segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Nº 3704 - SÉRIE DE 2018 - (366) - SANTOS DE CADA DIA - 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - Nº 55º DO DÉCIMO SEGUNDO ANO

Caros Amigos




Eu e minha mulher (e toda a minha familia) desejamos a todos os leitores 

UM FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO DE 2019






Nº  3 7 0 4



Série - 2018 - (nº 3 6 6)


31 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos


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SILVESTRE I, Santo
Papa





São SILVESTRE I. papa, que dirigiu piedosamente à Igreja durante muitos anos, no tempo em que o imperador Constantino construiu as venerandas basílicas romanas e o Concílio de Niceia aclamou Cristo como Filho de deus. Neste dia foi sepultado o seu corpo no cemitério de PRISCILA. (335)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:

Piedoso e santo mas de personalidade pouco marcada, apagou-se ao lado de um imperador culto e ousado como CONSTANTINO, o qual, mais que servi-Lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de ISAPÓSTOLO, isto é, igual aos Apóstolos.
E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios bispos, o bispo dos bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.
E talvez São SILVESTRE, na sua simplicidade, tivesse sido o papa ideal para a circunstância. Outro papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino perdendo a sua protecção.
Ora estava ainda muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São SILVESTRE testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da protecção imperial e agir com moderação e prudência.
CONSTANTINO terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-â devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenssões ideológicas da Igreja, como na questão do Donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido em 316, por sua iniciativa.
Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de ÁRIO, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santissima Trindade.
CONSTANTINO inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os bispos do império para dirimirem a questão.
Sabemos pelo Liber Pontificalis, por EUSÉBIO e Santo ATANÁSIO, que o papa dá o seu acordo e envia como representantes seus, ÓSIO bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.
Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se à aprovação do veredicto final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.
Foi o primeiro Concilio Ecuménico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 bispos com o próprio Imperador a presidir no lugar de honra.
Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo bispo da Alexandria, santo ATANÁSIO.
A heresia de ÁRIO foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por São SILVESTRE
CONSTANTINO satisfeito com a união estabelecida parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330 inaugura Constantinopla, a que seria a noiva capital do império, eixo nevrálgico entre o oriente e o Ocidente até à sua queda em poder dos turcos otomanos em 1453.
Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de São SILVESTRE a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa ou palácio imperial de Latrão (residência papal até LEÃO XI) junto à qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a São JOÃO BAPTISTA e a São JOÃO EVANGELISTA (futura e actual catedral episcopal de Roma, São JOÃO DE LATRÃO). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.
Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre São SILVESTRE I no último dia do ano 335 dia em que a Igreja venera a sua memória.
Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam trasladados por PAULO I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.




COMBA ou COLOMBA DE SENS, Santa

 

Em Sens, na Gália Lionense, hoje França, Santa COMBA ou COLOMBA virgem e mártir, (séc. IV)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:

Santa COMBA ou COLOMBA é venerada por ter sido martirizada em Sens, no tempo do imperador Aureliano (270-275) As suas Actas escritas no século VIII dizem que teve sempre grande horror aos ídolos. Foi por esse motivo que fugiu de Espanha ainda menina e entrou em França onde, segundo lhe diziam, florescia uma religião muito mais pobre. A familia virtuosa que a recebeu, baptizou-a e educou-a na perfeição. Entretanto, aconteceu passar por Sens o imperador Aureliano, que mandou matar todos os cristãos. Foi COMBA  a única pessoa que encontrou graça a seus olhos, tal a nobreza das suas feições, reveladoras de ascendência ilustre. Foi em vão, porém, que ele tentou seduzi-la. Às suas intenções, a donzela respondia com palavras tão dignas, que Aureliano acabou por se encolerizar e deu ordem para que à entregassem a alguns libertinos. Surgiu, porém, dos bosques um urso, que se deitou a seus pés e conservou á distância os que se queriam aproximar dela. Não a deixou mais, e os carrascos viram-se por muito tempo impossibilitados de executar as ordens recebidas. Foi preciso COMBA mandar embora o seu protector, para que os carrascos a pudessem decapitar.


MELÂNIA a Nova e PINIANO, Santos



Em Jerusalém, Santa MELÂNIA a Jovem que com seu esposo São PINIANO deixou Roma e partiu para a Cidade Santa onde abraçaram a vida religiosa, ela entre as mulheres consagradas a Deus e ele entre os monges e ambos descansaram numa santa morte. (439)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:


Nascida em Roma, MELÂNIA tinha apenas treze anos quando casou com PINIANO. Tiveram vários filhos que morreram todos em tenra idade. Fizeram então voto de continência, deram liberdade aos seus escravos e, a fim de darem o produtos aos pobres, Venderam os bens que possuíam na Hispânia e na Gália, reservando os que tinham na Itália, na Sicília e na África. A seguir, foram fazer uma visita a Santo AGOSTINHO, construíram dois mosteiros na sua diocese e forma depois fixar-se em Jerusalém. MELÂNIA perdeu o marido em 435. Assumiu durante algum tempo a direcção dum mosteiro, empreendeu uma viagem a Constantinopla, a fim de converter seu tio Volusiano, e regressou a Jerusalém, onde morreu em 439




ALÃO ou ALANO DE SOLMINIHAC, Beato





Na fortaleza de Mercués, perto de Cahors - França, o passamento do beato ALÃO ou ALANO DE SOLMIMIHAC bispo de Cahors que nas suas visitas pastorais, procurou promover a correcção dos costumes do povo e trabalhou com grande zelo apostólico para a renovação da Igreja a ele confiada. (1659)

