quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Nº 3 6 8 5 - SÉRIE DE 2018 - (347) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 36 DO 12º ANO


Caros Amigos




Eu e minha mulher desejamos a todos os leitores um belo e Feliz Natal de 2018






Nº  3 6 8 5



Série - 2018 - (nº 3 4 7)


12 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

Nossa Senhora de Guadalupe, no México, cujo auxílio materno a grande multidão do povo implora humildemente na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela apareceu, saudando-a confiadamente como estrela da evangelização dos povos e protectora dos indígenas e dos pobres. (1474)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Em 1519 pelo conquistador espanhol HERNÁN CORTEZ apoderou-se do México, onde reinava uma religião bárbara, em cujos templos eram imoladas vítimas humanas.
Pouco a pouco, estes templos, testemunhas de tanta crueldade, foram dando lugar a igrejas cristãs, mas os missionários sentiam grande dificuldade em penetrar naqueles corações dominados pelo terror e inclinados à idolatria.
Até que num sábado, a 9 de Dezembro de 1531, um índio convertido, de cerca de 48 anos, pôs-se a caminho da missão franciscana, logo de manhã cedo, para assistir à missa em honra da Mãe de Deus.
Atravessava uma colina, chamada Tepeyac, nos arredores da actual capital do México, quando lhe chegam aos ouvidos os sons de uma música maravilhosa. Uma voz chama-o carinhosamente., com doçura maternal, usando os diminutivos: 
«Juanito, Juan Dieguito!»
JUAN DIEGO (JOÃO DIOGO em portuguêsdirigiu-se sem hesitar ao cimo da colina donde vinha anos. Ao vê-la, sentiu-se possuído por tão grande felicidade que só conseguiu cair de joelhos e sorrir-lhe. No meio do seu enlevo, a jovem falou-lhe:
- JUANITO, meu querido filho, para onde vais?
- «Senhora e filha minha - responde ele - vou a caminho da Igreja, para estudar e aprender os divinos mistérios que os Padres nos ensinam»
- «Fica a saber, filho querido - continuou a jovem - que eu sou a sempre Virgem Mãe de Deus verdadeiro, no qual vivemos, Criador e Autor do Céu e da terra. É meu desejo que aqui se construa um templo em minha honra, onde eu derramarei o meu amor, socorro e protecção. Eu sou a vossa Mãe dadivosa, Mãe amorosa para com os que Me amam confiam em Mim e procuram o meu auxílio. Prestarei ouvidos aos seus lamentos e dar-lhe-ei conselho em todas as suas tristezas e sofrimentos».
- JOÃO DIOGO escutava, atento e maravilhado, aquela aparição inaudita. E a jovem continuou:
- «Para conseguir tudo o que o meu amor pede, vai agora à casa do Bispo e diz-lhe que eu te envio para manifestar o meu grande desejo de ter aqui um templo, edificado em meu nome. Diz-lhe exactamente o que viste e ouviste e que Eu lhe serei agradecida e o recompensarei. Mostrarei como vale a pena dar-se a esse trabalho. Agora, filhinho, ouviste o meu desejo. Vai e faz o melhor que puderes».
Com o coração cheio de simplicidade e obediência, JOÃO DIOGO pôs-se logo a caminho. Chegado ao paço Episcopal, deu conta a Dom Frei JOÃO DE ZUMÁRRAGA do pedido da Senhora, contando tudo quanto tinha visto e ouvido.
O Bispo escutou-o com atenção e teve pena daquele pobre índio que lhe vinha com semelhante fantasia. Disse-lhe que ia pensar e mandou-o voltar dali a alguns dias.
JOÃO DIOGO ficou triste e dirigiu-se outra vez à colina, pensando ter sido por culpa suja que o Bispo não tinha acreditado nele, pobre índio inculto que não soubera pôr suficiente força nas suas palavras. Pediria à Senhora que arranjasse outra pessoa que soubesse falar melhor. Perdido nos seus pensamentos, deu de repente com a luz maravilhosa que envolvia a jovem Senhora. Correu para ela, com o coração alvoroçado de alegria por vê-la de novo, mas cheio de desgosto por não trazer a notícia esperada.
Deu-lhe conta de como tinha contado tudo ao Bispo e da descrença deste, pedindo-lhe que mandasse alguém mais capaz para ser acreditado.
- «Filho muito querido - respondeu a Senhora - deves compreender que há muitos servos de categoria a quem eu poderia confiar a minha mensagem; todavia, eu escolhi-te a ti para te encarregares desta tarefa. É por teu intermédio que o meu plano deve ser cumprido. Volta de novo ao Bispo amanhã, fala-lhe em meu nome e informa-o de que é meu desejo que se erga aqui um templo. Diz-lhe que sou Eu em pessoa, Santa Maria, sempre Virgem, Mãe de Deus, quem te envia».
JOÃO DIOGO sentia renascer a coragem e, depois de agradecer as palavras ternas da Mãe amorosa, prometeu-lhe voltar lá no dia seguinte e pôr todo o seu empenho em fazer com que o Bispo acreditasse.
Domingo, dia 10, de manhã cedo, depois da missa, o bom índio voltou a casa do Bispo. Em lágrimas, relatou novamente a conversa que tivera e o pedido da Senhora.
Dom FREI DE ZUMÁRRAGA interrogou-o então minuciosamente. Quase que o acreditava. - Mas não seria melhor pedir um sinal como prova da verdade?
- O teu recado interessa-me respondeu, mas não podias trazer-me um sinal da Senhora, uma prova de que realmente Ela é a Mãe de Deus e deseja o templo na colina de Tepeyac ?
O índio respondeu que iria pedir à Senhora um sinal.
JOÃO DIOGO fala outra vez com a Senhora, a quem deu conta do pedido do Bispo.
- «Seja meu filho. vem novamente amanhã de manhã e então poderás obter o sinal que o bispo quer, e ele não voltará a duvidar».
Ao chegar a hora, JOÃO encontrou seu tio JOÃO BERNARDINO, com  quem vivia, muito doente com  febre. Temendo que a morte viesse, o tio pediu-lhe que fosse ao mosteiro chamar um padre para os últimos sacramentos.
O dedicado sobrinho apressou-se, mas ao passar pela colina lembrou-se da Senhora e desviou o caminho, para não a encontrar; pois achava que primeiro tinha que atender o pedido do tio moribundo.
Enquanto descia por outro lado, eis que a Senhora voltou a aparecer-lhe, perguntando:
- «Que te preocupa, meu querido filho? Onde vais?
- «Depois de ter cumprido a minha obrigação, voltarei a Vós e farei o vosso recado. Perdoai-me, Senhora minha, e tende paciência comigo».
Enquanto falava, a Senhora contemplava-o com amor e compaixão e ele percebeu que Ela sabia todos os seus problemas, sem que precisasse de falar.
- «Escuta, meu filho, não temas, não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem qualquer outro dissabor ou aflição. NÃO ESTOU EU AQUI AO TEU LADO?  Eu sou a Mãe dadivosa. Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado ? Não permitas que nada te aflija ou perturbe? Quanto à doença do teu tio, não é mortal. Acredita: agora mesmo ficará curado».
Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou  renovar o seu oferecimento para levar o sinal ao Bispo.
A Santissima Virgem mandou-o ao lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-lhe que lá encontraria uma grande variedade de flores. Que as colhesse e as trouxesse.
Subiu JOÃO DIOGO ao alto da colina. No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e perfume maravilhosas. Nossa Senhora colocou-lhas na manta<1> e mandou levá-las ao Bispo, que com esse sinal se havia de convencer.


