sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nº 14 - 14 DE JANEIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO


Nº 1247
SÃO FÉLIX DE NOLA
Confessor (256)
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Félix de Nola, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Nola, na Campânia (hoje Itália), são Félix, presbítero, que segundo conta são Paulino, enquanto receava a perseguição foi encarcerado e submetido a cruéis sevícias. Restabelecida a paz, pôde voltar para os seus e viveu na pobreza até uma venerável ancianidade, como invicto confessor da fé (séculos III/IV).
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Félix de Nola, Santo
A S. Paulino, Bispo de Nola, devemos as notícias mais exatas da vida de S. Félix, presbítero também de Nola. Aquele santo Prelado escreveu-as em verso latino, que o venerável Beda reduziu a prosa; são resumidamente como seguem: Era sírio de nação, e chamava-se Hérmias o militar, pai de S. Félix. Em Nola, a umas cinco léguas de Nápoles, teve dois filhos: Hérmias, que se alistou nos exércitos do Imperador; e Félix, que serviu com todo o coração o supremo Imperador e Rei dos reis: Jesus Cristo. Félix, havendo repartido pelos pobres a maior parte dos seus haveres, dedicou-se ao serviço da Igreja. Ordenado sacerdote, edificava a todos, já com a excelência da doutrina, já com o exemplo duma vida santa e verdadeiramente cristã. Levantaram-se no seu tempo contra a Igreja as horríveis perseguições de Décio (245-50) e de Valeriano (256). Vieram a Nola os emissários imperiais e trataram de procurar as primeiras colunas do edifício cristão, para que, partidas elas, desabasse o edifício e, morto o pastor, se dispersasse o rebanho. Era por este tempo Bispo de Nola um ínclito varão chamado Maximiano, avançado em idade, santo nos costumes, de aspecto venerando, zeloso e sábio. Mas, lembrando-se daquelas palavras que o Divino Mestre disse aos discípulos “quando vos persigam numa cidade, fugi vós para outra” (Mt 10, 73), guardou-se para melhor ocasião, como fez também S. Cipriano na África. Deixando a Félix a direção da sua amada grei, retirou-se para lugares ocultos e seguros. Não tendo os perseguidores encontrado o santo Bispo, descarregaram sobre Félix os seus furores. Valeram-se primeiro das promessas, e logo depois das ameaças e dos tormentos, Vendo que nem uns nem outros surtiam o desejado efeito, encerram-no num tenebroso cárcere, por cujo pavimento espalharam agudos pedaços de telhas. Félix preso não conseguia valer a todas as necessidades dos fiéis. Maximiano afligia-se e quis voltar mas não conseguiu. Além disso, ma sua velhice, sofria muito frio e de escassez de alimentação. Mas renovando-se o milagre da libertação de S. Pedro a quem Herodes prendera, ouviu Félix uma voz que dizia: “Segue-me”. Obedeceu prontamente o santo, e logo um anjo, abrindo todas as portas da prisão, lhe deu a liberdade, e por fim o conduziu ao monte em que estava Maximiano. Félix abraçou Maximiano e como o visse em tão deplorável estado, levou-o aos ombros a casa duma piedosa viúva onde se reanimou. Depois de piedosos colóquios, os dois Santos determinaram regressar à cidade para utilidade e alegria dos fiéis. A caridade multiplicou as forças de S. Félix; e movido pelo amor que votava a Maximiano, e pela esperança do fruto que as almas colheriam com a visita do seu Pastor, tomou sobre os ombros o santo velho, e assim entraram secretamente na cidade. Conservaram-se algum tempo escondidos, até que, serenada a borrasca, apareceram em público e foram animar os fiéis. Foi breve a duração desta tranquilidade para a Igreja e para a cidade de Nola. Bem depressa estalou de novo, e com mais fúria, a perseguição, que desta vez alvejava mais particularmente aquelas duas colunas do edifício da fé. Mal chegaram à cidade, os emissários do Imperador trataram de procurar Félix, que vem sabiam ser o principal sustentáculo daquela cristandade. retirou-se o santo para casa duma piedosa mulher, onde viveu por espaço de três meses,  como refere S. Paulino , sem ser conhecido nem visto. Finalmente, terminada a tormenta, saiu a público e novamente começou a exortar a prática da virtude. Os fiéis olhavam Félix como enviado do céu. Morreu por aquele tempo o Bispo Maximiano, vítima da idade e dos muitos trabalhos. Os cristãos lembraram-se logo de Félix para lhe suceder. Mas este, escusando-se, tratou de os resolver a escolherem Quinto, clérigo da mais santa vida. Por este modo teriam os fiéis os trabalhos e serviços de Quinto e Félix. Assim aconteceu, assumindo aquele o governo da diocese, e continuando este a sua pregação frutuosíssima,. Finalmente, depois de edificar a todos com vida exemplar, cheio de anos, porém mais ainda de virtudes e merecimentos, faleceu na era de 256. Foi tido na qualidade de mártir, se bem que não tivesse sofrido a pena capital. O grande papa S. Dâmaso compôs diversos versos em ação de graças pela saúde que, por intermédio de S. Félix, o Senhor lhe havia conhecido. Fazem menção de S. Félix, S. Paulino, como já dissemos, Santo Agostinho e Gregório Turonense. Afirma S. Paulino que Nola era, depois de Roma, o segundo centro de numerosas peregrinações no século IV. Do livro Santos de Cada dia, de http://www.jesuitas.pt/. Ver também http://www.es.catholic/. e http://www.santiebeati.it/
 
