terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Nº 4048 - SÉRIE DE 2019 - (344) - SANTOS DE CADA DIA - 10 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 033 do 13º ANO

Caros Amigos
Desejo a todos

Um Santo Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   4   8


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 4 4)


10 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  3  3)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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TRASLADAÇÃO DA SANTA CASA DO LORETO






Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:



Desde o século XVI, a santa CASA DO LORETO, em Itália, em Marca de Ancona, é lugar ilustre de peregrinação: 
a própria residência da Virgem Maria, trazida de Nazaré pelos anjos através do ar !
Santos houve que foram lá rezar: 
FRANCISCO XAVIER, FRANCISCO DE BORJA, CARLOS BORROMEO, LUÍS GONZAGA, FRANCISCO DE SALES, SERAFIM DE MONTEGRANARO, JOSÉ DE CUPERTINO, LUÍS MARIA DE MONTFORT, BENTO LABRE, TERESA DO MENINO JESUS, testemunhas da devoção a um Santuário Mariano no Ocidente.
Não julgamos abalar as bases desta devoção - pois ama-se Nossa Senhora não por causa dos tijolos, da madeira e das pedras dos seus templos, mas porque ela é a Mãe de Deus - notando que o facto da Trasladação de Nazaré para o Loreto não é defensável historicamente.
Em 1470, uma Bula de PAULO II celebrava no Loreto uma estátua da Virgem Maria  trazida pelos anjos para um edifício sem alicerces «fundado miraculosamente».
Por 1472, um reitor da Igreja de Loreto, TERAMANO, escreveu uma notícia contando como a Santa Casa de Nazaré veio para perto de Fiume, e depois para o Loreto. Nova notícia em 1489 por um carmelita responsável pelo santuário, o beato BAPTISTA SPAGNUOLO chamado o Mantuano. Em 1507, uma Bula de JÚLIO II retomava estas narrações («piedosas crenças», diz ela) afirmando ter a Casa vindo de Belém, o que é inexacto. ERASMO, em 1525, compôs uma Missa para a Senhora do Loreto, com um lindo intróito em hexâmetros, mas sem alusão ao voo da Casa pelos céus. E em 1531, JERÓNIMO ANGELITA, dedicou a CLEMENTE VII um a narração muito circunstanciada da transferência da Casa.
Segundo estes autores, ela chegou perto de Fiume em 1291, e a Loreto em 1294. O silêncio geral, durante todo o século XIV e todo o século XV, é surpreendente. Nada desta Transferência numa Bula de 1320 a respeito do Loreto. Mas dos milagres de Lourdes e de Fátima bem depressa se falou nos respectivos países e no mundo inteiro. É certo, porém serem agora muitos mais fáceis as comunicações do que eram na Idade Antiga e na Idade Média. No Oriente, nenhuma menção duma Santa Casa em Nazaré antes do século VI. Anteriormente a 1291, não se fala de voo. Para isto foi preciso esperar pelos peregrinos ocidentais, ensinados pelo referido ANGELITA.
Igreja dedicada a Nossa Senhora existia no Loreto, a qual aparece testemunhada em 1193-1194 e em 1285. É possível que uma estátua de Nossa Senhora tenha sido trazida para lá por Sérvios católicos ao fugirem à perseguição, no fim do século XIII, e que se tenha arranjado para tal estátua, uma Casa, chamada Nazaré, da mesma maneira que se construiram por toda a parte, nos séculos XIX e XX, grutas de Lourdes.
Para sermos perfeitamente sinceros, acrescentamos que ouvimos serem de igual constituição as pedras da chamada Santa Casa e rochas existentes ainda hoje em Nazaré
Encontramos devoções ou cultos que a Igreja reconheceu, tendo embora origens muito discutíveis; por exemplo, os casos de santa FILOMENA, de santa TEODÓSIA, de Compostela com São TIAGO. E só em 1669 foi a Trasladação da Santa Casa admitida no Martirológio Romano. Acrescentamos que, a 24 de março de 1820, o papa BENTO XV constituiu Nossa Senhora do Loreto «principal Padroeira, junto de Deus, de todos os aeronautas».





EULÁLIA DE MÉRIDA, Santa



Em Mérida, na Lusitânia, hoje Espanha, Santa EULÁLIA virgem e mártir que, segundo a tradição, sendo ainda jovem, não hesitou em oferecer a vida por Cristo. (séc. 304)


Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:

Santa EULÁLIA nasceu em Espanha pelos fins do século II. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada. Inimiga da vaidade e dos divertimentos, procurou unicamente agradar ao esposo Divino.
Tendo apenas 14 anos de idade, deu provas de coragem admirável. Quando, em 304, o Imperador Maximiniano encetou perseguições crudelíssimas contra os cristãos, EULÁLIA foi tomada de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaça, os pais esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a precaução. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando o silêncio e as trevas da noite, fez a viagem de algumas horas, para chegar á cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmado de ver tanta coragem numa jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Prevalecendo, porém, nele um instante de sentimentos de humanidade, procurou conquistar a simpatia de EULÁLIA e ganhá-la para a religião oficial. Ela, porém, em vez de responder  à voz cativante do sedutor, atirou para longe  o turíbulo com que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa, os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em alta voz:
 «Agora, meu Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão». 
Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo, e no meio das chamas, EULÁLIA entregou o espírito a Deus. O poeta PRUDÊNCIO, a quem  devemos a narração, diz que o próprio algoz viu a alma da Mártir, em forma de pomba. subir ao céu.
EULÁLIA morreu em 304 e o seu corpo achou repouso na Igreja de Mérida, cidade onde sofreu o martirio.
São GREGÓRIO DE TOURS conta que, no adro dessa igreja, existiam três 
árvores que no dia da festa de Santa EULÁLIA se cobriam de flores aromáticas; estas aplicadas aos doentes, curavam-nos das enfermidades.
Alguns eruditos defendem ter havido duas mártires com este nome. EULÁLIA DE BARCELONA e EULÁLIA DE MÉRIDA. Outros afirmam ter sido apenas uma. Ao menos uma só foi martirizada nas circunstâncias indicadas.




