segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Nº 4040 - SÉRIE DE 2019 - (336) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 025 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo

Boas Festas de Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   4   0


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 3 6)


2 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  2  5)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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BIBIANA, Santa


     

Em Roma, Santa BIBIANA mártir a quem o Papa SIMPLÍCIO dedicou uma igreja no Esquilino. (data incerta)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:

Subindo a César em 355 e a Augusto em 360, sendo senhor único do Império a partir de 361, Juliano Apóstata morreu no dia 26 de Junho de 363, em combate com os Persas. Tinha renegado mo Baptismo e, durante o seu reinado efémero, procurou aniquilar o  cristianismo, substituindo-o por uma espécie de paganismo rejuvenescido, no qual parece que nem ele próprio acreditava. Deu liberdade de acção a todas as seitas cristãs, na esperança de que elas se destruíssem umas às outras; publicou leis escolares tendentes  a provocar a apostasia das crianças cristãs, reservou os empregos civis e militares aos pagãos e votou ao ostracismo todos os que professavam a religião de Cristo. Sem ir até ao ponto de publicar éditos sangrentos contra eles, tornou-os por tal forma odiosos  que alguns foram, aqui e além, torturados e mortos impunemente.
É neste sentido que se pode dizer que Santa BIBIANA foi vítima de Juliano Apóstata. Em 362, seu pai FLAVIANO, antigo prefeito de Roma, foi marcado na testa com o ferrete de escravo e mandado para as Águas Taurinas, na Toscana, onde morreu das privações que sofreu. DAFROSA, sua mãe, foi decapitada. Quanto a ela, consta que foi entregue a uma alcoviteira, a quem incumbiram de a corromper. Como esta nada conseguisse, o pretor Agripiniano mandou amarrar BIBIANA a uma coluna e encarregou os carrascos de a azorragarem até morrer. isto no ano de 363.




JOÃO RUYSBROECK, Beato





 No mosteiro de Groenendaal, na região de Bruxelas - Bélgica, o beato JOÃO RUYSBROECK presbitero e cónego regrante, que expôs ensinamentos admiráveis dos vários graus da vida espiritual. (1381)



Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:


Da vida bem simples de JOÃO RUYSBROECK pouco há para dizer: da sua obra, pelo contrário, poder-se-ia discutir longamente. JOÃO VAN RUYSBROECK conservou o  nome da aldeia que o viu nascer em 1293. Está a uns 9 quilómetros ao sul de Bruxelas. O pai de JOÃO deve ter morrido cedo. Aos onze anos foi o rapaz colocado sob a direcção do Mestre JOÃO HINCKAERT cónego de Santa GÚDULA em Bruxelas. Sua piedosa mãe veio habitar na beguinaria vizinha, para estar muitas vezes com o filho querido, que lhe respondeu sempre com a mais terna afeição. Na escola do cabido, JOÃO foi aluno medíocre, não se interessando pelas belas letras. Mas depois tomou gosto pela Teologia e desde que pôde entregou-se a ela exclusivamente.
Fez parte do clero de santa GÚDULA, antes mesmo da ordenação sacerdotal, que recebeu em 1318. A mãe, falecida pouco antes, apareceu-lhe depois da primeira Missa, agradecendo-lhe com rosto tranquilíssimo, deu-lhe toda a certeza de que, por virtude da hóstia oferecida a Deus, ele a tinha totalmente libertado da pena a que estivera sujeita até então no purgatório.
Nos seus desejos de vida virtuosa e contemplativa, JOÃO RUYSBROECK foi ajudado por outros dois capelães de Santa GÚDULA, mas em sentido oposto, encontrou também partidários do Iluminismo, e em particular da seita dos Irmãos do livre espírito, contra quem escreveu os seus primeiros livros: O Reino dos amantes de Deus e as Núpcias Espirituais.
Havia nessa altura na floresta de Soignes, a duas léguas de Bruxelas, uma casa habitada por um piedoso ermitão, LAMBERTO, que, a pedido dum dos companheiros de JOÃO concordou em se afastar para deixar o posto aos três novos hóspedes. Trata-se de Groenendael, «O VALE VERDE» que é hoje um dos belos passeios nos arredores de Bruxelas. Os restos do priorado são agora ocupados por um restaurante.
A comunidadezinha ficou constituída em 1343. Em 1350, com a autorização do bispo de que dependia toda a região, os eremitas de Groenendael tomaram o hábito dos cónegos regulares de santo AGOSTINHO. JOÃO RUYSBROECK eleito prior, ficou a sê-lo até à morte.
A vida em Groenendael parece-nos duma simplicidade encantadora. O número de religiosos de coro não passou nunca de vinte. JOÃO entregava-se um pouco ao trabalho manual.  O seu biógrafo conta que «ele costumava aplicar-se às tarefas mais vis, transportando estrume ou outras cargas grosseiras com toda a humildade. Assim acontecia às vezes que, pelo seu empenho em ajudar os servos, era para eles, sobretudo para os jardineiros - na sua simplicidade geba - mais estorvo que ajuda. Na verdade, não sabendo  distinguir entre ervas más e boas, arrancava as boas ao mesmo tempo que desenraizava as más. E coisa admirável, embora se aplicasse ao trabalho manual, só raramente era por ele perturbado nos seus exercícios piedosos». Com uma mão trabalhava enquanto com a outra desfiava o terço.