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Belet - França, a 25 de Novembro de 1591. Aos 20 anos ingressou na Abadia de Chancelade, pertencente aos Cónegos regulares de santo Agostinho. Na Epifania de 1621 recebe a bênção abacial e entrega-se à reestruturação material e espiritual da sua Abadia. 
Feito Bispo de Cahors em 1636, trabalhou incansavelmente durante 22 anos. Visitou nove vezes cada uma das 800 paróquias da diocese. Faleceu santamente a 31 de Dezembro de 1659.
Na homilia da beatificação a 4 de Outubro de 1981, JOÃO PAULO II fez este apelo:  
«Oxalá os Bispos de França e de todos os países encontrem na vida do Beato ALÃO DE SOLMINIHAC a coragem de evangelizar sem temor o mundo contemporâneo»
AAS 74 (1982) 261-3; L'OSS. ROM. 11.10.1981



DONATA, PAULINA, ROGATA, DOMINANDA, SERÓTINA, SATURNINA e HILÁRIA, Santas






Em Roma, no cemitério dos Jordanos, junto à Via Salária Nova, as santas DONATA, PAULINA, ROGATA, DOMINANDA, SERÓTINA, SATURNINA e HILÁRIA mártires. (data incerta)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:



ZÓTICO, Santo

Em Constantinopla, hoje Istambul - Turquia, São ZÓTICO que sed dedicou a providenciar o sustento dos órfãos. (séc. IV)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:


BARBACIANO, Santo




Em Ravena na Flamínia, hoje Emília-Romanha São BARBACIANO presbitero (séc. V)


MÁRIO, Santo



Em Lausana, território dos Helvécios hoje Suiça, São MÁRIO bispo que transferiu para esta cidade da sede de Avenches, edificou muitas igrejas e foi defensor dos pobres. 594)


JOÃO FRANCISCO DE RÉGIS, Santo




Em La Louvese sita nos montes próximos de e Puy-en-Vélay - França, São JOÃO FRANCISCO DE RÉGIS  presbítero da Companhia de Jesus que pela pregação e celebração  do sacramento da penitência, peregrinando sem descanso por montes e aldeias, trabalhou incansavelmente para a renovação da fé católica nos seus habitantes. (1640)

CATARINA LABOURÉ, Santa




Em Paris - França, Santa CATARINA LABOURÉ virgem das Filhas da caridade, que venerou de modo singular a Imaculada Mãe de Deus e resplandeceu pela sua simplicidade, caridade e paciência. (1876)


JOSEFINA NICOLI, Beata




Em Cagliári, na Sardenha - Itália, a Beata JOSEFINA NICOLI, virgem das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. (1924)


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Em seguida descrimina-se o nome de vários Portugueses a caminho dos altares, quje constam do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga; mas que ainda não foram Beatificados e/ou canonizados (pelo menos à data em que foi impresso o referido Livro (em 2004)

São eles os seguintes:


ALEXANDRINA MARIA DA COSTA "A Santinha de Balasar"
De Balasar - Póvoa de Varzim - 30-3-1904 a 13-10-1955

Padre FRANCISCO RODRIGUES DA CRUZ "O Santo Padre CRUZ"
De Lisboa - 29-7-1859 a 1-10-1984

Padre D. MANUEL MENDES DA CONCEIÇÃO SANTOS
De Olaia - Torres Novas - 13-12-1876 a 30-3-1955

D. SÍLVIA CARDOSO
De Paços de Ferreira - Falecida em 2-11-1950 (com 68 anos)

MARIA DA CONCEIÇÃO PINTO DA ROCHA
De Viana do Castelo - 16-12-1889 a 2 de Outubro de 1958

Padre MANUEL NUNES FORMIGÃO
De Tomar - 1-1-1883 a 30-1-1958

Padre AMÉRICO MONTEIRO DE AGUIAR  -  "Pai Américo"
De Galegos - Penafiel  -  23-10-1887 a 16-7-1956

Bispo DOM ANTÓNIO BARROSO
De Remelhe - Barcelos - 5-11-1854 a 31-8-1918

Frei DOM BERNARDO DE VASCONCELOS
(Bernardo Vaz Lobo Teixeira de Vasconcelos)
De São Romão do Corgo - Celorico de Basto
7-7-1902 a 4-7-1932


DOM FERNANDO, O Infante Santo
(8º filho de Dom João I e D. Filipa de Lencastre)
Nasceu em Santarém em 1402 e morreu a 5 de Julho de 1443 em Fez, Marrocos)

Padre GONÇALO DA SILVEIRA - Missionário
Nasceu em Almeirim - 23-2-1526 e morreu em 1561 em Monomotapa - Moçambique

DR. GUILHERME BRAGA DA CRUZ
De Braga - 11-6-1916 a 11-3-1977

Padre JOSÉ APARÍCIO DA SILVA
De Fundada - Vila de Rei - onde nasceu em 1895 e morreu no Recife - Brasil em 21-Maio-1966

Irmã MARIA CLARA DO MENINO JESUS
Da Amadora - 15-6-1843 a 1-12-1899

MARIA DO LADO
Do Louriçal onde fundou um convento e morreu em 1631

RITA AMADA DE JESUS (Rita Lopes de Almeida)
Nasceu em Ribafeita - Viseu em 5 de Março de 1848 e faleceu no Brasiul em 6 de Janeiro de 1913


MARIA DA CONCEIÇÃO FERRÃO DE PIMENTEL "SÃOZINHA" 
De Coimbra onde nasceu em 1-2-1923 e morreu no dia de Natal de 1939 com 16 anos de idade.



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







ANTÓNIO FONSECA 



ANTÓNIO FONSECA

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