domingo, 15 de dezembro de 2019

Nº 4054 - SÉRIE DE 2019 - (350) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 039 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo a todos

Um Santo Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   5  4


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 5 0)


15  DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  3  9)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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MARIA CRUCIFICADA DE ROSA (Paula Francisca di Rosa), Santa







Em Bréscia na Lombardia - Itália, santa MARIA CRUCIFICADA (Paula Francisca di Rosa) virgem que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma pela salvação espiritual e material do próximo e fundou o Instituto das Escravas da caridade. (1855)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:


Alcandorada num dos últimos promontórios alpinos, no meio de dois lagos, a cidade italiana de Bréscia reúne na sua topografia lombarda o carácter de plana e montanhosa ao mesmo tempo. Nos campos cultiva-se a videira e o arroz, e os seus habitantes têm tido fama de artistas e de belicosos.
Rematada por uma cidadela, foi, desde a antiguidade, ambicionado baluarte para os beligerantes e nela se reuniram as artes renascentistas e a indústria, principalmente de sedas. O quadrante da sua formosa torre do Relógio contou infinitas vezes as 24 horas, em que se encontra dividido, com trepidante energia nos momentos de alegria e com torturante calma nas jornadas de desgraça. 
E um desses momentos de alegria deve ter sido, sem dúvida, o anúncio da chegada de CLEMENTE DE ROSA com a condessa CAMILA ALBANI. Acabava de nascer Santa MARIA CRUCIFICADA DA ROSA, cujo nome foi no mundo PAULA FRANCISCA MARIA.
Fundadora das Servas da Caridade, a sua vida decorre em períodos críticos para a Igreja e para a Europa. Os espantosos males produzidos pela revolução anticristã continuavam na maioria dos Estados, no tempo em que os Papas eram levados para desterro. Quase a coincidir com o nascimento dela, PIO VII regressa a Roma e o Congresso de Viena põe fim ao reinado do primeiro imperador dos franceses. As arbitrariedades levadas a cabo pelas potências vencedoras, ao marcarem a divisão do velho continente, acendem de novo a mecha da discórdia entre os povos, cujo anseio de independência e união começara.
Neste clima desenvolve as suas actividades MARIA CRUCIFICADA Primeiro a peste e depois as guerras contras os Austríacos deixam no solo italiano um rasto de desolação e de carências que há-de permanecer durante quase todo o século XIX. A sua obra caritativa é abençoada por todos os que sofrem e estende-se prodigiosamente por toda a região setentrional; Údine, Civadale e Trieste recebem as novas religiosas, que abrem orfanatos e tomam a seu cargo os empestados e doentes.
Mas para chegar a isto, teve de percorrer longo e árduo caminho. De nobre linhagem, a sua infeliz infância viu-se cortada pela morte da mãe, ocorrida quando apenas contava doze anos. O pai decidiu entregar a educação dela às religiosas da Visitação (Salésias), às quais pouco tempo antes tinha feito doação dum convento na cidade. Quando terminou, ao cabo de cinco anos, já ela possuía todos os conhecimentos necessários a uma jovem de família distinta e professava grande admirarão por São FRANCISCO DE SALES.
Começa a germinar na Itália o nacionalismo latente. As sociedades secretas conspiram e enchem a juventude de ardente entusiasmo pela unidade total e de ódio profundo contra o Pontifice Romano e contra a Áustria. GREGÓRIO XVI ascende ao Sólio Pontifício e, embora enérgico e baluarte zeloso dos principios eclesiásticos, não consegue desterrar a irreligiosidade para fora duma sociedade corrompida pelo trato que teve com as tropas e as ideias francesas.
A Família DI ROSA, numerosíssima, precisa duma boa administradora domestica, e PAULA toma a seu cargo a tarefa, desempenhando-a com grande acerto. nesta situação continua algum tempo, até que o pai, julgando-a em idade de contrair matrimónio, lhe propõe o casamento com um rapaz da nobreza. A ideia não deixa de desgostar a futura santa, que desejava seguir por outros caminhos de virtude; e busca a intercessão junto do pai num arcipreste da catedral, FAUSTINO PINZONI. Este homem, de esmerada educação e grande prudência, consegue de CLEMENTE DI ROSA que PAULA FRANCISCA siga as suas inclinações.
A sua radical mudança de vida não se dá, porém, antes de 1836, data em que a peste invade a Itália. Já antes, ao mesmo tempo que se ocupava da casa, tinha ela começado a preocupar-se, e a considerar em todo o seu valor, os problemas de toda a índole das operárias e das pobres; os empregados da fiação que o pai tem nas vizinhanças de Bréscia já o tinham sentido nela frequentemente.
Mas foram os estragos que a peste causou em Bréscia, aquilo que motivou o passo definitivo. Com o conselho favorável do sobredito Arcipreste, pede licença ao pai a fim de se ocupar dos empestados; depois de algumas vacilações, ei-la de posse da autorização paterna e a caminho da sua vocação verdadeira. No hospital encontra outra mulher, também de nobre linhagem, GABRIELA BERNATI, e as duas juntas apresentam-se nos postos de socorro, sendo tão bem recebidas que muitas enfermeiras se mostraram «ofendidas».
Durante o Verão de 1848, morre o seu director espiritual e conselheiro, o Arcipreste PINZONI. Sopravam já pela Europa ventos revolucionários, ameaçando levar a guerra ao Norte de Itália. Assim aconteceu pouco depois, quando os habitantes de Bréscia obrigaram a guarnição austríaca a capitular. Produziu-se depois na cidade uma situação trágica que durou mais de dez dias, nos quais as Servas da Caridade não tiveram um minuto de descanso.
Já antes lhes tinha sido confiado o hospital militar de São Lucas, quando veio estalar de novo a guerra contra a Áustria. A cidade de Bréscia negou-se a capitular e por isso sofreu intenso bombardeamento. Uma vez tomada, houve bárbara repressão em todos os seus habitantes, sem respeito por condição ou sexo. O trabalho voltou a ser outra vez esgotante e as Irmãs tiveram de multiplicar-se para atender a tantos feridos.
Nessa altura, entrava já no seu terceiro ano o longo pontificado de PIO IX. Diante dele apresenta-se PAULA FRANCISCA no Outono de 1850, para solicitar a aprovação pontificado do seu Instituto. Bastam-lhe dois meses para o conseguir, e em 1852 a fundadora e as 25 primeiras Irmãs fazem diante do Bispo os três votos religiosos e acrescentam-lhes o propósito de dedicar a vida ao cuidado dos doentes e empestados.
A erecção canónica da Congregação foi sinal do seu rápido propagar-se. Mas isso não deve fazer-nos pensar num caminho de rosas; desde que a Santa se instalou com três companheiras nas vizinhanças do hospital, aí por 1840, para melhor atenderem aos doentes, foi preciso suportar muitas contrariedades. Um médico fala delas na imprensa local, dedicando-lhe os maiores elogios, mas simultaneamente despertaram-se à volta delas polémicas duras, considerando-se a entrada de religiosas nos centros de beneficência como vulgar intromissão. Sofrem a hostilidade dos médicos e administradores militares, que preferem nos seus hospitais enfermeiras leigas, e a maledicência popular revela-se nos seus comentários desfavoráveis ao novo Instituto.
Para cúmulo, o governador de Milão impõe-lhes condições inadmissíveis e informa desfavoravelmente quando pretendem que se lhes reconheça um estatuto legal.
Apesar disso, a actividade delas multiplica-se. A comunidade reúne já 22 membros e o trabalho abnegado em prol da humanidade vai causando, pouco a pouco, a admiração de todos que as conhecem e de todos os que ouvem falar da benéfica assistência social que exercem. Este ministério, ao mesmo tempo que atende aos doentes, procura recolher os desamparados, ensinar os surdos-mudos. E aparece ainda tempo para as freiras aprofundarem estudos religiosos superiores.
O governador continua, apesar de tudo, a não conceder a sua autorização. Por isso, vê-se a fundadora obrigada a abandonar o hospital da cidade lombarda. Diante de tal perspectiva, o povo indigna-se, e o bispo e o governador de Veneza apressam-se, influindo em seu favor até conseguirem a autorização oficial. A morte de GABRIELA BORNATI, sucedida então, privou a Santa da melhor colaboradora.
 A estas amarguras e estes sofrimentos juntou-se ao mesmo tempo terrível aridez. A saúde, sempre frágil, foi também grande obstáculo que teve de vencer, com a força de vontade, durante quarenta anos de trabalho. A sua resignação era tal que, ao escolher o nome monástico, optou por um que lhe recordasse a sua vida de sacrifício: MARIA CRUCIFICADA
Reconhecida já a sua obra oficialmente no campo civil em 1852, agravaram-se-lhe os padecimentos físicos, até ao ponto de muitos temerem pela sua vida durante vários meses. À repentina melhora sentida na Sexta-feira santa  de 1855, foi considerada como facto milagroso e anúncio de que a Providência  lhe reservava ainda alguma missão para cumprir. Com efeito, antes de morrer  de tém uma ameaça de cólera em Bréscia e funda os conventos de Spoleto, na Dalmácia, e Bussolengo, junto de Verona.
Finalmente, volta a recair na sua enfermidade, em Mântua, e pede que a transfiram para a sua cidade natal, a fim de nela morrer. Assim acontece, e três semanas mais tarde deixa de existir. A 15 de Dezembro de 1855, o sino da torre do Relógio de Bréscia reboava tons de amargura e de glória ao mesmo tempo.
Praticara sem limites insigne caridade. Deixava uma instituição respeitada por todas as classes e ideologias. Hoje, as suas filhas encontram-se espalhadas pelas cinco partes do mundo, levando a mensagem  do catolicismo mais vivo e convincente: o amor a quem sofre.
Foi beatificada em 1940 e canonizada em 1954 por PIO XII.