Se era desajeitado, amava a natureza e «tinha como hábito, quando sentia a inundação dos raios da luz divina, ir sozinho para o segredo do bosque. E lá, enquanto o Espírito Santo ditava, ele escrevia tudo o que lhe vinha à mente». Mas, quando se via  estorvado pela velhice copiava os segredos que lhe eram revelados...»
As obras de JOÃO RUYSBROECK todas se destinam a expor  a verdadeira doutrina espiritual, e gosta de empregar comparações e descreve de maneira saborosa O comportamento dos seus contemporâneos. O Reino dos AMANTES DE DEUS e as NÚPCIAS ESPIRITUAIS, anteriores à passagem para Groenendael, opunham-se aos Irmãos de livre espírito: Descreve os três estádios da vida sobrenatural - vida activa, vida interior e vida contemplativa . O Livro da mais alta verdade retoma e explica , a pedido dos leitores, algumas passagens do primeiro volume. O Espelho da Salvação Eterna é ensino espiritual dado a uma alma devota que deseja tornar-se perfeita e começa a subida. O Livro dos Sete fechos é exortação dirigida a uma religiosa, assim como Os Sete graus do amor espiritual, o primeiro enumera os cortes, cada vez mais decisivos , a que tem de sujeitar a alma para chegar à co-habitação secreta com as três pessoas da Santíssima Trindade, e o segundo mostra a escada misteriosa pela qual nos elevamos na prática do amor até à posse íntima de Deus. A Pedra brilhante, O Tabernáculo, o o Livro das doze beguinas, Os doze pontos da verdadeira fé e as Quatro tentações foram compostos em diversas circunstâncias: respostas a perguntas ou conclusões de conversas espirituais.
Chegando aos 88 anos, viu as forças em declínio. A sua alma bem-aventurada , em grandes suspiros interiores e em íntimo fervor do coração, desejava, como o veado que suspira pelas fontes das águas interiores, voar para os braços tão ambicionados do seu esposo. Por isso, repetindo muitas vezes «Quando chegarei e aparecerei diante da face do meu Deus?» e palavras semelhantes, ele constituía para todos tão grande exemplo de devoção que, se bem estava a chorar por JOÃO que ia sair do mundo, melhor era ainda alegrar-se com ele que ia em breve gozar da felicidade eterna, desta bem-aventurança tão desejada.
«Sabendo pois que desta doença grave devia em breve morrer, como ele estava ainda deitado no quarto do prior, pediu humildemente que o levassem para a enfermaria comum dos atingidos por grave ataque de febre e sofrendo ao mesmo tempo de disenteria, passou na cama quase quinze dias em grande fraqueza. por fim, no meio dos irmãos em oração, e depois de se recomendar devotamente a eles , muito presente de espírito e com o rosto radioso, adormeceu felizmente na paz com um dulcíssimo suspiro e sem os sinais ordinários dos agonizantes. Era o ano do Senhor de 1381, no dia oitavo da beata CATARINA virgem e mártir. Tinha ja mais de 88 anos e era padre havia cerca de 64».
Recebeu sepultura no priorado: quando da supressão em 1783, o corpo foi transferido para Santa GÚDULA de Bruxelas. Desde o principio do século XVII estava introduzida a causa da beatificação de JOÃO RUYSBROECK, devido aos cuidados do arcebispo de Malines. Mas o culto imemorial só foi aprovado em 1908. A festa foi concedida à diocese de Malines e aos cónegos regrantes de Latrão.



RAFAEL (MELCHIOR) CHYLINSKI, Beato





Em Logiewnoiki, Polónia, o Beato RAFAEL (Melchior Chylinski), presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, que durante a peste visitava os enfermos de Cracóvia, para os assistir piedosamente e proporcionar-lhes uma digna e cristã morte (1741)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

O seu nome de baptismo é MELCHIOR. Nasceu em Wysoczko - Polónia a 8 de janeiro de 1694. Depois dos estudos de humanidades, ingressou no exército. Em 1715 entrou no convento de Cracóvia, dos Irmãos menores Conventuais. Terminado o noviciado, fez os votos de pobreza, castidade e obediência, tomando o nome de Irmão RAFAEL. Seguiram-se os estudos de teologia, no fim dos quais recebeu a ordenação sacerdotal em 1717.
Desde que entrou no noviciado, foi modelo na prática de todas as virtudes, observando as Regras da Ordem com  a máxima perfeição possível. Como sacerdote, entregou-se de alma e coração na pregação da Palavra de Deus, ensino da catequese, instruções  morais, administração dos sacramentos, sobretudo o da Penitência. Juntou a isso as obras da caridade para com os pobres e os doentes. É o que ressaltou JOÃO PAULO II no dia da beatificação em 9 de Junho de 1991, durante a sua visita à Polónia.

«Durante esta Santa Missa foi proclamado Beato um franciscano conventual, o Padre RAFAEL CHYLINSKI. Era um homem de profunda oração e, ao mesmo tempo, de grande coração para com os pobres. Quando em Cracóvia, em 1736, se iniciou a epidemia, dedicou-se inteiramente aos doentes, prestando todo o género de serviço, sem se preocupar com a própria segurança. Servia com dedicação os pobres, os doentes, os contagiados pela epidemia, todos aqueles que vinham ao seu convento em Lagiewiuki (actualmente um bairro da cidade de Lotz), com frequência - quando já não dispunha de nenhuma outra coisa - dava-lhes a própria porção de pão e o sue próprio manto.
Pouco depois da sua morte - a 2 de Dezembro de 1741 - teve início o processo de beatificação, mas foi interrompido devido às divisões da Polónia. O facto de que, durante um espaço de tempo tão longo, não pereceu a recordação da sua santidade, é um testemunho que Deus, quase de propósito, esperava que o seu servo fosse proclamado beato na Polónia livre. O Beato RAFAEL recorda-nos que cada um de nós- mesmo se somos pecadores - foi chamado ao amor e à santidade».
AAS 84 (992) 564-66; L'OSS. ROM. 30.6.1991

Habacuc, Santo




Comemoração de Santo HABACUC profeta que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juízo de Deus, mas também a suja misericórdia, dizendo: «O justo viverá pela sua fé». 