  1. <1>  O «poncho» usado pelos índios da América do Sul, era uma manta com um buraco ao meio, por onde enfiavam a cabeça.


Os cristãos do paço mostraram-se grosseiros e não o queriam deixar entrar. Esperou várias horas pacientemente. e por fim, lá o deixaram ir ter com o Prelado,
O índio voltou a contar a conversa que tivera com a Senhora, deixou cair as pontas da manta e o chão cobriu-se de rosas frescas, rosas de Toledo, em pleno Inverno.
Dom FREI JOÃO cai de joelhos, maravilhado não tanto pelas rosas, mas por outro prodígio mais espantoso. Na manta de JOÃO DIOGO aparecia impressa com beleza surpreendente a mesma Senhora que o pobre índio tinha contemplado na colina de Tepeyac. Era o dia 12 de Dezembro de 1531.
O Bispo pegou respeitosamente na manta privilegiada, colocou-a no seu oratório particular e deu graças a Deus e à sua Mãe Imaculada.
Acorreram multidões de curiosos à residência episcopal para venerar a imagem impressa na manta de JOÃO DIOGO. O prelado, para satisfazer a devoção dos espanhóis e dos índios, levou-a para a Sé Catedral e colocou-a em cima do altar mor, para que todos a pudessem venerar.
Em 1622 construíram a segunda capela, substituída em 1709 por uma basílica que ainda existe, mas que foi agora transformada em museu religioso, uma vez que em 12 de Outubro de 1978 foi inaugurada a nova, co m capacidade para 10 000 pessoas.

