Caros Amigos
Desejo a todos
Um Santo Natal
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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 4 0 4 7
SÉRIE DE 2019 - (Nº 3 4 3)
9 DE DEZEMBRO DE 2019
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 3 2)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos),
além de procurar seguir os seus exemplos.
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LEOCÁDIA, Santa
Em Toledo, na Hispânia (hoje Espanha), santa LEOCÁDIA virgem e mártir, insigne pelo seu testemunho da fé em Cristo. (304)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:
Na oração da Missa desta Santa, assim pede a Igreja de Toledo: «Senhor, pedimo-Vos ser ajudados pelos méritos e súplicas da bem-aventurada LEOCÁDIA, vossa virgem e mártir, para nos vermos livres do cárcere eterno, pelo patrocínio daquela que, por confessar o vosso nome, sofreu o cárcere e a morte». E com maior concisão dizia a antiga liturgia espanhola: «Foi interrogada, confessou; atormentaram-na e Deus concedeu-lhe a Coroa». Nisto se condensa tudo o que sabemos do martírio desta virgem toledana, tão honrada pela Igreja visigoda.
Tinha nascido em Toledo de pais nobres e cristãos. Nos círculos pagãos da cidade era conhecidíssima, pois, logo que chegou Daciano com ordens de acabar com os cristãos, indicaram-lhe imediatamente o nome de LEOCÁDIA. dela fizeram notar a nobreza, a formosura e a juventude, mas sobretudo o fervor religioso. O tirano mandou-a comparecer, certo de que renegaria a fé pelos afagos e promessas, ou pelas ameaças e tormentos.
Sendo a religião cristã de gente pobre, de escravos e plebeus, como podia uma jovem rica e nobre pertencer a ela? Assim Daciano verberou LEOCÁDIA, mas ela ripostou-lhe que toda a sua glória se resumia em adorar a Cristo e que por nada abandonariam a sua fé. Estava disposta a morrer como o seu mestre. Desta resolução ninguém a apartaria no mundo.
O tormento era a resposta comum dos tiranos e a nossa santa foi sujeita aos açoites. Pingava sangue de todo o seu corpo e o pudor virginal cobria-se duma túnica roxa, ao mesmo tempo que o rosto se iluminava com júbilo e paz celestial. mais forte do que as varas e os lictores, continuou ela a proclamar a sua fé de cristã.
Retiraram-na e encerraram-na num calabouço para que as suas feridas cicatrizassem e ela estivesse preparada para novas torturas. Choravam os cristãos ao ver aquele corpo inocente despedaçado pelos látegos, sulcado de contusões, aberto pelas feridas e de formado pelo furor e força das varas. a mártir consolava-se, porque as suas feridas eram outras tantas portas abertas para que através delas saísse mais depressa a alma.
Na cadeia, soube da morte dolorosíssima de EULÁLIA DE MÉRIDA; com as unhas fez uma cruz na parede e diante dela, abrasada de aceso amor de Cristo, expirou a 9 de Dezembro do ano de 304, na perseguição de Diocleciano. As rosas de sangue, com os lírios brancos da virgindade, velaram-lhe o corpo sagrado.
Os cristãos toledanos muito depressa lhe dedicaram três templos: um na casa onde tinha nascido, outro onde esteve presa e o terceiro no local da sepultura. O último foi a célebre igreja de Santa LEOCÁDIA, sede dos grandes concílios de Toledo.
Deus honrou-a depois de morta com múltiplos milagres, pregoeiros da sua glória e santidade. O mais célebre realizou-se no seu túmulo. Oravam diante dele as duas personagens mais influentes então em Toledo: o seu arcebispo e o seu rei. Santo ILDEFONSO e RECESVINTO, rei dos Visigodos (falecido em 672). De repente, levantou-se a lousa que estava sobre os sagrados despojos da virgem e apareceu Santa LEOCÁDIA vestida de extenso manto imortal. Vinha felicitar e alentar o grande voto da Mãe de Deus e defensor infatigável da sua virgindade. A tradição acrescenta que o Santo, com o punhal que o rei trazia, cortou uma ponta do manto da virgem, preciosa relíquia que ainda hoje mostram no tesouro da Sé de Toledo.
CLARA ISABEL, Beata
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
Nascida em Roma, a 23 de Junho de 1697, ANA FELÍCIA entrou aos quinze anos para o noviciado das Clarissas, em Tódi. Tomando o nome de CLARA ISABEL, fez a profissão no ano seguinte e, desde então a sua vida foi uma série de fenómenos mais extraordinários, consignados no processo de beatificação e confirmados sob juramento pelas suas companheiras, pelo confessor e pelo médico.
Tinha frequentes e prolongados êxtases: recebia numerosas visitas de Nosso Senhor, da Santíssima Trindade, de Santa CLARA e de Santa CATARINA DE SENA. No decorrer duma delas, JESUS meteu-lhe no dedo o anel que simbolizava o seu consórcio espiritual. Comprazia-se em chamar-lhe «a sua esposa de dor».
CLARA ISABEL participou, com efeito, dos sofrimentos do Divino Crucificado: tinha as mãos, os pés e o lado marcados com estigmas visíveis, donde por vezes corria sangue. Na cabeça tinha uma coroa, cujos espinhos cresciam para o interior, saindo pela fronte, desprendendo-se e caindo ensanguentados.
As torturas e perseguições demoníacas que sofreu recordam as que, cem anos depois, veio a padecer o Santo PÁROCO DE ARS. Desde o noviciado, o demónio tentava-a com o desespero e o suicídio; depois, maltratava-a, atirando-a pelas escadas abaixo, e tentava tirar-lhe a fé. Nos últimos meses de vida, parecia abandonada de Deus, tendo perdido até a lembrança das consolações passadas. Só recuperou a antiga alegria pouco tempo antes de morrer, no ano de 1744.
BERNARDO MARIA DE JESUS (César Pedro Silvestrelli), Beato
Em Moricone, na Sabina, hoje no Lácio - Itália, o Beato BERNARDO MARIA DE JESUS (César Pedro Silvestrelli) presbitero da Congregação da Paixão, que eleito para superior geral, se empenhou diligentemente no seu incremento e difusão. (1911)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
No dia 16 de Outubro de 1988 foi beatificado o PADRE BERNARDO MARIA DE JESUS, religioso dos Clérigos da Cruz e Paixão de Cristo. Filho de pais piedosos, foi baptizado no mesmo dia em que nasceu, a 7 de Novembro de 1831. Deram-lhe o nome de CÉSAR PEDRO SILVESTRELLI.
Na adolescência cursou os estudos de humanidades no Colégio Clementino e depois no Colégio Romano, dirigido por jesuítas.
Órfão da sua piedosa mãe, Tereza Gozzani, em 18487, e de seu pai, João Tomás Silvestrelli, em 1853, deu-se a estudar a vocaçao religiosa e aos 13 anos entrou nos Passionistas do Monte Argentário. Mas eis que, por falta de saúde, se viu obrigado a interromper o noviciado, apenas começado, Entretanto, como hóspede entre os mesmos religiosos, conseguiu levar por diante os estudos eclesiásticos e ordenar-se sacerdote no dia 22 de Dezembro de 1855.
No ano seguinte, a instâncias suas, volta a ser readmitido no noviciado passionista de Morrovale, onde teve por companheiro e amigo íntimo a São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA (1838-1862) cujas insignes virtudes já então parecia emular.
A seu tempo dispôs do seu avultado património em obras da religião e de caridade, e entregou-se com ardor aos ministérios sagrados. Em 1865 foi nomeado mestre de Noviços, aos quais procurou formar com grande acerto no caminho da perfeição religiosa. Seguidamente, passou a desempenhar diversos cargos com muita aceitação, até que em 1878 foi eleito Superior Geral da sua Congregação. Reeleito nos capítulos seguintes, permaneceu no posto 29 anos.
Soube guiar os súbditos como a filhos de Deus até à perfeição, feito regra viva na pratica das obrigações diárias e nas árduas austeridades do Instituto, nas quais ele era o primeiro.
Aos religiosos da Congregação, dispersos pelas leis anticlericais, reuniu-os e acolheu-os com paternal caridade. Esforçou-se por erigir novas casas e províncias, tanto na Europa como na América. desta forma, sob o regime do Servo de Deus, a Congregação da Paixão, duplicadas as casas, estava em condições de poder intentar novas obras de evangelização para a glória de Deus.
O seu governo ficou marcado pela prudência e pela caridade, a ponto de ser considerado entre os seus como um segundo pai e fundador. Abrasado no zelo da casa de Deus, dedicou especial atenção á formação, promoveu os estudos sagrados, acautelando-os da invasão do modernismo, e quis que os seus clérigos estivessem prontos para a catequização das crianças.
No meio das ocupações, por vezes árduas, vivia em contínua união com Deus. Nunca foi visto abatido nas angústias e dificuldades; pelo contrário, revelava maior ânimo quando oprimido por injustiças, impugnações e enfermidades. dedicava diariamente várias horas à oração, por vezes com transportes místicos, sobretudo ao celebrar o Mistério Eucarístico. E quando falava de coisas divinas, não raro se lhe via o rosto como que inflamado. Na prática e promoção da devoção filial à Virgem Mãe de Deus não ficou aquém de São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA.
Socorria os pobres com largueza e assistia com benignidade os doentes, sobretudo agonizantes.Em suma ele foi um exemplo de bondade, moderação, paciência, magnanimidade, pobreza e de tanta humildade que não só abdicou do cargo de Geral, mas ainda recusou o Cardinalato, oferecido mais de uma vez pelo Sumo Pontifice.
Deixado o cargo de geral em 1907, passou os últimos anos na intimidade com Cristo Crucificado, suspirando pelas delicias de uma piedosa soledade na qual, escondido com Cristo em Deus, alcançaria uma maior plenitude de vida.
Por último, em consequência de uma queda inesperada, sofrendo grave fractura do crânio, pôde ainda, com serenidade e fervor, repetir as palavras:
Meu Jesus! E assim adormeceu no Senhor, aos 80 anos, a 9 de Dezembro de 1911.
AAS 34 (1942) 172-4; 66 (1974) 106-10
Em Toledo, na Hispânia (hoje Espanha), santa LEOCÁDIA virgem e mártir, insigne pelo seu testemunho da fé em Cristo. (304)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:
Na oração da Missa desta Santa, assim pede a Igreja de Toledo: «Senhor, pedimo-Vos ser ajudados pelos méritos e súplicas da bem-aventurada LEOCÁDIA, vossa virgem e mártir, para nos vermos livres do cárcere eterno, pelo patrocínio daquela que, por confessar o vosso nome, sofreu o cárcere e a morte». E com maior concisão dizia a antiga liturgia espanhola: «Foi interrogada, confessou; atormentaram-na e Deus concedeu-lhe a Coroa». Nisto se condensa tudo o que sabemos do martírio desta virgem toledana, tão honrada pela Igreja visigoda.
Tinha nascido em Toledo de pais nobres e cristãos. Nos círculos pagãos da cidade era conhecidíssima, pois, logo que chegou Daciano com ordens de acabar com os cristãos, indicaram-lhe imediatamente o nome de LEOCÁDIA. dela fizeram notar a nobreza, a formosura e a juventude, mas sobretudo o fervor religioso. O tirano mandou-a comparecer, certo de que renegaria a fé pelos afagos e promessas, ou pelas ameaças e tormentos.
