domingo, 8 de dezembro de 2019

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - 8 DE DEZEMBRO DE 2019

BOAS FESTAS
DE NATAL 2019 
FELIZ ANO NOVO DE 2020




Caros Amigos:



Desejo a todos os meus leitores



UM BOM ANO DE 2020





 miscelania 008

LOUVADOS SEJAM 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA

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HOJE É DIA SANTO DE GUARDA


E DIA DA


IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA






Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Ninguém pode dizer não ter existido, pelo menos desde o século XII, a crença explicita na Conceição Imaculada da Virgem. Existiu, espalhou-se gradualmente por toda a Igreja ocidental e assim  se explica que, antes da definição dogmática, de tantas centenas de pastores, aparecesse apenas um ou outro que tenha posto em dúvida esta verdade.
Esta persuasão foi-se espalhando e radicando, para o que contribuiu a singeleza dos rudes,mas também e sobretudo a actividade dos doutos, chegando um autor insuspeito a afirmar, no fim do século XVI, que mais de 6 000 escritores a ela se referiram. Mas não forma somente os indivíduos; academias inteiras, como nos afirma BARTOLOMEU MEDINA, obrigaram-se por juramento a defender  a Conceição Imaculada de Maria. E nós, portugueses, podemos afirmar com satisfação que também tivemos duas dessas  academias cujos membros juravam a crença nesta verdade; eram as Universidades de Coimbra e de Évora.
Em 1304, o Papa BENTO XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para ter minar as grandes questões de escola sobre a IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM; JOÃO DUNS ESCOTO foi o encarregado pelo Superior de defender e sustentar aquela consoladora verdade. DUNS ESCOTO, franciscano, implorou o auxílio de MARIA que escutou as suas súplicas , assegurando-lhe a mais completa vitória. E foi tão agradável à Mãe de Deus a prece deste filho humilde que a imagem, diante da qual estava prostrado, se inclinou para ele e nesta posição se venerava ainda três séculos depois.
Venceu, e desde esse momento a Universidade de Paris, que lhe outorgou o título de Doutor Subtil, determinou que de futuro se celebrasse em toda a França a festa da IMACULADA CONCEIÇÃO; que não fosse admitido nas suas aulas aquele  que se não obrigasse a defender que MARIA, Mãe de Deus, foi Concebida sem Mácula de Pecado Original.
Desde então, a IMACULADA CONCEIÇÃO resplandeceu no mundo católico com  luz mais viva. E os argumentos de DUNS ESCOTO são os mesmos com que os Teólogos defendem e sustentam o Dogma tão simpático, tão consolador, tão poético, da santidade original de MARIA, são os mesmos que PIO IX, de santa e e feliz memória,compendiou na sua admirável Bula Ineffabilis Deus.
A isto juntemos a autoridade dos Santos padres. Ouçamos Santo AGOSTINHO com aquela eloquência e sabedoria que de todos é bem conhecida.: 
«A natureza humana, dizia ele, foi reparada em Jesus Cristo pelos mesmo graus quais ela  tinha perecido. ADÃO foi soberbo, humilde foi Jesus, por uma mulher veio a morte, por uma mulher veio a vida; por Eva a desgraça, por MARIA  a salvação; aquela corrompida seguiu o sedutor, esta íntegra deu à luz o Salvador. Aquela de bom grado recebeu e entregou ao esposo o veneno servido pela serpente, do qual resultou a morte  de ambos; esta, pela graça divina que recebeu, deu origem à vida pela qual a carne  morta pode ser ressuscitada».
Recordemos ainda os Concílios: O Concílio de Éfeso, condenando a heresia de Nestório que ousou negar a maternidade divina de Maria, e o Concilio de Trento, declarando que não era intenção sua compreender no decreto do pecado original a Bem-Aventurada Virgem Maria, proclamam implicitamente a puríssima e Imaculada Conceição da Mãe de Deus. E se não a definiram expressamente, foi porque ainda não tinha soado a hora marcada nos incontáveis desígnios da providência.
As declarações dogmáticas da Igreja não têm somente a sabedoria e a infalibilidade , têm também a oportunidade. Aparecem no mundo quando devem aparecer, brilham no mundo quando ele tem necessidade dos seus eternos esplendores, alumiam as consciências quando elas precisam da sua luz.
