quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Nº 4043 - SÉRIE DE 2019 - (339) - SANTOS DE CADA DIA - 5DE DEZEMBRO DE 20'19 - Nº 028 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo

Boas Festas de Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   4   3


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 3 9)


5 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  2  8)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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MARTINHO DE DUME, Santo




MARTINHO DE DUME, oriundo da Panónia, actual Hungria, homem de grande erudição, ocupou a sede episcopal  de Dume e depois a de Braga. Graças ao seu zelo apostólico e à sua pregação, os Suevos abandonaram a heresia ariana e abraçaram a fé católica. Empenhou-se com ardor na erradicação dos costumes da idolatria, inclusive linguísticos, como na designação cristãos dias da semana, e escreveu importantes opúsculos, nomeadamente de orientação moral, catequética, pastoral e de vida monástica. Com a sua virtude e sabedoria, diz Santo ISIDORO DE SEVILHA, a Igreja floresceu na Galécia. Morreu no dia 20 de Março. (579)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:



Oriundo da Panónia, actual Hungria, dirigiu-se ainda jovem ao Oriente, onde professou vida regular; estudou o grego e outras ciências eclesiásticas em que muito cedo se distinguiu, até ser classificado, pelo eminente Doutor Santo ISIDORO, como ilustre na fé e na ciência., Também GREGÓRIO DE TOURS o considerou entre os homens insuperáveis do seu tempo.
Regressando do Oriente, dirigiu-se depois a Roma e a França, onde travou conhecimento com as personagens por então mais insignes, em saber e santidade. Sobretudo, quis visitar o túmulo do seu homónimo e compatriota, São MARTINHO DE TOURS, que desde então ficará considerando como seu patrono e modelo. Foi também por essa altura que MARTINHO se encontrou com  o rei dos Suevos, Charrarico, ao qual acompanhou para o Noroeste da Península Ibérica, em 550, onde, com restos do gentilismo e bastante ignorância religiosa, se espalhara o Arianismo.
Para acorrer a tantos males, não tardou MARTINHO em planear e pôr em marcha o seu vigoroso apostolado. Num mosteiro, edificado pelo mesmo rei, em Dume, mesmo ao lado de Braga, assenta o grande apóstolo dos suevos os seus arraiais, como escola do monaquismo e base de irradiação catequética e missionária. A igreja do mosteiro é dedicada a São MARTINHO DE TOURS, e foi sagrada em 558. O seu abade foi elevado ao episcopado pelo bispo de Braga já em 556, em atenção ao seu exímio saber e extraordinário zelo e santidade. Com a subida ao trono do rei Teodomiro (559) consumava-se o regresso dos Suevos ao catolicismo, deixando o Arianismo.
Ilustre por tão preclaras prerrogativas, passa MARTINHO para a Sé de Braga (569), quando o Catolicismo nesta região gozava já de alto esplendor, o que tornou possível o 1º Concílio de Braga, em 561, no pontificado de JOÃO III. Os cânones desta assembleia figuram nos enquiridios de símbolos e definições da Igreja universal, Foi também desde então que ficaram sufragâneas à de Braga as dioceses  de Dume, Porto, Coimbra, Viseu, Lamego e Idanha. Em 572, foi MARTINHO  a alma do 2º Concilio de Braga. Nessa altura escreveu ele: «Com a ajuda da graça de Deus, nenhuma dúvida há sobre a unidade e rectidão da fé nesta província».
Nalgum repouso dos seus labores apostólicos e pelas horas da quietude monástica, não esqueceu o santo bispo a importância e eficácia do apostolado da pena. Deixou assim várias obras, versando nelas, predominantemente, as virtudes monásticas: ascética, reforma dos costumes, perseverança na oração, piedade com Deus, esmola e caridade com o próximo: com as mais matérias teológicas e canónicas, pelas quais foi depois reputado e celebrado como Doutor.
Promoveu a tradução para latim duma Colecção das máximas dos Padres Orientais, traduziu ele próprio as Sentenças dos Padres do Egipto, ordenou uma Colecção de Cânones dos Concílios Orientais e escreveu a Fórmula da vida honesta, dedicada ao rei dos Suevos Miro, e redigiu ainda o livro Sobre a correcção dos rústicos, interessante para a história  dos costume da época.
São MARTINHO faleceu a 20 de Março de 579 e foi sepultado na catedral de Dume, mas desde 1606 estão depositadas as suas relíquias na Sé de Braga. Compusera para si, em latim, o seguinte epitáfio sepulcral, em que  mostra a veneração que dedicava ao santo Bispo de Tours:

«Nascido nas Panónias, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos para o seio da Galiza, sagrado bispo nesta tua Igreja, ó MARTINHO confessor nela instituí o culto e a celebração da Missa. Tendo-te seguido, ó patrono, eu, o teu servo MARTINHO, igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo».
A partir de 1985, São MARTINHO passou a ser padroeiro principal da arquidiocese de Braga.

O Império Romano aceitou, para os dias da semana, os nomes dos deuses e dos planetas, que recebeu dos Caldeus. Ficaram sendo, traduzindo já do latim, os dias:

do Sol, da Lua, de Marte, de Mercúrio, de Júpiter, de Vénus e de Saturno.

Mas, por influência judaica e cristã, o dia do Sol passou a ser o dia do Senhor (de «Dominus») e o de Saturno não resistiu à força hebraica do Sábado. E a série dos ordinais (de segunda a sexta) vem do sistema enumerativo dos hebreus.

Santo AGOSTINHO criticou que se mantivesse a nomenclatura pagã. E o Papa São SILVESTRE (314-335) oficializou, para as funções litúrgicas, o dito sistema, juntando ao ordinal a palavra Féria, (significando «festa» ou »dia de oração», sobretudo para os Eclesiásticos). Mas a série, desde Segunda-feira até Sexta, só vingou em português e, por  causa da influência deste, um pouco no galego. As outras línguas românicas  comemoram muito, hoje ainda, na semana, os deuses pagãos.
Os nossos nomes dos dias são de origem eclesiástica  e não árabe, pois já aparecem no território português  antes da invasão árabe (esta a partir de 711). Já os usa, em meados do século V, IDÁCIO DE CHAVES (por 469). E São MARTINHO DE DUME e de BRAGA (556-579), que hoje celebramos, criticou energicamente os cristãos por darem aos dias  da semana nomes pagãos. São MARTINHO conseguiu o que desejava. 
Um exemplo: na sacristia da Igreja de São Vicente, em Braga, conserva-se a seguinte inscrição sepulcral duma mulher sueva de nome curioso. Eis a tradução de latim:  
«Remisnuera descansa em paz, no dia 1º de maio da Era 656 (ano 618), em dia de Segunda-feira». 