   
 MESMINSanto



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

 Fundou em Micy, perto de Orleães, numa propriedade que lhe dera Clóvis, um mosteiro que governou como abade até à morte. Nas vizinhanças havia uma gruta de que ninguém se avizinhava pois, segundo se dizia, era o covil dum dragão. MESMIN, com as suas orações, conseguiu que este animal desaparecesse, e muitas vezes, em seguida, retirava-se para lá, a fim de meditar em paz. Mostra-se ainda esta gruta, onde o santo quis ser enterrado, por baixo da capela que tem o sue nome. Morreu por meados do século VI

  

CRISTINA ou NINA, Santa



Os Georgianos consideram-na o instrumento providencial da sua conversão.
Era uma escrava que vivia na Grécia, nos principios do século IV. 
Teria sido levada cativa para essa terra por guerreiros vitoriosos
Ou teria lá procurado voluntariamente asilo, fugindo à perseguição que se desencadeara na sua pátria ?
Ninguém sabia de onde ela tinha vindo, só a conheciam pelo nome de CRISTINA ou NINA (Cristã). Era humilde  e caritativa e fazia-se estimar.
Quando alguma criança caía doente nessas regiões, a mãe levava-a de porta em porta, a fim de consultar as vizinhas sobre os melhores remédios a aplicar. Um dia, foi ter com NINA uma pobre mulher, levando nos braços um menino moribundo. Ao vê-lo, NINA disse: «Eu não posso fazer nada, mas Deus Todo-Poderoso pode restituir-lhe a saúde, se for essa a sua vontade». 
Deitou o moribundo no seu próprio catre, cobriu-o com o seu cilício, orou a Deus em nome de Cristo e, a seguir, restituiu à mãe o filho curado.
A fama deste milagre chegou aos ouvidos da rainha da Geórgia, que estava a morrer de doença desconhecida. Pediu ela que lhe chamassem NINA, mas esta, cuja inocência já tinha corrido muitos perigos, respondeu: 
«O  meu lugar não é no seu palácio». 
Foi então a rainha ter com a escrava e recuperou a saúde. Tanto ela como o rei Mirian quiseram recompensá-la com ricos presentes, mas NINA recusou-os dizendo: 
«A única coisa que me faria feliz seria ver-vos abraçar a religião cristã». 
Mirian levou muito tempo a tomar essa decisão, mas um dia, correndo grave perigo numa caçada às feras, prometeu que se escapasse, se faria cristão. Sabe-se efectivamente que, cerca do ano 325, ele pediu a Constantino que lhe enviasse missionários. O Imperador enviou-lhe o bispo PEDRO e o sacerdote JACOB, que baptizaram «todos os habitantes da sua capital», lançando os fundamentos do Cristianismo nesse país.





JOÃO HENRIQUE CARLOS STEEB, Beato

 



Em Verona, Véneto - Itália, o Beato CARLOS STEEB presbitero que nascido em Tubinga, abraçou a fé católica em Verona e, ordenado presbitero fundou o instituto das Irmãs da Misericórdia, para auxilio dos atribulados, dos pobres e dos enfermos. (1856)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Este Servo de Deus, luterano, convertido, sacerdote e fundador de um instituto religioso, veio ao mundo em Tubinga - Alemanha, a 18 de Dezembro de 1773, faleceu em Verona - Itália a 15 do mesmo mês de 1856 e foi beatificado por PAULO VI em 6 de Julho de 1975.
A sua conversão ao catolicismo  deu-se aos 18 anos. Por causa disso teve muito que sofrer, porque a família, furiosa, cortou relações com ele  e deixou de lhe fornecer qualquer subsídio para viver. Deus, porém, não o abandonou e pessoas amigas o socorreram e permitiram-lhe continuar os estudos. No dia 8 de Setembro de 1796 recebeu a ordenação sacerdotal.
Consagrou a sua vida a tratar dos pobres e doentes do hospital de Verona, a dar assistência aos militares franceses e alemães envolvidos em frequentes guerras na Itália.Preocupou-se também com levar a verdade católica aos seus irmãos luteranos. A tudo isto era movido pela caridade ardente que lhe abrasava o coração.
Para alargar o âmbito do seu trabalho apostólico, com a cooperação de LUÍSA POLONI, fundou em 2 de Novembro de 1840 o Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona, que desde 1971 se encontram em Portugal e têm por finalidade a assistência aos doentes, crianças, prisioneiros e em quaisquer outros necessitados.
Em apêndice às Constiutuições havia normas especiais para as religioisas ocupoadas em obras paroquiais e na educação de meninas.
A espiritualidadde do Instiuttuto era, pois,m baseda na de São VICENTE DE PAULO, que o PADRE STEEB resumiu em três pontos: Carifdade, Humildadce e Simplicidade.
À morte do fundador, a 15 de Dezembro de 1856, o Instituto contava 9 casas, 81 religiosas e 13 noviças. Atingiu o máximo desenvolvimento em 1950, com 2 400 religiosas. Em 1987 tinha baixado para 1863 membros em 218 casas.
AAS 67 (1975) 465-8; dip 8, 1914-16





VIRGÍNIA CENTURIONE BRACELLI, Beata



Em Génova, Itália, VIRGÍNIA CENTURIONE BRACÉLLI viúva que, dedicando-se ao serviço do Senhor, socorreu de muitos modos os pobres, ajudou as igrejas rurais e fundou e dirigiu as Damas da Misericórdia, Protectora dos Pobres. (1651)


Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O, de Braga:

Filha do doge Jorge Centurione, nasceu em Génova - Itália, no dia 2 de Abril de 1587. e aí faleceu em 1651. Na mesma cidade foi beatificada por JOÃO PAULO II na presença de umas cem mil pessoas, no dia 22 de Setembro de 1985. 
Como decorreu a vida desta Serva de Deus?  
O Santo Padre no-lo informa, em parte, na homilia da beatificação:


«Enviuvando, ainda muito jovem acolheu o convite do Senhor a servi-Lo no seus pobres. "Quero servir só a Ti que não podes morrer", Esta era a oração da Virgem diante do Crucificado. "Quero que tu Me sirvas nos meus pobres", foi a resposta do Senhor.
VIRGÍNIA dedicou-se em primeiro lugar às crianças abandonadas da sua cidade, a fim de que não se tornassem vítimas, pela miséria social, de misérias morais ainda mais humilhantes. A fim de lhes assegurar quanto era necessário para uma vida digna, hospedou-as primeiro na sua casa, e fez-se ela mesma, de nobre que era, mendicante. A paixão da caridade conduziu-a, embora no meio duma sociedade nobre, rica, ciosa dos seus próprios privilégios, a imitar a Cristo, o Qual,  "sendo rico, se fez pobre por nós" (2 Cor 8, 9). A meditação do mistério do calvário permitiu-lhe compreender de modo concreto e efectivo a mensagem da sabedoria do livro de TOBIAS: "É  boa a oração com o jejum e a esmola, acompanhada pela justiça. Melhor é dar esmola que acumular tesouros" (Tob 12, 8).
Ao fazer-se então pobre por amor de Cristo, vivo nos seus pobres, VIRGÍNIA deu vida a um tipo de caridade que não se reduzia ao simples socorro, mas programava um empenho de verdadeira promoção humana. Ela quis fazer o possível para assegurar aos mendigos condições sociais aceitáveis e não desprovidas quanto ao futuro. Antecipou, assim, de modo genial, o sentido moderno de assistência, ensinando a fazer frutificar os dons da caridade e ajudando, com delicada pedagogia o indigente a sair da triste mentalidade induzida pela miséria, e a tornar-se responsável de si mesmo.
Ir ao encontro dos pobres para isto, também a domicilio, no coração dos quarteirões mais humildes e miseráveis da cidade, foi empenho peculiar que reservou a si mesma quando orientou as «Damas» e as «Auxiliares da Misericórdia» no serviço que prestavam aos necessitados, pois havia compreendido que a caridade de Cristo não espera o miserável, mas o procura, o acompanha na sua indigência, por outro amor.
Se nos perguntarmos de onde provinham a força e a coragem  para uma tão grande dedicação e para tanto trabalho, encontramos que no centro da sua vida actuava a contemplarão do Crucificado: o Jesus do Calvário, sempre presente, amado e invocado de modo especial  nos momentos mais críticos da sua vida pessoal e da vida das suas fundações. Com o Apóstolo PAULO, VIRGÍNIA podia dizer: "Vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e Se entregou a Si mesmo por mim" (Gal. 2, 20
Em 1631 fundou a Congregação de Nossa Senhora do Refúgio do Monte Calvário, para cuidar dos doentes nos hospitais, lazaretos e leprosarias, educação da juventude e reabilitação das jovens arrependidas. Ela começou a formar a Congregação em 1630, quando na Ligúria lavrava uma epidemia-. Recolhia as meninas órfãs num ex-convento franciscano do Monte calvário.
AAS 78 (1986) 968-71; L'OSS. ROM. 29.9.1985; DIP 2 , 764-5; 6, 421-2



Valeriano, Santo
 


Comemoração de São VALERIANO bispo de Avensa, na África Setentrional que já com mais de 80 anos de idade, na perseguição dos Vândalos foi intimado pelo rei ariano Genserico para entregar os utensílios da Igreja e,como ele recusou firmemente, foi expulso sozinho da cidade, com a ordem de que ninguém lhe desse acolhimento em sua casa ou herdade; e assim viveu muito tempo a céu aberto na via pública, terminando o curso da sua vida santa como confessor da verdadeira fé. (460)


Maria Vitória Fornari, Beata

Em Génova, na Ligúria - Itália, a Beata MARIA VITÓRIA FORNÁRI que, tendo ficado viúva, fundou a Ordem da Anunciação. (1617)



Maximino, Santo
 


No território de Orleães, na Gália Lionense, hoje França, São MAXIMINO presbitero, considerado o primeiro abade de Micy. (séc. VI)
Marino, Santo 



No mosteiro de cava d'Tirréni, na Campânia - Itália, o Beato MARINO abade, admirável pela sua fidelidade ao Romano Pontifice. (1170)

Paulo Garcia Sanchez, Beato



   
Em Madrid - Espanha o beato PAULO GARCIA SANCHEZ religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


Raimundo Eirin Mayo, Beato

 

Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato RAIMUNDO EIRIN MAYO religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


...  e, A i n d a ...



