sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Nº 3 6 8 7 - SÉRIE DE 2018 - (349) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 38 DO 12º ANO

Caros Amigos




Eu e minha mulher desejamos a todos os leitores um belo e Feliz Natal de 2018






Nº  3 6 8 7



Série - 2018 - (nº 3 4 9)


14 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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JOÃO DA CRUZ, Santo



 Memória de São JOÃO DA CRUZ presbitero da Ordem dos carmelitas e Doutor da Igreja que, persuadido por Santa TERESA DE JESUS foi o primeiro entre os irmãos a empreender a reforma da sua Ordem, por ele conseguida através de muitos trabalhos, obras e árduas tribulações. Como revelam os seus escritos, buscando uma vida escondida em Cristo e deixando-se abrasar na chama do amor de Deus, subiu através da noite escura da alma ao monte de Deus. Finalmente em Úbeda, na Andaluzia, Espanha, descansou no Senhor. (1591).


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Perto de Ávila, Espanha, encontra-se Fontiveros. Lá nasceu JOÃO DE YEPES, no ano de 1542. Os pais. GONÇALO e CATARINA, eram pobres tecelões. GONÇALO morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: FRANCISCO, LUÍS e JOÃO. Mas LUÍS morreu de poucos anos. CATARINA pedia ajuda aos parentes do seu defunto marido, por terras toledanas. Mudou para Arévalo e depois para Medina del Campo.
Medina era então o centro comercial de Castela. Feiras e mercados., artesanato e movimento. Lá experimentará JOÃO numerosos ofícios manuais que não lhe agradam: embora não seja inútil para eles. A sua inclinação é para os estudos. A mãe envia-o para o Colégio da Doutrina; como acontece em quase todas as cidades castelhanas, existe uma também em Medina. E ele faz de acólito no convento das Agostinhas. Em 1551 fundaram em Medina um colégio, os padres da Companhia de Jesus. Nele estudará Humanidades.
Nos estudos ,mostra-se JOÃO muito «agudo» e a sua aplicação é admirável. Mas todo esse esforço não vai terminar no estado clerical. Sente-se chamado á vida religiosa e escolhe a Ordem do Carmo, a Ordem de Maria, na qual pede o hábito em 1563. Chamar-se-à para o futuro JOÃO DE SANTA MARIA.
Devido ao talento e à virtude, depressa foi destinado para o colégio de santo André, que a Ordem possui em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Lá estudará Artes e Teologia. Salamanca vive então todo o seu esplendor magisterial.: entre outros professores célebres, tem LUÍS DE LEÃO. FREI JOÃO foi no Colégio dele «prefeito dos estudantes», o que indica o seu aproveitamento e a estima em que era tido.
Em 1567 recebe a ordenação sacerdotal e vem a Medina celebrar a Missa nova junto da sua pobre mãe e do irmão FRANCISCO. E dá-se então um encontro providencial e inesperado. E Medina acaba de criar o seu segundo «pombalzinho da Virgem» a Madre TERESA DE JESUS. Esta tem «patentes»  do Geral da Ordem para fundar dois mosteiros de  frades reformados. E pôs-se em contacto com o prior dos carmelitas de Medina. Ele está decidido a começar a reforma; e por ele lhe vem o conhecimento de FREI JOÃO, mas este deseja passar para a Cartuxa, sedento de penitência e solidão. Foi lá, na casa onde habitava momentaneamente a mãe, que se realizou a entrevista, transcendental para sempre na história da espiritualidade. A Madre TERESA convence FREI JOÃO a que se una à reforma dos frades, para salvar o espírito do Carmo , ameaçado pelos homens e pelos tempos; é a empresa espiritual que ela fomenta para encargo do céu. Naquele dia, no recreio das religiosas, a Madre comentou alvoroçada: «Já tenho frade e meio para começar!»... O meio frade aludia à pequena estatura de FREI JOÃO
Depois do seu curso de teologia em Salamanca, tudo se precipita. Estamos em 1568. Em Duruelo inaugura-se a vida descalça entre os carmelitas. Durante ano e meio, JOÃO (desde agora da CRUZ) viverá austeridade, alegria, silêncio... Tudo é, diz, «música silenciosa», «solidão sonora». Tudo é paz...
