sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Nº 3 6 8 0 - SÉRIE DE 2018 (342) - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 31 DO 12º ANO



Caros Amigos




Eu e minha mulher desejamos a todos os leitores um belo e Feliz Natal de 2018






Nº  3 6 8 0



Série - 2018 - (nº 3 4 2)


7 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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AMBRÓSIO, Santo



Memória de Santo AMBRÓSIO bispo de Milão e doutor da Igreja, que descansou no Senhor na noite santa da Páscoa de 4 de Abril, mas é venerado neste dia, em que, ainda catecúmeno, foi eleito para dirigir esta célebre sede episcopal, quando exercia o ofício de prefeito da cidade. Verdadeiro pastor e mestre dos fiéis, exercitou de modo singular a caridade para com todos, defendeu valorosamente a liberdade da Igreja e a recta doutrina da fé contra os arianos e instruiu na piedade o povo com os seus comentários e hinos sagrados. (397)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Talvez nenhum bispo tenha gozado em vida de maior prestigio e autoridade do que Santo AMBRÓSIO. Autoridade moral que lhe mereciam a nobreza do carácter, a santidade da vida, a energia e rectidão do proceder, e também a ciência, o conhecimento nas matérias e a prudência no governo.
Antes de ser bispo tinha sido governador da Emília, do Lácio e de Milão, antes de estudar Teologia tinha estudado Direito. Espírito eminentemente prático e, como bom romano, ponderado, tinha o sentido da justiça, suavizado pela caridade cristã. Todos os que tratavam com ele ficavam como que hipnotizados pelo influxo mágico da pessoa e da palavra. GRACIANO (375-383) e VALENTINIANO II (375-392) tiveram-no como seu braço direito: TEODÓSIO I (392-395) respeitou-o e obedeceu lhe; MÁXIMO (383-399) e JUSTINA (mulher de VALENTINIANO I) temeram-no, e Santo AGOSTINHO, um dos maiores talentos, se não é o primeiro que Deus mandou à terra, tornou-se o seu mais humilde e acatador discípulo: «AMBRÓSIO, conhecido em todo o orbe da terra entre os melhores, piedoso servo vosso... homem de Deus..., afável, mestre da verdade».
De nobre e distinta familia romana, nasceu provavelmente em 339, em Tréviros, onde seu pai exercia o cargo de prefeito das Gálias. A mãe ficou viúva muito cedo e voltou a Roma com três filhos: MARCELINA, que se consagrou a Deus e tomou o véu das virgens; SÁTIRO que morreu em 378, depois de exercer altos cargos do Estado; e AMBRÓSIO o último, que seguiu a carreira diplomática, tradicional na familia, muito cedo, e mais tarde em 374, foi consular ou governador com residência em Milão.
A mãe devia ser cristã muito prática e generosa. O papa LIBÉRIO (352-366) impôs pessoalmente o véu à filha dela, MARCELINA, e parece que visitava a casa da  nobre senhora romana. Todos os da familia beijavam a mão de LIBÉRIO. AMBRÓSIO devia ser ainda muito novo e, depois de se despedir do pontífice, tratou de imitá-lo e estendeu a mão aos criados e à irmã, para que a beijassem. MARCELINA recusou-a com bons modos mas ele respondia: «Não sabes que eu também hei-de ser bispo?» Dizia então AMBRÓSIO, por brincadeira, mais do que sabia. No entanto, era para isso que a Providência o destinava.
Era governador de Milão e acabava de morrer o  bispo de lá, ariano. Deliberava-se acerca de quem deveria ser o sucessor. Para evitar excessos do povo, AMBRÓSIO julgou dever seu estar presente na Igreja. Teve de dizer algumas palavras para apaziguar os ânimos. Não tinha ainda acabado de falar e já uma voz de criança se levantava da multidão. «AMBRÓSIO bispo». Era o anjo da igreja de Milão que falava pelo menino. A multidão e o clero acolheram aquele voto como de Deus, e AMBRÓSIO não pôde senão dobrar-se a ser bispo.
Era apenas simples catecúmeno e o 1º Concílio de Niceia (325) tinha proibido que subisse ao episcopado qualquer neófito. Mas o papa e o Imperador aprovaram a eleição. AMBRÓSIO foi baptizado, provavelmente a 30 de Novembro de 374 e, no mesmo ano, a 7 de Dezembro consagrado bispo.
