sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Nº 4059 - SÉRIE DE 2019 - (355) - SANTOS DE CADA DIA - 20 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 045 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo a todos

Um Santo Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   5   9


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 5 5)


20  DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  4  5)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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TEÓFILO DE ALEXANDRIA  e companheiros, Santos


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


O Bispo DINIS DE ALEXANDRIA (pelo ano de 270) conta que era julgado, neste dia e nesta mesma cidade, um pobre homem, só pelo crime de ser cristão. Cinco soldados da guarda do governador, veteranos, assistiam à audiência. O acusado tinha-se mantido corajosamente, mas, na tortura, a resistência começou a abrandar e os presentes tiveram a impressão de que ia apostatar. Nessa altura veio em sua ajuda o veterano TEÓFILO, um colosso de homem, e pôs-se a animá-lo de maneira que a multidão, vendo o acusado recuperar coragem e a presa - tida por certa - escapar-lhe, manifestou a própria indignação:

«Serás tu cristão?» - começaram a gritar, com referência a TEÓFILO.
«Sim, sou isso mesmo» - respondeu ele com voz de trovão.
E aproximando-se dos juízes:
«Faça-se também o meu processo e, com o meu, o dos camaradas que estão aqui, os quais, como eu, professam a religião de Cristo
Viu-se então os outros quatro soldados - INGÉNIO, ZENÃO, AMÃO e PTOLOMEU - dirigirem-se corajosamente para o júri. Tão destemidos, não inspiravam confiança. De maneira que, temendo pela sua incolumidade, o presidente  e os seus assessores apressaram-se em levantar a sessão, adiando o assunto para a semana seguinte. TEÓFILO e os camaradas retiraram-se, levando com eles o cristão que tão perto tinha estado do martirio: e, entre a multidão intimidada, cada um empenhou-se em os deixar respeitosamente passar.
DINIS não indica o que a todos eles sucedeu. Alguns afirmam que tiveram mais tarde ocasião para derramar o próprio sangue pela fé, isto na perseguição de Décio (248-215); outros julgam, pelo contrário, que morreram  cristãmente sim, mas nos próprios leitos.





   
 DOMINGOS DE SILOS, Santo




No mosteiro de Silos, em Castela, Espanha, São DOMINGOS abade que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite. (1075)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga


SILOS está no coração de Espanha, em Castela-a-Velha, num local montanhoso e austero, a mais de 980 metros de altitude. O mosteiro, fundado talvez no século VI, restaurado em 919 e depois arruinado pelas guerras árabes, retomou vida pujante com São DOMINGOS, que dele foi abade de 1041 a 1073. A sua vida foi narrada por um monge de Silos, seu contemporâneo, GRIMALDO.
O Santo nasceu pelo ano 1000 em Cañas, vila então da província de Navarra. Em novo, guardava as ovelhas. Ordenado sacerdote, passou mais de um ano na família e depois viveu 18 meses na solidão. Entrando nos beneditinos de São Millán (Santo EMILIANO), o abade depressa o fez mestre de noviços. Em seguida, foi encarregado de restaurar o priorado de Santa Maria de Cañas. Decorridos dois anos, pediu ao bispo que viesse sagrar a igreja renovada. Conta-se que o bispo encontrou duas mulheres no mosteiro; impressionado, pôs-se logo a caminho do regresso. O prior explicou-lhe  que eram sua mãe e sua irmã, vindas para arranjar o jantar, mas o prelado não quis ouvir nada. A mula negou-se, porém, a andar. Reflectindo, o prelado sempre reconheceu que a sua indignação era vã, e voltou à igreja  para aquilo a que viera. DOMINGOS foi chamado para San MILLÁN e feito prior: era o mesmo que entregar-lhe o governo interior deste grande mosteiro. Um dia, o príncipe que governava Navarra, GARCIA DE NÁJERA, sem dinheiro para as suas guerras, veio a São MILLÁN exigir uma contribuição exorbitante. Os monges estavam dispostos a ceder, mas o prior deu uma recusa humilde e categórica. Dom GARCIA foi-se embora, ameaçando porém mandar cortar a língua e vazar os olhos ao teimoso. Julgou-se que bastaria despachar o audaz para um priorado insignificante. Mas o furor do rei de Navarra também lá o perseguiu. DOMINGOS exilou-se à pressa para Burgos  (fim de 1040 ?). A vinda dum santo, que sorte!  FERNANDO MAGNO rei de Castela e Aragão, recebeu o fugitivo no seu palácio. O monge retirou-se, todavia, para um eremitério fora da cidade. O rei pensou então no mosteiro de São SEBASTIÃO DE SILOS, quase abandonado, e deu-o ao recém chegado, a 14 de janeiro de 1041.
DOMINGOS restabeleceu o louvor divino de dia e de noite. GRIMALDO conta-nos que para animar DOMINGOS, um anjo lhe prometeu em sonho três coroas: uma por ter abandonado o mundo perverso e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Cañas e ter observado castidade perfeita; e a terceira pela restauração de SILOS. Este mosteiro ficou tendo várias propriedades, valorizadas pelo trabalho, a bom preço, de cativos mouros. Mas uma noite escaparam-se vários. DOMINGOS foi direito à caverna onde eles se tinham escondido, e o trabalho recomeçou. O abade de Silos também libertou bom número de escravos cristãos detidos pelos mouros; assim se tornou um dos homens mais populares  de Espanha. reuniu para a biblioteca uma bela colecção de manuscritos  em caracteres visigóticos e conseguiu ter bons letrados  no mosteiro; GRIMALDO era bom latinista e o autor da Crónica de Silos foi um dos escritores mais estimados do tempo.
Mas o zelo de DOMINGOS manifestava-se também no exterior. Viram-no purificar um leproso, lavando-o com água salgada, curar um cego, converter um tiranete  da vizinhança e expulsar uma serpente-fantasma que aterrorizava uma enclausurada, ÓRIA. Nas cartas DOMINGOS era mencionado ao lado de reis, rainhas, de CID o Campeador e de vários santos eclesiásticos do tempo. Pelo ano de 1061, o abade de Silos restaurou o culto de São VICENTE e das suas duas irmãs, mártires de Ávila, esquecidos nas ruínas causadas pela guerra árabe. Em 1063, assistiu à trasladação para a cidade de Leão das relíquias de Santo ISIDORO.  Uma tradição vinda do século XVI diz que no nosso santo foi animar SÃO DOMINGOS DA CALÇADA eremita que se lançara a construir uma grande calçada e uma ponte para facilitar uma passagem aos peregrinos de Santiago.
O abade de Silos morreu a 20 de Dezembro de 1073, entre os seus numerosos filhos espirituais e assistido pelo bispo de Burgos. Foi sepultado no claustro. Multiplicando-se os milagres, o mesmo bispo transferiu-lhe o corpo, em 1076, para a igreja de São SEBASTIÃO. E a abadia foi perdendo pouco a pouco o nome de São SEBASTIÃO para adoptar o de São DOMINGOS. Elevaram-se igrejas e mosteiros em honra de novo Santo; é ou foi titular dumas cinquenta igrejas em Espanha. As regiões meridionais honravam-no especialmente por causa dos cativos libertos. As futuras mães invocavam-no para terem bom sucesso. Quando uma rainha de Espanha estava prestes a ser mãe, o abade de Silos levava para o palácio real o báculo de São DOMINGOS  e esta relíquia permanecia lá até se dar o feliz acontecimento.



Zeferino, Santo





   Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia o sepultamento de São ZEFERINO papa, que presidiu à Igreja Romana durante 18 anos e encomendou ao seu diácono CALISTO o encargo de construir para a Igreja Romana este cemitério. (217)

Liberal, Santo


Em Roma, junto à Via Salária Antiga  no cemitério "ad Septem Palumbs" São LIBERAL mártir que segundo a tradição tinha exercido o ofício de cônsul. (data inverta)

Filogónio, Santo


Em Antioquia na Síria hoje Antakya, na Turquia, São FILOGÓNIO  bispo que chamado por vontade divina da profissão do ofício de advogado ao governo desta Igreja foi um dos primeiros que juntamente  com o bispo Santo ALEXANDRE e seus companheiros, combateram contra Ário pela fé católica e descansou no Senhor cumulado de méritos, São JOÃO CRISÓSTOMO celebra-o com um eloquente panegirico. (324)