O Concilio de Basileia, celebrado em 1439, declarou que a doutrina sobre a IMACULADA CONCEIÇÃO era pia, muito conforme com o culto eclesiástico, com a fé católica, com a recta razão e a Sagrada Escritura, e que por isso devia ser aprovada,
Temos ainda os pontífices: SISTO IV determinando que se celebrasse em todas as Igrejas o ofício e missa da Puríssima Conceição, concedendo copiosas indulgências  a todos os fiéis que assistissem e condenando como falsas as afirmações dos que dissessem que os que crêem que MARIA  foi Concebida sem pecado Original  são hereges ou poecam  moralmente.
Temos PAULO V, GREGÓRIO XIV, ALEXANDRE VIII, CLEMENTE IX, CLEMENTE XIII e uma longa série de pontífices venerandos que promoveram e enriqueceram  com inúmeras graças a antiquíssima devoção à pureza e santidade original da Virgem Santíssima.
É que eles reconheciam que, assim como as águas do rio Jordão  se tinham detido para deixar passar ilesa a arca do Antigo Testamento onde se encerravam umas figuras, também as águas corruptoras do pecado original se haviam de deter para deixar passar  Imaculada a Arca do Novo Testamento onde se encerraria, durante nove meses, a realidade que eles reconheciam, A Filha do Eterno, a Mãe de Jesus, a Esposa  e o Templo do Espírito Santo não podia sofrer as consequências  da tentação da serpente maldita.
Este dogma constitui também uma glória para Maria, concebida sem pecado. Oh! Quem nos dera graça igual; este mundo,longe de ser  um vale de lágrimas, seria num jardim de delícias onde poderíamos antegozar a felicidade eterna que concerteza nos esperava.
Quem nos dera graça igual! As flores seriam para nós mais lindas, uma vez que, não tendo a vista enuviada pelo fumo das paixões, somente veríamos nela  os reflexos da beleza de Deus. As águas seriam mais cristalinas  para não macularem a quem Deus  criou imaculado. As avezinhas do céu acercar-se-iam de nós  como um perfeito exemplar do seu Criador. Nem paixões que abrasam.,, nem vivos que degradam, nem tristezas que definham, nem desilusões que desesperam: nada disto poderia escurecer o sol brilhante da  nossa existência . Mas essa felicidade foi perdida  com a falta dos nossos  primeiros pais. Só Maria a gozou.
«Só Vós e Vossa Mãe, dizia Santo EFRÉM ao Senhor, só Vós estais puro, a  todos os respeitos, porque em Vós, Ó Senhor, não há mancha e em Vossa Mãe não há mácula. Ela foi o santuário da inocência, inacessível ao pecado, o paraíso virginal  de onde devia surgir o novo Adão.
Ela calcou aos pés a serpente, por isso trouxe em seu seio a realização de todas as promessas da antiga aliança, a bênção encarnada em quem foram abençoados todas as nações da terra. Ela foi a verdadeira Arca da Aliança que encerrou em si o Todo-Poderoso.
Como à primeira Eva foi concedida a graça da santidade original e da justiça assim em grau muito mais elevado a outorgou Deus à segunda Eva: a Maria. Santificados foram os profetas que receberam a inspiração do Senhor; Santo foi JOÃO, o último e maior deles; MARIA, porém, foi maior do que todos, porque foi Mãe do Senhor e foi Cheia de Graça desde a sua Conceição.
Resplandece de luz ante os olhos do Pai, que nela mostrou quanto sabe amar e encher de graças. Resplandece de luz ante os olhos do Espírito Santo, que nEla preparou a morada para o Verbo Divino. E se Este, o Criador, baixou do Céu à terra na humilhação da criatura, de Maria, porque não havia de subir Esta da terra ao céu, a primeira de todas as criaturas, a Mãe que lhe dera a humanidade?
Temos também o testemunho de Maria. Do alto das rochas da Massabielle, quando a Pastorinha de Lourdes lhe perguntou quem era, responde: «EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO", e mandou-a dizer aos homens que viessem ali invocá-la sob esse título, pois desejava que as iras divinas se quebrassem de encontro àquelas pedras enegrecidas.
«Ó Maria, vós ultrapassastes os esplendores de todas as ordens de anjnhos e eclipsastes o brilho dos Arcanjos, abaixo de Vós ficam os tronos, sois superior aos dominios e principados; sois mais forte do que as potestades, mais pura do que as virtudes, assentai-vos acima dos Querubins».

