segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Nº 4046 - SÉRIE DE 2019 - (342) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE DEZEMBRO DE 2019 - Nº 031 DO 13º ANO

Caros Amigos
Desejo a todos

Um Santo Natal

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e que o resto deste Ano de 2019 ainda traga algo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   4   6


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 4 2)


8 DE DEZEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  3  1)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:




Ninguém pode dizer não ter existido, pelo menos desde o século XII, a crença explicita na Conceição Imaculada da Virgem. Existiu, espalhou-se gradualmente por toda a Igreja ocidental e assim  se explica que, antes da definição dogmática, de tantas centenas de pastores, aparecesse apenas um ou outro que tenha posto em dúvida esta verdade.
Esta persuasão foi-se espalhando e radicando, para o que contribuiu a singeleza dos rudes,mas também e sobretudo a actividade dos doutos, chegando um autor insuspeito a afirmar, no fim do século XVI, que mais de 6 000 escritores a ela se referiram. Mas não forma somente os indivíduos; academias inteiras, como nos afirma BARTOLOMEU MEDINA, obrigaram-se por juramento a defender  a Conceição Imaculada de Maria. E nós, portugueses, podemos afirmar com satisfação que também tivemos duas dessas  academias cujos membros juravam a crença nesta verdade; eram as Universidades de Coimbra e de Évora.
Em 1304, o Papa BENTO XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para ter minar as grandes questões de escola sobre a IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM; JOÃO DUNS ESCOTO foi o encarregado pelo Superior de defender e sustentar aquela consoladora verdade. DUNS ESCOTO, franciscano, implorou o auxílio de MARIA que escutou as suas súplicas , assegurando-lhe a mais completa vitória. E foi tão agradável à Mãe de Deus a prece deste filho humilde que a imagem, diante da qual estava prostrado, se inclinou para ele e nesta posição se venerava ainda três séculos depois.
Venceu, e desde esse momento a Universidade de Paris, que lhe outorgou o título de Doutor Subtil, determinou que de futuro se celebrasse em toda a França a festa da IMACULADA CONCEIÇÃO; que não fosse admitido nas suas aulas aquele  que se não obrigasse a defender que MARIA, Mãe de Deus, foi Concebida sem Mácula de Pecado Original.
Desde então, a IMACULADA CONCEIÇÃO resplandeceu no mundo católico com  luz mais viva. E os argumentos de DUNS ESCOTO são os mesmos com que os Teólogos defendem e sustentam o Dogma tão simpático, tão consolador, tão poético, da santidade original de MARIA, são os mesmos que PIO IX, de santa e e feliz memória,compendiou na sua admirável Bula Ineffabilis Deus.
A isto juntemos a autoridade dos Santos padres. Ouçamos Santo AGOSTINHO com aquela eloquência e sabedoria que de todos é bem conhecida.: 
«A natureza humana, dizia ele, foi reparada em Jesus Cristo pelos mesmo graus quais ela  tinha perecido. ADÃO foi soberbo, humilde foi Jesus, por uma mulher veio a morte, por uma mulher veio a vida; por Eva a desgraça, por MARIA  a salvação; aquela corrompida seguiu o sedutor, esta íntegra deu à luz o Salvador. Aquela de bom grado recebeu e entregou ao esposo o veneno servido pela serpente, do qual resultou a morte  de ambos; esta, pela graça divina que recebeu, deu origem à vida pela qual a carne  morta pode ser ressuscitada».
Recordemos ainda os Concílios: O Concílio de Éfeso, condenando a heresia de Nestório que ousou negar a maternidade divina de Maria, e o Concilio de Trento, declarando que não era intenção sua compreender no decreto do pecado original a Bem-Aventurada Virgem Maria, proclamam implicitamente a puríssima e Imaculada Conceição da Mãe de Deus. E se não a definiram expressamente, foi porque ainda não tinha soado a hora marcada nos incontáveis desígnios da providência.
As declarações dogmáticas da Igreja não têm somente a sabedoria e a infalibilidade , têm também a oportunidade. Aparecem no mundo quando devem aparecer, brilham no mundo quando ele tem necessidade dos seus eternos esplendores, alumiam as consciências quando elas precisam da sua luz.