Bacco (Dahat) il Giovane, Santo

Bacco, il cui vero nome era Dahhat (l'allegro), nacque in una famiglia palestinese cristiana. I suoi familiari apostatarono abbracciando l'Islam, mentre lui si ritirò nella laura di san Saba, presso Betlemme, prendendo il nome di Bacchus. Ritornato a Gerusalemme, riuscì a ricondurre i suoi fratelli alla fede cristiana, eccetto uno che denunciò Bacco alle autorità musulmane per il suo eccessivo zelo.Bacco fu quindi decapitato nel 786-787.


Memoria il 15 dicembre.


Giovanni Brenner, Beato

Nascita e famiglia
János Brenner nacque a Szombathely, in Ungheria, il 27 dicembre 1931, secondo di tre figli. Fu battezzato quattro giorni dopo la nascita, nella chiesa francescana di Santa Barbara coi nomi di János Mária Tóbiás: anche a lui, come ai fratelli, fu dato come secondo nome quello della Madonna, in segno di devozione.
Nella sua famiglia erano molto importanti la preghiera del Rosario e la frequentazione della Messa e dell’Eucaristia. Suo padre, poi, aveva in casa una nutrita biblioteca: anche i figli potevano leggerli, ma solo dopo che lui li avesse già consultati. La madre, invece, dava spesso da mangiare alle famiglie i cui padri avevano perso il lavoro per motivi politici.


Alle elementari, interprete di san Tarcisio
Appena ebbe l’età giusta, János frequentò la scuola primaria episcopale di Szombathely. Riportò il massimo dei voti al termine dei due anni di studi: era capace d’interessarsi a tutte le materie, dotato com’era di un’intelligenza attiva e di un’indole vivace.
Nell’autunno 1938 l’insegnante di religione raccontò ai suoi allievi la storia di san Tarcisio, l’adolescente del IV secolo che protesse l’Eucaristia fino a morire da martire. Propose quindi di allestire uno spettacolo teatrale sulla sua figura e domandò chi volesse interpretare il suo ruolo: János rispose, alzando non una, ma entrambe le mani.



Studi tra i Cistercensi e i Premostratensi
Proseguì gli studi presso l’Istituto magistrale episcopale Pécs, nell’Ungheria meridionale. Lì, nel 1940, si era trasferito con la famiglia: il padre, infatti, era diventato direttore dell’ispettorato per l’industria.
Il 27 giugno 1942 terminò le scuole medie, quindi affrontò l’esame di ammissione al liceo «Lajos Nagy» di Pécs, dell’Ordine cistercense. Anche al ginnasio fu uno studente molto bravo. Ai primi di ottobre del 1946 la famiglia Brenner poté tornare a Szombathely, sempre per motivi di lavoro del padre. János, quindi, dal 7 ottobre fu allievo del liceo San Norberto, tenuto dai padri Premostratensi.



La nazionalizzazione delle scuole cattoliche ungheresi
Le scuole religiose, tuttavia, passarono sotto il controllo del governo comunista ungherese con la Legge XXXIII, varata il 16 giugno 1948. Il liceo dei Premostratensi continuò a funzionare, ma i dirigenti erano dichiaratamente atei.
Dato che la situazione non era più simile a prima, János scelse di trasferirsi a Zirc: sentiva che la sua vocazione, più forte che mai, poteva essere messa in pericolo. Seguì quindi suo fratello László, diventato, il 29 agosto 1948, fra Tobia.
Anche il liceo di Zirc, tuttavia, passò sotto il controllo dello Stato. Di conseguenza e per salvaguardare le vocazioni, l’abate Vendel Endrédy spostò le prime quattro classi superiori all’interno del convento.



Fra Atanasio, novizio cistercense
Dopo il diploma, ossia l’8 agosto 1950, János domandò di essere ammesso presso i Cistercensi. Con la vestizione religiosa, il 19 agosto, cambiò nome in fra Anastasio. Con l’inizio del noviziato, il giovane monaco tenne un diario, sulle cui pagine tracciò le sue più grandi aspirazioni: «Questo è il colmo dei miei desideri: essere Santo, essere benedetto e benedire anche gli altri!».
Disposto anche a soffrire personalmente per il bene dei peccatori, supplicava Dio: «Che io possa sempre compiere al massimo della precisione ciò che Tu mi dai come mia vocazione».



Una formazione in clandestinità
L’ammissione di fra Anastasio e degli altri novizi avvenne anche se tutti, nel monastero e fuori, sapevano che gli ordini religiosi sarebbero stati presto soppressi. Nell’ottobre 1950, il Consiglio dell’Ordine decise di disperdere i novizi in appartamenti privati di famiglie conosciute, così da garantire loro la prosecuzione della formazione, anche se clandestinamente.
Erano trascorsi appena due mesi da quando il giovane aveva iniziato il noviziato. Proseguì dunque il suo anno di formazione: intanto, frequentava l’Accademia di Teologia di Budapest come studente civile. Il maestro dei novizi dell’abbazia di Zirc, padre Lorenzo Sigmond, seguiva lui e gli altri tramite lettere o, quando possibile, visitandoli di persona nelle loro riunioni settimanali.



Seminarista diocesano
Nel 1951, sempre in clandestinità, professò i voti semplici, ma non poté rinnovarli. Dato che gli era impedito di diventare religioso, decise che avrebbe proseguito comunque il cammino verso il sacerdozio come seminarista diocesano. Era quello il percorso che, sempre per ragioni di sicurezza, i superiori sceglievano per i loro novizi, oppure li facevano inserire negli Istituti Superiori di Teologia.
Il vescovo di Szombathely, monsignor Sándor Kovács, non voleva però che si sapesse dei trascorsi da religioso di János. Gli propose dunque di entrare nel Seminario della sua diocesi di nascita e di lasciare Budapest. Anche i Seminari diocesani furono sciolti d’autorità, nel giugno 1952, e molti furono accorpati.
I seminaristi di Szombathely, compresi János e i suoi fratelli László e József, furono ammessi quindi il 13 settembre 1952 nel Seminario di Győr. Quando fu al quarto anno degli studi teologici, János fu nominato “ductor” (simile a “prefetto”) degli studenti del primo anno. In quella veste, doveva accompagnarli ad abituarsi alla vita del Seminario. I ragazzi più giovani gli si affezionarono presto, grazie al suo comportamento fraterno. Continuò poi a distinguersi per i suoi voti, sempre eccellenti, e per la sua religiosità: non di rado lo si trovava a pregare in cappella.



Gli inizi del suo sacerdozio
Il 19 giugno 1955, János fu ordinato sacerdote da monsignor Kovács, nella cattedrale di Szombathely. Celebrò la Prima Messa nella parrocchia di San Norberto del suo paese una settimana più tardi, il 26 giugno: accanto a lui c’era suo fratello maggiore, don László, mentre l’altro serviva Messa.
La sua prima omelia fu centrata sul passo della lettera ai Romani, al capitolo 8, versetto 28, dove san Paolo scrive: «Tutto concorre al bene di coloro che amano Dio»: era quello il motto che il novello sacerdote si era scelto.



Viceparroco a Rábakethely
Il 17 agosto 1955, don János ebbe la sua prima destinazione: vicario parrocchiale presso la parrocchia di Rábakethely (oggi parte di Szentgotthárd), sul confine tra Ungheria e Austria. La parrocchia, guidata dall’arciprete Ferenc Kozma, aveva quattro succursali: Magyarlak, Máriaújfalu, Zsida e Farkasfa.
L’intesa che ebbe col parroco era visibile: grazie a entrambi, la vita religiosa della parrocchia ebbe nuovo slancio. Don János si dedicava in particolare ai bambini e ai giovani, preoccupandosi della loro educazione. Con un costante sorriso, dispensava il suo amore anche ai malati, agli anziani, ai poveri e agli zingari.
Con la sua predicazione, riuscì ad attirare alla Chiesa moltissime persone. Per il resto, il suo modo di vivere non era dissimile da quello che aveva quand’era tra i cistercensi.



All’epoca della rivoluzione ungherese
Il 23 ottobre 1956, un corteo popolare a Budapest, in solidarietà con la rivolta di Poznan in Polonia, portò ad alcuni scontri tra la polizia politica e i dimostranti. Nella stessa notte, fu sciolto il governo e venne formata una nuova squadra di ministri, guidata da Imre Nagy.
La rivolta divampò presto in tutta l’Ungheria, ma a Rábakethely gli abitanti sembravano non darle peso: anzi, attraversavano con tutta tranquillità la frontiera per l’Austria. Anche don János ci andò, un giorno, in bicicletta, ma commentò: «Questa gioia è prematura».
Al regime comunista l’azione di don János verso i giovani risultava sgradita. Il delegato dell’ufficio statale per gli affari ecclesiastici, Mihály Prázsak, cercò dunque di farlo trasferire, facendo intervenire anche monsignor Kovács. Quando lui lo fece presente al sacerdote, questi replicò: «Non ho paura: resto qui volentieri». Mentre il vescovo lo comprese, il funzionario reagì: «Bene. Allora vedremo quali saranno le conseguenze!».



Sereno anche nella prova
Don János presentiva che la sua vocazione era ancora più messa alla prova rispetto all’epoca della dispersione dei monaci. Nel suo diario scrisse: «Signore, sai che io non cerco la felicità in questa vita, da quando ho messo tutto me stesso in te… So, Signore, che tu non preservi i tuoi dalla sofferenza, dato che da essa traggono grande profitto».
Era anche sicuro di essere sotto osservazione, ragione per cui si spostava prima in bicicletta, poi in motocicletta, che all’epoca era un mezzo di trasporto raro. Una sera d’autunno, mentre tornava da Farkasfa in sella alla motocicletta, per poco non rimase travolto da alcuni tronchi d’albero, fatti rotolare lungo un pendio in modo che gli finissero davanti. Appena arrivato in parrocchia, ironizzò sull’accaduto: «Beh, me la sono cavata. Non hanno avuto fortuna!»