Piménio de Roma, Santo


Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, São PIMÉNIO presbitero e mártir. (séc. III)

Cromácio, Santo



Em Aquileia no Friúli - Itália, São CROMÁCIO bispo verdadeiro artífice da paz, que deu remédio às condições dos claustros de Itália destruídos por Alarico e aos sofrimentos dos povos e, explicando sabiamente os mistérios  da palavra divina, elevou as almas às realidades celestes. (407)

Silvério, Santo



Na ilha de Palmarola, na Ligúria - Itália, o passamento de São SILVÉRIO papa e mártir, que não querendo reabilitar Antimo bispo herético de Constantinopla deposto pelo seu antecessor Santo AGAPITO por ordem da imperatriz Teodora foi privado da sua sede e enviado para o exílio onde morreu consumido por muitas atribulações. (537)

Maria Ângela Astorch, Beata




Em Múrcia - Espanha a Beata MARIA ÂNGELA ASTORCH abadessa da Ordem das Clarissas a qual muito humilde e dedicada à prática de penitências, dava conforto e bons conselhos tanto às monjas como aos leigos. (1665)


Jaime Bertino (António Jaime Secases) e 
Leão Jusytino (Francisco del Valle Villar), Beatos

Em Manresa - Barcelona - Espanha, os beatos JAIME BERTINO (António Jaime Secases) e LEÃO JUSTINO (Francisco del Valle Villar) religiosos da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)


João Slezyuk, Beato




Em Stanilasviv hoje Ivano-Frankivsk - Ucrânia,  o  Beato JOÃO SLEYUK, bispo e mártir que sob um regime hostil a Deus, exercendo infatigavelmente o seu ministério clandestino entre os fiéis do Rito Bizantino e permanecendo impavidamente fiel a Cristo perante os seus perseguidores recebeu do Senhor a coroa eterna. (1973) 





...  e, A i n d a ...


Aurélia de Alessandria, Santa



Sant’ Aurelia nacque in Alessandria d’ Egitto negli anni 40 del terzo secolo e fu martire sotto Valeriano, assieme a numerosi esponenti della sua famiglia: i quattro cugini Adria, Paolina, Neone e Maria, la madre Martana e una zia.
Del padre di lei la storia non parla e di lui ci è taciuto anche il nome, forse perché perso in tenera età, ma del resto i primi anni della sua stessa vita ci sono quasi totalmente ignoti e sappiamo solo che fu la madre l’ unica sua educatrice alla virtù e alla religione cristiana.
Giunse però a madre e figlia in Alessandria la notizia che i cugini Adria e Paolina, coi loro figli, avevano in Roma subito il martirio e immediatamente le due donne, sistemati i loro affari in Alessandria, si misero in viaggio verso la capitale dell’ Impero, spinte dal desiderio di onorare quei gloriosi campioni della fede e di stabilire la loro dimora presso i loro sepolcri, nelle catacombe di san Sebastiano.
Tra i frequentatori di queste catacombe vi era un giovane romano, ancora pagano, di nome Clodio Dionisio, di nobile stirpe, che annoverava tra i suoi congiunti cavalieri e senatori. Affascinato dalla bellezza e dalla virtù di Aurelia, stimandosi felice di averla per compagna della sua vita, la chiese in sposa. Le trattative tra la madre di lei Martana – al cui saggio consiglio Aurelia si era rimessa- e i genitori di Clodio Dionisio furono, in pochi giorni concluse, e Aurelia ricevette dalle mani di Dio quel giovane che il Signore le destinava a sposo.
Dai documenti storici pervenutici, ai quali dà irrefragabile conferma l’ esame medico dei suoi resti mortali, possiamo asserire che Aurelia non aveva più di sedici anni quando andò in sposa a Clodio Dionisio e diede, pochi mesi dopo il suo matrimonio, il sangue e la vita per amore di Gesù Cristo.
Il marito Clodio era ancora pagano quando contrasse in suo matrimonio, ma non potè a lungo desistere alle attrattive della santità della sua consorte e, poco dopo il suo matrimonio, ricevette il battesimo e si fece pure lui cristiano.
Forse per invidia di qualche rivale di Clodio, forse per cupidigia di qualche suo parente, che avrebbe beneficiato dei beni di quella nobile famiglia, qualora fosse stata spenta, allo spirare dell’ impero di Valeriano (che cadde prigioniero di Sàpore I re di Persia), e prima che il figlio di lui Gallieno ponesse fine alla persecuzione contro i cristiani, Aurelia, assieme alla madre e a una zia, fu accusata di professare il credo cristiano.
Fu dunque tradotta in tribunale, di fronte al giudice Secondiano, il quale non lesinò promesse di onori e di agiatezze, purchè bruciasse l’ incenso agli idoli, ma tutto fu vano e Aurelia perseverò nella sua fedeltà a Cristo, venendo quindi condannata a morte per decapitazione. Dovette anche assistere a un supplizio ancora peggiore: veder decapitare, il giorno precedente alla sua esecuzione, la madre e la zia.
Il giorno seguente, 2 dicembre del 260, Aurelia fu tratta dal carcere e, condotta là ove giacevano, stesi al suolo, i corpi decollati della madre e della zia, e con un colpo di spada le fu spiccato il capo dal busto.
Clodio Dionisio, ottenuto a peso d’ oro d’ avere il sacro corpo della martire sua sposa, lo ripose in una bella tomba di marmo bianco, nel Cimitero di Priscilla, con accanto un’ ampolla piena del sangue di Aurelia, come usavasi, in segno del sofferto martirio. E questa tomba fu, finchè visse, oggetto delle sue cure più assidue e meta dei suoi quotidiani pellegrinaggi. Ma temendo che, a causa del trascorrere degli anni, venisse a smarrirsi la memoria di quel prezioso sarcofago, o che il corpo avesse in seguito a confondersi con altri corpi di martiri, coprì il caro avello con una lapide pure di marmo, incidendovi sopra a graffito, come usavasi nelle iscrizioni catacombali, le seguenti parole: Clodius Dionysius Aureliae Alexandriae coniugi benemerenti fecit (Clodio Dionisio pose ad Aurelia d’ Alessandria sua benemerita consorte).
Dopo 1500 anni , il Cardinale Vittorio Amedeo delle Lanze, abate commendatario dell’ abbazia di Fruttaria in San Benigno Canavese, assai influente a Roma, ottenne il permesso dal pontefice Clemente XIII di raccogliere, il 13 novembre 1758, il corpo della santa assieme ai frammenti del vaso del sangue e alla pietra sepolcrale, destinandola alla sua cappella privata. Con la consacrazione della chiesa parrocchiale di Montanaro, terra dipendente materialmente e spiritualmente dall’ abbazia, avvenuta nel 1765, il corpo della santa fu donato alla suddetta comunità e traslato nella nuova chiesa, ove si trova tutt’ ora.

