quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Nº 4042 - SÉRIE DE 2019 - (338) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 027 - DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo

Boas Festas de Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   4   2


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 3 8)


4 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  2  7)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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JOÃO DAMASCENO, Santo

 



São JOÃO DAMASCENO presbitero e doutor da Igreja, insigne pela sua santidade e doutrina, que lutou ardorosamente com a sua palavra e seus escritos contra o imperador Leão, o Isáurico, em defesa do culto das sagradas imagens e, tornando-se monge na Laura de São SABAS, perto de Jerusalém, compôs hinos sagrados e ali morreu. O seu corpo foi sepultado neste dia. (749)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:



Natural de Damasco, na Síria, era JOÃO filho de pais nobres e ricos, célebres por causa da grande caridade que praticavam para com os pobres, encarcerados e eremitas. Entre os presos resgatados achava-se também um sábio sacerdote  da Calábria, de nome COSMAS que instruiu o pequeno JOÃO nas ciências profanas e divinas.
O pai de JOÃO gozava de grande estima entre os Sarracenos, que naquela época eram senhores do país. Estas estima estendia-se também ao filho. Os raros talentos e merecimentos deste levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo prefeito (Mansur) de Damasco. Esta circunstância aproveitou muito aos cristãos. Que mais poderia faltar, para completar a felicidade do Mansur? Este todavia não se sentia bem na eleva posição. A palavra do Salvador, que «é muito difícil a um rico entrar no reino dos céus», não o deixava sossegado. Tomou uma resolução,que ninguém esperava: renunciou a todas as honras, distribuiu toda a fortuna entre os pobres  e institutos de carácter religioso e entrou para o convento de São SABAS em Jerusalém.
O Mestre da Ordem, venerável ancião, deu-lhe as seguintes regras: 
«Não procures fazer nunca a tua vontade. Aprende a morrer a ti mesmo para chegar ao completo desapego de todas as criaturas. Oferece a Deus as tuas acções, sofrimentos e orações. Não te ensoberbeças em virtude dos teus conhecimentos ou de qualquer outra coisa, mas convence-te cada vez mais de que não és nada senão ignorância e fraqueza. Renuncia à vaidade: desconfia da tua própria opinião e não queiras desejar aparições e privilégios extraordinários do céu. Afasta da tua memória tudo o que te ligou ao mundo. Observa bem o silêncio e fica sabendo que é fácil cometer pecado, não dizendo senão o bem». JOÃO observou fielmente todos estes  conselhos e, dentro de pouco tempo, era considerado entre os companheiros de religião , o mais perfeito. As virtudes que mais o adornavam, eram a humildade e a obediência. Do mestre recebeu um dia ordem de levar uns cestos ao mercado de Damasco e vendê-los por um preço muito alto. Para JOÃO significa isto uma humilhação muito grande; ele, ex-prefeito da cidade, apresentar-se ao mercado, a expor à venda uns cestos, por um preço ridiculamente exorbitante! JOÃO obedeceu. Não venderia os cestos, se um  dos parentes não os tivesse comprado pelo preço indicado, só para o livrar duma situação penosa.
Em atenção às suas virtudes, foi promovido ao sacerdócio. Movido dum zelo extraordinário, pôs a pena ao serviço da defesa da causa da religião católica. O imperador Leão Isáurico tinha publicado leis muito severas contra o culto das imagens. O movimento iconoclasta tomara grande incremento no império.
JOÃO escreveu três livros sobre o culto das imagens. Baseava a argumentação no dogma da infalibilidade da Igreja. 
«Não venerais o monte Calvário, a pedra do Santo Sepulcro, os livros do santo Evangelho, o santo Lenho e os vasos sagrados?» 
Ao imperador fez lembrar que não era  de sua competência escrever sobre assuntos religiosos: 
«Ao monarca compete o governo do Estado; nenhum direito, porém, lhe assiste, de imiscuir-se em assuntos meramente religiosos». 
Seu biógrafo, o patriarca JOÃO, conta que "na luta iconoclasta lhe foi decepada a mão direita, que em seguida, por intercessão de Maria Santíssima, outra vez se ligou ao braço mutilado". JOÃO não se limitou à defesa pela palavra escrita. Percorreu a Palestina, toda para animar os fiéis e confortá-los na fé.
São JOÃO DAMASCENO, o último dos Padres Gregos, morreu pelo ano de 749, quase centenário. Foi declarado doutor da Igreja por LEÃO XIII em 1890. Dever-se-lhe ter recolhido e exposto de maneira sistemática e essencial daquilo que os seus predecessores tinham escrito e ensinado. A sua Fonte de conhecimento é a primeira exposição sintética que foi feita, do dogma cristão. Traduzida para Latim por 1150, com o título de Da Fide Orthodoxa, esta obra tornou conhecidas no Ocidente as doutrinas dos Padres orientais que nele eram ignoradas. São TOMÁS DE AQUINO utiliza-a a cita-a muitas vezes. Cantamos ainda os seus belos hinos, que nos apresentam São JOÃO DAMASCENO como grande poeta.







BÁRBARA, Santa



Comemoração de Santa BÁRBARA que, segundo a tradição, foi virgem e mártir na Nicomédia, hoje Turquia. (data incerta)


Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:


Não faltam vidas impressas de Santa BÁRBARA: há-as antigas em latim, grego, siríaco e arménio. Eis, em resumo, o que elas dizem:

Um rico pagão, DIÓSCORO, tinha uma filha belíssima, BÁRBARA. Para resguardar dos pretendentes esta beleza, encerrou-a numa torre. Foi ela várias vezes pedida em casamento. Recusou sempre. O pai mandou que lhe fizessem uma piscina e partiu em viagem. A bela filha, cristã de coração, recebeu o baptismo. Tinha sido previsto que a torre tivesse duas janelas, mas ela exigiu numa terceira para o conjunto de todas, ficar honrando a Santíssima Trindade.  O pai regressa e mostra-se furioso ao ver que ela despreza os deuses. Quer matá-la, mas ela foge, abrindo-se um pedregulho para a deixar passar. Um pastor descobre onde ela se tinha recolhido, mas Deus castiga-o mudando-lhe as ovelhas em escaravelhos. DIÓSCORO chega por fim a encontrar a filha, arrasta-a até diante do juiz e começam os suplícios atrozes. Nosso Senhor conforta-a, porém. Une-se a BÁRBARA uma mulher chamada JULIANA. O resultado é enviar-lhe Deus um vestido. Mas Dióscoro corta a cabeça da filha.  E JULIANA é executada pelos soldados. Acaba, porém, a história, sendo Dióscoro reduzido a pó por um raio.
O culto de Santa BÁRBARA espalha-se no Oriente e no Ocidente. O ter-se estendido até à Rússia não favorece que o martírio se tenha dado na Toscana, Itália. Outros locais foram propostos:  o Egipto, Antioquia, Nicomédia e Roma. Diz-se que foi morta entre os anos 235 e 313.
À Santa é atribuído preservar os seus devotos de  morte repentina, naturalmente por alusão ao pai incrédulo que termina fulminado. Segundo os Livros de Horas, pedia-se: «Fazei Senhor, que por intercessão de Santa BÁRBARA, obtenhamos receber, antes da morte, o sacramento do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo». Por isso é a Santa representada muitas vezes segurando num cibório encimado pela hóstia. Já aludimos à ideia do fogo, que é benfazejo ou malfazejo: a santa é padroeira dos arcabuzeiros, dos canhoneiros, dos marinheiros, dos mineiros, numa palavra, de todos quantos produzem explosões, aos quais se devem juntar, por curioso paradoxo, os bombeiros. É sobretudo representada com a torre em que habitou.

