domingo, 1 de dezembro de 2019

Nº 4039 - SÉRIE DE 2019 - (335) - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 024 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo

Boas Festas de Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   3   9


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 3 5)


1 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  2  4)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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EDMUNDO CAMPION, ROBERTO SOUTHWELL, RODOLFO SHERWIN, ALEXANDRE BRIAN, ALEXANDRE BRIANT, HENRIQUE WALPOLE, TOMÁS GARNET, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE MORSE, FILIPE EVANS, DAVID LEWIS e o Irmão Coadjutor NICOLAU OWEN, Santos


       

Em Londres, Inglaterra, os santos EDMUNDO CAMPION, ALEXANDRE BRIANT, ROBERTO SOUTHWELL, HENRIQUE WALPOLE, o Irmão coadjutor NICOLAU OWEN, TOMÁS GARNET, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE MORSE, FILIPE EVANS e DAVID LEWIS, presbíteros e mártires durante o reinado de Isabel exímios pela siua sabedoria e fortaleza de ânimo. Santo EDMUNDO que ainda jovem tinha professado a fé católica, foi admitido na Companhia de Jesus em Roma e ordenado presbitero em Praga, regressando depois á sua pátria, onde consolidou solidamente as almas dos fiéis com a sua palavra e os seus escritos; por isso, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. Com ele sofreram os mesmos tormentos São RODOLFO e Santo ALEXANDRE, merecendo este último, já no cárcere, ser admitido na Companhia de Jesus. (1581).


Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:


Dos dez Santos mártires jesuítas cuja memória celebra a Companhia de Jesus no dia 1 de Dezembro, oito são ingleses e dois do País de Gales. Foram todos enforcados, arrastados e esquartejados, e apenas o Irmão NICOLAU OWEN morreu durante a tortura. Todos, com excepção dos Padres CAMPION e BRIANT, foram condenados ao abrigo do decreto de Isabel I (Statutory Act), de 1585, que julgava crime de alta traição para um Padre (nomeadamente para um jesuíta) a permanência nos domínios da Rainha. CAMPION e BRIANT morreram de acordo com os «decretos de persuasão» (Acts of Persuasion) de 1581; neles se declarava crime de alta traição converter, ou ser convertido, à Fé Católica.
A missão dos jesuítas em Inglaterra começou com a chegada de EDMUNDO CAMPION e ROBERTO PERSONS em 1580, e é CAMPION, no seu famoso manifesto ao Conselho Privado da Rainha, posto a circular cerca de um mês após a sua chegada, que descreve brevemente «o fim da vocação do jesuíta» em termos próprios da missão de Inglaterra.
«E pelo que diz respeito à Companhia de Jesus, é preciso que saibais que fizemos um pacto - todos os jesuítas do mundo, cuja sucessão e número deve ultrapassar todos os cálculos da Inglaterra - de levar com alegria a cruz que puserdes sobre nós e de nunca desesperar da vossa conversão, enquanto tivermos um homem para gozar do vosso Tyburn (*), ou para ser submetido aos vossos tormentos ou consumido nas vossas prisões. O custo está calculado, a empresa começou, é de Deus, impossível resistir. Assim foi implantada a fé, assim  tem de ser restaurada».
(*) Tyburn, mesmo no centro de Londres, junto a Hyde Park. Aí se levantava a forca.

Quase cem anos separam os martírios de Santo EDMUNDO CAMPION (1581) e de São DAVID LEWIS (1679), o primeiro e o último dos Jesuítas supliciados durante a longa perseguição conhecida pelo nome de reforma inglesa. 
Outros seis Jesuítas, presos por serem sacerdotes, morreram vítimas dos maus tratos recebidos, entre 1679 e 1693. O que os une a todos na vocação é a causa e a constância do seu testemunho até ao sangue.
Do cadafalso , que fale por todos São DAVID LEWIS:

«Sou Católico Romano. Padre Católico Romano daquela Ordem chamada Companhia de Jesus; bendigo a hora em que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui condenado  por dizer Missa, confessar e administrar os Sacramentos.
As infectas prisões inglesas dos séculos XVI e XVII mostraram ser noviciado ideais, tanto para entrar na Companhia como para entrar no Céu. Foi aí que estes 10, um após outro, se formaram nessa schola affectus (escola do fervor), nela receberam intensas consolações  e chegaram àquela íntima união pessoal com Cristo Nosso Senhor, da qual o martírio é o sinal supremo. Foi assim que ALEXANDRE BRIANT, que sofreu e morreu sendo noviço, talvez mais cruelmente que qualquer outro mártir, aprendeu na cadeia o sentido das palavras: MILITAR SOB A BANDEIRA DA CRUZ. Depois de submetido à tortura e durante longos dias preso, só, fez uma pequenina cruz de madeira e esboçou nela, a carvão, a imagem do Senhor Crucificado. Quando, durante o julgamento, quiseram que a deixasse, disse: 
«Nunca tal farei, sou soldado da cruz, não abandonarei esta bandeira até à morte».