Sendo a religião cristã de gente pobre, de escravos e plebeus, como podia uma jovem rica e nobre pertencer a ela? Assim Daciano verberou LEOCÁDIA, mas ela ripostou-lhe que toda a sua glória se resumia em adorar a Cristo e que por nada abandonariam a sua fé. Estava disposta a morrer como o seu mestre. Desta resolução ninguém a apartaria no mundo.
O tormento era a resposta comum dos tiranos e a nossa santa foi sujeita aos açoites. Pingava sangue de todo o seu corpo e o pudor virginal cobria-se duma túnica roxa, ao mesmo tempo que o rosto se iluminava com júbilo e paz celestial. mais forte do que as varas e os lictores, continuou ela a proclamar a sua fé de cristã.
Retiraram-na e encerraram-na num calabouço para que as suas feridas cicatrizassem e ela estivesse preparada para novas torturas. Choravam os cristãos ao ver aquele corpo inocente despedaçado pelos látegos, sulcado de contusões, aberto pelas feridas e de formado pelo furor e força das varas. a mártir consolava-se, porque as suas feridas eram outras tantas portas abertas para que através delas saísse mais depressa a alma.
Na cadeia, soube da morte dolorosíssima de EULÁLIA DE MÉRIDA; com as unhas fez uma cruz na parede e diante dela, abrasada de aceso amor de Cristo, expirou a 9 de Dezembro do ano de 304, na perseguição de Diocleciano. As rosas de sangue, com os lírios brancos da virgindade, velaram-lhe o corpo sagrado.
Os cristãos toledanos muito depressa lhe dedicaram três templos: um na casa onde tinha nascido, outro onde esteve presa e o terceiro no local da sepultura. O último foi a célebre igreja de Santa LEOCÁDIA, sede dos grandes concílios de Toledo.
Deus honrou-a depois de morta com múltiplos milagres, pregoeiros da sua glória e santidade. O mais célebre realizou-se no seu túmulo. Oravam diante dele as duas personagens mais influentes então em Toledo: o seu arcebispo e o seu rei. Santo ILDEFONSO e RECESVINTO, rei dos Visigodos (falecido em 672). De repente, levantou-se a lousa que estava sobre os sagrados despojos da virgem e apareceu Santa LEOCÁDIA vestida de extenso manto imortal. Vinha felicitar e alentar o grande voto da Mãe de Deus e defensor infatigável da sua virgindade. A tradição acrescenta que o Santo, com o punhal que o rei trazia, cortou uma ponta do manto da virgem, preciosa relíquia que ainda hoje mostram no tesouro da Sé de Toledo.
CLARA ISABEL, Beata
Nascida em Roma, a 23 de Junho de 1697, ANA FELÍCIA entrou aos quinze anos para o noviciado das Clarissas, em Tódi. Tomando o nome de CLARA ISABEL, fez a profissão no ano seguinte e, desde então a sua vida foi uma série de fenómenos mais extraordinários, consignados no processo de beatificação e confirmados sob juramento pelas suas companheiras, pelo confessor e pelo médico.
Tinha frequentes e prolongados êxtases: recebia numerosas visitas de Nosso Senhor, da Santíssima Trindade, de Santa CLARA e de Santa CATARINA DE SENA. No decorrer duma delas, JESUS meteu-lhe no dedo o anel que simbolizava o seu consórcio espiritual. Comprazia-se em chamar-lhe «a sua esposa de dor».
CLARA ISABEL participou, com efeito, dos sofrimentos do Divino Crucificado: tinha as mãos, os pés e o lado marcados com estigmas visíveis, donde por vezes corria sangue. Na cabeça tinha uma coroa, cujos espinhos cresciam para o interior, saindo pela fronte, desprendendo-se e caindo ensanguentados.
As torturas e perseguições demoníacas que sofreu recordam as que, cem anos depois, veio a padecer o Santo PÁROCO DE ARS. Desde o noviciado, o demónio tentava-a com o desespero e o suicídio; depois, maltratava-a, atirando-a pelas escadas abaixo, e tentava tirar-lhe a fé. Nos últimos meses de vida, parecia abandonada de Deus, tendo perdido até a lembrança das consolações passadas. Só recuperou a antiga alegria pouco tempo antes de morrer, no ano de 1744.
BERNARDO MARIA DE JESUS (César Pedro Silvestrelli), Beato
Em Moricone, na Sabina, hoje no Lácio - Itália, o Beato BERNARDO MARIA DE JESUS (César Pedro Silvestrelli) presbitero da Congregação da Paixão, que eleito para superior geral, se empenhou diligentemente no seu incremento e difusão. (1911)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
No dia 16 de Outubro de 1988 foi beatificado o PADRE BERNARDO MARIA DE JESUS, religioso dos Clérigos da Cruz e Paixão de Cristo. Filho de pais piedosos, foi baptizado no mesmo dia em que nasceu, a 7 de Novembro de 1831. Deram-lhe o nome de CÉSAR PEDRO SILVESTRELLI.
Na adolescência cursou os estudos de humanidades no Colégio Clementino e depois no Colégio Romano, dirigido por jesuítas.
Órfão da sua piedosa mãe, Tereza Gozzani, em 18487, e de seu pai, João Tomás Silvestrelli, em 1853, deu-se a estudar a vocaçao religiosa e aos 13 anos entrou nos Passionistas do Monte Argentário. Mas eis que, por falta de saúde, se viu obrigado a interromper o noviciado, apenas começado, Entretanto, como hóspede entre os mesmos religiosos, conseguiu levar por diante os estudos eclesiásticos e ordenar-se sacerdote no dia 22 de Dezembro de 1855.
No ano seguinte, a instâncias suas, volta a ser readmitido no noviciado passionista de Morrovale, onde teve por companheiro e amigo íntimo a São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA (1838-1862) cujas insignes virtudes já então parecia emular.
A seu tempo dispôs do seu avultado património em obras da religião e de caridade, e entregou-se com ardor aos ministérios sagrados. Em 1865 foi nomeado mestre de Noviços, aos quais procurou formar com grande acerto no caminho da perfeição religiosa. Seguidamente, passou a desempenhar diversos cargos com muita aceitação, até que em 1878 foi eleito Superior Geral da sua Congregação. Reeleito nos capítulos seguintes, permaneceu no posto 29 anos.
Soube guiar os súbditos como a filhos de Deus até à perfeição, feito regra viva na pratica das obrigações diárias e nas árduas austeridades do Instituto, nas quais ele era o primeiro.
Aos religiosos da Congregação, dispersos pelas leis anticlericais, reuniu-os e acolheu-os com paternal caridade. Esforçou-se por erigir novas casas e províncias, tanto na Europa como na América. desta forma, sob o regime do Servo de Deus, a Congregação da Paixão, duplicadas as casas, estava em condições de poder intentar novas obras de evangelização para a glória de Deus.
O seu governo ficou marcado pela prudência e pela caridade, a ponto de ser considerado entre os seus como um segundo pai e fundador. Abrasado no zelo da casa de Deus, dedicou especial atenção á formação, promoveu os estudos sagrados, acautelando-os da invasão do modernismo, e quis que os seus clérigos estivessem prontos para a catequização das crianças.
No meio das ocupações, por vezes árduas, vivia em contínua união com Deus. Nunca foi visto abatido nas angústias e dificuldades; pelo contrário, revelava maior ânimo quando oprimido por injustiças, impugnações e enfermidades. dedicava diariamente várias horas à oração, por vezes com transportes místicos, sobretudo ao celebrar o Mistério Eucarístico. E quando falava de coisas divinas, não raro se lhe via o rosto como que inflamado. Na prática e promoção da devoção filial à Virgem Mãe de Deus não ficou aquém de São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA.
Socorria os pobres com largueza e assistia com benignidade os doentes, sobretudo agonizantes.Em suma ele foi um exemplo de bondade, moderação, paciência, magnanimidade, pobreza e de tanta humildade que não só abdicou do cargo de Geral, mas ainda recusou o Cardinalato, oferecido mais de uma vez pelo Sumo Pontifice.
Deixado o cargo de geral em 1907, passou os últimos anos na intimidade com Cristo Crucificado, suspirando pelas delicias de uma piedosa soledade na qual, escondido com Cristo em Deus, alcançaria uma maior plenitude de vida.
Por último, em consequência de uma queda inesperada, sofrendo grave fractura do crânio, pôde ainda, com serenidade e fervor, repetir as palavras:
Meu Jesus! E assim adormeceu no Senhor, aos 80 anos, a 9 de Dezembro de 1911.
AAS 34 (1942) 172-4; 66 (1974) 106-10
LIBÓRIO WAGNER, Beato
Junto ao Rio Meno, na Baviera - Alemanha, o beato LIBÉRIO WAGNER presbitero e mártir, homem de exímia caridade, que coroou com o derramamento do seu sangue a assistência pastoral, tanto de católicos como de irmãos separados. (1631)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. e Braga:
Filho de pais luteranos, veio ao mundo, em Muhlhausen, a 5 de Dezembro de 1593. Na alocução do ANGELUS de Domingo, 24 de março de 1974, PAULO VI referiu-se ao bem-aventurado nos seguintes termos:
«Como sabeis, procedemos esta manhã à cerimónia da beatificação de LIBÉRIO WAGNER sacerdote alemão da diocese de Wurzburg, convertido do protestantismo ao catolicismo.
Pároco jovem, foi morto no dia 9 de Dezembro de 1631, por causa da sua fé católica romana, num episódio de feroz repressão da guerra chamada dos «trinta anos».
O sacerdote e pároco LIBÓRIO WAGNER é reconhecido como mártir, tendo preferido sofrer heroicamente uma morte ignóbil e cruel, a renegar a sua adesão religiosa à Igreja Católica e ao Papa.
Nele, que foi vítima de um trágico e desconcertante drama histórico, honramos um sacerdote exemplar, manso e humilde, mas constante e impávido, que antepõe a fé a qualquer outro valor, e à fé vai buscar a norma lógica do próprio comportamento E do próprio testemunho. É uma glória para a Igreja, de modo particular para a Igreja alemã, glória que merecia ser reconhecida oficialmente, para nos recordar, a todos nós, os deveres da coerência cristã, e para intensificar no nosso tempo a esperança de uma renovada comunhão ecuménica.
Honremos o nosso beato, imaginando-o junto da Rainha do Céu e Mãe de todos os cristãos».
AAS 66 (1974) 373-5; L'OSS. ROM. 31.3.1974
Junto ao Rio Meno, na Baviera - Alemanha, o beato LIBÉRIO WAGNER presbitero e mártir, homem de exímia caridade, que coroou com o derramamento do seu sangue a assistência pastoral, tanto de católicos como de irmãos separados. (1631)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. e Braga:
Filho de pais luteranos, veio ao mundo, em Muhlhausen, a 5 de Dezembro de 1593. Na alocução do ANGELUS de Domingo, 24 de março de 1974, PAULO VI referiu-se ao bem-aventurado nos seguintes termos:
«Como sabeis, procedemos esta manhã à cerimónia da beatificação de LIBÉRIO WAGNER sacerdote alemão da diocese de Wurzburg, convertido do protestantismo ao catolicismo.
Pároco jovem, foi morto no dia 9 de Dezembro de 1631, por causa da sua fé católica romana, num episódio de feroz repressão da guerra chamada dos «trinta anos».
O sacerdote e pároco LIBÓRIO WAGNER é reconhecido como mártir, tendo preferido sofrer heroicamente uma morte ignóbil e cruel, a renegar a sua adesão religiosa à Igreja Católica e ao Papa.