Le ultime ore
La mattina di sabato 14 dicembre 1957, don János celebrò la Messa nella cappella dei Santi Pietro e Paolo. Nel pomeriggio, il parroco si diresse a Farkasfa per le confessioni prima di Natale e passò lì la notte, sicuro che il suo vicario avrebbe celebrato la Messa dell’indomani. A sera, anche la perpetua lasciò la canonica e tornò a casa propria.
Testimoni oculari hanno affermato che quella sera c’era molto movimento nella cittadina vicina di Szentgotthárd. Era previsto un ricevimento per i membri della giunta comunale e, la stessa sera, si doveva svolgere il ballo della polizia. In più, il becchino di Rábakethely, mentre preparava la fossa per il funerale di un giovane, vide girare nei pressi della chiesa e del cimitero alcuni uomini, che indossavano cappotti di pelle.



La scomparsa di don János
Verso le 7.30 di domenica 15 dicembre, i fedeli non videro arrivare don János, anzi, trovarono chiuso il portone della chiesa. Mandarono un chierichetto a chiamarlo, ma non ricevettero risposta. Più tardi riprovarono: nel frattempo, era giunta la perpetua.
Riuscirono ad entrare: sulle pareti della stanza del vicario, il cui letto era vuoto e non era stato rifatto, c’erano macchie di sangue. Di lì a poco, arrivò il sacrestano di Szentgotthárd: «Il padre vicario giace a terra senza vita a Zaida, accanto alla scuola. Lo hanno ucciso», affermò. I fedeli si misero in cammino, ma furono fatti allontanare dal luogo indicato da alcuni poliziotti.



L’agguato
Solo molti anni dopo si scoprì cosa fosse accaduto. Verso la mezzanotte del 15 dicembre, un ragazzo di diciassette anni, Tibor Koczán, già suo chierichetto, era andato a chiamare don János. Gli disse che un suo zio, molto malato, era in fin di vita e chiedeva i Sacramenti.
Il sacerdote si vestì, poi indossò cotta e stola e si mise sopra il cappotto. Con una torcia elettrica e col ragazzo al seguito, salì la collina su cui si trovava la chiesa. Prese con sé, in un sacchetto appeso al collo, l’Olio Santo e la teca con l’Eucaristia; da un’altra parte mise un Crocifisso con le stazioni della Via Crucis. Dopo essere uscito dalla chiesa, decise di prendere il sentiero più breve, per arrivare prima dall’ammalato.



Il martirio
A circa cento metri dalla chiesa, don János fu assalito da alcuni uomini. Riuscì a liberarsi, ma dopo altri duecento metri venne di nuovo aggredito: grazie al suo fisico atletico ebbe la meglio, ma perse il Crocifisso che aveva con sé. Arrivò alla casa dell’ammalato, ma altri aggressori l’aspettavano lì. Prima di morire gridò: «Signore, aiutami!».
Quando il suo cadavere fu ritrovato, nella mano sinistra teneva stretta la teca con l’Eucaristia. L’autopsia riscontrò trentadue coltellate, più fratture multiple dell’osso ioide e della cartilagine della laringe. Questi ultimi erano indizi che non era stato strangolato, come confermavano anche le tracce di terreno all’altezza del collo sul suo abito e il contorno dell’orma di un piede. Fu sepolto il 18 dicembre nella cripta familiare della chiesa salesiana di san Quirino a Szombathely.
   
L’indagine civile
Le indagini sull’accaduto furono inizialmente condotte dalla squadra investigativa politica, anche sei il delitto era di natura criminale. Le autorità interrogarono molte persone, incluso il parroco, anche durante la notte. La prima ipotesi fu quella di un delitto passionale, ma non fu possibile provarlo. Lo stesso avvenne quando seguirono la pista del delitto a scopo di lucro.
Alla fine, la corte provinciale e quella comitale condannarono una persona alla pena capitale. Il movente indicato era per vendetta: don János, infatti, aveva aiutato il fratello dell’imputato a riconoscere e a seguire la vocazione al sacerdozio. Tuttavia, la Corte Suprema annullò la sentenza. In un secondo momento fu processato e condannato Tibor Koczán, che aveva attirato il vicario fuori dalla parrocchia.



La memoria riscoperta
Per decenni si cercò di cancellare il suo ricordo: il suo ritratto fu rimosso dal corridoio del Seminario di Győr. Solo nel 1981, a cinquant’anni dalla sua nascita, nella chiesa di Santa Barbara a Szombathely fu collocata una vetrata che lo raffigurava.
Nei primi anni ’90 suo fratello don József commissionò a un avvocato, Frigyes Kahler, una ricerca per accertare le effettive circostanze della morte, sulla base dei documenti disponibili. Quando il regime crollò, fu infine possibile costruire una cappella commemorativa sulla strada presso cui il sacerdote era stato ucciso, intitolata al Buon Pastore.



La causa di beatificazione
Alla fine delle indagini penali, qualcuno commentò: «Avete svolto il processo di beatificazione di János Brenner». La causa del “Tarcisio ungherese”, come fu soprannominato, iniziò effettivamente il 3 ottobre 1999 nella diocesi di Szombathely.
L’inchiesta diocesana si è conclusa il 31 luglio 2008, mentre il nulla osta era arrivato il 14 febbraio 2001. La convalida dell’inchiesta diocesana è giunta il 18 settembre 2009. La sua “Positio super martyrio” è stata consegnata nel 2014.
L’8 novembre 2017, ricevendo in udienza il Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, il cardinal Angelo Amato, papa Francesco ha approvato il decreto con cui don János è stato riconosciuto ufficialmente martire.



La beatificazione e il culto
La beatificazione è stata celebrata il 1° maggio 2018 sulla Emlékmű-domb (Collina-Memoriale) di Szombathely, presieduta dal cardinal Angelo Amato come delegato del Santo Padre. Il cardinal Peter Erdõ, Primate d’Ungheria, ha invece tenuto l’omelia. Tra i presenti, l’unico fratello rimasto in vita, don József Brenner.
La memoria liturgica del Beato János Brenner, per la diocesi di Szombathely, è stata fissata al 15 dicembre, anniversario della sua nascita al Cielo.



Autore: Emilia Flocchini




I suoi 26 anni di vita si intrecciano con la complicata vicenda politica del suo Paese, l’Ungheria, saggiando e mettendo a dura prova la sua determinazione di arrivare ad ogni costo all’ordinazione.
Secondo di tre figli diventati tutti preti, respira l’atmosfera di fede convinta che c’è in casa sua e si orienta fin da giovanissimo verso i Cistercensi, dai quali ha frequentato il ginnasio. Dopo la maturità entra nell’abbazia cistercense di Zirc, ma quando il governo comunista sopprime gli ordini religiosi è costretto a proseguire il noviziato in clandestinità, nei vari alloggi privati dove i novizi sono disseminati per non dare nell’occhio alla polizia, che controlla ogni riunione o movimento sospetto.
Ha appena il tempo di professare i primi voti nel 1951 con il nome di fra Anastasio che anche questa situazione clandestina diventa estremamente pericolosa; i superiori lo dirottano così verso il seminario diocesano di Szombathely e, alla chiusura di questo, prosegue gli studi teologici a Győr.
Come Dio vuole può essere ordinato prete il 19 giugno 1955 e subito inizia il suo ministero come viceparroco a Rábakethely. Si immerge nel lavoro pastorale con la freschezza del suo sorriso, la prorompente vitalità dei suoi 25 anni, l’entusiasmo della sua vocazione ben temprata.
Ha uno stile di predicazione che coinvolge e attira simpatia, galvanizza i giovani ed entusiasma i bambini; si fa apprezzare e stimare per il suo impegno che non fa distinzione di persone se non per prediligere i più deboli, anziani, poveri e zingari.
All’occhiuta polizia del regime non può sfuggire, anzi non è per niente gradito, il successo di questo giovane prete, specialmente il fascino spirituale che esercita sui giovani, quasi facesse concorrenza al governo.
È in sostanza quanto gli viene a sussurrare all’orecchio un commissario governativo, con un malcelato invito a moderare il suo ardore, smorzare i suoi toni, allinearsi insomma alle soporifiche indicazioni del partito, per continuare a vivere in pace e non correre alcun rischio.
Inutile dire che János da quell’orecchio non ci sente, ben sapendo che dello stile e del contenuto della sua pastorale deve rispondere esclusivamente alla propria coscienza; per questo ripone tutta la sua fiducia soltanto in Dio, come risponde al suo vescovo, che lo vorrebbe mettere al sicuro, magari anche trasferendolo di parrocchia.
«Mio zio è moribondo, venga a portargli gli ultimi sacramenti», gli viene a dire in canonica, nella tarda serata del 14 dicembre 1957, un ragazzo non ancora diciottenne. Il giovanissimo prete, che si sa molto scrupoloso negli impegni del suo ministero, non si fa pregare due volte, anche se la casa da raggiungere è nel vicino paese di Zsida, il tratto da percorrere è lungo e c’è anche da valicare una collinetta. Anzi, il tragitto si fa ancora più lungo e si addentra anche in zone boschive e particolarmente deserte.
Poco dopo la mezzanotte scatta l’imboscata e don János è ripetutamente colpito da numerosi fendenti di arma da taglio. È ritrovato da alcuni contadini della zona, ma i soccorsi, subito allertati, altro non possono fare che constatarne la morte, determinata da ben 32 coltellate, mentre ematomi e impronte di scarpe sul corpo rivelano il crudele pestaggio che ha provocato la frattura dell’osso del collo. Nella rigidità della morte la sua mano sinistra ancora difende da ogni profanazione l’ostia consacrata, racchiusa nella teca appesa al collo.
Le indagini, abilmente sviate dalle autorità, si indirizzano da subito sugli ambienti più vicini alla vittima, compreso il parroco e i più stretti collaboratori parrocchiali, volendo far credere motivi di gelosia o addirittura passionali.
La reazione compatta della gente, che giudica quella morte un martirio causato dall’odio per la fede che don János rappresenta, costringe le autorità ad arrestare e fittiziamente condannare a morte prima un uomo, che alcuni mesi dopo sarà scagionato, poi il ragazzo che aveva fatto da esca, anch’egli giudicato poi del tutto estraneo. Provano anche a disperdere la gente che vorrebbe intervenire al funerale, spostandone ripetutamente l’ora, ma non riescono ad impedire che gli siano tributati gli onori riservati ai martiri.
Così ininterrottamente per 60 anni, con la costruzione anche di una cappella sul luogo della morte e con le solenni celebrazioni del 2017, durante i quali e quasi a loro coronamento, da Roma è arrivata la notizia del riconoscimento ufficiale del martirio. Don János Brenner è stato quindi beatificato il 1° maggio 2018 a Szombathely.