Mas dura pouco: não mais de ano e meio. Em seguida, a expansão da reforma carmelita arrasta-o no seu impulso. E proporcionou ao santo contemplativo uma série de sofrimentos e trabalhos que tornaram bem verdadeiro o seu apelido monacal.
O frade de Fontiveros dá começo a três casas de formação, pois na obra Teresiana é ele providencialmente quem vai semeando o ideal de perfeição carmelita que traz na alma, e que em parte recebeu de Santa TERESA.
Desde 1572 a 1577, FREI JOÃO é confessor da Encarnação de Ávila. O visitador apostólico PEDRO FERNÁNDEZ, O. P., levou como prioresa, para aquele mosteiro importante de religiosas carmelitas, a Madre TERESA, e esta consegue do visitador que ponha lá confessores descalços que a ajudem a tonificar o mosteiro. Numa casita junto do convento passará o nosso santo, com um companheiro, quase cinco anos, confessando, dirigindo religiosas e gente de Ávila. Foi campo de experiências explêndido. Sobretudo porque, durante longas temporadas, a primeira penitente e dirigida foi Santa TERESA DE JESUS. Lá vão adquirindo maturidade a alma e o magistério  do futuro doutor. O germe de muitas das suas doutrinas e das suas obras foi lá incubado.
Mas a obra Teresiana é obra de Deus, e portanto há-de ser obra selada pela cruz. A perseguição, por parte dos padres calçados, tinha de estalar. E foi cair sobre os representantes mais destacados da reforma, como era natural. Já em 1576 foi tirado violentamente FREI JOÃO da casita da Encarnação; contudo, devolve-o ela a uma Ordem do Núncio. Todavia, na noite de 2 de Dezembro de 1577 foi preso definitivamente. Em seguida, levam-no para o convento carmelita de Toledo. Foram nove meses de cárcere penosíssimo: meses de cruz, de Getsémani, de noite...  Mas são duma fecundidade maravilhosa. E aquela vida chamejante traduz-se em versos, em planos de escritos, em experiência saborosa e sábia da oibra de Deus nas almas que a Ele se entregam. Nos meados de Agosto de 1578 consegue escapar-se do seu cárcere. Foi gesto dramático, em que interveio Deus e a audácia e confiança do FREI JOÃO.
Desde tal aventura até à morte a vida de FREI JOÃO será afinal sempre a mesma. Por uma parte, dentro da reforma, sempre ocupado em tarefas de formação e direcção de frades e religiosas. Adiante percorreremos esses encargos que teve.
Por outra parte, ocupará postos de governo, num plano secundário sempre, uma vez que os primeiros cargos os manterão sempre GRACIAN e DÓRIA; estes nomes e esta actividade enchem dolorosamente os lustros iniciais da reforma Teresiana. JOÃO não recebeu do céu a missão da luta externa em primeiro lugar. Será o homem escondido que manterá a brasa pura e que, nas contendas da familia, dá a nota de elevação e de que equilíbrio, que tantas vezes faltou nos outros. A mesma Santa, tão penetrante e intuitiva, deu-se perfeitamente conta desse papel que tocava ao seu «pequeno Séneca», iluminado conselheiro. Mas para a obra secreta e misteriosa da formação espiritual das suas filhas, tem plena confiança no seu Padre JOÃO, naquele «santico de FREI JOÃO», cujos «ossinhos farão milagres», «homem celestial e divino..., (que) não encontrei em toda a Castela outro como ele, nem que tanto afervore no caminho do céu...».  
E não é que a psicologia sobrenatural da Madre coincida em tudo com a de FREI JOÃO
Completam-se um ao outro, embora santa TERESA não tenha conhecido em toda a profundidade a riqueza doutrinal de São JOÃO DA CRUZ e a influência que ia ter, através dos séculos, na espiritualidade cristã universal. pelo, menos, não temos indício de tal visão profética teresiana.