EDMUNDO ARROWSMITH também entrou para a Companhia na cadeia; e o seu primeiro biógrafo, escrevendo dois anos depois da sua morte, diz:
«Estava decidido  a fazer o sacrifício total de si próprio, determinara não reservar nada, nem sequer a sua vontade, oferecendo-se a Deus pelos votos da religião, com aquela renúncia  que o estado religioso requer, preparação para o seu futuro martírio». Foi ainda ARROWSMITH (o nome de EDMUNDO, tomou-o quando da sua confirmação, por causa da grande amizade que tinha a EDMUNDO CAMPION)  que no cadafalso parafraseou o «Tomai,Senhor e recebei».
«Oh Jesus minha vida e minha glória, gostosamente Vos restituo a vida que de Vós recebi; e se não fosse dádiva Vossa, também não seria minha para Vo-la restituir. Desejei sempre, ó Deus da minha alma, dar-Vos a minha vida, dá-la por Vós. Perder a vida por Vós, o proveito é todo meu... Morro por vosso amor».
JOÃO GERARD, preso na torre de Londres, em 1597, fala da igual ânsia de amor no coração de Santo HENRIQUE WALPOLE, que ocupara a mesma cela havia dois anos e que, com muito trabalho, gravara, na parede, os nomes de Jesus e Maria e dos nove coros de Anjos.
Este amor de Deus, este anseio de se dar totalmente por Ele, é a nota característica de todos estes mártires jesuítas. Temos dele a mais delicada expressão nestas linhas do poema de São ROBERTO SOUTHWELL sobre o Nascimento:

«Dom melhor  que Ele mesmo, Deus não conhece,
Dom melhor que o seu Deus, ninguém encontra,
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Deus é o meu dom, Ele mesmo, livremente mo deu,
Eu soiu o dom de deus, e ninguém senão Ele me possuirá».

Da cadeia, escrevia São TOMÁS GARNET ao Superior, pedindo-lhe que dissuadisse um grupo de amigos que andavam a planear a sua fuga. TOMÁS tinha, durante algum tempo, alimentado esta ideia - havia tanto que fazer por Deus e pela salvação dos homens !  Mas parece que uma voz mais íntima lhe persuadia o contrário: 
«Não, aguenta, persevera, não cedas a troca tão desvantajosa. Morrendo, farás mais, numa hora, pelo bem comum, do que em muitos anos de trabalho». 
Desta ânsia de amar brota a alegria tão querida no coração de INÁCIO DE LOYOLA.
É notável a alegria e o humor dos mártires da reforma inglesa. Nenhum deles concretiza melhor este espírito de que o Jesuíta do País de Gales, São FILIPE EVANS. Ao receber a notícia da execução, sentou-se a tocar harpa; pediu-a emprestada ao carcereiro para exprimir a sua alegria numa canção. Juntou-se muita gente para o ver - julgavam que tinha perdido o juízo, mas ele observou, com alegria, que, para pregar, não havia púlpito como o cadafalso.

Estes 10 Santos Jesuítas fazem parte dum grupo de 40 mártires ingleses e do País de Gales, canonizados por PAULO VI, em 25 de Outubro de 1970. Na sua homilia, o Santo Padre disse:

«A Igreja e o mundo de hoje têm muita necessidade de homens e mulheres assim, em todos os estados e caminhos da vida; sacerdotes, religioso e leigos. Só pessoas desta têmpera, desta santidade, poderão transformar o nosso mundo atormentado, dar-lhe aquela paz, aquele sentido espiritual e cristão, pelo qual todo o homem anseia em seu coração, mesmo quando não dá conta disso: a paz, aquela orientação verdadeira que todos desejamos tanto».

Neste dia celebra a Companhia de Jesus a memória litúrgica  de 10 Santos Mártires (nove sacerdotes e um irmão coadjutor) que entre 1581 e 1679 deram a vida na Inglaterra e no País de Gales.
EDMUNDO CAMPION, ALEXANDRE BRIANT, ROBERTO SOUTHWELL, HENRIQUE WALPOLE, o Irmão coadjutor NICOLAU OWEN, TOMÁS GARNET, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE MORSE, FILIPE EVANS e DAVID LEWIS
E celebra também 16 beatos mártires que sofreram o martirio na mesma perseguição, entre 1573 e 1679.
Com  estes Jesuítas, foram canonizados 17 padres diocesanos, religiosos de várias Ordens e alguns leigos de ambos os sexos.