Nele, que foi vítima de um trágico e desconcertante drama histórico, honramos um sacerdote exemplar, manso e humilde, mas constante e impávido, que antepõe a fé a qualquer outro valor, e à fé vai buscar a norma lógica do próprio comportamento E do próprio testemunho. É uma glória para a Igreja, de modo particular para a Igreja alemã, glória que merecia ser reconhecida oficialmente, para nos recordar, a todos nós, os deveres da coerência cristã, e para intensificar no nosso tempo a esperança de uma renovada comunhão ecuménica.
Honremos o nosso beato, imaginando-o junto da Rainha do Céu e Mãe de todos os cristãos».
AAS 66 (1974) 373-5; L'OSS. ROM. 31.3.1974
João Diogo Cuauhtlatoatzin, Santo
São JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN de origem indígena homem de fé puríssima que, pela sua hu,humildade e fervor, conseguiu que se edificasse um santuário em honra de Nossa SENHORA DE GUADALUPE, na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha aparecido e ele descansou no Senhor. (1548)
10 Padres Mercedários, Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo de Lorca, Sancio de vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia,Santos
Questi 10 Beati padri mercedari: Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo da Lorca, Sancio de Vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia, fecero onore alla Chiesa e all’Ordine Mercedario con la santità e le virtù della vita. La loro memoria ed il loro nome vivono in eterno ed essi godono delle delizie del paradiso nella gloria di Cristo Signore. L’Ordine li festeggia il 9 dicembre.
Agostinho de Revenga, Beato
Balda de Jouarre , Santa
Santa Balda è una badessa del famoso monastero di Notre Dame a Jouarre.
L’abbazia venne fondata intorno all’anno 630 da Adone di Jouarre, sul modello creato da San Colombano. L'abbazia era un monastero doppio, con all’interno un convento maschile ed uno femminile, posti sotto un'unica autorità.
L’abbazia, nei secoli IX e X, era un'importante mèta di pellegrinaggi nella sfera d'influenza di Aquisgrana, cui nei secoli successivi nacque un borgo fortificato che costituì il primo nucleo dell'attuale Jouarre.
Nella lista delle badesse figura al terzo posto, dopo Sant’Agilberta.
Santa Balda guidò le monache, per undici anni, tra gli anni 673-684. Di lei non sappiamo altro.
Era la zia di santa Tedichilde, fondatrice del monastero.
Santa Balda, alla sua morte fu sepolta in un sepolcro di pietra, che quando fu aperto nel 1884, e vennero trovati alcuni suoi resti.
Anche se non abbiamo notizie antiche circa il suo culto, sappiamo che la sua festa si celebrava il giorno 9 dicembre.e.
Dolores Broseta Bonet, Beata
Autore: Benedetta Frigerio
São JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN de origem indígena homem de fé puríssima que, pela sua hu,humildade e fervor, conseguiu que se edificasse um santuário em honra de Nossa SENHORA DE GUADALUPE, na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha aparecido e ele descansou no Senhor. (1548)
Gorgónia, Santa
Em Nazianzo na Capadócia hoje Turquia, Santa GORGÓNIA mãe de família, que foi filha de santa NONA e irmã de São GREGÓRIO o Teólogo e de São CESÁRIO; o próprio São GREGÓRIO escreveu sobre as suas virtudes. (370)
Cipriano de Genouilac, Santo
No mosteiro de Genouilac, junto de Périgueux, hoje França, São CIPRIANO abade, ilustre pela dedicação aos enfermos. (séc. VI)
Simão Takeda Gohyoe, Joana Takeda, Inês Takeda., Madalena Minami e Luís Minami, Beatos
Em Yatsushiro, Japão, os beatos SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI mártires. (1603)
Pedro Fourier, Santo
Em Gray, na Borgonha - França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São PEDRO FOURIER presbitero que escolheu para seu ministério e cuidou admiravelmente a paróquia paupérrima de Malltaincourt, na Lorena, restaurou os Cónegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto das Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para se dedicarem à educação gratuita das meninas. (1640)
José Ferrer Esteve, Beato
Em Llombay, Valência - Espanha, o beato JOSÉ FERRER ESTEVE presbítero da Ordem dos Cónegos regrantes das Escolas Pias e mártir quer foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. (1936)
Recaredo de los Rios Fabregat, Julião Rodriguez Sánchez e José Goménez López, Beatos
Em Picadero de la Paterna, Valência - Espanha, os Beatos RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRIGUEZ SANCHEZ e JOSÉ GiMÉNEZ LÓPEZ presbiteros da Sociedade Salesiana e mártires que, durante a perseguição contra a fé consumnaram gloriosamente o combate por Cristo., (1936)
Agápio José (José Luís Carreras Comas), Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas) religioso da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
Em Nazianzo na Capadócia hoje Turquia, Santa GORGÓNIA mãe de família, que foi filha de santa NONA e irmã de São GREGÓRIO o Teólogo e de São CESÁRIO; o próprio São GREGÓRIO escreveu sobre as suas virtudes. (370)
Cipriano de Genouilac, Santo
No mosteiro de Genouilac, junto de Périgueux, hoje França, São CIPRIANO abade, ilustre pela dedicação aos enfermos. (séc. VI)
Simão Takeda Gohyoe, Joana Takeda, Inês Takeda., Madalena Minami e Luís Minami, Beatos
Em Yatsushiro, Japão, os beatos SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI mártires. (1603)
Pedro Fourier, Santo
Em Gray, na Borgonha - França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São PEDRO FOURIER presbitero que escolheu para seu ministério e cuidou admiravelmente a paróquia paupérrima de Malltaincourt, na Lorena, restaurou os Cónegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto das Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para se dedicarem à educação gratuita das meninas. (1640)
José Ferrer Esteve, Beato
Em Llombay, Valência - Espanha, o beato JOSÉ FERRER ESTEVE presbítero da Ordem dos Cónegos regrantes das Escolas Pias e mártir quer foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. (1936)
Recaredo de los Rios Fabregat, Julião Rodriguez Sánchez e José Goménez López, Beatos
Em Picadero de la Paterna, Valência - Espanha, os Beatos RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRIGUEZ SANCHEZ e JOSÉ GiMÉNEZ LÓPEZ presbiteros da Sociedade Salesiana e mártires que, durante a perseguição contra a fé consumnaram gloriosamente o combate por Cristo., (1936)
Agápio José (José Luís Carreras Comas), Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas) religioso da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
... e, A i n d a ...
10 Padres Mercedários, Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo de Lorca, Sancio de vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia,Santos
Agostinho de Revenga, Beato
Discendente da un'illustre famiglia, il Beato Agostino de Revenga, fu molto più illustre nell'Ordine Mercedario per la sua opera e le virtù della vita religiosa. Nel convento dell'Immacolata Concezione di Alcalà in Spagna, fu famoso dottore in Sacra Teologia e rettore dello stesso collegio dal 1545 fino alla morte. Grande penitente, digiunò quasi tutti i giorni astenendosi dalla carne per tutta la sua vita, dormiva in terra e passava quasi tutta la notte in orazione e contemplazione portando sempre un cilicio. Morì santamente nel 1569 ed il suo corpo fu sepolto nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 9 dicembre.
Etimologia: Agostino = piccolo venerabile, dal latino.L'Ordine lo festeggia il 9 dicembre.
Anna, Santa
Dall'ebraico "Hannah", Anna significa "pietà". Più donne bibliche portano questo nome; quella di cui parleremo oggi è una delle due mogli di Elkana lo Zufita. Essendo sterile, andata pellegrina al Tempio di Silo, una vallata tra Sichem e Rama, la località dove abitava, implora il Signore di renderla madre, facendo voto di offrigli la sua creatura per per tutti i giorni della sua vita" (I Sam 1,12). Ottenuta la grazia, Anna impone al figlio agognato uno splendido nome che fa capire trattarsi di una vera e propria consacrazione: Samuele in ebraico vuoi dire infatti "il nome (di Dio) è EI" (Shem-EI) ma collegato anche al fatto che la madre lo ha lungamente e insistentemente richiesto, tale sarebbe il significato poiché in ebraico "shal'al" è come dire "domandare", logicamente in questo caso al Signore, (I Sam, 1-20).
La nascita di Samuele (Sam 2,1-10) ispira ad Anna un cantico di ringraziamento che taluni hanno considerato il prototipo del Magnifìcat. Nel libro I di Samuele (2,1) leggiamo:
"Esulta il mio cuore nel Signore; per grazio del Signore si innalza la mia fronte. Si apre liberamente la mio bocca contro i miei nemici; perché io godo della vittoria che mi hai concesso. Non vi è alcuno santo come il Signore; perché non vi è alcuno fuori di lui; e non cè rocca come il nostro Dio. Non moltiplicate i discorsi superbi; dalla vostra bocca non escano arroganze; poiché il Signore è il Dio del sapere; e le opere sue sono rette. L'arco dei forti si è spezzato, ma i deboli sono stati rivestiti di vigore. Quei che erano sazi, per il pane andarono a giornata, mentre gli affamati hanno cessato di faticare. Colei che era sterile partorì sette figli e la madre di numerosa prole è sfiorita (...) Il Signore fa morire e vivere; conduce alla morte e ne richiama. Il Signore fa impoverire e arricchire, abbassa e anche esalta (...) Il Signore giudica i confini della terra; darà forza al suo re; ed eleverà la potenza del suo Messia".
Come costatiamo, c'è una certa analogia con il Magnificat di Maria, ma non pare possa esser messo sullo stesso piano del cantico esploso dall'animo di Maria Vergine Madre al sentire il saluto della cugina Elisabetta, quando dopo l'Annuncio dell'arcangelo Gabriele, si reca ad Ain Karim per portarle benedizione e aiuto.
Dopo avere svezzato il figlio, Anna grata al Signore e fedele al voto fatto, ritorna a Silo e consegnando il figlioletto nelle mani del sacerdote Eli, dice: "Per questo bambino ho pregato e il Signore mi ha concesso la grazia che gli ho chiesto. Per questo in cambio lo offro in dono al Signore per tutti i giorni della sua vita" (1 Sam 1, 27-28).
Così Samuele cresce nel servizio del Signore, che avendo sul ragazzo particolari disegni, lo segue con "voci" e inequivocabili "messaggi": il figlio della fedele Anna è destinato a essere un grande profeta. E non vi è lettore della Bibbia che non ricordi la descrizione, molto bella, della triplice chiamata divina durante la notte; Samuele la ritiene come suggerimento di Eli, il quale gli ricorda di rispondere, qualora il "fenomeno" si ripetesse per la terza volta: "Parla, Signore, perché il tuo servo ti ascolta". Ciò che difatti avviene.
Il giovane Samuele, sentendo che il Signore era con lui e chiamava lui non tralasciò di ascoltare e comprendere nessuna parola, perciò "acquistò autorità, e tutto Israele seppe che Samuele, da Dan fino a Bersabea, era stato costituito profeta dal Signore. In seguito Iddio, dopo che si era rivelato a Samuele in Silo, fece sì che quanto questi diceva giungesse a tutto Israele come parola del Signore" (I Sam 3, 19-21).
E Samuele fu riconosciuto come personaggio credibile e autorevole; fu ritenuto personaggio interessante e complesso per le funzioni che dovette ricoprire: non fu soltanto "profeta" bensì "giudice" e "guida" sicura per il suo popolo.
La storia di Samuele è importante soprattutto perché nel suo tempo (circa 1050-1000) Israele, era costretto a soffrire una fase storica quanto mai complicata mancando di una autentica guida politica nel suo interno, e si dibatteva in grandi difficoltà soprattutto all'esterno, per la minaccia dei popoli vicini, in modo speciale per le continue aggressioni da parte dei Filistei. Nello stesso tempo agiva soprattutto come profeta, mai stanco di trasmettere al popolo eletto il volere di Dio. Sicché non smetteva di ricordare che se si voleva la vittoria contro i Filistei, Israele e quanti lo guidavano dovevano assolutamente assegnare a Dio il "primato", di essere fedeli al loro unico vero Dio e respingere ogni tentazione di idolatria.
