terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Nº 3 6 7 7 - SÉRIE DE 2018 - (339) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 28 DO 12º ANO



Caros Amigos











Nº  3 6 7 7



Série - 2018 - (nº 3 3 9)


4 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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JOÃO DAMASCENO, Santo




São JOÃO DAMASCENO presbitero e Doutor da Igreja, insigne pela sua santidade e doutrina, que lutou ardorosamente com a sua palavra e seus escritos contra o imperador Leão, o Isáurico, em defesa do culto das sagradas imagens e, tornando-se monge na Laura de São SABAS, perto de Jerusalém, compôs hinos sagrados e ali morreu. O seu corpo foi sepultado neste dia. (749)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Natural de Damasco, na Síria, era JOÃO filho de pais nobres e ricos, célebres por causa da grande caridade que praticavam para com os pobres, encarcerados e eremitas. Entre os presos resgatados achava-se também um sábio sacerdote da Calábria, de nome COSMAS, que instruiu o pequeno JOÃO nas ciências profanas e divinas.
O pai de JOÃO gozava de grande estima entre os Sarracenos, que naquela época eram senhores do país. Esta estima estendia-se ao filho. Os raros talentos e merecimentos deste levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo prefeito (Mansur) de Damasco. Esta circunstância aproveitou muito aos cristãos. Que mais poderia faltar, para completar a felicidade do Mansur ?  Este porém não se sentia bem na elevada posição. A palavra do Salvador, que «é muito dificil a um rico entrar no reino dos céus», não o deixava sossegado. Tomou uma resolução, que ninguém esperava: renunciou a todas as honras, distribuiu toda a fortuna entre os pobres e institutos de carácter religioso, e entrou para o convento de São SABAS, em Jerusalém.
O Mestre da Ordem venerável ancião, deu-lhe as seguintes regras: 
«Não procures nunca fazer a tua vontade. Aprende a morrer a ti mesmo para chegar ao completo desapego de todas as criaturas. Oferece a Deus as tuas acções, sofrimentos e orações. Não te ensoberbeças em virtude dos teus conhecimentos ou de qualquer outra coisa, mas convence-te cada vez mais de que não és nada senão ignorância e fraqueza. Renuncia à vaidade; desconfia da tua própria opinião e não queiras desejar aparições e privilégios extraordinários do céu. Afasta da tua memória tudo o que te ligou ao mundo. Observa bem o silêncio e fica sabendo que é fácil cometer pecado, não dizendo senão o bem». JOÃO observou fielmente todos estes conselhos e, dentro de pouco tempo, era considerado, entre os companheiros de religião, o mais perfeito. As virtudes que mais o adornavam, eram a humildade e a obediência. Do mestre recebeu um dia ordem de levar uns cestos ao mercado de Damasco e vendê-los por um preço muito alto. Para JOÃO significa isto uma humilhação muio grande; ele, ex-prefeito da cidade, apresentar-se ao mercado, a expor à venda uns cestos, por um preço ridiculamente exorbitante! JOÃO obedeceu. Não venderia os cestos, se um dos parentes não os tivesse comprado pelo preço indicado, só para o livrar duma situação penosa.
Em atenção às suas virtudes, foi promovido ao sacerdócio. Movido dum zelo extraordinário, pôs a pena ao serviço da defesa da causa da religião católica. O imperador Leão Isáurico tinha publicado leis muito severas contra o culto das imagens. O movimento iconoclasta tomara grande incremento no império.
JOÃO escreveu três livros sobre o culto das imagens. Baseava a argumentação no dogma da infabilidade da Igreja. «Não venerais o monte Calvário, a pedra do Santo Sepulcro, os livros do Santo Evangelho, o santo Lenho e os vasos sagrados  Que dúvida, pois,  tendes de venerar as imagens dos santos? »  
Ao imperador fez lembrar que não era da sua competência escrever sobre assuntos religiosos: «Ao monarca compete o governo do estado; nenhum direito, porém, lhe assiste de imiscuir-se em assuntos meramente religiosos». Seu biógrafo, o patriarca JOÃO, conta que na luta iconoclasta lhe foi decepada a mão direita, que em seguida, por intercessão de Maria Santíssima, outra vez se ligou ao braço mutilado. JOÃO não se limitou à defesa pela palavra escrita. Percorreu a Palestina toda, para animar os fiéis e confortá-los na fé.
São JOÃO DAMASCENO, o último dos Padres gregos, morreu pelo ano de 749, quase centenário. Foi declarado Doutor da Igreja por Leão XIII em 1890. Deve-se-lhe ter recolhido e exposto de maneira sistemática o essencial daquilo que os seus predecessores tinham escrito me ensinado. A sua Fonte de conhecimento é a primeira exposição sintética que foi feita, do dogma cristão. Traduzida para latim por 1150, com o título de De fide orthodoxa, esta obra tornou conhecidas no Ocidente as doutrinas dos Padres orientais que nele eram ignoradas. São TOMÁS DE AQUINO utiliza-ae cita-a muitas vezes. Cantamos ainda os seus belos hinos, que nos apresentam São JOÃO DAMASCENO como grande poeta.




