de la ciudad, organizando "cocinas económicas" que pusieron a disposición de las autoridades civiles. Este servicio le permitió salir al encuentro de los muchachos abandonados por las calles de Cágliari, enseñándoles el catecismo en los encuentros que programaba los domingos. Más tarde organizó a los muchachos en una asociación que llamó "Los Luisitos", estimulándolos a vivir en actitud de ayuda fraterna y educándolos a una sana sociabilidad que, a muchos de ellos, los condujo a cambiar de vida. Después de casi quince años de activa vida apostólica en Cágliari, en el año 1889 fue trasladada al orfanato de Sássari. También allí desarrolló un amplio proyecto apostólico, organizando diversas instituciones orientadas siempre al servicio hacia los pobres. Se preocupó por la formación de escuelas de catequesis que cada domingo reunían a cerca de 800 niños, y, sobre todo, dedicó muchas de sus energías a dar vida a la "Escuela de religión" para las jóvenes universitarias, con el fin de prepararlas para ser buenas maestras en la fe, y así contrarrestar la masonería que se difundía por Sássari y trataba de debilitar la presencia de los católicos en la ciudad. En los proyectos de la divina Providencia, le espera un nuevo destino: Turín (1910-1913). Por sus dotes organizativas la nombraron ecónoma provincial, y un tiempo después pasó a ser directora de la casa de formación de las Hijas de la Caridad, misión a la que se dedicó con gran entrega. Se enfermó gravemente de tuberculosis y fue trasladada a Cerdeña —con gran dolor para el consejo provincial—, ya que el clima de las islas era favorable para su salud. De regreso a Sássari, en el año 1914, reinaba un ambiente hostil a causa del anticlericalismo. Su permanencia en las islas mejoró el estado de su salud, pero comenzó su calvario interior. Una serie de malentendidos y falsos testimonios por parte de la administración del orfanato obligaron a los superiores a trasladarla nuevamente. Sor Josefina estaba a completa disposición, aceptando en silencio la humillación más grande que hubieran podido hacerle: la declararon incapaz de administrar el orfanato. Ante esta situación se repetía a sí misma: "Josefina, esto te viene muy bien. Aprende a ser humilde". La Providencia la condujo en la última etapa de su vida al Asilo de la Marina, en Cágliari. En su nuevo destino, se encontró en medio de un barrio superpoblado, ubicado en las cercanías del puerto, y donde la pobreza alcanzaba índices muy altos, haciendo que las condiciones de vida fueran muy precarias. A los niños, por ser pobres, se les negaba el derecho a la educación, lo que favorecía los malos comportamientos. En el contacto directo con la pobreza material descubrió heridas aún más secretas: las de la pobreza moral y espiritual. Su celo apostólico la impulsó nuevamente a salir al encuentro de los jóvenes, enseñándoles el catecismo, y orientando a quienes emigraban de las zonas rurales a la ciudad. Fundó la primera sección en Italia de la "Pequeña obra de Luisa de Marillac". Formó también el primer grupo de la Acción Católica femenina en Cágliari. Pero a quienes dedicó gran parte de sus iniciativas apostólicas, como una bondadosa y paciente madre, fue a los llamados "is piccioccus de crobi", "los muchachos de la cesta". Era un grupo numeroso que vagaba por la ciudad, sobre todo en las cercanías del mercado de la ciudad, llevando consigo su instrumento de trabajo: una cesta; y se ganaban su sustento llevando equipajes de la estación al puerto. La caridad fue la norma de su vida, y en cada circunstancia hizo realidad su constante deseo de entregarse al Señor, formulando, desde edad muy temprana, como un firme propósito: "Deseo ser toda suya". En el último año de su vida, no obstante todo el bien realizado, se repitió la situación de calvario al ser calumniada ella y su obra en el Asilo de la Marina. Como en otras ocasiones, sor Josefina aceptó en silencio cuanto acontecía, y el testimonio de su vida llevó al funcionario que la calumnió a retractarse y reconocer su error. La caridad humilde que testimonió hizo que el funcionario difamador se acercara a su lecho de muerte, y ella, sonriendo, lo perdonó. Murió en Cágliari, a causa de una bronco-pulmonía, el 31 de diciembre de 1924; el funeral se celebró el día 1 de enero. Su muerte —dijo una hermana de la comunidad— fue "la corona de una vida íntegra y la prueba de una virtud practicada de modo heroico". El milagro por su intercesión presentado para la beatificación tuvo lugar en Milán: un joven militar fue curado de un tumor óseo. La caridad ha glorificado a sor Josefina en un camino de humildad que la llevaba a ocultarse ante los aplausos del mundo y le abría las puertas a la inhabitación de Cristo. La caridad era la norma de todos sus pensamientos, de todas sus palabras, de todas sus acciones; y así penetró el misterio de la caridad hacia los pobres como acto de amor hacia el Señor, esa fue su gloria. Fue beatificada por S.S. Benedicto XVI el 3 de febrero de 2008.
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António Fonseca
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