"Se è proprio di tutto cuore che voi tornate al Signore, eliminate da voi tutti gli dèi stranieri ... fate in modo che il vostro cuore sia indirizzato al Signore e seguite lui, lui solo, ed egli vi libererà dalle mani dei Filistei", (I Sam 7,3-5).
E così avviene.
Anna, una santa madre, ha avuto l'intuizione di volere un figlio non per sé ma per il Signore; e al Signore lo offre per tutta la vita. Anna ha visto giusto: dopo Samuele, avrà altri tre figli e due figlie (Sam 1, 20-21) ma sul primo, il Signore aveva disegni particolari. Sarà un grande profeta, e la sua azione risalterà specialmente durante il passaggio dal periodo dei Giudici a quello della Monarchia: è Samuele che ungerà i primi due re (Sam I 10,1-8; 16,1-13) ma di ciò parleremo quando tratteremo delle donne che hanno avuto importanza nella vita di Davide ed è lui che guiderà coloro che avranno il compito sociale di guidare il popolo.
Compiuta la sua missione, Samuele scompare dalla scena, e solo qualche tempo dopo si dà notizia della sua scomparsa: "Samuele morì e tutto Israele si radunò e lo pianse. Lo seppellirono presso la sua casa in Rama. Davide si alzò e scese al deserto di Paran" (I Sam 25-1).
La memoria di Samuele rimase viva in Israele, gli israeliti ne ebbero grande stima e continuarono a benedirlo, come si può leggere nel (Salmo 26,99-6 e in Geremia 15,1). Lo elogia pure il Siracide (46,13-20) collocandolo tra i grandi profeti del suo popolo: "Samuele, amato dal suo Signore, di cui fu profeta.
Lo ricorda anche il Nuovo Testamento, onorandolo come uno dei profeti che hanno preannunciato l'avvento del Messia. "I profeti a cominciare da Samuele e da quanti parlano di lui, in seguito annunciarono questi giorni" (At 3,24)
Ha ben meritato una pagina nel gran Libro, Anna, questa santa madre...
La nascita di Samuele (Sam 2,1-10) ispira ad Anna un cantico di ringraziamento che taluni hanno considerato il prototipo del Magnifìcat. Nel libro I di Samuele (2,1) leggiamo:
"Esulta il mio cuore nel Signore; per grazio del Signore si innalza la mia fronte. Si apre liberamente la mio bocca contro i miei nemici; perché io godo della vittoria che mi hai concesso. Non vi è alcuno santo come il Signore; perché non vi è alcuno fuori di lui; e non cè rocca come il nostro Dio. Non moltiplicate i discorsi superbi; dalla vostra bocca non escano arroganze; poiché il Signore è il Dio del sapere; e le opere sue sono rette. L'arco dei forti si è spezzato, ma i deboli sono stati rivestiti di vigore. Quei che erano sazi, per il pane andarono a giornata, mentre gli affamati hanno cessato di faticare. Colei che era sterile partorì sette figli e la madre di numerosa prole è sfiorita (...) Il Signore fa morire e vivere; conduce alla morte e ne richiama. Il Signore fa impoverire e arricchire, abbassa e anche esalta (...) Il Signore giudica i confini della terra; darà forza al suo re; ed eleverà la potenza del suo Messia".
Come costatiamo, c'è una certa analogia con il Magnificat di Maria, ma non pare possa esser messo sullo stesso piano del cantico esploso dall'animo di Maria Vergine Madre al sentire il saluto della cugina Elisabetta, quando dopo l'Annuncio dell'arcangelo Gabriele, si reca ad Ain Karim per portarle benedizione e aiuto.
Dopo avere svezzato il figlio, Anna grata al Signore e fedele al voto fatto, ritorna a Silo e consegnando il figlioletto nelle mani del sacerdote Eli, dice: "Per questo bambino ho pregato e il Signore mi ha concesso la grazia che gli ho chiesto. Per questo in cambio lo offro in dono al Signore per tutti i giorni della sua vita" (1 Sam 1, 27-28).
Così Samuele cresce nel servizio del Signore, che avendo sul ragazzo particolari disegni, lo segue con "voci" e inequivocabili "messaggi": il figlio della fedele Anna è destinato a essere un grande profeta. E non vi è lettore della Bibbia che non ricordi la descrizione, molto bella, della triplice chiamata divina durante la notte; Samuele la ritiene come suggerimento di Eli, il quale gli ricorda di rispondere, qualora il "fenomeno" si ripetesse per la terza volta: "Parla, Signore, perché il tuo servo ti ascolta". Ciò che difatti avviene.
Il giovane Samuele, sentendo che il Signore era con lui e chiamava lui non tralasciò di ascoltare e comprendere nessuna parola, perciò "acquistò autorità, e tutto Israele seppe che Samuele, da Dan fino a Bersabea, era stato costituito profeta dal Signore. In seguito Iddio, dopo che si era rivelato a Samuele in Silo, fece sì che quanto questi diceva giungesse a tutto Israele come parola del Signore" (I Sam 3, 19-21).
E Samuele fu riconosciuto come personaggio credibile e autorevole; fu ritenuto personaggio interessante e complesso per le funzioni che dovette ricoprire: non fu soltanto "profeta" bensì "giudice" e "guida" sicura per il suo popolo.
La storia di Samuele è importante soprattutto perché nel suo tempo (circa 1050-1000) Israele, era costretto a soffrire una fase storica quanto mai complicata mancando di una autentica guida politica nel suo interno, e si dibatteva in grandi difficoltà soprattutto all'esterno, per la minaccia dei popoli vicini, in modo speciale per le continue aggressioni da parte dei Filistei. Nello stesso tempo agiva soprattutto come profeta, mai stanco di trasmettere al popolo eletto il volere di Dio. Sicché non smetteva di ricordare che se si voleva la vittoria contro i Filistei, Israele e quanti lo guidavano dovevano assolutamente assegnare a Dio il "primato", di essere fedeli al loro unico vero Dio e respingere ogni tentazione di idolatria.
"Se è proprio di tutto cuore che voi tornate al Signore, eliminate da voi tutti gli dèi stranieri ... fate in modo che il vostro cuore sia indirizzato al Signore e seguite lui, lui solo, ed egli vi libererà dalle mani dei Filistei", (I Sam 7,3-5).
E così avviene.
Anna, una santa madre, ha avuto l'intuizione di volere un figlio non per sé ma per il Signore; e al Signore lo offre per tutta la vita. Anna ha visto giusto: dopo Samuele, avrà altri tre figli e due figlie (Sam 1, 20-21) ma sul primo, il Signore aveva disegni particolari. Sarà un grande profeta, e la sua azione risalterà specialmente durante il passaggio dal periodo dei Giudici a quello della Monarchia: è Samuele che ungerà i primi due re (Sam I 10,1-8; 16,1-13) ma di ciò parleremo quando tratteremo delle donne che hanno avuto importanza nella vita di Davide ed è lui che guiderà coloro che avranno il compito sociale di guidare il popolo.
Compiuta la sua missione, Samuele scompare dalla scena, e solo qualche tempo dopo si dà notizia della sua scomparsa: "Samuele morì e tutto Israele si radunò e lo pianse. Lo seppellirono presso la sua casa in Rama. Davide si alzò e scese al deserto di Paran" (I Sam 25-1).
La memoria di Samuele rimase viva in Israele, gli israeliti ne ebbero grande stima e continuarono a benedirlo, come si può leggere nel (Salmo 26,99-6 e in Geremia 15,1). Lo elogia pure il Siracide (46,13-20) collocandolo tra i grandi profeti del suo popolo: "Samuele, amato dal suo Signore, di cui fu profeta.
Lo ricorda anche il Nuovo Testamento, onorandolo come uno dei profeti che hanno preannunciato l'avvento del Messia. "I profeti a cominciare da Samuele e da quanti parlano di lui, in seguito annunciarono questi giorni" (At 3,24)
Ha ben meritato una pagina nel gran Libro, Anna, questa santa madre...
Fonte: | www.preghiereagesuemaria.it |
Balda de Jouarre , Santa
Santa Balda è una badessa del famoso monastero di Notre Dame a Jouarre.
L’abbazia venne fondata intorno all’anno 630 da Adone di Jouarre, sul modello creato da San Colombano. L'abbazia era un monastero doppio, con all’interno un convento maschile ed uno femminile, posti sotto un'unica autorità.
L’abbazia, nei secoli IX e X, era un'importante mèta di pellegrinaggi nella sfera d'influenza di Aquisgrana, cui nei secoli successivi nacque un borgo fortificato che costituì il primo nucleo dell'attuale Jouarre.
Nella lista delle badesse figura al terzo posto, dopo Sant’Agilberta.
Santa Balda guidò le monache, per undici anni, tra gli anni 673-684. Di lei non sappiamo altro.
Era la zia di santa Tedichilde, fondatrice del monastero.
Santa Balda, alla sua morte fu sepolta in un sepolcro di pietra, che quando fu aperto nel 1884, e vennero trovati alcuni suoi resti.
Anche se non abbiamo notizie antiche circa il suo culto, sappiamo che la sua festa si celebrava il giorno 9 dicembre.e.
Dolores Broseta Bonet, Beata
Dolores Broseta Bonet nacque nel 1892 e fu educata dalle Figlie della Carità di Bétera, il suo paese natale, a una ventina di chilometri da Valencia. Le sue condizioni di salute non le permisero mai di entrare nella congregazione, perciò si dedicò alla cura e all’insegnamento dei bambini. Ma quando sua madre morì, nel 1925, andò a vivere in convento aiutando le suore come laica. Nonostante la salute cagionevole, Dolores serviva la comunità in tutti i modi poteva. Secondo i racconti di chi la conosceva, era una donna generosissima e buona. Quando il 21 di luglio del 1936 le suore furono cacciate dal convento, Dolores si rifugiò a casa dei suoi fratelli. Le religiose, invece, trovarono ospitalità in un appartamento in paese, ma agli inizi di agosto il comitato comunista ingiunse loro di allontanarsi da Bétera. La piccola comunità di cinque suore si spostò allora a Valencia, in una locanda, e Dolores si prodigò affinché non mancassero loro i viveri. Era lei che andava per le strade in cerca di modi per sopperire alle necessità delle religiose. Spesso faceva la spola tra Valencia e Bétera per fare arrivare alle “sorelle” il cibo raccolto dai tanti abitanti del paese che ancora nutrivano stima nei loro confronti.
Le cinque suore furono arrestate a Valencia i primi giorni di dicembre. Con loro i miliziani del Fronte popolare catturarono anche Dolores. Le donne furono portate nel seminario diocesano e il 9 di dicembre, all’una di notte, furono condotte al “Picadero de Paterna”, dove di solito assassinavano i sacerdoti e le religiose. Lì furono fucilate insieme ad altri trenta-quaranta cattolici. Prima di morire, nei mesi in cui rimasero nascoste, le Figlie della Carità non smisero mai di partecipare clandestinamente alla Messa quotidiana, e quando si trasferirono nel secondo rifugio, in mancanza di un sacerdote, si alzavano alle 4 di mattina per leggere il messale. All’arrivo dei repubblicani le suore capirono subito cosa sarebbe accaduto, e una di loro, suor Josefa, si girò verso le altre dicendo: «Andiamo a soffrire per Dio. Ora siamo nell’Orto dei Getsemani». La donna chiese ai carnefici di essere uccisa per ultima, così da poter incoraggiare le altre sorelle a non abiurare.