   Ursicino, Santo



No território do Jure Helvético, junto ao rio Doubs, hoje na Suiça, Santo URSICINO discípulo de São COLUMBANO que levando vida eremítica na solidão, depois de ser descoberto induziu muitos a seguir o mesmo género de vida. (620)



Vicente Romano, Beato




Em Torre del Greco, Nápoles - Campânia - Itália, o beato VICENTE ROMANO presbitero  que sendo pároco se dedicou com todas as suas forças à educação vdas crianças e às necessidades dos operários e dos pescadores. (1831)



Miguel Plasczinski, Beato


No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato MIGUEL PLASCZYNSKI presbitero e mártir que sendo natural da Polónia foi encarcerado nesta prisão estrangeira por causa da fé e superados os suplícios, partiu para a glória eterna. (1940)

...  e, A i n d a ...



6 Missionários Redentoristas, Santos




Mercedari redentori i Beati: Giacomo de Lara, Ludovico Gascò, Bernardo de Pratis, Pietro da Barcellona, Pietro de Quesada e Guglielmo de Quadres, sotto il generalato di San Pietro de Amer liberarono molti schiavi. Rianimarono di fede i prigionieri con le loro virtù e meriti lasciando molti allievi nella santità. Con la pace nel cuore, ognuno nel proprio convento, morirono e raggiunsero per sempre la patria eterna. L’Ordine li festeggia il 18 dicembre.