MELQUÍADES, Santo



Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

São MELQUÍADES africano, sucedeu a Santo EUSÉBIO na sede de PEDRO, tendo sido eleito para esta dignidade no ano de 311, imperando Máximo. Constantino venceu este tirano a 28 de Outubro de 312, e pouco depois publicou éditos autorizando aos cristãos a livre prática da sua religião e permitindo-lhes erigir igrejas. A fim de tranquilizar os gentios, que andavam inquietos com estas providências, ao chegar a Milão, no ano de 313, concedeu, por um segundo édito, a todas as religiões, excepto aos hereges, a liberdade de consciência.
Regozijou-se o bom papa ao ver a prosperidade da casa de Deus, e com o seu zelo estendeu notavelmente essas vitórias; mas teve também o desgosto de ver o seu rebanho aflito por uma discussão, que foi o cisma de Donato em África. Acusado falsamente Mensúrio, bispo de Cartago, de ter entregue os sagrados livros aos perseguidores, Donato separou-se imprudentemente da comunhão com ele, e continuou o cisma, ainda depois de Ceciliano, ter sucedido a Mensúrio na sé de Cartago, juntando-se-lhe vários inimigos daquele prelado.
Os cismáticos apelaram então para Constantino, que estava nas Gálias, suplicando-lhe que mandasse à África três bispos daquele país, aos quais nomeavam, designadamente, para que julgassem a sua causa contra Ceciliano. O imperador concedeu-lhes os juízes pedidos; mas determinava que os bispos impetrantes, e os juízes que iam das Gálias, passassem pela cidade Eterna e desse conta ao papa MELQUÍADES do que se tratava, para que ele decidisse a controvérsia. O imperador deixava, desta sorte, a decisão da disputa aos bispos, porque era peculiar das atribuições deles.
O Papa MELQUÍADES abriu no palácio de Latrão um Concilio em 313, no qual compareceram Donato e Ceciliano, saindo este plenamente justificado do que lhe imputavam. Donato foi o único a ser condenado naquela ocasião; aos demais bispos, que eram seus partidários, concedeu-se conservarem as respectivas sés, contanto que renunciassem ao cisma; Santo AGOSTINHO referindo-se à moderação de que usou o papa, chama-lhe varão excelente, verdadeiro filho da paz e pai dos cristãos. Não obstante, os Donatistas, depois da sua morte, esforçaram-se por lhe denegrir a reputação, imputando-lhe também o crime de entregar os livros santos; a esta mentira chama Santo AGOSTINHO maliciosa e infundada calúnia.
São MELQUÍADES morreu a 10 de Janeiro de 314 e foi enterrado na Via ´Apia, no cemitério de CALISTO. É considerado mártir pelo muito que sofreu em várias perseguições.




Amaro, Santo

Em Roma, no cemitério de Trasão junto à Via Salária Nova, Santo AMARO mártir, que o papa São DÂMASO celebra como uma criança inocente, a quem os tormentos não conseguiram afastar da fé (séc. IV)




Gemelo, Santo




 Em Ancira, na Galácia hoje Turquia, São GEMELO mártir. (séc. IV)




Gregório III, Santo



Em Roma, junto de São Pedro, São GREGÓRIO III papa, que fomentou a pregação do Evangelho aos germanos e, em oposição aos iconoclastas, adornou as igrejas da urbe com sagradas imagens. (741)


Lucas, Santo



No mosteiro de São Nicolau de Viotorito, na Calábria - Itália, São LUCAS bispo de Ísola de Cappo Rizzuto, que trabalhou incansavelmente pelo bem do povo e na formação dos monges. (1116)


Edmundo Gennings e Suituno Wels, Santos




Em Londres, Inglaterra, os santos mártires EDMUNDO GENNINGS presbitero e SUITUNO WELS que, durante a cruel perseguição da rainha isabel I, condenados à pena capital - o primeiro por ser sacerdote e o segundo por lhe ter dado acolhimento - foram pendurados à porta de sua casa e torturados até à morte. (1591)


Polidoro Plasden, Eustácio White, Brian Lacy, João Mason e Sidnei Hogdson, Santos




Em Londres, Inglaterra, os santos POLIDORO PLASDEN e EUSTÁCIO WHITE presbíteros e os beatos BRIAN LACY, JOÃO MASON e SIDNEI HOGDSON mártires  que no mesmo ano sofreram os mesmos suplicios em Tyburn, uns porque eram sacerdotes que entraram na Inglaterra outros porque lhes prestaram auxilio. (1591)


João Roberts e Tomás Somers, Santos

     


Em Londres, São JOÃO ROBERTS da Ordem de São Bento e o Beato TOMÁS SOMERS, presbíteros e mártires que no reinado de Jaime I, condenados por serem sacerdotes, foram enforcados, tendo abraçado os malfeitores ladrões submetidos ao mesmo patíbulo. (1610)




Marcos António Durando, Beato

      

Em Turim, Itália, o Beato MARCOS ANTÓNIO DURANDO, presbitero da Congregação das Missões que fundou a Congregação das Irmãs de Jesus Nazareno, para prestar assistência aos enfermos e aos jovens abandonados. (1880)



Gonçalo Viñes Masip, Beato 



Em Vallés, Valência - Espanha, o Beato GONÇALO VIÑES MASIP presbitero e mártir que durante a perseguição, consumaram o combate por Cristo. (1936)


António Martin Hernandez e 
Agostinho Garcia Calvo, Beatos



Em Picadero de Paterna - Espanha, os beatos mártires ANTÓNIO MARTIN HERNANDEZ presbitero e AGOSTINHO GARCIA CALVO religioso, ambos da Sociedade Salesiana que, na perseguição religiosa, pela fé em Cristo, receberam a estola da glória. (1936)

  
...  e, A i n d a ...