Le cinque suore furono arrestate a Valencia i primi giorni di dicembre. Con loro i miliziani del Fronte popolare catturarono anche Dolores. Le donne furono portate nel seminario diocesano e il 9 di dicembre, all’una di notte, furono condotte al “Picadero de Paterna”, dove di solito assassinavano i sacerdoti e le religiose. Lì furono fucilate insieme ad altri trenta-quaranta cattolici. Prima di morire, nei mesi in cui rimasero nascoste, le Figlie della Carità non smisero mai di partecipare clandestinamente alla Messa quotidiana, e quando si trasferirono nel secondo rifugio, in mancanza di un sacerdote, si alzavano alle 4 di mattina per leggere il messale. All’arrivo dei repubblicani le suore capirono subito cosa sarebbe accaduto, e una di loro, suor Josefa, si girò verso le altre dicendo: «Andiamo a soffrire per Dio. Ora siamo nell’Orto dei Getsemani». La donna chiese ai carnefici di essere uccisa per ultima, così da poter incoraggiare le altre sorelle a non abiurare.
Autore: Benedetta Frigerio
Francesco de Novara, Beato
Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.
Il beato Gaudenzio Carmelino da Omegna è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo. Era contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
Entrato giovanissimo tra i frati della Provincia di Lombardia da tutti veniva additato quale “esempio di penitenza e di zelo per la salvezza delle anime”
Il beato Gaudenzio Carmelino era ricordato come un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Su di lui ci è giunta una rappresentazione iconografica, rimasta nella parrocchiale di Omegna nella quale è raffigurato con le mani giunte nell’atto di pregare.
Sembra sia morto intorno all’anno 1476.
La sua festa nel leggendario francescano era celebrata nel giorno 9 dicembre.
Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.
L'attuale lezione del Martirologio Romano al 9 dic. è opera del Baronio, il quale prese Pietro e Successo dal Geronimiano raggruppandoli con Bassiano, Primitivo e compagni che attinse da altra ignota fonte. Infatti nel Martirologio Geronimiano alla stessa data si leggono questi nomi: Pietro, Successo, Turno (o Tonno, Tonino, o anche Basino), Puplicano (o anche Pugliciano o Publenzia o Publio) ed altri venti martiri. Su questi personaggi manca purtroppo ogni notizia..
Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.
Fulton John Sheen, Beato
Aveva otto anni, quando un giorno, servendo la Santa Messa al Vescovo Mons. John Spalding, gli sfuggì di mano l’ampollina del vino che si schiantò con gran fracasso sul pavimento della cattedrale. In sacrestia, si aspettava un terribile rimprovero. Il Vescovo, invece, tutto amabile, gli domandò: «Giovanotto, a che scuola andrai quando sarai più grande?». Il piccolo nominò la scuola cattolica della città. Ma il Vescovo, sottolineò: «Ti ho detto: quando sarai grande!». E aggiunse, sicuro: «Di’ a tua madre che un giorno, andrai a studiare a Lovanio e poi diventerai Vescovo, come me». Il ragazzino rientrò in casa e riferì tutto alla mamma, ma presto dimenticò completamente il discorso del prelato.
Profezia: prima parte
Si chiamava Fulton Sheen, il buon chierichetto, ed era nato ad El Paso, nell’Illinois (Stati Uniti), l’8 maggio 1895, da una famiglia irlandese. Qualche anno dopo, i suoi genitori si trasferirono a Peoria, centro della diocesi, affinché i loro figli potessero frequentare le scuole superiori cattoliche. Ebbene, proprio a Peoria, Fulton, dopo le elementari, intraprese gli studi letterari e filosofici. Al centro della sua giovinezza, già c’è Gesù, che lo occupava e lo avvicinava a Sé.
Quando scoprì in modo chiaro la sua chiamata al sacerdozio, entrò in Seminario: destinazione, diventare un vero alter Christus. Nella cattedrale di Peoria, il 20 settembre 1919, a 24 anni, fu ordinato sacerdote. Il Vescovo lo mandò a proseguire gli studi all’Università Cattolica di Washington, ma Don Fulton desiderava approfondire il pensiero filosofico di San Tommaso d’Aquino: la filosofia dell’essere, la filosofia perenne, per confutare, alla luce della ragione e della fede, i gravi errori delle filosofie moderne, negatrici di Dio e della Verità, e farsi apostolo e difensore della Verità.
Così, il Vescovo, lo mandò a studiare all’Università di Lovanio, in Europa. Lì, ottenne il dottorato in filosofia, a Roma quello in teologia. Ora era davvero diventato un maestro della Verità, della Fede cattolica cogitata, nella luce radiosa di Maestro Tommaso.
Rientrato negli States, va come vice-parroco in una parrocchia di periferia. Inizia con la predicazione quaresimale: le prime sere, erano pochi ascoltatori, ma col passar dei giorni, crebbero in modo enorme a sentire il giovane predicatore. Seguì una Pasqua meravigliosa, con numerose conversioni, con il ritorno ai Sacramenti da parte di un gran numero di persone. Sì, perché Don Fulton predicava per convertire le anime a Cristo e condurle in Paradiso e per questo, affinché la sua predicazione fosse efficace, passava lungo tempo in adorazione a Gesù Eucaristico, davanti al Tabernacolo.
Celebrava il sacrificio della Messa, ogni giorno con più fervore, chiedendo a Gesù di poter conquistare a Lui più anime possibile. Un anno dopo, seppe che era desiderato all’Università Cattolica, come docente di filosofia. Per 25 anni, sarà un docente meraviglioso con allievi entusiasti di lui, soprattutto entusiasti della Verità che egli portava a scoprire e a possedere, raptus, come Sant’Agostino, amore indagandae Veritatis.
La prima parte della profezia di Mons. Spalding si era avverata. Don Fulton ora ricordava, ma non gli bastava però la cattedra: voleva raggiungere più fratelli ancora, da condurre a Gesù, l’unico Amore della sua vita.
Cristo in Tv
Iniziò a tenere conferenze in patria e all’estero. I suoi discorsi erano sempre più seguiti: appassionava e conquistava. Nel 1930, fu invitato dalla NBC (la radio degli Stati Uniti), a parlare ogni domenica sera, in un programma intitolato “L’ora cattolica”. La sua voce diventò nota in tutti gli States. Si trovò sommerso da migliaia di lettere: persone che gli aprivano l’anima, alla ricerca di Dio. Rispondeva a tutti. E pregava per loro. Si vide una primavera di conversioni a Gesù, e alla Chiesa Cattolica. Anche il Papa, Pio XI seppe di lui.
Nel 1935, ad esprimergli la sua riconoscenza, lo nominò Prelato domestico, con il titolo di Monsignore. Nel 1950, all’inizio dei programmi Tv, fu chiamato dalla medesima NBC a comparire sui teleschermi. Cominciò con il programma Vale la pena di vivere, in cui partendo dalla necessità impellente per tutti di dare un senso alla vita, evidenziava che ogni uomo, lasciato solo, può soltanto dire di se stesso: Magna quaestio factus sum mihi, sono diventato un gran problema per me, e problema insolubile.
A questo problema, Mons. Sheen, offriva una risposta: Gesù Cristo, l’unica soluzione di tutti i problemi, il Cristo crocifisso e risorto (Tertulliano). Ogni settimana era seguito da 30 milioni di persone. Il suo linguaggio era limpido, comprensibile a tutti, di serietà straordinaria, eppure a volte scherzoso, sempre piacevole, anche quando poneva davanti alle più gravi responsabilità della vita.
Sempre nel 1950, venne nominato direttore nazionale della Società per la propagazione della Fede. Iniziò una lunga serie di viaggi in Asia, in Africa e in Oceania per interessarsi dell’evangelizzazione dei popoli. Un’altra mirabile possibilità di irradiare Gesù, il suo Vangelo, di far comprendere che solo in Lui ogni anima, ogni popolo trova la sua vera grandezza.
Gesù nella parrocchia, Gesù sulla cattedra universitaria, Gesù alla radio e in Tv, Gesù per le strade del mondo. Perché solo Gesù è il Salvatore del mondo, il Figlio di Dio incarnato e crocifisso, il Vivente!
Profezia: seconda parte
L’11 giugno 1951, a Roma, per volontà di Papa Pio XII, Mons. Fulton Sheen è consacrato Vescovo. Si avvera così, in pieno, la profezia di Mons. Spalding di 50 anni prima. Nella sua autobiografia, scriverà: «L’investitura episcopale può dare un senso di euforia, ma non necessariamente la stima che la gente ti dimostra, corrisponde a quella che il Signore ha di te». Per questo, la sua autobiografia, s’intitola: Un tesoro d’argilla, a dire il contrasto tra l’immenso valore del sacerdozio e la fragilità della persona cui è conferito. Tuttavia, il sacerdote, e ancor più il Vescovo, è chiamato ad agire in persona Christi, a essere un Cristo vero, in mezzo al mondo, per la gloria di Dio e la salvezza delle anime.
È mandato Vescovo ausiliare a New York, ma continua a parlare in Tv e a scrivere libri, uno più bello dell’altro, che hanno un grande successo, una mirabile fecondità di bene. Ne citiamo alcuni: “La pace dell’anima”, “La felicità del cuore”, ”Il primo amore del mondo”, quest’ultimo sulla Madonna, nel quale la dottrina si associa sovente alla poesia, sempre in uno stile denso di luce.
Per lo scrivente, il più bello è “La filosofia della religione”, in cui mostra come ai nostri giorni, la filosofia abbia raggiunto il livello più basso di irrazionalismo con cui guarda con disprezzo assoluto a Dio e alle Verità eterne... e poi, l’autore indica il cammino della sana ragione, illuminata dalla fede, alla ricerca e al possesso di Dio, in Cristo, unica Via, unica Verità, unica Vita. È la filosofia di San Tommaso, che sola ci è di guida per la comprensione dell’uomo, del mondo e di Dio. È la più vera apologetica che conduce alla Verità eterna.
Mons. Fulton Sheen, nel 1966 è nominato Vescovo di Rochester e sperimenta sulla sua pelle la contestazione che ormai dilaga nella Chiesa nel post Concilio. La febbre dell’impegno nel mondo sembra impadronirsi di preti e suore, a scapito della preghiera e del rapporto con Dio. Il catechismo e i Sacramenti diventano secondari, o inutili, davanti alle cosiddette “urgenze” del tempo. È un vento infido che soffia e squassa tutto cosicché Papa Paolo VI parla di “autodemolizione della Chiesa”.
Il Vescovo brillante dei teleschermi, noto al mondo intero, alza la voce per dire a preti e seminaristi che: «innanzitutto il sacerdote è chiamato ad essere con-vittima e con-redentore con Gesù offerto sulla croce e sull’altare. Non basta alleviare le necessità materiali dei fratelli, occorre annunciare Gesù, farlo conoscere e amare. Convertire le anime a Lui e questo è frutto di santità, di unione con Dio».
«Cerca la Chiesa più odiata»
Diventato Vescovo emerito a 75 anni, nel 1969, continua a tenere conferenze e a scrivere articoli e libri. Sono ormai più di sessanta, tra cui la sua famosa “Vita di Cristo”. Le sue conversazioni televisive sono raccolte in volumi, diffusi in tutto il mondo. Solo Dio sa quante persone egli abbia convertito: si tratta di cattolici da anni lontani dai Sacramenti, di non cattolici che grazie a lui hanno trovato la vera Chiesa di Cristo, di peccatori con gravissime colpe.