"Avelino de Jesus Costa"





FRUTUOSO DE BRAGA, Santo

FRUTUOSO de nobre família visigótica, depois de ter sido monge e fundador de cenóbios, foi eleito bispo de Dume e finalmente nomeado bispo metropolitano de Braga pelos Padres do Concílio X de Toledo, governando simultaneamente com suma prudência esta Igreja e os seus mosteiros. A sua santidade e labor apostólico estenderam-se a toda a península ibérica. Morreu no dia 16 de Abril. (665)


Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:

Quase uns 90 anos depois de São MARTINHO DE DUME falecer, é São FRUTUOSO que vem presidir na Sé de Braga, depois de, também como ele, ter estacionado na de Dume. E, como aquele, também FRUTUOSO procede de além-fronteiras; este último da diocese de Astorga. Tomou posse de Braga em 656.
A vida monástica gozava então  de honra e estima, como o refúgio ou terra privilegiada  da virtude e cultivo da ciência, primariamente da ciência e cultura sagradas. Por isso São FRUTUOSO surge como o assíduo e incansável cultor do monaquismo e fundador de uns dez mosteiros. Primeiro, vários na Hispânia que cedo se tornaram célebres, em várias e distantes provinciais, percorridas nesta audaciosa propaganda de fundações monásticas.
Tentou também uma viagem ao Oriente, que não conseguiu realizar,  porque o rei visigodo Recesvinto, sabedor das suas fundações na Galiza, o designou para Bispo de Dume, para poder assegurar assim, para esta província, os múltiplos bens do seu apostolado. Fundar mosteiros tinha sido pois, quase todo o seu apostolado, e isto mesmo se lhe pedia para Braga, como o melhor elemento, o mais eficaz promotor duma cristã e autêntica civilização.
Provam-no a natureza e finalidade da sua Regra. que começou por ser, mais própria ou primariamente, dos Monges, sua formação espiritual e disciplina religiosa, oração e contemplação, com o trabalho manual e agrícola. Esta segunda feição acentuava-se mais na regra Comum que entrou na organização das últimas fundações, em região de abundantes pastagens e vantajosa criação de gados.
No mesmo mosteiro, imensa colmeia humana, o trabalho dos diferentes campos e oficinas supria de necessidades gerais, mas cada qual devia industriar-se  e servir-se, para dar aos outros o mínimo de trabalho  possível. Para isso, competia  ao abade fornecer a todos sovelas, agulhas e linhas  de diferentes castas, para coser, consertar e remendar os vestidos. Foi o Santo o fundador, entre nós, dos mosteiros refúgios.
Ao lado de tantos bens,, ainda que temporais, continuou altamente frutífera  a constante actuação pastoral  e apostólica de São FRUTUOSO, até à sua morte - no mosteiro, por ele fundado furtivamente, de São Salvador de Montélios - a 16 de Abril de 665. Levadas as suas relíquias para Compostela, em 1102, num gesto ambicioso de coisas sagradas, foram restituídas novamente a Braga, por ocasião das celebrações centenárias de São FRUTUOSO em 1965-66.



GERALDO DE BRAGA, Santo




GERALDO, natural da Gália, professou no mosteiro de Moissac, de onde passou para Toledo, e depois foi eleito bispo de Braga, onde exerceu grande actividade na reorganização da diocese, na promoção da vida monástica, na reforma litúrgica e pastoral, na reconstrução de igrejas, bem como na aplicação da disciplina eclesiástica. Morreu neste dia 5 de Dezembro na localidade de Bornes, quando fazia as visitas pastorais nessa distante região. (1108)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


 Depois da influência tão benéfica do monaquismo, como referimos atrás, a propósito de São FRUTUOSO, maior expansão ganhou ainda aquela força espiritual e social, educadora e directora da Europa, durante séculos, com o aparecimento da reforma de Cluny, inspiração da grande alma de São BERNARDO. Ainda em sua vida eram já cinco, só na Galiza, os mosteiros desta nova regra, cujos monges tanto se notabilizaram, em virtude e saber, em grande número e por toda a parte.
Um deles foi São GERALDO, mais outro antístite bracarense vindo do estrangeiro, nascido de família nobre e altamente religiosa, na diocese de Cahors - França. Apenas feita a profissão religiosa na abadia clunyacense de Moissac. Foi nomeado visitador de vários mosteiros. Eleito pouco depois e confirmado arcebispo de Braga, dirige-se logo à sua Sé onde trata de levantar e prestigiar o nível cultural, religioso e moral  do clero e do povo. Não lhe merece menos cuidado a harmonia e concórdia com o poder civil e dioceses circunvizinhas e consequentemente a primazia que, sobre elas, compete à de Braga.
Para que tudo surta os devidos e legítimos efeitos, vai duas vezes a Roma e consegue de PASCAL II várias bulas em confirmação das planeadas reformas 4e, mais explicitamente, a designação de todas as dioceses sufragâneas de Braga, que são todas estas: Astorga, Lugo, Tuy, Mondonhedo e Orense, mais o Porto e Coimbra, com Viseu e Lamego.
Com o coração e zelo não menores que a extensão de todos estes territórios, votou-se São GERALDO ao cultivo espiritual da sua própria arquidiocese, na elevada formação do clero como na instrução religiosa do povo. Para atender a tudo e a todos, não duvida deslocar-se a qualquer distância, como a que vai até Bornes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, para aí consagrar uma igreja, pregar e administrar o Crisma. Com este e semelhantes trabalhos, lá o colheu a última doença, vindo a falecer a 5 de Dezembro de 1108. Trasladado para Braga e desde logo aureolado  com a fama de insigne santidade, ficou sendo também um dos patronos da cidade e arquidiocese com os santos MARTINHO, FRUTUOSO e VÍTOR.
Depois da invasão árabe, Braga foi restaurada como diocese com o Bispo Dom PEDRO em 1070, e como metrópole (arcebispado) com São GERALDO em 1101. O conde portucalense Dom Henrique, parente de Santo HUGO abade de Cluny, interessou-se por que ficasse a ocupar a Sé de Braga o monge clunyacense GERALDO. Este Santo, já no ano de 1182 aparece mencionado como padroeiro da mesma arquidiocese. Agora, desde 1985, é-o apenas da cidade de Braga.



Bartolomeu Fânti, Beato



Em Mântua, na Lombardia - Itália, o Beato BARTOLOMEU FÂNTI presbitero da Ordem dos Carmelitas que, pela sua palavra e exemplo estimulou o coração dos fiéis ao santo amor de Deus e à devoção filial a Maria, Mãe de Deus. (1495)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

O grande título de glória de BARTOLOMEU FÂNTI está em ter sido o guia e o mestre espiritual do Beato BAPTISTA SAPAGNUOLO ou SPAGNUOLI, que foi geral da Ordem dos carmelitas. BARTOLOMEU FÂNTI nasceu em Mântua, em 1443. Fez-se Carmelita aos 17 anos. Grande pregador, fundou numa confraria de Nossa Senhora do Monte Carmelo para os fiéis e esforçou-se em propagar as devoções ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora, que lhe eram particularmente queridas. Conta-se que obteve curas miraculosas com o azeite das lâmpadas que ardiam diante do seu sacrário.
Morreu a 5 de Dezembro de 1495. O culto foi aprovado por São PIO X, em 1609. O seu corpo intacto conserva-se na catedral de Mântua.