Adelaide de Susa, Santa



È denominata in parecchie cronache benedettine, come “Beata Adelaide”, ma il suo culto non è stato mai riconosciuto.
Nel grande intrecciarsi delle vicende della Storia, che coinvolge i popoli e i singoli governanti, spesso l’aspetto politico, dinastico, bellico, prende il sopravvento nel ricordo storico, lasciando nell’ombra l’aspetto umano, religioso, morale, caritatevole, del signore dell’epoca.
È il caso soprattutto di tante sante figure di nobili castellane del Medioevo, che operarono più o meno apertamente, nell’aiutare i bisognosi del luogo, nel fondare monasteri e chiese, nell’addolcire l’attività di governo dei consorti, quasi sempre in guerra in quell’epoca difficile e oscura.
Molte di queste castellane, diventate vedove, si dedicavano a vita ritirata presso qualche monastero, da loro fondato in precedenza; diventando spesso badesse di una comunità religiosa, che comprendeva a volte anche qualche loro figlia.
Detto questo, si può comprendere come la figura storica della marchesa di Susa, Adelaide, abbia in parte oscurato i meriti indiscussi della donna, sposa, vedova, madre, che visse ed operò alla luce delle virtù cristiane; tale da essere denominata “Beata Adelaide” e per l’appoggio dato alla Chiesa: “figlia di S. Pietro”.
Figlia primogenita ed erede del conte Olderico Manfredi II, Marchese di Susa e Conte di Torino e di Berta Obertagna dei Marchesi d’Este, Adelaide nacque nel castello di Susa tra il 1010 e il 1016.
La madre morì in giovane età, dopo aver dato alla luce quattro figli, Adelaide, Immilla, Berta ed un figlio morto giovanissimo nel 1034
Il marchese suo padre, rimasto vedovo, divise fra le tre figlie rimaste i suoi possedimenti, dei quali la maggior parte (tutte le terre tra Ivrea e Ventimiglia), andò alla figlia primogenita Adelaide; ma la potenza del marchese di Susa e conte di Torino, era prevalentemente di tipo militare, non trasmettibile ad una donna sola, per cui alla morte del padre, la giovane marchesa, qualificata in molti testi anche come principessa, a soli sedici anni nel 1035, andò in sposa ad Ermanno III duca di Svevia.
Ma fu un matrimonio di breve durata, perché il duca Ermanno nel luglio 1038 morì di peste, senza aver avuto un figlio; Adelaide che aveva 22 anni, allora si risposò con Arrigo I (Enrico I) marchese del Monferrato, ma nel 1044 rimase di nuovo vedova.
Per evidenti ragioni di Stato fu necessario ricorrere ad un terzo matrimonio e la giovane vedova sposò nel 1045 Oddone I (1020 ca. - 19/2/1059), conte di Savoia, Aosta, Moriana, secondogenito del capostipite sabaudo Umberto I Biancamano.
Nei 14 anni di matrimonio, nacquero cinque figli; Pietro I († 1078), Amedeo II († 1080), Berta († 1087), Adelaide († 1079), Oddone († 1102) futuro vescovo di Asti; in effetti ben quattro di essi premorirono alla madre, rimasta di nuovo vedova nel 1059.
Degna nipote di Arduino d’Ivrea, suo bisnonno, che nel 976 cacciò i saraceni dalla Valle di Susa, aveva trascorso gran parte dell’adolescenza fra le armi, vedendo da vicino guerre e stragi, indossando lei pure armi e corazza.
Pur essendo una bella persona anche nel volto, considerava la bellezza e la ricchezza come cose passeggere, valutando invece le virtù come gloria duratura.
Dotata di forte temperamento, non indugiava se necessario, a castigare la corruzione in grossi personaggi della regione, compreso anche dei vescovi, nel contempo premiava magnanimamente le nobili imprese e le attività caritatevoli.
Accoglieva alla sua corte trovatori e menestrelli, ma voleva che i loro canti fossero improntati ad incitare sempre alle virtù, alla religione, alla pietà.
Fondò nei suoi possedimenti molte chiese e monasteri, diventati poi centri di divulgazione del patrimonio di studi e di storia; fece restaurare la chiesa di S. Lorenzo ad Oulx (Torino), che come molte altre era stata distrutta dai saraceni.
La sua protezione ai tanti monasteri fondati in Piemonte, Valle d’Aosta e Savoia, fu tale che s. Pier Damiani († 1072), vescovo e Dottore della Chiesa, suo contemporaneo, poté dire: “Sotto la protezione di Adelaide, vivono i monaci come pulcini sotto le ali della chioccia”.
Fu amata dagli italiani del tempo, che generalmente la chiamavano “la marchesa delle Alpi Cozie”; fu stimata dai suoi sudditi e temuta dai suoi avversari; nei lunghi anni di vedovanza, seppe tenere il potere con notevole abilità e saggezza, tanto che il già citato s. Pier Damiani le scrisse: “Tu, senza l’aiuto di un re, sostieni il peso del regno, e a te ricorrono quelli che alle loro decisioni desiderano aggiungere il peso di una sentenza legale. Dio onnipotente benedica te ed i tuoi figlioli d’indole regia”.
Purtroppo dai suoi figli che amava tanto, giunsero per lei i dolori più forti, perché li vide morire ancora giovani, tranne l’ultimo, il vescovo Oddone.
Inoltre la figlia Berta (1051-1087) fu protagonista suo malgrado, di uno sconvolgimento politico che investì l’impero di Germania e il Papato.
Il marito Enrico IV (1050-1106), imperatore del S.R.I., re di Germania, re d’Italia e duca di Franconia, che lei aveva sposato quindicenne il 13 luglio 1066; ben presto per il suo carattere vizioso e tiranno, prese ad osteggiare la casta giovinetta, mettendo in atto, scontrosità, raggiri e agguati per screditarla e così potersene liberare.
Si scatenò un’ostilità che portò la povera Berta a rinchiudersi nell’abbazia di Lorscheim, in attesa degli eventi; Enrico IV convocò un Concilio a Magonza per discutere la sua richiesta di divorzio, nonostante il parere contrario della madre, l’imperatrice Agnese, anch’essa ritirata in un convento.
Il papa inviò come suo delegato il cardinale vescovo di Ostia s. Pier Damiani, il quale nella discussione che ne seguì, argomentò brillantemente a favore della giovane Berta, convincendo tutti i convenuti.
La reazione di Enrico IV fu grande, e non temendo l’avversione dei sudditi continuò nei suoi propositi e alla fine incappò anche nella scomunica di papa s. Gregorio VII (Ildebrando di Soana, † 1085).
Berta pur avendo tanto subito dallo scellerato sposo, si dimostrò di grande animo, spronandolo con l’aiuto della sua famiglia in Piemonte, a chiedere il perdono del papa.
Adelaide, per intercessione della figlia, acconsentì ad accompagnare l’ingrato genero dal papa, che era ospite della contessa Matilde nel suo castello di Canossa (Reggio Emilia) accompagnati anche dal figlio Amedeo II.
L’umiliato imperatore, dovette a quest’energica donna, molto più che alla stessa contessa Matilde, se il papa Gregorio VII, concesse patti e condizioni dure ma fattibili, togliendogli la scomunica, che aveva comportato la disubbidienza dei sudditi; comunque l’umiliazione fu grande, tanto da passare alla storia, perché Enrico IV fu lasciato per tre giorni fuori dal castello di Canossa, nel pieno inverno del 1077 prima di essere ricevuto dal papa.
Tralasciamo qui il prosieguo delle vicende di Berta ed Enrico che tornarono in Germania e ritorniamo ad Adelaide, che in questa vicenda dolorosa della diletta figlia, seppe obbedire ed onorare il Pontefice e non s’inimicò l’imperatore, districandosi tra le due distinte autorità, l’una spirituale e l’altra temporale, allora in lotta aperta per le investiture ecclesiastiche. In seguito Adelaide si trovò a fare da mediatrice pure in una contesa fra i suoi due generi, lo stesso Enrico IV e Rodolfo duca di Svevia, marito dell'altra figlia Adelaide.
Negli ultimi anni della sua vita, quantunque assai vecchia, conservò sempre lucida la mente; lasciata ogni cura di governo al nipote Umberto II, si ritirò forse prima a Valperga da dove qualche volta si portava a piedi scalzi al piccolo monastero di Colberg, distante due miglia, per onorarvi la Madre di Dio, là venerata; il suddetto monastero prese poi il nome di Belmonte.
Sulla fine della marchesa Adelaide di Susa, vi sono contrastanti ipotesi di vari studiosi; quella più attendibile è che dopo Valperga, ella si spostò in un piccolo villaggio, Canischio (TO), forse per sfuggire alla peste e qui morì e fu sepolta nella chiesa di S. Pietro il 19 dicembre 1091, aveva 76 anni circa, una bella età per quell’epoca.
La testimonianza di uno studioso, dice che nel 1775, gli fu mostrato nella chiesa parrocchiale di Canischio, il suo “meschinissimo sepolcro” in uno stato d’abbandono, che rifletteva lo stato di vita modesta dei suoi ultimi anni.
La suddetta chiesa è stata nel tempo distrutta e del suo sepolcro non esiste più traccia. Un’altra ipotesi degli storici è che i suoi resti mortali, furono trasportati da Canischio nella cattedrale di S. Giovanni Battista di Torino, ma anche qui non esistono tracce.