Il 20 settembre 1979, Mons. Sheen celebra la Santa Messa per il suo 60° di sacerdozio, ricordando all’omelia: «Non è che io non ami la vita, ma ora voglio vedere il Signore. Ho passato tante ore davanti a Lui nel Santissimo Sacramento, ho parlato a Lui nella preghiera e di Lui con chiunque mi volesse ascoltare. Ora voglio vederlo faccia a faccia».
Due mesi dopo, il suo desiderio si compie: il 9 dicembre 1979, va a vedere Dio faccia a faccia, nella gioia. Impressiona ancora oggi quando egli ci insegna che cosa dobbiamo fare nella confusione dilagante del nostro tempo:
«Se io non fossi cattolico, diceva nel 1957, e volessi trovare quale sia oggi, nel mondo, la vera Chiesa, andrei in cerca dell’unica Chiesa che non va d’accordo col mondo. Andrei in cerca della Chiesa che è odiata dal mondo... Cerca quella Chiesa che i mondani vogliono distruggere in nome di Dio, come crocifissero Gesù. Cerca quella Chiesa che il mondo rifiuta, come gli uomini rifiutarono di accogliere Cristo».
Lui, da parte sua, il suo compito l’aveva avuto chiaro davanti, ed è pure il nostro: «Ero uscito di casa per saziarmi di sole. Trovai un Uomo – Gesù – che si dibatteva nel dolore della crocifissione. Mi fermai e gli dissi: “Permetti che ti stacchi dalla croce”. Lui rispose: “Lasciami dove sono, fino a quando avrò un fratello da salvare”. Gli dissi: “Cosa vuoi che io faccia per Te?”. Mi rispose: “Va’ per il mondo e di’ a coloro che incontrerai che c’è un Uomo inchiodato alla croce”».
La causa di beatificazione e canonizzazione fino al riconoscimento delle virtù eroiche
La fama di santità di monsignor Sheen, diffusa sin durante la sua vita e mai venuta meno dopo la sua morte, ha condotto la «Fondazione Arcivescovo Fulton J. Sheen» della diocesi di Peoria a costituirsi parte attrice della sua causa di beatificazione e canonizzazione, per l’accertamento dell’eroicità delle sue virtù cristiane.
Il 14 settembre 2002 fu ottenuto il trasferimento di competenza dalla diocesi di New York, nel cui territorio il vescovo era morto. Il 23 gennaio 2003 la Santa Sede ha concesso il nulla osta per l’avvio della causa. L’inchiesta diocesana si è quindi svolta a Peoria dal 29 settembre 2003 al 3 febbraio 2008. Il decreto di convalida giuridica degli atti dell’inchiesta è invece datato 17 ottobre 2008.
La “Positio super virtutibus”, consegnata nel 2011, è stata esaminata il 28 ottobre 2011 dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi, con esito positivo. Il 15 maggio 2012, anche i cardinali e i vescovi membri della stessa Congregazione si sono pronunciati a favore dell’eroicità delle virtù del Servo di Dio.
Il 28 giugno 2012, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Benedetto XVI autorizzò la promulgazione del decreto con cui monsignor Fulton John Sheen veniva dichiarato Venerabile. Peraltro, il Papa emerito l’aveva conosciuto personalmente, negli anni del Concilio Vaticano II.
La traslazione dei resti mortali
Tuttavia, il 3 settembre 2014, la diocesi di Peoria aveva annunciato la sospensione a tempo indeterminato della causa. La ragione risiedeva nel mancato accordo tra la diocesi di New York, nella cui cattedrale di San Patrizio il vescovo era stato sepolto, e quella di Peoria, circa la ricognizione canonica e la traslazione dei resti mortali.
Dopo tre anni di battaglia legale, il 7 giugno 2019 la Corte d’Appello dello Stato di New York ha rigettato l’ultima richiesta presentata dalla diocesi di New York, contraria alla traslazione a Peoria, sostenuta invece dalla nipote del Venerabile, Joan Sheen Cunningham. In seguito alla sentenza, le due diocesi si sono accordate per compiere la ricognizione e la successiva traslazione secondo quanto indicano il diritto canonico e quello civile.
Il 27 giugno 2019, infine, i resti di monsignor Sheen sono stati collocati nel nuovo sepolcro predisposto nella cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, precisamente nella cappella della Madonna del Perpetuo Soccorso. In quella stessa chiesa lui aveva ricevuto la Prima Comunione, la Cresima, l’Ordine Sacro e aveva celebrato la sua Prima Messa.
Il miracolo per la beatificazione
Tra le numerose grazie singolari segnalate per sua intercessione è stato esaminato, secondo quanto afferma la diocesi di Peoria in un comunicato stampa, il caso di un bambino nato morto nel 2010. I familiari del neonato cominciarono subito a rivolgersi nella preghiera a monsignor Sheen, mentre il piccolo veniva trasferito all’OSF Medical Center, a pochi isolati di distanza dalla cattedrale di Peoria.
Nonostante avesse ricevuto i trattamenti medici più avanzati, il neonato continuava a non manifestare segni di vita. Dopo sessanta minuti, sarebbe stato dichiarato clinicamente morto. Il medico attese ancora un minuto, ma proprio mentre stava per annunciare il decesso, il cuore del neonato cominciò a battere e la sua respirazione divenne normale. Dopo qualche settimana, il bambino fu dimesso: da allora gode di buona salute.
Nel 2011 la diocesi di Peoria ha istruito l’inchiesta sul presunto miracolo, i cui risultati sono stati consegnati, nel dicembre dello stesso anno, alla Congregazione delle Cause dei Santi. La Consulta Medica, il 6 marzo 2014, si è pronunciata a favore dell’impossibilità di spiegare l’accaduto secondo le attuali conoscenze mediche. Il 17 giugno 2014, invece, i Consultori teologi si sono pronunciati a favore del legame tra l’avvenuta guarigione e l’intercessione di monsignor Sheen.
Il 5 luglio 2019, ricevendo in udienza il cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui l’accaduto era riconosciuto come miracolo ottenuto per intercessione del Venerabile Fulton Sheen.
La beatificazione ha avuto luogo il 21 dicembre 2019, presso la cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, al termine dell’anno centenario dell’ordinazione sacerdotale di monsignor Sheen.
.Profezia: prima parte
Si chiamava Fulton Sheen, il buon chierichetto, ed era nato ad El Paso, nell’Illinois (Stati Uniti), l’8 maggio 1895, da una famiglia irlandese. Qualche anno dopo, i suoi genitori si trasferirono a Peoria, centro della diocesi, affinché i loro figli potessero frequentare le scuole superiori cattoliche. Ebbene, proprio a Peoria, Fulton, dopo le elementari, intraprese gli studi letterari e filosofici. Al centro della sua giovinezza, già c’è Gesù, che lo occupava e lo avvicinava a Sé.
Quando scoprì in modo chiaro la sua chiamata al sacerdozio, entrò in Seminario: destinazione, diventare un vero alter Christus. Nella cattedrale di Peoria, il 20 settembre 1919, a 24 anni, fu ordinato sacerdote. Il Vescovo lo mandò a proseguire gli studi all’Università Cattolica di Washington, ma Don Fulton desiderava approfondire il pensiero filosofico di San Tommaso d’Aquino: la filosofia dell’essere, la filosofia perenne, per confutare, alla luce della ragione e della fede, i gravi errori delle filosofie moderne, negatrici di Dio e della Verità, e farsi apostolo e difensore della Verità.
Così, il Vescovo, lo mandò a studiare all’Università di Lovanio, in Europa. Lì, ottenne il dottorato in filosofia, a Roma quello in teologia. Ora era davvero diventato un maestro della Verità, della Fede cattolica cogitata, nella luce radiosa di Maestro Tommaso.
Rientrato negli States, va come vice-parroco in una parrocchia di periferia. Inizia con la predicazione quaresimale: le prime sere, erano pochi ascoltatori, ma col passar dei giorni, crebbero in modo enorme a sentire il giovane predicatore. Seguì una Pasqua meravigliosa, con numerose conversioni, con il ritorno ai Sacramenti da parte di un gran numero di persone. Sì, perché Don Fulton predicava per convertire le anime a Cristo e condurle in Paradiso e per questo, affinché la sua predicazione fosse efficace, passava lungo tempo in adorazione a Gesù Eucaristico, davanti al Tabernacolo.
Celebrava il sacrificio della Messa, ogni giorno con più fervore, chiedendo a Gesù di poter conquistare a Lui più anime possibile. Un anno dopo, seppe che era desiderato all’Università Cattolica, come docente di filosofia. Per 25 anni, sarà un docente meraviglioso con allievi entusiasti di lui, soprattutto entusiasti della Verità che egli portava a scoprire e a possedere, raptus, come Sant’Agostino, amore indagandae Veritatis.
La prima parte della profezia di Mons. Spalding si era avverata. Don Fulton ora ricordava, ma non gli bastava però la cattedra: voleva raggiungere più fratelli ancora, da condurre a Gesù, l’unico Amore della sua vita.
Cristo in Tv
Iniziò a tenere conferenze in patria e all’estero. I suoi discorsi erano sempre più seguiti: appassionava e conquistava. Nel 1930, fu invitato dalla NBC (la radio degli Stati Uniti), a parlare ogni domenica sera, in un programma intitolato “L’ora cattolica”. La sua voce diventò nota in tutti gli States. Si trovò sommerso da migliaia di lettere: persone che gli aprivano l’anima, alla ricerca di Dio. Rispondeva a tutti. E pregava per loro. Si vide una primavera di conversioni a Gesù, e alla Chiesa Cattolica. Anche il Papa, Pio XI seppe di lui.
Nel 1935, ad esprimergli la sua riconoscenza, lo nominò Prelato domestico, con il titolo di Monsignore. Nel 1950, all’inizio dei programmi Tv, fu chiamato dalla medesima NBC a comparire sui teleschermi. Cominciò con il programma Vale la pena di vivere, in cui partendo dalla necessità impellente per tutti di dare un senso alla vita, evidenziava che ogni uomo, lasciato solo, può soltanto dire di se stesso: Magna quaestio factus sum mihi, sono diventato un gran problema per me, e problema insolubile.
A questo problema, Mons. Sheen, offriva una risposta: Gesù Cristo, l’unica soluzione di tutti i problemi, il Cristo crocifisso e risorto (Tertulliano). Ogni settimana era seguito da 30 milioni di persone. Il suo linguaggio era limpido, comprensibile a tutti, di serietà straordinaria, eppure a volte scherzoso, sempre piacevole, anche quando poneva davanti alle più gravi responsabilità della vita.
Sempre nel 1950, venne nominato direttore nazionale della Società per la propagazione della Fede. Iniziò una lunga serie di viaggi in Asia, in Africa e in Oceania per interessarsi dell’evangelizzazione dei popoli. Un’altra mirabile possibilità di irradiare Gesù, il suo Vangelo, di far comprendere che solo in Lui ogni anima, ogni popolo trova la sua vera grandezza.
Gesù nella parrocchia, Gesù sulla cattedra universitaria, Gesù alla radio e in Tv, Gesù per le strade del mondo. Perché solo Gesù è il Salvatore del mondo, il Figlio di Dio incarnato e crocifisso, il Vivente!
