Caros Amigos
Nº 3 6 9 3
Série - 2018 - (nº 3 5 5)
20 de DEZEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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TEÓFILO DE ALEXANDRIA e companheiros INGÉNIO, ZENÃO, AMÃO e PTOLOMEU, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O bispo DINIS DE ALEXANDRIA (pelo ano de 270) conta que era julgado, neste dia e na mesma cidade, um pobre homem, só pelo crime de ser cristão. Cinco soldados da guarda do governador, veteranos, assistiam à audiência. O acusado tinha-se mantido corajosamente; mas, na tortura, a resistência começou a abrandar e os presentes tiveram a impressão de que ele ia apostatar. Nessa altura veio em sua ajuda o veterano TEÓFILO, um colosso de homem, e pôs-se a animá-lo de maneira que a multidão, vendo o acusado recuperar coragem e a presa - tida por certa - escapar-lhe, manifestou a própria indignação.
«Serás tu cristão?» - começaram a gritar, com referência a TEÓFILO.
«Sim, sou isso mesmo» - respondeu ele com voz de trovão.
E aproximando-se dos juízes:
«Faça-se também o meu processo e, com o meu, o dos camaradas que estão aqui, os quais, como eu, professam a religião de Cristo».
Viu-se então os outros 4 soldados - INGÉNIO, ZENÃO, AMÃO e PTOLOMEU - dirigirem-se corajosamente para o júri. Tão destemidos, no inspiravam confiança . De maneira que, temendo pela sua incolumidade, o presidente e seus assessores apressaram-se em levantar a sessão, adiando o assunto para a semana seguinte. TEÓFILO e os camaradas retiraram-se, levando com eles o cristão que tão perto tinha estado do martírio; e, entre a multidão intimidada, cada um empenhou-se em os deixar respeitosamente passar.
DINIS não indica o que a todos eles sucedeu. Alguns afirmam que tiveram mais tarde ocasião para derramar o seu próprio sangue pela fé, isto na perseguição de Décio (248-251); outros julgam, pelo contrário, que morreram cristãmente sim, mas nos seus próprios leitos.
DOMINGOS DE SILOS, Santo
No mosteiro de Silos, em Castela, Espanha, São DOMINGOS abade que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite. (1073)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Silos está no coração de Espanha, na Castela-a-Velha, num local montanhoso e austero, a mais de 980 metros de altitude. O mosteiro fundado talvez no século VI, restaurado em 919 e depois arruinado pelas guerras árabes, retomou vida pujante com São DOMINGOS que dele foi abade de 1041 a 1073. A sua vida foi narrada por um monge de Silos, seu contemporâneo, GRIMALDO.
O Santo nasceu pelo ano 1000 em Cañas, vila então da provincia de Navarra. Em novo, guardava as ovelhas. Ordenado sacerdote, passou mais de um ano na familia e depois viveu 18 meses na solidão. Entrando nos beneditinos de São Millán (Santo Emiliano), o abade depressa o fez mestre de noviços. Em seguida, foi encarregado de restaurar o priorado de Santa Maria de Cañas. Decorridos dois anos, pediu ao bispo que viesse sagrar a igreja renovada. Conta-se que o bispo encontrou duas mulheres no mosteiro: impressionado, pôs-se logo a caminho do regresso. O prior explicou-lhe que eram sua mãe e sua irmã, vindas para arranjar o jantar: mas o prelado não quis ouvir mais nada. A mula negou-se, porém a andar. Reflectindo, o prelado sempre reconheceu que a sua indignação era vã, e voltou à Igreja para aquilo a que viera. DOMINGOS foi chamado para São Millán e feito prior: era o mesmo que entregar-lhe o governo interior deste grande mosteiro. Um dia, o principe que governava Navarra, Garcia de Nájera, sem dinheiro para as suas guerras, veio a São Millán exigir uma contribuição exorbitante. Os monges estavam dispostos a ceder, mas o prior deu uma recusa humilde e categórica. Dom Garcia foi-se embora, ameaçando porém mandar cortar a língua e vasar os olhos ao teimoso. Julgou-se que bastaria despachar o audaz para um priorado insignificante. Mas o furor do rei de Navarra também lá o perseguiu. DOMINGOS exilou-se à pressa para Burgos (fim de 1040?). A vinda dum santo: que sorte! Fernando Magno, rei de Castela e Aragão, recebeu o fugitivo no seu palácio. O monge retirou-se, todavia, para um eremitério fora da cidade. O rei pensou então no mosteiro de São Sebastião de Silos, quase abandonado, e deu-o ao recém-chegado, a 13 de Janeiro de 1041.