Muito depressa lhe chegaram da Capadócia as felicitações fraternas de São BASíLIO. «Não conheço o teu rosto, mas a tua beleza de alma está diante dos meus olhos. Do meio duma cidade real, Deus escolheu um  homem eminente por sabedoria, nascimento, formosura de vida e pela eloquência da sua palavra; escolheu-o e colocou-o à frente do povo cristão».
Sob a direcção do sacerdote SIMPLICIANO, que depois lhe sucedeu no bispado, intensificou primeiramente os seus estudos sagrados, entrando em cheio na leitura dos Padres gregos. Distribuiu entre os pobres o seu avultado património e começou vida de austeridade e penitência. Tinha as portas abertas de par em par para todos mos fiéis, fossem ricos ou pobres.
Santo AGOSTINHO, que ia muitas vezes ter com ele, antes de se converter, para se instruir sobre o Cristianismo, diz que lhe era difícil chegar até ele, «porque um exército de necessitados impedia que eu chegasse á sua presença. Era o enfermeiro das necessidades deles». Algumas vezes, encontrou-o só, mas embrenhado na leitura dos livros; não se atrevia então a interromper-lhe a meditação: «Sentava-me e, depois de passar longo tempo  a contemplá-lo em silêncio - quem se atreveria a perturbar atenção tão profunda ? - retirava-me pensando ser cruel incomodá-lo no pouco tempo que ele se reservava para concentrar o espírito no meio do tumulto dos negócios». «Quando lia, diz-nos o mesmo Santo AGOSTINHO, os olhos corriam-lhe lentamente as páginas; o seu espírito e o seu coração estavam alerta para compreender; mas os lábios não se abriam, guardavam silêncio». A leitura em silêncio chamava a atenção de santo AGOSTINHO, que busca várias razões para justificá-la e observa: «Embora talvez a causa mais acertada  de ler mentalmente possa ter sido conservar a voz, que se lhe punha rouca com muita facilidade».
Todos os domingos explicava o Evangelho ao seu povo, como nos diz o mesmo Santo, que depois o imitou na sua igreja de Hipona. Tinha dois pontos favoritos: a caridade e a castidade.
Sobre a caridade dizia: «A Igreja não perde nunca, quando ganha a Caridade... Quem será tão duro que não dê quanto tem para resgatar um homem condenado a morrer, e livrar uma mulher exposta à desonra ?  Ah!, mais vale salvar as almas que reter o ouro!».
Compadece-se da mulher cristã que se torna escrava do mundo e dos homens, a qual com o seu artificio múltiplo se empenha em parecer distinta. «Semelhante a estátua debaixo dum dossel, olha-se para ele como para objecto curioso. Tem as orelhas furadas, o pescoço dobra-se-lhe sob o peso do metal; ouro e os brilhantes reluzem-lhe no peito e os ornatos  retinem até nos seus tornozelos».
A paz e a excelência das virgens inspira-o: «Ditosas de vós, pois ignorais esses suplicios; o pudor é a vossa formosura, formosura que não teme os estragos  do tempo e agrada a quem mais importa, a Deus».
Santo AMBRÓSIO arrebatava no tema da virgindade: As jovens renunciavam ao mundo e ao amor terreno e corriam em tropel a receber o véu das mãos do bispo e a esconder-se num mosteiro. As mães chegaram a preocupar-se e prendiam as filhas para não ouvirem o vigoroso pregador. Ele mesmo dava conta disso e dizia: «Sou acusado de pregar a castidade; se é crime, honro-me dele, e confessá-lo em voz alta não é prejudicar a minha causa, é servi-la. Chamais-me mestre da virgindade, lançais-me em rosto os prosélitos que para ela reúno. Oxalá houvesse muitas acusações como estas contra mim!».
A energia ressaltava sobre o fundo do seu carácter caritativo e puro. À Imperatriz JUSTINA, que desejou restaurar a estátua da deusa Vitória, opôs-se valentemente enquanto viveu. Ao Imperador Teodósio, que se tinha manchado com sangue inocente, proibiu a entrada na Igreja enquanto não fez penitência e lavou a sua culpa.
Carregado de méritos, este Doutor da Igreja morreu no ano de 397, com estas palavras que Santo AGOSTINHO não se cansa de admirar: 
«Não vivi de tal modo que tenha vergonha de continuar vivendo, mas não tenho medo de morrer, porque temos um Senhor que é bom».