Profezia: seconda parte
L’11 giugno 1951, a Roma, per volontà di Papa Pio XII, Mons. Fulton Sheen è consacrato Vescovo. Si avvera così, in pieno, la profezia di Mons. Spalding di 50 anni prima. Nella sua autobiografia, scriverà: «L’investitura episcopale può dare un senso di euforia, ma non necessariamente la stima che la gente ti dimostra, corrisponde a quella che il Signore ha di te». Per questo, la sua autobiografia, s’intitola: Un tesoro d’argilla, a dire il contrasto tra l’immenso valore del sacerdozio e la fragilità della persona cui è conferito. Tuttavia, il sacerdote, e ancor più il Vescovo, è chiamato ad agire in persona Christi, a essere un Cristo vero, in mezzo al mondo, per la gloria di Dio e la salvezza delle anime.
È mandato Vescovo ausiliare a New York, ma continua a parlare in Tv e a scrivere libri, uno più bello dell’altro, che hanno un grande successo, una mirabile fecondità di bene. Ne citiamo alcuni: “La pace dell’anima”, “La felicità del cuore”, ”Il primo amore del mondo”, quest’ultimo sulla Madonna, nel quale la dottrina si associa sovente alla poesia, sempre in uno stile denso di luce.
Per lo scrivente, il più bello è “La filosofia della religione”, in cui mostra come ai nostri giorni, la filosofia abbia raggiunto il livello più basso di irrazionalismo con cui guarda con disprezzo assoluto a Dio e alle Verità eterne... e poi, l’autore indica il cammino della sana ragione, illuminata dalla fede, alla ricerca e al possesso di Dio, in Cristo, unica Via, unica Verità, unica Vita. È la filosofia di San Tommaso, che sola ci è di guida per la comprensione dell’uomo, del mondo e di Dio. È la più vera apologetica che conduce alla Verità eterna.
Mons. Fulton Sheen, nel 1966 è nominato Vescovo di Rochester e sperimenta sulla sua pelle la contestazione che ormai dilaga nella Chiesa nel post Concilio. La febbre dell’impegno nel mondo sembra impadronirsi di preti e suore, a scapito della preghiera e del rapporto con Dio. Il catechismo e i Sacramenti diventano secondari, o inutili, davanti alle cosiddette “urgenze” del tempo. È un vento infido che soffia e squassa tutto cosicché Papa Paolo VI parla di “autodemolizione della Chiesa”.
Il Vescovo brillante dei teleschermi, noto al mondo intero, alza la voce per dire a preti e seminaristi che: «innanzitutto il sacerdote è chiamato ad essere con-vittima e con-redentore con Gesù offerto sulla croce e sull’altare. Non basta alleviare le necessità materiali dei fratelli, occorre annunciare Gesù, farlo conoscere e amare. Convertire le anime a Lui e questo è frutto di santità, di unione con Dio».
«Cerca la Chiesa più odiata»
Diventato Vescovo emerito a 75 anni, nel 1969, continua a tenere conferenze e a scrivere articoli e libri. Sono ormai più di sessanta, tra cui la sua famosa “Vita di Cristo”. Le sue conversazioni televisive sono raccolte in volumi, diffusi in tutto il mondo. Solo Dio sa quante persone egli abbia convertito: si tratta di cattolici da anni lontani dai Sacramenti, di non cattolici che grazie a lui hanno trovato la vera Chiesa di Cristo, di peccatori con gravissime colpe.
Il 20 settembre 1979, Mons. Sheen celebra la Santa Messa per il suo 60° di sacerdozio, ricordando all’omelia: «Non è che io non ami la vita, ma ora voglio vedere il Signore. Ho passato tante ore davanti a Lui nel Santissimo Sacramento, ho parlato a Lui nella preghiera e di Lui con chiunque mi volesse ascoltare. Ora voglio vederlo faccia a faccia».
Due mesi dopo, il suo desiderio si compie: il 9 dicembre 1979, va a vedere Dio faccia a faccia, nella gioia. Impressiona ancora oggi quando egli ci insegna che cosa dobbiamo fare nella confusione dilagante del nostro tempo:
«Se io non fossi cattolico, diceva nel 1957, e volessi trovare quale sia oggi, nel mondo, la vera Chiesa, andrei in cerca dell’unica Chiesa che non va d’accordo col mondo. Andrei in cerca della Chiesa che è odiata dal mondo... Cerca quella Chiesa che i mondani vogliono distruggere in nome di Dio, come crocifissero Gesù. Cerca quella Chiesa che il mondo rifiuta, come gli uomini rifiutarono di accogliere Cristo».
Lui, da parte sua, il suo compito l’aveva avuto chiaro davanti, ed è pure il nostro: «Ero uscito di casa per saziarmi di sole. Trovai un Uomo – Gesù – che si dibatteva nel dolore della crocifissione. Mi fermai e gli dissi: “Permetti che ti stacchi dalla croce”. Lui rispose: “Lasciami dove sono, fino a quando avrò un fratello da salvare”. Gli dissi: “Cosa vuoi che io faccia per Te?”. Mi rispose: “Va’ per il mondo e di’ a coloro che incontrerai che c’è un Uomo inchiodato alla croce”».
La causa di beatificazione e canonizzazione fino al riconoscimento delle virtù eroiche
La fama di santità di monsignor Sheen, diffusa sin durante la sua vita e mai venuta meno dopo la sua morte, ha condotto la «Fondazione Arcivescovo Fulton J. Sheen» della diocesi di Peoria a costituirsi parte attrice della sua causa di beatificazione e canonizzazione, per l’accertamento dell’eroicità delle sue virtù cristiane.
Il 14 settembre 2002 fu ottenuto il trasferimento di competenza dalla diocesi di New York, nel cui territorio il vescovo era morto. Il 23 gennaio 2003 la Santa Sede ha concesso il nulla osta per l’avvio della causa. L’inchiesta diocesana si è quindi svolta a Peoria dal 29 settembre 2003 al 3 febbraio 2008. Il decreto di convalida giuridica degli atti dell’inchiesta è invece datato 17 ottobre 2008.
La “Positio super virtutibus”, consegnata nel 2011, è stata esaminata il 28 ottobre 2011 dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi, con esito positivo. Il 15 maggio 2012, anche i cardinali e i vescovi membri della stessa Congregazione si sono pronunciati a favore dell’eroicità delle virtù del Servo di Dio.
Il 28 giugno 2012, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Benedetto XVI autorizzò la promulgazione del decreto con cui monsignor Fulton John Sheen veniva dichiarato Venerabile. Peraltro, il Papa emerito l’aveva conosciuto personalmente, negli anni del Concilio Vaticano II.
La traslazione dei resti mortali
Tuttavia, il 3 settembre 2014, la diocesi di Peoria aveva annunciato la sospensione a tempo indeterminato della causa. La ragione risiedeva nel mancato accordo tra la diocesi di New York, nella cui cattedrale di San Patrizio il vescovo era stato sepolto, e quella di Peoria, circa la ricognizione canonica e la traslazione dei resti mortali.
Dopo tre anni di battaglia legale, il 7 giugno 2019 la Corte d’Appello dello Stato di New York ha rigettato l’ultima richiesta presentata dalla diocesi di New York, contraria alla traslazione a Peoria, sostenuta invece dalla nipote del Venerabile, Joan Sheen Cunningham. In seguito alla sentenza, le due diocesi si sono accordate per compiere la ricognizione e la successiva traslazione secondo quanto indicano il diritto canonico e quello civile.
Il 27 giugno 2019, infine, i resti di monsignor Sheen sono stati collocati nel nuovo sepolcro predisposto nella cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, precisamente nella cappella della Madonna del Perpetuo Soccorso. In quella stessa chiesa lui aveva ricevuto la Prima Comunione, la Cresima, l’Ordine Sacro e aveva celebrato la sua Prima Messa.
Il miracolo per la beatificazione
Tra le numerose grazie singolari segnalate per sua intercessione è stato esaminato, secondo quanto afferma la diocesi di Peoria in un comunicato stampa, il caso di un bambino nato morto nel 2010. I familiari del neonato cominciarono subito a rivolgersi nella preghiera a monsignor Sheen, mentre il piccolo veniva trasferito all’OSF Medical Center, a pochi isolati di distanza dalla cattedrale di Peoria.
Nonostante avesse ricevuto i trattamenti medici più avanzati, il neonato continuava a non manifestare segni di vita. Dopo sessanta minuti, sarebbe stato dichiarato clinicamente morto. Il medico attese ancora un minuto, ma proprio mentre stava per annunciare il decesso, il cuore del neonato cominciò a battere e la sua respirazione divenne normale. Dopo qualche settimana, il bambino fu dimesso: da allora gode di buona salute.
Nel 2011 la diocesi di Peoria ha istruito l’inchiesta sul presunto miracolo, i cui risultati sono stati consegnati, nel dicembre dello stesso anno, alla Congregazione delle Cause dei Santi. La Consulta Medica, il 6 marzo 2014, si è pronunciata a favore dell’impossibilità di spiegare l’accaduto secondo le attuali conoscenze mediche. Il 17 giugno 2014, invece, i Consultori teologi si sono pronunciati a favore del legame tra l’avvenuta guarigione e l’intercessione di monsignor Sheen.
Il 5 luglio 2019, ricevendo in udienza il cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui l’accaduto era riconosciuto come miracolo ottenuto per intercessione del Venerabile Fulton Sheen.
La beatificazione ha avuto luogo il 21 dicembre 2019, presso la cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, al termine dell’anno centenario dell’ordinazione sacerdotale di monsignor Sheen.
Gaudenzio Carmelino de Omegna, Beato
Il beato Gaudenzio Carmelino da Omegna è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo. Era contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
Entrato giovanissimo tra i frati della Provincia di Lombardia da tutti veniva additato quale “esempio di penitenza e di zelo per la salvezza delle anime”
Il beato Gaudenzio Carmelino era ricordato come un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Su di lui ci è giunta una rappresentazione iconografica, rimasta nella parrocchiale di Omegna nella quale è raffigurato con le mani giunte nell’atto di pregare.
Sembra sia morto intorno all’anno 1476.
La sua festa nel leggendario francescano era celebrata nel giorno 9 dicembre.
Francesco de Novara, Beato
Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.
Pietro, Successo , Bassiano, Primitovo e companheiros, Beatos
L'attuale lezione del Martirologio Romano al 9 dic. è opera del Baronio, il quale prese Pietro e Successo dal Geronimiano raggruppandoli con Bassiano, Primitivo e compagni che attinse da altra ignota fonte. Infatti nel Martirologio Geronimiano alla stessa data si leggono questi nomi: Pietro, Successo, Turno (o Tonno, Tonino, o anche Basino), Puplicano (o anche Pugliciano o Publenzia o Publio) ed altri venti martiri. Su questi personaggi manca purtroppo ogni notizia..
Siro de Pavia, Santo
.
Oggi il Calendario ci presenta tre nomi di donne, tre Sante, ognuna delle quali ha una figura chiara e ben individuata, se non nella storia, almeno nella leggenda.
La prima è Leucadia, vergine spagnola, Martire nella persecuzione di Diocleziano. Cadde a Toledo, e Toledo ancora l'onora Patrona.
La seconda è Gorgonia, che ha una qualifica insolita, anche se bellissima: Santa madre di famiglia. Madre di famiglia, così come altre sono Martiri, Vedove o Fondatrici. Madre di famiglia appartenente ella stessa ad una famiglia di Santi, quella che nel IV secolo, a Nazianzo, in Cappadocia, fiorì attorno a Gregorio il Vecchio, Santo, e a sua moglie Nonna, anch'ella Santa. Essi ebbero tre figli, e tutti e tre Santi: Gregorio il Giovane, famoso Dottore della Chiesa; Cesario, medico; e la primogenita Gorgonia.