Milagre continuo

O grande milagre de NOSSA SENHORA DE GUADALUPE é a sua própria imagem. Os sábios, os técnicos e os pintores e especialistas, usando os meios modernos da Química, Física e dos Raios X, não são capazes de explicar como é que se combinam na mesma pintura, sem vestígio de pincel, a aguarela, o óleo e o fresco.
O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de 4 séculos e meio. Além disso, a pintura resistiu à humidade e ao salitre, muito abundantes naquela região, tendo danificado quadros e tecidos muito mais fortes. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, tendo recebido milhões de beijos e sendo tocados nas suas mãos e rosto, terços e objectos religiosos sem conta. Só mais tarde a protegeram com um vidro, que por vezes é retirado.
A imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos de pintura e de química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção - o que se torna inexplicável segundo as leis naturais - .
Como se tudo isto fosse pouco, em 1971, quando alguns peritos limpavam o caixilho de ouro que a circunda, um frasco de ácido nítrico tombou, entornando-se todo em cima da pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem.
Nesta pintura, tudo quanto vem de Deus conserva-se e quanto ao dos homens deteriora-se e desaparece.
Com a invenção e ampliação da fotografia, descobriu-se um prodígio ainda maior.
Tal como a figura das pessoas com quem falamos se reflecte nos nossos olhos, assim a figura de JOÂO DIOGO e de duas outras pessoas se reflectiu e foi gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Os recentes exames feitos com todo o rigor cientifico pelos competentes oftalmologistas americanos chegaram á conclusão de que as três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos duma pessoa viva. As três imagens são JOÃO DIOGO, o intérprete e o Bispo.
Com razão podemos concluir com as palavras de BENTO XIV em 1754 :
«Nela tudo é milagroso: uma imagem estampada num tecido tão transparente que se pode ver através dele facilmente o povo e a nave da Igreja: uma imagem nada deteriorada, nem no supremo encanto, nem na nitidez das cores, pelas emanações da humidade do lago vizinho que já corroeram a prata, o ouro e a bronze... Deus não procedeu  assim com nenhuma outra nação»

O significado

A maravilhosa Senhora impressa na manta de JOÃO DIOGO trazia rica mensagem para os índios, a quem era tão dificil ensinar catequese  porque se exprimiam em 22 línguas diferentes e 50 dialectos.
A Senhora tão atraente, pura e amável, era tão diferente dos seus deuses e deusas!  Colocada sobre o Sol e rodeada de raios, indicava que o seu poder era maior que o do Sol, que os índios adoravam.
A Lua debaixo dos pés provava-lhes  que a sua deusa Lua nada era perante aquela Senhora. O traje azul-escuro tinha 46 estrelas de ouro, portanto era mais que as estrelas, por eles também adoradas. Mas tal Senhora não era Deus, pois estava com as mãos juntas e a cabeça inclinada perante um Ser invisível, superior.
Trazia ao pescoço um cordão com uma cruz, a mesma cruz que os missionários lhes pregavam.
Estas quatro aparições e os prodígios que os acompanharam deram origem ao maior êxito missionário de toda a história da Igreja. Em sete anos converteram-se oito milhões de índios, mais de um milhão por ano.  Houve dias em que se baptizaram 15 mil.
Quinze mil é também a média de peregrinos que cada dia vai visitar e venerar Nossa Senhora. Cada ano são 5 000 000 de pessoas que ali acorrem, tornando Guadalupe o segundo lugar religioso mais visitado do mundo, isto é, logo a seguir a Roma, ultrapassando mesmo Fátima e Lourdes.
O papa LEÃO XIII por meio dum seu Legado, coroou Nossa Senhora de Guadalupe a 12 de Outubro de 1875; a 12 de Outubro de 1945, O papa PIO XII declarou-a Padroeira de toda a América e PAULO VI concedeu-lhe a Rosa de Ouro em 1968.
A 27 de Janeiro de 1979 na sua Viagem Apostólica ao México, o papa JOÃO PAULO II  visitou este santuário, consagrando a Nossa Senhora de Guadalupe toda a América latina, da qual ela é padroeira. Eis algumas palavras dessa oração da Consagração:

«Os primeiros missionários chegados à América, provenientes de terras de eminente tradição mariana, juntamente com os rudimentos da fé cristã, foram ensinando o amor a Ti, Mãe de Jesus e de todos os homens. E desde que o índio JOÃO DIOGO falou da doce Senhora de Tepeyac, Tu, Mãe de Guadalupe, entras de modo determinante na vida cristã do povo do México... 
Salve, Mãe do México!  Mãe da América Latina! »