MARIA JOSEFA ROSELHO, Santa




Em Savona, Itália, santa MARIA JOSEFA ROSSELLO (Benedita Rosselo )virgem, que fundou o Instituto das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia e se consagrou totalmente à salvação das almas, confiando só em Deus. (1880)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu perto de Savona, na Itália, em 1811, e morreu na mesma cidade, em 1880. Era empregada doméstica ou criada, em Savona, e afligia-se não podendo, por falta de dote, entrar num convento. Mas soube que o Bispo projectava fundar uma obra em favor das raparigas abandonadas e das prostitutas.; foi ter como ele, oferecendo-lhe os seus serviços. Assim começou, «com três irmãs, um saco de batatas e quatro moedas de prata», a Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, das quais MARIA JOSEFA  ficou sendo superiora  em 1840. E dirigiu-as toda a sua vida. Quando faleceu, o Instituto possuía já 68 casas (escolas, orfanatos, hospitais e refúgios para jovens arrependidas) e em 1949, quando foi canonizada, as Irmãs de Nossa Senhora eram mais de 3000, servindo em 260 casas de Caridade na Itália e na América latina.


SABINO, Santo



Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São SABINO, venerado como bispo e mártir. (300)


ATENODORO, Santo


Na Síria, Santo ATENODORO mártir que, segundo a tradição, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Eléusio, foi torturado pelo fogo e outros suplicios e finalmente condenado à pena capital: mas, tendo o algoz caído por terra, nenhum outro ousou tomar a espada para o degolar, e ele adoeceu no Senhor em oração. (304)




URBANO, Santo


   
Em Teano, na Campânia, Itália, Santo URBANO, bispo. (séc. IV)


JOÃO o Silencioso ou HESICASTE, Santo 

Na Palestina, São JOÃO o Silencioso mou HESICASTE que, renunciando ao episcopado de Colónia, na antiga Arménia, viveu como monge na Laura de São SABAS em serviço humilde dos irmãos e em austera solidão e silêncio. (558)


FARA, Santa



Em Faremoutiers, território de Meaux, na Gália hoje França, Santa FARA abadessa que, depois de ter governado o mosteiro durante muitos anos, foi finalmente associada ao coro das virgens que seguem o Cordeiro de Deus. (657)



CARLOS GARNIER, Santo

  
No Ontário, Canadá, a paixão de Santo CARLOS GARNIER presbitero da Companhia de Jesus e mártir, que foiu gravemente ferido numa incursão de pagãos quando ele derramava a água do baptismo sobre os catecúmenos e morreu a golpes de machado. A sua memória celebra-se a 19 de Outubro juntamente com a de outros companheiros.(1649)


MIGUEL LASAGA CARAZO e companheiros ESTÊVÃO VÁSQUEZ ALONSO, FLORÊNCIO RODRIGUEZ GUEMES, HELIODORO RAMOS GARCIA, JOÃO LOURENÇO LARRAGUETA GARAY, PASCOAL DE CASTRO HERRERA, VIRGILIO EDREIRA MOSQUERA, Beatos




Em Guadalajara, Espanha, os beatos MIGUEL LASAGA CARAZO e companheiros ESTÊVÃO VÁSQUEZ ALONSO, FLORÊNCIO RODRIGUEZ GUEMES, HELIODORO RAMOS GARCIA, JOÃO LOURENÇO LARRAGUETA GARAY, PASCOAL DE CASTRO HERRERA, VIRGILIO EDREIRA MOSQUERA. Todos eles da Sociedade Salesiana, mártires. (1936)


JOÃO SCHEFTLER, Beato



Em Bucareste, n a Roménia, o Beato JOÃO SCHEFTLER, bispo de Statu Mare e mártir (1952)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Edifício em reconstrução
(Aqui esteve instalada nos anos 50, 60 e 70 a CASA DE SEMENTES, onde trabalhei entre os 12 e 14 anos)

Esquina da Rua de São João com a Rua Mousinho da Silveira

ANTÓNIO FONSECA

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