Gorgonia seguì l'esempio di Santa Nonna, si sposò, ed ebbe tre figlie. Pare che si battezzasse soltanto a tarda età, come il fratello Cesario. Nonostante ciò, la sua vita fu di una virtù specchiata, di una pietà profonda; ed esemplare fu anche l'educazione impartita alle tre figliole.
Desiderò per lunghi anni il Sacramento che finalmente la fece cristiana, con una trepidazione e un ardore che ancora commuovono, ed il cui eco fu raccolto dal grande fratello Gregorio, quando, con mesto affetto, ne scrisse l’elogio funebre.
Oggi infine è festeggiata Valeria, anch'ella Martire, accanto al cui nome appare quello di un Santo francese, che visse a Limoges, in Francia. Si tratta di San Marziale, uno dei primi evangelizzatori delle Gallie. La tradizione lo fa vivere nel 1 secolo, e lo dice addirittura uno dei 72 discepoli che seguivano Gesù in Galilea, mentre, in realtà, è dei III secolo.
Di San Marziale, Santa Valeria non fu la sposa, ma piuttosto la figlia spirituale. Egli la convertì e versò l'acqua del Battesimo sul suo giovane capo e su quello, già grigio, della madre, Susanna. Susanna morì poco tempo dopo, lasciando al Vescovo Marziale molte ricchezze, terre e vigneti. Anche Valeria, fattasi cristiana, fece dono ai poveri della sua parte d'eredità e più che altro fece dono a Dio della propria verginità.
Torna il fidanzato dalla guerra, e Valeria, dice la tradizione, lo prega di dimenticare il suo affetto, confessando com'ella sia ormai promessa ad un altro e più potente Signore. Ma il geloso innamorato non le lascia terminare la spiegazione: trae la spada, e recide d'un colpo la testa della fanciulla.
Ed ecco, mentre la sua anima vola al cielo, il corpo di Valeria si rialza, raccoglie il capo mozzo, s'incammina, e va a deporlo ai piedi di San Marziale. Il fidanzato che vede ciò, si getta piangendo ai piedi del Vescovo, chiede perdono, compie un'amara penitenza, e finalmente anch’egli riceve il Battesimo. Si riunisce così, in una sorta di mistico fidanzamento, alla fanciulla amata e perduta.
Tale è la leggenda di Santa Valeria; Santa, però, non soltanto leggendaria, se le sue reliquie erano venerate, a Limoges e altrove, già prima del Mille. Santa non fantastica, ma realmente e compiutamente donna, che seppe amare e anche soffrire per amore terreno, e ancor più amare e morire di quell'Amore divino che è sempre corrisposto e privo di delusioni.
La prima è Leucadia, vergine spagnola, Martire nella persecuzione di Diocleziano. Cadde a Toledo, e Toledo ancora l'onora Patrona.
La seconda è Gorgonia, che ha una qualifica insolita, anche se bellissima: Santa madre di famiglia. Madre di famiglia, così come altre sono Martiri, Vedove o Fondatrici. Madre di famiglia appartenente ella stessa ad una famiglia di Santi, quella che nel IV secolo, a Nazianzo, in Cappadocia, fiorì attorno a Gregorio il Vecchio, Santo, e a sua moglie Nonna, anch'ella Santa. Essi ebbero tre figli, e tutti e tre Santi: Gregorio il Giovane, famoso Dottore della Chiesa; Cesario, medico; e la primogenita Gorgonia.
Gorgonia seguì l'esempio di Santa Nonna, si sposò, ed ebbe tre figlie. Pare che si battezzasse soltanto a tarda età, come il fratello Cesario. Nonostante ciò, la sua vita fu di una virtù specchiata, di una pietà profonda; ed esemplare fu anche l'educazione impartita alle tre figliole.
Desiderò per lunghi anni il Sacramento che finalmente la fece cristiana, con una trepidazione e un ardore che ancora commuovono, ed il cui eco fu raccolto dal grande fratello Gregorio, quando, con mesto affetto, ne scrisse l’elogio funebre.
Oggi infine è festeggiata Valeria, anch'ella Martire, accanto al cui nome appare quello di un Santo francese, che visse a Limoges, in Francia. Si tratta di San Marziale, uno dei primi evangelizzatori delle Gallie. La tradizione lo fa vivere nel 1 secolo, e lo dice addirittura uno dei 72 discepoli che seguivano Gesù in Galilea, mentre, in realtà, è dei III secolo.
Di San Marziale, Santa Valeria non fu la sposa, ma piuttosto la figlia spirituale. Egli la convertì e versò l'acqua del Battesimo sul suo giovane capo e su quello, già grigio, della madre, Susanna. Susanna morì poco tempo dopo, lasciando al Vescovo Marziale molte ricchezze, terre e vigneti. Anche Valeria, fattasi cristiana, fece dono ai poveri della sua parte d'eredità e più che altro fece dono a Dio della propria verginità.
Torna il fidanzato dalla guerra, e Valeria, dice la tradizione, lo prega di dimenticare il suo affetto, confessando com'ella sia ormai promessa ad un altro e più potente Signore. Ma il geloso innamorato non le lascia terminare la spiegazione: trae la spada, e recide d'un colpo la testa della fanciulla.
Ed ecco, mentre la sua anima vola al cielo, il corpo di Valeria si rialza, raccoglie il capo mozzo, s'incammina, e va a deporlo ai piedi di San Marziale. Il fidanzato che vede ciò, si getta piangendo ai piedi del Vescovo, chiede perdono, compie un'amara penitenza, e finalmente anch’egli riceve il Battesimo. Si riunisce così, in una sorta di mistico fidanzamento, alla fanciulla amata e perduta.
Tale è la leggenda di Santa Valeria; Santa, però, non soltanto leggendaria, se le sue reliquie erano venerate, a Limoges e altrove, già prima del Mille. Santa non fantastica, ma realmente e compiutamente donna, che seppe amare e anche soffrire per amore terreno, e ancor più amare e morire di quell'Amore divino che è sempre corrisposto e privo di delusioni.
VITORE DE PIACENZA, Santo
Seguendo le congetture degli studiosi ed in mancanza di notizie certe, tenendo conto che s. Vittore fu vescovo di Piacenza, subito prima di san Savino, il quale governò la diocesi dal 376, si può dedurre che egli nacque verso l’anno 300 e iniziò il suo ministero episcopale nel 322, quindi abbastanza giovane, ma non era una novità per quei tempi.
Il più antico documento, che lo ricorda come primo vescovo di Piacenza, è un codice membranaceo, che lo definisce “confessoris episcopi”, il quale si trova nell’archivio piacentino di S. Antonino.
Vittore fece costruire fuori le mura della città, la chiesa che fece intitolare al martire s. Vittore e che successivamente si chiamò di S. Antonino martire, in omaggio al patrono della città. Seguendo la notizia, che l’imperatore Costantino diede aiuti concreti al vescovo Vittore, per la costruzione della chiesa, l’edificazione della stessa si può farla risalire al 325-337, quando Costantino, scomparso Licinio, governò da solo.
Vittore sarebbe stato presente al Concilio di Nicea del 325, al Sinodo di Roma del 324 ed a quello di Milano del 355 e inoltre al Concilio di Roma del 372, in cui sottoscrisse la lettera sinodica inviata dai vescovi d’Occidente ai vescovi d’Oriente, per mano del diacono Savino, che diverrà poi vescovo di Piacenza e successore di Vittore.
Combatté contro gli ariani che dilagavano nella vicina Milano, protetti dal vescovo Assenzio; si recò a Milano nel 374, per la consacrazione episcopale di s. Ambrogio. Lo stesso s. Ambrogio lodò l’opera apostolica di s. Vittore, dopo la sua scomparsa, sottolineando la sconfitta del paganesimo e l’entusiasmo con cui molte fanciulle piacentine, sceglievano di andare a Milano per condurre una vita di verginità.
Secondo antichi testi liturgici, risalenti al secolo X, Vittore morì a Piacenza dopo un lungo episcopato, il 7 dicembre 375 ca., giorno in cui poi venne celebrato; desiderò di essere sepolto nella chiesa da lui innalzata e nella quale il suo successore depose le reliquie di s. Antonino; nella stessa urna furono deposte anche quelle di s. Vittore.
I due santi da quel periodo ebbero un culto comune, sebbene quello per s. Antonino, essendo martire, fosse più antico. La basilica fu ricostruita intorno all’anno 1000, dal vescovo Sigifredo dopo che fu semidistrutta dai barbari invasori.
Sono state effettuate in tutti i secoli successivi, fino ai nostri giorni, molte ricognizioni delle reliquie, in occasione delle visite pastorali dei vescovi piacentini e nel 1879 esse furono sottoposte ad un’accurata esplorazione scientifica.
Nella seconda metà del Novecento la sua festa è stata spostata al 9 dicembre, forse per la concomitanza della ricorrenza al 7 dicembre della festa di s. Ambrogio, patrono della vicina metropoli milanese.
Il più antico documento, che lo ricorda come primo vescovo di Piacenza, è un codice membranaceo, che lo definisce “confessoris episcopi”, il quale si trova nell’archivio piacentino di S. Antonino.
Vittore fece costruire fuori le mura della città, la chiesa che fece intitolare al martire s. Vittore e che successivamente si chiamò di S. Antonino martire, in omaggio al patrono della città. Seguendo la notizia, che l’imperatore Costantino diede aiuti concreti al vescovo Vittore, per la costruzione della chiesa, l’edificazione della stessa si può farla risalire al 325-337, quando Costantino, scomparso Licinio, governò da solo.
Vittore sarebbe stato presente al Concilio di Nicea del 325, al Sinodo di Roma del 324 ed a quello di Milano del 355 e inoltre al Concilio di Roma del 372, in cui sottoscrisse la lettera sinodica inviata dai vescovi d’Occidente ai vescovi d’Oriente, per mano del diacono Savino, che diverrà poi vescovo di Piacenza e successore di Vittore.
Combatté contro gli ariani che dilagavano nella vicina Milano, protetti dal vescovo Assenzio; si recò a Milano nel 374, per la consacrazione episcopale di s. Ambrogio. Lo stesso s. Ambrogio lodò l’opera apostolica di s. Vittore, dopo la sua scomparsa, sottolineando la sconfitta del paganesimo e l’entusiasmo con cui molte fanciulle piacentine, sceglievano di andare a Milano per condurre una vita di verginità.
Secondo antichi testi liturgici, risalenti al secolo X, Vittore morì a Piacenza dopo un lungo episcopato, il 7 dicembre 375 ca., giorno in cui poi venne celebrato; desiderò di essere sepolto nella chiesa da lui innalzata e nella quale il suo successore depose le reliquie di s. Antonino; nella stessa urna furono deposte anche quelle di s. Vittore.
I due santi da quel periodo ebbero un culto comune, sebbene quello per s. Antonino, essendo martire, fosse più antico. La basilica fu ricostruita intorno all’anno 1000, dal vescovo Sigifredo dopo che fu semidistrutta dai barbari invasori.
Sono state effettuate in tutti i secoli successivi, fino ai nostri giorni, molte ricognizioni delle reliquie, in occasione delle visite pastorali dei vescovi piacentini e nel 1879 esse furono sottoposte ad un’accurata esplorazione scientifica.
Nella seconda metà del Novecento la sua festa è stata spostata al 9 dicembre, forse per la concomitanza della ricorrenza al 7 dicembre della festa di s. Ambrogio, patrono della vicina metropoli milanese.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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