Hoje é Dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Mãe de Deus,
Mãe de Jesus Cristo e
Mãe de toda a Humanidade.
D. João IV Rei de Portugal decidiu coroá-la como Rainha de Portugal depois da instauração da Independência em 1640 e desde essa data nunca mais nenhum Rei em Portugal usou Coroa.
Muitos anos depois é que por dogma papal foi considerada Universalmente Imaculada sem pecado original.
Seus pais São Joaquim e Santa Ana conceberam-na por obra e graça do Espírito Santo, já com avançada idade.
Há dois mil anos, deu à Luz o Salvador, Jesus Cristo, Filho de Deus que aos 33 anos morreu na Cruz, para salvar todos os Homens.
Maria assistiu à sua morte e algum tempo depois, foi elevada ao Céu em Corpo e Alma e de lá derrama sobre todos nós, a sua bênção conjuntamente com
Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo.
De quando em vez desce à terra, mostrando-se em muitos locais de vários países, como em Fátima - Portugal, Lourdes - França, Aparecida - Brasil, na Polónia, etc., etc. para nos lembrar que há um Paraíso a esperar por nós e que para o alcançar, basta cumprir a lei de Deus e rezar por todos os pecadores para que voltem ao Bom caminho.
Rezemos com fé e confiança, o Rosário ou o Terço todos os dias da nossa vida para colaborarmos também profundamente na salvação eterna da Humanidade.
AVÉ MARIA,
CHEIA DE GRAÇA,
O SENHOR É CONVOSCO,
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES,
BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE,
JESUS.
SANTA MARIA MÃE DE DEUS,
ROGAI POR NÓS PECADORES,
AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE.
ÁMEN.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
António Fonseca
--
Publicada por António Fonseca em CONFERÊNCIA VICENTINA DE SÃO PAULO a 12/08/2008
NOTA: Curiosamente estava a compilar um trabalho que tenciono gravar daqui a algum tempo, que será uma espécie de TEXTOS DO MEU BLOGUE, quando dei de caras com este texto que editei em 8 de Dezembro de 2008 ( e que poderá ser consultada na hiperligação acima indicada ), pelo que resolvi publicá-lo novamente.
A Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria
Solenidade, Dezembro 8
A Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria
SOLENIDADE
Martirológio Romano: Solenidade da Conceição Imaculada da bem-aventurada Virgem Maria, que, realmente Cheia de Graça e bendita entre as mulheres, em previsão do nascimento e da morte salvífica do Filho de Deus, desde o primeiro instante de sua Conceição foi preservada de toda culpa original, por singular privilégio de Deus. Neste mesmo dia foi definida, pelo papa Pio IX, como verdade dogmática recebida por antiga tradição (1854).
Tudo o que se refere à Santíssima Virgem Maria é um maravilhoso mistério. Como a primeira e mais importante das prerrogativas suas é sua condição de ser Mãe de Deus, tudo o que deriva disso - o caso de ser Imaculada, por exemplo - é uma consequência de sua especialíssima, impar e irrepetível situação no meio dos homens.
De facto, em tempo concreto, justamente em 1854, o papa Pío IX, de modo solene e com todo o peso de sua autoridade suprema recebida de Jesus Cristo, afirmou que pertencia à fé da Igreja Católica que Maria foi concebida sem pecado original. O fez mediante a bula Definitoria Ineffabilis Deus onde se declarava essa verdade como dogma de fé.
Pouco a pouco foi descobrindo-o no andar do tempo e atendendo aos progressos da investigação teológica, ao melhor conhecimento das ciências escriturísticas, ao que era realidade viva no espírito e vida dos católicos e depois de consultado o sentir do episcopado universal.
Não é em nenhum momento um gesto devido ao capricho dos homens nem a pressões ambientais ou conveniências económicas, políticas ou sociais pelas que soam reger-se as condutas dos homens. Não; é mais a fase terminal e vinculadora de um longo e complexo processo em que se vai desenvolvendo desde o mais explicito e directo até ao implícito ou escondido e sempre ao sopro do Espírito Santo que assiste à Igreja pela promessa de Cristo. Portanto, a definição dogmática não é a criação de uma verdade nova até então inexistente, senão a confirmação por parte da autoridade competente de que o dado corresponde ao conjunto da Revelação sobrenatural. Por isso, ao ser irreformável vai por diante, assegura de maneira inequívoca as consciências dos fieis que ao professá-la não se equivocam em seu assentimento, mas que estão conforme a verdade.