10 Padres Mercedários, Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo de Lorca, Sancio de vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia,Santos





Questi 10 Beati padri mercedari: Arnaldo de Querol, Raimondo Binezes, Pietro Serra, Guglielmo Pagesi, Giovanni de Mora, Bernardo de Collotorto, Lorenzo da Lorca, Sancio de Vaillo, Berengario Pic e Domenico de Ripparia, fecero onore alla Chiesa e all’Ordine Mercedario con la santità e le virtù della vita. La loro memoria ed il loro nome vivono in eterno ed essi godono delle delizie del paradiso nella gloria di Cristo Signore. L’Ordine li festeggia il 9 dicembre.


Agostinho de Revenga, Beato




Discendente da un'illustre famiglia, il Beato Agostino de Revenga, fu molto più illustre nell'Ordine Mercedario per la sua opera e le virtù della vita religiosa. Nel convento dell'Immacolata Concezione di Alcalà in Spagna, fu famoso dottore in Sacra Teologia e rettore dello stesso collegio dal 1545 fino alla morte. Grande penitente, digiunò quasi tutti i giorni astenendosi dalla carne per tutta la sua vita, dormiva in terra e passava quasi tutta la notte in orazione e contemplazione portando sempre un cilicio. Morì santamente nel 1569 ed il suo corpo fu sepolto nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 9 dicembre.
Etimologia: Agostino = piccolo venerabile, dal latino.



Anna, Santa



Dall'ebraico "Hannah", Anna significa "pietà". Più donne bibliche portano questo nome; quella di cui parleremo oggi è una delle due mogli di Elkana lo Zufita. Essendo sterile, andata pellegrina al Tempio di Silo, una vallata tra Sichem e Rama, la località dove abitava, implora il Signore di renderla madre, facendo voto di offrigli la sua creatura per per tutti i giorni della sua vita" (I Sam 1,12). Ottenuta la grazia, Anna impone al figlio agognato uno splendido nome che fa capire trattarsi di una vera e propria consacrazione: Samuele in ebraico vuoi dire infatti "il nome (di Dio) è EI" (Shem-EI) ma collegato anche al fatto che la madre lo ha lungamente e insistentemente richiesto, tale sarebbe il significato poiché in ebraico "shal'al" è come dire "domandare", logicamente in questo caso al Signore, (I Sam, 1-20).
La nascita di Samuele (Sam 2,1-10) ispira ad Anna un cantico di ringraziamento che taluni hanno considerato il prototipo del Magnifìcat. Nel libro I di Samuele (2,1) leggiamo:
"Esulta il mio cuore nel Signore; per grazio del Signore si innalza la mia fronte. Si apre liberamente la mio bocca contro i miei nemici; perché io godo della vittoria che mi hai concesso. Non vi è alcuno santo come il Signore; perché non vi è alcuno fuori di lui; e non cè rocca come il nostro Dio. Non moltiplicate i discorsi superbi; dalla vostra bocca non escano arroganze; poiché il Signore è il Dio del sapere; e le opere sue sono rette. L'arco dei forti si è spezzato, ma i deboli sono stati rivestiti di vigore. Quei che erano sazi, per il pane andarono a giornata, mentre gli affamati hanno cessato di faticare. Colei che era sterile partorì sette figli e la madre di numerosa prole è sfiorita (...) Il Signore fa morire e vivere; conduce alla morte e ne richiama. Il Signore fa impoverire e arricchire, abbassa e anche esalta (...) Il Signore giudica i confini della terra; darà forza al suo re; ed eleverà la potenza del suo Messia".
Come costatiamo, c'è una certa analogia con il Magnificat di Maria, ma non pare possa esser messo sullo stesso piano del cantico esploso dall'animo di Maria Vergine Madre al sentire il saluto della cugina Elisabetta, quando dopo l'Annuncio dell'arcangelo Gabriele, si reca ad Ain Karim per portarle benedizione e aiuto.
Dopo avere svezzato il figlio, Anna grata al Signore e fedele al voto fatto, ritorna a Silo e consegnando il figlioletto nelle mani del sacerdote Eli, dice: "Per questo bambino ho pregato e il Signore mi ha concesso la grazia che gli ho chiesto. Per questo in cambio lo offro in dono al Signore per tutti i giorni della sua vita" (1 Sam 1, 27-28).
Così Samuele cresce nel servizio del Signore, che avendo sul ragazzo particolari disegni, lo segue con "voci" e inequivocabili "messaggi": il figlio della fedele Anna è destinato a essere un grande profeta. E non vi è lettore della Bibbia che non ricordi la descrizione, molto bella, della triplice chiamata divina durante la notte; Samuele la ritiene come suggerimento di Eli, il quale gli ricorda di rispondere, qualora il "fenomeno" si ripetesse per la terza volta: "Parla, Signore, perché il tuo servo ti ascolta". Ciò che difatti avviene.
Il giovane Samuele, sentendo che il Signore era con lui e chiamava lui non tralasciò di ascoltare e comprendere nessuna parola, perciò "acquistò autorità, e tutto Israele seppe che Samuele, da Dan fino a Bersabea, era stato costituito profeta dal Signore. In seguito Iddio, dopo che si era rivelato a Samuele in Silo, fece sì che quanto questi diceva giungesse a tutto Israele come parola del Signore" (I Sam 3, 19-21).
E Samuele fu riconosciuto come personaggio credibile e autorevole; fu ritenuto personaggio interessante e complesso per le funzioni che dovette ricoprire: non fu soltanto "profeta" bensì "giudice" e "guida" sicura per il suo popolo.
La storia di Samuele è importante soprattutto perché nel suo tempo (circa 1050-1000) Israele, era costretto a soffrire una fase storica quanto mai complicata mancando di una autentica guida politica nel suo interno, e si dibatteva in grandi difficoltà soprattutto all'esterno, per la minaccia dei popoli vicini, in modo speciale per le continue aggressioni da parte dei Filistei. Nello stesso tempo agiva soprattutto come profeta, mai stanco di trasmettere al popolo eletto il volere di Dio. Sicché non smetteva di ricordare che se si voleva la vittoria contro i Filistei, Israele e quanti lo guidavano dovevano assolutamente assegnare a Dio il "primato", di essere fedeli al loro unico vero Dio e respingere ogni tentazione di idolatria.
"Se è proprio di tutto cuore che voi tornate al Signore, eliminate da voi tutti gli dèi stranieri ... fate in modo che il vostro cuore sia indirizzato al Signore e seguite lui, lui solo, ed egli vi libererà dalle mani dei Filistei", (I Sam 7,3-5).
E così avviene.
Anna, una santa madre, ha avuto l'intuizione di volere un figlio non per sé ma per il Signore; e al Signore lo offre per tutta la vita. Anna ha visto giusto: dopo Samuele, avrà altri tre figli e due figlie (Sam 1, 20-21) ma sul primo, il Signore aveva disegni particolari. Sarà un grande profeta, e la sua azione risalterà specialmente durante il passaggio dal periodo dei Giudici a quello della Monarchia: è Samuele che ungerà i primi due re (Sam I 10,1-8; 16,1-13) ma di ciò parleremo quando tratteremo delle donne che hanno avuto importanza nella vita di Davide ed è lui che guiderà coloro che avranno il compito sociale di guidare il popolo.
Compiuta la sua missione, Samuele scompare dalla scena, e solo qualche tempo dopo si dà notizia della sua scomparsa: "Samuele morì e tutto Israele si radunò e lo pianse. Lo seppellirono presso la sua casa in Rama. Davide si alzò e scese al deserto di Paran" (I Sam 25-1).
La memoria di Samuele rimase viva in Israele, gli israeliti ne ebbero grande stima e continuarono a benedirlo, come si può leggere nel (Salmo 26,99-6 e in Geremia 15,1). Lo elogia pure il Siracide (46,13-20) collocandolo tra i grandi profeti del suo popolo: "Samuele, amato dal suo Signore, di cui fu profeta.
Lo ricorda anche il Nuovo Testamento, onorandolo come uno dei profeti che hanno preannunciato l'avvento del Messia. "I profeti a cominciare da Samuele e da quanti parlano di lui, in seguito annunciarono questi giorni" (At 3,24)
Ha ben meritato una pagina nel gran Libro, Anna, questa santa madre...