Foi em 8 de Dezembro de 1854 que se realizou a festa desejada por tantos santos, solicitada por tantos séculos, intentada por tantos pontífices, mas que o Senhor, em sua infinita misericórdia, reservou para tempos mais recentes, como uma esperança, como um auxílio. Presidiu-a o chefe da Igreja Católica, PIO IX.
Alegre, satisfeito como um pai carinhoso quando se vê cercado dos filhos queridos da sua alma, rodeado por 54 cardeais, um Patriarca, 42 Arcebispos 100 Bispos, 300 Prelados inferiores, muitos milhares de sacerdotes e religiosos de todos os ritos, regiões, ordens e trajes, e por mais de 50 000 fiéis de todas as classes e nações, PIO IX a 8 de Dezembro de 1854, na atitude própria de Doutor supremo encarregado de interpretar a divina revelação e de pronunciar os oráculos  da fé, principia com voz grave, sonora e majestosa, a leitura do decreto que define a IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM.
Mas,ao chegar à passagem em que se referia à IMACULADA CONCEIÇÃO, esta voz enternece-se, as lágrimas assomam-lhe aos olhos e quando pronuncia as palavras decisivas «Definimos, Decretamos e Confirmamos». a comoção e o pranto embargaram-lhe a palavra e vê-se obrigado a suspender, para enxugar as lágrimas que pelo rosto lhe deslizam. Eloquência sublime, eloquência dum grande pai, pregando bem alto este privilégio da  melhor das mães. Contudo, fez um esforço supremo para dominar a emoção e continuou a ,leitura com a inteireza da voz  e autoridade próprias do juiz da fé. Seu coração eleva-se aos  lábios e conhece-se bem que falam ao mesmo tempo o pai da Cristandade, o filho afectuoso de Maria e o supremo pastor da Igreja, aliando, dum modo sublime, o oráculo do doutor da verdade com os sentimentos dum coração ternamente dedicado à Virgem.
Oh! Como tudo isto era belo e agradável ao Senhor, como era imponente aquela assembleia inumerável, em que batia um só coração para amar a Maria, em que falava uma só boca para saudar a Maria, coroada com o diadema da IMACULADA CONCEIÇÃO. Terminada a leitura do decreto, PIO IX entoou o Te Deum que se repetiu em  toda a Basilica  como hino infinito de acção de graças e de reconhecimento singular, imenso, universal, ao glorioso privilégio de Maria, como uma oração ardente, unânime apaixonada mesmo Àquela a quem o anjo, 19 séculos antes, saudara, dizendo: «Ave, Cheia de Graça», e a quem os homens hoje saúdam dizendo: Avé-Maria, concebida sem pecado original.

Portugal teve sempre muita devoção à IMACULADA CONCEIÇÃO.
À sombra do santuário da IMACULADA CONCEIÇÃO em Vila Viçosa tinha nascido, do sangue heróico de NUNO ÁLVARES PEREIRA (São NUNO DE SANTA MARIA), o 8º Duque de Bragança, que o céu destinara para outra vez dar aos portugueses uma nação livre e independente.
É, sobretudo, a Dom João IV que Portugal ficou a dever que NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO fosse declarada Padroeira de Portugal. Estando reunidas as Coites em Lisboa, desde 28 de Dezembro de 1645 até 16 de maio de 1646, propôs-lhes o rei que se declarasse Nossa Senhora da Conceição Defensora e Protectora da Pátria. O resultado dessa proposta consta da provisão Régia de 25 de março de 1646, de que salientamos estes parágrafos:

«Estando ora juntos em Cortes com os três Estrados do Reino lhes fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa (de Dom Afonso Henriques) e venerar com muito particular afecto e solenidade a festa da Sua IMACULADA CONCEIÇÃO. E nelas com o parecer de todos, assentámos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição... e lhe ofereço de novo em meu nome do Principe Dom Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos à Sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de ouro em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem. E da mesma maneira prometemos e juramos como Principe e Estados de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus  foi Concebida sem Pecado Original».