De Toledo FREI JOÃO foi enviado como superior ao convento do Calvário, na serra de Jaén. Tiveram os descalços uma espécie de capítulo em Almodôvar do Campo, a que ele assistiu. E lá foi nomeado para aquela solidão da Serra Morena. Foram meses felizes de paz recolhida e calada, de oração e cultivo de almas selectas, de contemplação e êxtase. revivem os dias de Duruelo. Do Calvário, atende às carmelitas de Beas de Seguras. Vai com frequência confessá-las, fornece-lhes os primeiros escritos espirituais. Entre elas está como prioresa ANA DE JESUS, que ficará por toda a vida ligadissima às transformações sanjoanitas. Magnifico campo de experiências foi ela para o santo doutor!
A 13 de Junho de 1579 partiu para Baeza, a fundar um colégio para os seus frades. Como reitor de Baeza, assiste o santo ao capítulo de separação da reforma,que se realiza em Alcalá, no principio de Março de 1581. Foi eleito terceiro definidor, continuando no reitorado. Em seguida, vai como prior para o convento dos Mártires, em Granada, onde permanecerá até fins de 1588. Anos fecundos, na sua tarefa de escritor sobretudo. Aquele lugar incomparável facilitava a produção da sua pena tornada chama.
Durante este período da sua vida, as viagens foram-se multiplicando cada vez mais. Viagens a Caravaca e a Ávila, para ultimar com a Madre TERESA a fundação de religiosas em Granada, viagens aos capítulos. Em 1585, foi nomeado vigário provincial da Andaluzia. Assim aumentaram as suas actividades externas. Tudo isso violentaria, sem dúvida, as suas aspirações mais profundas, mas a Cruz de Cristo era o apelido que selava a sua vida. Em 1586, fundação de descalços em Córdova; trasladação da casa das descalças de Sevilha, reunião do definitório em Madrid e fundação na Corte das descalças, com ANA DE JESUS à frente, dos descalços em Mancha Real, preparação da de Bujalance, etc., etc.. No capítulo de Valhadolid de 1587 deixa de ser vigário provincial e volta a prior de Granada. Foi outro breve espaço de tempo para gozar o retiro. Pôde assim continuar os afazeres de director de almas e as actividades literárias.
Em 1588, realizou-se em Madrid o capitulo geral para executar um breve de SISTO V que organizava de maneira nova a reforma do Carmo. Ficou ele sendo um dos seis conselheiros do vigário geral, com residência em Segóvia, onde habitou quase três anos, sendo ao msmo tempo prior da casa. Também dirigiu almas (as carmelitas, sacerdotes, leigos). Nas covas naturais da horta conventual. FREI JOÃO vive, intensa, a sua vida interior, feita de «nadas» e de união com o «Tudo».
Um dia, a imagem dolorosa de Jesus perguntou-lhe o que desejava em paga do seu amor puro e exclusivo. JOÃO DA CRUZ respondeu generosamente: 
«Padecer, Senhor, e ser desprezado por causa de Vós». 
A sua oração ia ser ouvida abundantemente.
Em 1591, o capitulo deixa-o posto a um canto, como «trapo velho da cozinha». É que está sendo pessoa pouco aceite para o vigário DÓRIA. Obedece fidelissimamente mas diz com toda a franqueza o seu parecer, quando o caso é disso. E sobrevêm um choque forte entre as religiosas e os frades, por causa da organização do governo destas. Suspeita-se que JOÃO está por elas. Mas é eliminado com toda a facilidade e sangue frio. mais, começa-se um processo contra ele, o qual, na intenção do executor, deve terminar com a expulsão para fora da Ordem. FREI JOÃO pede para retirar-se ao conventinho de La Peñuela. E ofereceu-se a ir para as Índias; deixaria de ser estorvo.
Em La Peñuela está poucos meses. A reforma padece. Nos conventinhos teresianos andaluzes, o processo contra JOÃO decorre, perturbando as almas. Ele reza, sofre e cala-se. Escrevia: 
«Do que a mim me toca, filha, não lhe dê pena, que nenhuma me dá a mim». 
E a 21 de Setembro de 1591, faltando-lhe já poucos dias para entrar na eternidade, acrescentava: 
«Amanhã vou a Úbeda para curar umas febrezinhas, que, como, há mais de oito dias me dão cada dia e não me passam, parece-me que precisarei de ajuda da medicina: mas com  a intenção de voltar logo para aqui, pois com certeza que nesta solidão me encontro muito bem».