BÁRBARA, Santa


Comemoração de Santa BÁRBARA, que, segundo a tradição, foi virgem e mártir, na Nicomédia, na actual Turquia. (data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Não faltam vidas impressas de Santa BÁRBARA; há-as antigas em latim, grego, síriaco e arménio. Eis, em resumo, o que elas dizem:

Um rico pagão, Dióscoro, tinha uma filha belíssima, BÁRBARA. Para resguardar dos pretendentes esta beleza, encerrou-a numa torre. Foi ela várias vezes pedida em casamento. Recusou sempre. O pai mandou que lhe fizessem uma piscina e partiu em viagem. A bela filha, cristã de coração, recebeu o baptismo. Tinha sido previsto que a torre tivesse duas janelas, mas ela exigiu uma terceira para o conjunto de todas ficar honrando a Santíssima Trindade. O pai regressa e mostra-se furioso ao ver que ela despreza os deuses. Quer matá-la, mas ela foge, abrindo-se um pedregulho para a deixar passar. Um pastor descobre onde ela se tinha recolhido, mas Deus castiga-o mudando-lhe as ovelhas em escaravelhos. Dióscoro chega por fim a encontrar a filha, arrasta-a até diante do juiz e começam os suplícios atrozes. Nosso Senhor conforta-a, porém. Une-se a BÁRBARA uma mulher chamada JULIANA. O resultado é enviar-lhe Deus um vestido. Mas Dióscoro corta a cabeça da filha. E JULIANA é executada pelos soldados. Acaba, porém, a história sendo Dióscoro reduzido a pó por um raio.
O culto de Santa BÁRBARA espalha-se no Oriente e no Ocidente. O ter-se estendido até à Rússia não favorece que o martírio se tenha dado na Toscana, em Itália. Outros locais propostos: o Egipto, Antioquia, Nicomédia e Roma. Diz-se que foi morta entre os anos de 235 e 313.
À Santa é atribuído preservar os seus devotos de morte repentina, naturalmente por alusão ao pai incrédulo que termina fulminado. Segundo os Livros de Horas, pedia-se: «Fazei, Senhor, que, por intercessão de Santa BÁRBARA, obtenhamos receber, antes da morte, o sacramento do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo». Por isso é a Santa representada muitas vezes segurando um cibório encimado pela hóstia. Já aludimos à ideia do fogo, que é benfazejo ou malfazejo: a Santa é padroeira dos arcabuzeiros, dos canhoneiros, dos  marinheiros, dos mineiros, numa palavra, de todos quantos produzem explosões, às quais se devem juntar, por curioso paradoxo, os bombeiros. É sobretudo representada com a torre em que habitou.
O grande orador Padre ANTÓNIO VIEIRA num célebre Sermão sobre Santa BÁRBARA assim se refere ao seu poder sobre os raios e tempestades.