Fonte:
www.preghiereagesuemaria.it




Balda de Jouarre , Santa

Santa Balda è una badessa del famoso monastero di Notre Dame a Jouarre.
L’abbazia venne fondata intorno all’anno 630 da Adone di Jouarre, sul modello creato da San Colombano. L'abbazia era un monastero doppio, con all’interno un convento maschile ed uno femminile, posti sotto un'unica autorità.
L’abbazia, nei secoli IX e X, era un'importante mèta di pellegrinaggi nella sfera d'influenza di Aquisgrana, cui nei secoli successivi nacque un borgo fortificato che costituì il primo nucleo dell'attuale Jouarre.
Nella lista delle badesse figura al terzo posto, dopo Sant’Agilberta.
Santa Balda guidò le monache, per undici anni, tra gli anni 673-684. Di lei non sappiamo altro.
Era la zia di santa Tedichilde, fondatrice del monastero.
Santa Balda, alla sua morte fu sepolta in un sepolcro di pietra, che quando fu aperto nel 1884, e vennero trovati alcuni suoi resti.
Anche se non abbiamo notizie antiche circa il suo culto, sappiamo che la sua festa si celebrava il giorno 9 dicembre.e.

Dolores  Broseta Bonet, Beata






Dolores Broseta Bonet nacque nel 1892 e fu educata dalle Figlie della Carità di Bétera, il suo paese natale, a una ventina di chilometri da Valencia. Le sue condizioni di salute non le permisero mai di entrare nella congregazione, perciò si dedicò alla cura e all’insegnamento dei bambini. Ma quando sua madre morì, nel 1925, andò a vivere in convento aiutando le suore come laica. Nonostante la salute cagionevole, Dolores serviva la comunità in tutti i modi poteva. Secondo i racconti di chi la conosceva, era una donna generosissima e buona. Quando il 21 di luglio del 1936 le suore furono cacciate dal convento, Dolores si rifugiò a casa dei suoi fratelli. Le religiose, invece, trovarono ospitalità in un appartamento in paese, ma agli inizi di agosto il comitato comunista ingiunse loro di allontanarsi da Bétera. La piccola comunità di cinque suore si spostò allora a Valencia, in una locanda, e Dolores si prodigò affinché non mancassero loro i viveri. Era lei che andava per le strade in cerca di modi per sopperire alle necessità delle religiose. Spesso faceva la spola tra Valencia e Bétera per fare arrivare alle “sorelle” il cibo raccolto dai tanti abitanti del paese che ancora nutrivano stima nei loro confronti.
Le cinque suore furono arrestate a Valencia i primi giorni di dicembre. Con loro i miliziani del Fronte popolare catturarono anche Dolores. Le donne furono portate nel seminario diocesano e il 9 di dicembre, all’una di notte, furono condotte al “Picadero de Paterna”, dove di solito assassinavano i sacerdoti e le religiose. Lì furono fucilate insieme ad altri trenta-quaranta cattolici. Prima di morire, nei mesi in cui rimasero nascoste, le Figlie della Carità non smisero mai di partecipare clandestinamente alla Messa quotidiana, e quando si trasferirono nel secondo rifugio, in mancanza di un sacerdote, si alzavano alle 4 di mattina per leggere il messale. All’arrivo dei repubblicani le suore capirono subito cosa sarebbe accaduto, e una di loro, suor Josefa, si girò verso le altre dicendo: «Andiamo a soffrire per Dio. Ora siamo nell’Orto dei Getsemani». La donna chiese ai carnefici di essere uccisa per ultima, così da poter incoraggiare le altre sorelle a non abiurare.

Autore: 
Benedetta Frigerio

Francesco de Novara, Beato

Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.