O grande orador Padre ANTÓNIO VIERA, num célebre Sermão sobre Santa BÁRBARA, assim se refere ao seu poder sobre os raios e tempestades:

«Tinha Santa BÁRBARA, como filha única e herdeira de Dióscoro seu pai, senhor nobilíssimo da cidade de Nicomédia, um riquíssimo património dos bens que chama da fortuna. Tinha mais outro precioso e  mais rico, que era o de todos os dotes de natureza e graça, formosura, discrição, honestidade e as demais virtudes por onde o desejo e a emulação de todos os grandes a procuravam por esposa. E tendo já consagrado tudo isso a Deus na flor da idade, até a liberdade e a vida lhe sacrificou a sua fé e o seu amor: a liberdade em um dilatado martírio, presa por muito tempo, e aferrolhada em um castelo; e a vida em outro martirio, mas muito mais cruel, sendo variamente atormentada com todos os géneros de tiranias, e finalmente degolada com a maior de todas, por mão do seu próprio pai.
Este foi o preço verdadeiramente de tudo quanto possuía, com que BÁRBARA comprou os dois tesouros, um para si, outro para nós. Para si, o da eterna coroa que goza em paz na Igreja triunfante do céu; para nós, o do perpétuo socorro com que nos ajuda a batalhar e vencer na militante da terra.
E se me perguntardes quando lhe deu Deus a investidura  deste império (sobre raios e tempestades) ou a posse deste governo, e de que modo?  
Respondo que por meio de dois raios fatais, pouco depois da morte da mesma Santa. Concorreram para a morte ou para o triunfo de BÁRBARA, dois bárbaros, um, menor, outro maior tirano, ambos crudelíssimos. O primeiro tirano, e menor, foi Marciano, que martirizou o corpo inocente e virginal da santa com os mais esquisitos tormentos: o segundo tirano, e maior, foi Dióscoro, seu pai, que com entranhas mais feras que as das mesmas feras, desembainhou a espada, e lhe cortou a cabeça. Que faria à vista deste espectáculo o fogo, que com instinto oculto e mais que natural, já sentia naqueles sagrados  e coroados despojos, e já começava a reconhecer a nova sujeição e obediência, que depois de Deus lhe devia ?
Rasgam-se no mesmo tempo as nuvens, ouvem-se dois temerosos trovões, disparam-se furiosamente dois raios, os quais derrubando, abrasando e consumindo os dois tiranos, em um momento os desfizeram em cinzas. 
Ah! miseráveis idólatras e tiranos impiíssimos, que se no mesmo tempo em que os dois relâmpagos vos feriram os olhos, invocásseis o nome da mesma vítima a quem tirastes a vida, ela sem dúvida vos livraria da morte!  Mas nem os tiranos cegos souberam conhecer onde tinham o seu remédio, nem os mesmos raios, que nesta execução começavam já a professar o culto e veneração de BÁRBARA, esperaram seu império».





João Oreste Calábria, Beato





Em Verona, Itália, São JOÃO ORESTE CALÁBRIA presbitero que fundou a Congregação dos Pobres Servos e das Servas da Divina Providência. (1954)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


Padre, fundador de duas Congregações religiosas e homem do Evangelho sem glosa, veio ao mundo em Verona - Itália, no seio de uma família paupérrima. Com a morte do pai, teve de interromper os estudos primários. Esta experiência infantil de extrema penúria vai influenciar a sua prodigiosa vida e apostolado.
Segundo os costumes daquele tempo, aos 9 anos recebeu o sacramento do Crisma e aos 10 fez a primeira comunhão. Ia diariamente à Igreja  para ajudar à Missa. Auxiliado por pessoas caridosas e vencendo dificuldades sem contra, conseguiu ordenar-se padre em 11 de Agosto de 1901.
Sendo ainda seminarista de 1894 a 1896 fez o serviço militar no departamento  de saúde, causando, pelo seu comportamento exemplar, excelente impressão colegas e a superiores. De volta ao seminário, com as devidas licenças, empregou boa parte do tempo a cuidar dos enfermos e chegou mesmo a formar uma Pia União para tratar dos doentes pobres.
Em 1907, com a cooperação de um padre e alguns leigos, fundou a «Casa  dos Bons Rapazes» para abrigar os órfãos e mendigos que já não cabiam na sua pequena residência. No ano seguinte, mudou a casa para São ZENONE IN  MONTE e deu-lhe o nome de «Obra do Senhor». Esta cresceu rapidamente e a partir de 1920 estendeu-se a outras dioceses e chegou até à Índia.
Este desenvolvimento prodigioso só foi possível graças à fundação do Instituto dos Pobres da Divina Providência que teve inicio a 26 de Novembro de 1907. O carisma especifico da Congregação é reavivar no mundo a fé e a confiança em Deus Pai de todos os homens, mediante o abandono total à Divina Providência. Os seus membros dedicam-se às seguintes tarefas:

1.  Acolher gratuitamente rapazes, material e moralmente necessitados, para os colocar e encarreirar na vida;
2. Cultivar as vocações sacerdotais e religiosas, inclusive de adultos;
3.  Receber doentes e idosos pobres;
4.  Exercer o apostolado nas paróquias das regiões mais abandonadas;
5.  Dar assistência aos encarcerados e ex-reclusos.