O Concilio de Basileia, celebrado em 1439, declarou que a doutrina sobre a IMACULADA CONCEIÇÃO era pia, muito conforme com o culto eclesiástico, com a fé católica, com a recta razão e a Sagrada Escritura, e que por isso devia ser aprovada,
Temos ainda os pontífices: SISTO IV determinando que se celebrasse em todas as Igrejas o ofício e missa da Puríssima Conceição, concedendo copiosas indulgências  a todos os fiéis que assistissem e condenando como falsas as afirmações dos que dissessem que os que crêem que MARIA  foi Concebida sem pecado Original  são hereges ou poecam  moralmente.
Temos PAULO V, GREGÓRIO XIV, ALEXANDRE VIII, CLEMENTE IX, CLEMENTE XIII e uma longa série de pontífices venerandos que promoveram e enriqueceram  com inúmeras graças a antiquíssima devoção à pureza e santidade original da Virgem Santíssima.
É que eles reconheciam que, assim como as águas do rio Jordão  se tinham detido para deixar passar ilesa a arca do Antigo Testamento onde se encerravam umas figuras, também as águas corruptoras do pecado original se haviam de deter para deixar passar  Imaculada a Arca do Novo Testamento onde se encerraria, durante nove meses, a realidade que eles reconheciam, A Filha do Eterno, a Mãe de Jesus, a Esposa  e o Templo do Espírito Santo não podia sofrer as consequências  da tentação da serpente maldita.
Este dogma constitui também uma glória para Maria, concebida sem pecadoOh! Quem nos dera graça igual; este mundo,longe de ser  um vale de lágrimas, seria num jardim de delícias onde poderíamos antegozar a felicidade eterna que concerteza nos esperava.
Quem nos dera graça igual! As flores seriam para nós mais lindas, uma vez que, não tendo a vista enuviada pelo fumo das paixões, somente veríamos nela  os reflexos da beleza de Deus. As águas seriam mais cristalinas  para não macularem a quem Deus  criou imaculado. As avezinhas do céu acercar-se-iam de nós  como um perfeito exemplar do seu Criador. Nem paixões que abrasam.,, nem vivos que degradam, nem tristezas que definham, nem desilusões que desesperam: nada disto poderia escurecer o sol brilhante da  nossa existência . Mas essa felicidade foi perdida  com a falta dos nossos  primeiros pais. Só Maria a gozou.
«Só Vós e Vossa Mãe, dizia Santo EFRÉM ao Senhor, só Vós estais puro, a  todos os respeitos, porque em Vós, Ó Senhor, não há mancha e em Vossa Mãe não há mácula. Ela foi o santuário da inocência, inacessível ao pecado, o paraíso virginal  de onde devia surgir o novo Adão.
Ela calcou aos pés a serpente, por isso trouxe em seu seio a realização de todas as promessas da antiga aliança, a bênção encarnada em quem foram abençoados todas as nações da terra. Ela foi a verdadeira Arca da Aliança que encerrou em si o Todo-Poderoso.
Como à primeira Eva foi concedida a graça da santidade original e da justiça assim em grau muito mais elevado a outorgou Deus à segunda Eva: a Maria. Santificados foram os profetas que receberam a inspiração do Senhor; Santo foi JOÃO, o último e maior deles; MARIA, porém, foi maior do que todos, porque foi Mãe do Senhor e foi Cheia de Graça desde a sua Conceição.
Resplandece de luz ante os olhos do Pai, que nela mostrou quanto sabe amar e encher de graças. Resplandece de luz ante os olhos do Espírito Santo, que nEla preparou a morada para o Verbo Divino. E se Este, o Criador, baixou do Céu à terra na humilhação da criatura, de Maria, porque não havia de subir Esta da terra ao céu, a primeira de todas as criaturas, a Mãe que lhe dera a humanidade?
Temos também o testemunho de Maria. Do alto das rochas da Massabielle, quando a Pastorinha de Lourdes lhe perguntou quem era, responde: «EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO", e mandou-a dizer aos homens que viessem ali invocá-la sob esse título, pois desejava que as iras divinas se quebrassem de encontro àquelas pedras enegrecidas.
«Ó Maria, vós ultrapassastes os esplendores de todas as ordens de anjnhos e eclipsastes o brilho dos Arcanjos, abaixo de Vós ficam os tronos, sois superior aos dominios e principados; sois mais forte do que as potestades, mais pura do que as virtudes, assentai-vos acima dos Querubins».