Berardo de Teramo, Santo


Berardo nacque verso la metà del secolo XI nel castello di Pagliara, presso Castelli, dalla nobile famiglia omonima. I Pagliara avevano il titolo di conti, ereditato, forse, dai più antichi conti dei Marsi, e dominavano nella Valle Siciliana o Siliciana, che abbracciava un vasto territorio sotto il Gran Sasso. Non conosciamo il nome del padre e della madre di Berardo. mentre molto si parla di un suo fratello, Rinaldo, e di una sua sorella, Colomba, che ha tuttora in Abruzzo titolo e culto di santa.
Presso il castello di Pagliara esisteva il monastero benedettino di S. Salvatore: di qui la vocazione benedettina di Berardo Da Montecassino, dove aveva iniziato la vita monastica ed era divenuto sacerdote, B., desideroso di maggiore raccoglimento, si ritirò nel celebre monastero di S. Giovanni in Venere, in Abruzzo, del quale era stato abate un Odorisio, suo parente, elevato poi agli onori della porpora da Alessandro II.
Alla fine del 1115, morto Uberto, vescovo di Teramo, Berardo fu eletto a succedergli. Fece il suo ingresso nella chiesa cattedrale di S. Maria Maggiore e si rivelò padre, pastore, riformatore zelante, oltre che principe feudale giusto e prudente. Il Cartulario della Chiesa Teramana, ritrovato da Giovanni Muzi, riporta una sua donazione al capitolo della chiesa di S. Maria al Mare (I'attuale chiesa dell'Annunziata) a Giulianova. Dopo aver adempiuto al suo ufficio con singolare semplicità di animo, pietà e carità di pastore, Berardo morì l'anno 1123, settimo del suo episcopato, il 19 dicembre la Chiesa aprutina ne celebra tuttora la festività in questo giorno tra il fervore sempre vivo dei teramani. Si conservano ancora, in due artistici reliquiari, il capo del santo e un suo braccio, con i quali il vescovo, sulla scalea della cattedrale, benedice il popolo dopo il solenne pontificale della festa.