A par desta Congregação, o Servo de Deus, em 1910, fundou também o instituto das Pobres Servas da Divina Providência.
Na homilia da beatificação de Monsenhor JOSÉ NASCIMBENI e do PADRE JOÃO CALÁBRIA a 17 de Abril de 1988,  no estádio municipal de Verona, na presença de 40 Cardeais e Bispos, 900 sacerdotes e cerca de 50 000 fiéis, o santo Padre JOÃO PAULO II disse, a respeito deste último:

«Perito em pobreza, como sabeis, porque nascido de família paupérrima; ajudado ele próprio pela caridade no período dos seus estudos, amou sobretudo os jovens pobres, os órfãos, os abandonados. A sua experiência oferecera-lhe uma particular sensibilidade e capacidade de aproximar os jovens afastados da fé, desprovidos de auxílio, necessitados sobretudo de calor familiar.
Foi precisamente a singular e vasta experiência a pobreza que suscitou nele a confiança ilimitada na Providência de Deus. sempre chamou "Obra do Senhor" às suas iniciativas e fundações. Sabe-se que desde a mais tenra idade ele tinha sido fortemente impressionado pelas palavras do Evangelho
«Não vos inquieteis com o que haveis de comer... com o que haveis de vestir... O Vosso Pai Celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o seu reino e a sua justiça e tudo o mais se vos dará por acréscimo». 
Com este espírito, ele chamou à sua família religiosa "Pobres Servos da Divina Providência», confiando aos seus Filhos espirituais a missão de ir lá "onde nada existe de humano a esperar".
Este projecto de caridade, humanamente paradoxal, tão audaz, tão confiante, tão singular, não pode deixar de impressionar no meio de nós essa testemunha de confiança ilimitada na palavra do Evangelho».
AAS 78 (1986) 679-84; DIP-I, 1698-1702.



Adolfo Kolping, Beato



Em Colónia, na Renânia da Prússia, hoje Alemanha, o beato ADOLFO KOLPING presbitero que ardentemente solícito para com os trabalhadores e a justiça social fundou uma associação de jovens operários e a difundiu em muitos lugares. (1865) 

Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


O precursor da Rerum Novarum, Padre ADOLFO KOLPING nasceu em Kerpen - Alemanha, a 8 de Dezembro de 1813, e faleceu em Koln, a 4 do mesmo mês de 1865. Foi beatificado por JOÃO PAULO II em 27 de Outubro de 1981.
Na homilia da missa solene da beatificação, o Santo Padre apresenta os quatro principais pontos do pensamento e da actividade pastoral do Servo de Deus: Família, Igreja, Trabalho e Política
Eis as suas palavras:

«ADOLFO KOLPING sabia bem que, entre os homens, a família é a primeira  e mais natural comunidade de vida. Nenhum homem vem ao mundo sozinho: o pai e a mãe dão-lhe a vida. Uma criança precisa da família, precisa de amigos e parentes que a ajudem a estabelecer relações com o  mundo que a circunda.  ADOLFO KOLPING escreve
«A primeira coisa que o homem encontra na vida, a última para a qual estende as mãos é a mais valiosa que possuí, mesmo quando não a aprecia, é a vida familiar».
A família é o lugar onde o homem pode fazer as primeiras experiência de vida e de fé, para poder realizar, sobre o sue fundamento, as sucessivas experiências de fé e do mundo.
Apesar de tudo KOLPING estava consciente das ameaças às famílias e dos seus maus êxitos. Eis porque atribuía um valor tão grande à santificação da família. Repetia continuamente
"Deve começar em casa aquilo que poderá brilhar na pátria". 
Se a família se mantém sã, então também a sociedade doente pode curar-se. Mas se as famílias são doentes, então a sociedade no seu conjunto está seriamente ameaçada. Por este motivo, ADOLFO KOLPING reservou à família um lugar fundamental no seu programa de renovamento pastoral-social.

A Igreja - Para ADOLFO KOLPING a Igreja é o lugar onde o homem escuta a Palavra de Deus, que o orienta em todas as suas tarefas, e onde se aproxima dos sacramentos, que lhe dão a força para cumprir estas tarefas. Tudo aquilo que a Igreja tem, recebeu-o de Jesus Cristo. Tem tudo nisto não para si mesma, mas para a humanidade. Na Igreja encontramos Cristo, e, ao mesmo tempo, a nossa vocação no mundo.
ADOLFO KOLPING era um homem de Igreja. Foi marcado pelo Evangelho de Cristo desde a sua precedente experiência da vida como artesão. Como pastor, dirigia-se sobretudo aos explorados e aos fracos. Então tratava-se dos artesãos e dos operários das fábricas. O seu empenho social, que se fundava na fé, deu-lhe a força de se dedicar  ao serviço do próximo, levando-lhe assim a fé na amizade que Deus nutre pelo homem. ADOLFO KOLPING reuniu os artesãos e os operários, superando assim o seu isolamento e a sua resignação. A comunidade na fé deu-lhes a força de enfrentar a vida de todos os dias, como testemunhas de Cristo diante do mundo.

A Missão - As sombras da injustiça da exploração, do ódio e da humilhação dos homens dominavam a situação dos artesãos e dos operários das fábricas do século XIX.
ADOLFO KOLPING tinha-se posto de lado, primeiro de tudo, dos homens. Não eram as estruturas que deviam ser as primeiras a mudar, mas os homens. Inspirado pela fé em Deus, que quer a felicidade de todos os homens, KOLPING iniciou uma paciente obra de educação... Com as palavras e os escritos, através de planificações e acções bem ponderadas, procurou com os seus colaboradores, dar espaço e voz ao Evangelho do trabalho, que se tornou para KOLPING e para a sua obra o campo de actividade para bum cristianismo cada vez mais próximo do mundo dos trabalhadores.
Com as suas ideias aplanou o caminho e foi um precursor das grandes Encíclicas sociais que, iniciadas com a Rerum Novarum (1891), encontraram este ano, com a Centesimus annus, uma significativa expressão. A Igreja esteve, desde sempre, do lado dos homens que trabalham. Com a beatificação de ADOLFO KOLPING, ela pretende prestar honras a estes artífices do progresso e do desenvolvimento da sociedade.