MARIA CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE, Beata




 Em Isiro, localidade do interior da República Popular do Congo, a Beata CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE virgem da Congregação  das Irmãs da Sagrada Familia e mártir que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e a orar e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera e deu a vida por Cristo, seu esposo.(1964)



Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:

 Em frente do Palácio do Povo de Kinshasa, capital do então, ZAIRE, (actualmente República Democrática do Congo), na festa da Assunção de NOSSA SENHORA, em 1985, JOÃO PAULO II procedeu à beatificação  da religiosa africana MARIA CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE, mártir da pureza. Assistiram seus pais e três das suas irmãs.
Nascida na cidade de Wamba, a 29 de Dezembro de 1939, contava dois ou três anos quando recebeu o baptismo, juntamente com  a própria mãe. Seus pais tiveram seis filhos, sendo a quarta a nossa heroína. Depois de terminados os estudos secundários, aos 20 anos de idade, entra em 1959 na Congregação religiosa autóctone da Sagrada Familia. Devota dedicadíssima de Nossa Senhora, trazia sempre consigo, além do terço, uma sua imagem. Foi até por ela que identificaram o seu cadáver, quando a desenterraram, oito meses após a morte.
Como sempre acontece, a devoção a Maria Santíssima levou-a a amar profundamente Nosso Senhor, os seus apontamentos espirituais, escreveu: 
«Só Jesus ! Se eu procurar a minha alegria fora da Jesus, não encontrarei consolação».
Em 1964 eclodiu  em quase todo o país a revolta dos Simbas (leões) contra o governo central. Mais de 150 missionários pagaram com a vida a sua fidelidade a Cristo.
No dia 29 de Novembro de 1964, os revoltosos atacam mo Convento de Bafwagaka e obrigam as 36 religiosas a subir para um camião. No trajecto para a cidade de Isiro, rezam as religiosas o terço enquanto os Simbas as insultam e lhes dirigem as mais soezes propostas. Chegadas ao termo, apartam das outras religiosas a irmã  CLEMENTINA, que pela sua beleza excita a paixão do Coronel Olombe. A Superiora da Comunidade, MADRE LEONTINA intervém:
«Esta religiosa tem voto de castidade perante Deus».
Como resposta insultam-nas a ambas, açoitam-nas barbaramente, enquanto a irmã CLEMENTINA  defende com toda a energia a sua pureza.
«É impossível ! Não posso cometer tal pecado. Prefiro que me matem».
Durante uma pausa para a refeição, não conseguiu a pobre vítima comer nada. Pede apenas orações.
«Rezem por mim!  Antes quero morrer ! Ajudem-me!»
Num momento de tranquilidade, nesse mesmo 30 de Novembro, a corajosa Irmã escreve na sua Agenda, estas palavras  que serão as últimas da sua vida: «O meu testemunho de pureza do coração».
O desavergonhado Coronel não desarma. Escolhe duas jovens religiosas, CLEMENTINA e JOANA, que quer levar consigo para uma casa vizinha. Perseguida, entra a primeira destas Irmãs por uma porta do carro e foge pela outra. Aos vergonhosos convites para o mal, responde:
«Nunca! Prefiro morrer a fazer aquilo que me pedes. Antes morrer do que cometer um pecado
Enfurece-se Olombe e com bofetadas, coronhadas e pontapés, descarrega a sua cólera contra as inocentes vítimas.
A Irmã JOANA cai desmaiada. Com o rosto inchado e a escorrer sangue, prostra-se de joelhos a Irmã CLEMENTINA, enquanto açoites violentos despedaçam o seu corpo.
«Mate-me! Não tenho medo. Foi isso que sempre quis - exclama por duas  vezes.
Pouco depois, com voz sumida, mas clara, murmura como Cristo na Cruz:
«Deus te perdoe, porque não sabes o que fazes».
Estendida por terra, crivada de golpes,  vai-se a pobre Irmã desfazendo  em sangue.
Chama Olombe  os companheiros para completar o holocausto. Aproximam-se dois soldados  armados com catanas.
«Cortem-na em bocados. Arranquem-lhe o coração» - ordena.
Algumas catanadas despedaçam o peito da irmã CLEMENTINA. Finalmente Olombe, agarra na pistola e dispara um tiro.
Alguns minutos mais tarde, à uma hora da madrugada  do dia 1 de Dezembro, a Irmã CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE expira, rodeada pelas suas companheiras.
Como Santa INÊS e Santa MARIA GORETTI, foi esta jovem de 25 anos   engrossar no  Céu, o Coro das Virgens Mártires.





ELÓI ou ELÍGIO, Santo



Em Noyon, na Nêustria hoje França, Santo ELÓI ou ELÍGIO bispo, que sendo ourives e conselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos santos com exímia arte e beleza; mais tarde foi nomeado para a Sede de Noyon e de Tournai, dedicando-se com grande zelo ao trabalho apostólico. (660)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