Fulton John Sheen, Beato



Aveva otto anni, quando un giorno, servendo la Santa Messa al Vescovo Mons. John Spalding, gli sfuggì di mano l’ampollina del vino che si schiantò con gran fracasso sul pavimento della cattedrale. In sacrestia, si aspettava un terribile rimprovero. Il Vescovo, invece, tutto amabile, gli domandò: «Giovanotto, a che scuola andrai quando sarai più grande?». Il piccolo nominò la scuola cattolica della città. Ma il Vescovo, sottolineò: «Ti ho detto: quando sarai grande!». E aggiunse, sicuro: «Di’ a tua madre che un giorno, andrai a studiare a Lovanio e poi diventerai Vescovo, come me». Il ragazzino rientrò in casa e riferì tutto alla mamma, ma presto dimenticò completamente il discorso del prelato.

Profezia: prima parte
Si chiamava Fulton Sheen, il buon chierichetto, ed era nato ad El Paso, nell’Illinois (Stati Uniti), l’8 maggio 1895, da una famiglia irlandese. Qualche anno dopo, i suoi genitori si trasferirono a Peoria, centro della diocesi, affinché i loro figli potessero frequentare le scuole superiori cattoliche. Ebbene, proprio a Peoria, Fulton, dopo le elementari, intraprese gli studi letterari e filosofici. Al centro della sua giovinezza, già c’è Gesù, che lo occupava e lo avvicinava a Sé.
Quando scoprì in modo chiaro la sua chiamata al sacerdozio, entrò in Seminario: destinazione, diventare un vero alter Christus. Nella cattedrale di Peoria, il 20 settembre 1919, a 24 anni, fu ordinato sacerdote. Il Vescovo lo mandò a proseguire gli studi all’Università Cattolica di Washington, ma Don Fulton desiderava approfondire il pensiero filosofico di San Tommaso d’Aquino: la filosofia dell’essere, la filosofia perenne, per confutare, alla luce della ragione e della fede, i gravi errori delle filosofie moderne, negatrici di Dio e della Verità, e farsi apostolo e difensore della Verità.
Così, il Vescovo, lo mandò a studiare all’Università di Lovanio, in Europa. Lì, ottenne il dottorato in filosofia, a Roma quello in teologia. Ora era davvero diventato un maestro della Verità, della Fede cattolica cogitata, nella luce radiosa di Maestro Tommaso.
Rientrato negli States, va come vice-parroco in una parrocchia di periferia. Inizia con la predicazione quaresimale: le prime sere, erano pochi ascoltatori, ma col passar dei giorni, crebbero in modo enorme a sentire il giovane predicatore. Seguì una Pasqua meravigliosa, con numerose conversioni, con il ritorno ai Sacramenti da parte di un gran numero di persone. Sì, perché Don Fulton predicava per convertire le anime a Cristo e condurle in Paradiso e per questo, affinché la sua predicazione fosse efficace, passava lungo tempo in adorazione a Gesù Eucaristico, davanti al Tabernacolo.
Celebrava il sacrificio della Messa, ogni giorno con più fervore, chiedendo a Gesù di poter conquistare a Lui più anime possibile. Un anno dopo, seppe che era desiderato all’Università Cattolica, come docente di filosofia. Per 25 anni, sarà un docente meraviglioso con allievi entusiasti di lui, soprattutto entusiasti della Verità che egli portava a scoprire e a possedere, raptus, come Sant’Agostino, amore indagandae Veritatis.
La prima parte della profezia di Mons. Spalding si era avverata. Don Fulton ora ricordava, ma non gli bastava però la cattedra: voleva raggiungere più fratelli ancora, da condurre a Gesù, l’unico Amore della sua vita.

Cristo in Tv
Iniziò a tenere conferenze in patria e all’estero. I suoi discorsi erano sempre più seguiti: appassionava e conquistava. Nel 1930, fu invitato dalla NBC (la radio degli Stati Uniti), a parlare ogni domenica sera, in un programma intitolato “L’ora cattolica”. La sua voce diventò nota in tutti gli States. Si trovò sommerso da migliaia di lettere: persone che gli aprivano l’anima, alla ricerca di Dio. Rispondeva a tutti. E pregava per loro. Si vide una primavera di conversioni a Gesù, e alla Chiesa Cattolica. Anche il Papa, Pio XI seppe di lui.
Nel 1935, ad esprimergli la sua riconoscenza, lo nominò Prelato domestico, con il titolo di Monsignore. Nel 1950, all’inizio dei programmi Tv, fu chiamato dalla medesima NBC a comparire sui teleschermi. Cominciò con il programma Vale la pena di vivere, in cui partendo dalla necessità impellente per tutti di dare un senso alla vita, evidenziava che ogni uomo, lasciato solo, può soltanto dire di se stesso: Magna quaestio factus sum mihi, sono diventato un gran problema per me, e problema insolubile.
A questo problema, Mons. Sheen, offriva una risposta: Gesù Cristo, l’unica soluzione di tutti i problemi, il Cristo crocifisso e risorto (Tertulliano). Ogni settimana era seguito da 30 milioni di persone. Il suo linguaggio era limpido, comprensibile a tutti, di serietà straordinaria, eppure a volte scherzoso, sempre piacevole, anche quando poneva davanti alle più gravi responsabilità della vita.
Sempre nel 1950, venne nominato direttore nazionale della Società per la propagazione della Fede. Iniziò una lunga serie di viaggi in Asia, in Africa e in Oceania per interessarsi dell’evangelizzazione dei popoli. Un’altra mirabile possibilità di irradiare Gesù, il suo Vangelo, di far comprendere che solo in Lui ogni anima, ogni popolo trova la sua vera grandezza.
Gesù nella parrocchia, Gesù sulla cattedra universitaria, Gesù alla radio e in Tv, Gesù per le strade del mondo. Perché solo Gesù è il Salvatore del mondo, il Figlio di Dio incarnato e crocifisso, il Vivente!