A Política - O facto de assumir a responsabilidade em relação à sociedade e à comunidade dos homens, era para KOLPING uma consequência do Evangelho. "Depende do nosso cristianismo activo - escrevia KOLPING - se o mundo voltar à ordem cristã. Agora não devemos limitar esse cristianismo activo apenas às paredes das igrejas ou aos quartos dos doentes ou às nossas esferas familiares, mas devemos levá-lo á vida de todos os dias". Por este motivo, preparava e encorajava os seus amigos a assumirem responsabilidades na política e na sociedade. "Os cristãos não devem recusar-se, mas têm o seu papel e a sua tarefa irrenunciáveis no mundo do trabalho e nos lugares de comando em política". KOLPING sabia que "a Igreja não pode nem deve descuidar a questão social... deve participar na vida civil e não deve temer a batalha
AAS 84 (992) 567-8; L' OSS. ROM. 3.11.1991




Heráclas de Alessandria, Santo




Em Alexandria, no Egipto, Santo HERÁCLAS bispo, discipulo de Origenes, seu colaborador e sucessor na escola catequética, que adquiriu extraordinária fama e depois foi eleito para dirigir esta sede episcopal. (247)



Melécio, Santo



Em Sebastopol, no Ponto hoje Turquia, São MELÉCIO bispo que embora já famoso pela sua erudição, foi ainda mais eminente pela sua virtude e integridade de vida. (séc. IV)

Félix, Santo



Em Bolonha na Emília-Romanha - Itália São FÉLIX bispo que tinha sido diácono com Santo AMBRÓSIO na Igreja de Milão. (431)


Apro de Grenoble, Santo




Em Vienne na Gália hoje França Santo APRO presbitero que deixando a sua pátria construiu para si uma pequena cela e seguiu a vida solitária e penitente. (séc. VIII)


Sigirano ou Sirano, Santo




No território de Bourges, na Aquitânia - França, São SIGIRANO ou SIRANO monge peregrino e abade de Longoret. (séc. VIII)

Adrailde ou Ada de Le Mans, Santa



Em Le Mans, na Nêustria hoje França, Santa ADRAÍLDE ou ADA abadessa do mosteiro de Santa Maria. (690)



Sola ou Sualo, Santo



No mosteiro de Ellewangen, na Baviera - Alemanha, São SOLA ou SUALO presbitero e eremita. (794)


João O Taumaturgo, Santo


Em Poliboto na Frígia hoje Turquia, São JOÃO chamado O Taumaturgo bispo que se m empenhou intensamente contra o decreto do imperador Leão o Arménio a favor do culto das sagradas imagens. (séc. IX)


Anónio, Santo




No mosteiro de Siegburg, na Renânia - Alemanha, Santo ANÓNIO bispo de Colónia, homem de exímio talento que durante no reinado do imperador Henrique IV teve uma actuação de grande prestigio tanto na Igreja  como nos assuntos civis, e, para aumentar a fé e a piedade, fomentou a construção de muitas igtrejas e mosteiros. (1075)


Osmundo, Santo


Em Salisbúria na Inglaterra, santo OSMUNDO bispo que, acompanhando o rei Guilherme se trasladou da Normandia para Inglaterra e, promovido ao episcopado celebrou a dedicação da Igreja catedral e promoveu a administração da diocese e a dignidade do culto divino.(1099)



Bernardo degli Uberti, Santo




Em Parma, na Emília-Romanha - Itália São BERNARDO bispo que sendo monge, procurou sempre a vida da perfeição, como cardeal o bem da Igreja e como bispo a salvação das almas. (1133)


Pedro  Pectiniário, Beato


Em Sena, na Etrúria hoje na Toscana - Itália, o Beato PEDRO PECTINIÁRIO religioso da Ordem Terceira de São Francisco insigne pela sua peculiar  caridade para com os pobres e os enfermos, bem como pela sua vida de humildade e silêncio. (1289)


Francisco Gálvez, Jerónimo de Angelis e 
Simão Yempu, Beatos





Em Edo, Japão, os beatos FRANCISCO GALVEZ, presbitero da Ordem dos Frades Menores, JERÓNIMO DE ÂNGELIS, presbitero e  SIMÃO YEMPO, religioso, ambos da Companhia de jesus, que foram queimados vivos em ódio à fé. (1622/1623) 


João Hara Mondo, Beato




Em Tóquio, Japão, o Beato JOÃO HARA MONDO religioso da Ordem terceira de São Francisco e mártir. (1623)


...  e, A i n d a ...


Annone de Colónia, Santo


Figlio di un piccolo nobile di Svevia (1010-1075) fu istruito alla scuola episcopale di Bamberga, dove eccelse in erudizione, eloquenza, e nel comportamento, facendosi notare dall'imperatore Enrico III, che lo nominò suo cappellano. Nel 1056, all'età di quarantasei anni, fu eletto arcivescovo di Colonia e cancelliere del sacro romano impero, con molte responsabilità e doveri secolari.
Era un periodo turbolento per quanto riguarda le questioni politiche ed ecclesiastiche, e i diciotto anni di Annone come vescovo furono difficili. I cittadini di Colonia si opposero alla sua nomina perché ritenevano che non fosse di origini sufficientemente elevate per governarli. Divenne per un periodo reggente e tutore del giovane imperatore, Enrico IV, che però non aveva simpatia per lui e, una volta raggiunta la maturità, tenne Annone al di fuori dei pubblici affari.
Sebbene Annone guidasse i vescovi germanici a sostegno di papa Alessandro II contro l'antipapa Cadalo di Parma (Onorio II), papa Alessandro dubitò della sua lealtà. Fu chiamato a Roma, accusato di avere avuto contatti segreti con Cadalo, e poi di simonia.
Come molti vescovi del tempo era incline a distribuire liberamente benefici ai parenti e ai sostenitori. I maggiori problemi giunsero quando nominò suo nipote Corrado vescovo di Treviri; il popolo aveva un diritto canonico di eleggere il suo vescovo, e quando Annone mandò Corrado con una guardia armata, vi fu opposizione.
Corrado fu imprigionato e poi ucciso. A dispetto di una certa sconsideratezza politica, Annone fu un arcivescovo coscienzioso e retto che non permise mai che i doveri e le attività secolari lo portassero a disinteressarsi del benessere della sua diocesi. Riformò rigorosamente i monasteri e ne istituì di nuovi. Ricostruì e ingrandì un certo numero di chiese; inoltre alzò il livello della morale pubblica e donò grosse somme di denaro in elemosina. Non riuscì mai a vincere l'opposizione di Colonia, cosa che lo angustiò molto negli ultimi anni di vita; alla fine si ritirò nell'abbazia di Siegburg, che aveva fondato di persona, dove trascorse gli ultimi dodici mesi in rigorosa penitenza.
La maggioranza degli eventi della vita di Annone appartengono alla tormentata e complicata storia politica del suo tempo, ed egli fu canonizzato (1136 circa) per l'energia dedicata alla riforma della sua diocesi e per l'austerità della vita privata.