ELÓI aprendeu em Limoges donde era natural, o ofício de ourives que depois exerceu em Paris. Tendo sido encarregado por Bobo, tesoureiro de Clotário II, de executar um trono real, conseguiu fazer dois com o ouro que lhe deram, e foi esse o começo da sua riqueza. Clotário nomeou-o o seu ourives e director da moeda. Ainda existem muitas moedas assinadas por ELÓI e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha.
No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, ELÓI foi um dos conselheiros mais influentes do rei. Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano, Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra. Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar.
O tempo que sobrava a este homem, dos seus negócios e orações, de acudir aos pobres, remir cativos ou libertar escravos, empregava-o em honrar com a sua arte as relíquias dos santos. Atribuem-se-lhe os relicários  feitos para São GERMANO DE PARIS, São PIAT, São SEVERINO, São MARTINHO, Santa COMBA e Santa GENOVEVA. Diz-se que decorou também com trabalhos de ourivesaria o túmulo de São DINIS. Além disso, fundou mosteiros, entre os quais um perto de Solignac, em Limousin, outro dedicado a São MARTINHO DE NOYON e ainda outro a seis milhas de Arrás, numa colina  que depois se chamou Monte de Santo ELÓI.
Tendo sido ordenado sacerdote por DEODATO bispo de Mans, foi sagrado bispo em Ruão, no dia 14 de maio de 641, e ocupou desde então a sé episcopal de Noyon, Como muitos outros prelados  da época merovingia, foi grande organizador, apóstolo cheio de zelo, sabedoria e bondade. A sua actividade irradiou para a Flandres, Holanda e até segundo se conta, para a Suécia e Dinamarca.
Tendo sido informada de que ele estava prestes a morrer, a rainha Santa BATILDE partiu da abadia de Chelles, a fim de o ver pela última vez, mas só chegou a Noyon no dia seguinte ao da sua morte (659)



Nahum, Santo




Comemoração de São NAHUM profeta que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com justiça. 



Castriciano de Milão, Santo



Em Milão, na Traspadânia hoje na Lombardia - Itália, São CASTRICIANO, bispo. (séc. III)



Florência, Santa


Em Poitiers na Aquitânia, hoje França, Santa FLORÊNCIA virgem que, convertida ao Deus verdadeiro pelo bispo Santo HILÁRIO durante o seu desterro na província da Ásia, o seguiu no regresso à sua terra-. (séc. IV)

Leôncio, Santo


Em Fréjus, na Provença - França, São LEÔNCIO bispo que apoiou a fundação monástica de Santo HONORATO na ilha Lérins e a quem São JOÃO CASSIANO seu amigo, dedicou as dez primeiras «Colações».

Donolo, Santo

Em Le Mans, na Nêustria hoje França, São DONATO bispo qeu antes tinha sido abade do mosteiro de São LOURENÇO DE PARIS e resplandeceu pelo dom dos milagres. (581)

Agérico de Verdun, Santo


Em Verdun, na Austrásia hoje França, Santo AGÉRICO bispo que edificou Igrejas e baptistérios e por ter convertido a sua igreja em asilo de prófugos, suportou duras perseguições do rei Teodorico. (588)


António Bonfadini, Beato

Em Codignola, a Emilia-Romanha - Itália, o beato ANTÓNIO BONFADINI presbitero da Ordem dos Frades Menores que pregou durante longo tempo a palavra de Deus edm muitas regiões de Itália e lugares da terra Santa. (1482)


João Beche, Beato




Em Colchester, Inglaterra, o Beato JOÃO BECHE presbitero da Ordem de São Bento e mártir quem sendo abade do mosteiro de São João, foi condenado à morte e conduzido ao patíbulo no reinado de Henrique VIII sob pretexto de rime de traição, mas de facto por manter a fidelidade ao Romano Pontifice. (1539)


Ricardo Langley, Beato

Em York, na Inglaterra, o Beato RICARDO LANGLEY mártir que no reinado de Isabel I foi condenado à pena capital e enforcado por ter dado hospedagem a sacerdotes. (1584)

Maria Clara  do Menino Jesus 
(Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque) Beata





Em Lisboa, Portugal a Beata MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque) virgem que, atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de  misericórdia, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza de ânimo durante 28 anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações - colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes.(1899)

Carlos de Foucauld (Carlos de Jesus), Beato




Em Tamanrasset, na Argélia, o Beato CARLOS DE FOUCALD (Carlos de Jesus) presbitero, apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus. (1916)




Casimiro Sykulski, Beato



No campo de concentração de Auschwitz - Cracóvia - Polónia, o beato CASIMIRO SYKULSKI presbitero e mártir  que, durante a guerra, por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus. foi fuzilado. (1941)




Liduína Meneguzzi (Elisa Ângela Meneguzzi), Beato



Em Dire Dawa, Etiópia, a Beata LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi) virgem do Instituto  de São Francisco de Sales que se tornou verdadeiro espelho  de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos. (1941)



Maria Rosa Pellési (Bruna Pellési), Beata



Em Sassuolo, Emilia-Romanha - Itália, a beata MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési) virgem, da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo. (1972)




...  e, A i n d a ...


Albano, Santo



È ricordato il 1° dic, ma è un santo inventato dagli agiografi. Sono pervenute a noi diverse redazioni della sua biografia. I Bollandisti negli Analecta Bollandiana hanno segnalato una serie di manoscritti conservati in alcune biblioteche d'Europa, che contengono la narrazione della vita di questo favoloso re. Il manoscritto 126 della Bi­blioteca di Bruges in Belgio reca il titolo : Vita et obitus sanati Albani, qui ortus est de patre et jilia. postea accepit matreni in uxorem; subsequenter occidit patrem et matrem et ad finem inventus est sanctus (Catalogus codicum Hagiographicorum bibliothecae civitalis Brugensis, in Anal Boll., X [1891], p. 454). Il Kraus attribuisce la paternità del racconto a Trasmondo, monaco di Chiaraval-le, ma le sue argomentazioni non persuadono. I Bollandisti ritengono, invece, che Trasmondo sia stato soltanto il redattore di questo strano racconto, ma non l'inventore. Nella vicenda di A. si ha la ripetizione della leggenda mitologica di Edipo, re di Tebe, in una forma ancora più tragica.