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Macrina a Maior, Santa
Macrina, avó de S. Basílio Magno, pertencia a uma família notável pelo número de santos que deu à Igreja; pareceu que nela era a  virtude hereditária. Nasceu em Neocesareia, no Ponto, pouco depois da morte de S. Gregório Taumaturgo. O que ensinava este Santo prelado sobreviveu-lhe e, da boca dos seus discípulos, Macrina recebeu uma doutrina que transmitiu fielmente a filhos e netos. De harmonia com o seu marido, manteve-se na fé e na prática da religião; tiveram de retirar-se durante a perseguição cruel de Galério e Maximino (305-313). Durante sete anos passaram vida extremamente dura no meio da floresta do Ponto. Um dia,  extenuados pelo jejum e privados de todos os recursos, pediram a Deus que os aliviasse como fez outrora pelo seu povo no deserto. Em especial a oração de Macrina foi tão fervorosa que Deus ouviu-a imediatamente; passaram ao lado deles animais ferozes que se deixaram apanhar facilmente. depois deste perigo, sobreveio outro; a perseguição trouxe consigo a confiscação dos bens que tinham. Basílio Magno testemunhou nos seus escritos dever muito aos ensinamentos da avó: “Essa santa mulher, diz ele, tinha conservado fielmente a lembrança da pregação de Gregório;  moldou as nossas almas infantis com uma piedade baseada na sã doutrina”. Tendo a perseguição acabado, os dois esposos voltaram a Neocesareia; Macrina sobreviveu ao marido; e veio a morrer a 14 de janeiro dum ano impreciso, por volta de 340.  Do livro Santos de Cada dia, de http://www.jesuitas.pt/. Ver também http://www.es.catholic/. e http://www.santiebeati.it/ 
 
Nino (Nina, Cristiana) de Geórgia, Santa Virgem
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Nino (Nina, Cristiana) de Geórgia, Santa
Martirológio Romano: Na região dos iberos, ao outro lado do Ponto Euxinio (atual Geórgia, junto ao mar Negro), santa Nino, que sendo cristã foi levada para aquele país, onde, por sua vida santa, suscitou a reverência e admiração de todos, até ao ponto de que a própria rainha, a quem curou um de seus filhos com suas orações, o rei e todo o povo abraçaram a fé cristã (século IV).Etimologia: Nino = juramento de Deus. Vem da língua hebraica.
Esta jovem escrava da corte real de Mzkheta, não longe de Tbilisi, Geórgia, festeja-se hoje na Igreja de Oriente e na de Ocidente em 15 de Dezembro. Graças a que há pessoas que se preocupam pela vida dos outros, conhecemos a vida desta rapariga pelas obras do escritor eclesiástico Rufino. É ele quem nos traça uma pequena lembrança de Nina. Logrou sua conversão na Ibéria, como se chamava anteriormente o que é hoje Geórgia. Provinha do Egito como uma escrava cristã cativa. A colocaram a trabalhar na corte. Apesar de que ninguém era cristão, ela soube manter sua fé apesar dos pesares. Ganhou a corte, não só por sua beleza física – que era muito elegante – mas, sobretudo, por sua virtude, seu grande amor já que cedo chegaria a ser amada por todos. Aconteceu algo singular. Uns pais lhe pediram que curasse a seu filho. Nina orou com tal fervor e com tal fé que o rapaz se curou. Graças a isto, a rainha mandou que estivesse sempre a seu lado. Também se pôs enferma a soberana Nana. E pelas orações de Nina se curou também. Então o rei sentia em sua alma o desejo de a recompensar de alguma maneira. Ela lhe disse que o melhor favor que podia fazer-lhe, seria que se convertesse ao cristianismo. O rei apresentou o tema a sua mulher.
Passado algum tempo, o rei lhe rogou ao arcebispo de Constantinopla que lhe enviasse um bispo para evangelizar seu reino. Estamos no século IV. Quando começou a evangelização de Geórgia, Nino se foi à região de Bobdé. Morreu no ano 335. Em Mzekheta há uma pequena capela que recorda em nossos dias o baptismo de Geórgia
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¡Felicidades a quem levem este nome! A solidão é o império da consciência” (Cármen Díez de Ribera).  Comentários ao P. Felipe Santos: mailto:fsantossdb@hotmail.com
 