Catatrina dell Angeli, Beata

La beata Caterina degli Angeli (Catalina de los Angeles) è una clarissa urbanista vissuta tra il XV e XVI secolo.
Nel martirologio francescano viene erroneamente chiamata Caterina di Santa Chiara o suoi Caterina. Visse nel monastero di Santa Chiara di Palma del Rio in provincia di Córdoba, voluto da Papa Alessandro VI e fondato nel 1509 da “ el caballero veinticuatro de Córdoba, Juan Manosalvas” con le monache che provenivano dal monastero de Santa Clara de Andujar.
Nei testi francescani è ricordata come una monaca che “trascorse la vita nel modo più angelico che umano” caratterizzata dalle costanti visioni e dai suoi colloqui con gli angeli.
Si ritiene sia morta nell’anno 1525.
La festa per la beata Caterina degli Angeli nel martirologio francescano è fissata nel giorno 4 dicembre.



Cristiano, Santo


Si tratta di un monaco cistercense, (Ordine religioso sviluppatesi dal 1112 con s. Bernardo di Chiaravalle), che proveniente da un monastero tedesco situato in Polonia, si trasferì in Prussia insieme a Goffredo, abate di Sekno, per evangelizzare quelle popolazioni ancora pagane.
La Prussia, regione storica della Germania settentrionale, formava prima del 1945 il più vasto Land del Paese; Cristiano venne nominato vescovo missionario da papa Innocenzo III (1198-1216) e quindi consacrato a Roma nel 1215, diventando così il primo vescovo della Prussia.
Ottenne dal duca Corrado di Massovia la concessione del Kulmerland come territorio indipendente, dove si adoperò per costituirvi un clero locale; fondò anche l’Ordine dei Fratelli Cavalieri di Cristo di Dobrin, ma non conseguì grandi successi missionari.
Allora chiamò in suo aiuto l’Ordine Teutonico, (Ordine cavalleresco militare fondato ad Acri nel 1191, durante le Crociate) che in quel tempo, lottando contro gli Slavi, imponeva la sua influenza su vasti territori baltici e che riuscì a dominare i prussiani.
La Prussia così dal XIII secolo divenne feudo dell’Ordine Teutonico, fino al 1525 quando fu secolarizzata durante la riforma Protestante. Mentre i cavalieri Teutonici intendevano sottomettere e germanizzare i prussiani, il vescovo Cristiano cercava di evangelizzarli conservandone invece l’indipendenza.
Ma nel 1233-38 rimase prigioniero dei pagani e allora i Teutonici con l’appoggio della Santa Sede, riuscirono a dividere nel 1243, il territorio missionario in quattro diocesi; quando venne liberato, Cristiano si ritirò in un monastero cistercense, molto probabilmente quello polacco di Sulejow, dove morì il 4 dicembre 1245, senza rinunziare alla sua idea di libertà per i prussiani.
È considerato nei menologi cistercensi e benedettini come santo e viene celebrato il 4 dicembre.

Guido de Selvena, Beato




Il beato era nato in Selvena (Grosseto) intorno al 1220 e aveva vissuto gran parte della sua vita nel convento del Colombaio, presso il paese di Seggiano. Questo convento venne fondato da San Francesco nel 1220 quando ritornava da Viterbo, dove era stato a fare visita al papa Onofrio III. Il beato Guido, si aggregò alla dottrina di San Francesco, trascorrendo una vita piena di mortificazione, di rinuncia, di abnegazione, di fame, per l'amore di tutte le creature, del prossimo e soprattutto dell'Altissimo Onnipotente Buon Signore.
Tutti gli agiografi e i cronisti francescani antichi hanno scritto del nostro beato, ma colui che si è occupato maggiormente di lui è senza altro il Wadding.
Dopo infatti aver dato inizio alla ricostruzione della sua vita,  sulla scorta delle cronache e delle tradizioni scritte, esistenti presso i diversi conventi, e dopo averci avvertito che il Beato Guido, ancora novizio, «meritò di parlare dolcissimamente con Cristo», ce ne dà un più preciso resoconto ed una più vasta notizia.
E più in là, dopo aver detto come, trascorrendo il tirocinio in Siena, fu condotto, insieme ad altri giovani, alla presenza del Beato Pettinaio, perché tutti ascoltassero la sua parola sulle cose spirituali, narra lo svolgimento dei primi colloqui con il Bambino Gesù.
Per la sua grande devozione a Dio si narra, che quando il santo uomo era già carico di anni ed infermo, Dio stesso provvide a mandargli un gatto di un'affezione e di un'attaccatura singolari: ogni giorno, strappava al bosco un uccello, così che frate Francesco da Montalcino, lo cucinasse e lo presentasse così preparato al suo compagno. Era in quel tempo l'unico suo cibo. Il giorno stesso in cui il beato morì, anche il gatto spirò ai suoi piedi. La data della morte non è sicura, si può stabilire che sia avvenuta o il 21 aprile 1287 oppure nel 1288.
Nell'antichissima chiesa di Selvena, che sorgeva a ridosso della rocca aldobrandesea di Belvedere, che fu poi demolita nel 1788, non mancò la mano intelligente, che volle affrescare l'atto del trapasso, il momento più bello e più solenne per ogni santo,a ricordo dell'umile frate di San Francesco. Sotto al pulpito, c'era infatti una pittura di m. 1,20x0,80 con rappresentate quattro figure vestite da frate, due delle quali in atto di piangere, le altre due in piedi in atto di compassione e di osservazione verso il morto, certo beato Guido da Selvena. Sotto la pittura vi erano le seguenti parole: "B.Guidus Silvenae", di mano recente, mentre l'affresco fu stimato essere di circa due secoli indietro.
La gente di Selvena, pur non vantando tradizioni di attaccamento liturgico nei confronti del loro Beato, lo rispetta e mantiene una certa venerazione. Sino a trenta, quaranta anni fa, era consuetudine, visitare il 4 o 5 dicembre, la zona in cui sorgeva la Chiesa di S. Bernardino del Colombaio, dove secondo il Gigli, il suo corpo sarebbe stato sepolto. Non si hanno testimonianze di miracoli e di grazie ricevute, anche se, i minatori che un tempo esistevano numerosi nella zona, non mancavano di osservare il pellegrinaggio annuale e di raccomandare la loro incolumità anche al Beato Guido.