Berengário de Banares, Beato


Ricevuto l'abito Mercedario come cavaliere laico, dalle mani di San Pietro Nolasco, il Beato Berengario de Banares, fu inviato nel 1240 in compagnia di San Serapio, in redenzione ad Algeri in Africa. Dopo aver liberato 87 schiavi Berengario fece ritorno a Barcellona in Spagna mentre il compagno rimase in ostaggio per alcuni prigionieri, quando apprese poi del martirio di San Serapio rimase molto toccato.Terminò i suoi giorni ritirato nel convento di Sant'Antonio Abate in Tarragona dove spirò santamente accompagnato da innumerevoli miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 19 dicembre.



Daro, Zosimo, Paolo e Secundo de Niceia, Santos

Dario, Zosimo, Paolo e Secondo sono commemorati nel Martirologio Romano il 19 dicembre. Questi nomi provengono dal Geronimiano, dove, però, come notano i Bollandisti nelCommento 'non parum complicati sunt', e dove al posto di Dario si legge Daria, nome della martire venerata a Roma il 25 ottobre insieme con lo sposo Crisanto. Gli altri tre sono del tutto ignoti. Talvolta il martirio di Paolo o Paolillo e di Secondo è collocato a Nicomedia.


Fausta, Santa


La più antica notizia su di lei è contenuta nella passio di s. Anastasia. Nel IV cap. la santa, scrivendo a Crisogono, dà alcuni particolari sulla sua famiglia. Riferisce di essere nata da padre pagano e da Fausta, donna molto pia che la educò fin dall'infanzia ai precetti evangelici. Dato però che il testo della narrazione non presenta alcuna validità storica, si ritiene che questo nome non sia altro che un'invenzione dell'anonimo biografo. D'altra parte nessun martirologio antico, né medievale, fa menzione di una Fausta madre di s. Anastasia. Fu il Baronio che estrasse dalla citata passio il nome e lo inserì nel Martirologio Romano al 19 dicembre con l'arbitraria qualifica di martire.

Autore: Gian Domenico Gordini



Grezencio de Trafar, Santo


La sua vita è difficile da ricostruire sulla fede dei testi che pretendono di raccontarla. Agapios Landos e Doukakis lo fanno nascere a Milano, men­tre la Vita pubblicata da A. Vasiliev dice che nacque a Bliarès « sulla frontiera degli Avari », e l'editore pensa che si tratti di Lipljan, anticamente Ulpiana nella Mesia. Questa identifi­cazione sembra più probabile di quella di Milano. Ecco il riassunto dell'attività del santo. Sotto l'im­peratore Giustino, Elesbaan, re di Etiopia, chiese al patriarca di Alessandria un arcivescovo per suc­cedere a quello che era morto e Proterio inviò Gregenzio Dopo aver operato in Etiopia, questi passò nel­l'Arabia Felice presso gli Imiariti (gli Omenti dei Bizantini) e vi converti numerosi giudei, ma fu com­battuto da alcuni di loro. Ebbe controversie col cele­bre rabbino Herban e mori nel paese.
Questa esposizione dei fatti rivela delle lacune: per essere inviato da Alessandria, bisognava che Gregenzio si fosse fissato prima in Egitto, cosa che non dicono i testi. Non mancano, inoltre, gli anacroni­smi: poiché la missione ebbe luogo sotto Giustino (518 o 519), il patriarca di Alessandria non poteva essere Proterio, morto nel 457. È probabile, infine, che la missione nell'Arabia Felice si svolgesse solo al tempo di Giustiniano, nell'epoca in cui gli Etiopi erano padroni del paese. Quanto alle « Leggi degli Omeriti » e al « Dialogo con il rabbino Herban », pure attribuito a Green , si tratta di centoni di brani presi da altri racconti. La Chiesa bizantina ha iscritto Gregenzio nel suo Sinassario al 19 dicembre.