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Dácio de Milão, Santo
Martirológio Romano: Em Milão, na região de Ligúria (hoje Itália), sepultura de são Dácio, bispo, que na controvérsia dos “Três Capítulos” defendeu a sentença do papa Vigil, ao qual acompanhou a Constantinopla, onde morreu (552). São Dácio viveu em tempos muito agitados. Durante a maior parte de seu episcopado, que durou pelo menos de 530 a 552, teve que defender constantemente os interesses temporais e espirituais de sua Igreja. Para salvar a cidade de Milão, dos godos, se aliou com Belisário, que desgraçadamente não pôde enviar-lhe reforços antes de que a cidade fosse atacada e saqueada.  É possível que Dácio ata sido feito prisioneiro e libertado depois, graças à influência de seu amigo Casiodoro. Expulso de Milão, o bispo se refugiou em Constantinopla, onde, o ano 545 apoiou valentemente ao Papa Vigilio contra Justiniano, na controvérsia sobre os "Três Capítulos". Parece que Dácio morreu em 552, em Constantinopla, de onde seus restos foram trasladados mais tarde para Milão, sua cidade episcopal. São Gregório o Grande conta em seus “Diálogos", a curiosa história de uma casa em que o diabo costumava aterrorizar aos ocupantes, imitando discordantes e horríveis rugidos de feras. São Dácio entrou sem temor na casa, pôs em fuga o demónio e restaurou a paz.
  
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Odón de Novara, Beato
Martirológio Romano: Em Tagliacozzio, em Abruzo (hoje Itália), beato Odón de Novara, presbítero da Ordem dos Cartuxos (c. 1200). O Beato Odón monge cartuxo do século XII, é um dos poucos homens de Deus daquela época, sobre o que temos documentos de primeira mão. O Papa Gregório IX mandou que se fizessem investigações sobre sua vida com o fito da sua canonização, e as declarações dos testemunhos que chegaram até nós. Um ou dois extractos delas nos darão uma ideia da personalidade de Odón. "Maestro Ricardo" bispo de Trivento, depois de haver jurado pelo Espírito Santo, ante os Evangelhos, que diria a verdade, afirmou que ele havia conhecido o bem-aventurado Odón como a um homem temente de Deus, modesto e casto, entregue noite e dia à vigília e à oração; que vestia ásperas túnicas de lã e vivia numa estreita cela, de que não saía mais que para orar na igreja, e que obedecia sempre ao sino, quando este o chamava ao oficio. Quantos foram a ele se sentiram animados no serviço de Deus. Lia constantemente as Escrituras e, apesar de sua avançada idade, se empregava em sua cela em trabalhos manuais para não ser presa de ociosidade.  O bispo dá em seguida um breve resumo da vida de Odón, e faz notar que havia sido nomeado prior do novo mosteiro cartuxo de Geyrac, em Eslavonia. Mas que a cruel perseguição de que o havia feito objecto o bispo Dietrich o obrigou a abandonar essa comunidade, e ir a Roma para pedir permissão ao Papa de renunciar a seu cargo. A anciã abadessa de un mosteiro de Tagliacozzo lhe havia oferecido hospedagem, e impressionada por sua santidade, obteve licença de o guardar como capelão da comunidade. Muitos outros testemunhos da edificante vida de Odón falaram de suas austeridades, de sua caridade e de sua humildade. Um deles, o arcipreste Oderisio, atesta que esteve presente nos últimos momentos de Odón, e que "este se achava encostado no chão da dita cela, vestido com uma camisa de cerdas, e que dizia em sua agonia: ´Espera um pouco, Senhor, espera um pouco; já vou a Ti´; e quando os presentes lhe perguntaram com quem falava, respondeu: ´Com meu Rei, a quem estou vendo e em cuja presença me acho´. Ao pronunciar estas palavras, o bem-aventurado Odón se endereçou, como se alguém lhe estendesse a mão, e com elas estendidas, passou ao Senhor". Isto acontecia em 14 de Janeiro do ano 1200, e com a idade de Odón se calculava em cem anos.  O beato obrou muitos milagres em vida e depois de sua morte, mas tinha horror de que as gentes lhe atribuíssem poderes sobrenaturais. "Irmão - disse a um homem que solicitava sua ajuda - ¿porque te ris de mim que sou um malvado pecador e um saco de putrefacção? Deixa-me em paz; o único que pode curar-te é Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo"; e ao dizer isto, se lhe soltaram as lágrimas. O enfermo ficou nesse instante são de uma enfermidade que, segundo o testemunho, que o havia conhecido pessoalmente, o atormentava desde havia muitos anos.  O culto do beato Odón foi confirmado em 1859.
  