Ilarione, Santo



L'arcivescovo Ilarione di Vereiya (al secolo Vladimir Alexeevich Troitsky) appartiene alla folta schiera dei Nuovi Martiri della Chiesa Ortodossa Russa. Nato verso il 1885, durante il Concilio della Chiesa Ortodossa Russa del 1917 appoggiò la restaurazione del Patriarcato di Mosca, sciolto dallo zar Pietro I, e l'elezione del celebre Patriarca Ticone. Ilarione fu consacrato vescovo il 20 maggio 1920, ma fu arrestato dopo soli tre anni dai bolscevichi e deportato ai lavori forzati presso Solovki. Infine il 15 dicembre 1929 morì nell'ospedale della prigione di Pietrogrado. Il suo funerale fu celebrato dal Metropolita Serafino con altri sei vescovi. Fu sepolto nel monastero di Novo-Divichy. La festa di Sant'Ilarione è celebrata nell'anniversario della nascita al cielo.e

Marco, Beato

 

Cavaliere laico e luogotenente di San Pietro de Amer, il Beato Marco, decorò l'Ordine Mercedario con le sue virtù. Gentiluomo di illustri natali, fu ancor più illustre al cospetto di Dio per la sua vita vissuta nella assidua preghiera e forte austerità.Morì in odore di santità nel convento di San Matteo in Jativa (Spagna).
L'Ordine lo festeggia il 15 dicembre.

Marguerita Fontana, Beata



Ognuno di noi, anche le persone più generose e accondiscendenti, pazienti e addirittura noncuranti, ha sempre qualcosa, magari una piccolezza, alla quale tiene particolarmente e gelosamente, più di quanto non lo giustifichi il valore materiale dell'oggetto.
Ora è un libro, ora è un oggetto ricordo, oppure un abito, o magari una ghiottoneria. Generosi, o noncuranti, di mille altre cose, conserviamo e difendiamo quell'unica, o quelle poche, come se fosse un irripetibile tesoro.
Non meraviglia dunque che Alessandro Fontana, che pure era generoso in tutto, da bravo cristiano, affettuoso padre di famiglia, e anche, non ultimo, da buon modenese, si risentisse quando trovò vuota, in cantina, la botticella del suo vino preferito.
Era un vino buono, sapientemente invecchiato, e il Fontana lo aveva tenuto in disparte per i giorni delle feste, forse per il Natale, oppure per Capodanno. A consumarlo fino all'ultimo goccio non erano stati ì ladri, e neanche qualche buongustaio. Era stata sua sorella Margherita, che quasi giornalmente aveva spillato la botte, per dare un po' di vino ai poveri.
" Leva e non metti, ogni gran mucchio scema " dice un proverbio, e così, a forza di levare, era scemata, anzi si era vuotata, la botte nella cantina di casa Fontana.
Quella volta il fratello, che pure era generoso, andò in collera; e Margherita, che pure era colpevole a fin di bene, tremò. Pregò mentalmente, ed ebbe una rapida ispirazione. Chiese al fratello di seguirla in cantina, scese, si avvicinò alla botte e - incredibile! - si accorse, e fece accorto l'uomo, che la botte era piena di nuovo, e il vino ottimo come quello di prima, se non migliore.
Margherita Fontana, modenese, era nata verso il 1440, ed era restata orfana giovanissima. Il fratello, già sposato, la prese nella sua casa, e quell'atto di generosità, continuato per tutta la vita, venne ripagato secondo il merito.
La casa ospitale sembrò infatti diventata bersaglio di tutte le benedizioni dei cielo, per attirare le quali, come un parafulmine attira le scariche elettriche, era necessaria un'antenna di conveniente portata. E questa fu costituita, in tal caso, dalle preghiere e dalle opere buone di cui Margherita Fontana fu instancabile elargitrice.
Nella sua vita ella seguì il sistema, infallibile, dei due pesi e delle due misure. Severa con se stessa, generosa con gli altri; esigente in conto proprio, largheggiante per conto del prossimo. A sé riserbava le spine, agli altri offriva le rose.
Abbiamo accennato alla sua carità verso i poveri, che qualche volta mise addirittura in pericolo la pace familiare. Si può aggiungere che alle opere di misericordia corporale ella sommò la pratica della carità spirituale, consolando e insegnando, correggendo e convertendo. Oltre a quello della botte inaspettatamente riempita, altri episodi prodigiosi, che la videro protagonista, si raccontarono a Modena, dove ella trascorse tutta la sua vita, lunga di 73 anni, fino al 1513, e ricca fino alla fine di opere di bene, e di frutti di benedizione.




Marco, Beato

 

Cavaliere laico e luogotenente di San Pietro de Amer, il Beato Marco, decorò l'Ordine Mercedario con le sue virtù. Gentiluomo di illustri natali, fu ancor più illustre al cospetto di Dio per la sua vita vissuta nella assidua preghiera e forte austerità.Morì in odore di santità nel convento di San Matteo in Jativa (Spagna).
L'Ordine lo festeggia il 15 dicembre.





Maria Drlla Pace, Beata

 

Mercedaria del III° Ordine, la Beata Maria della Pace, visse nel monastero di Sante Maria in Granada (Spagna). Resa famosa per i miracoli e la santità della vita, andò verso lo Sposo celeste nell'anno 1606, il suo corpo fu deposto in un sepolcro onorevole nella chiesa dello stesso monastero.
L'Ordine la festeggia il 15 dicembre.





Maria Vittoria Fornara Strata, Beata

 