Ansano de Siena, Santo





Le migliaia di visitatori che, ogni anno, sostano in commossa ammirazione davanti alla celebre " Maestà " di Duccio di Buoninsegna, oggi mirabilmente esposta nel Museo dell'Opera dei Duomo, a Siena, rendono omaggio, anche senza conoscerlo o riconoscerlo, a Sant'Ansano, primo Patrono di Siena, raffigurato al posto d'onore ai piedi del trono della Madonna, accanto agli altri tre protettori della "città della Vergine".
La figura di Sant'Ansano, e la sua storia sono infatti così strettamente legati alla storia e alla vita di Siena, che è difficile, se non impossibile, parlare di questa città, dei suoi monumenti e della sua arte, senza imbattersi, prima o poi, nel nome di Sant'Ansano; come è impossibile fare il nome di Sant'Ansano senza pensare immediatamente a Siena, che lo onora come proprio " battezzatore ".
Si sa per esempio come la grande tavola dipinta da Duccio con la sua bellissima " Maestà " fosse destinata all'altar maggiore della cattedrale senese, dove, secondo la tradizione, venne portata quasi a furor di popolo, con una festante processione.
Ma la cattedrale di Siena, dedicata alla Vergine Assunta era stata eretta sulla sepoltura di Sant'Ansano, ed era quindi, e ancora lo è, monumento di gloria in onore del Santo, come lo è la tavola sulla quale è effigiato presso il trono della Madonna.
Nella città che si vanta figlia diretta di Roma, con la quale condivide l'emblema della lupa che allatta i gemelli, non sorprende che anche il Santo patrono sia romano, prode figlio di un nobile patrizio, chiamato Tranquillino. Ansano era cristiano, e venne condotto al battesimo da una virtuosa madrina, di nome Massima, Scoppiata la persecuzione di Diocleziano, tanto Massima quanto Ansano vennero imprigionati. La madrina morì sotto i colpi di verga dei littori, mentre Ansano riuscì a fuggire, dirigendosi a settentrione lungo la via Cassia e giungendo a Siena.
Qui prese a predicare il Vangelo e a battezzare i primi cristiani, con tanto successo da meritarsi, come abbiamo detto, il titolo di " battezzatore dei Senesi ".
Ma neanche a Siena Ansano riuscì a sfuggire alla caccia scatenata contro di lui dal proconsole Lisia, e la sua carriera di apostolo ebbe termine quando finalmente il persecutore riuscì a raggiungerlo e a catturar-lo.
Ebbe allora inizio la vicenda di Ansano Martire, torturato a lungo affinché rinnegasse la propria fede, condannato ad essere arso sul rogo, salvato miracolosamente dalle fiamme, che si spensero non appena il Santo venne gettato sul fuoco, e finalmente decapitato con la spada fuori di città, sulle rive dell'Arbia, le cui acque furono così, per la prima volta, colorate, ma leggerissimamente, in rosso.
Sul luogo del martirio si levò il primo antichissimo sacello dedicato a Sant'Ansano, ma quando la città di Siena raggiunse il massimo della sua potenza politica e della sua floridezza economica, si volle trasportare entro le mura le spoglie dell'antico martire e battezzatore, per onorarle con la costruzione di una delle più belle cattedrali del Medioevo italiano.
E quando anche questa cattedrale non parve sufficiente, se ne volle costruire una ancora più grande, che incorporasse la precedente costruzione. Venne così ideato e iniziato, ma non mai terminato, il grande " Duomo nuovo " che ha aggiunto, anche così com'è, nella sua drammatica incompletezza, un altro elemento di onore per Sant'Ansano, Patrono di Siena.


Evásio, Santo



Secondo alcuni studiosi, Evasio sarebbe il primo vescovo di Asti, consacrato verso l’anno 330. Dedicò all’unico vero Dio il principale tempio cittadino, già intitolato alla dea Minerva, ed introdusse in città alcuni monaci affidando loro la chiesa dei Santi Apostoli. In tal modo riuscì ad estirpare quasi completametne il paganesimo ancora dilagante, ma gli fu fatale il non riuscire a convertire i capi della locale setta ariana, assai potente. Questi costrinsero Evasio a rifugiarsi con i compagni Proietto e Maliano nei pressi di Casale, nella Selva Cornea. Ma verso il 362 il prefetto della città, Attubalo, sobillato dagli ariani, li fece arrestare e decapitare insieme con altri centoquarantacinque fedeli. I martiri ricevettero sepoltura nell’antica chiesa di San Lorenzo dal sacerdote San Natale di Casale.
Una passio favolosa composta nel IX secolo, considera Evasio vescovo di Casale ucciso al tempo di Liutprando, cioè nell’VIII secolo. La città, in epoca medioevale si chiamò in onore del patrono Casale Sant’Evasio, come si legge in un diploma dell’imperatore Federico I Barbarossa, il quale prese sotto la sua protezione gli abitanti di “Casalem Sancti Evasii”. Tuttavia la prima notizia sicura di una chiesa dedicata a Sant’Evasio nell’antica capitale del mOnferrato si riscontra in un documento del 12 maggio 974 del vescovo Ingone di Vercelli.
Oggi il centro più vivo del culto verso il santo è proprio la città piemontese Casale Monferrato, che lo festeggia solennemente al 12 novembre quale patrono della città e della diocesi. L’iscrizione del nome di Sant’Evasio nei martirologi è tardiva: si incontra nel Belino, nel Greven, nel Galesino. Il Baronio lo ha inserito nel Martirologio Romano alla data del 1 dicembre, data in cui ancora oggi è commemorato ad Asti