• Pedro Donders, Beato
Presbítero Redentorista
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Pedro Donders, Beato
No dia 23 de Maio de 1982, Sua Santidade João Paulo II fez cinco beatificações, entre as quais a do Padre Pedro Donders, a quem se referiu nestes termos: “Pedro, que nasceu no princípio do século precedente nos Países Baixos, passou a maior parte da vida no Suriname. Proclamou o Evangelho aos escravos, aos Negros e aos Índios, e é sobretudo conhecido pelo cuidado espiritual dos leprosos, de tal maneira que foi chamado com razão o apóstolo dos leprosos, de tal maneira que foi chamado com razão o apóstolo dos leprosos. Pode-se dizer que foi o apóstolo dos pobres, e teve de levar vida de trabalhador antes de poder seguir a sua vocação sacerdotal. Consagrou toda a vida de sacerdote aios pobres. É convite e incentivo a que se renove a faça florescer o zelo missionário que, a partir dos Países Baixos, no século XIX e neste século XX, ofereceu contributo tão excepcional para que se realizasse a missão da Igreja. Como membro da Congregação dos Redentoristas, à qual se ligou no fim da vida, pôs em prática de maneira excepcional o que Santo Afonso propôs como ideal aos seus religiosos: na pregação da palavra de Deus aos pobres, imitar o exemplo e as virtudes do Redentor. Pela sua vida demonstrou até que ponto a proclamação da Boa Nova da redenção e da libertação do pecado deve encontrar apoio e confirmação numa vida autenticamente evangélica, vida de amor efetivo em favor do próximo, e antes de tudo dos mais desfavorecidos dos irmãos de Cristo”. Nasceu em Tilburg, em 1809, e faleceu em Paramaribo (Guiné Holandesa), a 15 de Janeiro de 1887. Aos 22 anos entrara num seminário como serviçal. Dedicou ao estudo as horas livres do trabalho; tanto progrediu que aos 28 anos passou para o seminário maior e em 1841 foi ordenado sacerdote. No ano seguinte, partiu como missionário para Suriname. Em 1866 vestiu o hábito da Congregação do Santíssimo Redentor, continuando as missão que já tinha entre os indígenas. Do livro Santos de Cada dia, de http://www.jesuitas.pt/. Ver também http://www.es.catholic/. e http://www.santiebeati.it/  
 
• Potito, Santo
Mártir Adolescente
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Potito, Santo
Martirológio Romano: Comemoração de são Potito, mártir, que, depois de ser atormentado na cidade de Sárdica, na antiga província romana de Dácia (hoje Roménia), alcançou finalmente o martírio ao ser executado pela espada (s. inc.)
As Atas que os bolandistas apresentaram sobre este mártir, não inspiram nenhuma confiança. Nelas, se apresenta a Potito como originário de Sardenha, convertido ao cristianismo, sendo ainda menino, e sem que seu pai - que era idólatra - o soubesse
Ao inteirar-se este da conversão de seu filho, meteu-o na cadeia. Mas Potito, com suas orações e ensinos conseguiu convertê-lo. Em seguida, não podendo resolver-se a viver entre pagãos, se refugiou numa cidade que não se há podido identificar (Valeria ou Gárgara). Ali curou a lepra a uma mulher de um senador chamado Agatón, e converteu a toda sua família. A fama desta conversão chegou até Roma. Se mandou trazer a Potito, que livrou de um demónio à filha do imperador; mas esta cura se atribuiu à magia. Quiseram obrigar o jovem a que adorasse aos deuses do império, mas ele se recusou e morreu nos tormentos em Roma, ou numa cidade do sul de Itália. Os bolandistas não têm melhor informação sobre a sorte que coube às relíquias do mártir.
Se diz que haveriam sido trasladas de Asculum a Sardenha com as de São Efisio, cuja festa se celebra em dia 15 de Janeiro. Todavia se honra a São Potito em Nápoles, onde lhe foi dedicada uma igreja. Os beneditinos, que celebram seu ofício nesta igreja, obtiveram do Papa Clemente XII um ofício especial em sua honra. Os hinos deste ofício hão sido editados pelos bolandistas.  A festa do santo mártir não está assinalada mais que nos martirológios relativamente novos.
 