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Avvakum, Santo




E' senz'altro il più celebre e venerato santo della Chiesa dei Vecchi Credenti russi, all'origine della sepa­razione dal Patriarcato di Mosca, e un illustre scrittore. Nacque nella famiglia di un sacerdote di Grigoro-vo, nel circondario Zakudemskij del distretto di Niznij Novgorod (ora distretto di Bol'semuraskinskij nella regione di Niznij Novgorod). Il padre, Pétr, ave­va il vizio del bere; la madre, Maria (che in seguito se­guirà la via monastica col nome di Marta), si distin­gueva per la devozione e la pietà e allevò il figlio nel umor di Dio.
Un giorno che si trovò ad assistere alla fine di una bestia nel cortile di un vicino, Avvakum capì l'irreversibilità della morte e decise di alzarsi ogni notte per pregare. Allorché la madre decise di fargli prendere moglie, supplicò a lungo la Madre di Dio di dargli una com­pagna di vita che lo aiutasse a tendere alla salvezza. Così nel 1638, a 17 anni, sposò la figlia quattordicen­ne del fabbro locale, Anastasia Markovna, appena rimasta orfana e che fu per lui una fedele compagna e un'amica in tutte le sue imprese e in ogni sua vicenda, fino all'ultimo esilio di Pustozersk. A 21 anni fu ordi­nato diacono e due anni più tardi (nel 1644) sacerdo­te a Lopatisci.
Fin dall'inizio del suo ministero, Avvakum rivelò le qualità che lo avrebbero contraddistinto per tutta la vita: lo zelo nell'adempimento delle norme canoniche, la fermezza nel sostenere la verità, una forza spirituale sorprendente e una volontà inesauribile. Difese con coraggio una fanciulla rapita alla madre vedova da un uomo potente, sopportando per questo le percosse e scampando alla morte per miracolo: per due volte la pistola di quell'uomo, che voleva ucciderlo sparandogli, si inceppò. Per zelo religioso, Avvakum era solito fare a pezzi le cetre e i giochi di maghi e saltimbanchi, scac­ciare gli orsi danzanti; una volta fu gettato nel Volga da una barca su ordine di un boiaro, per aver rifiutato di benedire il figlio di questi che si radeva la barba secondo l'uso occidentale, contro la tradizione orto­dossa. Per la sua predicazione radicale dell'ascetismo e della devozione, e per aver rimproverato a uno dei capi del villaggio di essere un mentitore, Avvakum fu malmenato e scacciato dal paese. Si rifugiò allora a Mo­sca, dove ebbe potenti protettori, quali Ivan Neronov e Stefan Vonifat'ev, confessore dello zar, presso la cui corte introdusse Avvakum. Poco tempo dopo, questi ritornò a Lopatisci con un decreto dello zar, ma fu nuovamente scacciato nel 1648 per il suo zelo e la sua pietà. In quel tempo Avvakum fu in rapporto con l'ambiente influente dei Bogoljubcy («amanti di Dio»), animato dal Neronov, i quali intendevano riformare la vita ecclesiastica russa, dittondere la predicazione, ordinare il culto e ap­profondire la pietà e la religiosità del popolo; il movimento era inviso alle autorità e al clero, che non con­dividevano tale fervore.
Nel 1652, Avvakum viene nominato protopope (arciprete) della città di Jur'evec. Qui, dopo soli due mesi, per aver imposto il canto liturgico a una sola voce (il che rendeva il rito molto più lungo), si rese talmente inviso al popolo e al clero locale che un giorno fu trascinato fuori della chiesa e percosso in maniera talmente bru­tale da esser costretto a nascondersi, abbandonando momentaneamente la famiglia. Ritornò a Mosca e vi fe­ce ritornare anche i suoi; in città, celebrava nella chie­sa della Madre di Dio di Kazan', sulla Piazza Rossa.
A causa delle dure critiche da lui mosse alle innova­zioni liturgiche stabilite dal patriarca Nikon (febb. 1653), Avvakum fu arrestato durante la celebrazione della ve­glia notturna, e per un mese fu rinchiuso nel monaste­ro di Andronico di Mosca, incatenato in una cella buia. Trascorsi tre giorni senza pane né acqua, gli apparve un angelo (o un uomo) che dopo avergli dato da mangia­re sparì immediatamente senza aprire le porte. Dopo un mese fu esiliato con la famiglia a Tobol'sk, in Sibe­ria; non fu ridotto allo stato laicale solo grazie all'inte­ressamento dello zar Aleksej Michajlovic, che nutriva nei confronti di Avvakum un sentimento di riverente stima.
Nel 1656, da Tobol'sk fu mandato assieme alla fa­miglia in Dauria, con la spedizione del voivoda Paskov. Avvakum perse in questa circostanza due figli e patì insieme con i suoi ogni sorta di privazioni e di difficoltà: il fred­do, la fame, gli attacchi degli indigeni, e la crudeltà del­lo stesso dispotico voivoda il quale, tuttavia, finì per convertirsi, fece penitenza, e, per volontà di Avvakum, torna­to a Mosca, si fece monaco e morì in pace con Dio.
Grazie all'intervento di amici influenti, nel 1661 Avvakum ottenne il permesso di ritornare a Mosca. Il viaggio di ritorno durò circa tre anni durante i quali egli predicò con grande energia contro le innovazioni del patriar­ca Nikon. Giunto nella capitale nel 1664, riaffermò la propria posizione di rifiuto delle riforme, non accettò alcun compromesso; per questa ragione venne rispe­dito in esilio nella regione del Mezen', da dove ritor­nerà solo per il concilio del 1666, che lancerà l'anate­ma definitivo contro il vecchio rito. Rifiutate le deci­sioni del concilio, il 13 magg. dello stesso anno Avvakum fu scomunicato; per tutta risposta egli maledisse il con­cilio e fu l'unico dei confessori della Vecchia fede a ri­manere fedele sino alla fine, rifiutando di fare peni­tenza (fecero invece penitenza anche i capi della Vec­chia fede, il diacono Teodoro, Niceta Dobrynin e Neronov, mentre il sacerdote martire Lazzaro fu giudi­cato dal concilio più tardi).