Emma di Lesum, Santa





ca. 975-980 – 3 dicembre 1038
                            Etimologia: Emma = gentile, fraterna, nutrice, dall'antico tedesco

Guglielmo de Bas, Beato





Illustre cavaliere di Montpellier (Francia), il Beato Guglielmo de Bas, fu il secondo Maestro Generale dell'Ordine Mercedario.Designato dalla Madre di Dio come successore di San Pietro Nolasco nella" carica di generalato, fu eletto il 12 giugno 1245 e degnamente svolse tale mansione fino alla fine. Molto compassionevole verso gli schiavi per i quali subì molte pene rimanendo anche in ostaggio per essi, benvoluto da Re e Prìncipi che ne seppe conquistare la loro fiducia con la parola e l'esempio di vita. In età molto avanzata, famoso per la gloria ed i miracoli compiuti, morì all'inizio del 1260 nella città di Barcellona in Spagna.
L'Ordine lo festeggia il 3 dicembre.


Ladislao Bukowinski, Beato


Padre Wladyslaw Bukowiński pregava, fra i tormenti dei gulag sovietici, con un Rosario che si era fatto con le molliche di pane e l’11 settembre scorso è stato beatificato nella cattedrale di Karaganda durante una celebrazione eucaristica presieduta, a nome del Papa, dal cardinale Angelo Amato, prefetto della Congregazione delle cause dei santi.
Attraverso i dolorosi passaggi della biografia di Bukowiński – i processi, le detenzioni, i lavori forzati nelle miniere di rame, le messe clandestine e gli aiuti ai più poveri nei villaggi kazaki – il cardinale Amato ha ripercorso nell’omelia i tratti caratteristici della spiritualità del nuovo beato: sacerdote dalla fede «profonda, solida, incrollabile, come quella di Abramo» e «missionario coraggioso di Cristo nei vasti territori dell’Europa orientale, dove allora regnava un’ideologia repressiva, che cercava di estirpare dal cuore dell’uomo ogni sentimento religioso».
Il 2 febbraio del 1930, festa della Purificazione di Maria Vergine, Pio XI nel documento chirografo Ci commuovono, vergato all’indirizzo del Cardinale Basilio Pompilj, riportava parole di profondo dolore sulle «orribili e sacrileghe scelleratezze che si ripetono e si aggravano ogni giorno contro Dio e contro le anime nelle innumerevoli popolazioni della Russia, tutte care al nostro cuore, anche solo per il tanto che soffrono, e alle quali appartengono tanti devoti e generosi figli e ministri di questa santa Chiesa, cattolica, apostolica e romana, devoti e generosi fino all’eroismo e al martirio».
In quella circostanza il Papa parlò della Lega dei senza Dio militanti, fondata nel 1925 e formalmente sciolta nel 1947, che si propose di sradicare, con una violenta e spaventosa repressione, la fede religiosa, estendendo l’ateismo nella società russa con una propaganda invasiva.
Affermava il Pontefice: «gli organizzatori delle campagne d’ateismo e del “fronte antireligioso” vogliono soprattutto pervertire la gioventù, abusare della sua ingenuità e della sua ignoranza, e in luogo di impartirle istruzione, scienza e civiltà – che del resto come l’onestà, la giustizia e il benessere stesso, non possono prosperare e fiorire senza la religione –, l’organizzano nella Lega dei senza Dio militanti, dissimulando la decadenza morale, culturale e anche economica con un’agitazione altrettanto sterile quanto inumana, in cui i figli sono istigati a denunziare i genitori, a distruggere e insozzare gli edifici e gli emblemi religiosi e soprattutto a contaminare le loro anime con tutti i vizi e con le più vergognose aberrazioni materialistiche, i cui promotori, volendo colpire la religione e Dio stesso, procurano la rovina delle intelligenze e della medesima natura umana».
Quando il beato Bukowiński venne imprigionato il 22 giugno 1940 dai bolscevichi, la Lega dei senza Dio militante esisteva ancora. Wladyslaw era nato il 22 dicembre 1904 a Berdyczów, allora Polonia, oggi Ucraina. Era figlio di una famiglia di proprietari terrieri. Studiò a Kiev e mentre sosteneva l’esame di maturità la Polonia venne invasa dai bolscevichi.
Prende la laurea in Giurisprudenza all’Università Jagellonica di Cracovia, intanto matura la vocazione sacerdotale e per tale ragione frequenta la facoltà di Teologia. Colpito da una grave malattia, utilizza quel tempo della prova per approfondire la fede e compiere il passo definitivo. Viene ordinato sacerdote il 28 giugno 1931 dal Cardinale arcivescovo di Cracovia Adam Stefan Sapieha.
Nel 1936 viene chiamato nella regione polacca di Volinia, dove insegna in Seminario, tiene ritiri parrocchiali, si occupa del catechismo nelle scuole, si adopera per l’Azione Cattolica, scrive per la rivista Vita cattolica e viene nominato direttore dell’Istituto di Scienze religiose. Dal settembre 1939 è parroco della Cattedrale di Luck: qui svolge il proprio ministero con fervore e grande carità, tanto che, quando la città cade sotto il dominio sovietico, presta eroico conforto e soccorso ai polacchi condannati alla deportazione in Siberia.
Il 22 giugno 1940 però viene lui stesso incarcerato. Un giorno, nella prigione sovraffollata, le guardie staliniane decimano i detenuti, sparando a raffica su di loro. Don Wladyslaw esce da quella mattanza miracolosamente illeso. Il Signore lo vuole vivo quale testimone della Sua presenza in tanto orrore. Scarcerato il 26 giugno 1941, soccorre tutti quelli che può: fuggitivi, prigionieri di guerra, bambini, ebrei… Tuttavia nella notte tra il 3 e il 4 gennaio 1945 è nuovamente arrestato, insieme al Vescovo e l’intero Capitolo della Cattedrale.
Viene accusato di essere una spia del Vaticano, pertanto è condannato ai lavori forzati senza processo. Deportato e internato nel campo di Czelabinsk in Siberia, gli ordinano di tagliare legna e scavare fossi. Poi viene trasferito nel campo di Žezkazgan (attuale Kazakistan) ai lavori forzati nelle miniere di rame per dieci ore al giorno. La sua santità emerge come sole luminoso. Mai iracondia, ostilità, rancore nei confronti dei persecutori, mai epiteti escono dalle sue labbra. Anzi, rimangono le testimonianze a raccontarci che egli benediceva i nemici.
Compie la volontà di Dio fino in fondo e allora all’alba, mentre tutti dormono ancora, celebra la Santa Messa su una panca, utilizzando come paramenti liturgici gli indumenti della prigionia. Visita i malati nell’ospedale del gulag, tiene conferenze spirituali, conforta, confessa, comunica. La buona condotta gli permette di essere deportato a Karaganda, nel Kazakistan centro-settentrionale, per assumere la mansione di guardiano di un cantiere edile, proprio nella città dove Monsignor Athanasius Schneider supervisionò i lavori di costruzione (2003-2012) della cattedrale di Nostra Signora di Fatima: un immenso capolavoro di arte e di fede, in stile gotico, costruito sul luogo di uno dei più grandi e terribili campi di concentramento, Karlag.
E a Karaganda, mentre celebra la Santa Messa, arriva la milizia sovietica, ordinandogli perentoriamente di smettere. I militari se ne vanno e don Wladyslaw si rivolge ai fedeli in questi termini: «Chi vuole uscire esca, ma io continuerò». Neppure uno uscì. L’anno seguente gli propongono di fare ritorno nella sua patria, la Polonia. Ma lui no, non accetta, chiede la cittadinanza sovietica per essere libero di muoversi e poter proseguire la sua missione di evangelizzatore.
Sprezzante di ogni pericolo, questo sacerdote secondo il cuore di Dio, va dritto per la sua strada, il Calvario. Il 3 dicembre 1958 viene catturato per la terza volta con l’accusa di aver formato una chiesa illegale, di aver fatto propaganda fra bambini e giovani e di possedere materiale antisovietico. Questa volta subisce un processo i cui esiti potrebbero essere tragici. Don Wladyslaw rifiuta l’avvocato di difesa, che potrebbe essere a suo svantaggio e, memore degli studi giurisprudenziali, si autodifende, tenendo un’arringa di tal valore e forza che i giudici lo lasciano in vita e lo condannano a tre anni di lavori forzati.
L’orazione è la sua àncora e, nonostante i divieti, egli prega continuamente, sgranando migliaia di palline di pane. Ma un giorno un giudice lo coglie sul fatto: «Cosa fai?», «Sto pregando». «Ma è proibito». «Si calmi, in futuro pregherò in modo che lei non se ne accorga». Fatiche, lavoro, sofferenze, soprusi fisici e morali… Tredici anni nei gulag. Ma ancora resiste e ancora esce libero, pronto a proseguire il suo ministero e la sua missione in Kazakistan fino al 1974, quando, il 3 dicembre, sfinito per Nostro Signore, unica ragione della sua vita, prima di ricevere l’estrema unzione, celebra l’ultima Santa Messa. Le sue reliquie corporali sono venerate nella cripta della Cattedrale di Karaganda.
Il suo segreto era la Fede, quella autentica, in grado di dissolvere ogni asprezza dettata dalla paura. Paura che oggi vediamo serpeggiare in ogni dove, in ogni ambiente. Don Wladyslaw non coltivava la paura, occupava il suo tempo a compiere la volontà di Dio: «La Provvidenza agisce talvolta anche attraverso gli atei, che mi hanno mandato là dove serviva un prete».