Filipe Rináldi, Beato




Em Turim, na Itália o Beato FILIPE RINÁLDI presbitero da Sociedade Salesiana que se dedicou à propagação da fé em terras de missão. (1931)

Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


O que no Livro dos Reis se afirma de sabedoria e prudência de SALOMÃO, pode-se aplicar em certa medida ao PADRE FILIPE RINÁLDI, que veio ao mundo em Lu Monferrato - Itália, a 28 de maio de 1856.
Coube-lhe por sorte, de aos 10 anos, estudando no Seminário menor de Mirabello, ir confessar-se ao Padre JOÃO BOSCO. O Santo Fundador da Família Salesiana, descobriu naquele menino indícios seguros de vocação sacerdotal. mas, naquela altura, FILIPE RINÁLDI, por razões de saúde, teve de regressar a casa dos pais. São JOÃO BOSCO, contudo, não deixou de o seguir de perto e de o aconselhar a dar-se ao Senhor na vida eclesiástica. Finalmente, em 1877, FILIPE, com mais de 20 anos, resolveu fazer-se Salesiano.  Cursou os estudos clássicos e, em 1879, entrou no noviciado. A 13 de Agosto do ano seguinte consagrou-se a Deus com a profissão perpétua, que foi recebida pelo próprio São JOÃO BOSCO. Ña mesma casa, sob os olhares e direcção espiritual do santo Fundador, FILIPE estudou Filosofia e Teologia. A 23 de Dezembro de 1882 recebeu a ordenação sacerdotal.
Um dos primeiros cargos de responsabilidade que lhe confiaram foi o de dirigir, primeiro em Mathi e depois em Turim, os que, como ele, já de idade madura pretendiam ser padres. Nesta última cidade teve ensejo de se confessar e tratar de perto com São JOÃO BOSCO, podendo assim imbuir-se a fundo no espírito do santo Fundador que era chamado sua «imagem viva».
Em 1889, o Beato MIGUEL RUA, que havia sucedido a São JOÃO BOSCO no governo do Instituto Salesiano, enviou o Padre FILIPE a Espanha, como reitor da casa de Sarriá, perto de Barcelona. A missão era dificílima, mas o servo de Deus desempenhou-se dela com tanta prudência e sabedoria que em 1892 foi designado Inspector de todas as casas salesianas da península Ibérica. Governou durante dez anos com tal eficiência que se pode considerar o fundador da Congregação Salesiana nestas terras.
Em 1902, o Beato MIGUEL RUA chamou-o para Turim e confiou-lhe o cargo de Vigário geral. Vai permanecer 20 anos nesta ingrata tarefa de cuidar da disciplina religiosa  e da administração geral. Ele, porém, não se restringiu a este trabalho material, ,amas procurou exercer o sue ministério sacerdotal, atendendo diariamente a inúmeras confissões e empregando parte do tempo na pregação da Palavra de Deus e na direcção de almas. Dirigiu o Oratório feminino de Maria Auxiliadora em Valdocco com resultados magníficos.
Todavia, o que mais o notabilizou, nestes anos, foi o apostolado pela boa imprensa, com a criação da Sociedade Editora Internacional, que se tornou uma das maiores empresas gráficas de livros católicos na Itália.
Em 1922 foi eleito Superior Geral da Congregação. O novo posto vai proporcionar aos Salesianos oportunidade para melhor descobrirem as eminentes virtudes de Servo de Deus. De facto, com a sua visita às casas e o contacto pessoal e por cartas com cada um dos membros, era impossível ao Padre FILIPE esconder os sentimentos que lhe iam na alma. Revelou-se um verdadeiro discípulo de São JOÃO BOSCO, a quem procurava imitar. A beatificação do santo Fundador, a 2 de Junho de 1929, foi causa de grande regozijo para todos os salesianos e ofereceu ensejo ao Superior geral para insistir na prática das virtudes e na fidelidade ao carisma do Instituto.
No seu Governo, a Congregação cresceu maravilhosamente, a ponto de o número dos salesianos passar de 4 788 para 8 836.
As leis da natureza não abrem excepções para ninguém. Por isso também Dom FILIPE lhe tocou passar pelas agruras próprias de anos avançados, que aceitou plenamente conformado com a vontade divina. Faleceu santamente, a 5 de Dezembro de 1931, com 75 anos e meio.
As suas virtudes heróicas foram reconhecidas por decreto de 3 de Janeiro de 1987. depois de aprovado um milagre atribuído à sua valiosa intercessão, foi beatificado por JOÃO PAULO II no domingo, 29 de Abril de 1990. A respeito dele afirmou o Santo Padre:

«Ardoroso foi o seu amor pela Igreja e promoveu-lhe a presença renovadora entre os povos, com uma autêntica mobilização missionária, também dos mais jovens.
Bem cônscio da importância dos leigos, cuidou de os organizar e da formação espiritual dos mesmos , segundo critérios modernos. O oratório feminino , por ele dirigido junto das Filhas de Maria Auxiliadora de Turim, tornou-se assim um  centro de intensa vitalidade eclesial, com associações religiosas, culturais, sociais e recreativas. Foi precisamente o férvido clima de fé ali florescente que deu origem a um grupo de "vida consagrada no mundo" o qual se encontra hoje desenvolvido no sólido Instituto laical das Voluntárias de Bom Pastor
AAS 70 (1978) 198-200; 79 (1987) 488-91; L'OSS. ROM. 6.5.90





Nicolau Stensi, Beato



Em Sewerin, Mecklemburg - Alemanha, o passamento do beato NICOLAU STENSEN bispo titular de Ticiopólis que oriundo da Dinamarca foi um dos mais notáveis investigadores das ciências naturais, mas abraçando a fé católica, quis servir a Deus ao serviço da verdade e foi ordenado presbitero e depois bispo, desenvolvendo com grande êxito a sua missão na Europa Setentrional.(1683)

Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Natural de Copenhaga - Dinamarca - nasceu a 11 de Janeiro de 1638 no seio de uma família luterana. A par dos estudos Básicos, médios e universitários, ele era um pesquisador apaixonado. Tornou-se, por isso, um cientista de renome no campo da anatomia. Espírito aberto à verdade, STENSEN caminharia igualmente no plano religioso, como afirmou JOÃO PAULO II na homilia da beatificação a 23 de Outubro de 1988:

«... Admirar as esplêndidas belezas da criação e, por meio delas, chegar à frente de toda a beleza, foi um elemento base da sua espiritualidade. Ele mesmo revela-o na introdução do seu Demonstrationes Anatomicae, que contêm os resultados das suas pesquisas: "A verdadeira meta da anatomia é a de capacitar os observadores, por meio da obra-prima do corpo, a chegarem à dignidade da alma, e, mediante as maravilhas de ambos, chegarem  ao conhecimento e ao amor do seu Autor" (Opera Philosophica, t. II, 254). De facto, STENSEN estava profundamente convicto de que "as coisas visíveis são belas, mais belas são aquelas que são conhecidas, mas muito mais belas são as que não podemos conhecer" (Ibid).
Movido por este desejo de transcender o conhecimento puramente fenomenológico e cientifico, para se aventurar no campo ilimitado da verdade, acessível apenas ao conhecimento da fé, NICOLAU STENSEN ampliou e aprofundou o seu estudo teológico. mediante o seu perspicaz espírito de observação e a sua objectividade serena, conseguiu gradualmente libertar-se de certos preconceitos contra a fé católica, pelos quais ele tinha sido influenciado, inconscientemente e de boa fé, desde a sua juventude.
Nesta ocasião não nos é possível fazer relato detalhado do longo itinerário espiritual que, finalmente, o fez abraçar a fé católica.
Era o grande cientista que reconhecia Deus como Senhor supremo, aceitando seguir o chamamento interior a doar-se totalmente a Cristo e a pôr as próprias energias ao serviço exclusivo do Evangelho. Foi assim que STENSEN, não se contentando com o empenho apostólico próprio do leigo, quis ser sacerdote, convicto de que isto não constituiria uma ruptura na sua vida e no seu itinerário, mas seria, ao contrário, um ulterior passo avante, para uma doação mais completa de si mesmo para o bem da humanidade».
De facto, recebeu a ordenação sacerdotal em 1675, quando contava 37 anos de idade. Dois anos depois, subiu à dignidade episcopal. Mas sigamos-lhe os passos, ouvindo JOÃO PAULO II:

«Mais tarde, consagrado Bispo por São GREGÓRIO BARBARIGO ele transferiu-se para o norte da Europa, a fim de ali desempenhar, segundo a explicita disposição do papa, o próprio ministério apostólico. A partir de então, peregrinou como Pastor de almas e autêntico missionário: Hannover, Monastério, Paderbon, Hamburgo e finalmente Schwerin, viram-no totalmente dedicado ao bem dos outros, esquecido de si, louco de amor, mesmo no sofrimento, porque apaixonado de Cristo crucifivcado, Sukmo sacerdote, "escoilhido de entre os nhoimens e constituido a favor dos homens, para ajudar  aqueles que estão na igonrânciA e no erro" (hEB 5, 1-3)...
NICOLAU STENSEN foi justamente definido, pelo seu íntimo amigo FRANCESCO REDI, um "peregrino do mundo". Nascido na Dinamarca, foi movido pela sua +índole de pesquisador e de cientista a pervcorrer os caminhhos dos Países da Europa, at+é chegar a Florença, amada como segunda pátria. Depois de se tornar sacerdote e bispo, ele pôs-se de novo a caminho, tomando desta vez a estrada da Alemanha, onde se dedicou inteiramente a ajudar os hokjmens a coinhecrem aquele deus que ele encontrara através da ciência e da fé».
Faleceu santamente em Schwerin a 5 de Dezembro de 1686.
AAS 83 (1991) 551-3; L'OSS. ROM. 30.10.1998














Crispina de Tagore, Santa



Em Tabessa na Numídia - hoje Argélia, a paixão de Santa CRISPINA DE TAGORE mãe de família que, no tempo dos imperadores Diocleciano e Maximiano, porque se recusou sacrificar aos ídolos, por ordem do próconsul Anolino foi degolada. (364)


Sabas o Arquimandrita, Santo




Perto de Jerusalém, São SABAS, abade que, nascido na Capadócia se retirou para o deserto da Judeia, onde instituiu um novo estilo de vida eremítica em sete mosteiros, que se chamaram Lauras, nas quais os eremitas se reuniam sob a direcção de um superior. Viveu durante muitos anos na Grande Laura, posteriormente designada com o seu nome, resplandecendo pelo exemplo de santidade e lutando arduamente pela fé de Calcedónia. (532)


Lúcido de Aquara, Santo




No cenóbio dee São Pedro de Aguara, na Lucânia hoje Campânia - Itália, São LÚCIDO monge. (938)

João Almond, Santo



Em Londres, Inglaterra, São JOÃO ALMOND presbitero e mártir que durante mais de dez anos exerceu clandestinamente o ministério pastoral, até que no reinado de Jaime I, por causa do seu sacerdócio foi enforcado em Tyburn não deixando de dar esmolas mesmo no patíbulo. (1612)


Luís Martinez Alvarellos, Beato



Em Guadalajara - Espanha, o beato LUÍS MARTINEZ ALVARELLOS, religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


Narciso Putz, Beato




Perto de Munique na Baviera _ Alemanha, o Beato NARCISO PUTZ presbitero e mártir que desterrado da Polónia por um regime estrangeiro durante a guerra, foi levado para o campo de concentração de Dachau, monde morreu consumido por cruéis tormentos. (1942)


...  e, A i n d a ...


Agostinha (Maria da Anunciação) Peña Rodriguez, Beata

María Anunciación Peña Rodríguez nacque a Ruanales, nella regione spagnola della Cantabria, il 23 marzo 1900. I suoi genitori, Melitón e Agostina, la portarono al fonte battesimale della parrocchia del Triunfo de la Santa Cruz (Esaltazione della Santa Croce) due giorni dopo.
Ben presto, nella sua vita, si affacciò il dolore, con la perdita della madre in tenera età e l’impegno nel lavoro. Con il passar del tempo, si formava in lei uno spirito austero, laborioso e sensibile ai bisogni di quanti la circondavano.
Il 14 dicembre 1924 entrò come Postulante nell’Istituto delle Suore Serve di Maria Ministre degli Infermi, fondate da suor Maria Soledad Torres Acosta (canonizzata nel dal 1970), presso la casa di Tudela, ma si trasferì per il Noviziato nella Casa Madre, situata a Madrid. Là prese l’abito di suora coadiutrice (denominazione simile a quella di conversa, ossia suora proveniente da una famiglia povera) il 4 luglio 1925, assumendo, in ricordo della madre, il nome di suor Agostina. Nel periodo del noviziato venne descritta come «Persona di virtù non comune, sentimenti molto nobili e, benché di scarsa istruzione, molto intelligente».
A Madrid, il 5 luglio 1927, emise i primi voti e quattro giorni dopo entrò a far parte della comunità di Pozuelo de Alarcón, dove divenne un grande sostegno per le suore anziane e malate lì ricoverate. Il 5 luglio 1933 professò i voti perpetui.
Si dedicava principalmente alla coltivazione dell’orto ed accorreva appena le consorelle avevano bisogno di qualcosa. Appena aveva un momento libero, la si poteva incontrare in cappella, raccolta di fronte a Gesù Eucaristia.
La sua carità si esercitò in maniera palese quando le venne affidata suor Aurelia Arambarri Fuente, sofferente di paralisi. La notte si alzava ogni volta che lei la chiamava, senza emettere il minimo lamento.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, nel luglio 1936, le religiose dovettero deporre l’abito e furono costrette a non poter comunicare le une con le altre, neppure per pregare. Quelle che potevano, si rifugiarono presso case di persone amiche. Quella che ospitava suor Aurelia e suor Agostina custodiva altre due religiose: suor Aurora López González, la più anziana dell’intero Istituto, e suor Daria Andiarena Sagaseta, di cinquantasette anni.
La famiglia ospitante dichiarò che, quando i miliziani vennero a catturarle e le insultarono sospettando che fossero suore in incognito, suor Daria affermò: «In effetti, siamo religiose; potete disporre come volete di noi, ma vi supplico di non far nulla a questa famiglia, perché, al vederci senza casa e autorizzata dal Comitato [organizzazione civile che sostituiva il Municipio] di Pozuelo, ci hanno accolte nella loro casa per carità».
Suor Agostina venne costretta a separarsi dalle consorelle e si unì a un’altra famiglia che stava scappando a Las Rozas e lì, da sola, venne accusata di essere una religiosa e di essere stata vista pregare. Il 5 dicembre 1936 subì il martirio, a trentasei anni. Le altre tre, invece, morirono probabilmente l’indomani o il giorno dopo.
Il 3 giugno 2013 papa Francesco ha firmato il decreto che riconosce l’uccisione in odio alla fede di suor Agostina e delle sue tre compagne, la cui cerimonia di beatificazione si è tenuta il 13 ottobre 2013 a Tarragona.