A partire dal 1667, Avvakum fu imprigionato assieme ai suoi compagni, il diacono Teodoro, il monaco Epifanio e il sacerdote Lazzaro, nel carcere di Pustozersk, dove scrisse più di 40 opere, tra le quali la celebre Vita. Da Pustozersk, assieme ai compagni potè dirigere la vita delle comunità dei Vecchi credenti. Col pretesto di aver calunniato la casa reale (ma di fatto per la loro predicazione della verità e la difesa delle antiche tradi­zioni e dei princìpi dell'ortodossia), Avvakum e i suoi tre com­pagni, Teodoro, Lazzaro ed Epifanio, furono condannati e arsi sul rogo il Venerdì santo dell'anno 1682. La tradizione dei Vecchi Credenti sostiene che Avvakum prima di morire abbia sollevato la mano destra con le due dita congiunte per il segno della croce alla maniera antica bizantina, e abbia gridato dal rogo, a coloro che assi­stevano alla pena, che avrebbero evitato la morte eter­na solo se si fossero segnati in quel modo.
La figura di Avvakum è di importanza capitale nella sto­ria della spiritualità russa come esempio di santità russa medievale. Egli è un caratteristico zelante di­fensore della fede dell'antica Moscovia, del tipo di Giuseppe di Volokolamsk, l'ultimo rappresen­tante del clero russo antico anteriore allo scisma. Avvakum credeva fermamente nell'unicità della missione spiri­tuale del popolo russo e lottava accanitamente contro tutto ciò che era estraneo e laico. Seguendo l'esempio di Massimo il Greco, sostenne la superiorità del­la saggezza spirituale nei confronti della filosofia lai­ca. La semplicità e la pietà del popolo russo erano per lui infinitamente più importanti del pensiero greco, sia pure teologico. Nella sua polemica con gli innova­tori si basava sulla considerazione che se tutti i santi russi precedenti avevano osservato i riti antichi e si erano salvati, le loro stesse persone costituivano sacri e immutabili dogmi di fede. D'accordo con i contem­poranei Bogoljubcy, sosteneva l'idea di «Mosca, terza Roma», ultimo regno ortodosso del mondo.
Per la sua psicologia e la forza della sua personalità, Avvakum è stato spesso paragonato ai grandi riformatori oc­cidentali, come Calvino e soprattutto Lutero. Egli era ben cosciente della propria vocazione e del proprio ca­risma, che si manifestava nella forza della predicazione, nella gran quantità di miracoli, visioni e guarigioni, e nell'indiscussa autorità morale presso i numerosissimi figli spirituali. Amava citare l'espressione di Giovanni Crisostomo secondo la quale il potere del sacerdote è superiore a quello del re. Nella supplica allo zar scrive: «Tu, nella tua libertà, sei padrone solamente della ter­ra russa; a me il Figlio di Dio, nella mia prigionia, ha sottomesso il cielo e la terra».
In quanto ideologo e ispiratore della Chiesa dei Vecchi Credenti, Avvakum rappresenta la corrente modera­ta, ovvero (secondo l'espressione di S. Zen'kovskij) conservatrice, detta popovscina. Diversamente dal suo compagno, il diacono Teodoro, Avvakum non vedeva, nel­l'allontanamento dei vescovi russi dalle tradizioni de­gli antichi, un segno dell'avvento dell'Anticristo, né tantomeno la venuta dell'Anticristo spirituale, signifi­cante la definitiva vittoria delle forze del male e la fi­ne della grazia; egli può, al contrario, essere visto co­me precursore e fondatore dell'ala ottimistica dei Vecchi Credenti. Avvakum giunse a sostenere la legittimità dell'accettazione di nuovi sacerdoti per il servizio alle comunità dei Vecchi Credenti, a condizione che que­sti seguissero i canoni antichi e ripudiassero le inno­vazioni: tale posizione fa di lui l'iniziatore della cor­rente dei popovcy. Avvakum non credette mai che il fatto che lo Stato russo avesse perso l'ortodossia significasse la fine della Chiesa sulla terra; anzi, credette e sperò si­no alla fine nel ritorno della Chiesa russa alle tradizioni dei padri. Interessante è il fatto che Avvakum abbia ri­tenuto lecita e sostenuto la pratica dell'autoimmolazione col fuoco, anche con citazioni ed esempi tratti da Vite di santi antichi che in tal modo erano sfuggi­ti alle mani dei persecutori.
Fino alla metà del XIX secolo le opere di Avvakum esiste­vano solo in codici appartenenti ai Vecchi Credenti e non erano considerate dal punto di vista del loro valore letterario. La Vita di Avvakum scritta da lui stesso, i suoi insegnamenti, le suppliche e le lettere sono redatti in una lingua viva, brillante ed espressiva. Oggi Avvakum è considerato il primo scrittore russo antico ad aver inserito nella lingua letteraria elementi del linguaggio po­polare, con grande effetto e successo. Le sue opere avrebbero potuto determinare lo sviluppo successivo delle lettere russe, se all'epoca non fosse stata così forte l'influenza dei modelli della letteratura occidentale polacco-latina. Il genio letterario di Avvakum fu ammirato dai più grandi scrittori russi, quali: Turgenev, Dostoevskij Tolstoj, Leskov; su Avvakum sono state composte molte ope­re in prosa e in versi, sono stati condotti molti studi cri­tici. Il più grande specialista delle opere di Avvakum, V.L. Malysev, ha curato un'interessante antologia di valuta­zioni di scrittori russi sui suoi lavori.
Formalmente la canonizzazione di Avvakum è avvenuta, assieme a quella della maggioranza degli altri più in­signi martiri della Vecchia fede del XVII secolo, durante il concilio della gerarchia di Belaja Krinica del 1916, benché la questione della sua canonizzazione esistesse da molto tempo prima. La venerazione del santo, comune a tutte le diverse comunità dei Vecchi Credenti, cominciò a svilupparsi subito dopo il suo martirio. L'ufficio di Avvakum più conosciuto (kanon) è sta­to composto con grande probabilità dal vescovo In­nocenzo (Usov); le numerose icone del santo cominciarono a essere dipinte a partire dal XVIII secolo.
Avvakum ha due memorie liturgiche: il 14 apr., assieme agli altri martiri di Pustozersk, e il 2 dic.