JOANA FRANCISCA DE CHANTAL, Santa



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São DANIEL ESTILISTA, presbítero, que, depois de viver no cenóbio e suportar muitos trabalhos, seguindo o exemplo de vida de São SIMEÃO permaneceu no alto de uma coluna até à morte, durante 33 anos e 3 meses, imperturbável ao frio, ao calor e aos ventos. (493)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

 JOANA FRANCISCA FREMYOT, baronesa de Chantal, tinha 38 anos de idade e era viúva havia 10 anos, quando fundou a Ordem da Visitação. os seus oito anos de vida conjugal em Bourbilly tinham sido felizes; diz-se que «os dois esposos ofereciam o modelo mais perfeito de matrimónio que se pode imaginar e se amavam com ternura extraordinária». Tendo perdido o marido em consequência dum acidente de caça, a Senhora de Chantal foi fixar residência em Monthelon, perto de Autun, França, com o sogro, um velho excêntrico que, apoiado por uma governanta mal-humorada, causou muitos desgosto a JOANA. Apesar disso, esta conservou-se sempre paciente, amável, esquecendo-se de si mesma e preocupando-se apenas com a educação dos filhos e com auxiliar os infelizes. Tratava por sua mão os doentes mais repugnantes e atendia aos pedintes mais importunos. «Meu Deus -. dizia ela - eu bato sem cessar à porta da vossa misericórdia; gostaria de ser repelida à segunda ou terceira vez?» Resolvida a entregar-se inteiramente a Deus recusou todos os partidos que se lhe ofereceram e entrou para a Ordem Terceira Franciscana.
Em 1604 a Baronesa de Chantal encontrava-se com São FRANCISCO DE SALES em casa de seu pai, BENIGNO FREMYOT, presidente do parlamento de Borgonha em Dijon. Aí começou e se desenvolveu uma das mais belas amizades  que se têm conhecido. Em 1607 resolveram fundar um instituto «onde nenhum rigor afastasse os fracos e os enfermos de tentarem aperfeiçoar-se  no amor divino». Assim nasceu a Visitação, cuja primeira casa foi fundada em Annecy pela SENHORA DE CHANTAL, três anos depois. Dos quatro filhos que lhe restavam, a menina mais velha casou-se e as outras duas acompanharam-na para o convento, a fim de completarem a sua educação. Quanto ao filho, que tinha então quinze anos e mais tarde viria a ser o pai de MADAME DE SÉVIGNÉ, atravessou-se na soleira da porta quando chegou o momento da despedida; a mãe teve de lhe saltar por cima do corpo para seguir a sua vocação.
A longa vida religiosa da SENHORA DE CHANTAL foi cheia de trabalhos, sofrimentos e consolações: nascida em 1572, morreu em Moulins, no dia 13 de Dezembro de 1641. Nessa data, já existiam em França 90 casas da sua Ordem, São FRANCISCO DE SALES nunca abandonou a filha espiritual; sobreviveu-lhe ela 19 anos e repousa a seu lado na capela da Visitação, em Annecy.



TIAGO (CAPÓCCIO) DE VITERBO, Beato



Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:

TIAGO CAPPÓCIO nascido em Viterbo em data que não se pode determinar por certa, foi admitido muito jovem nos eremitas de Santo Agostinho, no convento da Santissima Trindade da sua cidade natal. Depois da profissão, foi seguir os cursos de teologia na universidade de Paris e teve por condiscípulo EGÍDIO COLONNA (ou GIL DE ROMA), o mais ilustre Doutor da sua Congregação. E TIAGO DE VITERBO também lá se ilustrou  e foi chamado o Doutor especulativo; houve quem pretendesse ter sido ele aluno de São TOMÁS DE AQUINO, mas dificilmente permitem as datas que tal coisa se afirme: o Doutor ANGÉLICO saiu de Paris em 1261 e TIAGO DE VITERBO só se doutorou em 1293.
Segundo afirma BARTOLOMEU DE CÁPUA, TIAGO CAPÓCCIO depôs no processo de canonização de TOMÁS DE AQUINO e deu o seguinte testemunho: «Creio que o nosso Salvador enviou a este mundo, para o iluminar, primeiro o apóstolo São PAULO, em seguida AGOSTINHO e por último FREI TOMÁS que não terá igual até ao fim dos séculos».
A celebridade de TIAGO DE VITERBO no ensino foi considerável. Em 1302 BONIFÁCIO VIII chamou-o para a Sé de Benevento. A pedido do rei, foi transferido em Dezembro de 1303 para a Sé de Nápoles. Os historiadores colocam-lhe a morte em 1308. O seu culto imemorável foi confirmado por São PIO X em 1911