No livro do Génesis, a Anunciação de Gabriel transmitida no terceiro evangelho, Belém onde nasce o único e universal Redentor, O Calvário que é Redenção dolente e o sepulcro vazio como triunfante se fazem unidade para a Imaculada Conceição.
Os Santos Padres e os teólogos aprofundaram no significado das palavras “porei inimizades entre ti e a mulher, entre tua descendência e a sua” reveladas nos Actos; relacionaram as promessas primeiras sobre um futuro Salvador, descendência da mulher, que venceria em plenitude ao Maligno com aquelas palavras “cheia de graça” saídas do Anjo Gabriel. Compararam a Eva, mãe primeira de humanidade pecadora e necessitada de redenção, com Maria, mãe do redentor e de humanidade nova e redimida. Pensaram na redenção universal e não podiam entender que alguém – Maria - não a necessitasse por não ter pecado. Com os dados revelados na mão se “queimaram” suas cabeças para entender a verdade universal do pecado original transmitido a todo humano por geração. Jogaram com as palavras Eva – genesíaca -, e Ave – neo-testamentária -, ambas do único texto sagrado, vendo no jogo maternidade analógica pelo comum e pelo díspar. Vieram outros e outros mais falando da dignidade de Maria impossível de superar; o mesmo povo fiel enamorado professava a conveniência n’Ela de imunidade, mas ainda restavam fios sem atar. Saiu algum teólogo genioso dizendo ¡impossível! e outro subtil, que fiava muito fino, afirmou que melhor é prevenir que curar a enfermidade para afirmar que a Redenção sim era universal e Maria a melhor redimida.
Solucionadas as aparentes contradições dos dados revelados que atavam todos os cabos soltos e compreendido quanto se pode entender na proximidade do mistério, só restava dar a razão de modo solene à firme convicção de fieis e pastores no povo de Deus que intuía, sob o sereno sopro do Espírito, que por um singular privilégio a omnipotência, sabedoria e bondade infinitas de Deus haveria aplicado, sem saber como, os inesgotáveis méritos do Filho Redentor a sua Santíssima Mãe, fazendo-a tão inocente desde o primeiro instante de sua Conceição, como o foi depões e para sempre, por havê-la amado mais que a nenhuma outra criatura e ser isso o mais digno por ser a mais bela de tudo o que criou. Assim o fez, naquele 8 de Dezembro, o papa Pio IX quando clarificou para sempre o significado completo de Cheia de Graça, o Senhor é contigo, bendita tu és entre todas as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre.
Entretanto os teólogos estudavam e discutiam todos os pormenores, os artistas lhes tomaram a dianteira, sobretudo os espanhóis Murillo, Ribera, Zurbarán, Valdés Leal e outros; também não espanhóis como Rubens ou Tiepolo. Punham em suas impressionantes pinturas a Imaculada com túnica branca e manto azul, coroada de doze estrelas, que pisava com total potestade e triunfo a meia lua e a humilhada serpente.
Para saber mais consulta Festa da Imaculada Conceição de Maria
¡Virgem Maria, Mãe Imaculada, roga por nós!
Hinos e oracões
http://es.catholic.net/santoralTudo o que se refere à Santíssima Virgem Maria é um maravilhoso mistério. Como a primeira e mais importante das prerrogativas suas é sua condição de ser Mãe de Deus, tudo o que deriva disso - o caso de ser Imaculada, por exemplo - é uma consequência de sua especialíssima, impar e irrepetível situação no meio dos homens.
De facto, em tempo concreto, justamente em 1854, o papa Pío IX, de modo solene e com todo o peso de sua autoridade suprema recebida de Jesus Cristo, afirmou que pertencia à fé da Igreja Católica que Maria foi concebida sem pecado original. O fez mediante a bula Definitoria Ineffabilis Deus onde se declarava essa verdade como dogma de fé.