Autore: Cristina Siccardi



Infanzia e primi anni
Nacque il 22 dicembre 1904 a Berdyczów, oggi in Ucraina ma all’epoca in territorio polacco. I suoi genitori, Cyprian Józef Bukowiński e Jadwiga Scipio del Campo, appartenevano a famiglie di proprietari terrieri; era il figlio primogenito. Il 26 dicembre, quattro giorni dopo la nascita, venne prtato al fonte battesimale della chiesa parrocchiale di Santa Bargare a Berdyczów, dove gli fu imposto il nome di Władysław Antoni (ossia Ladislao Antonio).
Trascorse quindi l’infanzia nel villaggio di Hrybienikówka, poi a Opatów, vicino Sandomiersz. Dopo aver ricevuto la prima educazione a casa, a dieci anni iniziò a frequentare il ginnasio a Kiev; proseguì gli studi a Żmerynka e a Płoskirów, dove, nel 1918, morì sua madre. Due anni dopo, mentre la Polonia era oggetto dell’invasione bolscevica, fuggì con la famiglia a Święcica.


Studi e vocazione

Il 24 settembre 1921, Władysław ottenne il diploma di maturità come studente esterno. In seguito frequentò la scuola polacca di Scienze politiche presso la facoltà di Giurisprudenza dell’Università Jagellonica di Cracovia, laureandosi con ottimi voti il 24 giugno 1926.

Nei suoi anni universitari, fu anche membro del Circolo Accademico dei Confinanti, del quale facevano parte studenti che, come lui, provenivano dai territori orientali della Polonia e che si occupavano di sostenere materialmente i giovani più poveri.



Formazione al sacerdozio e inizi del ministero

Nel 1926, come detto, terminò gli studi di Giurisprudenza e abbracciò quelli di Teologia, in vista del sacerdozio: entrò infatti nel seminario maggiore di Cracovia e frequentò i corsi alla Jagellonica. Per quasi due anni, tuttavia, il giovane fu molto malato: quell'esperienza gli fece comprendere che la sofferenza poteva essere un modo per approfondire la sua fede. Alla fine venne ordinato sacerdote nella cattedrale di Cracovia dall’arcivescovo di Cracovia Adam Stefan Sapieha il 28 giugno 1931.

Dal 1° settembre 1931 al 20 giugno 1935 don Władysław prestò servizio come catechista nel ginnasio di Rabka, senza dimenticare gli aspetti caritativi del ministero. L’anno dopo divenne viceparroco a SuchaBeskidzka e catechista nelle scuole di quel paese.



Evangelizzatore nella Polonia orientale

Non aveva dimenticato, però, la regione da cui proveniva e la passione che l’aveva animato negli anni universitari. Il 18 agosto 1936 partì dunque per la Polonia orientale: la sua attività si concentrò in particolare nel voivodato di Volinia. Fu quindi insegnante nel seminario di Łuck e si occupò di curare ritiri parrocchiali, senza dimenticare l’insegnamento del catechismo nei ginnasi. Nel 1938 fu nominato segretario diocesano di Azione Cattolica e direttore dell’Istituto Superiore di Scienze Religiose. Il suo antico interesse per il giornalismo – prima della laurea aveva infatti lavorato nella redazione di un quotidiano – gli tornò utile quando divenne redattore della rivista di Azione Cattolica e dovette sostituire il redattore della rivista «Vita Cattolica».

Dopo aver ottenuto di essere incardinato nella diocesi di Łuck, diventò parroco della cattedrale nel settembre 1939, poco prima che la città finisse sotto il controllo sovietico. Si mise dunque d’impegno per risollevare le condizioni degli abitanti: andava a visitare gli anziani o quanti erano rimasti soli e si prendeva cura, spesso di notte, dei malati gravi, cui portava anche i Sacramenti. Quando sapeva che c’erano prigionieri polacchi condannati alla deportazione in Siberia, correva alla stazione, per portare loro dei libretti di preghiera e, ancora meglio, confortarli con qualche parola buona.



