domingo, 2 de dezembro de 2018

Nº 3 6 7 5 - SÉRIE DE 2018 - (337) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 26 do 12º ANO



Caros Amigos











Nº  3 6 7 5



Série - 2018 - (nº 3 3 7)


2 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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BIBIANA ou VIVIANA DE ROMA, Santa


Em Roma, Santa BIBIANA (Viviana) mártir, a quem o papa São SIMPLÍCIO dedicou uma igreja no Esquilino. data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Subindo a César em 355 e a Augusto em 360, sendo senhor único do Império a partir de 361, Juliano Apóstata morreu no dia 26 de Junho de 663, em combate com os Persas. Tinha renegado o baptismo e, durante o seu reinado efémero, procurou aniquilar o cristianismo, substituindo-o por uma espécie de paganismo rejuvenescido, no qual parece que nem ele próprio acreditava. Deu liberdade de acção a todas as seitas cristãs, na esperança de que elas se destruíssem umas às outras; publicou leis escolares tendentes a provocar a apostasia das crianças cristãs, reservou os empregos civis e militares aos pagãos e votou ao ostracismo todos os que professavam a religião de Cristo. Sem ir até ao ponto de publicar éditos sangrentos contra eles, tornou-os por tal forma odiosos que alguns foram, aqui e além, torturados e mortos impunemente.

É neste sentido que se pode dizer que Santa BIBIANA foi vítima de Juliano Apóstata. Em 362, seu pai Flaviano, antigo prefeito de Roma, foi marcado na testa com o ferrete de escravo e mandado para as Águas Taurinas, na Toscana, onde morreu das privações que sofreu. Dafrosa, sua mãe, foi decapitada. Quanto a ela, consta que foi entregue a uma alcoviteira, a quem incumbiram de a corromper. Como esta nada conseguisse, o pretor Aproniano mandou amarrar BIBIANA a uma coluna e encarregou os carrascos de a azorragarem até morrer. Isto no ano de 363.

JOÃO RUYSBROECK, Beato





No mosteiro de Groenendal, Bruxelas, Bélgica, o beato JOÃO RUYSBROECK presbitero e cónego regrante, que expôs ensinamentos admiráveis dos vários graus de vida espiritual. (1381)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Da vida bem simples de JOÃO RUYSBROECK pouco há para dizer; da sua obra, pelo contrário, poder-se-ia discutir longamente. JOÃO VAN RUYSBROECK conservou o nome da aldeia que o viu nascer em 1293. Está a uns nove quilómetros ao sul de Bruxelas. O pai de JOÃO deve ter morrido cedo. Aos onze anos o rapaz foi colocado sob a direcção do Mestre João Hinckaert cónego de Santa Gúdula em Bruxelas. Sua piedosa mãe veio habitar na beguinaria vizinha, para estar muitas vezes com o filho querido, que lhe responde sempre com a mais terna afeição. Na escola do cabido, JOÃO foi aluno medíocre, não se interessando pelas belas letras. Mas depois tomou gosto pela teologia e desde que pôde entregou-se a ela exclusivamente.
Fez parte do clero de Santa GÚDULA, antes mesmo da ordenação sacerdotal, que recebeu em 1318. A mãe, falecida pouco antes, apareceu-lhe depois da primeira Missa «agradecendo-lhe com rosto tranquilíssimo, deu-lhe toda a certeza de que, por virtude da hóstia oferecida a Deus, ele a tinha totalmente libertado da pena a que estivera sujeita até então no purgatório».
Nos seus desejos de vida virtuosa e contemplativa, JOÃO RUYSBROECK foi ajudado por outros dois capelães de Santa Gúdula; mas em sentido oposto, encontrou também partidários do Iluminismo, e em particular da seita dos Irmãos do livre espírito, contra quem escreveu os seus primeiros livros: O reino dos amantes de Deus e as Núpcias espirituais.
Havia nessa altura, na floresta de Soignes, a duas léguas de Bruxelas, uma casa habitada por um piedoso ermitão, LAMBERTO que, a pedido dum dos companheiros de JOÃO, concordou em se afastar para deixar o posto aos três novos hóspedes. Trata-se de Groenendael, «o vale verde», que é hoje um dos belos passeios nos arredores de Bruxelas. Os restos do priorado são agora ocupados por um restaurante.
A comunidadezinha ficou constituída em 1343. Em 1350, com a autorização do bispo de que dependia toda a região, os eremitas de Groenendael tomaram o hábito dos cónegos regulares de Santo Agostinho. JOÃO RUYSBROECK, eleito prior, ficou a sê-lo até à morte.
A vida em Groenendael parece-nos duma simplicidade encantadora. O número de religiosos de coro não passou nunca de vinte. JOÃO entregava-se um pouco ao trabalho manual. O seu biógrafo conta que «ele costumava aplicar-se às tarefas mais vis, transportando estrume ou outras cargas grosseiras com toda a humildade...» Assim acontecia às vezes que, pelo seu empenho em ajudar os servos, era para eles, sobretudo para os jardineiros - na sua simplicidade geba - mais estorvo que ajuda. Na verdade, não sabendo distinguir entre ervas más e boas, arrancava as boas ao mesmo tempo que  desenraizava as más. E, coisa admirável, embora se aplicasse ao trabalho manual, «só raramente era ele perturbado nos seus exercícios piedosos». Com uma mão trabalhava enquanto com a outra desfiava o terço.
Se era desajeitado, amava a natureza e «tinha como hábito, quando sentia a inundação dos raios da luz divina, ir sozinho para o segredo dum bosque. E lá, enquanto o Espírito Santo ditava, ele escrevia tudo o que lhe vinha à mente». Mas, quando se viu estorvado pela velhice, «juntou a si, como ajudante, um dos irmãos do mosteiro, que em, tabuazinhas enceradas copiava os segredos que lhe eram revelados..».
As obras de JOÃO RUYSBROECK todas se destinam a expor a verdadeira doutrina espiritual, e gosta de empregar comparações e descreve de maneira saborosa o comportamento dos seus contemporâneos. O reino dos amantes de Deus e as Núpcias espirituais, anteriores à passagem para Groenendael...