Pouco a pouco foi descobrindo-o no andar do tempo e atendendo aos progressos da investigação teológica, ao melhor conhecimento das ciências escriturísticas, ao que era realidade viva no espírito e vida dos católicos e depois de consultado o sentir do episcopado universal.
Não é em nenhum momento um gesto devido ao capricho dos homens nem a pressões ambientais ou conveniências económicas, políticas ou sociais pelas que soam reger-se as condutas dos homens. Não; é mais a fase terminal e vinculadora de um longo e complexo processo em que se vai desenvolvendo desde o mais explicito e directo até ao implícito ou escondido e sempre ao sopro do Espírito Santo que assiste à Igreja pela promessa de Cristo. Portanto, a definição dogmática não é a criação de uma verdade nova até então inexistente, senão a confirmação por parte da autoridade competente de que o dado corresponde ao conjunto da Revelação sobrenatural. Por isso, ao ser irreformável vai por diante, assegura de maneira inequívoca as consciências dos fieis que ao professá-la não se equivocam em seu assentimento, mas que estão conforme a verdade.
No livro do Génesis, a Anunciação de Gabriel transmitida no terceiro evangelho, Belém onde nasce o único e universal Redentor, O Calvário que é Redenção dolente e o sepulcro vazio como triunfante se fazem unidade para a Imaculada Conceição.
Os Santos Padres e os teólogos aprofundaram no significado das palavras “porei inimizades entre ti e a mulher, entre tua descendência e a sua” reveladas nos Actos; relacionaram as promessas primeiras sobre um futuro Salvador, descendência da mulher, que venceria em plenitude ao Maligno com aquelas palavras “cheia de graça” saídas do Anjo Gabriel. Compararam a Eva, mãe primeira de humanidade pecadora e necessitada de redenção, com Maria, mãe do redentor e de humanidade nova e redimida. Pensaram na redenção universal e não podiam entender que alguém – Maria - não a necessitasse por não ter pecado. Com os dados revelados na mão se “queimaram” suas cabeças para entender a verdade universal do pecado original transmitido a todo humano por geração. Jogaram com as palavras Eva – genesíaca -, e Ave – neo-testamentária -, ambas do único texto sagrado, vendo no jogo maternidade analógica pelo comum e pelo díspar. Vieram outros e outros mais falando da dignidade de Maria impossível de superar; o mesmo povo fiel enamorado professava a conveniência n’Ela de imunidade, mas ainda restavam fios sem atar. Saiu algum teólogo genioso dizendo ¡impossível! e outro subtil, que fiava muito fino, afirmou que melhor é prevenir que curar a enfermidade para afirmar que a Redenção sim era universal e Maria a melhor redimida.
Solucionadas as aparentes contradições dos dados revelados que atavam todos os cabos soltos e compreendido quanto se pode entender na proximidade do mistério, só restava dar a razão de modo solene à firme convicção de fieis e pastores no povo de Deus que intuía, sob o sereno sopro do Espírito, que por um singular privilégio a omnipotência, sabedoria e bondade infinitas de Deus haveria aplicado, sem saber como, os inesgotáveis méritos do Filho Redentor a sua Santíssima Mãe, fazendo-a tão inocente desde o primeiro instante de sua Conceição, como o foi depões e para sempre, por havê-la amado mais que a nenhuma outra criatura e ser isso o mais digno por ser a mais bela de tudo o que criou. Assim o fez, naquele 8 de Dezembro, o papa Pio IX quando clarificou para sempre o significado completo de Cheia de Graça, o Senhor é contigo, bendita tu és entre todas as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre.
Entretanto os teólogos estudavam e discutiam todos os pormenores, os artistas lhes tomaram a dianteira, sobretudo os espanhóis Murillo, Ribera, Zurbarán, Valdés Leal e outros; também não espanhóis como Rubens ou Tiepolo. Punham em suas impressionantes pinturas a Imaculada com túnica branca e manto azul, coroada de doze estrelas, que pisava com total potestade e triunfo a meia lua e a humilhada serpente.
Para saber mais consulta Festa da Imaculada Conceição de Maria
¡Virgem Maria, Mãe Imaculada, roga por nós!
Hinos e oracões
Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca
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