Giovanni Gueruli  da Verucchio, Beato



Giovanni Gueruli nacque a Verucchio, intorno all’anno 1270. Fu canonico della cattedrale di Rimini e nel 1292 vicario del vescovo Guido. Condusse una vita "esemplare per carità" e dai documenti del tempo, conservati nell’Archivio Capitolare, sappiamo che il 18 febbraio 1311 testimoniò alla stesura del testamento di Malatesta da Verucchio. Il suo nome compare subito dopo quello dell’alto prelato ed è presente in altri due documenti coevi. È probabile che seguisse la regola di sant´Agostino.
Il beato Giovanni morì il 1° dicembre 1320.
Nell’agosto del 1388 il vescovo Malatesta scoprì il suo corpo incorrotto, vestito da diacono, nella cattedrale di santa Colomba. Antonio Gualdi, dopo aver ottenuto una grazia, costruì una cappella in cui fece riporre una ricca arca per contenere le sacre spoglie.
L’anno dopo Pandolfo Malatesta e Isabella Ordelaffi si recarono a visitare la cappella e l’arca fu aperta per venerare la salma intatta. La cappella divenne meta di devoti, numerosi ex voto vennero raccolti a testimonianza dei miracoli. Nelle cronache antiche del convento francescano di Rimini si dice che presso la sua tomba vi era la sua effige dipinta da scolari di Giotto. Tra i fatti prodigiosi che ci sono stati tramandati leggiamo che suo padre avrebbe visto, prima che nascesse, un aquilotto levarsi in volo dal grembo della madre. Il beato aveva come prebenda un terreno seminato a fave. Un giorno il mezzadro si lamentò che i viandanti gliele rubavano, ma Giovanni lo rincuorò, facendo uscire fave in abbondanza dagli steli ormai secchi. L’antichità del culto è attestata in un manoscritto del 1389 conservato all’archivio capitolare, in cui sono registrate alcune grazie e le spese relative al suo culto.
Nel 1514 il corpo fu riposto nella parete laterale della cappella. Nel 1676, in occasione di lavori di abbellimento che interessarono tutta la cattedrale, i devoti del beato commissionarono una pala d’altare ad Angelo Sarzetti, su disegno di Carlo Cignani, in seguito andata distrutta. Nel 1709 Giovan Battista Del Moro realizzò una lastra di rame dorato raffigurante la salma del Gueruli per ornamento dell’urna. Quando il titolo della cattedrale fu trasferito alla chiesa di san Francesco, le reliquie furono trasferite nel nuovo duomo, l'odierno Tempio Malatestiano. Nel 1944, durante la Seconda Guerra Mondiale, si decise di portarle nella Chiesa Collegiata di Verucchio, mettendole al riparo dei bombardamenti. L'altare del duomo andò distrutto mentre della lastra si persero le tracce. Recentemente è stata ritrovata sul mercato antiquario e rimessa al suo posto.
Cristoforo Zanotti, o Gianotti, discendente del beato, scrisse nel 1498 la prima biografia. Lo storico cappuccino Cristoforo Facciardi volgarizzò il primo testo latino, servendosi anche di un manoscritto di Claudio Paci, e collegò il Gueruli ai francescani, asserendo che i suoi antenati, per quei religiosi, fabbricarono un edificio, ancora vivente San Francesco. I manoscritti dello Zanotti sono andati perduti, ma la copia appartenuta ai Canonici, nel 1666, fu copiata per i Bollandisti. La causa fu aperta nel 1641, il titolo di beato fu confermato da papa Pio VII nel 1808.
L’iconografia lo rappresenta ai piedi della croce, nel cui centro vi è il Volto Santo. È possibile dunque supporre che il beato Giovanni abbia avuto una visione di Cristo. Anche gli ex voto antichi, di legno, avevano l’effige del beato e del Santo Volto sulla Croce.