RAFAEL CHYLINSKI, Beato

Rafael (Melchior Chylinski), Beato





Em Logiewniki, Polónia, o Beato RAFAEL (Melchior Chylinski) presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, que durante a peste visitava os enfermos de Cracóvia, para os assistir piedosamente e proporcionar-lhes uma digna e cristã morte. (1741)

Texto do lçibvro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O seu nome de baptismo é MELCHIOR. Nasceu em Wysoczko (Polónia) a 8 de Janeiro de 1694. Depois do estudo de  humanidades, ingressou no exército. Em 1715 entrou no convento de Cracóvia dos Irmãos Menores Conventuais. Terminado o noviciado, fez os votos de pobreza, castidade e obediência, no fim dos quais recebeu a ordenação sacerdotal em 1717.
Desde que entrou no noviciado foi modelo na prática de todas as virtudes, observando as Regras da Ordem com a máxima perfeição possível. Como sacerdote, entregou-se de alma e coração à pregação da Palavra de Deus, ensino da catequese, instruções morais, administração dos Sacramentos, sobretudo o da Penitência. Juntou a isto as obras de caridade para com os pobres e doentes. É o que ressaltou JOÃO PAULO II no dia da beatificação, 9 de Junho de 1991, durante a sua visita à Polónia.
«Durante esta Santa Missa foi proclamado Beato um franciscano conventual, o Padre RAFAEL CHYLINSKI. Era um homem de profunda oração e, ao mesmo tempo, de grande coração para com os pobres. Quando em Cracóvia, em 1736, iniciou a epidemia, dedicou-se inteiramente aos doentes, prestando todo o género de serviço, sem se preocupar com a própria segurança. Servia com dedicação os pobres, os doentes, os contagiados pela epidemia, todos aqueles que vinham ao seu convento em Laglewiki (actualmente um bairro da cidade de Lotz); com frequência - quando já não dispunha de nenhuma outra coisa - dava-lhes a própria porção de pão e o seu próprio manto.
Pouco depois da sua morte - (a 2 de Dezembro de 1741) - teve início o processo de beatificação, mas foi interrompido devido às divisões da Polónia. O facto de que, durante um espaço de tempo tão longo. não pereceu a recordação da sua santidade, é um testemunho que Deus, quase de propósito, esperava que o seu servo. fosse proclamado beato na Polónia livre. O Beato RAFAEL recorda-nos que cada um de nós - mesmo se somos pecadores - foi chamado ao amor e à santidade».
AAS 84 (1992) 564-66; L'OSS. ROM. 30.6.1991

HABACUC, Santo




Comemoração de Santo HABACUC profeta, que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juizo de Deus, mas também a sua misericórdia, dizendo : «O justo viverá pela sua fé».



PIMÉNIO, Santo


   
Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, São PIMÉNIO, presbitero e mártir. (séc. III)

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CROMÁCIO, Santo



Em Aquileia no Friúli - Itália, São CROMÁCIO bispo, verdadeiro artífice da paz, que deu remédio às condições dos claustros de Itália destruídos por Alarico e aos sofrimentos dos povos e, explicando sabiamente os mistérios da palavra divina , elevou as almas às realidades celestes. (407)


SILVÉRIO, Santo


Na ilha de Palmarola, na Ligúria - Itália, o passamento de São SILVÉRIO papa e mártir que, não querendo reabilitar ANTIMO bispo herético de Constantinopla deposto pelo seu antecessor Santo AGAPITO por ordem da imperatriz Teodora foi privado da sua sede e enviado para o exílio, onde morreu  consumido por muitas tribulações. (537)


 

MARIA ÂNGELA ASTORCH, Beata



Em Múrcia - Espanha, a Beata MARIA ÂNGELA ASTORCH abadessa da Ordem das Clarissas, a qual, muito humilde e dedicada à prática de penitências, dava conforto e bons conselhos, tanto às monjas como aos leigos. (1665)

JAIME BERTINO (António Jaime Secases) e 
LEÃO JUSTINO (Francisco del Valle Villar), Beatos



Em Manresa, Barcelona - Espanha, os beatos JAIME BERTINO (António Jaime Secases) e LEÃO JUSTINO (Francisco del Valle Villar), religiosos da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)



JOÃO SLEZYUK, Beato


Em Stanislaviv, hoje Ivano-Frankivsk na Ucrânia, o Beato JOÃO SLEZYUK bispo e mártir, que, sob um regime hostil a Deus, exercendo infatigavelmente o seu ministério clandestino entre os fiéis do Rito Bizantino e permanecendo impavidamente fiel a Cristo perante os seus perseguidores, recebeu do Senhor a coroa eterna. (1973)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Fim de tarde com nuvens coloridas

ANTÓNIO FONSECA

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