Berengário Catull, Beato



Prinipe di Montpellier in Francia, il Beato Berengario Cantilli, studiò a Parigi dove riuscì molto bene. Entrò in seguito nell'Ordine Mercedario a Barcellona in Spagna e qui arrivò ad un alta perfezione per il suo bello spirito, la mansuetudine, la prudenza e lo zelo. Eletto Maestro Generale il 27 gennaio 1331, il suo primo desiderio fu quello di visitare tutti i conventi ed occuparsi della redenzione degli schiavi. Trasferì onorevolmente i resti mortali di San Raimondo Albert, da Valenza a El Puig. Eletto vescovo, prima di essere consacrato raggiunse la pace del Signore il 2 dicembre 1343, il suo corpo fu sepolto presso l'aitar maggiore nella chiesa del convento di Sant'Eulalia in Barcellona.
L'Ordine lo festeggia il 2 dicembre.

Bernardino (Zef) Palaj, Beato



Formazione e ministero
Zef Palaj nacque a Shllak, un villaggio di montagna presso Scutari, il 2 ottobre 1894, da un’umile famiglia. Frequentò le elementari a Scutari, in una scuola tenuta dai Frati Minori. Continuò gli studi superiori nel liceo retto dai frati a Innsbruck in Austria, e frequentò Lettere all’università statale.
Il 15 settembre 1911 entrò ufficialmente nell’Ordine francescano, assumendo il nome di fra Bernardin. Fu ordinato sacerdote nell’agosto 1918, poi rientrò in Albania e insegnò Albanese, Greco e Latino al liceo «Illyricum» di Scutari, che i frati avevano aperto anche a studenti musulmani.