Apro, Santo


Sant’Apro (Aper, Apre, Epvre, Evre, Avre) era un sacerdote ed eremita francese vissuto nel VII secolo.
Si ritiene fosse originario di Sens che decise di condurre una vita eremitica in una località vicino a La Chambre e Saint-Jean-de-Maurienne.
Non sappiamo nulla su di lui.
È il patrono di saint-Avre,  un piccolo comune francese situato nel dipartimento della Savoia nella regione dell’Alvernia-Rodano-Alpi.
La tradizione ci riporta che aveva fondato un rifugio per i pellegrini e i poveri nel villaggio che porta il suo nome.
Sant’Apro è festeggiato e ricordato localmente in Savoia insieme con, i Santi Airaldo e Aimone II, vescovi di San Giovanni di Maurienne, San Gontrano, re di Borgogna e con altri santi e beati.
La sua festa in alcuni martirologi è stata fissata nel giorno 5 dicembre.



Colman u-a H-Eifrc, Santo

Colmán ua h-Eirc è un santo irlandese di cui non sappiamo nulla, oltre al suo nome e al giorno in cui era commemorato.
Colmán è un nome comunissimo in Irlanda, per cui lo ritroviamo quale appellativo per molti santi irlandesi.
Il nome che deriva dall’irlandese Colum o Colm, a cui Colgan negli “Acta Sanctorum Hiberniae”, attribuisce il significato di “colomba”.
Nel martirologio di Gorman è associato a sant’Erc: “Colman ua hEirc oebgel
che è tradotto come bellissimo, brillante Colman, discendente di Erc", mentre nel martirologio del Donegal è riportato solo il nome.
Si ritiene possibile, ma è solo un’ipotesi, poiché la successione abbaziale nei monasteri irlandesi era spesso mantenuta all'interno delle famiglie, che il nostro santo potesse essere un successore reale e spirituale di Sant'Erca di Slane.
La festa per San Colmán ua h-Eirc è fissata nel giorno 5 dicembre.

Consolata de Genova, Santa

Il bel nome di Consolata riecheggerà nei lettori principalmente il titolo con cui la Beata Vergine Maria è venerata da tempo immemorabile presso Torino. Oggi si festeggia però una santa che porta tale appellativo quale nome proprio.
Secondo un’antica leggenda Consolata nacque in Terra Santa, nei pressi del lago di Tiberiade, durante un pellegrinaggio compiuto dai suoi genitori genovesi. Ricevette un’educazione religiosa sull’esempio di San Giovanni Battista, per poi finalmente entrare nel monastero fondato da suo padre in quelle zone.
E’ purtroppo incerta l’epoca in cui visse la santa. I Crociati genovesi portarono a Genova il suo corpo nel 1109 e nella città le fu dedicata una chiesa. Il culto tributatole fu comunque sempre limitato a livello locale, infatti la sua memoria al 5 dicembre non fu mai riportata dal Martyrologium Romanum



almácio (Dalmazzo) de Pavia, Santo





Fu venerato a Pedona (oggi Borgo San Dalmazzo), già in diocesi di Asti, almeno dal sec. VI. La sua più antica biografia, nota in due recensioni, deriverebbe, secondo il Gabotto, da un originale redatto tra il 570 e il 650, mentre, secondo il Lanzoni, sarebbe stata composta nel sec. VII o nell'VIII. L'autore, forse un monaco longobardo del monastero di Pedona che attinse a tradizioni orali, lo dice nato a Forum Germarzorum (S. Damiano Macra) in epoca precostantiniana e lo presenta come ecclesiastico ed evangelizzatore di Pedona.
All'inizio del sec. X, quando questa località fu devastata dai Saraceni, il corpo del santo fu portato a Quargnento, dove sulla sua tomba fu posta l'iscrizione: " ic requiescit corpus sancti Dalmatii repositum ab Audace episcopo Astensi".
In Francia, sin dal sec. IX, Dalmazio è considerato martire. Fonti più recenti lo dicono oriundo della Germania, evangelizzatore di molte città del Piemonte, dell'Emilia e della Gallia, ucciso per la fede nel 254. Il Martirologio Romano, fondandosi su liste episcopali manipolate, lo ricorda, a torto, il 5 dicembre, come vescovo di Pavia, dove, tuttavia, gli era dedicata una chiesa. Di certo si sa che a Pedona esisteva una basilica eretta in suo onore, e che il 5 dicembre molti pellegrini, provenienti anche da paesi lontani, convenivano al suo sepalcro. Probabilmente Dalmazio fu un evangelizzatore locale di Pedona, in un'epoca non facilmente determinabile, e perciò vi fu venerato come santo; il 5 dicembre sarebbe l'anniversario della sua morte, oppure della sua elevazione all'onore degli altari.


Giovanni Battista Fouque, Beato


I primi anni
Jean-Baptiste Fouque nacque a Marsiglia il 12 dicembre 1851. I suoi genitori erano Louis Fouque, di professione scaricatore di porto, e Adèle Anne Remuzat, sarta; entrambi erano molto religiosi. Della sua infanzia poco è conosciuto: si sa che fu allievo della scuola per giovani della classe operaia aperta da don Joseph-Marie Timon-David, fondatore della Congregazione del Sacro Cuore di Gesù (per lui è aperto il processo di beatificazione).
Insieme a don Jean-Joseph Allemand, don Timon-David influì molto sulla formazione del giovane Jean-Baptiste: non solo perché entrambi l’aiutarono a discernere se avesse la vocazione al sacerdozio, ma anche perché contribuirono a fargli capire che la sua fede poteva contribuire a migliorare la società, nel più genuino significato di “cattolicesimo sociale”.


Sacerdozio e incarichi iniziali

Jean-Baptiste divenne sacerdote il 10 giugno 1876. Celebrò il giorno dopo la sua prima Messa nella cappella dell’opera fondata da padre Timon-David, il quale aveva sperato che lui entrasse nella congregazione che aveva fondato.

Il suo primo incarico durò un anno, presso la parrocchia di Santa Margherita. Dal dicembre 1877 al luglio 1885 fu di nuovo vicario parrocchiale ad Auriol: lì acquistò un edificio che destinò a sala di spettacoli, oltre che a sede di un circolo musicale.

Dal 1885 al 1888, fu destinato alla cattedrale di Santa Maria Maggiore (che i marsigliesi chiamano affettuosamente “La Major”). Infine, il 15 aprile 1888, arrivò nella parrocchia della SS. Trinità, dove avrebbe abitato per i successivi trentotto anni. Di fatto, quello di viceparroco fu l’unico incarico che ricoprì in tutta la sua vita.

Prima ancora di arrivare nella sua ultima destinazione, don Jean-Baptiste inaugurò, il 6 aprile 1888, la casa d’accoglienza della Sacra Famiglia, per le ragazze che venivano in città come cameriere e dame di compagnia. La casa fu da lui affiliata, nel 1901, all’Opera della Protezione della Giovane. Allo stesso tempo, creò un comitato di patronesse, dette le Amiche della Famiglia (Les Amies du Foyer).


L’inizio della sua opera per l’infanzia abbandonata

Nel dicembre 1891, ricevette un invito da monsignor Payan d’Augery, vicario generale della diocesi di Marsiglia: doveva occuparsi dei ragazzi abbandonati, ai quali nessuno pensava. La vigilia di Natale, il piccolo Joseph Crouzet fu abbandonato sulla porta di casa dell’altro vicario parrocchiale, don Eyssautier. Vedendolo incerto su cosa fare di lui, don Jean-Baptiste ravvisò in quel bambino un segno da Dio e affermò: «Lo prendo e inizio».