DOMINGOS restabeleceu o louvor divino de dia e noite. GRIMALDO conta-nos que, para animar DOMINGOS, um anjo lhe prometeu em sonho três coroas: uma por ter abandonado o mundo perverso e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Cañas e ter observado castidade perfeita: e a terceira pela restauração de Silos. Este mosteiro ficou tendo vastas propriedades, valorizadas pelo trabalho, a bom preço, de cativos mouros. Mas uma noite escaparam-se vários. DOMINGOS foi direito à caverna onde eles se tinham escondido e o trabalho recomeçou. O abade de Silos também libertou bom número de escravos cristãos detidos pelos mouros; assim se tornou um dos homens mais populares de Espanha. Reuniu para a biblioteca uma bela colecção de manuscritos em caracteres visigóticos, e conseguiu ter bons letrados no mosteiro: GRIMALDO era bom latinista e o autor da Crónica de Silos foi um dos escritores mais estimados do tempo.
Mas o zelo de DOMINGOS manifestava-se também no exterior. Viram-no purificar um leproso lavando-o com água salgada, curar um cego, converter um tiranete da vizinhança e expulsar uma serpente-fantasma que aterrorizava uma enclausurada, Ória. Nas cartas, DOMINGOS era mencionado ao lado de Reis, Rainhas, de Cid o Campeador e de vários santos eclesiásticos do tempo. Pelo ano de 1061, o abade de Silos restaurou o culto de São VICENTE e das suas duas irmãs, mártires de Ávila, esquecidos nas ruínas causadas pela guerra árabe. Em 1063, assistiu à trasladação para a cidade Leão das relíquias de Santo ISIDORO. Uma tradição vinda do século XVI diz que o nosso santo foi animar São DOMINGOS DA CALÇADA, eremita que se lançara a construir uma grande calçada e uma ponte para facilitar uma passagem aos peregrinos de Santiago de Compostela.
O abade de Silos morreu a 20 de Dezembro de 1073, entre os seus numerosos filhos espirituais e assistido pelo bispo de Burgos. Foi sepultado no claustro. Multiplicando-se os milagres, o mesmo bispo transferiu-lhe o corpo, em 1076, para a igreja de São Sebastião. E a abadia foi perdendo pouco a pouco o nome de São Sebastião para adoptar o de São DOMINGOS. Elevaram-se igrejas e mosteiros em honra do novo Santo; é ou foi titular dumas 50 igrejas na Espanha. As regiões meridionais honravam-no especialmente por causa dos cativos libertos. As futuras mães invocavam-no para terem bom sucesso. Quando uma rainha de Espanha estava prestes a ser mãe, o abade de Silos levava para o palácio real o báculo de São DOMINGOS e esta relíquia permanecia lá até se dar o feliz acontecimento.
No mosteiro de Silos, em Castela, Espanha, São DOMINGOS abade que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite. (1073)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Silos está no coração de Espanha, na Castela-a-Velha, num local montanhoso e austero, a mais de 980 metros de altitude. O mosteiro fundado talvez no século VI, restaurado em 919 e depois arruinado pelas guerras árabes, retomou vida pujante com São DOMINGOS que dele foi abade de 1041 a 1073. A sua vida foi narrada por um monge de Silos, seu contemporâneo, GRIMALDO.
O Santo nasceu pelo ano 1000 em Cañas, vila então da provincia de Navarra. Em novo, guardava as ovelhas. Ordenado sacerdote, passou mais de um ano na familia e depois viveu 18 meses na solidão. Entrando nos beneditinos de São Millán (Santo Emiliano), o abade depressa o fez mestre de noviços. Em seguida, foi encarregado de restaurar o priorado de Santa Maria de Cañas. Decorridos dois anos, pediu ao bispo que viesse sagrar a igreja renovada. Conta-se que o bispo encontrou duas mulheres no mosteiro: impressionado, pôs-se logo a caminho do regresso. O prior explicou-lhe que eram sua mãe e sua irmã, vindas para arranjar o jantar: mas o prelado não quis ouvir mais nada. A mula negou-se, porém a andar. Reflectindo, o prelado sempre reconheceu que a sua indignação era vã, e voltou à Igreja para aquilo a que viera. DOMINGOS foi chamado para São Millán e feito prior: era o mesmo que entregar-lhe o governo interior deste grande mosteiro. Um dia, o principe que governava Navarra, Garcia de Nájera, sem dinheiro para as suas guerras, veio a São Millán exigir uma contribuição exorbitante. Os monges estavam dispostos a ceder, mas o prior deu uma recusa humilde e categórica. Dom Garcia foi-se embora, ameaçando porém mandar cortar a língua e vasar os olhos ao teimoso. Julgou-se que bastaria despachar o audaz para um priorado insignificante. Mas o furor do rei de Navarra também lá o perseguiu. DOMINGOS exilou-se à pressa para Burgos (fim de 1040?). A vinda dum santo: que sorte! Fernando Magno, rei de Castela e Aragão, recebeu o fugitivo no seu palácio. O monge retirou-se, todavia, para um eremitério fora da cidade. O rei pensou então no mosteiro de São Sebastião de Silos, quase abandonado, e deu-o ao recém-chegado, a 13 de Janeiro de 1041.