Attività letteraria ed etnografica

Di statura media, era dotato di un carattere sveglio e intelligente e di un temperamento vivace. A partire dal 1933 iniziò la sua attività letteraria: sei raccolte di poesie e tre sulle leggi, gli usi e i costumi dei montanari albanesi, le cui fonti erano i racconti orali ricevuti in mesi e mesi di viaggi a piedi.
In collaborazione con padre Donat Kurti pubblicò, nel 1937, «Tesori della nazione», una vasta collezione dei poeti popolari albanesi. Era anche dotato di una bella voce da tenore e sapeva suonare alla perfezione il pianoforte.
La sua attività politica gli causò vari arresti già durante il regno di Zog I. Alla fuga del re, negli anni della seconda guerra mondiale, padre Bernardin prese le parti dei nazionalisti albanesi, ma unicamente a livello di opinioni.



L’arresto

Nel 1946 si trovava a Rrubik, come superiore del convento e parroco. Approfittando del suo prestigio culturale, le autorità comuniste tentarono di guadagnarlo alla loro causa, ma lui rifiutò. Già da quando i comunisti avevano preso il potere, infatti, aveva confidato a un amico: «Io mi ritiro in una parrocchia sulle mie amatissime montagne, dove lo spirito albanese è ancora vivo. Continuerò l’opera già cominciata da molti anni. Farò ricerche di storia, sul folklore e soprattutto sul Kanun [l’antico diritto consuetudinario albanese]. Completerò in modo sistematico le rapsodie che ho così accuratamente riunite da tempo».
A quel punto, fu organizzata una vera e propria messa in scena: i soldati fecero irruzione nel convento e scoprirono un deposito di armi, che essi stessi avevano occultato per far ricadere la colpa sui frati. Padre Bernardin venne quindi messo agli arresti e condotto da Rrubik a Scutari.



Il martirio

I prigionieri subivano pesanti torture e venivano legati ai pini nel cortile del convento di Scutari, trasformato in carcere. Padre Bernardin contrasse il tetano mediante i fili di ferro, arrugginiti e attorcigliati, che venivano usati per torturarlo. Morì quindi il 2 dicembre 1946 e venne sotterrato nel cortile, senza lasciare tracce.
Una donna ha testimoniato: «Io sottoscritta dichiaro: per quanto riguarda la morte di padre Bernardin Palaj, ricordo che nel mese di febbraio dell’anno 1946, quando nella nostra casa venne la moglie di mio zio paterno, che era la sorella di padre Bernardin, chiese a mia madre di poterle dare qualche bambino per accompagnarla fino alla prigione, perché l’avevano avvisata di andare a prendere le cose di padre Bernardin, e da sola non si sentiva sicura e non poteva. Mia madre disse a me di andare ad accompagnarla. Io a quel tempo avevo circa 15 anni.
Andammo insieme alla prigione che era davanti all’ex consolato italiano (oggi centro salesiano). Dopo aver parlato con alcuni che lavoravano là in prigione, dopo un po’ ci portarono la tonaca del frate, di colore marrone, che era tutta sangue e piena di terra. Sua sorella la piegò e poi cominciò a piangere per tutta la strada. Di altro non mi ricordo, se non il povero padre è morto per le torture. Questo si diceva nella mia famiglia».



La beatificazione

L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Precisamente, si tratta del vescovo di Durazzo monsignor Vinçenc Prennushi e dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Mati Prendushi, Cyprian Nika, Gaspër Suma e Karl Serreqi.

Autore: Emilia Flocchini

Bianca de Castilla, Santa





Figlia di Alfonso IX, re di Castiglia, e di Eleonora d'Inghilterra, Bianca nacque a Palencia agli inizi del 1188. A soli undici anni, fu promessa sposa a Luigi, delfino di Francia, dallo zio Giovanni Senzaterra che intendeva riconciliarsi con il re Filippo Augusto. Il matrimonio dei due giovanissimi principi fu celebrato il 23 maggio 1200 a Portmort, in Normandia, e Bianca, educata cristianamente, allevò con gli stessi sentimenti religiosi i suoi numerosi figli, tra cui Luigi, che sarebbe succeduto al padre sul trono di Francia e che avrebbe ricevuto l'aureola dei santi. Dai Plantageneti suoi avi materni, Bianca ereditò l'eccezionale forza di animo e il senso politico che ben presto dimostrò collaborando alle imprese del marito, da lei incoraggiato nella sua lotta per l'eliminazione degli inglesi dal Poitou.
Divenuta regina di Francia nel 1223, rimase vedova appena tre anni dopo e, assunta la reggenza in nome del figlio minorenne Luigi IX, si trovò subito ad affrontare una coalizione dei grandi feudatari che, sotto la guida di Pierre Mauclerc, duca di Bretagna, miravano a rendersi indipendenti dal potere regio o, quanto meno, cercavano di ottenere una maggiore influenza politica, mal tollerando la reggenza di una straniera. Con accorte manovre, Bianca seppe aver ragione di questa e di altre successive coalizioni, riuscendo anche a debellare Raimondo VII, conte di Tolosa, e ad estendere in Linguadoca l'autorità regia, che fu effettivamente esercitata dopo il matrimonio del figlio Alfonso di Poitiers con Giovanna di Tolosa. Un valido aiuto nelle sue lotte Bianca lo ebbe dal cardinale Romano Frangipane, legato pontificio, presente in Francia già ai tempi di Luigi VIII, che aveva saputo conservare un certo ascendente anche sulla regina. Giunto il figlio alla maggiore età nel 1234, Bianca continuò ancora per una decina d'anni ad occuparsi degli affari di stato al fianco di Luigi IX, fronteggiando nuove sollevazioni, specie quella di Ugo di Lusignano, conte delle Marche. In seguito alla partenza del re per la crociata del 1243, Bianca dovette assumere nuovamente la reggenza e tornare ad occuparsi dell'amministrazione del regno, abbandonata già da qualche anno; durante questa seconda reggenza, non meno travagliata della precedente, preparò l'annessione della Linguadoca alla corona francese e represse energicamente la rivolta dei contadini scoppiata nel 1251.
Sofferente di cuore, Bianca morì a Parigi il 26 o 27 novembre 1252, mentre Luigi IX era ancora in Oriente. Il suo corpo riposa nell'abbazia di Maubuisson, da lei fondata nel 1242 e dove ella stessa aveva preso l'abito cistercense qualche anno prima della morte; il suo cuore, invece, si conserva nell'abbazia di Lys, nei pressi di Melun, dove fu portato il 13 marzo 1253. Bianca è universalmente venerata come santa, benché non sia mai stata canonizzata, e la sua festa si celebra il 2 dicembre.