Il 3 ottobre 1892 celebrò la Messa presso il Santuario marsigliese della Madonna della Guardia: quello stesso giorno fece nascere Villa Paradiso, dove accolse orfani, portatori di handicap, ragazzi condannati dalla giustizia. Nel 1894, anche per ragioni di spazio, trasferì l’opera nel quartiere Sant’Anna: la Casa degli Angeli Custodi, come fu chiamata, fu da lui affidata alle Figlie della Carità di San Vincenzo de Paoli.

«Qui, in definitiva, di cosa si tratta?», scrisse al vescovo di Marsiglia, monsignor Robert. «Di poveri piccoli ragazzi abbandonati […] Questi signori mi hanno domandato se non potessi occuparmi di questi bambini e venir loro in aiuto collocandoli da qualche parte. Non ho avuto il coraggio di rifiutare! Non si raccolgono forse gli animali erranti? Dunque li ho raccolti, questi poveri piccini, ma non per creare un’opera qualunque, solo per poterli accasare un giorno. Mentre aspettano, vanno alla scuola parrocchiale e sono posti sotto la sorveglianza del signor parroco».



Opere per giovani ragazze e donne anziane

L’idea di essere d’aiuto alle domestiche e alle impiegate che giungevano a Marsiglia per ragioni di lavoro, quindi lontane dalle loro famiglie, non l’aveva abbandonato. Per questo, nel 1903, fondò un ristorante femminile, seguito da un’altra casa di accoglienza per signorine.

Nell’antico educandato delle Dame della Dottrina Cristiana, nello stesso anno, impiantò la Scuola San Tommaso d’Aquino. Ebbe anche un’attenzione per le donne anziane: trasformò il convento che aveva ospitato le Benedettine del SS. Sacramento, nel quartiere del Prado, nell’Opera de La Salette.



Marsiglia tra Otto e Novecento

Intanto, in quegli anni, Marsiglia era diventata la seconda città della Francia per numero di abitanti: cinquecentomila, secondo il censimento del 1901. Ricchezza e povertà vi si mescolavano, mentre si assisteva all’ascesa delle classi medie. Dal punto di vista religioso, un anticlericalismo crescente si affiancava a un sentimento religioso che, per alcuni, comportava ancora l’attaccamento alla frequenza ai Sacramenti.

Le processioni del Corpus Domini e del Sacro Cuore furono a più riprese vietate e permesse, mentre si profilava la legge che sanciva la separazione ufficiale tra la Chiesa e lo Stato francesi, che comprendeva anche l’espulsione delle congregazioni religiose. Fu questo il motivo che rese vacanti i conventi che don Jean-Baptiste riconvertì in opere caritative.



Accanto ai giovanissimi delinquenti

La crescente delinquenza giovanile colpì profondamente il suo cuore, tanto che, nel 1913, domandò che gli venissero affidati i ragazzi dichiarati colpevoli dai tribunali. Così, il 27 novembre, nacque l’Opera dell’Infanzia Colpevole, che lui affidò ai sacerdoti della Congregazione di San Pietro in Vincoli, fondata da don Charles Fissiaux proprio perché, all’epoca, i giovanissimi delinquenti venivano internati insieme agli adulti.

Don Jean Baptiste era solito dire, in senso ironico, in riferimento a quest’opera: «Per entrare da noi ci vuole un certificato di cattiva condotta». Un giovane che fu ospitato in quell’Opera, tempo dopo esserne uscito, gli scrisse: «Se voi non foste stato caricato del fardello ingombrante che io ero, dove sarei oggi? Che Dio vi doni lunga vita, affinché possiate ripescare moltissimi poveri bambini simili a me».



L’Ospedale San Giuseppe

Anche la prima guerra mondiale con le sue conseguenze fu, per don Jean-Baptiste, un mezzo per esercitare la carità. Nel 1919, a conflitto finito, ebbe l’idea di fondare un ospedale totalmente gratuito, ma non sapeva come trovare i mezzi. L’occasione gli venne quando seppe che, in un convento abbandonato risalente al 1850, le truppe americane avevano allestito un ospedale dove avevano prestato soccorso a chi ne avesse bisogno: erano rimaste dopo la partenza, avevano lasciato la strumentazione medica.

Per lungo tempo il vescovo di Marsiglia non fu favorevole a quell’iniziativa: aveva in mente un progetto analogo, che alla fine non si concretizzò. Lasciò dunque che lui inaugurasse, il 20 marzo 1921, l’Ospedale San Giuseppe, dove prestarono servizio per anni le Suore della Presentazione di Tours, a loro volta scacciate dagli ospedali pubblici.



Il Castello dell’Angelo Custode

La sua ultima realizzazione fu, ancora una volta, a favore dei bambini più abbandonati. Durante gli anni, si era infatti reso conto che alcuni dei suoi piccoli ospiti avevano bisogno di cure speciali, perché colpiti da disabilità fisiche o mentali. Acquistò dunque un castello a Montfavet, nel dipartimento della Vaucluse, non lontano da Avignone: dedicandolo all’Angelo Custode (Château Saint-Ange), vi ospitò subito ottanta bambini.



Con la collaborazione dei laici

Per finanziare questa e le altre opere, don Jean-Baptiste riuscì a radunare un certo numero di collaboratori laici, benestanti se non ricchi, che non esitarono a rinunciare a parte delle loro sostanze per aiutarlo nelle fondazioni. Tra di essi, sua sorella Josephine, ma anche madame Prat, o madame de Greling, già proprietaria di Villa Paradiso, o ancora madame Jacques, che riscattò il monastero diventato sede dell’Ospedale San Giuseppe. In questo modo, riuscì a circondare Marsiglia di una “cintura di carità”.

Di fatto, non poté né volle istituire delle nuove congregazioni, da una parte a causa delle leggi anticlericali, dall’altra perché preferì appoggiarsi a realtà già esistenti che potessero garantire continuità alle opere.



Lo stile di don Jean-Baptiste

Diventato famoso come «il San Vincenzo de Paoli di Marsiglia», a volte detto così per scherno, altre per ammirazione, don Jean-Baptiste non tralasciava gli impegni più direttamente collegati al suo ministero. Celebrava sempre la Messa, era fedele alla recita del Breviario e alla preghiera del Rosario. Ogni giorno era in confessionale, pronto a dispensare il perdono di Dio e a ridare direzione a chiunque la cercasse.

Come suo motto assunse un versetto del Vangelo di Marco, il ventitreesimo del capitolo 9: «Omnia possibilia sunt credenti», «Tutto è possibile per chi crede». Quando qualcuno gli chiedeva il segreto della sua riuscita, rispondeva: «Dio me l’ha ispirata e mi ha detto: “Continua”», o ancora: «Non sono io. È il buon Dio che ha fatto e fa tutto. Mi sento sospinto dal buon Dio».



Gli ultimi anni e la morte

Il 9 febbraio 1925 il sindaco di Marsiglia, Siméon Flaissières, denunciò una riunione privata della Lega di Difesa religiosa e di Azione cattolica, affermando che rischiava di condurre la Francia a «un fasciscmo odioso e rivoltante». Alcuni manifestanti di estrema sinistra aggredirono i partecipanti, colpendoli con sassi e manganelli. Tra gli aggrediti ci furono due morti, mentre don Jean-Baptiste, che ormai aveva settant’anni, era nel computo dei feriti.