Vittoria De Fornari nacque a Genova nel 1562, settima dei nove figli di Girolamo e Barbara Veneroso, benestanti e profondamente religiosi. La piccola dimostrò ben presto una spiccata religiosità, con risultati sorprendenti. Quando uno dei fratelli si ammalò, pregando ottenne la grazia della guarigione. Sentì anche il desiderio di consacrarsi al Signore, ma poi con gioia, a soli 17 anni, sposò un gentiluomo genovese, Angelo Strata. Le nozze vennero celebrate il 21 marzo 1579 e nel volgere di pochi anni nacquero numerosi figli: Angela, Barbara, Giuseppe, Leonardo e Alessandro. Nell’estate 1587, mentre Vittoria era in attesa del sesto figlio, il marito, colpito da una grave infermità, in breve tempo morì (30 novembre 1588). Nacque il bambino che fu chiamato Angelo, poi Vittoria cadde in una sorta di depressione. Iniziò però a frequentare i Gesuiti della chiesa di S. Andrea e si affidò alla Madonna, pregandola in particolare davanti ad un quadro esposto nella sua stanza. Le offrì in voto la castità perpetua, decise di abbandonare gli abiti lussuosi e i salotti della nobiltà, per dedicarsi esclusivamente all'educazione dei figli e ad aiutare il prossimo. Conobbe padre Bernardino Zanoni che la condusse ad una vita di ascesi, in particolare con l’orazione mentale, tracciandole un programma di contrasto del “proprio io” per abbandonarsi all’amore di Gesù. Vittoria partecipava alla Messa quotidiana, recitava regolarmente l’Ufficio della Madonna e il Rosario, accostarsi frequentemente ai sacramenti. Coinvolse i figli e i domestici di casa, noncurante di alcune critiche. Spesso trascorreva anche la notte in preghiera, padre Bernardino le impose inoltre di scrivere quanto avveniva nel suo animo.
Nel 1597, alla tenera età di dieci anni, il penultimo figlio morì. Qualche tempo dopo Vittoria accolse una nipote rimasta senza genitori e un’altra orfana, Chiara Spinola, mentre si rivelava il disegno divino sulla sua famiglia: Angela, la primogenita, vestì l’abito delle Canonichesse Lateranensi, tre anni dopo la raggiunse Barbara. Poi fu il figlio Giuseppe che entrò tra i Minimi di S. Francesco di Paola, seguito da Leonardo e da Angelo, a soli 15 anni. Vittoria fu così più libera di dedicarsi ai poveri per i quali sovente si privò del cibo e, su ordine del confessore, si mise a chiedere l’elemosina davanti alle chiese, suscitando una comprensibile contrarietà da parte di alcuni parenti. Anche numerosi malati furono oggetto delle sue preoccupazioni, procurò loro l’assistenza medica e i farmaci e, se necessario, un sacerdote per ricevere i sacramenti. Presso le chiese di S. Andrea e S. Fede, Vittoria fece catechismo alle bambine, ma anche alle adulte, che volle ricevessero almeno un minimo di istruzione. Trasse dalla strada alcune povere e ignoranti prostitute.
Nel 1600, guidata da padre Zanoni, la Fornari decise di fondare una famiglia religiosa per l’adorazione del Verbo Incarnato e dell’Eucaristia. Sottopose il progetto di un monastero di stretta clausura all'arcivescovo Orazio Spinola, ma i tempi non erano maturi. Solo due anni più tardi, quando era ormai vicina la professione dell'ultimogenito, la fondazione si concretizzò.
Agli inizi del 1603 lo Zanoni le presentò i coniugi genovesi Vincenzina Lomellino e Stefano Centurione, di ritorno da Napoli. Il progetto piacque anche ad essi che in realtà speravano di far aderire in seguito la comunità alla regola carmelitana. Si aggregarono tre giovani penitenti dello Zanoni: Maria Tacchini, Chiara Spinola e Cecilia Pastori, mentre erano contrarie le figlie monache e i figli frati, impauriti dai problemi che potevano derivare. Vittoria andò avanti: comprò una casa e iniziò i lavori per adattarla a monastero, affittò un edificio attiguo per dare inizio alla comunità. Padre Zanoni scrisse le Costituzioni che vennero approvate il 15 marzo 1604 da papa Clemente VIII. Il 5 agosto l'arcivescovo Spinola diede l'abito alle prime cinque monache: la Fornari, eletta priora, mantenne il proprio nome, facendolo precedere da quello di Maria, come fecero poi tutte le monache. L'abito era bianco, scapolare, manto e sandali di color turchino. Per tale motivo vennero ben presto conosciute come le Turchine o Celesti. Nacque così l’Ordine della SS.ma Annunziata, soggetto alla stretta clausura e all'ordinario del luogo, seguendo la Regola di S. Agostino.
Mentre i coniugi Centurione volevano far passare il monastero alla regola del Carmelo, agli inizi del 1605 una grave malattia colpì la Fornari. L'8 aprile morì però la Centurione (suor Maria Maddalena), da tempo malata. Stefano Centurione tentò nuovamente di mutare l'osservanza delle Annunziate e ne sortì una divisione: la Fornari intercettò casualmente, il 16 giugno, una lettera segreta delle consorelle di sostegno al Centurione. Queste poi si pentirono e anche l’uomo le rese pubbliche scuse. Il 7 settembre, finalmente, si celebrò la professione solenne delle prime monache. Si decise che i voti dovevano essere rinnovati ogni 25 marzo, nella solennità dell’Annunciazione. I Somaschi divennero confessori ordinari del nuovo istituto, mentre nel mese di novembre Stefano Centurione, ordinato sacerdote, divenne cappellano del monastero. Il 28 giugno 1608 le Annunziate presero possesso del nuovo monastero del Castelletto, in ottobre la Fornari fu rieletta priora.
L’Ordine conobbe una rapida espansione: da Portalier, cittadina della Borgogna, giunse la richiesta di adesione da parte di 14 giovani donne. Fu la prima di numerose fondazioni promosse e sostenute dai gesuiti, in altre città della Francia, del Belgio oltre che in Italia.
Nel 1611 Madre Maria Vittoria non fu rieletta priora per le condizioni di salute. Accettò con umiltà. Conservò però un inalterato carisma: leggeva nei cuori e Dio la gratificò con “poteri taumaturgici”. «Me ne andrò quando le monache del nostro monastero saranno 40», disse un giorno, e così fu. Il 6 agosto 1613 le Celesti ottennero da Roma la conferma del nuovo istituto. Nello stesso anno morì, in fama di santo, frate Giovanni Angelo (Giuseppe), il figlio primogenito. Appena la quarantesima monaca arrivò, nel 1617, madre Maria Vittoria, colpita da una grave affezione polmonare, annunciò che la morte sarebbe giunta il 15 dicembre. Così avvenne e tutta Genova pianse la sua benefattrice.
Maria Vittoria Fornati Strata fu beatificata da Leone XII il 21 settembre 1828. Possediamo alcuni suoi scritti, parzialmente inediti: una memoria autobiografica (fino al 1605), scritta in forma di confessione; tre lettere, dirette ai figli. Vennero pubblicate alcune biografie: una “Vita” scritta da suor Maria Geltrude, un’altra da F. Melzio nel 1631, tradotta anche in francese, una edita nel 1649 e poi un’altra stampata a Parigi nel 1777. Il suo corpo si conserva incorrotto nel monastero genovese di Serra Ricò.




Marija Antonija Fabjan, Beata



Suor M. Antonija Fabjan, nome di battesimo Jožefa, nacque il 23 gennaio 1907 al villaggio di Malo Lipje (vicino a Žužemberk, in Slovenia) terza di cinque figli della madre Jožefa e del padre Janez (che aveva altri tre figli dalla prima moglie che era morta). Suor Antonija perse il padre quando lei aveva quattro anni, mentre la madre morì quando lei aveva undici anni. I cugini si occuparono degli otto bambini. Suor Antonija fu affidata alla cura di una delle zie.
Entrò nel convento il 9 aprile del 1929 e si consacrò a Dio il 19 marzo 1932. In primo luogo fu nel convento Betania vicino a Sarajevo, e poi ad Antunovac in Ilidža, poi di nuovo nel convento Betania. Faceva lavori agricoli, curava gli animali e lavorava nei campi. Aveva una salute molto fragile e perciò trascorse del tempo a Pale in convalescenza, dove fu trasferita il 16 settembre 1936 e rimase fino alla sua morte.
Nella Casa di Maria accudiva ai malati e riceveva volentieri poveri e bambini. Faceva tutto il lavoro necessario in cucina, lavanderia, giardino e cappella. Il servire era il suo grande carisma, e semplicemente riconosceva i bisogni degli altri. Aveva una parola buona per ciascuno.
Era nota per la sua obbedienza e per il suo spirito giovanile. Suor M. Wilibalda Markensteiner dice di lei: «Questa era la nostra grande bambina! Volentieri pregava in silenzio nella cappella del convento. Dopo la preghiera sapeva dire: “Ho pregato, ma non ho ricevuto”».
Testimonia suor M. Ligorija Murn: «Quando suor Antonija era con me a Betania, mi raccontò che sua zia sempre diceva: “A chi ti fa il male, tu fai il bene“, come dice il passo di Vangelo. Fu sempre fedele a queste parole“.
La mattina dell'11 dicembre 1941, il giorno quando sarebbe stata imprigionata dai cetnici con le sue consorelle, un cetnico le sparò e quasi la uccise mentre lei fuggiva nei pressi della Casa di Maria.





Marija Berrchemana Leidenix, Beata



Suor M. Berchmana Johanna Leidenix, nome di battesimo Karoline Anna, nacque il 28 novembre 1865 a Enzersdorf in Austria, prima di due figlie della madre Jozefa (nata Benkhofer) e del padre Michael. Ambedue le sorelle studiarono all'Istituto di Maria a Vienna, fondato e guidato dalla Congregazione delle Figlie della divina carità. Suor Berchmana entrò nella Congregazione l'11 settembre 1881. Si consacrò a Dio il 20 agosto 1883. Nel 1888 anche sua sorella Mathilda – suor Bernarda - entrò nella Congregazione.
Alla fine del 1883 suor Berchmana fu inviata in Bosnia che in quel tempo era una terra di missione, più precisamente a Tuzla. In seguito svolse il proprio servizio nei conventi di Sarajevo, Pale, Višegrad e Breške. Era insegnante e infermiera, e quindi, durante la Prima Guerra Mondiale, lavorò nell'ospedale a Višegrad come infermiera. Dal 1920 al 1923 fu superiora del convento di Breške, e dal 1931 al 1936 maestra delle novizie. Nel 1939, esausta e debole di salute, fu trasferita alla Casa di Maria a Pale, dove rimase fino alla morte.
Oltre al lavoro ordinario, privatamente insegnava a leggere e scrivere. Volentieri insegnava il tedesco a tutti bambini, ai cattolici ma anche a quelli ortodossi, musulmani ed ebrei.
Nel Necrologio delle suore della Congregazione delle figlie della Divina Carità è scritto di lei: «Era di carattere molto se vero, tuttavia aveva un grande desiderio di trasmettere alle suore novizie il vero spirito delle buone religiose. Al di là di questa sua severità derivata dal suo carattere, era una bravissima educatrice dei giovani. Voleva trasmettere agli altri la sua devozione».
Suora M. Apolonija Pečniko dice di lei: «Era buona, ma era anche severa, molto puntuale e chiedeva anche a noi di essere simili. Insegnava molto bene e aveva amore per ciascuna suora in particolare. Aveva una fede profonda ed era molto pia. Spesso ci incoraggiava a seguire le sante regole, di pregare, di fare silenzio e di essere perseveranti nella nostra vocazione».
Suora Berchmana visse 58 anni fuori del suo Paese, in un mondo che, soprattutto in quel periodo storico, era molto differente dal suo. Non faceva differenza tra persone, non escludeva nessuno in base alla nazionalità, alla fede o all’istruzione. Anche suor. M. Ilijana Ivić dà testimonianza della larghezza d’animo di suor M. Berchmana: «Capitava che soffrisse molto per certe cose, ma sopportava tutto in silenzio. In quel tempo (al tempo del noviziato di suor Ilijana) Mahatma Gandhi era tormentato.
Lo rispettava molto e so che offriva alcune sue sofferenze per il bene di lui. Questo ebbe una grande influenza su di me e mi entusiasmava...».