Escolhe o convento de Úbeda porque no de Baeza é mais conhecido e estimado. No caminho - um penoso caminhar enfermo! - vai acompanhado por um irmão leigo. E um episódio simples dá-nos essa nota humana que dorme sempre escondida na alma dos santos. O seu fastio leva-o a desejar espargos. Não é tempo deles. Mas, providencialmente, encontram-nos os viajantes, como resposta celestial à debilidade humilde do fradinho.
Em Úbeda, uns dias longos, de mais de dois meses, para acabar de consumar-se a união na cruz, uma erisipela numa perna, que pouco a pouco foi intoxicando todo o corpo. A septicemia foi-se apoderando de todo ele e manifestando-se em tumores cada vez mais impressionantes. O prior da casa trata-o com frieza e falta de consideração. Tudo é sofrimento. 
«Estou-me consumindo em dores!» «Mais paciente, mais amor e mais dor!», 
exclamará outras vezes. Assim até 13 de Dezembro. Nessa noite agonizou santamente, docemente... Ao tocar a meia-noite, partindo do «esterqueiro do desprezo» foi cantar matinas ao céu, como ele mesmo repetira no último dia. Apesar da chuva abundante e de ele ser pouquíssimo conhecido em Úbeda, depressa se enche o convento com os que desejam venerar o cadáver. E o prior manda abrir todas as portas. Abertas ficaram sempre. A interminável procissão dos devotos, dos discípulos, dos admiradores continua a aproximar-se das suas relíquias: relíquias da sua vida e da sua pena, relíquias vivas da sua eterna lição.
Recordemos brevemente as suas obras literárias. Valeram-lhe em 1926, o título de Doutor da Igreja. (Tinha sido canonizado em 1726).
As obras maiores são vários poemas, maravilhosos poemas, que o levantaram ao cume do lirismo em geral: poesia pura, simbólica e ardente, cujo mistério se mantém inexplicável, apesar da sua simplicidade humana e dos antecedentes literários, bíblicos e extra-bíblicos, que pretendamos encontrar-lhes.
As obras que em prosa interpretam aqueles poemas são bem conhecidas: Subida do Monte Carmelo, Noite escura da alma (estas duas formam parte dum todo, que ficou afinal por terminar) Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens debaixo de todos os aspectos. 
«Nada, nada, nada... Nem isto nem aquilo...» 
Para se entregar ao Senhor através dos actos das virtudes teologais - Fé, Esperança e Caridade - que vão cristificando mais a alma e apertando assim a mística união. União em que o Deus-amor se apodera mais e mais da alma, que fica em Deus perdida, eudeusada no seu Deus.
Alguns outros poemas, uns poucos avisos: «ditos de luz e de amor» um punhado de cartas - restam-nos também como migalhas abençoadas, caídas da sua mesa. Tudo riquíssimo e sublime. Tudo serviu de manjar, desde há três séculos, aos espíritos melhores. A sua glória e magistério alargam-se com o tempo, cada vez mais.
JOÃO DA CRUZ é o doutor místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais egrégia da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi tomado como patrono da Rádio, pois quando pregava, a sua voz chegava até muito longe.
SÃO JOÃO DA CRUZ esteve em Portugal em 1585, para presidir a um capitulo da sua Ordem. Bem alto se mostrou o Doutor Místico, São JOÃO DA CRUZ, quando em Lisboa, mesmo rogado e instado, se negou decididamente a visitar certa freira pseudo-estigmatizada, que alguns, com FREI LUÍS DE GRANADA tinham por verdadeira santa. Pelos seus ditos breves e sentenciosos, também santa TERESA lhe chamava o seu Senequita; e como a mesma Santa começou - com ele, dotado de pequena estatura, e com mais outro frade de maior talha - a reforma dos frades carmelitas, ela dizia que já tinha para ela «un fraile y medio». mas como os reformadores não se medem aos palmos, os desígnios de Deus realizaram-se.