Foi em 8 de Dezembro de 1854 que se realizou a festa desejada por tantos santos, solicitada por tantos séculos, intentada por tantos pontífices, mas que o Senhor, em sua infinita misericórdia, reservou para tempos mais recentes, como uma esperança, como um auxílio. Presidiu-a o chefe da Igreja Católica, PIO IX.
Alegre, satisfeito como um pai carinhoso quando se vê cercado dos filhos queridos da sua alma, rodeado por 54 cardeais, um Patriarca, 42 Arcebispos 100 Bispos, 300 Prelados inferiores, muitos milhares de sacerdotes e religiosos de todos os ritos, regiões, ordens e trajes, e por mais de 50 000 fiéis de todas as classes e nações, PIO IX a 8 de Dezembro de 1854, na atitude própria de Doutor supremo encarregado de interpretar a divina revelação e de pronunciar os oráculos  da fé, principia com voz grave, sonora e majestosa, a leitura do decreto que define a IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM.
Mas,ao chegar à passagem em que se referia à IMACULADA CONCEIÇÃO, esta voz enternece-se, as lágrimas assomam-lhe aos olhos e quando pronuncia as palavras decisivas «Definimos, Decretamos e Confirmamos». a comoção e o pranto embargaram-lhe a palavra e vê-se obrigado a suspender, para enxugar as lágrimas que pelo rosto lhe deslizam. Eloquência sublime, eloquência dum grande pai, pregando bem alto este privilégio da  melhor das mães. Contudo, fez um esforço supremo para dominar a emoção e continuou a ,leitura com a inteireza da voz  e autoridade próprias do juiz da fé. Seu coração eleva-se aos  lábios e conhece-se bem que falam ao mesmo tempo o pai da Cristandade, o filho afectuoso de Maria e o supremo pastor da Igreja, aliando, dum modo sublime, o oráculo do doutor da verdade com os sentimentos dum coração ternamente dedicado à Virgem.
Oh! Como tudo isto era belo e agradável ao Senhor, como era imponente aquela assembleia inumerável, em que batia um só coração para amar a Maria, em que falava uma só boca para saudar a Maria, coroada com o diadema da IMACULADA CONCEIÇÃO. Terminada a leitura do decreto, PIO IX entoou o Te Deum que se repetiu em  toda a Basilica  como hino infinito de acção de graças e de reconhecimento singular, imenso, universal, ao glorioso privilégio de Maria, como uma oração ardente, unânime apaixonada mesmo Àquela a quem o anjo, 19 séculos antes, saudara, dizendo: «Ave, Cheia de Graça», e a quem os homens hoje saúdam dizendo: Avé-Maria, concebida sem pecado original.

Portugal teve sempre muita devoção à IMACULADA CONCEIÇÃO.
À sombra do santuário da IMACULADA CONCEIÇÃO em Vila Viçosa tinha nascido, do sangue heróico de NUNO ÁLVARES PEREIRA (São NUNO DE SANTA MARIA), o 8º Duque de Bragança, que o céu destinara para outra vez dar aos portugueses uma nação livre e independente.
É, sobretudo, a Dom João IV que Portugal ficou a dever que NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO fosse declarada Padroeira de Portugal. Estando reunidas as Coites em Lisboa, desde 28 de Dezembro de 1645 até 16 de maio de 1646, propôs-lhes o rei que se declarasse Nossa Senhora da Conceição Defensora e Protectora da Pátria. O resultado dessa proposta consta da provisão Régia de 25 de março de 1646, de que salientamos estes parágrafos:

«Estando ora juntos em Cortes com os três Estrados do Reino lhes fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa (de Dom Afonso Henriques) e venerar com muito particular afecto e solenidade a festa da Sua IMACULADA CONCEIÇÃO. E nelas com o parecer de todos, assentámos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição... e lhe ofereço de novo em meu nome do Principe Dom Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos à Sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de ouro em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem. E da mesma maneira prometemos e juramos como Principe e Estados de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus  foi Concebida sem Pecado Original».