Profezia: seconda parte
L’11 giugno 1951, a Roma, per volontà di Papa Pio XII, Mons. Fulton Sheen è consacrato Vescovo. Si avvera così, in pieno, la profezia di Mons. Spalding di 50 anni prima. Nella sua autobiografia, scriverà: «L’investitura episcopale può dare un senso di euforia, ma non necessariamente la stima che la gente ti dimostra, corrisponde a quella che il Signore ha di te». Per questo, la sua autobiografia, s’intitola: Un tesoro d’argilla, a dire il contrasto tra l’immenso valore del sacerdozio e la fragilità della persona cui è conferito. Tuttavia, il sacerdote, e ancor più il Vescovo, è chiamato ad agire in persona Christi, a essere un Cristo vero, in mezzo al mondo, per la gloria di Dio e la salvezza delle anime.
È mandato Vescovo ausiliare a New York, ma continua a parlare in Tv e a scrivere libri, uno più bello dell’altro, che hanno un grande successo, una mirabile fecondità di bene. Ne citiamo alcuni: “La pace dell’anima”, “La felicità del cuore”, ”Il primo amore del mondo”, quest’ultimo sulla Madonna, nel quale la dottrina si associa sovente alla poesia, sempre in uno stile denso di luce.
Per lo scrivente, il più bello è “La filosofia della religione”, in cui mostra come ai nostri giorni, la filosofia abbia raggiunto il livello più basso di irrazionalismo con cui guarda con disprezzo assoluto a Dio e alle Verità eterne... e poi, l’autore indica il cammino della sana ragione, illuminata dalla fede, alla ricerca e al possesso di Dio, in Cristo, unica Via, unica Verità, unica Vita. È la filosofia di San Tommaso, che sola ci è di guida per la comprensione dell’uomo, del mondo e di Dio. È la più vera apologetica che conduce alla Verità eterna.
Mons. Fulton Sheen, nel 1966 è nominato Vescovo di Rochester e sperimenta sulla sua pelle la contestazione che ormai dilaga nella Chiesa nel post Concilio. La febbre dell’impegno nel mondo sembra impadronirsi di preti e suore, a scapito della preghiera e del rapporto con Dio. Il catechismo e i Sacramenti diventano secondari, o inutili, davanti alle cosiddette “urgenze” del tempo. È un vento infido che soffia e squassa tutto cosicché Papa Paolo VI parla di “autodemolizione della Chiesa”.
Il Vescovo brillante dei teleschermi, noto al mondo intero, alza la voce per dire a preti e seminaristi che: «innanzitutto il sacerdote è chiamato ad essere con-vittima e con-redentore con Gesù offerto sulla croce e sull’altare. Non basta alleviare le necessità materiali dei fratelli, occorre annunciare Gesù, farlo conoscere e amare. Convertire le anime a Lui e questo è frutto di santità, di unione con Dio».

«Cerca la Chiesa più odiata»
Diventato Vescovo emerito a 75 anni, nel 1969, continua a tenere conferenze e a scrivere articoli e libri. Sono ormai più di sessanta, tra cui la sua famosa “Vita di Cristo”. Le sue conversazioni televisive sono raccolte in volumi, diffusi in tutto il mondo. Solo Dio sa quante persone egli abbia convertito: si tratta di cattolici da anni lontani dai Sacramenti, di non cattolici che grazie a lui hanno trovato la vera Chiesa di Cristo, di peccatori con gravissime colpe.
Il 20 settembre 1979, Mons. Sheen celebra la Santa Messa per il suo 60° di sacerdozio, ricordando all’omelia: «Non è che io non ami la vita, ma ora voglio vedere il Signore. Ho passato tante ore davanti a Lui nel Santissimo Sacramento, ho parlato a Lui nella preghiera e di Lui con chiunque mi volesse ascoltare. Ora voglio vederlo faccia a faccia».
Due mesi dopo, il suo desiderio si compie: il 9 dicembre 1979, va a vedere Dio faccia a faccia, nella gioia. Impressiona ancora oggi quando egli ci insegna che cosa dobbiamo fare nella confusione dilagante del nostro tempo:
«Se io non fossi cattolico, diceva nel 1957, e volessi trovare quale sia oggi, nel mondo, la vera Chiesa, andrei in cerca dell’unica Chiesa che non va d’accordo col mondo. Andrei in cerca della Chiesa che è odiata dal mondo... Cerca quella Chiesa che i mondani vogliono distruggere in nome di Dio, come crocifissero Gesù. Cerca quella Chiesa che il mondo rifiuta, come gli uomini rifiutarono di accogliere Cristo».
Lui, da parte sua, il suo compito l’aveva avuto chiaro davanti, ed è pure il nostro: «Ero uscito di casa per saziarmi di sole. Trovai un Uomo – Gesù – che si dibatteva nel dolore della crocifissione. Mi fermai e gli dissi: “Permetti che ti stacchi dalla croce”. Lui rispose: “Lasciami dove sono, fino a quando avrò un fratello da salvare”. Gli dissi: “Cosa vuoi che io faccia per Te?”. Mi rispose: “Va’ per il mondo e di’ a coloro che incontrerai che c’è un Uomo inchiodato alla croce”».

La causa di beatificazione e canonizzazione fino al riconoscimento delle virtù eroiche
La fama di santità di monsignor Sheen, diffusa sin durante la sua vita e mai venuta meno dopo la sua morte, ha condotto la «Fondazione Arcivescovo Fulton J. Sheen» della diocesi di Peoria a costituirsi parte attrice della sua causa di beatificazione e canonizzazione, per l’accertamento dell’eroicità delle sue virtù cristiane.
Il 14 settembre 2002 fu ottenuto il trasferimento di competenza dalla diocesi di New York, nel cui territorio il vescovo era morto. Il 23 gennaio 2003 la Santa Sede ha concesso il nulla osta per l’avvio della causa. L’inchiesta diocesana si è quindi svolta a Peoria dal 29 settembre 2003 al 3 febbraio 2008. Il decreto di convalida giuridica degli atti dell’inchiesta è invece datato 17 ottobre 2008.
La “Positio super virtutibus”, consegnata nel 2011, è stata esaminata il 28 ottobre 2011 dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi, con esito positivo. Il 15 maggio 2012, anche i cardinali e i vescovi membri della stessa Congregazione si sono pronunciati a favore dell’eroicità delle virtù del Servo di Dio.
Il 28 giugno 2012, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, papa Benedetto XVI autorizzò la promulgazione del decreto con cui monsignor Fulton John Sheen veniva dichiarato Venerabile. Peraltro, il Papa emerito l’aveva conosciuto personalmente, negli anni del Concilio Vaticano II.