Odorísio de Montecassino, Santo





Nel centro antico e storico di Napoli, zona di primissimo interesse artistico e archeologico e per questo dichiarata dall’UNESCO patrimonio dell’umanità, in un vicolo stretto, alle spalle dei grandi complessi basilicali, vi è la Cappella Sansevero.
Inizialmente nel 1500 cappella votiva, poi nel 1750 diventa cappella sepolcrale dei principi di Sansevero dei Marsi e di Sangro, ad opera del munifico, sapiente, scienziato e misterioso Raimondo de Sangro, principe di Sansevero.
In questa cappella, concentrato di opere scultoree e architettoniche famose in tutta Europa, sono effigiati nella volta i sei santi discendenti da questo antico casato principesco: Randisio, Berardo cardinale, Berardo vescovo, Rosalia, Filippa, e Odorisio.
Di s. Odorisio benedettino, vi è inoltre un magnifico altare a lui dedicato, con una statua realizzata dallo scultore Francesco Queirolo, che lo raffigura in mistico atteggiamento, inginocchiato su un cuscino di porfido, con accanto il cappello cardinalizio.
S. Odorisio conte dei Marsi, creato cardinale diacono della Chiesa da papa Alessandro II, divenne nel 1087, 39° abate del monastero benedettino di Montecassino; emulo del grande abate Desiderio suo predecessore, ne proseguì i lavori artistici per l’abbazia, dimostrò zelo e favore per i crociati che accolse a Montecassino, appoggiandoli con lettere inviate all’imperatore Alessio di Costantinopoli.
Ebbe una grande pietà per i defunti, stabilì che dopo la morte di ciascun monaco, al suo posto per trenta giorni, venisse alimentato un povero, usanza ancora vigente, come è raccontato in un testo del 1977.
Poi vi è tutta una serie di preghiere e canti di salmi in suffragio dei defunti, che stabilì per la comunità cassinese, da recitare ogni giorno ed ogni venerdì la celebrazione di una s. Messa.
Con il suo governo terminò l’XI secolo che aveva visto il massimo splendore di Montecassino, pur continuando la terribile lotta contro l’invasione musulmana.
Morì e fu sepolto a Montecassino il 2 dicembre 1105.


Possessore de Verun, Santo


San Possessore è il sesto vescovo di Verdun. Nella cronotassi dei vescovi succede a San Pulcronio a e precede San Firmino.
San Possessore era un magistrato della città, la cui vita esemplare, la sua dottrina, la sua integrità gli valsero la stima dei suoi concittadini che, gli affidarono la missione di recarsi presso San Lupo vescovo di Troyes per chiedergli di avere come vescovo di Verdun San Pulcronio.
Alla morte di questo, nel 470, San Possessore essendo rimasto vedovo e avendo deciso di consacrarsi a Dio, fu scelto quale nuovo vescovo di Verdun.
Non sappiamo nulla del suo episcopato, che si presume durò per circa sedici anni.
Gli storici ritengono che, sia lui e anche san Pulcronio, nel corso delle invasioni del V Secolo siano stati mandati in esilio a Chartres.
Si presume sia morto intorno al 486 e sia stato sepolto nella chiesa dei SS. Pietro e Paolo, ricostruita ed ultimata proprio sotto il suo episcopato.
Il suo corpo, nel corso del IX Secolo, fu esumato e deposto in una cassa conservato nella stessa chiesa, che in seguito prese il nome di Saint Vannes.
Le reliquie furino poi trasferite, dove sono rimaste e sono venerate ancor oggi, nella cattedrale di Verdun.
I monaci di Saint Vannes ritengono San Possessore, uno dei patroni della loro abbazia.
San Possessore è rappresentato sempre in vesti episcopali, accanto a uno scudo con la parola lex, la mano di giustizia, il pastorale e talvolta la bilancia.
La sua festa fissata nel proprio di Verdun, è celebrata il 2 dicembre.

Roberto de Matallana, Santo





San Mac Cainne (Mac Coinne) è un vescovo di cui non sappiamo nemmeno l’epoca in cui visse.
Nel martirologio del Donegal è indicato quale vescovo di Ath-da-laarg, al fianco di Cenannus, mentre nel martirologio di Oengus è associato accanto a Kells e indicato quale vescovo di Áth-dá-loarc, nella contea di Meath.
La festa per San Mac Cainne è stata fissata nel giorno 1 dicembre.






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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  










Ponte Maria Pia 
e
Ponte São João



vistas da Ribeira


PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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