VENÂNCIO FORTUNATO, Santo



Em Poitiers na Aquitânia, França, São VENÂNCIO FORTUNATO bispo que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos a santa Cruz. (600)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

VENÂNCIO FORTUNATO fez durante longos anos vida de trovador, viajando muito, abancando às melhores mesas e fazendo versos aos príncipes e prelados que lhe davam hospitalidade. Nasceu em Duplavilis, perto de Veneza, cerca do ano 530, e estudou gramática, leis e retórica em Ravena. Curado duma doença da vista por intercessão de São MARTINHO, empreendeu um a peregrinação de acção de graças ao túmulo do seu benfeitor. Partiu cerca do ano de 565, e seguindo o caminho mais comprido, foi primeiro cantar os seus versos na Alemanha onde, segundo ele próprio confessa, foram pouco apreciados. Gostaram mais das suas trovas na corte da Austrásia, que o recebeu em Metz, em 566. O epitalamio mitologico que compôs para o casamento de SIGEBERTO e BRUNILDE alcançou-lhe grande fama e inaugurou a sua carreira de poeta oficial da corte merovíngia. Mas quem poderia então pensar que os esposos, a quem ele prometeu felicidade eterna, iriam morrer. SIGEBERTO assassinado em 575 e BRUNILDE presa na cauda de um cavalo em 613
Depois de ter visitado o túmulo de São MARTINHO em Tours, FORTUNATO foi venerar o de Santo HILÁRIO, em Poitiers. Foi aí que a amizade da rainha Santa RADEGUNDES e da abadessa Santa INÊS o determinou a deixar a vida de vagabundo. Foi ordenado sacerdote e passou o resto da vida perto do mosteiro onde elas viviam . Nas horas vagas, mandava-lhes versos e pequenos presentes. Em ocasiões especiais, dedicava versos aos grandes da corte e aos bispos, cobria de elogios os reis e as rainhas que lhos encomendavam, e algumas vezes a sua musa e Santa RADEGUNDES inspiravam-lhe poemas admiráveis, como sucedeu, por exemplo, quando deplorou o assassínio de GALESWINTHA por CHILPERICO ou a destruição do reino da Turíngia por CLOTÁRIO e THIERRY, ou ainda quando chegou a Poitiers uma relíquia da Vera Cruz, enviada pela imperatriz SOFIA DE CONSTANTINOPLA. Foi nessa ocasião  que ele compôs o Vexilla regis e o Pange lingua. Entre os outros dez mil versos  que nos deixou, encontram-se 2 245 hexâmetros em honra de São MARTINHO, compostos em dois meses, a pedido de GREGÓRIO DE TOURS. escreveu, além disso, quatro vidas de santos, entre as quais a de santa RADEGUNDES.
VENÂNCIO FORTUNATO foi ordenado sacerdote após a sua chegada a Poitiers, e em 597, isto, três ou quatro anos antes da sua morte, foi eleito bispo da mesma cidade. Faleceu pelo ano de 600.


MARIA FRANCISCA SCHERVIER, Beata



Em Aachen, na Alemanha, a Beata FRANCISCA SCHERVIER  virgem que se dedicou com solicitude ao cuidado dos pobres, dos enfermos e dos atribulados e fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de São FRANCISCO para acurdir asd necessidades dos indigentes  1876.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Filha de um industrial de agulhas e vice presidente da Câmara, nasceu em Aagen - Alemanha a 3 de Janeiro de 1819. Em casa recebeu uma educação muito religiosa e severa. Na escola teve por educadora LUÍSA HENSEL que tinha um grande senso social pelos doentes. Dela recebeu a menina um influxo muito benéfico para a sua vida espiritual.
Em 1832 perdeu a mãe e, no ano seguinte, as irmãs mais velhas. Contando plenas 14 anos, coube-lhe governar a casa. Apesar das tentativas do pai em mitigar a devoção da filha, ela tomou muito a sério o progresso espiritual da sua alma, comungando frequentemente, dando largo tempo à oração, distribuindo esmolas aos pobres, visitando os enfermos e ensinando catecismo às crianças. Em 1844 entrou para terceira franciscana.
Depois da morte do pai, em 1845, com três amigas, terceiras franciscanas, deu início, numa casa alugada, a uma comunidade religiosa, dedicando-se à oração, a tratar dos doentes e dar assistência aos pobres e prostitutas. O Instituto, com a denominação de Pobres de São Francisco, obteve a primeira aprovação episcopal em 1851, A 22 de Julho de 1870, a santa Sé concedeu a aprovação temporária das Constituições e a definitiva a 6 de Outubro de 1908. No começo, não faltaram dificuldades, provenientes da Igreja e do Estado, que a fundadora e suas companheiras tiveram que superar com serenidade, firmeza e perseverança, MARIA FRANCISCA sentiu a alegria de ver a sua obra estender-se até aos Estados Unidos, que ela visitou em 1863 e 1868.
A caridade da Serva de Deus foi tão extensa e benfazeja que a cognominaram «Mãe dos Pobres». Apesar de pertencer a uma familia de alto nível social, amou a obra, distribuiu pelos necessitados o que lhe pertencia e não se envergonhava de pedir esmola para socorrer os que nada tinham.
Faleceu santamente a 14 de Dezembro de 1876. Foi beatificada por PAULO VI no dia 28 de Abril de 1974
AAS 61 (1969) 465-7; DIP 8, 1035-7.