La traslazione dei resti mortali
Tuttavia, il 3 settembre 2014, la diocesi di Peoria aveva annunciato la sospensione a tempo indeterminato della causa. La ragione risiedeva nel mancato accordo tra la diocesi di New York, nella cui cattedrale di San Patrizio il vescovo era stato sepolto, e quella di Peoria, circa la ricognizione canonica e la traslazione dei resti mortali.
Dopo tre anni di battaglia legale, il 7 giugno 2019 la Corte d’Appello dello Stato di New York ha rigettato l’ultima richiesta presentata dalla diocesi di New York, contraria alla traslazione a Peoria, sostenuta invece dalla nipote del Venerabile, Joan Sheen Cunningham. In seguito alla sentenza, le due diocesi si sono accordate per compiere la ricognizione e la successiva traslazione secondo quanto indicano il diritto canonico e quello civile.
Il 27 giugno 2019, infine, i resti di monsignor Sheen sono stati collocati nel nuovo sepolcro predisposto nella cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, precisamente nella cappella della Madonna del Perpetuo Soccorso. In quella stessa chiesa lui aveva ricevuto la Prima Comunione, la Cresima, l’Ordine Sacro e aveva celebrato la sua Prima Messa.

Il miracolo per la beatificazione
Tra le numerose grazie singolari segnalate per sua intercessione è stato esaminato, secondo quanto afferma la diocesi di Peoria in un comunicato stampa, il caso di un bambino nato morto nel 2010. I familiari del neonato cominciarono subito a rivolgersi nella preghiera a monsignor Sheen, mentre il piccolo veniva trasferito all’OSF Medical Center, a pochi isolati di distanza dalla cattedrale di Peoria.
Nonostante avesse ricevuto i trattamenti medici più avanzati, il neonato continuava a non manifestare segni di vita. Dopo sessanta minuti, sarebbe stato dichiarato clinicamente morto. Il medico attese ancora un minuto, ma proprio mentre stava per annunciare il decesso, il cuore del neonato cominciò a battere e la sua respirazione divenne normale. Dopo qualche settimana, il bambino fu dimesso: da allora gode di buona salute.
Nel 2011 la diocesi di Peoria ha istruito l’inchiesta sul presunto miracolo, i cui risultati sono stati consegnati, nel dicembre dello stesso anno, alla Congregazione delle Cause dei Santi. La Consulta Medica, il 6 marzo 2014, si è pronunciata a favore dell’impossibilità di spiegare l’accaduto secondo le attuali conoscenze mediche. Il 17 giugno 2014, invece, i Consultori teologi si sono pronunciati a favore del legame tra l’avvenuta guarigione e l’intercessione di monsignor Sheen.
Il 5 luglio 2019, ricevendo in udienza il cardinal Giovanni Angelo Becciu, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui l’accaduto era riconosciuto come miracolo ottenuto per intercessione del Venerabile Fulton Sheen.
La beatificazione ha avuto luogo il 21 dicembre 2019, presso la cattedrale di Santa Maria dell’Immacolata Concezione a Peoria, al termine dell’anno centenario dell’ordinazione sacerdotale di monsignor Sheen.
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Gaudenzio Carmelino de Omegna, Beato

Il beato Gaudenzio Carmelino da Omegna è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo. Era contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
Entrato giovanissimo tra i frati della Provincia di Lombardia da tutti veniva additato quale “esempio di penitenza e di zelo per la salvezza delle anime”
Il beato Gaudenzio Carmelino era ricordato come un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Su di lui ci è giunta una rappresentazione iconografica, rimasta nella parrocchiale di Omegna nella quale è raffigurato con le mani giunte nell’atto di pregare.
Sembra sia morto intorno all’anno 1476.
La sua festa nel leggendario francescano era celebrata nel giorno 9 dicembre.



Francesco de Novara, Beato

Il beato Francesco da Novara è un francescano dei Minori osservanti vissuto nel territorio dell’Alto e Basso Novarese, nel XV secolo, contemporaneo a San Bernardino da Siena e Angelo Carletti da Chivasso.
E’ un grande predicatore, celebre per “virtù, zelo e miracoli”.
Francesco aveva rinunciato alla sua professione di avvocato per seguire le orme del poverello d’Assisi.
Nel testo di Aldo Ponso “Duemila anni di santità in Piemonte e Valle d’Aosta” si riporta che morì nel 1476.
Nel leggendario francescano il Beato Francesco da Novara si festeggiava nel giorno 9 dicembre.


Pietro, Successo , Bassiano, Primitovo e companheiros, Beatos

L'attuale lezione del Martirologio Romano al 9 dic. è opera del Baronio, il quale prese Pietro e Suc­cesso dal Geronimiano raggruppandoli con Bas­siano, Primitivo e compagni che attinse da altra ignota fonte. Infatti nel Martirologio Geronimiano alla stessa data si leggono questi nomi: Pietro, Successo, Turno (o Tonno, Tonino, o anche Basi­no), Puplicano (o anche Pugliciano o Publenzia o Publio) ed altri venti martiri. Su questi perso­naggi manca purtroppo ogni notizia..