«Tinha Santa BÁRBARA, como filha única e herdeira de Dióscoro seu pai, senhor nobilíssimo da cidade de Nicomédia, um riquíssimo património dos bens que chamam da fortuna. tinha mais outro mais precioso e mais rico, que era o de todos os dotes da natureza e graça, formosura, discrição, honestidade, e as demais virtudes por onde o desejo e emulação de todos os grandes a procuravam por esposa. E tendo já consagrado tudo isto a Deus na flor da idade, até a liberdade e a vida lhe sacrificou  a sua fé e o seu amor; a liberdade em um dilatado martírio presa por muito tempo, e aferrolhada em um castelo; e a vida em outro martírio, mas muito mais cruel, sendo váriamente atormentada com todos os géneros de tiranias, e finalmente degolada com a maior de todas, por mão do sue próprio pai.
Este foi o preço verdadeiramente de tudo quanto possuía, com que BÁRBARA comprou os dois tesouros, um para si, outro para nós. Para si, o da eterna coroa que goza em paz na Igreja triunfante do céu: para nós, o do perpétuo socorro com que nos ajuda a batalhar e a vencer na militante da terra.
E se me perguntardes quando lhe deu Deus a investidura deste império (sobre os raios e tempestades) ou a posse deste governo, e de que modo? Respondo que por meio de dois raios fatais, pouco depois da morte da mesma santa. Concorreram para a morte, ou para o triunfo de BÁRBARA, dois bárbaros, um menor, outro maior tirano, ambos  crudelíssimos. O primeiro tirano, e menor, foi Marciano, que martirizou o corpo inocente e virginal da Santa com os mais esquisitos tormentos; o segundo tirano, e maior, foi Dióscoro, seu pai, que com entranhas mais feras que as das mesmas feras, desembainhou a espada e lhe cortou a cabeça. Que faria à vista deste espectáculo o fogo, que com instinto oculto e mais que natural, já sentia naqueles sagrados e coroados despojos e já começava a reconhecer a nova sujeição e obediência, que depois de Deus lhe devia?  Rasgam-se no mesmo tempo as nuvens, ouvem-se dois temerosos trovões, disparam-se furiosamente dois raios, os quais derrubando, abrasando e consumindo os dois tiranos, em um momento, os desfizeram em cinzas. Ah, miseráveis idólatras e tiranos impíissimos, que se no mesmo tempo em que os dois relâmpagos vos feriram os olhos, invocásseis o nome da mesma vítima a quem tirastes a vida, ela sem dúvida vos livraria da morte!  Mas nem os tiranos souberam conhecer onde tinham o seu remédio, nem os mesmo raios, que nesta execução começavam já o professar o culto e veneração de BÁRBARA, esperaram seu império».



JOÃO ORESTE CALÁBRIA, Beato, 



Em Verona, Itália, São JOÃO ORESTE CALÁBRIA presbitero que fundou a Congregação dos Pobres Servos e das Servas da Divina Providência. (1954)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Padre, fundador de duas Congregações religiosas e homem do Evangelho sem glosa, veio ao mundo em Verona - Itália, no seio de uma familia paupérrima. Com a morte do pai, teve de interromper os estudos primários. esta experiência infantil de extrema penúria vai influenciar a sua prodigiosa vida e apostolado.
Segundo os costumes aos 9 anos recebeu o sacramento do Crisma e aos 10 fez a primeira comunhão. Ia diariamente à igreja para ajudar à missa. Auxiliado por pessoas caridosas e vencendo dificuldades sem conta, conseguiu ordenar-se padre no dia 11 de Agosto de 1901.
Sendo ainda seminarista de 1894 a 1896 fez o serviço militar no departamento de saúde, causando, pelo seu comportamento exemplar, excelente impressão a colegas e superiores. De volta ao seminário, com as devidas licenças, empregou boa parte do tempo a cuidar dos enfermos e chegou mesmo a formar uma Pia União para tratar dos doentes pobres.
Como padre, impressionava por sua humildade, piedade, pobreza e caridade. Gastava a maior parte do dia no confessionário e em obras de beneficência. Abriu as portas da sua pobre casa aos meninos órfãos e abandonados.
Em 1907, com a cooperação de um padre e alguns leigos, fundou a «casa dos bons rapazes» para abrigar os órfãos e mendigos que já não cabiam na sua pequena residência. No ano seguinte mudou a casa para São ZENONE IN MONTE e deu-lhe o nome de «Obra do Senhor» Esta cresceu rapidamente e a partir de 1920 estendeu-se a outras dioceses  e chegou até à Índia.
Este desenvolvimento prodigioso só foi possível graças à fundação do Instituto dos Pobres da Divina Providência, que teve início a 26 de Novembro de 1907. O carisma especifico da Congregação é reavivar no mundo a fé e a confiança em deus, Pai de todos os homens, mediante o abandono total à Divina Providência. Os seus membros dedicam se às seguintes tarefas:


  1. 1. Acolher gratuitamente rapazes, material e moralmente necessitados, para os educar e encarreirar na vida.
  2. 2. Cultivar as vocações sacerdotais e religiosas, inclusive de adultos.
  3. 3. Receber doentes e idosos pobres.
  4. 4. Exercer o apostolado nas paróquias das regiões mais abandonadas.
  5. 5. Dar assistência aos encarcerados e ex-reclusos.


A par desta Congregação, o Servo de Deus, em 1910, fundou também o Instituto das Pobres Servas da Divina Providência.
Na homilia de beatificação de Monsenhor JOSÉ NASCIMBENI e do Padre JOÃO CALÁBRIA, a 17 de Abril de 1988, no estádio municipal de Verona, na presença de 40 Cardeais e Bispos, 900 sacerdotes e cerca de 50 000 fiéis, o santo Padre JOÃO PAULO II, a respeito deste último:

«Perito em pobreza, como sabeis, porque nascido de familia paupérrima, ajudado ele próprio pela caridade no período dos seus estudos, amou sobretudo os jovens  pobres, os órfãos e abandonados. A sua experiência oferecera-lhe uma particular sensibilidade e capacidade de aproximar os jovens afastados da fé, desprovidos de auxílio, necessitados sobretudo de calor familiar.
Foi precisamente a singular e vasta experiência da pobreza que suscitou nele a confiança ilimitada na Providência de Deus. Sempre chamou «Obra do Senhor» às suas iniciativas e fundações. Sabe-se que desde a mais tenra idade ele tinha sido fortemente impressionado pelas palavras do Evangelho: «Não vos inquieteis com o que haveis de comer... com o que haveis de vestir... O vosso Pai Celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o seu reino e a sua justiça e tudo o mais se vos dará por acréscimo". Com este espírito, ele chamou à sua familia religiosa «Pobres Servos da Divina Providência», confiando os seus filhos espirituais a missão de ir lá «onde nada existe de humano a esperar».
Este projecto de caridade, humanamente paradoxal, tão audaz, tão confiante, tão singular, não pode deixar de imoressionar e de induzir a dar graças a Deus, que suscitou no meio de nós essa testemunha de confiança ilimitada na palavra do Evangelho».
AAS 78 (1986) 679-84; DIP I, 1698-1703.


ADOLFO KOLPING, Beato



Em Colónia, na Renânia da Prússia hoje na Alemanha, o beato ADOLFO KOLPING presbitero, que, ardentemente solicito para com os trabalhadores e a justiça social, fundou uma associação de jovens operários e a difundiu em muitos lugares. (1865)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

O precursor de Rerum Novarum, Padre ADOLFO KOLPING nasceu em Kerpen - Alemanha, a 8 de Dezembro de 1813 e faleceu em Koln a 4 do mesmo mês de 1865. Foi beatificado por JOÃO PAULO II, no dia 27 de Outubro de 1991.
Na homilia da missa solene da beatificação, o Santo Padre apresenta os quatro principais pontos do pensamento e da actividade pastoral do Servo de Deus: 

Família, Igreja, Trabalho e Política. Eis as suas palavras:

A Família. «ADOLFO KOLPING sabia bem que, entre os homens, a familia é a primeira e mais natural comunidade de vida. Nenhum homem vem ao mundo sozinho: o pai e a mãe dão-lhe a vida. Uma criança precisa da familia, precisa de amigos e de parentes que a ajudem a estabelecer relações com o mundo que a circunda. ADOLFO KOLPING escreve: "A primeira coisa que o homem encontra na vida, a última para a qual estende as mãos é a mais valiosa que possui, mesmo quando não a aprecia, é a vida familiar».
A familia é o lugar onde o homem pode fazer as primeiras experiências de vida e de fé, para poder realizar, sobre o sue fundamento, as sucessivas experiências da fé e do mundo.
Apesar de tudo, KOLPING estava consciente das ameaças às famílias e dos seus maus êxitos. Eis porque atribuía um valor tão grande à santificação da familia. Repetia continuamente: "Deve começar em casa aquilo que poderá brilhar na pátria". Se a familia se mantém sã, então também a sociedade doente poderá curar-se. Mas se as famílias são doentes, então a sociedade no seu conjunto está seriamente ameaçada. Por este motivo, ADOLFO KOLPING reservou à familia um lugar fundamental no seu programa de renovamento pastoral social.

A Igreja. Para  ADOLFO KOLPING, a Igreja é o lugar onde o homem escuta a Palavra de Deus, que o orienta em todas as suas tarefas, e onde se aproxima dos sacramentos que lhe dão a força para cumprir estas tarefas.
Tudo aquilo que a Igreja tem recebeu-o de Jesus Cristo. Tem tudo isto não para si mesma, mas para a humanidade. Na Igreja encontramos Cristo, e, ao mesmo tempo, a nossa vocação no mundo.
ADOLFO KOLPING era um homem da Igreja. Foi marcado pelo Evangelho de Cristo desde a sua precedente experiência da vida como artesão. Como pastor, dirigia-se sobretudo aos explorados e aos fracos. Então, tratava-se dos artesãos e dos operários das fábricas. O seu empenho social, que se fundava na fé, deu-lhe a força de se dedicar ao serviço do próximo, levando-lhe assim a fé na amizade que Deus nutre pelos homens. ADOLFO KOLPING reuniu os artesãos e os operários, superando assim  o seu isolamento e a sua resignação. A comunidade na fé deu-lhes a força de enfrentar a vida de todos os dias, como testemunhas de Cristo diante do mundo...

A Missão. As sombras da injustiça, da exploração, do ódio e da humilhação dos homens dominavam a situação dos artesãos e dos operários das fábricas do século XIX.
ADOLFO KOLPING tinha-se posto de lado, primeiro de todo, dos homens. Não eram as estruturas que deviam ser as primeiras a mudar, mas os homens. Inspirado pela fé em Deus, quer a felicidade de todos os homens. KOLPING iniciou uma paciente obra de educação... Com as palavras  e os escritos, através de planificações e acções bem ponderadas, procurou, com os seus colaboradores, dar espaço e voz ao Evangelho do trabalho, que se tornou para KOLPING e para a sua obra o campo da actividade para um cristianismo cada vez mais próximo do mundo dos trabalhadores.
Com as suas ideias aplanou o caminho  e foi um  precursor  das grandes Enciclicas sociais que, iniciadas com a Rerum Novarum (1891) encontraram este ano, com a Centesimus annus, uma significativa  expressão. a Igreja esteve, desde sempre, do lado dos homens que trabalham. Com a beatificação de ADOLFO KOLPING, ela pretende prestar honras a estes artífices do progresso e do desenvolvimento da sociedade.

A Política.  O facto de assumir a responsabilidade em relação à sociedade e à comunidade dos homens era para KOLPING uma consequência do Evangelho. "Depende  do nosso cristianismo activo - escrevia KOLPING - se o mundo voltar à ordem cristã. Agora não devemos limitar esse Cristianismo activo apenas às paredes das Igrejas ou aos quartos dos doentes ou às nossas esferas familiares, mas devemos levá-lo à vida de todos os dias" Por este motivo, preparava e encorajava os seus amigos e assumirem responsabilidades na politica e na sociedade. Os cristãos não devem recusar-se , mas têm o seu papel e a sua tarefa  irrenunciáveis ao mundo do trabalho e nos lugares de comando em politica. KOLPING sabia que "a Igreja não pode nem deve descuidar a questão social - deve participar na vida civil e não deve temer a batalha
AAS 84 (992) 567-8; L'OSS. ROM. 3.11.1991.