HERAO, ARSENIO, ISIDORO e DIOSCORO, Santos



Em Alexandria no Egipto, a mcomemora;\ao dos santos HERAO, ARSENIO, e ISIDORO que cokm DIOSCORO adolesvcenete de doze anos de idade, m]arrtiures durante a perseguicao de Decio. Quando o juiz viu os tres primeiros supoortar os dicersos suplicios com a mesma constancia na fe, mandou lanca los a fogueira mas a Sao DIOSCORO depois de ter sido repetidamente vflkagelkadpo, mandou diferir a sua morte. 250




TIRSO, LEUCIO, CALINICO e companheiros, Santos


Em Apolonia na Bit9inia, hoje Turquia, os santos TIRSO, LEUCIO, CALINICO e compoanheiros m]artires, que, segundo a tradicao , sofreram o maryirio no temnpoi do imperador Decio. 250


DROSIDE, Santa


Em Antioquia, na Siria, hoje Antakya, Turquia, Santa DROSIDE martir que, segundo a afirmacao de Sao JOAO CRISOSTOMO foi queinada viva. seculo III


ARESIO, PROMO e ELIAS, Santos


Em Ascalon, na Palestina, os santos ARESIO, PROMO e ELIAS martires que partindo do Egipto para a Cilicia qa fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguicao ndo mimperador Maximino , foram capturados em cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente bos,molhos e os mpes, foram levados para Escalon, onde, por ordem do governsador Firmiliano, consumaram o martirio. ARESIO foi queimado vivo e os outros degolados / 308(

POMPEU, Santo


Em Pavia, na Liguria, hoje na Lombardia, Italia, Sao POMPEI bispo que, ytendo sucedido a Sao CIRO durante poiucos e pacificos anos, descansou no Senhor. sec. IV

NICASIO, EUTROPIA, FLORENCIO e JUCUNDO, Santos


Em Reims, na G]alia Belgica hoje Fran;a, a paixao de Sao NICASIO bispo, que foi assassiando numa incursao de pagaos, ujunbtamente com sua irma EUTROPIA virgem consagrada a Cristo, FLORENCIO diacono e JUCUNDO diante da pota da basilica que ele tinnha edificado. 407. (1671)




AGNELO, Santo


Em Napoles, na Campoania, It]alia, santo AGNELO abade do mosteoiro de Sao GAUDIOSO. 596


FOLCUINO, santo


No territorio dos Morinos na Galia Setentriona;l hoje Franca, Sao FOLCUINO bispo de Therouanne. 855


BOAVENTURA DE PISTOIA, Beato


No territorio dos Morinos na Galia Setentriona;l hoje Franca, Sao FOLCUINO bispo de Therouanne. 855



NIMATULACIO AL HARDINI  Jose Kassab, Santo



No territorio dos Morinos na Galia Setentriona;l hoje Franca, Sao FOLCUINO bispo de Therouanne. 855


PROTASIO  Antonio Cubells Minhuell, Beato



No territorio dos Morinos na Galia Setentriona;l hoje Franca, Sao FOLCUINO bispo de Therouanne. 855

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






Um trecho da Ponte com reflexo perfeito
PONTE DA BARCA

ANTÓNIO FONSECA

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