Circa un anno più tardi, il 1° dicembre 1926, celebrò la sua ultima Messa. Appariva ormai stanco, col peso degli anni e di tutte le fatiche compiute per salvare i più giovani. Dopo quattro giorni, il 5 dicembre, rese l’anima a Dio.



Le prime tappe della sua causa di beatificazione

La fama di santità che continuava a distanza di anni dalla sua morte condusse alcuni cittadini marsigliesi a domandare, il 12 maggio 1940, l’introduzione della sua causa di beatificazione. Il processo informativo diocesano fu quindi aperto il 19 maggio 1944. Nel 1955 fu nominato un nuovo tribunale, ma le autorità diocesane preferirono concentrare i loro impegni per l’edificazione di nuove chiese, a causa di un’ulteriore espansione di Marsiglia.

La causa rimase quindi in stallo per parecchi anni. Prima della riapertura, si procedette alla ricognizione canonica e alla traslazione dei resti mortali del Servo di Dio: il 29 aprile 1993 furono collocati accanto alla cappella di San Giuseppe, annessa all’omonimo ospedale.



La ripresa della causa fino al decreto sulle virtù eroiche

Monsignor Bernard Panafieu, vescovo di Marsiglia e successivamente Cardinale, riconobbe che il suo ricordo e la sua buona fama non erano venuti meno: decise allora di riprendere la causa secondo le norme canoniche approvate nel 1983. La Santa Sede concesse il nulla osta il 6 luglio 2002, quindi poté essere avviato un nuovo processo diocesano, durato dal 7 dicembre 2002 al 15 marzo 2003. Gli atti dell’inchiesta diocesana, aperti presso la Congregazione delle Cause dei Santi il 22 marzo 2003, furono convalidati il 4 giugno 2004.

Tuttavia, la Congregazione domandò che il processo iniziato nel 1944 venisse concluso, affinché le testimonianze raccolte potessero venire considerate come prove testimoniali autentiche. A quella richiesta, risalente al 12 dicembre 2005, seguì la conclusione del processo, il 28 gennaio 2006. Gli atti, consegnati il 30 gennaio 2006, sono stati convalidati il 9 gennaio 2007. Nella stessa occasione, i membri della Congregazione delle Cause dei Santi stabilirono che la causa non dovesse essere considerata “antica” o “storica”, benché fossero passati più di cinquant’anni dalla morte del Servo di Dio in esame, ma recente.

Sono quindi seguiti gli atti più normali del resto della causa: la presentazione della “Positio super virtutibus” nel 2012, la riunione dei consultori teologi e quella dei cardinali e dei vescovi membri della Congregazione delle Cause dei Santi. Infine, il 21 dicembre 2016, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui don Jean-Baptiste Fouque veniva dichiarato Venerabile.



Il miracolo per la beatificazione

Il miracolo preso in esame per la beatificazione riguarda una donna italiana, Maria Accorsini coniugata Grassi, residente a Marsiglia, che lavorava come donna delle pulizie all’Istituto degli Angeli Custodi.

Dal 1915 soffriva di ulcera piloro-duodenale, con continue recidive. Neanche due operazioni erano servite a migliorare le sue condizioni, secondo i medici dell’Ospedale San Giuseppe. Così, sapendo che don Jean-Baptiste Fouque stava per morire, nel 1926 cominciò ad affidarsi alla sua intercessione. Nel 1929 prese parte a un pellegrinaggio a Lourdes, dove lo invocò una seconda volta. Tornata dal viaggio, migliorò progressivamente, ritrovò le forze e riprese peso. Nel 1933, il “Bureau médical” del Santuario di Lourdes certificò l’avvenuta guarigione.



L’inchiesta sul miracolo e la beatificazione

L’inchiesta diocesana sull’asserito miracolo è stata convalidata il 1° febbraio 2013. A seguito del parere positivo della Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi, avvenuto il 23 febbraio 2017, quello dei consultori teologi, che confermarono il nesso tra la guarigione e l’intercessione di don Jean-Baptiste. A loro volta, i cardinali e i vescovi della Congregazione emisero il loro giudizio favorevole.

Papa Francesco ha quindi autorizzato la promulgazione del decreto sul miracolo il 18 settembre 2017. La beatificazione si è svolta il 30 settembre 2018 nella cattedrale di Santa Maria Maggiore, a Marsiglia, col rito presieduto dal cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, come inviato del Santo Padre.



La sua eredità oggi

L’eredità del nuovo Beato, la cui memoria liturgica cade il 5 dicembre, si esprime anzitutto nelle sue opere, ancora oggi esistenti. L’Ospedale San Giuseppe, ad esempio, è il primo ospedale privato senza fini di lucro in Francia: accoglie circa ottocento pazienti in trenta reparti.

Esistono ancora anche quelle a sostegno dell’infanzia e della gioventù, con attività di recupero scolastico e inserimento lavorativo anche dei disabili. Tutte le realizzazioni sono associate dal 2003 nell’Unione delle Opere e degli Amici dell’abbé Fouque (abbé è il titolo tradizionale per i sacerdoti secolari in francese).

La diocesi di Marsiglia, per festeggiare la beatificazione, ha lanciato una campagna sulle reti sociali attuata dall’agenzia di comunicazione Classe 35. Dal 21 settembre, anniversario del Battesimo di don Fouque, al 30, giorno della beatificazione, i marsigliesi sono stati invitati a condividere su Facebook e Instagram le buone azioni che sono stati capaci di compiere, con l’apposito hashtag #faistaba. Si sono quindi messi sulla scia del loro Beato concittadino, il quale, del resto, amava ripetere: «L’entusiasmo è come il fiore della carità».