HÉRACLAS, Santo


   
Na Alexandria, no Egipto, Santo HÉRACLAS bispo discipulo de ORÍGENES, seu colaborador e sucessor na escola catequética, que adquiriu extraordinária fama e depois foi eleito para dirigir esta sede episcopçal. (247)

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MELÉCIO, Santo

Em Sebastopol, no Ponto, na hodierna Turquia, São MELÉCIO bispo, que, embora já famoso pela sua erudição, foi ainda mais eminente pela sua virtude e integridade de vida. (séc. IV)

FÉLIX, Santo

Em Bolonha, na Emília-Romagna, Itália, São FÉLIX bispo, que tinha sido diácono com Santo AMBRÓSIO na Igreja de Milão. (431)


 

APRO, Santo


Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, Santo APRO presbitero que, deixando a sua pátria, construiu para si uma pequena cela e seguiu vida solitária e penitente. (séc. VII)


SIGIRANO ou SIRANO, Santo


No território de Bourges, na Aquitânia, hoje França, São SIGIRANO ou SIRANO monge, peregrino e abade de Longoret. (séc. VII)


ADRAÍLDE ou ADA, Santa


Em Le Mans, na Nêustria - hoje França, Santa ADRAÍLDE ou ADA, abadessa do mosteiro de santa Maria. (692)


SOLA ou SUALO, Santo



No mosteiro de Ellwangen, na Baviera, Alemanha, São SOLA ou SOALO presbitero e eremita. (794)

JOÃO o Taumaturgo, Santo


Em Poliboto na Frígia, hoje Turquia, São JOÃO, chamado o Taumaturgo, bispo, que se empenhou intensamente contra o decreto do imperador Leão o Isáurico ou Arménio a favor do culto das sagradas imagens. (séc. IX)


ANÓNIO, Santo


No mosteiro de Siegburg, na Renânia, Alemanha, Santo ANÓNIO bispo de Colónia, homem de exímio talento, que, durante o reinado do imperador Henrique IV, teve uma actuação de grande prestigio, tanto na igreja como nos assuntos civis e, apara aumentar a fé e a piedade, fomentou a construção de muitas igrejas e mosteiros. (1075)


OSMUNDO, Santo


Em Salisbury, Inglaterra, Santo OSMUNDO bispo que, acompanhando  o rei Guilherme, se trasladou da Normandia para Inglaterra e, promovido ao episcopado celebrou a dedicação  da igreja catedral e promoveu a administração da diocese e a dignidade do culto divino. (1099)


BERNARDO, Santo


Em Parma, na Emília-Romagna, Itália, São BERNARDO bispo que sendo monge procurou sempre a vida da perfeição, como Cardeal o bem da Igreja e como Bispo a salvação das almas. (1133)


PEDRO PECTINIÁRIO, Beato


Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana  -  Itália, o Beato PEDRO PECTINIÁRIO religioso da Ordem Terceira de São Francisco, insigne pela sua peculiar caridade para com os pobres e os enfermos, bem como pela sua vida de humildade e silêncio. (1289)


FRANCISCO GÁLVEZ, JERÓNIMO DE ÂNGELIS e SIMÃO YEMPO, Beatos


Em Edo, Japão, os beatos mártires FRANCISCO GÁLVEZ presbitero da Ordem dos Frades Menores, JERÓNIMO DE ÂNGELIS presbitero e SIMÃO YEMPO religioso, ambos da Companhia de Jesus, que foram queimados vivos em ódio à fé. (1622 ou 1623)



JOÃO HARA MONDO,  Beato



Em Tóquio no Japão, o Beato JOÃO HARA MONDO religioso da Ordem Terceira de São Francisco e mártir (1623)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Parecem 2 Ursos abraçados (!!!)
Rochedos na Foz do Douro

ANTÓNIO FONSECA

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