CORENTINO, Santo



No território de Amiens, na Gália Bélgica, hoje França, os santos VITORICO e FUSCIANO mártires. (séc. III)

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

CORENTINO é considerado o primeiro bispo de Quimper, França. Terá pertencido ao número dos emigrantes britânicos que, nos séculos V e VI, fugiram diante dos saxões e se refugiaram na Bretanha? As narrativas dos seu biógrafos  assim o pretendem mas não merecem grande crédito. O que se pode admitir é que este santo gozou sempre de grande veneração entre os bretões, operou numerosos milagres em seu favor e foi um dos que desenvolveram a fé cristã nessa região.
Os seus dois principais biógrafos são religiosos que se lhe seguiram: ALBERTO MAGNO, dominicano de Morlaix, e o Beato JULIÃO MAUNOIR, missionário jesuita, que escrevia em versos latinos. Este último derramou o seu lirismo pela terra da Bretanha, evangelizada por São CORENTINO e pela língua armórica, que este usava nos seus sermões.
«Foi esta venerada língua que vos serviu de meio, ó grande apóstolo, para implantar aqui a fé. Desde há treze séculos, essa língua, de que vos servistes para pregar Jesus Cristo, nunca foi manchada com qualquer infidelidade e está ainda para nascer o primeiro que veja um bretão, no seu falar, ensinar coisa diferente da religião católica. Há na vossa diocese, para lá do cabo Sizun, uma ilha chamada Sein, onde nenhum animal venenoso consegue viver; é a imagem desta terra abençoada, regada com o o vosso suor, a qual nunca produziu o menor veneno contrário aos sentimentos da nossa mãe, a santa Igreja».


SABINO, Santo



 Em Piacenza, na Emília-Romanha., Itália, São SABINO bispo que converteu multidões à fé em Cristo, fundou mosteiros de virgens e defendeu energicamente a verdade nicena. (séc. IV)


DAVID, Beato


No mosteiro de Himmerod, perto de Tréveris, na Alemanha, o Beato DAVID monge que, sendo débil de corpo, foi recebido em Claraval por São BERNARDO que depois o enviou com outros irmãos à Alemanha para fundar um novo mosteiro e aí se entregou dia e noite à oração e às boas obras. (1179)



FRANCO LIPPI, Beato


Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o beato FRANCO LIPPI eremita da Ordem dos Carmelitas, insigne pela grande austeridade da sua vida (1292)


HUGOLINO MAGALÓTTI, Beato


No território de Camerino, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, o beato HUGOLINO MAGALÓTTI eremita da Ordem Terceira de São Francisco. (1373)

JERÓNIMO (Jerónimo Ranuzzi), Beato


Em Sant'Ângelo in Vado, também no Piceno, hoje Marcas _ Itália, o beato JERÓNIMO (Jerónimo Ranuzzi) presbitero da Ordem dos Servitas de Maria, que na solidão e no silêncio alcançou a sabedoria da santidade.  (1468)


ARTUR BELL, Beato


Em Londres, o Beato ARTUR BELL, presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, só pelo facto de ser sacerdote foi condenado à pena capital e sofreu o patíbulo de Tyburn. (1643)




MARIA DO PILAR VILLALONGA VILALLBA, Beata


Em El Saler, Valência, Espanha, a beata MARIA DO PILAR VILLALONGA VILALLBA, virgem e mártir que, durante a perseguição religiosa, com o seu martírio seguiu os passos de Cristo. (1936)


MARIA JÚLIA IVANISEVIC e 4 companheiras, Beatas


Em Goradze, na Bósnia-Herzegovina, as beatas MARIA JÚLIA IVANISEVIC e mais 4 companheiras, religiosas professas do Instituto das Filhas da Divina Caridade e mártires, que se empenhavam ardorosamente ao apostolado de âmbito pastoral e caritativo, até que, atacadas pela feroz violência, deram a vida pela sua intrépida fidelidade a Cristo. (1941)

MARIA MARAVILLAS PIDAL Y CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus), Santa



Em La Aldehuela, Madrid, Espanha, Santa MARIA MARAVILLAS PIDAL Y CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência sócio-caritativa, conciliando a vida contemplativa com uma generosa caridade. (1974)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






Um trecho da Ponte com reflexo perfeito
PONTE DA BARCA

ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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