Girolamo de Pratis, Santo





Originario d'Aragona (Spagna), San Girolamo de Pratis, appartenente al convento mercedario di Sant'Eulalia in Barcellona, fu un religioso umile, paziente, donato all'orazione ed estremamente caritatevole. Inviato in redenzione a Tunisi in Africa, iniziò la sua missione passando paese per paese alla ricerca di schiavi, alcuni perfidi mori vedendolo così risoluto nella sua fede in Cristo tentarono invano di farlo abiurare. Adirati e pieni di odio verso i cristiani lo presero e legatolo ad un albero lo trafissero di frecce; gloriosamente ricevette il martirio nell'anno 1431.
L'Ordine lo festeggia l'1 dicembre.

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Hussik, Santo





Hussik era figlio del ‘Katholikós (vescovo) Verthanes e nipote di s. Gregorio Illuminatore, conosciuto anche come s. Gregorio Armeno e al cui nome è intitolata a Napoli, la celebre strada dei ‘pastori’ e l’antica chiesa di S. Gregorio Armeno; nacque verso il 305 in Armenia, venne educato alla corte del re Tiran, che gli fece sposare una sua figlia, dall’unione nacquero due figli Atanagines e Pap i quali una volta cresciuti, condussero una vita molto dissimile dalla sua, ciò gli procurò molti dispiaceri.
Una visione divina lo consolò, perché prediceva che da loro sarebbero nati altri santi illuminatori della Chiesa armena.
Dal primo nacque s. Nerses e da questi s. Isacco; dal secondo nacque Vardan il cui figlio fu s. Mesrop; quindi ben tre veri santi illuminatori.
Comunque dopo la nascita dei due gemelli, Husik lasciò la vita coniugale per dedicarsi a quella ascetica. Alla morte del padre Verthanes, Hussik venne eletto a succedergli come ‘Katholikós’ dell’Armenia, nel 342 ca.
Venne consacrato a Cesarea di Cappadocia, il suo governo durò sei anni, durante i quali si dimostrò un vero pastore di anime, conducendo una vita esemplare; non si esentava dal riprendere anche il re suo suocero ed i principi, per la vita dissoluta che conducevano e questo coraggio gli costò la vita.
Durante una solennità religiosa, il re ed il suo seguito si accingevano ad entrare in chiesa, ma Hussik glielo impedì, rimproverandolo pubblicamente: “Sei indegno di entrare in chiesa”. Il re infuriato, lo fece bastonare con violenza; i sacerdoti della chiesa lo soccorsero morente e lo trasferirono a Thordan, villaggio della regione di Daranalis, in un suo podere.
Dopo pochi giorni a seguito delle lesioni e percosse subite, morì, venendo sepolto presso suo nonno s. Gregorio l’Illuminatore, era l’anno 348.
La sua ricorrenza liturgica nella Chiesa armena è al 1° dicembre, insieme ad altri santi, figli e nipoti di s. Gregorio.

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Olimpiade de Amelia, Santa





Una breve sintesi della sua figura si ricava dalla passio di Santa Firmina, scritta forse nel VI secolo, ma rielaborata nei secoli successivi nell’ambiente del monastero di Farfa, che ne aveva curato il culto fin quando i monaci rimasero in possesso del luogo di sepoltura della santa.
Secondo questo racconto, Olimpiade era il magistrato (consularis) residente in Amelia, che condusse il primo processo contro Firmina. Olimpiade non riuscì a farla tornare alla religione dei padri; si invaghì addirittura di lei ma, al momento di tentare un approccio fisico, rimase paralizzato. Solo le preghiere di Firmina riuscirono a risanarlo. A quel punto anche Olimpiade si professò cristiano e subì addirittura il martirio ad opera del nuovo magistrato inviato in città: Megezio.
Il corpo del martire fu sepolto dalla stessa Firmina nella sua tenuta di Agoliano il 1° dicembre di un anno imprecisato (303-304?). La stessa Firmina, condannata pure da Megezio, subì il martirio il 24 novembre dell’anno successivo ed il suo corpo venne sepolto vicino a quello di Olimpiade.
È ipotizzabile che sulla tomba dei due martiri sorgesse ben presto, dopo l’editto costantiniano del 313, una memoria (martyrium) di cui rimase testimone la chiesa rurale di S. Fermina delle Valli, documentata ancora nel secolo XV. Da qui un vescovo Pasquale, nel secolo IX, come si racconta nell’inventio corporum, ma forse meglio nel secolo XI, traslò i due corpi santi e li ripose sotto l’altare maggiore della nuova cattedrale, dedicata appunto a Santa Firmina, che da allora divenne anche patrona della città.

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Mac Cayne, Santo





San Mac Cainne (Mac Coinne) è un vescovo di cui non sappiamo nemmeno l’epoca in cui visse.
Nel martirologio del Donegal è indicato quale vescovo di Ath-da-laarg, al fianco di Cenannus, mentre nel martirologio di Oengus è associato accanto a Kells e indicato quale vescovo di Áth-dá-loarc, nella contea di Meath.
La festa per San Mac Cainne è stata fissata nel giorno 1 dicembre.