Marija Bernardeta Banja, Beata



Suor M. Bernadeta Banja, nome di battesimo Terezija, nacque il 18 giugno 1912 a Veliki Grđevac (nei pressi di Bjelovar), dodicesima di tredici figli della madre Terezija (nata Kovač) e del padre Josip (che aveva già due figli dalla prima moglie che era morta), famiglia di origini ungheresi. Ella trascorse l’infanzia e la gioventù nel villaggio natale dove frequentò la scuola. Già da bambina desiderava andare suora, cosa che fece il 29 giugno 1929. Si consacrò il 15 agosto 1932. Per breve tempo operò presso l'Istituto San Giuseppe a Sarajevo come cuoca, mentre nell'ottobre 1932 fu trasferita alla Casa di Maria a Pale sempre come cuoca, dove rimase fino alla sua morte.
A Pale cucinava regolarmente per le sue consorelle, e anche per tutti quelli che risiedevano in quella casa: malati, bambini, poveri, ospiti... Qualche volta anche per più di cinquanta persone. E in quegli anni, il lavoro in cucina era molto impegnativo.
Il suo modo di atteggiarsi verso gli obblighi del suo lavoro e verso la vita religiosa diventa chiaro dalle parole delle sue consorelle. Testimonia suor M. Maksimilijana Weisner: «Mai le ripetevo una cosa due volte». Dice suor M. Roza Gavran: «Non mostrava mai una fretta ansiosa né perdeva tempo in cose inutili. In suor Bernadeta si vedeva che ella accettava volentieri la vita religiosa, il sacrificio e il silenzio. Era una suora silenziosa e ben formata. Sul viso aveva sempre un grande sorriso.
Suor M. Valerija Trgovčević ha scritto di lei: «Fisicamente e spiritualmente era modellata dalla mano di Dio per essere un raggio di sole per le persone con le quali e tra le quali viveva. Era il piccolo cuore e la vena pulsante di quella piccola comunità religiosa. Sapeva cosa significasse e quanto fosse importante dare se stessa in ciò che preparava per gli altri».
All'inizio del dicembre 1947 suor Bernadeta, spaventata dagli spari e dalle esplosioni di bombe e di granate, chiese alle consorelle di permetterle di lasciare la Casa di Maria a Pale per andare a Sarajevo. Rimane oscuro il motivo per il quale ella rimase a Pale fino alla fine. Semplicemente si può trarre la conclusione che pose la propria fedeltà e obbedienza dinanzi alla pace e sicurezza personale.






Marija Jula Ivanisevic, Beata


Suor Jula Ivanišević, nome di battesimo Kata, nacque il 25 novembre 1893 a Staro Petrovo Selo, in Slavonia, ottava di undici figli dei genitori Nikola e Tera, nata Šimunović. Trascorse l'infanzia e la gioventù nel villaggio natale, dove terminò la scuola elementare. Quando compì diciotto anni, espresse il desiderio di andare suora. La madre, tuttavia, si oppose alla sua decisione. Poté realizzare la sua vocazione dopo la morte della madre, nel 1914.
Emise i voti temporanei il 16 agosto 1916. All'inizio svolse il proprio servizio nei conventi della Congregazione delle Figlie della divina carità a Breške e Josipovac presso Tuzla, nonché a Betanija nei pressi di Sarajevo. Per un anno fu presso l'orfanotrofio territoriale di Zagabria, e successivamente fu eletta superiora della 'Casa di Maria' a Pale, dove, a parte una breve interruzione,  rimase fino alla morte.
Ognuno era benvenuto e veniva accolto dall'ospitalità e dall'affabilità di suor Jula alla Casa di Maria, sia se vi fosse giunto a motivo di qualche necessità, sia solamente per una visita. Nella Cronaca dell'Istituto San Giuseppe (1931–1941) viene annotato come che bambini e madri, alunni e insegnanti, sacerdoti e vescovi, poveri e ricchi, viaggiatori ma anche rifugiati, potessero sempre venire, riposarsi e pregare.
Fin da bambina, tutti dicevano di lei che era la bontà fatta persona. Tutte le testimonianze della sua vita di religiosa parlano allo stesso modo. Sia come semplice suora, sia come superiora, era molto vicina alle sue consorelle e non le era difficile dare loro il proprio letto, sebbene poi ella dovesse dormire sul pavimento.
Suor M. Huberta Ciglar testimonia di lei: «Non l’amavano solo le consorelle, ma anche il popolo del villaggio e dei paesi vicini. Sempre allegra, sorridente. Voleva rallegrare tutti. Dimostrava una grande amore verso i bambini dell'orfanotrofio statale. Li accettò in quella vecchia casa e diede loro tutto ciò che era necessario affinché i bambini si riprendessero».
Suor M. Ela Boras scrive di lei: «Ella aveva un modo di fare calmo, il suo viso era sereno, ma serio, così che tutto il suo essere rifletteva qualcosa di nobile, di santo... ».
Suor M. Imakulata Orban scrive: «Suor Jula era in testa, e le altre la seguivano. Avevo la sensazione su suor Jula che fosse un'anima angelica – pura, formata, sempre serena, gentile e pronta ad aiutare, dinamica. Devota e piena di entusiasmo per la sua vocazione. Come superiora era saggia e giusta. Verso le suore a lei sottoposte era una vera sorella e madre, perciò tutti l'amavano e la rispettavano».
Nel novembre del 1941 suor Jula scrisse a sua sorella: «I tempi sono difficili, e il male cresce ogni giorno. Siamo come al fronte, sparano sempre tutto intorno a noi, di giorno e di notte, viviamo nel terrore quotidiano. E’ nato ed è cresciuto un grande male, e la miseria regna ovunque. Intorno a noi si distrugge e si brucia, si ruba e si rapisce, gli uomini diventano sempre più selvaggi e peggiori delle belve.
Noi, grazie a Dio, siamo ancora vive e vegete... Aspettiamo ciò che Dio stabilirà per noi... Non potete immaginare come siamo qui. Se rimarremo vive, e un giorno ci incontreremo, ti dirò tutto. Se usciremo vive da questo male, sarà un vero miracolo di Dio. Prega per me affinché sia perseverante e riesca a superare felicemente questa prova, poiché tutti siamo deboli e abbiamo paura dei tormenti e delle sciagure»..





Marija Krizina Bojanc, Beata


Suor M. Krizina Bojanc, nome di battesimo Josefa, nacque il 14 maggio del 1885 nel villaggio di Zbura (vicino a Šmarjetske Toplice in Slovenia), seconda di sei figli della madre Marija (nata Bizjak) e del padre Mihael. Entrò nella Congregazione delle Figlie della divina carità il 28 dicembre 1921 quando aveva trentasei anni. Tre anni dopo, anche sua sorella Angela – suor M. Alfonza – entrò nella Congregazione. Suor Krizina pronunciò i voti religiosi il 28 luglio 1923.
Per i primi due anni fu nel convento Betania vicino a Sarajevo, successivamente nella Casa di Maria a Pale, e poi a Breške e a Tuzla. Il 16 aprile 1939 fu di nuovo trasferita alla Casa di Maria, come lei aveva chiesto, dove rimase fino alla morte.
Ella faceva cose molto semplici. Curava il bestiame e lavorava nei campi, lavava e rammendava i vestiti. Era molto timida e molto gentile verso la gente e anche verso gli animali domestici. Suor M. Regina Golčić dice di lei che era «un modello di suora, semplice, modesta e diligente», e suor M. Rafaela Blatnik ricorda come ella fosse «molto religiosa, modesta, tranquilla e un esempio per tutti».
Suor M. Valerija Trgovčević testimonia che «tutta la sua vita e il suo lavoro erano una preghiera continua» e suor M. Gumberta Smolin racconta che un sacerdote francescano disse suor M. Krizina «Voi avete una suora veramente santa».
Le consorelle si confidavano volentieri con lei. Suor Valerija dice di lei: «Questa povera suora attirava con la sua bontà e gentilezza, e potevi confidarti con lei senza timore che venisse rivelato ciò che le avevi  detto...».
Suor M. Krizina venerava in modo speciale la Madonna. Pregava il rosario in ogni occasione. Parlava della Madre di dio: «Maria, nostra buona Madre! Nostra sicura ausiliatrice!».
Tre giorni prima di essere imprigionata dai cetnici con le sue consorelle dalla Casa di Maria a Pale, suor M. Krizina era a Sarajevo. Sua sorella Angela – suor Alfonza - sentì degli spari intorno a Pale e disse: «Cara sorella, vieni a Sarajevo per non essere uccisa». Lei rispose: «Nessuno ci ucciderà. Non abbiamo fatto nulla di male a nessuno».


Marino, Beato


Settimo abate della celebre ed importante abbazia della Trinità di Cava dei Tirreni, fondata intorno al 1020 da s. Alferio, venne eletto al governo della badia il 9 luglio 1146, succedendo al beato Falcone e governando per 24 anni.
Fu dapprima semplice monaco, distintosi con il compito di vestatario, il quale oltre a provvedere per il vestiario dei monaci, era anche custode delle cose preziose e dei documenti d’archivio.
Secondo le consuetudini cavensi, si recò a Roma, all’inizio del suo mandato, per avere la benedizione papale; il papa di allora Eugenio III (1145-1153) cistercense, discepolo di s. Bernardo, lo accolse con onore e in quell’occasione gli affidò il monastero di S. Lorenzo in Panisperna, per farlo rifiorire secondo le regole cavensi. Lo stesso papa con Bolla del 6 maggio 1149, prendeva sotto la sua protezione l’abbazia, rendendola soggetta alla Sede Apostolica, nominandola così indipendente dalle Autorità diocesane.
Il governo dell’abate Marino, fu fecondo di opere e prosperità per le generose donazioni di vescovi, principi e signori feudali; altri monasteri e altre chiese vennero a porsi alle sue dipendenze.
Le ricchezze affluite, furono utilizzate per aiutare i poveri e sofferenti, per il sostentamento dei numerosi monaci, per la costruzione degli edifici e per lo splendore del culto.
La basilica abbaziale fu rivestita di marmi preziosi ad intarsio, decorata con affreschi, pavimentata con mosaici policromi; inoltre per la sua opera di plenipotenziario per la pace tra il re di Sicilia Guglielmo il Malo (1120-66) e papa Adriano IV (1154-59), essendosi recato alla corte di Palermo, ottenne dal re un diploma che confermava i beni posseduti dall’abbazia, prendendola sotto la protezione regale, esentandola dalle tasse; poteva poi nominare vassalli, arruolare soldati, nominare giudici e notai.
Marino morì santamente il 15 dicembre 1170; il suo corpo venne sepolto nella basilica vicino a s. Constabile.
Nel 1648 fu ritrovato e poi le sue reliquie, dopo la conferma del culto di beato del 16 maggio 1928, da parte di papa Pio XI, furono sistemate sotto un altare particolare. Celebrazione liturgica il 15 dicembre.