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Fulgêncio de Écija, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Écija, na província romana de Bética (hoje Espanha), são Fulgêncio, bispo, irmão dos santos Leandro, Isidoro e Florentina. Seu irmão Isidoro lhe dedicou seu tratado Dos ofícios eclesiásticos (c. 632).Filho de Severiano e Túrtura. Seu pai foi um nobre visigodo, São Fulgêncio foi o segundo dos cinco irmãos, quatro dos quais foram considerados santos pela Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. Seus outros irmãos canonizados são Santo Isidoro, São Leandro e Santa Florentina. Todos eles são conhecidos como os Quatro Santos de Cartagena. São Fulgêncio nasceu em Cartagena em torno do ano 540 e cedo sua família se traslada a Sevilha. Na dita cidade seriam arcebispos seus irmãos São Leandro e Santo Isidoro.São Fulgêncio foi Bispo, ocupando a sede de Écija e, em duas ocasiões, a de Cartagena. Homem eloquente e um grande orador, Recaredo lhe encomendou diversas missões para o seu reino. Foi considerado un homem sábio, sendo elevado ao posto de Doutor da Igreja em 1880 por Pío IX. São Fulgêncio é Padroeiro das Dioceses de Placência e Cartagena e desde o século XVI dá nome ao seminário diocesano. Também é o padroeiro da cidade de Placência.
 
• Odorico de Pordenone, Beato
Missionário Franciscano
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Odorico de Pordenone, Beato
Martirológio Romano: Na cidade de Udine, na região de Veneza (hoje Itália), beato Odorico de Pordenone Mattiuzzi, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que viajou pelas regiões dos tártaros, dos índios e dos chineses até à principal cidade de China chamada Kambalik. Em todas essas regiões converteu a muitos à fé de Cristo com sua pregação do Evangelho (1331). Franciscano, sacerdote, missionário por terras de Oriente. Seu culto foi aprovado por Bento XIV em 2 de Julho de 1775, e sua festa se celebra em 14 de Janeiro, aniversário de sua morte em Udine. Nascido em Villanova de Pordenone, província de Friul (Itália), em 1265, Odorico foi uma espécie de Marco Polo mas de hábito, viajando em prol das almas. Antes de pedir permissão para ir ao Oriente como missionário, Odorico havia levado vida eremítica e havia desenvolvido atividades apostólicas em seu Friul natal. Humilíssimo e penitente, rigoroso e silencioso, este irmão que se vestia de túnica marrom, caminhava descalço e se alimentava de pão e água, estava bem preparado para a vida missionária e para as viagens longas e incómodas. E sua viagem foi bem longa, pois durou 33 anos. De Veneza a Trebisonda, de onde seguiu por terra. Penetrou na Arménia, atravessou a Pérsia, e em Ormuz se embarcou de novo até chegar à Índia. Na Índia recolheu as relíquias de quatro franciscanos martirizados, e voltou a embarcar. Finalmente chegou a Zaiton, na China do Sul. Em Zaiton frei Odorico se sentiu como em sua casa. Os franciscanos já tinham ali dois florescentes conventos. Fazia quase um século que os Irmãos Menores haviam feito seu caminho até ao Oriente. O primeiro intento missionário, o de Juan de Pian Carpino, companheiro de São Francisco, não havia tido o êxito esperado; mas mais tarde, outro franciscano italiano, Juan de Montecorvino, não somente havia chegado a China, mas que havia permanecido ali longamente, chegando a ser arcebispo e Patriarca do Extremo Oriente desde a cátedra arcebispal de Kambalik, o atual Pequim, capital do império mongol e sede do Grande Khan. Odorico chegou ali em 1325 e permaneceu três anos. Juan de Montecorvino e seus franciscanos já haviam realizado milhares de conversões. Odorico não foi menos. Em breve tempo administrou milhares de baptismos. Mas o velho arcebispo quis que o frade de Friul regressasse a Itália para contar ao Papa a situação do Oriente e para pedir novos missionários para a extensa diocese. Odorico se pôs a caminho, desta vez por terra. Cobriu esta longa distância em pouco mais de dois anos e em 1330 estava de regresso a Veneza. Quis ir de imediato a onde o Papa estava em Avinhão, mas em Pisa adoeceu gravemente. Fez-se levar ao convento de Pádua, onde ditou a um irmão de sua Ordem a relação de sua viagem e das atividades missionárias dos franciscanos no Extremo Oriente, que outro apresentou ao Papa de parte do irmão enfermo. Entretanto Odorico morria em seu convento de Udine em 14 de Janeiro de 1331, aos 66 anos de idade, outros 50 missionários franciscanos partiam para Khambalik a prosseguir a obra apostólica iniciada e desenvolvida heroicamente por estes invictos pioneiros do Evangelho.  
 