Autore: 
Raymond Janin



Renato de Dubroux, Beato


René Dubroux nacque il 28 novembre 1914 a Haroué, nella diocesi di Nancy in Francia. L’8 gennaio 1939 venne ordinato sacerdote per la diocesi di Saint-Dié e nominato vicario della parrocchia di San Pietro Fourier a Chantraine. Nel 1940, durante l’attacco dei tedeschi, fece da infermiere militare al fronte, mettendosi in luce per il suo coraggio.
Il 30 ottobre 1943 fu ammesso nella Società delle Missioni Estere di Parigi e fu presto destinato alla missione di Thakhek, nel Laos. Non poté tuttavia raggiungerla prima di due anni, in qualità di cappellano militare nell’allora Indocina.
Nella stazione missionaria di Namdek, dal 1948 in poi, sviluppò la vita cristiana dei suoi fedeli tramite le sue istruzioni catechistiche e amministrando i sacramenti dell’Eucaristia e della Confessione. Sul piano materiale, invece, fece il possibile per migliorare la loro sorte, ad esempio incoraggiandoli a sfruttare le risorse della foresta, come il legname.
Nel 1957 venne incaricato del distretto di Nonghkene, vicino Pakse; un luogo pericoloso, a diretto contatto con la nascente guerriglia comunista. Di lì a poco subì parecchie minacce: i ribelli volevano dimostrare che lui era un ostacolo alla loro volontà di liberare il Paese. Due anni dopo, nonostante ciò, i missionari ricevettero l’ordine dalla Santa Sede di restare al proprio posto, a meno che non fossero anziani o malati.
Nella tarda serata del 19 dicembre 1959, padre Dubroux si trovava a conversare con i suoi catechisti nella sacrestia della piccola cappella di Palay, che fungeva anche da alloggio per lui. Tradito da uno di essi, subì gli spari dei guerriglieri e fu ferito a morte.
Dato che il suo ricordo è rimasto molto vivo tra i suoi parrocchiani, è stato inserito in un elenco di quindici tra sacerdoti, diocesani e missionari, e laici, uccisi tra Laos e Vietnam negli anni 1954-1970 e capeggiati dal sacerdote laotiano Joseph Thao Tiên. La fase diocesana del loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008, si è svolta a Nantes (di cui era originario il suo confratello padre Jean-Baptiste Malo) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la loro “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente a quella di padre Mario Borzaga, degli Oblati Missionari di Maria Immacolata, e del catechista Paul Thoj Xyooj (la cui fase diocesana si era svolta a Trento).
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri, dopo accaniti dibattiti, è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata.


Grezencio de Trafar, Santo


La sua vita è difficile da ricostruire sulla fede dei testi che pretendono di raccontarla. Agapios Landos e Doukakis lo fanno nascere a Milano, men­tre la Vita pubblicata da A. Vasiliev dice che nacque a Bliarès « sulla frontiera degli Avari », e l'editore pensa che si tratti di Lipljan, anticamente Ulpiana nella Mesia. Questa identifi­cazione sembra più probabile di quella di Milano. Ecco il riassunto dell'attività del santo. Sotto l'im­peratore Giustino, Elesbaan, re di Etiopia, chiese al patriarca di Alessandria un arcivescovo per suc­cedere a quello che era morto e Proterio inviò Gregenzio Dopo aver operato in Etiopia, questi passò nel­l'Arabia Felice presso gli Imiariti (gli Omenti dei Bizantini) e vi converti numerosi giudei, ma fu com­battuto da alcuni di loro. Ebbe controversie col cele­bre rabbino Herban e mori nel paese.
Questa esposizione dei fatti rivela delle lacune: per essere inviato da Alessandria, bisognava che Gregenzio si fosse fissato prima in Egitto, cosa che non dicono i testi. Non mancano, inoltre, gli anacroni­smi: poiché la missione ebbe luogo sotto Giustino (518 o 519), il patriarca di Alessandria non poteva essere Proterio, morto nel 457. È probabile, infine, che la missione nell'Arabia Felice si svolgesse solo al tempo di Giustiniano, nell'epoca in cui gli Etiopi erano padroni del paese. Quanto alle « Leggi degli Omeriti » e al « Dialogo con il rabbino Herban », pure attribuito a Green , si tratta di centoni di brani presi da altri racconti. La Chiesa bizantina ha iscritto Gregenzio nel suo Sinassario al 19 dicembre.


Autore: 
Raymond Janin



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







BOAS FESTAS DE NATAL


    

Iluminações de Natal 

na Rua Santa Catarina e na

Avenida dos Aliados

BOAS FESTAS DE NATAL

ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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