No mesmo dia 25festa da Anunciação, que nesse ano coincidiu com o Domingo de Ramos, efectuou-se na Capela Real a solenidade do juramento.
O Secretário de Estado leu em voz alta a Provisão Régia e por fim a fórmula do juramento que Dom João IV ajoelhado diante do altar, foi repetindo.
O Principe herdeiro, os grandes da nobreza, os representantes do povo e os cinco Bispos presentes prestaram em seguida juramento. Um solene Te Deum rematou tão bela e significativa cerimónia. Durante a noite a cidade apareceu rebrilhando com as constelações de mil luzes que faziam ressaltar o júbilo do povo, manifestado nos seus ardentes cânticos.
Por este acto tão solene e expressivo  a VIRGEM IMACULADA era constituída e declarada, por todos os poderes da nação, Senhora e Rainha de Portugal. Por outras palavras o Governo transferia para Ela o poder e o domínio de que gozava, tornando-se Nossa Senhora verdadeira Soberana de Portugal. Os reis, em sinal de que aceitavam o seu domínio, pagar-lhe-iam cada ano um tributo de submissão  e desde essa altura mais nenhum monarca colocou a coroa na cabeça, pois isso equivaleria a usurpar um direito pertencente a Nossa Senhora.
Passados dois anos, em 1648, mandou Dom JOÃO IV cunhar moedas de ouro e prata, tendo numa das faces a Imaculada Conceição com a legenda: Tutelaris Regni, Padroeira do Reino.
30 de Junho de 1654 - precisamente dois séculos antes da definição dogmática de PIO IX - o rei dá nova prova do seu amor à Imaculada. Dirige às Câmaras da Nação uma carta em que dizia:

«Para que seja mais notória a obrigação que eu e todos os meus vassalos temos de defender que a Virgem Senhora Nossa foi Concebida sem Pecado Originalhouve por bem resolver que em todas as portas e entradas das cidades, vilas e lugares de meus Reinos se ponha, em uma pedra lavrada, a inscrição de que será cópia esta carta. Encomendo-vos a façais pôr nas portas e lugares desta cidade (ou vila) e me aviseis de como o tendes executado».
A ordem foi cumprida e ainda hoje subsistem em nossos dias muitas dessas lápides.
Os sucessores no trono de tão piedoso monarca quiseram continuar essas tradições.
Dom João V por exemplo, a 12 de Novembro de 1717, dirigiu uma Circular á Universidade de Coimbra e a todos os Prelados e Colegiais do reino recomendando-lhes que fizessem celebrar cada ano em suas Igrejas, com  toda a pompa, a festa da IMACULADA CONCEIÇÃO, recordando a eleição da Padroeira e o juramento de Dom João IV.
Dom João VI para especial honra e homenagem da Padroeira, criou a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Em Portugal, a Bula Ineffabilis Deus de 1854, com a definição, precisava, para ser publicada oficialmente, de beneplácito régio, que o soberano não podia conceder sem a aprovação das duas Câmaras. O Ministro da Justiça conseguiu-a finalmente, após duas sessões de três horas cada uma na Câmara dos Deputados e após uma sessão de duas horas na Câmara dos Pares. Por fim, Dom Fernando, regente em nome de quem viria a ser Dom Pedro V pôde conceder o beneplácito a 16 de março de 1855. Foi publicada a bula em Diário do Governo.
Fizeram-se comemorações solenes da definição e grandes concursos de povo. Mas comemorações tardias, por causa das interferências de Liberalismo: em Lisboa, o Te Deum só foi a 16 de Abril. Braga antecipara-se muito. graças ao padre MARTINHO ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA. As cerimónias foram a 6 e 7 de janeiro. O referido sacerdote, para comemorar a definição, propôs que se erigisse o Sameiro, o grande Santuário nacional em honra da Imaculada Conceição.
Notabilíssimas foram as festas do Cinquentenário e Centenário da definição, respectivamente em 1904 e em 1954, referindo-nos sobretudo ao Sameiro.
A IMACULADA CONCEIÇÃO é Padroeira primária de Portugal desde 1646.







ELFRIDA ou FRIDA, 
EDITE e SABINA, Santas




Do Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O., de Braga:



Viveram no tempo da Heptarquia anglo-saxónica , quando havia ainda sete (Hepta) reinos na Inglaterra (do VI ao IX século). Todas as três eram filhas de reis e todas as três, resolvidas a abraçar o estado religioso, se tinham recusado a aceitar os matrimónios que lhes eram apresentados. Juntas partiram a caminho de Roma onde contavam  poder entrar no convento. Foi em França, não longe da costa, entre Saint-Omer e Cassel, numa floresta em que tinham parado para rezar, que foram apanhadas pelos três príncipes que elas não tinham querido, os quais as assassinaram.