MÁRTIRES DO MONTE SINAI (cerca de 38 ou mais…)
No tempo do imperador Teodósio o Antigo (fins do século IV), na época em que Pedro II, sucessor de Atanásio, governava a Igreja de Alexandria, precipitaram-se alguns nómadas, em desordem e sem chefe, sobre a solidão do Sinaí; sem misericórdia assassinaram os anacoretas do monte Sinaí e de alguns mosteiros vizinhos; só escaparam alguns a quem foi possível fugir. Pouco depois, os solitários sobreviventes vieram à procura doas corpos e encontraram trinta e oito. Este morticínio realizou-se no segundo dia do mês a que os Egípcios chamam  tybi, dia que equivale a 14 de janeiro. Do livro Santos de Cada dia, de http://www.jesuitas.pt/.
MÁRTIRES DE RAITA (JEREMIAS e mais 43…)
Santos Monges de Egito, monges e mártires


Raita, a três léguas das montanhas do Oreb e do Sinaí, estendia-se para o Mar Vermelho sobre uma planície de cerca de seis léguas (é o Elim da Sagrada Escritura). Viviam lá anacoretas, passando uma vida tão perfeita como os do Sinaí; eram quarenta e três). Trezentos Blémios (nómadas da região da Abissínia), depois de matarem a população de Farán e do forte de Raita, voltaram-se contra os religiosos que oravam na própria Igreja; um monge , chamado Jeremias, foi o primeiro esquartejado por recusar dizer quem era o superior. E os outros foram em seguida executados de maneiras diversas. Um só conseguiu escapar à chacina e foi levar a notícia ao monte Sinaí. Também este martírio se deu no século IV. Do livro Santos de Cada dia, de www.jesuitas.pt.
 Completando o santoral deste dia
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São Glicério, diácono e mártir
Em Antioquia de Síria (hoje Turquia), são Glicério, diácono e mártir
São Fermín (Firmino), Bispo
Na região de Gévaudan (hoje França), são Fermín, bispo (século V).
Santo Eufrásio, Bispo
Em Auvérnia (hoje Clermont-Ferrand), em Aquitânia (hoje França), santo Eufrásio, bispo, de que são Gregório de Tours louva a hospitalidade (515/516)
91105 > Beata Alfonsa Clerici Vergine 
37590 >
San Dazio Vescovo di Milano  MR
92120 >
Sant' Engelmaro Martire 
37580 >
Sant' Eufrasio Vescovo  MR
37550 >
San Felice da Nola Confessore e martire  MR
37570 >
San Firmino Vescovo MR
92009 >
San Fulgenzio di Astigi Vescovo  MR
37560 >
San Glicerio Diacono e martire  MR
93937 >
Beato Guglielmo de Sanjulia Mercedario 
37625 >
Santa Macrina l'Anziana 
93022 >
Santi Monaci del Monte Sinai e d’Egitto Martiri  MR
91921 >
Santa Nino (Nouné, Nina, Cristiana) Apostola della Georgia  MR
90548 >
Beato Oddone (Oddo) di Novara Monaco  MR
37700 >
Beato Odorico da Pordenone Sacerdote  MR
91264 >
Beato Pietro Donders Redentorista  MR
91841 >
San Potito Adolescente martire  MR
37725 >
San Saba Arcivescovo di Serbia  (Chiese Orientali)
http://www.santiebeati.it/; http://www.es.catholic/; http://www.jesuitas.pt/
António Fonseca

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