DOMINGOS restabeleceu o louvor divino de dia e noite. GRIMALDO conta-nos que, para animar DOMINGOS, um anjo lhe prometeu em sonho três coroas: uma por ter abandonado o mundo perverso e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Cañas e ter observado castidade perfeita: e a terceira pela restauração de Silos. Este mosteiro ficou tendo vastas propriedades, valorizadas pelo trabalho, a bom preço, de cativos mouros. Mas uma noite escaparam-se vários. DOMINGOS foi direito à caverna onde eles se tinham escondido e o trabalho recomeçou. O abade de Silos também libertou bom número de escravos cristãos detidos pelos mouros; assim se tornou um dos homens mais populares de Espanha. Reuniu para a biblioteca uma bela colecção de manuscritos em caracteres visigóticos, e conseguiu ter bons letrados no mosteiro: GRIMALDO era bom latinista e o autor da Crónica de Silos foi um dos escritores mais estimados do tempo.
Mas o zelo de DOMINGOS manifestava-se também no exterior. Viram-no purificar um leproso lavando-o com água salgada, curar um cego, converter um tiranete da vizinhança e expulsar uma serpente-fantasma que aterrorizava uma enclausurada, Ória. Nas cartas, DOMINGOS era mencionado ao lado de Reis, Rainhas, de Cid o Campeador e de vários santos eclesiásticos do tempo. Pelo ano de 1061, o abade de Silos restaurou o culto de São VICENTE e das suas duas irmãs, mártires de Ávila, esquecidos nas ruínas causadas pela guerra árabe. Em 1063, assistiu à trasladação para a cidade Leão das relíquias de Santo ISIDORO. Uma tradição vinda do século XVI diz que o nosso santo foi animar São DOMINGOS DA CALÇADA, eremita que se lançara a construir uma grande calçada e uma ponte para facilitar uma passagem aos peregrinos de Santiago de Compostela.
O abade de Silos morreu a 20 de Dezembro de 1073, entre os seus numerosos filhos espirituais e assistido pelo bispo de Burgos. Foi sepultado no claustro. Multiplicando-se os milagres, o mesmo bispo transferiu-lhe o corpo, em 1076, para a igreja de São Sebastião. E a abadia foi perdendo pouco a pouco o nome de São Sebastião para adoptar o de São DOMINGOS. Elevaram-se igrejas e mosteiros em honra do novo Santo; é ou foi titular dumas 50 igrejas na Espanha. As regiões meridionais honravam-no especialmente por causa dos cativos libertos. As futuras mães invocavam-no para terem bom sucesso. Quando uma rainha de Espanha estava prestes a ser mãe, o abade de Silos levava para o palácio real o báculo de São DOMINGOS e esta relíquia permanecia lá até se dar o feliz acontecimento.
ZEFERINO, Santo
Papa
Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São ZEFERINO, papa, que presidiu à Igreja Romana durante 18 anos e encomendou ao seu diácono CALISTO o encargo de construir para a Igreja Romana este cemitério. (217)
Papa
Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São ZEFERINO, papa, que presidiu à Igreja Romana durante 18 anos e encomendou ao seu diácono CALISTO o encargo de construir para a Igreja Romana este cemitério. (217)
LIBERAL, Santo
Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério «ad Septem Palumbas», São LIBERAL mártir que, segundo a tradição tinha exercido o ofício de cônsul. (data incerta)
FILOGÓNIO, Santo
Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São FILOGÓNIO bispo que, chamado por vontade divina da profissão do ofício de advogado ao governo desta igreja, foi um dos primeiros que, juntamente com o bispo Santo ALEXANDRE e seus companheiros, combateram contra Ário pela fé católica, e descansou no Senhor cumulado de méritos. São JOÃO CRISÓSTOMO celebra-o com um eloquente panegírico. (324)
URSICINO, Santo
No território do Jura helvético, junto ao rio Doubs, hoje Suiça, Santo URSICINO, discípulo de São COLUMBANO que, levando vida eremítica na solidão, depois de ser descoberto induziu muitos a seguir o mesmo género de vida. (620)
VICENTE ROMANO, Beato
Em Torre del Greco, Nápoles, na Campânia - Itália, o Beato VICENTE ROMANO presbitero que, sendo pároco, se dedicou com todas as suas forças à educação das crianças e às necessidades dos operários e dos pescadores. (1831)
MIGUEL PIASZCZYNSKI, Beato
No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato MIGUEL PIASZCZYNSKI, presbitero e mártir, que, natural da Polónia, foi encarcerado nesta porisão estrangeira por causa da fé e, superados os suplícios, partiu para a glória celeste. (1940)
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No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato MIGUEL PIASZCZYNSKI, presbitero e mártir, que, natural da Polónia, foi encarcerado nesta porisão estrangeira por causa da fé e, superados os suplícios, partiu para a glória celeste. (1940)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
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