NARCISA DE JESUS MARTILHO MORÁN, Beata






Em Lima, no Peru, Santa NARCISA DE JESUS MARTILLO MÓRAN, virgem, que tendo ficado sem os pais e desprovida de sustento, depois de muitas adversidades foi recebida na hospedaria de um cenóbio, onde viveu em oração contínua e em áspera penitência. (1869)



Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:


 Foi beatificada a 25 de Outubro de 1992. Eis como o jornal do Vaticano l'Osservatore Romano, resume a vida da Serva de Deus:

«Nasceu em Nobol, diocese de Guayaquil (Equador) nos últimos meses de 1832, de uma família de pobres camponeses. Ficando orfã, primeiro da mãe e depois do pai, transferiu-se para Guayaquil, a fim de ali exercer a sua profissão de costureira e ganhar o sustento para a família. Desde a juventude, dedicava intensas horas à oração, demonstrando um grande espírito de penitência, com várias mortificações corporais, atraída pelo amor a Jesus Crucificado.
Em 1865, NARCISA passou a viver em Cuenca, para assistir o seu confessor  gravemente doente. Depois da morte deste seu director espiritual, ela regressou a Guayaquil e foi acolhida pela Senhora SILVINA DE NEGRETE numa casa junto da catedral. Em Julho de 1868, a conselho do seu novo confessor, FREI PEDRO GUAL transferiu-se para Lima, no Peru, tendo sido acolhida no mosteiro do Patrocínio, como terceira dominicana.
Alma contemplativa, apóstola da fé e caridade, NARCISA, com apenas 37 anos  de idade, faleceu a 8 de Dezembro de 1869, depois de ter demonstrado saber viver, sob o impulso da sabedoria da cruz, no escondimento e na humildade».
L'OSS. ROM. 1.11.1993


Macário, Santo





Em Alexandria, no Egipto, a comemoração de São MACÁRIO mártir que, no tempo do imperador Décio, sendo incitado pelo juiz com muitas palavras para que negasse a Cristo, com maior constância ele professou a fé e por isso foi queimado vivo. (250)



Eutiquiano, Santo



Em Roma, no cemitério de CALISTO junto à Via Ápia, o sepultamento de Santo EUTIQUIANO papa. (283)



Eucário de Tréveri, Santo




Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje Alemanha, Santo EUCÁRIO considerado o primeiro bispo desta cidade. (séc. III)




Patápio, Santo



Comemoração de São PATÁPIO solitário que oriundo da Tebaida, viveu em Constantinopla, no bairro das Blaquernas, e foi sepultado no mosteiro dos Egípcios. (séc. V)



Romarico, Santo



Nos montes Vosgos, na Borgonha, hoje em França, São ROMARICO abade que, sendo escudeiro do rei Teodeberto, se retirou para o mosteiro de Luxeuil e depois fundou um cenóbio em propriedade sua, a que ele próprio presidiu. (653)


Teobaldo de Marliaco, Santo

    


Em Vaux--de-Cernay - Paris, São TEOBALDO DE MARLIACO abade da Ordem Cisterciense, que prestava aos irmãos os serviços mais humildes. (1347)



João Minami Gorozaemon, Beato

    


Em Kumamoko - Japão, o Beato JOÃO MINAMI GOROZAEMON pai de famílias e mártir. (1603)




Natal Chabanel, Santo

        






No Ontário, Canadá, a paixão de São NATAL CHABANEL presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, tendo feito o voto a Deus de permanecer até à morte na sua querida missão entre os Hurões, quando caminhava pelo bosque com um apóstata, foi morto por ele em ódio à fé. A sua memória celebra-se no dia 19 de Outubro juntamente com a dos seus companheiros. (1649)




José Maria Zabal Blasco, Beato

   



Em Picadero de la Paterna, Valência _ Espanha, o Beato JOSÉ MARIA ZABAL BLASCO mártir que sendo pai de família, durante a perseguição contra a fé, venceu com a fortaleza de Cristo os suplícios do seu martírio.(1936)



Luís Liguda, Beato

    



No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato LUÍS LIGUDA presbitero da Sociedade do verbo Divino e mártir que, encarcerado na Polónia invadida durante a guerra, foi cruelmente assassinado pelos guardas da prisão, confessando a fé em Cristo Senhor. (1942)


...  e, A i n d a ...


11 Padres Mercedários, Pietro da Valenza, Berengario da Queralt, Ponzio de Fornellis, Giovanni de Roa, Martino da Burgos, Guglielmo da Curtis, Bernardo de Leogaris, Guglielmo de Podialto, Raimondo Santjust, Giovanni de Scalis e Raimondo de CostabellaSantos



I seguenti 11 Beati padri mercedari: Pietro da Valenza, Berengario da Queralt, Ponzio de Fornellis, Giovanni de Roa, Martino da Burgos, Guglielmo da Curtis, Bernardo de Leogaris, Guglielmo de Podialto, Raimondo Santjust, Giovanni de Scalis e Raimondo de Costabella, furono famosi per la santità della vita. Confessando la fede nell’unico e vero Dio furono degnamente ricevuti negli eterni tabernacoli. L’Ordine li festeggia l’8 dicembre.