No mesmo dia 25, festa da Anunciação, que nesse ano coincidiu com o Domingo de Ramos, efectuou-se na Capela Real a solenidade do juramento.
O Secretário de Estado leu em voz alta a Provisão Régia e por fim a fórmula do juramento que Dom João IV ajoelhado diante do altar, foi repetindo.
O Principe herdeiro, os grandes da nobreza, os representantes do povo e os cinco Bispos presentes prestaram em seguida juramento. Um solene Te Deum rematou tão bela e significativa cerimónia. Durante a noite a cidade apareceu rebrilhando com as constelações de mil luzes que faziam ressaltar o júbilo do povo, manifestado nos seus ardentes cânticos.
Por este acto tão solene e expressivo  a VIRGEM IMACULADA era constituída e declarada, por todos os poderes da nação, Senhora e Rainha de Portugal. Por outras palavras o Governo transferia para Ela o poder e o domínio de que gozava, tornando-se Nossa Senhora verdadeira Soberana de Portugal. Os reis, em sinal de que aceitavam o seu domínio, pagar-lhe-iam cada ano um tributo de submissão  e desde essa altura mais nenhum monarca colocou a coroa na cabeça, pois isso equivaleria a usurpar um direito pertencente a Nossa Senhora.
Passados dois anos, em 1648, mandou Dom JOÃO IV cunhar moedas de ouro e prata, tendo numa das faces a Imaculada Conceição com a legenda: Tutelaris Regni, Padroeira do Reino.
A 30 de Junho de 1654 - precisamente dois séculos antes da definição dogmática de PIO IX - o rei dá nova prova do seu amor à Imaculada. Dirige às Câmaras da Nação uma carta em que dizia:

«Para que seja mais notória a obrigação que eu e todos os meus vassalos temos de defender que a Virgem Senhora Nossa foi Concebida sem Pecado Original, houve por bem resolver que em todas as portas e entradas das cidades, vilas e lugares de meus Reinos se ponha, em uma pedra lavrada, a inscrição de que será cópia esta carta. Encomendo-vos a façais pôr nas portas e lugares desta cidade (ou vila) e me aviseis de como o tendes executado».
A ordem foi cumprida e ainda hoje subsistem em nossos dias muitas dessas lápides.
Os sucessores no trono de tão piedoso monarca quiseram continuar essas tradições.
Dom João V por exemplo, a 12 de Novembro de 1717, dirigiu uma Circular á Universidade de Coimbra e a todos os Prelados e Colegiais do reino recomendando-lhes que fizessem celebrar cada ano em suas Igrejas, com  toda a pompa, a festa da IMACULADA CONCEIÇÃO, recordando a eleição da Padroeira e o juramento de Dom João IV.
Dom João VI para especial honra e homenagem da Padroeira, criou a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Em Portugal, a Bula Ineffabilis Deus de 1854, com a definição, precisava, para ser publicada oficialmente, de beneplácito régio, que o soberano não podia conceder sem a aprovação das duas Câmaras. O Ministro da Justiça conseguiu-a finalmente, após duas sessões de três horas cada uma na Câmara dos Deputados e após uma sessão de duas horas na Câmara dos Pares. Por fim, Dom Fernando, regente em nome de quem viria a ser Dom Pedro V pôde conceder o beneplácito a 16 de março de 1855. Foi publicada a bula em Diário do Governo.
Fizeram-se comemorações solenes da definição e grandes concursos de povo. Mas comemorações tardias, por causa das interferências de Liberalismo: em Lisboa, o Te Deum só foi a 16 de Abril. Braga antecipara-se muito. graças ao padre MARTINHO ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA. As cerimónias foram a 6 e 7 de janeiro. O referido sacerdote, para comemorar a definição, propôs que se erigisse o Sameiro, o grande Santuário nacional em honra da Imaculada Conceição.
Notabilíssimas foram as festas do Cinquentenário e Centenário da definição, respectivamente em 1904 e em 1954, referindo-nos sobretudo ao Sameiro.
A IMACULADA CONCEIÇÃO é Padroeira primária de Portugal desde 1646.


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral e outros







Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) -  http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

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