Proietto, Santo





Due sono i santi di nome Proietto che sono ricordati nella tradizione agiografica piemontese e la cui esistenza è diversamente suffragata da prove archeologiche e documentarie.
Il primo è ricordato in un’epigrafe, scoperta agli inizi dell’ottocento tra Cavour e Campiglione, databile tra il V ed il VI secolo: HIC REQUIESCIT SCS PROIECTUS PRS QUI RECES SIT XIII K NOVBRES. Anche una piccola capsella plumbea, rivenuta nel 1905 durante degli scavi nell’area dell’antica abbazia di Santa Maria a Cavour, conteneva delle reliquie attribuite da una traghetta ad un santo di nome Proietto.
Sulla base di queste due testimonianze si può dunque dar credito alla tradizione che indicava Proietto come uno dei primi vescovi dell’antica Caburrum, vissuto tra il IV ed il V secolo. Una incerta credenza popolare lo considerava anche martire e lo inseriva anche nella numerosa lista dei martiri della famosa Legione Tebea: un processo assai frequente nell’ambito della produzione agiografica locale, che mirava a fornire maggiori coordinate spazio temporali, anche se in certi casi puramente fantastiche, a santi dei quali si era persa memoria dell’autentica identità storica. Il culto per questo santo era nel medioevo molto sentito ed aveva quale centro una cappella nei pressi di Cavour, ove numerosi fedeli ne veneravano la memoria al 25 gennaio. Il motivo dello spostamento rispetto alla data del 19 ottobre, riportata sulla ricordata lapide, sembrerebbe essere derivato da una confusione con un santo omonimo, vescovo e martire di Clermont – Ferrand, venerato in diverse diocesi francesi in tale data. Inoltre un altro martire con questo nome, localizzato nella cittadina istriana di Parenzo, è ricordato nello stesso giorno Oggi non rimane traccia di devozione verso San Proietto di Cavour.
Un secondo santo con questo nome è invece tuttora celebrato nel calendario liturgico regionale: un diacono e martire venerato a Casale Monferrato. La locale tradizione ne fece uno dei compagni di martirio del vescovo di Asti Evasio, ucciso il 1 dicembre del 741 nei pressi di Sedula (nome attribuito al territorio di Casale) per ordine del principe ariano Attubolo.
E’ noto come questa tradizione venne più volte fatta oggetto di attente analisi critiche che non hanno fino ad ora consentito di accettarne o negarne la storicità. Sembrerebbe improbabile un caso di martirio in pieno VIII secolo, pertanto alcuni trasportarono i fatti agli inizi della cristianizzazione del Piemonte, tra IV e V secolo. Un vescovo di Asti di nome Evasio è però solo testimoniato, in un documento di donazione fatta da Carlo Magno alla celebre abbazia di Novalesa, al tempo del re longobardo Liutprando (morto nel 744): la questione dell’identificazione dell’attuale patrono di Casale, e quindi dei suoi eventuali compagni, è tutt’altro che approdata ad una conclusione definitiva. Nella stupenda cattedrale romanica della cittadina piemontese, dedicata a San Lorenzo, sono comunque conservate le reliquie di Proietto, sotto la mensa dell’altare di fondo della navata destra. La festa annuale del santo è fissata al 1 dicembre.
Soltanto una più accurata e critica analisi delle fonti storiche (documentarie, archeologiche ed iconografiche) oggi reperibili, potrebbe contribuire a far luce sulla vicenda storica di questi santi e determinare se essi debbano essere identificati, come si potrebbe sospettare, in un solo personaggio che per ragioni sconosciute, venne doppiamente interpretato.


Renato de Maastricht , Santo





San Renato è stato un vescovo di Maastricth, vissuto presumibilmente nel V secolo.
La sua esistenza è alquanto incerta e indefinita. Su di lui non conosciamo praticamente nulla e il suo culto è altrettanto sconosciuto.
In alcuni testi viene riportato che è stato il quinto vescovo di Maastricht e nel manoscritto di Erigerio “Gesta episcoporum Leodiensium”, del secolo XI, viene nominato Resignato, forse sotto l’influenza del suo predecessore san Designato.
Nella moderna storiografia che riporta la liste dei vescovi di Tongres e di Maastricth, non esiste nessun San Designato né Resignato. Ma anche queste liste sono incerte e incomplete, sia nei nomi che nelle epoche.
In alcuni martirologi è stata fissata la sua festa nel giorno 1 dicembre.


Renato de Maastricht , Santo





San Renato è stato un vescovo di Maastricth, vissuto presumibilmente nel V secolo.
La sua esistenza è alquanto incerta e indefinita. Su di lui non conosciamo praticamente nulla e il suo culto è altrettanto sconosciuto.
In alcuni testi viene riportato che è stato il quinto vescovo di Maastricht e nel manoscritto di Erigerio “Gesta episcoporum Leodiensium”, del secolo XI, viene nominato Resignato, forse sotto l’influenza del suo predecessore san Designato.
Nella moderna storiografia che riporta la liste dei vescovi di Tongres e di Maastricth, non esiste nessun San Designato né Resignato. Ma anche queste liste sono incerte e incomplete, sia nei nomi che nelle epoche.
In alcuni martirologi è stata fissata la sua festa nel giorno 1 dicembre.



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  










Ponte da Arrábida



vista da Ribeira


PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...