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Mártires de Drina, Beatas

 

Una croata, due slovene, un’austriaca e un’ungherese sono state elevate alla gloria degli altari il 24 settembre 2011 come “le martiri del Drina”. Fanno parte della Congregazione delle Figlie della Divina Carità, che dal 1911 a  Pale, nei pressi di Saraievo, ha un convento, dove, insieme alle consorelle anziane e malate, trovano convalescenza, riposo e nascondiglio poveri, esiliati  profughi, e malati di ogni specie; in estate si distribuiscono anche 60 pasti al giorno per i bisognosi ed a quella porta bussano indistintamente cattolici e ortodossi per avere cibo, sale e petrolio. Anche gli ortodossi diretti a Sarajevo, si sono abituati a fare tappa da quelle suore cattoliche che “sono persone d’oro e piene d’amore”, per rinfrescarsi o ricevere un po’ di cibo. Perché le suore coltivano l’orto e allevano bestiame proprio per avere sempre di che aiutare chiunque ha bisogno. Nel 1941 è abitato da una comunità di cinque suore, la cui superiora è Suor Jula Ivanišević. Ha 48 anni ed è entrata in convento solo quando è morta sua mamma, che l’ha sempre ritenuta indispensabile in casa e perciò non le ha mai dato il permesso di farsi suora. È ammirata dalle consorelle soprattutto per l’obbedienza e la sollecitudine e dicono di lei che “quello che manca alla sua fermezza e alla sua forza, lo supplisce nel suo servizio con la premura, la calma e la pazienza”.  Poi c’è Suor Bernadeta Banja, uno scricciolo di suora, che di anni ne ha 29 ed è la cuoca della comunità, ma così piccola di statura che deve salire su uno sgabello per arrivare all’altezza del pentolone. Arriva da una famiglia devotissima e numerosa, che ha accolto la sua vocazione come una benedizione di Dio; è allegra, gioiosa eppure sempre raccolta e devota. Ha scelto di essere “fedele nel poco” e sta facendo un grande lavoro su se stessa per migliorare il suo carattere e per essere sempre più servizievole ed umile. “Taciturna e diligente come un’ape” è invece Suor Krizina Bojanc, che è entrata in convento solo a 36 anni suonati, quando cioè le condizioni familiari glielo hanno permesso. Adesso ha 56 anni e le consorelle sanno che ha l’occhio vigile, sa scorgere bene le cose, prestare aiuto e consolare perché è una sorella semplice ma “piena di Dio, e come se avesse sempre pensato a Dio”. Suor Antonija Fabjan, 34 anni e qualche malanno alle spalle,  per qualcuno è “un po’ troppo seria” ma per tutte è la suora alla quale “mai dobbiamo chiedere un favore, perché lei scorge prima i nostri bisogni ed è subito pronta ad aiutarci”. Infine c’è Suor Berchmana Leidenix che ha 76 anni, è malata di asma, ci vede poco e cammina a fatica. In gioventù ha fatto scuola, insegnato catechismo, curato i malati ed è stata anche maestra delle novizie, “lottando per loro come una leonessa”. È la più ecumenica del gruppo: ha fatto scuola anche ai musulmani (e per questo la chiamano “Sorella turca”) e non fa alcuna distinzione tra bambini ortodossi e bambini cattolici e così è stata ribattezzata “Madre serba”. Nel 1941 la guerra  rende Pale il luogo meno sicuro, soprattutto per delle suore cattoliche, che tuttavia restano silenziosamente al loro posto, continuando la loro attività di sempre. L’11 dicembre i cetnici irrompono nel convento, lo incendiano e sequestrano le suore, costringendole ad una marcia forzata di quattro giorni in mezzo alla neve. Parcheggiano in una casa Suor Berchmana, che cammina a fatica, mentre le altre sono trasportate nella caserma di Goražde. Vi arrivano il 15 dicembre e sono rinchiuse in una stanza al secondo piano, dove verso la mezzanotte fanno irruzione i soldati, completamente ubriachi. Vogliono violentarle, ma suor Jula, spalancando la finestra e gettandosi da essa, dà l’esempio alle consorelle che la seguono immediatamente. Arrivate a terra malconce e doloranti, sono finite a coltellate dai soldati che si sono precipitati su di esse; poi i loro corpi sono spinti nel fiume Drina che diventa la loro tomba galleggiante. Il 23 dicembre viene uccisa anche Suor Berchmana, la cui tomba non è mai stata ritrovata. Uccise perché suore cattoliche e per aver rifiutato le proposte dei cetnici, quindi martiri per la fede e per la purezza, hanno versato il loro sangue in una Bosnia già martoriata 70 anni fa e adesso la Chiesa le propone come modello di fedeltà ai voti religiosi e di fortezza cristiana.





Maximino de Mici, Santo


Il più antico documento relativo a Massimino (fr. Mesmin), che visse agli inizi del secolo VI, è una Vita scritta nella prima metà del secolo IX da un certo Bertoldo, monaco di Micy, e dedicata a Giona vescovo di Orléans. Tre secoli separano quindi gli avvenimenti dal racconto, per cui lo storico deve usare cautela.
Secondo questa Vita, Massimino era originario di Verdun e nipote di un prete della città, chiamato Euspicio. Gli abitanti di Verdun si erano ribellati contro il re Clodoveo (481-511) e questi venne a stringere d’assedio la città, ma poi, per intervento di Euspicio, perdonò i ribelli. Ritirandosi dalla città il re condusse con sé Euspicio e Massimino e si recò ad Orléans dove li raccomandò al vescovo della città, Eusebio, e fece loro dono, per fondarvi un monastero, della contrada di Micy, posta a quattro Kilometri a Ovest della città (oggi Saint-Pryvé Saint-Mesmin). Euspicio, già anziano, aveva ottenuto che l’atto di donazione fosse redatto a nome di Massimino. Questi fu ordinato diacono e prete e, ancor prima della morte di suo zio, sopravvenuta due anni dopo il loro arrivo nell’Orleanese, divenne abate di Micy.
Sotto il governo di Massimino il nuovo monastero sviluppò rapidamente e la comunità si accrebbe in modo notevole. A quanto scrive il suo biografo, Massimino compì diversi miracoli: in particolare l’uccisione di un drago che aveva la tana in una grotta sulle rive della Loira. Morì il 15 dicembre in data non precisata, e venne sepolto nella grotta del drago dallo stesso vescovo Eusebio (500-530) che aveva accolto suo zio e lui al loro arrivo Orléans.
Alla fine del secolo VII le reliquie di Massimino sarebbero state trasferite a Orléans dal vescovo Sigoberto che dedicò inoltre al santo una chiesa ne città. Il vescovo Giona (818-842) le rese all’abbazia di Micy, restaurata dopo un lungo periodo di declino o di abbandono.
Il racconto di Bertoldo presenta un certo numero di punti oscuri; innanzi tutto non si trova in alcun luogo la menzione di una rivolta a Verdun e di un assedio della città ad opera di Clodoveo. D’altra parte, alla fine del secolo VI, il Martirologio Geronimiano menzionava la deposizione di Massimino «nella città di Orléans», e, agli inizi del secolo IX in Micy non vi erano tombe dei primi abati. È quindi difficile distinguere ciò che vi è di storico o di leggendario nel racconto razionale delle origini del monastero e ci si può domandare se, al tempo della restaurazione (o della fondazione?), all'inizio del secolo IX, i monaci di Micy non abbiano adottato come fondatore e patrono un santo locale assai poco noto le cui reliquie erano custodite a Orléans.
Il culto di Massimino si è diffuso in Francia nel Medio Evo; la sua festa era celebrata nelle diocesi di Orléans, Tours, Parigi, Beauvais e Bordeaux. Egli figura sempre nel Proprio di Orléans alla data del 15 dicembre, data in cui è iscritto nel Martirologio Romano che dipende da Adone.



Tangwn, Santo

 

San Tangwn era un confessore gallese figlio di Caradog Freichfras, vissuto nel VI secolo.
I suoi fratelli erano i santi Cadfarch, Cawradf e Mathlu.
E’ considerato il santo patrono di Llangoed, un piccolo villaggio a nord di Beaumaris, sull’isola di Anglesey, anche se la chiesa del villaggio è intitolata a San Cawrdaf.
La sua festa ricorre il 15 dicembre..




Tangwn ab Caradog, Santo


San Tangwn ab Caradog è un confessore gallese.
Sappiamo che questo santo del VI secolo era figlio di Caradog Freichfras e fratello dei santi Cadfarch, Cawrdaf e Maethlu.
E’ il patrono di Llangoed nell’Anglesey.
San Tangwn ab Caradog confessore è festeggiato nel giorno 15 dicembre.


Tangwn ab Caradog, Santo


San Tangwn ab Caradog è un confessore gallese.
Sappiamo che questo santo del VI secolo era figlio di Caradog Freichfras e fratello dei santi Cadfarch, Cawrdaf e Maethlu.
E’ il patrono di Llangoed nell’Anglesey.
San Tangwn ab Caradog confessore è festeggiato nel giorno 15 dicembre.




Tangwn ab Caradog, Santo


San Tangwn ab Caradog è un confessore gallese.
Sappiamo che questo santo del VI secolo era figlio di Caradog Freichfras e fratello dei santi Cadfarch, Cawrdaf e Maethlu.
E’ il patrono di Llangoed nell’Anglesey.
San Tangwn ab Caradog confessore è festeggiato nel giorno 15 dicembre.

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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019











Igreja da Comunidade de 

São PAULO DO VISO 

em dia chuvoso

Novembro de 2019



ANTÓNIO FONSECA

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   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...