Prima prigionia

Tutto questo avvenne finché, il 22 giugno 1940, non venne imprigionato dai bolsevichi. Un giorno i soldati della prigione cominciarono a sparare all’impazzata sui detenuti, allo scopo di ridurne il numero.

Per una circostanza che ebbe del miracoloso, don Władysław ne uscì indenne, senza neppure un graffio: sdraiato sul pavimento della prigione, confessò quindi e preparò alla morte i suoi compagni. Scarcerato il 26 giugno 1941, continuò il suo servizio e la sua azione caritativa verso i fuggitivi e i prigionieri di guerra: salvò anche molti bambini, compresi quelli ebrei, e li preparava clandestinamente alla Prima Comunione.



Seconda prigionia

Nella notte tra il 3 e il 4 gennaio 1945 venne nuovamente arrestato insieme al vescovo di Łuck e all’intero capitolo della cattedrale: accusato di essere una spia del Vaticano, venne condannato senza giudizio ai lavori forzati.

Per più di quattro anni fu internato nel campo di lavoro di Czelabinsk in Siberia: doveva tagliare la legna e scavare fossi. Nel 1950 passò in un altro campo a Žezkazgan, nell’attuale Kazakhstan, per lavorare nelle miniere di rame.



Sempre sacerdote

In tutti questi tormenti, non dimenticava mai di essere un sacerdote. Alla mattina presto, mentre gli altri prigionieri erano immersi nel sonno, celebrava la Messa sulla panca dove dormiva. I suoi paramenti erano gli stracci della sua prigionia. Terminato il lavoro che l’occupava per oltre dieci ore, visitava i malati nell’ospedale del campo, impartiva i Sacramenti e teneva conferenze spirituali. Scrisse in seguito: «La Provvidenza divina agisce talvolta anche attraverso gli atei, che mi hanno mandato là, dove serve un prete».

Non ebbe mai una parola di lamento verso i suoi persecutori, anzi, li benedisse. Una notte, mentre si recava a ricevere la prima confessione di un detenuto polacco, venne sorpreso da una guardia, che gli sferrò uno schiaffo in faccia. Riflettendo sull’accaduto, don Władysław capì che avrebbe potuto andargli molto peggio, se l’avessero mandato in cella d’isolamento.



Cittadino sovietico per continuare la sua missione

La sua pena venne ridotta a nove anni, sette mesi e sei giorni per buona condotta, venendo liberato il 10 agosto 1954 e deportato a Karaganda, capitale del Kazakhstan. Lì visse come guardiano di un cantiere edile, ma continuò il suo apostolato nascosto.

Nel 1955 gli venne proposto di tornare in Polonia: accolse la notizia con gioia, ma preferì diventare cittadino sovietico, per restare fedele alla sua vocazione e alla sua missione. Dato che la cittadinanza gli permetteva di muoversi liberamente in tutta l’Unione Sovietica, lasciò il lavoro e si occupò esclusivamente dell’apostolato, sia tra i cattolici latini, polacchi e tedeschi, sia tra i greco-cattolici.



Un’autodifesa persuasiva

Il 3 dicembre 1958 venne imprigionato per la terza volta. Le accuse che gli vennero rivolte durante l’udienza processuale del 25 febbraio 1959, furono: aver formato una chiesa illegalmente, aver fatto propaganda tra i bambini e i giovani e di essere in possesso di materiale antisovietico. Don Władysław pensò dunque di far fruttare i suoi studi in Giurisprudenza e proclamò che si sarebbe difeso da sé. La sua arringa colpì a tal punto i giudici che gli vennero comminati tre anni di lavori forzati; era la pena più leggera. Dal 1965 compì molti viaggimissionari, ma dovette spesso tornare in Polonia per curarsi: i periodi di prigionia e il lavoro pastorale l’avevano sfibrato. Fu durante quelle visite che gli accadde d’incontrare il cardinal Karol Wojtyła, molto interessato al suo apostolato in Kazakhstan.



La morte

Nell’ottobre 1974 partì per un periodo di riposo a Wierzbowiec, in casa di un amico sacerdote, e fece i suoi Esercizi spirituali. Rientrò a Karaganda, ma di lì a poco ebbe un crollo fisico: il 25 novembre celebrò la sua ultima Messa, poi ricevette l’Estrema Unzione e venne trasportato in ospedale. La sua morte avvenne il 3 dicembre 1974, suscitando un compianto generale in quanti l’avevano conosciuto.



Il processo di beatificazione

La fase diocesana del suo processo di beatificazione si è svolta a Cracovia, ottenuto il trasferimento dal tribunale ecclesiastico di Karaganda il 28 febbraio 2005 e il nulla osta dalla Santa Sede il 16 maggio 2005. Il processo si è quindi svolto dal 19 giugno 2006 all’8 marzo 2008 ed è stato convalidato il 6 febbraio 2009. Nel 2012 è stata depositata la sua “Positio super virtutibus”.

Il congresso dei consultori teologi, il 22 dicembre 2013, si è pronunciato favorevolmente circa l’esercizio in grado eroico delle virtù cristiane da parte di don Władysław; anche i cardinali e vescovi membri della Congregazione delle Cause dei Santi sono stati di parere positivo. Il 22 gennaio 2015, quindi, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto che lo dichiarava Venerabile.
Dopo poco più di un anno è stato promulgato anche il decreto circa un miracolo ottenuto per sua intercessione, la cui convalida risaliva al 22 dicembre 2015. La beatificazione si è quindi svolta domenica 11 settembre 2016 nella cattedrale di Nostra Signora di Fatima a Karaganda, presieduta dal cardinal Angelo Amato, prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, come inviato del Santo Padre.I resti mortali del Beato Władysław Bukowiński, già traslati nel 1991 nella chiesa di San Giuseppe a Karaganda, riposano dal 2008 nella cripta della cattedrale.


Luigi Gallo, Beato





Redentore mercedario, il Beato Luigi Gallo, fu inviato in Marocco per redenzione, venne catturato dai mori mentre predicava il vangelo e spiegava le eresie dei mussulmani. Per la difesa della religione di Cristo subì molte pene e prigionia, in ostaggio per gli schiavi più volte venne flagellato ed infine ricevette gloriosamente il martirio fra le fiamme di un rogo nell’anno 1258. L’Ordine lo festeggia il 3 dicembre.






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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  










Sé Catedral do Porto



Vista ao entardecer e em contraluz


PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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