Siro de Pavia, Santo

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Oggi il Calendario ci presenta tre nomi di donne, tre Sante, ognuna delle quali ha una figura chiara e ben individuata, se non nella storia, almeno nella leggenda.
La prima è Leucadia, vergine spagnola, Martire nella persecuzione di Diocleziano. Cadde a Toledo, e Toledo ancora l'onora Patrona.
La seconda è Gorgonia, che ha una qualifica insolita, anche se bellissima: Santa madre di famiglia. Madre di famiglia, così come altre sono Martiri, Vedove o Fondatrici. Madre di famiglia appartenente ella stessa ad una famiglia di Santi, quella che nel IV secolo, a Nazianzo, in Cappadocia, fiorì attorno a Gregorio il Vecchio, Santo, e a sua moglie Nonna, anch'ella Santa. Essi ebbero tre figli, e tutti e tre Santi: Gregorio il Giovane, famoso Dottore della Chiesa; Cesario, medico; e la primogenita Gorgonia.
Gorgonia seguì l'esempio di Santa Nonna, si sposò, ed ebbe tre figlie. Pare che si battezzasse soltanto a tarda età, come il fratello Cesario. Nonostante ciò, la sua vita fu di una virtù specchiata, di una pietà profonda; ed esemplare fu anche l'educazione impartita alle tre figliole.
Desiderò per lunghi anni il Sacramento che finalmente la fece cristiana, con una trepidazione e un ardore che ancora commuovono, ed il cui eco fu raccolto dal grande fratello Gregorio, quando, con mesto affetto, ne scrisse l’elogio funebre.
Oggi infine è festeggiata Valeria, anch'ella Martire, accanto al cui nome appare quello di un Santo francese, che visse a Limoges, in Francia. Si tratta di San Marziale, uno dei primi evangelizzatori delle Gallie. La tradizione lo fa vivere nel 1 secolo, e lo dice addirittura uno dei 72 discepoli che seguivano Gesù in Galilea, mentre, in realtà, è dei III secolo.
Di San Marziale, Santa Valeria non fu la sposa, ma piuttosto la figlia spirituale. Egli la convertì e versò l'acqua del Battesimo sul suo giovane capo e su quello, già grigio, della madre, Susanna. Susanna morì poco tempo dopo, lasciando al Vescovo Marziale molte ricchezze, terre e vigneti. Anche Valeria, fattasi cristiana, fece dono ai poveri della sua parte d'eredità e più che altro fece dono a Dio della propria verginità.
Torna il fidanzato dalla guerra, e Valeria, dice la tradizione, lo prega di dimenticare il suo affetto, confessando com'ella sia ormai promessa ad un altro e più potente Signore. Ma il geloso innamorato non le lascia terminare la spiegazione: trae la spada, e recide d'un colpo la testa della fanciulla.
Ed ecco, mentre la sua anima vola al cielo, il corpo di Valeria si rialza, raccoglie il capo mozzo, s'incammina, e va a deporlo ai piedi di San Marziale. Il fidanzato che vede ciò, si getta piangendo ai piedi del Vescovo, chiede perdono, compie un'amara penitenza, e finalmente anch’egli riceve il Battesimo. Si riunisce così, in una sorta di mistico fidanzamento, alla fanciulla amata e perduta.
Tale è la leggenda di Santa Valeria; Santa, però, non soltanto leggendaria, se le sue reliquie erano venerate, a Limoges e altrove, già prima del Mille. Santa non fantastica, ma realmente e compiutamente donna, che seppe amare e anche soffrire per amore terreno, e ancor più amare e morire di quell'Amore divino che è sempre corrisposto e privo di delusioni.


VITORE DE PIACENZA, Santo

Seguendo le congetture degli studiosi ed in mancanza di notizie certe, tenendo conto che s. Vittore fu vescovo di Piacenza, subito prima di san Savino, il quale governò la diocesi dal 376, si può dedurre che egli nacque verso l’anno 300 e iniziò il suo ministero episcopale nel 322, quindi abbastanza giovane, ma non era una novità per quei tempi.
Il più antico documento, che lo ricorda come primo vescovo di Piacenza, è un codice membranaceo, che lo definisce “confessoris episcopi”, il quale si trova nell’archivio piacentino di S. Antonino.
Vittore fece costruire fuori le mura della città, la chiesa che fece intitolare al martire s. Vittore e che successivamente si chiamò di S. Antonino martire, in omaggio al patrono della città. Seguendo la notizia, che l’imperatore Costantino diede aiuti concreti al vescovo Vittore, per la costruzione della chiesa, l’edificazione della stessa si può farla risalire al 325-337, quando Costantino, scomparso Licinio, governò da solo.
Vittore sarebbe stato presente al Concilio di Nicea del 325, al Sinodo di Roma del 324 ed a quello di Milano del 355 e inoltre al Concilio di Roma del 372, in cui sottoscrisse la lettera sinodica inviata dai vescovi d’Occidente ai vescovi d’Oriente, per mano del diacono Savino, che diverrà poi vescovo di Piacenza e successore di Vittore.
Combatté contro gli ariani che dilagavano nella vicina Milano, protetti dal vescovo Assenzio; si recò a Milano nel 374, per la consacrazione episcopale di s. Ambrogio. Lo stesso s. Ambrogio lodò l’opera apostolica di s. Vittore, dopo la sua scomparsa, sottolineando la sconfitta del paganesimo e l’entusiasmo con cui molte fanciulle piacentine, sceglievano di andare a Milano per condurre una vita di verginità.
Secondo antichi testi liturgici, risalenti al secolo X, Vittore morì a Piacenza dopo un lungo episcopato, il 7 dicembre 375 ca., giorno in cui poi venne celebrato; desiderò di essere sepolto nella chiesa da lui innalzata e nella quale il suo successore depose le reliquie di s. Antonino; nella stessa urna furono deposte anche quelle di s. Vittore.
I due santi da quel periodo ebbero un culto comune, sebbene quello per s. Antonino, essendo martire, fosse più antico. La basilica fu ricostruita intorno all’anno 1000, dal vescovo Sigifredo dopo che fu semidistrutta dai barbari invasori.
Sono state effettuate in tutti i secoli successivi, fino ai nostri giorni, molte ricognizioni delle reliquie, in occasione delle visite pastorali dei vescovi piacentini e nel 1879 esse furono sottoposte ad un’accurata esplorazione scientifica.
Nella seconda metà del Novecento la sua festa è stata spostata al 9 dicembre, forse per la concomitanza della ricorrenza al 7 dicembre della festa di s. Ambrogio, patrono della vicina metropoli milanese.





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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019











Igreja da Comunidade de 

São PAULO DO VISO 

em dia chuvoso

Novembro de 2019



ANTÓNIO FONSECA

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