António Garcia Frrnandez, Beato


Antonio García Fernández nacque a Piñar, in provincia e diocesi di Granada, il 22 ottobre 1867. Fu ordinato sacerdote a 24 anni. Era canonico arciprete della Cattedrale dell’Incarnazione di Almería quando morì in odio alla fede cattolica l’8 dicembre 1936, nella prigione “El Ingenio” di Almería. Inserito in un gruppo di 115 martiri della diocesi di Almeria, è stato beatificato ad Aguadulce, presso Almería, il 25 marzo 2017.



Bernardo de Senroma, Beato



Proveniente dalla Francia, l'illustre cavaliere laico, Beato Bernardo de Senroma, venne eletto III° Maestro Generale dell'Ordine Mercedario nel 1260. Vero atleta della liberazione degli schiavi, combatté strenuamente con la parola e la dottrina contro i mori e gli altri nemici di Cristo e difese con grande costanza la fede cattolica. Durante il suo generalato visitò tutti i conventi dell'Ordine incrementando le redenzioni finché risplendendo per una grandissima carità e la santità della vita partì da questo mondo per la patria eterna nell'anno 1267 e fu sepolto nella chiesa del convento di Barcellona. Nel 1591, ritrovato il suo corpo ancora intatto, fu deposto nella cappella della Madonna della Pietà dove fu molto onorato dai fedeli.
L'Ordine lo festeggia l'8 dicembre.




Eutropio de Saintes, Santo

Eutropio, che non bisogna confondere con il vescovo di Saintes suo omonimo, fu discepolo di san Martino abate e suo successore nel governo nell’abbazia di Saintes. Non si ha alcun particolare sulla sua vita, che va collocata nel V o nel VI secolo.
La sua festa, come quella del suo maestro Martino, è fissata al 7 dicembre.

Pietro Baieta, Santo





Originario di Cuenca (Spagna), San Pietro Beteta, entrò nell'Ordine Mercedario a Barcellona dove il suo fervore e la sua umiltà si distinsero tanto che da frate laico fu elevato a religioso professo e ordinato sacerdote. Sucessivamente passò per i conventi di Saragozza, Perpignano (Francia), Calatayud, Vic, Portel, Valenza e in quello di EI Puig; nominato redentore e trovandosi in Almeria dove predicava apertamente Cristo, venne preso dai mori e messo in carcere dove fu picchiato selvaggiamente.Dopo vari maltrattamenti in odio verso la fede cattolica gli furono tagliati i piedi, le mani ed infine la testa lasciando il suo corpo in un mare di sangue. Imporporato così dal proprio sangue meritò gloriosamente la corona dei martiri nell'anno 1397.
L'Ordine lo festeggia il 7 dicembre
.

Serena de Spoleto, Santa




Nella leggendaria narrazione della Vita di s. Savino vescovo di Spoleto si ha qualche notizia riguardante s. Serena. Era una vedova che profuse con grande impegno l’amore per il prossimo e aveva avuto una grande
venerazione per il vescovo Savino; durante la persecuzione di Diocleziano subì il martirio, altre notizie non ve ne sono.
Nel secolo X il vescovo di Metz in Francia ottenne di trasferire le reliquie della martire, che fino allora era stata sepolta nel monastero di san Savino presso Spoleto, godendo di grande venerazione di popolo.
Con la traslazione delle reliquie a Metz (970) il culto si estese, generando così anche uno sdoppiamento.
Si celebra il 7 dicembre come san Savino ma anche il 30 gennaio. Al 16 agosto di qualche calendario è riportato il nome di s. Serena, si tratta della moglie di Diocleziano che nei leggendari Atti di s. Marcello e di s. Susanna si narra che intervenne per difendere i cristiani; si tratta di una notizia falsa in quanto Lattanzio che visse alla corte di Diocleziano nel suo “De mortibus persecutorem” dice che la moglie si chiamava Prisca e la figlia Valeria, quindi storicamente la celebrazione non è esatta.


Diminutivo: Serenella. Dal latino serenus inizialmente solo un significato atmosferico “cielo senza nuvole” poi assunse anche un significato psicologico.







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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  











Sé Catedral do Porto




ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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