Giovanni Gradenigo, Beato




La storia della famiglia illustre dei Gradenigo, s’intreccia con la storia di Venezia e della sua Repubblica sin dalle origini e che affonda nella storia di Aquileia e del patriarcato di Grado, da cui alcuni studiosi fanno derivare l’origine etimologica del casato Gradenigo.
Si ha notizia di un Gradenigo partecipante all’elezione dogale ad Eraclea nel 697; durante il Medioevo li ritroviamo in oscuri episodi come l’uccisione del doge Pietro Tradonico nell’864, oppure in episodi di pietà, che coinvolgono il beato Giovanni Gradenigo, il quale con la sua intercessione ottenne la pietosa ricomposizione e la cristiana sepoltura delle salme del doge Pietro Candiano IV e del suo figlioletto, che assassinati, erano rimasti esposti alla pubblica ignominia in piazza delle Beccherie.
La famiglia, quasi una ‘dinastia’, prosegue la sua ascesa nella vita sociale veneziana, fino a raggiungere fra il 1232 e il 1285 con tre duchi, il potere interno e fra il 1289 e il 1356 il massimo del potere con tre dogi, instaurando così ‘l’età dei Gradenigo’ che vide la ‘Serenissima’ stabilizzarsi sia all’interno che sulla terra ferma.
La storia della famiglia continuerà con alterne vicende, con alti e bassi, fino al declino del luminoso crepuscolo della Repubblica Veneta. Come già detto a questa millenaria e illustre famiglia appartenne il beato Giovanni di cui si sa che visse nel periodo della tragica morte del doge Pietro Candiano IV, avvenuta nel 976.
Verso il 978, fuggì da Venezia insieme con s. Romualdo, l’eremita Marino, il beato Giovanni Morosini e col doge Pietro Orseolo, diretti verso il monastero cluniacense di Cuxa nei Pirenei Orientali.
Qui ebbe per un anno l’esperienza monastica sotto la guida dell’abate Guarino e poi l’esperienza eremitica come discepolo di s. Romualdo attuata nell’eremo di Longadera, attiguo al monastero, con una vita dedita al lavoro agricolo e alla penitenza.
Per incarico di s. Romualdo, fondatore dei Camaldolesi, si spostò insieme a Guarino al cenobio di Ravenna.
Nel 988 s. Romualdo ritornò in Italia e incaricò Giovanni di accompagnare il conte di Vich, Óliba Cabreta, al monastero di Montecassino perché voleva farsi monaco e dicendogli di rimanere con lui per fargli da guida spirituale.
Giovanni Gradenigo, però dopo un po’ decise di accompagnare Guarino nel pellegrinaggio in Terra Santa, ma un po’ distante dal monastero il cavallo di Guarino disarcionò l’instabile cavaliere e diede un calcio a Giovanni, fratturandogli una gamba, il quale vide in ciò la volontà di Dio di non abbandonare Montecassino.
Si costruì vicino al monastero una chiesetta dedicata alla Vergine, vivendo una vita eremitica; tanti monaci, abati, ecclesiastici, un futuro papa si rivolsero alla sua scuola; è ricordato per i suoi digiuni, le sue grandi virtù, l’avversione che aveva per le mormorazioni.
Morì agli inizi dell’XI secolo e sepolto nella chiesetta, compì alcuni miracoli; il catalogo dei santi del patriarca veneziano Tiepolo del 1620, lo ricorda al 5 dicembre, come pure in tutti i calendari benedettini.

Pelino, Santo



L'episcopato di Pelino va inquadrato nella temperie culturale del settimo secolo, negli anni che immediatamente precedono la distruzione longobarda di Brindisi del 674. Tale nuovo riferimento cronologico, più attendibile rispetto a quello tradizionale che colloca l'episcopato peliniano nel IV secolo, rende piena comprensione della biografia del santo.
Pelino, monaco basiliano formatosi in Durazzo, si trasferisce in Brindisi, in uno coi siri Gorgonio e Sebastio e col suo discepolo Ciprio, in quanto non aderente al Tipo ossia all'editto dogmatico voluto dall'imperatore bizantino Costante II nel 648. Durante l'anno successivo il pontefice Martino scomunica gli autori della nuova eresia; il papa deve, per questo, subire l'arresto, la deportazione a Costantinopoli e l'esilio a Cherson in Crimea ove muore fra il 655 e il 656. Ferme opposizioni al Tipo si ebbero anche in oriente; Massimo il Confessore, maggiore fra i teologi graci del periodo, esiliato nella Lazia, è ucciso nel 662.
Pelino, coi suoi compagni, è anch'egli difensore dell'ortodossia e in Brindisi, i cui vescovi venivano confermati da Roma, pensa di trovare un asilo sicuro. Deve tuttavia accorgersi che non è così; il vescovo Aproculus o Proculus pare sulle posizioni concilianti che già erano state proprie del pontefice Onorio I. L'arrivo dei profughi albanesi, su posizioni molto radicali, non consente tuttavia una politica di mediazione. Pelino spinge su posizioni chiare in difesa dell'ortodossia. Proculus, con procedura inconsueta ma che non manca di esempi comparabili, associa allora il nuovo venuto nell'episcopato designandolo quale suo successore. A tal fine è richiesto l'avallo papale; i sinodi avevano infatti costantemente contrastato ogni tentativo dei vescovi di designarsi un successore. Valga per tutti il caso di Felice III (526-30) che nominò suo successore l'arcidiacono Bonifacio la cui ascesa al soglio pontificio, proprio per la modalità occorsa, venne ampiamente contestata. Ancora, nel 531, non passò il tentativo di papa Bonifacio II di proporre quale suo successore il diacono Vigilio. La disposizione con cui Proculus aveva designato il proprio arcidiacono Pelino all'immediata successione aveva dunque bisogno dell'avallo diretto della sede patriarcale romana. Ottenuta la desiderata conferma, seguita la morte di Proculus, il non ancora quarantenne Pelino assume la dignità episcopale; si mostra, in questa veste, fermo e intransigente innanzi ai funzionari imperiali che, infine, lo allontanano dalla cattedra brindisina.
Deportato a Corfinio, viene qui condannato a morte e ucciso probabilmente nel 662, il 5 dicembre, in uno con Sebastio e Gorgonio, bibliotecari ossia archivisti della sede episcopale di Brindisi. Da qui il vasto culto che negli Abruzzi è riservato al santo: patrono della diocesi di Valva - Sulmona, dedicatario della basilica cattedrale di Corfinio e di un piccolo centro abitato nella diocesi dei Marsi.
La vita di san Pelino ha una prima redazione già nel VII secolo, allorché Ciprio, eletto da clero e popolo vescovo di Brindisi, seguita verosimilmente la morte di Costante II nel 668, poté erigere una chiesa in onore del predecessore in cui furono collocate le reliquie di Sebastio e Gorgonio. L'atto sanziona la canonizzazione di Pelino di cui, per l'occasione, sarà stata scritta la vita da proporre come paradigmatica alla popolazione.
Nella basilica Cattedrale di Brindisi gli fu dedicato nel 1771 l'altare che chiude la navata sinistra, ove è rappresentato in una tela dipinta da Oronzo Tiso (1726-1800). La sua memoria, il 5 dicembre, è stata per secoli ampiamente solennizzata considerandosi Pelino principale protettore della città insieme a Leucio.




Guglielmo Sagiano, Santo








Di origine italiana, San Guglielmo Saggiano, proveniva da una delle case più nobili di Ancona nelle Marche, quando la sua famiglia si stabilì in Linguadoca (Francia). Alla morte dei familiari il giovane Guglielmo entrò risoluto nell’Ordine della Mercede nel convento di Tolosa. Poi passò in Spagna, prima a Barcellona poi a Valenza, dove prese l’abito, nominato in seguito redentore in Africa si imbarcò per Algeri. Arrivato in terra mussulmana iniziò a redimere schiavi, ma preso dai mori in odio alla fede cattolica, venne consegnato a dei fanciulli che lo presero a sassate ed infine fu mandato al rogo dove consumò un decoroso martirio. L’Ordine lo festeggia il 5 dicembre


Guglielmo Sagiano, Santo







Di origine italiana, San Guglielmo Saggiano, proveniva da una delle case più nobili di Ancona nelle Marche, quando la sua famiglia si stabilì in Linguadoca (Francia). Alla morte dei familiari il giovane Guglielmo entrò risoluto nell’Ordine della Mercede nel convento di Tolosa. Poi passò in Spagna, prima a Barcellona poi a Valenza, dove prese l’abito, nominato in seguito redentore in Africa si imbarcò per Algeri. Arrivato in terra mussulmana iniziò a redimere schiavi, ma preso dai mori in odio alla fede cattolica, venne consegnato a dei fanciulli che lo presero a sassate ed infine fu mandato al rogo dove consumò un decoroso martirio. L’Ordine lo festeggia il 5 dicembre




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  










Sé Catedral do Porto



Vista ao entardecer e em contraluz


PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...